Buscar

Revoluções Inglesas do século XVII

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 14 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 14 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 14 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Plano de Orientação para aprendizagem a Distância – POAD
Etec/CD: Getúlio Vargas
Curso: Ensino Médio com Habilitação em Química
Série/Módulo: 1ª ano
Componente Curricular: História
Docente: Prof. Celso Luiz Lucas
Turma: 1H
Turno: Integral
Plano Didático
Período (Quinzena): 10/08/2020 até 31/08/2020.
	Competência(s)
1-Construir e aplicar conceitos de várias áreas do conhecimento para a compreensão de fenômenos naturais, de processos histórico-geográficos, da produção tecnológica e das manifestações artísticas. 2-Selecionar, organizar, relacionar, interpretar dados e informações representadas de diferentes formas para tomar decisões e enfrentar situações problema.
	Habilidade(s)
3-Relacionar informações, representadas em diferentes formas e conhecimentos disponíveis em situações concretas para construir argumentação consistente. 4-Analisar fatores socioeconômicos e ambientais associados ao desenvolvimento, às condições de vida e saúde de populações humanas, por meio da interpretação de diferentes indicadores.
	Base(s) Tecnológica/Base Científica
Idade Moderna
As Revoluções Inglesas do Século XVII.
	Atividades Propostas
Ler o texto As Revoluções Inglesas do Século XVII. Em seguida responder ao questionário que está anexado da seguinte forma: editar e responder no próprio formulário
	Metodologia(s*)
Leitura e discussão de textos, Sugestão de filmes e proposição de preenchimento de questionário.
	Instrumentos de Avaliação
>Apresentar argumentos logicamente encadeados a respeito de um determinado assunto.
 >Contextualização, conteúdo, clareza, coesão e capacidade crítica ao argumentar, elaborar textos e ao realizar as atividades.
 >Apresentação de ideias com clareza e exatidão.
As Revoluções Inglesas do Século XVII
Decadência da Monarquia Absolutista na Inglaterra
	“A Inglaterra foi o único país europeu em que o absolutismo entrou em decadência antes de 1789.
	Os motivos que determinaram esse fato foram de ordem política, econômica e religiosa. Como já vimos, o princípio do consentimento às decisões reais era mais forte na Inglaterra medieval do que em outros estados. Só na Inglaterra foi que apareceu na Idade Média um órgão como o Parlamento, atuando como barreira potencial ao absolutismo. Durante todo o século XVI, a Coroa inglesa soube usar o Parlamento de modo a promover seus próprios interesses, mas no século seguinte, atitudes e políticas da monarquia começaram a provocar resistência parlamentar. Quando isso aconteceu, a força econômica de muitos membros da oposição parlamentar, que havia sido criada pela importante participação da Inglaterra na Revolução Comercial, ajudou muitíssimo a combater e finalmente derrotar a monarquia. A principal causa imediata da revolta contra o absolutismo real foi de cunho religioso. Protestantes radicais objetaram intensamente à política religiosa real e por fim transformaram suas objeções em causa para a guerra civil.”
BURNS, Edward MacNall. História da Civilização Ocidental. 30. Ed. São Paulo : Globo, 1993. p. 426. v. 2. Editora Globo S/A. História da Civilização Ocidental by Edward Burns
	O texto nos apresenta alguns importantes acontecimentos que precipitaram a decadência do absolutismo na Inglaterra, antes mesmo de ocorrerem em outros países. A França, por exemplo, fez sua revolução burguesa em 1789, ou seja, apenas no final do século XVIII. Vários fatores contribuíram para que a Inglaterra colocasse fim ao poder absolutista de seus monarcas; entre eles, como menciona o autor, a importante atuação do Parlamento, órgão político que, desde a Idade Média, procurou limitar o absolutismo real. Contudo, as principais causas que levaram os ingleses à guerra civil foram as questões de ordem econômica, social e religiosa.
	A partir dos séculos XVI e XVII, a Inglaterra passou por grandes transformações econômicas, decorrentes de uma verdadeira revolução comercial. Em virtude desse fato, internamente houve uma grande movimentação social que levou o país a sofrer uma profunda reestruturação política.
Plano econômico e social – A Revolução Comercial: Na Inglaterra, a produção de lã de carneiro impulsionou o florescimento da maior indústria têxtil da Europa. A produção de carvão vegetal e mineral veio implementar a produção de energia necessária para a movimentação da indústria nascente. O comércio e a indústria naval levaram a Inglaterra a fazer concorrência com outros países, redimensionando a sua economia e colocando-a como uma das maiores potências marítimas desse período. Esse impulso comercial fez com que a burguesia inglesa aumentasse, cada vez mais, o seu poder financeiro e, em decorrência disso, o político, o qual ela exercia com sua participação no Parlamento. Aliada aos interesses econômicos da burguesia comercial urbana, vemos surgir no campo uma pequena e média nobreza rural (Os Gentry) com mentalidade capitalista, empreendedora, empresarial, comercialista e muito bem relacionada com a burguesia urbana. Com isso, a antiga nobreza feudal e os grandes proprietários de terras, que eram aliados entre si e que sustentavam o regime absolutista, foram perdendo “terreno”, posições e privilégios.
	A partir do século XV, os camponeses que até então gozavam da liberdade das antigas terras comunais, onde plantavam, criavam os seus rebanhos e exploravam a lenha, viram-se privados desses benefícios com a implantação do sistema de cercamento das terras (enclosures). Essas terras, outrora de uso comum, passaram gradativamente a ser propriedades privadas, fato que levou à miséria grande parte dessa população. Destino semelhante tiveram os granjeiros, lavradores e pequenos proprietários, os quais vieram engrossar, nos centros urbanos, as fileiras dos desempregados.
Plano ideológico – Dentro do contexto da época, além das transformações econômicas e dos problemas sociais decorrentes desse fato, agregavam-se os conflitos de ordem religiosa, os quais estavam intrinsecamente relacionados às questões políticas. Na Inglaterra, além dos anglicanos (religião oficial do Estado), havia ainda grande número de protestantes calvinistas (puritanos), organizados em diferentes grupos, das mais variadas tendências religiosas e políticas.
►	os anglicanos e católicos que defendiam a monarquia absolutista;
►	os calvinistas (puritanos) que eram favoráveis à limitação do poder do rei. Entre eles, alguns mais radicais lutavam pela implantação de um regime republicano;
►	os presbiterianos (calvinistas escoceses) que eram adeptos de uma monarquia limitada e representavam os ideais de uma Igreja mais livre, sem interferência do Estado.
Plano Político – Com a morte de Elizabeth I (1558-1603), que não deixou descendentes direto, a dinastia Tudor terminou. Com ela morria também o período áureo do absolutismo inglês.
	Jaime Stuart, rei da Escócia, assumiu o trono da Inglaterra com o título de Jaime I (1603-1625), iniciando, assim, uma nova dinastia, a dos Stuart.
	Sem possuir o carisma de sua antecessora, Jaime I procurou governar a Inglaterra de forma absolutista. Buscou, então, inspirar-se nos monarcas franceses e apelar para a antiga lei do direito divino dos reis, pretendendo, com essa atitude, impor suas decisões sem aceitar qualquer questionamento. Logo de início, o rei indispôs-se com o Parlamento em função das questões relacionadas à legalidade de seus atos como governante. Com o objetivo de aumentar os recursos da coroa, o monarca criou impostos e aumentou os já existentes, procedimento que provocou a ira e a resistência do Parlamento, o qual, pela legislação, deveria ter sido consultado pelo rei, antes de impor tais decisões à população. Desrespeitando a ordem legal, o rei fechou o Parlamento, passando sete anos sem convocá-lo.
	Questões religiosas envolveram o monarca em outros problemas políticos. Como Jaime I era anglicano e defendia a religião oficial do Estado, no intuito de forçar as conversões, passou a perseguir católicos e protestantes calvinistas (puritanos). Os burgueses, boa parte da nova aristocracia rural (Os Gentry), e um significativo número da população maispobre do reino eram adeptos do calvinismo, bem como do desenvolvimento econômico, sem a interferência do Estado. Foi durante esse período, em função dessas perseguições religiosas, que muitos puritanos emigraram para a América do Norte, onde fundaram colônias, as quais, mais tarde, deram origem aos Estados Unidos da América.
	Ao morrer em 1625, Jaime I deixava a Inglaterra em meio a grandes dificuldades; os conflitos políticos e religiosos se radicalizavam e seu sucessor, Carlos I (1625-1649), pouco fez para reverter essa situação; ao contrário, envolveu-se em sérios conflitos com o Parlamento.
Revolução Puritana – Guerra Civil (1624-1648)
	Seguindo as ambições do pai, Carlos I deu continuidade ao regime absolutista e desencadeou novos confrontos com o Parlamento. Após sua coroação, passou a fazer uso indiscriminado de medidas anticonstitucionais, ou seja, tomar decisões políticas e econômicas sem consultar o Parlamento. Criou mais impostos, concedeu empréstimos, perseguiu e prendeu quem não acatava suas determinações.
	Em 1628, o Parlamento impôs ao rei a Petição de Direitos, pela qual não poderia fixar novos impostos, determinar prisões arbitrárias e convocar o exército sem autorização parlamentar. Carlos I se comprometeu a acatar essas determinações legais, porém não as cumpriu. No ano seguinte, ele dissolveu o Parlamento e governou arbitrariamente, tomando decisões econômicas impopulares e fazendo uso do poder para impor o anglicanismo à população; medidas que provocaram protestos em todas as partes do reino.
	A intervenção política de Carlos I na Igreja Presbiteriana da Escócia, onde pretendia forçar a prática do anglicanismo, provocou a rebelião armada dos escoceses contra a monarquia inglesa.
	Em 1640, com o objetivo de arrecadar fundos para enfrentar a resistência dos escoceses, Carlos I viu-se obrigado a convocar o Parlamento. Valendo-se dessa situação, os parlamentares de oposição procuraram forçar o rei a cumprir a Petição de Direitos. Ao se negar a assumir tal compromisso, que segundo ele feria a autoridade divina da qual acreditava ser o legítimo representante, ele tentou invadir o Parlamento, sendo então impedido pelos parlamentares e pela população.
	O jogo de força entre o rei e o Parlamento acabou por levar a população à guerra civil. Dentro desse contexto, duas forças políticas se definiram; de um lado, encontravam-se os Cavaleiros (grupo político armado), os quais apoiavam o rei e, de outro, os Cabeças Redondas (porque usavam cabelos curtos), aliados aos parlamentares e oposição.
►	Partidários do rei (Cavaleiros): Nobreza anglicana; católicos e anglicanos ingleses e irlandeses; defensores do absolutismo.
►	Partidários do Parlamento (Cabeças Redondas): Puritanos ingleses, presbiterianos escoceses, representantes das seitas radicais e aqueles que tinham enriquecido com a indústria têxtil.
	Os Cabeças Redondas eram liderados por Oliver Cromwell, membro da pequena nobreza puritana. Pela sua bravura e resistência, seus soldados ficaram conhecidos como Ironsides (costelas de ferro). Seu exército teve que enfrentar algumas derrotas, mas acabou saindo vitorioso da guerra civil.
	Derrotado, o rei fugiu para a Escócia. Mais tarde, os escoceses entregaram-no ao exército de Cromwell. Julgado e condenado, Carlos I foi decapitado em 1649.
República Puritana de Cromwell (1649-1658)
	Com a morte de Carlos I, Cromwell, que contava com a maioria puritana no Parlamento e o apoio do exército, extinguiu a monarquia e a Câmara Alta (dos Lordes), estabelecendo a República que levou o nome de Commonwealth (Comunidade e Estado Livre). Assim, iniciava-se a segunda fase da Revolução Puritana.
	No início de seu governo, Cromwell enfrentou rebeliões de grupos radicais de direita e esquerda: os primeiros, contrários à República, e os últimos (como os levellers-niveladores), que buscavam dar continuidade a um processo revolucionário que lhes possibilitasse a criação de uma república de pequenos proprietários. Mais tarde, em 1653, Cromwell dissolveu o Parlamento e seu governo assumiu características ditatoriais, momento em que adotou o título de Lorde Protetor da Inglaterra. Durante esse período, submeteu violentamente a Irlanda e a Escócia à Inglaterra, criando assim a Comunidade Britânica.
	Entre outras realizações de seu governo, encontra-se o Ato de Navegação (1651), medida que obrigava os navios europeus, que negociassem com a Inglaterra, a só poderem carregar as mercadorias do seu país; os produtos da América, África e Ásia só poderiam ser transportados em navios ingleses. Essa resolução trouxe enormes vantagens comerciais para a Inglaterra, mas, em contrapartida, a Holanda, que até então obtinha imensos lucros com o comércio marítimo, entrou em rápido processo de decadência. Esse fato fez com que esse país decretasse guerra aos ingleses. Derrotada, abriu caminho para que a Inglaterra se tornasse a maior potência naval e comercial da Europa até meados do século XIX (1850), ano em que o Ato de Navegação foi revogado.
	Em relação às questões religiosas, o governo desse período assumiu uma postura de tolerância diante das diversas seitas protestantes; contudo, perseguiu católicos e anglicanos, confiscando, inclusive, suas terras.
	Com sua morte em 1658, seu filho Ricardo Cromwell, assumiu o comando político da República; mas, inexperiente, acabou renunciando antes mesmo de completar um ano de governo.
Restauração da Monarquia (1660-1688)
	O sistema monárquico foi restabelecido na Inglaterra com a coroação de Carlos Ii, membro da dinastia Stuart. Ao assumir o governo, o rei buscou recuperar o poder dos nobres feudais e da Igreja Anglicana, aproximando-se dos católicos e perseguindo os puritanos. Tal procedimento, reacendeu os antigos conflitos e desentendimentos com o Parlamento inglês. Na intenção de se precaver de uma possível retomada do poder absolutista, o Parlamento aprovou o Habeas-Corpus, lei que garantia a liberdade individual e instituía que ninguém poderia ser privado de sua liberdade arbitrariamente, ou por capricho do rei. A instituição do Habeas-Corpus passou a ser adotada em diversos países e hoje faz parte da legislação jurídica de inúmeros países em que vigora o regime democrático.
	A restauração da monarquia na Inglaterra não significou, portanto, a volta do absolutismo real; ao menos durante o reinado de Carlos Ii. Contudo, a eterna possibilidade de retorno de um governo absolutista limitou, por algum tempo, as ambições políticas da burguesia e demais membros da Câmara dos Comuns no Parlamento.
Revolução Gloriosa de 1688
	Com a morte de Carlos Ii em 1685, seu irmão Jaime II, foi coroado rei. Católico declarado, provocou novos desentendimentos com o Parlamento por governar de forma anticonstitucional. Uma lei anteriormente aprovada determinara que todos os funcionários públicos pertencessem à Igreja Anglicana; o rei, entretanto, ignorando tal lei, passou a nomear católicos para exercerem altos postos civis e militares. Temendo a volta do catolicismo e os desmandos dos antigos reis ingleses, parlamentares burgueses tramaram a queda de Jaime II.
Guilherme de Orange e sua esposa Maria Stuart (filha mais velha de Jaime II), que viviam na Holanda, foram convidados a “invadirem” a Inglaterra e a deporem o rei, no intuito de manter as conquistas liberais e proteger a religião protestante. Em 1688, com essa missão, o príncipe da Holanda desembarcou na Inglaterra com um pequeno exército; contudo, não precisou fazer uso do mesmo, pois não encontrou resistência. Jaime II se refugiou na França e um novo Parlamento proclamou Guilherme novo rei. Por isso, esse episódio da História da Inglaterra, que ocorreu sem derramamento de sangue, passou a ser conhecido como “Revolução Gloriosa”.
	Antes de ser coroado com o título de Guilherme III, o novo rei teve de se submeter à Declaração de Direitos (Bill of Rights), documento que limitava a autoridade do rei e concedia mais poder ao Parlamento. Entre as restrições impostas ao monarca, estava previsto que:
►	ele não poderia desobedeceràs leis parlamentares ou cancelá-las;
►	o rei deveria reunir o parlamento anualmente;
►	inspetores seriam designados para controlar as suas contas;
►	ele não poderia dispor do exército ao seu bel-prazer ou de forma permanente;
►	a cobrança de novos impostos, vetos ou censura permaneceriam sujeitos à apreciação e aprovação da assembleia.
	Sendo assim, a partir de então, o governo inglês ficou sob a autoridade do Parlamento.
	A Declaração de Direitos não se limitava apenas à autoridade dos reis, ela também garantia alguns direitos e liberdades aos cidadãos, tais como: liberdade individual e de propriedade, manutenção do Habeas-Corpus e do júri popular, liberdade de imprensa, entre outros.
	As revoluções internas representaram o fim do sistema absolutista na Inglaterra e a vitória da burguesia no controle do Estado. A Revolução Gloriosa, por sua vez pôs fim à teoria do direito divino dos monarcas; a Declaração de Direitos estabeleceu definitivamente a autoridade do Parlamento, o qual conseguiu estabelecer a Monarquia Constitucional com o novo regime político na Inglaterra. Esses resultados criaram um período de prosperidade com equilíbrio político, pacificação dos conflitos religiosos e desenvolvimento econômico, o qual daria possibilidade à Inglaterra de realizar mais tarde a Revolução Industrial.
	NOME: Amanda Campos de Paiva Almeida
	RM: 101433
	Tipo de Ensino:
	Médio:
	X
	Técnico:
	
	Módulo/Série:
	1º
	H
	2º
	
	3º
	
	4º
	
	Habilitação: História
	Conteúdo: As Revoluções Inglesas do Século XVII.
Competências: Criticar, analisar e interpretar fontes documentais de natureza diversa.
	PROVA:
	Mensal:
	X
	Bimestral:
	
	Prog. Parcial:
	
	Outros:
	
	 
	Menção:
	MB
	
	B
	
	R
	
	I
	
	Professor(a):Celso Luiz Lucas
	Observações: Editem o trabalho e respondam no próprio formulário, estando pronto enviem para o endereço eletrônico do professor; rasura anulam-nas;
Questão 1:
A política europeia é abalada pela Revolução de Cromwell na Inglaterra e pela Restauração Portuguesa. Nesse contexto de mudança política do século XVII, os embaixadores passaram a ser escolhidos dentro dos quadros mais distintos da nobreza, privilegiando-se aqueles sujeitos que possuíam formação acadêmica e conhecimento das leis.
(Adaptado de Thiago Groh de Mello Cesar, A política externa de D. João IV e o Padre Antonio Vieira: as negociações com os Países Baixos. Dissertação de Mestrado, UFF, 2011, p. 1-2.)
A partir da leitura do texto e de seus conhecimentos, responda às questões.
a) Explique duas consequências da Revolução Puritana para o contexto monárquico europeu do período.
R: Foram consequências da Revolução Puritana a dissolução – temporária - da Monarquia Inglesa, marcada pela decapitação do rei Carlos I e a instauração da República de Commonwealth, república essa que viria a assumir características ditatoriais.
b) Cite duas funções dos embaixadores europeus na relação entre as monarquias europeias nos séculos XVII e XVIII. 
R: Dentre as funções que os embaixadores europeus realizavam, é citável: o estabelecimento de acordos de paz e negociações de alianças militares, em situações de conflito militar entre monarquias e aconselhar o soberano na tomada de decisões internacionais.
Questão 2:
Em 1640, dois processos de transformação iniciaram-se quase simultaneamente, na Inglaterra e em Portugal: a Revolução Inglesa e a Restauração Portuguesa.
a) Compare esses processos dos pontos de vista social, político e econômico.
R: O processo da Revolução Inglesa iniciou-se em 1640 com a Revolução Puritana, um intenso conflito entre o Parlamento e seus aliados, chamados de Cabeças Redondas, que representavam ideias liberais burguesas e capitalistas contra o rei Carlos I e seus partidários, os chamados cavaleiros, que lutavam para manter o absolutismo e seus privilégios, e terminou com a Revolução Gloriosa de 1688, onde os parlamentares burgueses tramaram a queda do rei Jaime II, o atual rei da época, desse modo, eles convocaram Guilherme de Orange e sua cônjuge Maria Stuart, que era filha mais velha de Jaime II, a deporem o rei, no intuito de manter as conquistas liberais e proteger a religião protestante. Com essas revoluções internas a autoridade do Parlamento foi definitivamente estabelecida, o qual conseguiu estabelecer a Monarquia Constitucional como novo regime político na Inglaterra, dando um fim definitivo ao absolutismo inglês e representando a vitória burguesa no controle do Estado. Esses resultados criaram um período próspero com equilíbrio político, pacificação dos conflitos religiosos e desenvolvimento econômico, o qual mais tarde daria possibilidade à realização da Revolução Industrial.
A Restauração Portuguesa teve seu ápice em 1640, com o fim da União Ibérica, essa união foi feita após o desaparecimento do rei de Portugal, D. Sebastião, em 1578 e a morte de seu tio-avô e sucessor, D. Henrique, em 1580, iniciando uma crise de sucessão do trono português, uma vez que nenhum dos dois havia deixado herdeiros. Com essa crise Felipe II, da Espanha, foi coroado Rei de Portugal - tornando-se Felipe I de Portugal–, unificando assim os dois tronos ibéricos. Os sucessores de Felipe I foram seu filho, Felipe II, e seu neto, Felipe III, formando a Dinastia Filipina, a nobreza de Portugal era contra essa monarquia e começou a contestá-la a partir da figura de Prior de Castro, que não poderia ser um sucessor do trono já que era um filho bastardo. Após o aumento da insatisfação com a Dinastia Filipina, homens da nobreza de Portugal planejaram uma conspiração contra Felipe III de Portugal no ano de 1640. Este grupo foi responsável pela morte de um Secretário de Estado, e pelo aprisionamento da prima do rei. Outro fator que colaborou com a conspiração foi que a Espanha estava com grande parte de suas forças armadas envolvidas na Guerra dos 30 Anos, na qual tentava acabar com a revolta de Catalunha. Era o início da Guerra da Restauração.
Depois de restaurada a independência, D. João IV tornou-se o novo rei português, recebendo um reino enfraquecido politicamente e empobrecido financeiramente e economicamente. Como consequência da União Ibérica, a esquadra portuguesa encontrava-se quase completamente destruída após inúmeras batalhas travadas ao lado da armada espanhola e para agravar a situação, em 1640 as partes mais importantes do antigo domínio colonial português estavam ocupadas pelos holandeses, pois durante a União Ibérica, a Espanha estava em guerra aberta contra a Holanda, sendo assim os holandeses romperam os acordos firmados com os portugueses e invadiram as colônias lusitanas, entre elas o Brasil
b) Explique como a História da Inglaterra e a de Portugal acabaram por se articular no século XVII. 
R: Durante a União Ibérica Portugal esteve firmemente atrelado a Espanha e, a partir de 1640, com a Restauração Monárquica, Portugal e a Inglaterra firmaram vários tratados comerciais, tornando Portugal dependente economicamente aos ingleses. Podemos citar como exemplo desses tratados o Tratado de Methuem, também conhecido como Tratado dos Panos e Vinhos, esse tratado gerou consequências desastrosas para Portugal, arruinando suas manufaturas, criando uma dependência aos produtos ingleses e conduzindo os portugueses à catastrófica especialização na produção vinícola, o que gerou em pouco tempo as crises de abastecimento.
Questão 3:
Leia o excerto da “Declaração de Direitos” (Bill of Rights), assinada pelo rei Guilherme de Orange, em 1689, após a chamada Revolução Gloriosa na Inglaterra em 1688:
"Os Lords (...) e os membros da Câmara dos Comuns, declaram, desde logo, o seguinte:
1. Que é ilegal a faculdade que se atribui à autoridade real para suspender as leis ou seu cumprimento (...).
5. Que os súditos têm direitos de apresentar petições ao Rei, sendo ilegais as prisões, vexações de qualquer espécie que sofram por esta causa. (...).
13. Que é indispensável convocar com frequência os Parlamentos para satisfazer os agravos, assim como para corrigir, afirmar e conservar as leis.”
A partir do documentoacima e de seus conhecimentos sobre a Revolução Gloriosa e seus desdobramentos, explique por que ela é interpretada como uma revolução liberal, parlamentar e burguesa. 
R: A Revolução Inglesa é a primeira das grandes revoluções burguesas do período, onde a contestação do poder real centralizado e tido como graça divina é o principal foco. Ela é considerada uma revolução liberal, parlamentar e burguesa, porque após a “Declaração de Direitos” o absolutismo é substituído pelo Estado liberal, sendo a Monarquia Constitucional estabelecida e o poder é dividido entre o Rei e o Primeiro Ministro, e também as atividades econômicas da burguesia – o comércio – e a liberdade das atividades econômicas foram garantidas por uma legislação desenvolvida pelo Parlamento. 
Questão 4:
 O historiador Christopher Hill se notabilizou pelos seus estudos sobre a Revolução Inglesa do século XVII (Revolução Puritana/Revolução Gloriosa). Considerando essa revolução como um evento capital não só da história inglesa, mas também da história de todo o mundo contemporâneo, Christopher Hill afirma: 
 Se você observar a Inglaterra no século XVI, verá que é uma potência de segunda classe, levando um embaixador inglês em 1640 a dizer que seu país não gozava de qualquer consideração no mundo. O que era verdade. Mas já no começo do século XVIII a Inglaterra é a maior potência mundial. Logo, alguma coisa aconteceu no meio disso. 
MARQUES, Adhemar M.; BERUTTI, Flávio C.; FARIA, Ricardo de M. História contemporânea através de textos. São Paulo: Contexto, 2012. p. 12. 
a) Mencione e explique duas mudanças que contribuíram para a Inglaterra, no começo do século XVIII, se tornar a maior potência mundial. 
R: 1- O impacto que as Revoluções Inglesas causaram garantiram a criação e a consolidação de uma ordem burguesa, focada no desenvolvimento do capitalismo na Inglaterra, como por exemplo, a criação da Comunidade Britânica, que assegurou a paz entre as monarquias das ilhas britânicas e focando o desenvolvimento do comércio local.
2- A implantação dos “Atos de Navegação” por Oliver Cromwell, uma medida que impunha o monopólio do comércio britânico a todos navios ingleses, isso possibilitou o comércio com a grande quantidade de colônias sob o domínio Inglês, o que impactou muito na venda dos produtos industrializados.
b) Justifique por que a Revolução Inglesa do século XVII pode ser considerada um evento capital de todo o mundo ocidental contemporâneo. 
R: As revoluções inglesas do século XVII são eventos capitais para o mundo ocidental contemporâneo pois marcaram a ascensão política burguesa, dando origem a novos ideais, como a liberdade das atividades econômicas e a ascensão do comércio marítimo, e mudando a estrutura política, trocando o absolutismo pela monarquia constitucional.
Questão 5:
Na Inglaterra, por volta de 1640, a monarquia dos Stuart era incapaz de continuar governando de maneira tradicional. Entre as forças sociais que não podiam mais ser contidas no velho quadro político, estavam aqueles que queriam obter dinheiro, como também aqueles que queriam adorar a Deus seguindo apenas suas próprias consciências, o que os levou a desafiar as instituições de uma sociedade hierarquicamente estratificada. 
(Adaptado de Christopher Hill, “Uma revolução burguesa?”. Revista Brasileira de História, São Paulo, vol. 4, nº 7, 1984, p. 10.)
a) Conforme o texto, que valores se contrapunham à forma de governo tradicional na Inglaterra do século XVII?
R: De acordo com o texto, os valores que se contrapunham à forma de governo da Inglaterra durante o século XVII foram: o interesse em obter e acumular riquezas, que caracterizava as práticas capitalistas da burguesia com o comércio marítimo, e o valor da liberdade religiosa, expresso na adoração à Deus baseada no individualismo.
b) Quais foram as consequências da Revolução Inglesa para o quadro político do país? 
R: A Revolução Inglesa foi responsável pela eliminação do absolutismo como forma política na Inglaterra e pela adoção de um modelo onde o Parlamento é mais consolidado e tem mais poder, deixando o poder legislativo sob controle de representantes eleitos, fortemente influenciados por interesses da ascendente burguesia. 
Questão 6:
Entre os séculos XVII e XIX, a Europa foi sacudida por uma série de revoluções sociais que resultaram na constituição do sistema político liberal e democrático. Entre elas destacaram-se as revoluções inglesa de 1688 e francesa de 1789.
Indique um princípio de natureza econômica e outro de natureza política presentes nessas duas revoluções. 
R: Liberdade comercial: nas duas revoluções, os burgueses queriam combater os privilégios de classes superiores como forma de prosperar seus negócios no país.
Liberdade individual: nas duas revoluções, se buscou uma liberdade individual, que deveria ser assegurada.
Questão 7:
O rei é vencido e preso. O Parlamento tenta negociar com ele, dispondo-se a sacrificar o Exército. A intransigência de Carlos, a radicalização do Exército, a inépcia do Parlamento somam-se para impedir essa saída "moderada"; o rei foge do cativeiro, afinal, e uma nova guerra civil termina com a sua prisão pela segunda vez. O resultado será uma solução, por assim dizer, moderadamente radical (1649): os presbiterianos são excluídos do Parlamento, a câmara dos lordes é extinta, o rei decapitado por traição ao seu povo após um julgamento solene sem precedentes, proclamada a república; mas essas bandeiras radicais são tomadas por generais independentes, Cromwell à testa, que as esvaziam de seu conteúdo social.
RENATO JANINE RIBEIRO. In: HILL, Christopher. "O mundo de ponta-cabeça: ideias radicais durante a Revolução Inglesa de 1640". São Paulo: companhia das letras, 1987.
O texto faz menção a um dos acontecimentos mais importantes da Europa no século XVII: a Revolução Puritana (1642-1649). A partir daquele acontecimento, a Inglaterra viveu uma breve experiência republicana, sob a liderança de Oliver Cromwell. Dentre suas realizações mais importantes, destaca-se a decretação do primeiro Ato de Navegação.
Explique a importância do Ato de Navegação para a economia inglesa e aponte duas ações políticas da República Puritana. 
R: Os Atos de Navegação impulsionaram o mercantilismo da Inglaterra, aumentando as trocas comerciais a nível internacional, bem como o fortalecimento da indústria naval e da classe dos mercadores, ampliando o processo de acumulação de capitais. Esse Ato auxiliou a construção da hegemonia econômica inglesa na Europa, uma vez que o transporte de produtos importados pela Inglaterra só poderia ser realizado em navios ingleses ou pertencentes aos países de origem dos respectivos produtos.
Duas ações políticas da República Puritana foram: a autoproclamação de Cromwell como Lorde Protetor das Repúblicas da Inglaterra, Escócia e Irlanda e, consequentemente, a submissão desses países à Inglaterra, e a dissolução do Parlamento.
Questão 8:
Eu vos exorto, soldados do Exército da República Inglesa! O inimigo não poderia vencer-vos no campo de batalha, porém pode derrotar-vos nos meandros de sua política se não conservardes firme a tenção de estabelecer a liberdade de todos. Pois, se ele vencer, a autoridade régia retornará a vossas leis, o rei Carlos vos terá vencido e à vossa posteridade pela sua política, terá ganho a batalha, embora aparentemente lhe tenhais cortado a cabeça.
(Winstanley, 1652.)
a) Quais são as ideias defendidas pelo autor no texto?
R: O texto faz menção ao período de instabilidade política que ocorreu na Inglaterra. frente à ameaça ao retorno da Monarquia. O autor convoca seus compatriotas para resistiram aos investimentos do retorno da monarquia absoluta, pois, caso retornasse, os direitos que já tinham sido conquistados e estabelecidos seriam descartados.
b) Qual o contexto histórico tratado no texto? 
R: O contexto histórico presente no texto é sobre a Revolução Puritana, e prenuncia as dificuldades políticas que levariam Oliver Cromwell a dissolver o Parlamento e instituir uma Ditadura em 1653.
Questão9:
A Europa da passagem do século XVII para o XVIII constituía um mundo fundamentalmente rural, mas que estava longe de poder ser considerado estático. Prova disto é que suas sociedades apresentavam importantes diferenças econômicas e sociais.
Cite duas diferenças entre as realidades rurais da Inglaterra e da França desta época no tocante ao regime de propriedade da terra.
R: Durante esse período houve a suspensão do uso da agricultura tradicional, baseada em sustento próprio, para dar lugar ao desenvolvimento de uma agricultura capitalista, que gerou o crescimento de um mercado de terras e de grandes empreendimentos rurais, voltados para a produção do lucro. Enquanto isso, a França nessa mesma época ainda era caracterizada por uma estrutura agrária baseada na agricultura para sustento próprio e nas relações de dependência entre a aristocracia e os camponeses. 
Questão 10:
Leia o texto a seguir:
"Durante o primeiro século da era colonial, Espanha e Portugal dominaram o novo mundo, pois a França e a Inglaterra eram demasiado fracas e se achavam excessivamente divididas por disputas intestinas, e não poderiam fazer mais do que enviar expedições exploratórias que estabeleceram os seus direitos sobre as terras que elas haveriam de colonizar durante o século XVIII."
(Jensen, Merrill 'A Fase Colonial' in Woodward, C.Vann, "Ensaios Comparativos sobre a História Americana". São Paulo: Cultrix, 1972: 30.)
O texto faz referência a disputas intestinas da Inglaterra que teriam retardado o seu empreendimento expansionista e sobre o início de seu processo de conquistas de colônias. A este respeito, responda as questões a seguir. 
a) Mencione pelo menos um processo político que pode ser caracterizado como gerador de situações de crise interna na Inglaterra.
R: As revoluções internas que ocorreram durante o século XVII, como por exemplo Revolução Puritana, Restauração dos Stuart e Revolução Gloriosa.
b) A colonização por ingleses ao norte do continente americano gerou um tipo de sociedade colonial particular que, em vários aspectos, se diferencia das experiências coloniais estabelecidas ao sul. Cite duas características das chamadas "colônias de povoamento" que as diferenciam das "colônias de exploração". 
R: Colônias de povoamento tiveram uma ocupação artificial e duradoura de grupos familiares de refugiados, houve a criação de um mercado interno, pois se estava preparando o novo território para a vivência daquelas pessoas, o trabalho fundamentalmente livre e existia a produção manufatureira.
Colônias de exploração, tiveram uma ocupação natural e efêmera de grupos de indivíduos que representavam alguma grande potência, visando apenas obter um lucro rápido e fácil, explorando assim a natureza e os povos presentes naquela determinada região, sem fazer muito investimento, exportando para a metrópole a totalidade dos lucros gerados pela colônia.

Continue navegando