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EXTENSIVA-DEDICACAO-DELTA-T9-SEMANA-02

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PREPARAÇÃO EXTENSIVA 
 
DELEGADO DE POLÍCIA – TURMA 9 
 
SEMANA 02/30 
 
 
 
AVISO IMPORTANTE 
O material será disponibilizado com os dados pessoais do participante, em área de acesso restrita. O 
compartilhamento indevido de materiais da PREPARAÇÃO EXTENSIVA - DELEGADO DE POLÍCIA – TURMA 
9 ensejará a interrupção imediata do serviço, bem como adoção das medidas cabíveis. 
 
Qual a duração do curso? 
 
A PREPARAÇÃO EXTENSIVA - DELEGADO DE POLÍCIA – TURMA 9 é dividida em 30 semanas. A 
cada 05 semanas, teremos 01 de revisão. 
 
Qual o principal material da preparação e quando ele é enviado? 
 
O principal material da nossa preparação é o e-book dividido em metas com doutrina e questões 
sobre o tema. Este material será disponibilizado na nossa plataforma sempre aos finais de semana para que 
vocês possam utilizá-lo ao longo da semana. 
 
Quais materiais serão disponibilizados no curso? 
 
1- E-book de doutrina e questões - Este e-book é dividido em metas, que correspondem aos 
dias da semana em que o aluno deve cumprir. No início de cada meta, disponibilizamos os artigos 
relacionados ao tema, ao passo que no final disponibilizamos questões de concursos anteriores para 
treinamento (disponibilizado semanalmente); 
2- E-book de Súmulas por assunto - Este e-book visa orientar nosso aluno, a partir de um 
cronograma, a realizar uma leitura das principais súmulas dos Tribunais Superiores (disponibilizado 
integralmente no início do curso); 
3- E-book de Lei Seca - Compilamos as principais leis, que possuem grande incidência em 
concursos de Delegado de Polícia e que são específicas para o seu concurso. Esse e-book visa, através de um 
cronograma elaborado por nossa equipe, organizar o estudo tão importante da lei seca (disponibilizados 
semanalmente). 
4- E-book de Jurisprudência - Selecionamos os principais julgados mais recentes para facilitar o 
seu estudo. Com o cronograma criado pela nossa equipe, você estudará os principais informativos de uma 
maneira constante e leve (disponibilizados semanalmente). 
5- E-book de questões comentadas autorais – Como forma de consolidação do estudo, 
disponibilizaremos questões no formato C e E dos assuntos estudados durante as 5 semanas que antecedera 
à semana de revisão (6, 12, 18, 20 e 24) semana. Essas questões devem ser feitas preferencialmente aos 
finais de semana. 
 
Como eu devo me guiar com este material? 
 
Isto é bem intuitivo. No E-book principal (doutrina e questões), cada meta se refere a um dia 
da semana (Meta 1, Segunda-feira; Meta 2, terça-feira, etc). O final de semana deve ser reservado para a 
revisão da semana, através da leitura dos artigos indicados no início de cada meta. 
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DELEGADO DE POLÍCIA – TURMA 9 
 
SEMANA 02/30 
 
 
 
Acreditamos que o melhor método de estudo é a partir da edificação de uma base de 
conhecimento pautada no tripé doutrina – lei seca – jurisprudência, aliada à constante resolução de questões 
objetivas. 
Por isso, aconselhamos que se inicie o dia estudando a meta do dia (E-book principal doutrina 
e questões). No momento do estudo não tente resumir a matéria, pois nossas metas diárias já suprirão esta 
necessidade. O ideal é que tome notas inteligentes em post-its e façam grifos para a revisão. Notas 
inteligente são aquelas que sem precisar esgotar o tema faz com que você relembre os principais pontos. A 
organização das suas anotações é crucial para sua aprovação. 
Atendendo sugestões, explicaremos melhor como vocês devem se guiar com esse material: 
Passamos a indicar no Caderno de Doutrina, antes de iniciar a meta, os artigos correspondentes, 
além dos dispositivos que reputamos mais relevantes e com maior probabilidade de estar na sua prova. 
A leitura desses dispositivos fará parte do ciclo de revisão semanal proposto pelo curso (leitura 
realizada aos finais de semana). 
Encerrado o estudo da doutrina passe para a resolução dos exercícios e súmulas selecionadas. 
Até aqui foi feito o mais importante. 
Após tudo isso, se sobrar tempo, é hora de ler a lei seca do caderno de leis. Essa tarefa de 
repetição de leitura de artigos não demandará muito tempo por dia e é essencial para a sua aprovação. 
Lembramos que os artigos indicados nos cadernos de Lei seca não correspondem à meta 
justamente para que vocês sempre leiam mais vezes a letra da lei, independentemente de ter estudado o 
tema ou não. 
Estamos abertos a críticas e sugestões. Este é um processo coletivo no qual a participação de 
vocês é fundamental para que a preparação para a prova seja potencializada. Evite a possibilidade de ter 
a sua posse impedida em razão compartilhamento ilegal e indevido do material deste material sem 
autorização. 
Vamos Juntos! 
Equipe Dedicação Delta. 
 
 
Prezado(a) aluno(a), 
 
Caso possua alguma dúvida jurídica sobre o conteúdo disponibilizado no curso, pedimos que utilize a sua 
área do aluno. Há um campo específico para o envio de dúvidas. 
 
 
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PREPARAÇÃO EXTENSIVA 
 
DELEGADO DE POLÍCIA – TURMA 9 
 
SEMANA 02/30 
 
 
 
Sumário 
META 1 .............................................................................................................................................................. 9 
LEGISLAÇÃO PENAL ESPECIAL: LEI DE DROGAS ................................................................................................. 9 
1. INTRODUÇÃO (LEI N° 11.343/2006) ............................................................................................................ 10 
1.1 Objeto Jurídico e Objeto Material .......................................................................................................................... 10 
1.2 Sujeito Ativo ........................................................................................................................................................... 11 
1.3 Sujeito Passivo ........................................................................................................................................................ 12 
1.4 Elemento Subjetivo ................................................................................................................................................ 12 
1.5 Ressalva à proibição de drogas .............................................................................................................................. 12 
1.6 Crimes de perigo abstrato x Crimes de perigo concreto ........................................................................................ 13 
1.7 Previsão constitucional a respeito da expropriação ............................................................................................... 14 
2. PRINCÍPIO DA INSIGNIFICÂNCIA .................................................................................................................. 14 
3. DA REPREENSÃO A PRODUÇÃO NÃO AUTORIZADA E DO TRÁFICO ILÍCITO DE DROGAS. ........................... 16 
4. DOS CRIMES E DAS PENAS. .......................................................................................................................... 17 
4.1 Porte de Drogas para Uso Pessoal .......................................................................................................................... 17 
4.2 Tráfico de Drogas (Art. 33, Caput) .......................................................................................................................... 26 
4.3 Figuras Equiparadas ao Tráfico (Art. 33, §1°) ......................................................................................................... 33 
4.4 Induzimento, Instigação ou Auxílio ao Uso de Drogas ........................................................................................... 36 
4.5 Cedente Eventual (Art. 33, §3º) ............................................................................................................................. 37 
4.6 Tráfico Privilegiado (Art. 33, §4º) ........................................................................................................................... 38 
4.7 Tráfico de Maquinário (Art. 34) .............................................................................................................................. 46 
4.8 Associação Para o Tráfico ....................................................................................................................................... 47 
4.9 Financiamento ao Tráfico ....................................................................................................................................... 49 
4.10 Informante Colaborador ....................................................................................................................................... 50 
4.11 Prescrever ou Ministrar Drogas Culposamente ................................................................................................... 51 
4.12 Conduzir Embarcação ou Aeronave após o Consumo de Drogas ......................................................................... 51 
4.13 Causas de Aumento da Pena ................................................................................................................................ 52 
5. DOSIMETRIA DA PENA ................................................................................................................................. 60 
6. PROCEDIMENTO PENAL ............................................................................................................................... 61 
7. DA INVESTIGAÇÃO ....................................................................................................................................... 62 
7.1. Laudo provisório e definitivo ................................................................................................................................. 62 
7.2. Destruição das drogas ........................................................................................................................................... 64 
7.3. Prazo do IP na Lei de Drogas ................................................................................................................................. 65 
7.4 Procedimentos Investigatórios Especiais ............................................................................................................... 65 
7.5 Medidas Assecuratórias ......................................................................................................................................... 67 
8. DA INSTRUÇÃO ............................................................................................................................................ 71 
QUESTÕES PROPOSTAS ................................................................................................................................... 81 
META 2 ............................................................................................................................................................ 86 
DIREITO PROCESSUAL PENAL: INQUÉRITO POLICIAL (PARTE I) ....................................................................... 86 
1. INQUÉRITO POLICIAL ................................................................................................................................... 87 
1.1 Conceito ................................................................................................................................................................. 87 
1.1.1 Termo circunstanciado de ocorrência (TCO) ................................................................................................... 88 
1.1.2 Investigação Preliminar ................................................................................................................................... 89 
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DELEGADO DE POLÍCIA – TURMA 9 
 
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1.2 Conceito tradicional de Inquérito Policial (IP) ........................................................................................................ 89 
1.2 Natureza Jurídica .................................................................................................................................................... 94 
2. CARACTERÍSTICAS ........................................................................................................................................ 94 
3. INÍCIO DO INQUÉRITO POLICIAL ................................................................................................................ 106 
4. INDICIAMENTO .......................................................................................................................................... 114 
QUESTÕES PROPOSTAS ................................................................................................................................. 123 
META 3 .......................................................................................................................................................... 126 
DIREITO PROCESSUAL PENAL: INQUÉRITO POLICIAL (PARTE II) .................................................................... 126 
4.1 Constituição de Defensor quando o investigado for integrante da segurança pública ou militar – Art. 14-A do CPP.
 .................................................................................................................................................................................... 126 
5. ARQUIVAMENTO DO INQUÉRITO POLICIAL .............................................................................................. 128 
5.1 Arquivamento determinado por juiz incompetente ............................................................................................ 132 
5.2 Arquivamento e recorribilidade ........................................................................................................................... 132 
5.3 Arquivamento e propositura de ação penal ......................................................................................................... 133 
5.4 Arquivamento da ação penal privada .................................................................................................................. 134 
5.5 Arquivamento implícito ........................................................................................................................................ 134 
5.6 Arquivamento indireto ......................................................................................................................................... 134 
5.7 Arquivamento e coisa julgada .............................................................................................................................. 135 
6. DESARQUIVAMENTO DO INQUÉRITO ........................................................................................................ 135 
7. TRANCAMENTO (OU ENCERRAMENTO ANÔMALO) DO INQUÉRITO POLICIAL ......................................... 137 
QUESTÕES PROPOSTAS ................................................................................................................................. 154 
META 4 .......................................................................................................................................................... 157 
DIREITO CIVIL: LINDB E PESSOAS ................................................................................................................... 157 
1. LEI DE INTRODUÇÃO ÀS NORMAS DO DIREITO BRASILEIRO ..................................................................... 158 
1.1 Vigência, aplicação, obrigatoriedade, interpretação e integração das leis .......................................................... 158 
1.2. Antinomias .......................................................................................................................................................... 161 
1.3. Aplicação temporal das normas .......................................................................................................................... 162 
1.4. Revogação das leis ............................................................................................................................................... 163 
1.5. Aplicação do direito público ................................................................................................................................ 163 
2. PESSOAS NATURAIS ................................................................................................................................... 169 
2.1 Incapacidade ........................................................................................................................................................ 170 
2.2 Personalidade ....................................................................................................................................................... 170 
2.3 Nascituro .............................................................................................................................................................. 183 
2.4 Emancipação ........................................................................................................................................................ 184 
2.5 Morte Presumida e ausência ................................................................................................................................ 185 
2.6 Domicílio ............................................................................................................................................................... 189 
3. PESSOAS JURÍDICAS ................................................................................................................................... 190 
3.1 Características ...................................................................................................................................................... 190 
3.2 Requisitos para constituição ................................................................................................................................ 190 
3.3 Classificação das pessoas jurídicas ....................................................................................................................... 190 
3.4 Classificação quanto à função .............................................................................................................................. 191 
3.5 Extinção da pessoa jurídica .................................................................................................................................. 191 
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DELEGADO DE POLÍCIA – TURMA 9 
 
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QUESTÕES PROPOSTAS ................................................................................................................................. 198 
META 5 .......................................................................................................................................................... 204 
DIREITOCONSTITUCIONAL: DIREITOS POLÍTICOS ......................................................................................... 204 
1. DIREITOS POLÍTICOS .................................................................................................................................. 204 
1.1 Direitos Políticos Positivos .................................................................................................................................... 205 
1.2 Direitos Eleitorais Negativos ................................................................................................................................ 207 
1.3 Privação de Direitos Políticos ............................................................................................................................... 209 
1.4. Servidor Público e Exercício do Mandato Eletivo: De Acordo com o Art. 38 da CF/88 ....................................... 210 
2. PARTIDOS POLÍTICOS ................................................................................................................................. 211 
QUESTÕES PROPOSTAS ................................................................................................................................. 215 
DIREITO CONSTITUCIONAL: DIREITOS DA NACIONALIDADE ......................................................................... 220 
1. NACIONALIDADE ........................................................................................................................................ 220 
1.1 Espécies de Nacionalidade ................................................................................................................................... 220 
1.2 Perda de Nacionalidade ....................................................................................................................................... 222 
1.3 Brasileiros Natos X Naturalizados ......................................................................................................................... 222 
1.4 Perda da Nacionalidade ........................................................................................................................................ 223 
QUESTÕES PROPOSTAS ................................................................................................................................. 226 
DIREITO CONSTITUCIONAL: REMÉDIOS CONSTITUCIONAIS .......................................................................... 230 
1. HABEAS CORPUS ........................................................................................................................................ 231 
2. MANDADO DE SEGURANÇA ...................................................................................................................... 244 
3. MANDADO DE INJUNÇÃO .......................................................................................................................... 268 
4. HABEAS DATA ............................................................................................................................................ 280 
5. AÇÃO POPULAR (LEI Nº 4.717/65) ............................................................................................................. 284 
6. AÇÃO CIVIL PÚBLICA (LEI 7.347/85) .......................................................................................................... 292 
7. INQUÉRITO CIVIL ........................................................................................................................................ 304 
8. TERMO DE AJUSTAMENTO DE CONDUTA (TAC) ........................................................................................ 305 
QUESTÕES PROPOSTAS ................................................................................................................................. 309 
META 6 – REVISÃO SEMANAL ........................................................................................................................ 315 
Legislação Penal Especial: Lei de Drogas .................................................................................................................... 315 
Direito Processual Penal: Inquérito Policial ................................................................................................................ 317 
Direito Civil: LINDB e Pessoas ..................................................................................................................................... 319 
Direito Constitucional: Direitos Políticos .................................................................................................................... 320 
Direito Constitucional: Direitos da Nacionalidade ..................................................................................................... 321 
Direito Constitucional: Remédios Constitucionais ..................................................................................................... 322 
 
 
 
 
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DELEGADO DE POLÍCIA – TURMA 9 
 
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CONTEÚDO PROGRAMÁTICO DA SEMANA 02 
META DIA ASSUNTO 
1 SEG LEGISLAÇÃO PENAL ESPECIAL: Lei de Drogas 
2 TER DIREITO PROCESSUAL PENAL: Inquérito Policial (Parte I) 
3 QUA DIREITO PROCESSUAL PENAL: Inquérito Policial (Parte II) 
4 QUI DIREITO CIVIL: LINDB e Pessoas 
5 SEX 
DIREITO CONSTITUCIONAL: Direitos Políticos 
DIREITO CONSTITUCIONAL: Direitos de Nacionalidade 
DIREITO CONSTITUCIONAL: Remédios Constitucionais 
6 SÁB/DOM [REVISÃO SEMANAL] 
 
 
ATENÇÃO 
 
Gostou do nosso material? 
 
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Conte sempre conosco. 
 
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META 1 
 
LEGISLAÇÃO PENAL ESPECIAL: LEI DE DROGAS 
 
TODOS OS ARTIGOS 
⦁ Art. 5º, XLVI da CF 
⦁ Art. 5º, XLII, CF/88 
⦁ Art. 5º, LI, CF/88 
⦁ Art. 144, §1º, II, CF/88 
⦁ Art. 243, §único, CF/88 
⦁ Art. 10, CPP (análise comparativa com o art. 51 da Lei de Drogas) 
⦁ Art. 159, §1º, CPP (análise comparativa com o art. 50, §1º da Lei de Drogas) 
⦁ Art. 323, II, CPP 
⦁ Portaria nº 433/98, Anvisa 
⦁ Lei 11.343/06 inteira! 
 
ARTIGOS MAIS IMPORTANTES – NÃO PODEM DEIXAR DE LER 
⦁ Art. 5º, XLII, CF/88 
⦁ Art. 243, §único, CF/88 
⦁ Art. 10, CPP (análisecomparativa com o art. 51 da Lei de Drogas) 
⦁ Art. 159, §1º, CPP (análise comparativa com o art. 50, §1º da Lei de Drogas) 
⦁ Art. 323, II, CPP 
⦁ Principais artigos da Lei de Drogas: 
- Art. 28 (leitura completa! Muito importante! 
- Art. 30 
- Art. 32, §4º 
- Art. 33, principalmente o §4º (alta incidência em provas!) 
- Arts. 35 (analisar comparativamente com o art. 288, CP) 
- Art. 38 (único crime culposo da Lei) 
- Art. 39 (único crime de perigo concreto da Lei) 
- Art. 40 (alta incidência em provas!) 
- Art. 41 e 42 
- Arts. 50, 50-A (alta incidência em provas!) 
- Arts. 51 e 53 
- Art. 56, §1º 
- Arts. 60, 61 e 62 (muito importantes pois houve mudança legislativa em 2019!) 
- Art. 63-A, 63-D e 63-E 
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- Art. 63-F (muito importante!) 
- Art. 70 e art. 72 
 
1. INTRODUÇÃO (LEI N° 11.343/2006) 
 
“Referido diploma legal institui o Sistema Nacional de Políticas Públicas sobre Drogas — Sisnad; 
prescreve medidas para prevenção do uso indevido, atenção e reinserção de usuários e dependentes de 
drogas, e estabelece normas para a repressão à produção não autorizada e ao tráfico ilícito, além de definir 
os respectivos ilícitos penais e regulamentar o procedimento para a sua apuração. As Leis ns. 6.368/76 e 
10.409/2002, que tratavam /do tema, foram expressamente revogadas. 
No âmbito criminal, as principais inovações foram o tratamento diferenciado em relação ao usuário, 
a tipificação de crime específico para a cessão de pequena quantia de droga para consumo conjunto, o 
agravamento da pena do tráfico, a criação da figura do tráfico privilegiado, a tipificação do crime de 
financiamento ao tráfico, bem como a regulamentação de novo rito processual.” 
 
1.1 Objeto Jurídico e Objeto Material 
 
O bem jurídico tutelado é a saúde pública. 
O objeto material é a droga, podendo ser conceituada como vegetais ou substratos dos quais possam 
ser extraídas e produzidas drogas. 
Apesar de a lei trazer uma conceituação legal, trata-se de conceito genérico que deve ser 
complementado através de Portaria da Agência Brasileira de Vigilância Sanitária - Anvisa. 
Nesse sentido, considerando que o conceito de “droga” só pode ser extraído com auxílio da portaria 
344/1998 da Anvisa, temos uma norma penal em branco heterogênea / própria/ sentido estrito. 
 
Art. 1º, Parágrafo único. Para fins desta Lei, consideram-se como drogas as 
substâncias ou os produtos capazes de causar dependência, assim especificados em 
lei ou relacionados em listas atualizadas periodicamente pelo Poder Executivo da 
União. 
 
Art. 66. Para fins do disposto no parágrafo único do art. 1º desta Lei, até que seja 
atualizada a terminologia da lista mencionada no preceito, denominam-se drogas 
substâncias entorpecentes, psicotrópicas, precursoras e outras sob controle 
especial, da Portaria SVS/MS no 344, de 12 de maio de 1998. 
 
Vamos relembrar as normas penais em branco? A norma penal em branco é aquela cuja 
compreensão do preceito primário demanda complementação. Pode ser classificada em: 
 
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NORMAL PENAL EM BRANCO HETEROGÊNEA NORMAL PENAL EM BRANCO HOMOGÊNEA 
 Quando o complemento estiver definido em ato 
infralegal. 
 Quando o complemento estiver definido em lei. 
(Divide-se em homóloga – mesma lei - ou heteróloga 
– lei distinta). 
 
Portanto, para que seja considerada droga, a substância precisa atender a 2 requisitos: 
● Ser capaz de causar dependência; 
● Estar prevista como droga, em lei ou em portaria da Anvisa. 
 
Aprofundando para a prova discursiva... 
A doutrina majoritária entende que a utilização de normas penais em branco heterogêneas não viola 
o princípio da legalidade, desde que o núcleo essencial da conduta esteja descrito na lei. 
Na hipótese de determinada “substância” ser excluída do rol que consta da Portaria da Anvisa, 
deixando, portanto, de ser considerada droga, devemos sustentar que houve abolitio criminis, com 
subsequente retroatividade da lei em benefício do réu. 
Entretanto, se determinada substância foi inserida na Portaria em razão de uma situação excepcional 
(por exemplo, período pandêmico), não haverá abolitio criminis, mas ultratividade. , 
Nas palavras do Professor Cleber Masson: 
 
→ Caso o complemento detenha natureza permanente, a supressão dessa substância ostentaria natureza 
jurídica de alteração benéfica e, portanto, seria dotada de retroatividade benéfica. Ex.: supressão de 
substância que compõe a maconha. 
→ Por outro lado, se o complemento ostenta natureza jurídica de norma excepcional ou temporária, aplica-
se o raciocínio atribuível às leis excepcionais e temporárias. Ex.: inclusão temporária da “cola de sapateiro”, 
em razão do aumento crescente de uso por parte de pessoas em situação de rua. 
 
Art. 3º, CP. A lei excepcional ou temporária, embora decorrido o período de sua duração ou cessadas as 
circunstâncias que a determinaram, aplica-se ao fato praticado durante sua vigência. 
 
1.2 Sujeito Ativo 
 
● Regra geral: crime comum. 
● Exceção: Art. 38, Lei 11.343 “Prescrever ou ministrar, culposamente, drogas, sem que delas necessite 
o paciente, ou fazê-lo em doses excessivas ou em desacordo com determinação legal ou 
regulamentar”. 
 
→ Nesse caso, trata-se de crime próprio, pois somente quem pode praticar a conduta 
“PRESCREVER” são médicos e dentistas. 
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→ Caso o agente esteja exercendo irregularmente a medicina, o tipo penal será também o do 
art.33, caput. Vejamos: 
STJ - Quando o agente no exercício irregular da medicina prescreve substância 
caracterizada como droga, resta configurado, em tese, o delito do art. 282 do 
Código Penal - CP, em concurso formal com o do art. 33, caput, da Lei n. 11. 
343/2006. (HC 139667/RJ) 
 
1.3 Sujeito Passivo 
 
A Coletividade, logo trata-se do que a doutrina chama de “crime vago”, uma vez que o sujeito passivo 
é indeterminado. 
 
1.4 Elemento Subjetivo 
 
● Regra: Dolo. 
● Exceção: art. 38 “Prescrever ou ministrar, culposamente, drogas, sem que delas necessite o paciente, 
ou fazê-lo em doses excessivas ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar”. 
→ Típico exemplo de crime culposo fechado, já que a regra é de que os crimes culposos são 
abertos. 
 
1.5 Ressalva à proibição de drogas 
 
Art. 2º Ficam proibidas, em todo o território nacional, as drogas, bem como o 
plantio, a cultura, a colheita e a exploração de vegetais e substratos dos quais 
possam ser extraídas ou produzidas drogas, ressalvada a hipótese de autorização 
legal ou regulamentar, bem como o que estabelece a Convenção de Viena, das 
Nações Unidas, sobre Substâncias Psicotrópicas, de 1971, a respeito de plantas de 
uso estritamente ritualístico-religioso. 
Parágrafo único. Pode a União autorizar o plantio, a cultura e a colheita dos 
vegetais referidos no caput deste artigo, exclusivamente para fins medicinais ou 
científicos, em local e prazo predeterminados, mediante fiscalização, respeitadas 
as ressalvas supramencionadas. 
Convenção de Viena da ONU sobre Substâncias Psicotrópicas, de 1971: 
Art. 32. (...) 4. O Estado em cujo território cresçam plantas silvestres que 
contenham substâncias psicotrópicas dentre as incluídas na Lista I, e que são 
tradicionalmente utilizadas por pequenos grupos, nitidamente caracterizados, em 
rituais mágicos ou religiosos, poderão, no momento da assinatura, ratificação ou 
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adesão, FORMULAR RESERVAS em relação a tais plantas, com respeito às 
disposições do artigo 7º, exceto quanto às disposições relativas ao comércio 
internacional. 
Da leitura do art. 2º da Lei nº 11.343/06 depreende haver uma proibição, em todo o território nacional, do 
plantio, da cultura, da colheita e da exploração de vegetais e substratos dos quais possam ser extraídas ou 
produzidas drogas. Há, porém, duas ressalvas importantes que podem ser objeto de indagação em prova: 
 
• Plantas de uso estritamente ritualístico-religioso, nos termos. 
• Autorização legal ou regulamentar para fins medicinais ou científicos. 
 
Observe que a previsão contida no art. 2º da Lei de Drogas, não autoriza, por si só, a utilização ou o plantio 
de substâncias entorpecentes para fins ritualístico-religioso, pois mesmo nessas hipóteses ainda será 
necessária autorização legal ou regulamentar. 
 
1.6 Crimes de perigo abstrato x Crimes de perigo concreto 
 
Crimes de perigo abstrato - são aqueles que não exigem a efetiva lesão de um bem jurídico ou a 
colocação deste bem em risco real e concreto. São tipos penais que descrevem apenas um comportamento, 
uma conduta, sem apontar um resultado específico como elemento expresso do injusto penal. 
 
Crimes de perigo concreto – são aqueles que, para a consumação, se exige a comprovação de que 
realmente houve perigo ou lesão ao bem jurídico. 
 
● Regra: Os crimes da Lei de Drogas são crimes de perigo abstrato, ou seja, a prática da conduta 
prevista em lei não está vinculada à demonstração de existência de perigo concreto, pois há 
presunção absoluta de perigo ao bem jurídico. 
 
● Exceção: Art. 39 é considerado crime de perigo concreto, tendo em vista que não basta conduzir a 
embarcação ou aeronave após o consumo da droga, devendo demonstrar que efetivamente houve 
a exposição do bem jurídico tutelado a perigo concreto de dano. 
 
Art. 39. Conduzir embarcação ou aeronave após o consumo de drogas, expondo a 
dano potencial a incolumidade de outrem: 
Pena - detenção, de 6 (seis) meses a 3 (três) anos, além da apreensão do veículo, 
cassação da habilitação respectiva ou proibição de obtê-la, pelo mesmo prazo da 
pena privativa de liberdade aplicada, e pagamento de 200 (duzentos) a 400 
(quatrocentos) dias-multa. 
 
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1.7 Previsão constitucional a respeito da expropriação 
 
O art. 243 da CR/88 prevê a expropriação de propriedades rurais e urbanas onde forem localizadas 
culturas ilegais de plantas psicotrópicas, assim como o confisco de todo e qualquer bem de valor 
econômico apreendido em decorrência do tráfico ilícito de entorpecentes e drogas: 
 
Art. 243. As propriedades rurais e urbanas de qualquer região do País onde forem 
localizadas culturas ilegais de plantas psicotrópicas ou a exploração de trabalho 
escravo na forma da lei serão expropriadas e destinadas à reforma agrária e a 
programas de habitação popular, sem qualquer indenização ao proprietário e sem 
prejuízo de outras sanções previstas em lei, observado, no que couber, o disposto 
no art. 5º. 
Parágrafo único. Todo e qualquer bem de valor econômico apreendido em 
decorrência do tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins e da exploração de 
trabalho escravo será confiscado e reverterá a fundo especial com destinação 
específica, na forma da lei. 
 
O STF em sede de repercussão geral reconheceu que a expropriação poderá ser afastada se o proprietário 
comprovar que não incorreu em culpa, ainda que in vigilando ou in eligendo. 
 
A expropriação previstano art. 243 da CF pode ser afastada, desde que o proprietário 
comprove que não incorreu em culpa, ainda que in vigilando ou in eligendo”. [RE 
635.336, rel. min. Gilmar Mendes, j. 14-12-2016, P, DJE de 15-9-2017, Tema 399.] 
 
 A medida de expropriação atingirá toda a propriedade, ainda que o cultivo seja realizado apenas em 
parte da propriedade (STF, RE 543.974/MG). 
 Gabriel Habib defende mesmo que caracterizado como bem de família é possível a expropriação. O 
autor argumenta que deve ser aplicado, por analogia, o art. 3º, VI, da Lei nº 8.009/90 que afasta a 
impenhorabilidade quando “o bem foi adquirido com produto de crime”. 
 
2. PRINCÍPIO DA INSIGNIFICÂNCIA 
 
O tráfico de drogas é logicamente incompatível com a aplicação do princípio da insignificância e seus 
vetores. No entanto, em relação ao crime de porte de drogas para consumo pessoal, previsto no art. 28 da 
Lei, há divergência sobre o assunto. 
O STJ e a doutrina majoritária entendem que não é possível aplicar o princípio da insignificância nem 
mesmo ao crime de porte de drogas para uso pessoal, utilizando 3 argumentos principais: 
 
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1) A pequena quantidade de droga já é elementar do crime, não podendo ser valorada para fins da 
insignificância. 
2) O objeto jurídico é a saúde pública, e não a incolumidade do próprio usuário de drogas, 
sobretudo porque o Direito Penal não pune a autolesão (princípio da alteridade) 
3) Trata-se de crime de perigo abstrato cujo perigo está absolutamente presumido em lei. 
 
Nesse sentido é o informativo 541 do STJ: 
 
Não se aplica o princípio da insignificância para o crime de posse/porte de droga 
para consumo pessoal (art. 28 da Lei n. 11.343/2006). Para a jurisprudência, não 
é possível afastar a tipicidade material do porte de substância entorpecente para 
consumo próprio com base no princípio da insignificância, ainda que ínfima a 
quantidade de droga apreendida. STJ. 6ª Turma. RHC 35.920-DF, Rel. Min. Rogerio 
Schietti Cruz, julgado em 20/5/2014 (Info 541). 
 
Ressalta-se, contudo, que o STF possui um precedente isolado de 2012 no sentido de que é possível 
aplicar o princípio da insignificância. No entanto, não se pode afirmar que se trata de posição consolidada da 
Corte. 
 
STF - Ao aplicar o princípio da insignificância, a 1ª Turma concedeu habeas corpus 
para trancar procedimento penal instaurado contra o réu e invalidar todos os atos 
processuais, desde a denúncia até a condenação, por ausência de tipicidade 
material da conduta imputada. No caso, o paciente fora condenado, com fulcro no 
art. 28, caput, da Lei 11.343/2006, à pena de 3 meses e 15 dias de prestação de 
serviços à comunidade por portar 0,6 g de maconha. Destacou-se que a incidência 
do postulado da insignificância, de modo a tornar a conduta atípica, exigiria o 
preenchimento concomitante dos seguintes requisitos: mínima ofensividade da 
conduta do agente; nenhuma periculosidade social da ação; reduzido grau de 
reprovabilidade do comportamento; e inexpressividade da lesão jurídica 
provocada.( STF HC 110.475) 
 
Em regra, deve se utilizar o entendimento do STJ, inviabilizando a aplicação do princípio da 
insignificância nas hipóteses da lei de drogas, entretanto, em uma questão discursiva é importante 
mencionar o precedente do STF e citar os vetores (MARI) da aplicação do princípio da insignificância: 
 
● Mínima ofensividade da conduta. 
● Ausência de periculosidade social. 
● Reduzidíssimo grau de reprovação. 
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● Inexpressividade da lesão ao bem jurídico. 
 
É atípica a conduta de importar pequena quantidade de sementes de maconha. 
STJ. 3ª Seção. EREsp 1624564-SP, Rel. Min. Laurita Vaz, julgado em 14/10/2020 (Info 683). 
STF. 2ª Turma. HC 144161/SP, Rel. Min. Gilmar Mendes, julgado em 11/9/2018 (Info 915). 
 
CAIU NA PROVA DELEGADO RIO DE JANEIRO 2022! – A aquisição de medicamentos, a importação das 
sementes e a posse de utensílios para a produção de maconha para consumo próprio não constituem 
infrações previstas na Lei nº 11.343/2006. (item correto). 
 
3. DA REPREENSÃO A PRODUÇÃO NÃO AUTORIZADA E DO TRÁFICO ILÍCITO DE DROGAS. 
 
Art. 31 - É indispensável a licença prévia da autoridade competente para produzir, 
extrair, fabricar, transformar, preparar, possuir, manter em depósito, importar, 
exportar, reexportar, remeter, transportar, expor, oferecer, vender, comprar, 
trocar, ceder ou adquirir, para qualquer fim, drogas ou matéria-prima destinada à 
sua preparação, observadas as demais exigências legais 
Art. 32. As plantações ilícitas serão imediatamente destruídas pelo delegado de 
polícia na forma do art. 50-A, que recolherá quantidade suficiente para exame 
pericial, de tudo lavrando auto de levantamento das condições encontradas, com 
a delimitação do local, asseguradas as medidas necessárias para a preservação da 
prova. (Redação dada pela Lei nº 12.961, de 2014) 
§ 1º (Revogado). (Redação dada pela Lei nº 12.961, de 2014) 
§ 2º (Revogado). (Redação dada pela Lei nº 12.961, de 2014) 
§ 3º Em caso de ser utilizada a queimada para destruir a plantação, observar-se-á, 
além das cautelas necessárias à proteção ao meio ambiente, o disposto no Decreto 
nº 2.661, de 8 de julho de 1998, no que couber, dispensada a autorização prévia do 
órgão próprio do Sistema Nacional do Meio Ambiente - Sisnama. 
§ 4º As glebas cultivadas com plantações ilícitas serão expropriadas, conforme o 
disposto no art. 243 da Constituição Federal, de acordo com a legislação em vigor. 
 
É importante salientar que as plantações serão destruídas imediatamente pelo delegado de polícia. 
Cuidado para não confundir a destruição imediatada plantação com a destruição da droga propriamente 
dita, haja vista que esta depende de outros fatores, como a ocorrência ou não de flagrante, perícia da droga, 
dentre outros que serão estudados adiante. 
Com relação à licença para a autorização prevista no art. 32, essa é de competência da ANVISA. 
 
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http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L12961.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L12961.htm#art6
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L12961.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L12961.htm#art6
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L12961.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/D2661.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/D2661.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constitui%C3%A7ao.htm#art243
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4. DOS CRIMES E DAS PENAS. 
 
4.1 Porte de Drogas para Uso Pessoal 
 
Art. 28 - Quem adquirir, guardar, tiver em depósito, transportar ou trouxer consigo, 
para consumo pessoal, drogas sem autorização ou em desacordo com 
determinação legal ou regulamentar será submetido às seguintes penas: 
I - advertência sobre os efeitos das drogas; 
II - prestação de serviços à comunidade; 
III - medida educativa de comparecimento a programa ou curso educativo. 
§1° Às mesmas medidas submete-se quem, para seu consumo pessoal, semeia, 
cultiva ou colhe plantas destinadas à preparação de pequena quantidade de 
substância ou produto capaz de causar dependência física ou psíquica. 
§ 2º Para determinar se a droga destinava-se a consumo pessoal, o juiz atenderá à 
natureza e à quantidade da substância apreendida, ao local e às condições em que 
se desenvolveu a ação, às circunstâncias sociais e pessoais, bem como à conduta e 
aos antecedentes do agente. 
 
a) Condutas: 
São incriminadas cinco condutas, tratando-se de tipo penal misto alternativo: 
● Adquirir: obter a propriedade, a título oneroso ou gratuito. O mais comum, entretanto, é a 
compra; 
● Trazer consigo: é sinônimo de portar, conduzir pessoalmente a droga; 
● Guardar e ter em depósito: é manter a droga em algum local; 
● Transportar: conduzir de um local para outro em algum meio de transporte. 
 
Há, ainda, a figura equiparada prevista no §1º, a qual a lei conferiu o mesmo tratamento, mas com 
objeto material diferente. Em vez de se referir a drogas, refere-se à PLANTAS DESTINADAS À PREPARAÇÃO 
DE PEQUENA QUANTIDADE DE DROGA. 
● Semear 
● Cultivar 
● Colher 
b) Elementos do Tipo: 
 
▪ Elemento normativo do tipo – “sem autorização ou em desacordo com a autorização legal”. Se 
houver autorização, o fato será atípico. 
 
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▪ Elemento Subjetivo especial (ou dolo específico) – tanto no caput como no §1º exige-se o dolo 
específico, qual seja: PARA CONSUMO PESSOAL (caput) e PARA PREPARAR PEQUENA QUANTIDADE 
DE DROGA (§1º). 
 
🕮 Pergunta-se: Como determinar que é voltada ao consumo de PEQUENA quantidade (e não grande 
quantidade apta a ensejar o crime de tráfico)? 
R.: À luz do art. 28, §2º, para o juiz determinar se a quantidade a consumo pessoal, deverá atentar-se 
para: 
⦁ Natureza e à quantidade da substância apreendida 
⦁ Ao local e às condições em que se desenvolveu a ação 
⦁ Às circunstâncias sociais e pessoais do agente 
⦁ Conduta e aos antecedentes do agente. 
 
A quantidade de drogas, por si só, não é fator determinante para concluir se era 
para consumo pessoal 
Nos termos do art. 28, § 2º, da Lei n. 11.343/2006, não é apenas a quantidade de 
drogas que constitui fator determinante para a conclusão de que a substância se 
destinava a consumo pessoal, mas também o local e as condições em que se 
desenvolveu a ação, as circunstâncias sociais e pessoais, bem como a conduta e os 
antecedentes do agente. STJ. 6ª Turma. AgRg no AREsp 1740201/AM, Rel. Min. 
Rogerio Schietti Cruz, julgado em 17/11/2020. 
 
DICA DE PROVA: cuidado para não confundir o §2º do artigo 28 com o art. 52, I, que especifica o relatório a 
ser elaborado pelo delegado de polícia. 
 
Art. 52. Findos os prazos a que se refere o art. 51 desta Lei, a autoridade de polícia judiciária, remetendo os 
autos do inquérito ao juízo: 
I - relatará sumariamente as circunstâncias do fato, justificando as razões que a levaram à classificação do 
delito, indicando a quantidade e natureza da substância ou do produto apreendido, o local e as condições 
em que se desenvolveu a ação criminosa, as circunstâncias da prisão, a conduta, a qualificação e os 
antecedentes do agente. 
 
c) Natureza Jurídica do art. 28 
 
Em que pese o STF tenha deixado claro que o art. 28 tem natureza jurídica de crime, é importante 
atentar para os fortes questionamentos doutrinários acerca do tema. Vejamos: 
❖ 1ª corrente - STF e doutrina majoritária: Houve uma DESPENALIZAÇÃO do art. 28. 
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DELEGADODE POLÍCIA – TURMA 9 
 
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Afirma a que o tipo penal tem natureza jurídica de crime, infração penal, tendo sofrido apenas uma 
despenalização (e não descriminalização), sob os seguintes argumentos: 
⦁ A lei, ao tratar do tema, classificou a conduta como crime, pois o art. 28 está 
topograficamente localizado capítulo “Dos Crimes e das Penas” 
⦁ Estabeleceu o rito processual junto ao Juizado Especial Criminal; 
⦁ O art. 5º, XLVI da CF/88 autoriza penas diversas das penas privativas de liberdade – reclusão 
e detenção. 
⦁ Ademais, a não previsão de pena privativa de liberdade em abstrato não a descaracteriza 
como crime, pois a finalidade do art. 1° da Lei de Introdução ao CP ao exigir tal previsão era 
apenas a de diferenciar os crimes das contravenções penais. Ainda, quando a LICP entrou 
em vigor não existiam penas alternativas. 
⦁ O art. 30 da Lei de Drogas fala em prescrição, revelando, portanto, se tratar de crime. 
 
Veja a jurisprudência do STJ: 
O porte de droga para consumo próprio, previsto no art. 28 da Lei nº 11.343/2006, 
possui natureza jurídica de crime. O porte de droga para consumo próprio foi 
somente despenalizado pela Lei nº 11.343/2006, mas não descriminalizado. Obs: 
despenalizar é a medida que tem por objetivo afastar a pena como 
tradicionalmente conhecemos, em especial a privativa de liberdade. 
Descriminalizar significa deixar de considerar uma conduta como crime (...) (Info 
632. STJ). 
 
❖ 2ª Corrente (LFG) – Houve uma DESCRIMINALIZAÇÃO FORMAL. 
Natureza jurídica de infração penal sui generis, com base nos fundamentos seguintes: 
⦁ O rótulo do capítulo nem sempre espelha o seu conteúdo. Ex. Lei 1.079/50 que trabalha as 
infrações políticas de governadores e Dec. Lei 201/67 que fala de infrações de prefeitos. 
⦁ Entende que a reincidência foi utilizada no sentido popular, querendo dizer apenas e tão 
somente, repetir o fato. 
⦁ Prescrição não é instituto exclusivo de crime. Há prescrição em ilícito civil, em penas 
disciplinares e em atos infracionais. 
⦁ A Lei de introdução ao CP diz que o crime é punido com reclusão ou detenção e a 
contravenção penal é punida com prisão simples. 
 
❖ 3ª Corrente – Alice Bianchini - Descriminalização material. 
O art. 28 não é infração penal. 
⦁ A lei, ao invés de punir, prefere falar em medidas educativas. 
⦁ O não cumprimento das medidas não gera consequência penal. 
⦁ Princípio da intervenção mínima. 
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⦁ A saúde individual é um bem jurídico disponível. 
 
CONCLUSÃO 
Despenalização – a conduta continua sendo crime e a resposta estatal continua sendo uma pena, entretanto 
há o abrandamento da sanção, não havendo privação de liberdade. 
Descriminalização – a conduta deixa de ser crime, opera-se o fenômeno da “abolitio criminis” (revogação 
formal do tipo + descontinuidade típico-normativa). 
O que ocorreu no delito de porte de drogas para uso foi justamente o fenômeno da despenalização, tendo 
em vista que o legislador manteve a natureza de infração penal, porém com sensação mais branda em relação 
àquela aplicada pela lei anterior, consubstanciada na advertência sobre os efeitos das drogas, prestação de 
serviços à comunidade e medida de comparecimento à programa ou curso educativo. 
 
O Recurso Extraordinário nº 635659, com repercussão geral reconhecida (Tema 506) está pendente de 
julgamento e pode descriminalizar o porte de drogas para consumo pessoal. 
 
d) Flagrante delito: 
 
Art. 48, § 2º Tratando-se da conduta prevista no art. 28 desta Lei, não se imporá 
prisão em flagrante, devendo o autor do fato ser imediatamente encaminhado ao 
juízo competente ou, na falta deste, assumir o compromisso de a ele comparecer, 
lavrando-se termo circunstanciado e providenciando-se as requisições dos exames 
e perícias necessários. 
§ 3º Se ausente a autoridade judicial, as providências previstas no § 2º deste artigo 
serão tomadas de imediato pela autoridade policial, no local em que se encontrar, 
vedada a detenção do agente. 
 
Não será imposta ao acusado prisão em flagrante, frente ao disposto no parágrafo segundo do art. 
48 da presente lei. 
Ressalta-se que a vedação à prisão em flagrante significa apenas que não poderá ser lavrado auto 
de prisão em flagrante, o qual funciona como um título prisional. E não cabe a lavratura justamente porque 
ao crime do art. 28 não é cominada nenhuma forma de privação da liberdade. No entanto, é possível que o 
indivíduo seja capturado e conduzido à delegacia para que seja feito um registro de ocorrência. 
 
Caiu na prova de Delegado do ES/2019! 
João Pedro foi abordado por policiais militares que faziam ronda próximo a uma Universidade particular. Ao 
perceberem a atitude suspeita de João, os policiais resolveram proceder a revista pessoal e identificaram que 
João portava um cigarro de maconha para consumo pessoal. Nessa situação hipotética, a expressão “não se 
imporá prisão em flagrante”, descrita no art. 48 da lei 11.343/06, significa que é vedado a autoridade policial: 
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Efetuar a condução coercitiva até a delegacia de polícia. 
Efetuar a lavratura do auto de prisão em flagrante. 
Lavrar o termo circunstanciado. 
Apreender o objeto de crime. 
Realizar a captura do agente. 
 
GABARITO: LETRA B 
 
 Por sua vez, o §3º prevê que o flagrante de uso de drogas será lavrado pela autoridade policial 
somente na ausência de juiz. 
 Nesse sentido, corroborando com a regra prevista no §3º, o Plenário do STF, no bojo da ADI nº 3.907, 
decidiu que a autoridade policial pode lavrar termo circunstanciado de ocorrência e requisitar exames e 
perícias em caso de flagrante de uso ou posse de entorpecentes para consumo próprio, desde que ausente 
a autoridade judicial.1 
 Por maioria de votos, o colegiado julgou improcedente a ação ajuizada pela Associação dos 
Delegados de Polícia do Brasil contra dispositivos da lei de drogas (11.343/06). A associação argumentava, 
entre outros pontos, que a lei conferia aos juízes poderes inquisitivos, com violação dos princípios do 
contraditório e da ampla defesa, em confronto com as competências das PolíciasFederal e Civil. 
 Ressalta-se que a maioria dos ministros acompanhou o voto da relatora, ministra Cármen Lúcia, que 
explicou que, de acordo com o parágrafo 3º do artigo 48 da lei de drogas, a autoridade policial, em relação a 
quem adquirir, guardar ou transportar droga para consumo pessoa, pode lavrar o flagrante e tomar as 
providências previstas na lei “se ausente a autoridade judicial”. 
 Segundo a relatora, presume-se que, presente a autoridade judicial, cabe a ela a adoção dos 
procedimentos, até mesmo quanto à lavratura do termo circunstanciado. Em qualquer dos casos, é vedada 
a detenção do autor. Essa interpretação, a seu ver, é a que mais se amolda à finalidade dos dispositivos, que 
é a despenalização do usuário de drogas. 
 De acordo com o procedimento previsto na norma, o autor do crime deve, de preferência, ser 
encaminhado diretamente ao juízo competente, se disponível, para que ali seja lavrado o termo 
circunstanciado de ocorrência e requisitados os exames e perícias necessários. Esse procedimento, segundo 
a ministra, afasta a possibilidade de que o usuário de drogas seja preso em flagrante ou detido indevidamente 
pela autoridade policial: “As normas foram editadas em benefício do usuário de drogas, visando afastá-lo do 
ambiente policial quando possível e evitar que seja indevidamente detido pela autoridade policial”. 
 A ministra ressaltou ainda que, ao contrário do que alegado pela Adepol, o dispositivo não atribuiu 
ao órgão judicial competências de polícia judiciária, pois a lavratura de TCO não configura ato de investigação, 
 
1 Explicação retirada do site: https://www.migalhas.com.br/quentes/330502/stf-flagrante-de-uso-de-drogas-pode-ser-
lavrado-por-autoridade-policial-somente-na-ausencia-de-juiz. Acesso em 10.08.2020. 
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mas peça informativa, com descrição detalhada do fato e as declarações do condutor do flagrante e do autor 
do fato. 
 Os ministros Luís Roberto Barroso e Gilmar Mendes acompanharam a relatora, com a ressalva de 
que, do ponto de vista constitucional, a lavratura do termo circunstanciado pela autoridade judicial não é 
medida preferencial em relação à atuação da autoridade policial, mas, na prática, medida excepcional. 
 Veja o julgado disponibilizado pelo Dizer o Direito: 
 
O autor da conduta do art. 28 da LD deve ser encaminhado diretamente ao juiz, 
que irá lavrar o termo circunstanciado e fará a requisição dos exames e perícias; 
somente se não houver juiz é que tais providências serão tomadas pela 
autoridade policial; essa previsão é constitucional. O STF, interpretando os §§ 2º 
e 3º do art. 48 da Lei nº 11.343/2006, afirmou que o autor do crime previsto no art. 
28 da Lei nº 11.343/2006 deve ser encaminhado imediatamente ao juiz e o próprio 
magistrado irá lavrar o termo circunstanciado e requisitar os exames e perícias 
necessários. Se não houver disponibilidade do juízo competente, deve o autor ser 
encaminhado à autoridade policial, que então adotará essas providências (termo 
circunstanciado e requisição). Não há qualquer inconstitucionalidade nessa 
previsão. Isso porque a lavratura de termo circunstanciado e a requisição de 
exames e perícias não são atividades de investigação. Considerando-se que o termo 
circunstanciado não é procedimento investigativo, mas sim uma mera peça 
informativa com descrição detalhada do fato e as declarações do condutor do 
flagrante e do autor do fato, deve-se reconhecer que a possibilidade de sua 
lavratura pela autoridade judicial (magistrado) não ofende os §§ 1º e 4º do art. 144 
da Constituição, nem interfere na imparcialidade do julgador. As normas dos §§ 2º 
e 3º do art. 48 da Lei nº 11.343/2006 foram editadas em benefício do usuário de 
drogas, visando afastá-lo do ambiente policial, quando possível, e evitar que seja 
indevidamente detido pela autoridade policial. STF. Plenário. ADI 3807, Rel. Cármen 
Lúcia, julgado em 29/06/2020 (Info 986 – clipping) 
 
CAIU DELEGADO RIO DE JANEIRO 2022 
Considerando o disposto na Lei nº 11.343/2006 (lei de drogas) assinale a opção correta: Tratando-se de 
conduta prevista no art. 28 dessa lei, não se imporá prisão em flagrante, devendo o autor do fato ser 
imediatamente encaminhado ao juízo competente, que lavrará o termo circunstanciado e providenciará as 
requisições dos exames periciais necessárias; se ausente o juiz, as providências deverão ser tomadas de 
imediato pela autoridade policial, no local em que se encontrar, vedada a detenção do agente. (item correto) 
 
e) Penas aplicadas para o art. 28 
 
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Art. 28. Quem adquirir, guardar, tiver em depósito, transportar ou trouxer consigo, 
para consumo pessoal, drogas sem autorização ou em desacordo com 
determinação legal ou regulamentar será submetido às seguintes penas: 
I - Advertência sobre os efeitos das drogas; 
II - Prestação de serviços à comunidade; 
III - medida educativa de comparecimento à programa ou curso educativo. 
 
As penas, nas quais não se incluem nenhum mecanismo de privação de liberdade, poderão ser 
aplicadas isoladas ou cumulativamente de acordo com o caso concreto, à luz do princípio da individualização 
da pena. 
● Advertência sobre os efeitos das drogas 
● Prestação de serviços à comunidade 
● Medida educativa de comparecimento a programa ou curso educativo 
 
Obs.1: Tendo em vista a impossibilidade de aplicação de pena privativa de liberdade, não é cabível ordem de 
habeas corpus em favor do usuário que praticou o tipo penal do art.28. 
 
SÚMULA 693, STF - “Não cabe habeas corpus contra decisão condenatória a pena 
de multa, ou relativa a processo em curso por infração penal a que a pena 
pecuniária seja a única cominada”. 
 
Obs.2: A prestação

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