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UFR – MEDICINA INGLITH KEDERLLY
SAUDE DO RECEM NASCIDO
QUAIS DOENÇAS SÃO DETECTADAS NO TESTE DO PEZINHO?
R – Fenilcetonúria, fibrose cística, anemia falciforme e outras hemoglobinopatias, hipotireoidismo congênito, hiperplasia adrenal congênita, deficiência de biotinidase.
PORQUE O TESTE DO PEZINHO DEVE SER REALIZADO APÓS 48 HORAS DE VIDA? ( 3 E 5 DIAS)
R- Devido a alta especificidade das doenças detectadas, uma vez que requer uma quantidade considerável de ingesta de leite ou aminoácidos, evitando um resultado não confiável, como falso-negativo. O RN normal com ingesta de leite materno, não vai apresentar níveis elevados de fenilalanina, enquanto que o RN com fenilcetonúria apresentara teste positivo. Assim como também no hipotireoidismo, é necessário ate 72 horas para normalização do TSH. As demais doenças também necessitam de tempo para sua especificidade.
QUAIS COMPLICAÇÕES O TESTE DO OLHINHO (REFLEXO VERMELHO) PODE DETECTAR?
R- Glaucoma congênito, catarata congênita (ATÉ 3meses), retinoblastoma, retinopatia de prematuridade, infecções e inflamações por toxoplasmose, CMV e entre outros, alterações na córnea ou retina.
PARA QUE SERVE E QUANDO FAZER O TESTE DA LINGUINHA?
R- Detecta anquiloglossia – anomalia genética ocasionada quando uma porção de tecido residual permanece, podendo limitar os movimentos da língua. BTAT avalia: a aparência da língua, fixação do frenulo. Escore entre 0 e 3: >interferência na amamentação. Deve avaliar a necessidade para frenotomia -incisão no freio lingual ou frenectomia -remoção total do freio lingual. Avalia ponta da lingua, frenulo, elevação da lingua e projeção da lingua.
TESTE DO CORAÇÃOZINHO: Resultado normal: Saturação periférica maior ou igual a 95% em ambas as medidas (membro superior direito e membro inferior) e diferença menor que 3% entre as medidas do membro superior direito e membro inferior. REALIZAR entre as 24 h e 48 h de vida antes da alta hospitalar. Se alterado repetir a aferição, se alterar novamente, contactar cardiopediatra e solicitar um ecocardiograma do dentro das 24 horas seguintes
QUAIS OS PRINCIPAIS SINAIS CLINICOS DA CARDIOPATIA CONGENITA?
R - cianose, a taquipneia e a presença de sopro cardíaco. As cardiopatias congênitas que se apresentam com cianose geralmente são aquelas em que o fluxo pulmonar é dependente do canal arterial (ex.: atresia pulmonar).
QUAIS ESTRUTURA DA TETRALOGIA DE FALLOT?
R – a formação de circulação colateral sistêmico-pulmonar causa sopro continuo. Coração em bota.
Estenose pulmonar, DEXTROPOSIÇÃO DA Aorta que se sobrepõe ao defeito septal ventricular,  Defeito septal ventricular e Hipertrofia do ventrículo direito. Riscos para: embolia, AVE, abcesso cerebral, convulsão, perda de consciência e morte súbita durante crise. SINAIS: Cianose • Baqueteamento digitais • Acocoramento.TTO: BLALOCK -TAUSSING, CORRECÃO TOTAL( fechar CIV e abertura da via de saida do VD.
HIPOPLASIA DO CORAÇÃO ESQUERDO, SINTOMAS?
R- taquipneia, taquicardia, palidez cutânea, ma perfusão periférica, hiperfonese na área pulmonar.
QUAIS AS 3 MEDIDAS MAIS IMPORTANTES PARA TRATAMENTO NAS PRIMEIRAS 24 H DE VIDA DE RN COM TRANSPOSIÇÃO DE GRANDES VASOS?
R- manter equilbrio térmico, instalar prostaglandina E1 intravenosa e corrigir distúrbios metabólicos. A aorta sai diretamente do ventrículo direito e tronco pulmonar do ventrículo esquerdo. Apresenta hipoxemia sistêmica grave. RASHKING (paliativo), JANETE, SENNING, MUSTARD, atriosseptostomia com catete-balão por cateterismo.
ATRESIA TRICUSPIDE- ausência da valva tricúspide, ausência de comunicação VD e VE. naõ há fluxo sanguíneo do átrio D p/ esquerdo, ocorrendo passagem do átrio esquerdo e depois ventrículo E e artérias. Apresenta cianose e diminuição do fluxo sang nos primeiros meses de vida. eletrocardiograma identifica sobrecarga atrial esquerdo e ventricular esquerdo. cirurgia de blaolck taussig. Bandagem pulmonar. Procedimento de Fontan (conexão do AD com artéria pulmonar)
DEFEITOS QUE AUMENTAM O FLUXO SANGUÍNEO PULMONAR: 
Comunicação interatrial (CIA) ou Defeito do septo atrial (DSA): Comunicação vascular entre a artéria pulmonar e a aorta. Sinais : Sopro no segundo ou terceiro espaço intercostal, Pulso amplo e forte - escape aórtico, aumento na pressão sistólica sanguínea, ICC.
 Persistência do canal arterial (PCA) ou Ducto arterioso persistente (PDA): Comunicação vascular entre a artéria pulmonar e a aorta. Sinais : Sopro no segundo ou terceiro espaço intercostal, Pulso amplo e forte - escape aórtico, aumento na pressão sistólica sanguínea, ICC. Indometacina (inibidor da prostaglandina), Ligadura do vaso (grampo / clip ou secção e amarrio) – Via toracotomia, ou cateterismo.
 Comunicação interventricular (CIV) Defeito do septo ventricular (DSV) - Tipos: 1. Muscular 2. Subpulmonar 3. Membranosa 4. Perimembranosa. SINAIS: assintomáticos, insuficiência cardíaca congestiva, arritmias, sopro, • Doença obstrutiva vascular pulmonar • Endocardite bacteriana • Síndrome de Eisemenger. TTo – fechamento c/ placa de pericárdio bovino, fechamento com cateterismo. 
 DEFEITOS ASSOCIADOS AO FLUXO SANGUÍNEO PULMONAR DIMINUIDO:
CIANOSE: Baqueteamento digital • Policitemia • Alteração dos fatores de coagulação • Formação de trombos • Infecções (endocardite bacteriana) • Aumento da pressão dos vasos sanguíneos pulmonares • Crises cianóticas (Tet Spells). Tetralogia de Fallot (T4F) • Atresia de tricúspide.
DEFEITOS OBSTRUTIVOS: 1- Coarctação de aorta (CoA) – Estreitamento próximo da inserção do ducto arterioso. - SINAIS: PULSO E PA aumentado em MMSS, e diminuído em MMII, tontura, desmaio e espistaxe. TTO: ressecção da porção estreita e anastomose T-T da aorta. Angioplastia por balão 2- Estenose aórtica (EA) - Estenose pulmonar (EP) 
DEFEITOS MISTOS: Transposição dos grandes vasos (TGA) • Truncus arteriosus • Síndrome do coração esquerdo hipoplásico
CARDIOPATIAS CONGENITAS: Para que se tenha sucesso no tratamento é fundamental: • Diagnosticar precocemente as cardiopatias graves. • Estabilizar o RN infundindo prostaglandina E1 quando indicado. • Evitar lesões graves de órgãos em consequência de hipóxia ou isquemia. • Transportar com segurança o bebê para um centro especializado. • Realizar o tratamento específico para cada cardiopatia após definição anatômica e fisiopatológica criteriosa.
HIPOGLICEMIA – quando o RN nasce, ocorre uma interrupção abrupta da glicose que vem da placentaele tem uma maior taxa de utilização de glicose devido sua massa cerebral ser maior em relação ao tamanho do corpo. E por fim, o rn tem uma reserva de glicogênio que só dura 4 horas, se ele não se alimentar precocemente a cada ¾ horas, vai evoluir com hipoglicemia. 3 mecanismos que ocorre a glicemia: 1- baixa reserva de glicogênio, 2 hiperinsulinismo, com altos níveis de insulina. 3 causas mistas por aumento de demanda metabólica, consome mais glicose. TRIAGEM: 3,6,12,24 e 48 h de vida. Se tiver hiperinsulinismo inicia antes, pois a insulina pode consumir glicose rapidamente – 1,3,6,12,24 e 48h. 
MANEJO - ASSINTOMATICO COM Sucção débil, hipoativo, tremores, nas primeiras 4 horas de vida, instituir alimentação, e aferir glicemia capilar 30min após alimentação, se glicemia capilar entre 25- 45 mg/dl: realimentar. De 4 a 24 horas de vida: alimentação de 2/2h ou 3/3 h e aferir a glicemia antes de cada refeição. Depois que estabilizar, de 6/6 h ou 8/8 h. 
Se a glicemia < 25mg/dl: inicia Bolus com SORO GLICOLISADO A 10%, 2ML/KG E, infusão continua de glicose com velocidade de infusão de glicose 6-8mg/kg/minuto. Repetir dextro 30-60 min depois, vai aumentando até estabilizar, no máximo até 12mg/kg. Instituir alimentação precoce.
 
HIV - 
Salomé, 20 anos, G5 P2 A2, deu entrada na maternidade trazida pelo SAMU após rotura de bolsa, a qual se deu na rua, enquanto jovem fazia uso de drogas. Segundo informações, gestante é usuária de crack e pasta base desde os 13 anos. Sobre o acompanhamento pré-natal foi informado que a mesma fez testerápido para sorologias com HIV positivo em 2 amostras diferentes, sem outras alterações sorológicas, sendo encaminhada ao SAE para acompanhamento da gestação. Com 20 semanas foram colhidos novos exames, cujos resultados apontavam para CV: 25.400 cópias/ml e CD4: 350/mm3 , sendo prescrito esquema TARV (Biovir + Kaletra), porém, Salomé abandonou acompanhamento e tratamento e retornou às ruas do bairro Canaã. Na chegada à maternidade, Salomé já se encontrava em período expulsivo do parto. Com 36 semanas de gestação, líquido claro, nasceu RN de sexo masculino, APGAR 9 e 9, Peso: 2.185 g, PC: 32,5 cm, PT: 32 cm, PA: 30 cm, sem anormalidades aparentes ao exame físico. Foi realizado clampeamento precoce do cordão umbilical e encaminhado imediatamente para o banho, sendo os cuidados de rotina e exame físico detalhado realizados após. Não houve tempo hábil para realização de AZT endovenoso intra-parto. Dante do caso, trace detalhadamente as condutas necessárias a serem conduzidas ao RN para redução da transmissão vertical do HIV. Após medidas, classifique o RN.
- tentar realizar o parto empelicado
- clampeamento precoce
Realizar banho, limpar co todo sangue e secreções do rn, se necessário aspirar as vias aéreas delicadamente. Realizar lavagem gástrica com soro fisiológico se presença de sangue. Colocar o RN junto com a mãe. 
Como o RN esta com baixo peso < 2.500, não Coletar amostra de sangue periférico do RN para CV-HIV, mas sim exame de DNA pró-viral. Iniciar profilaxia anti-retroviral com AZT e 3TC, e indicar por 28 dias
, com NVP por 14 dias. Se o resultado for positivo – permanecem o cuidado com SAE e AB. Caso negativo, pode realizar acompanhamento puericultura na AB. Orientar a mae para não realizar o aleitamento materno (fórmula láctea até 6 meses ou leite humano do banco de leite, se disponível).
Classificação: pós- termo >= 42 s – termo – 38s a 41 s e 6 dias – pré-termo <37 s
<2.500 g; BAIXO PESO - <1.500: MUITO BAIXO PESO - < 1000G:EXTREMO BAIXO PESO - > 4000G – MACROSSOMICO.
APGAR 7 -10 – BOA VITALIDADE/ 4-6 – ASFIXIA MODERADA / 0-3 – ASFIXIA GRAVE.
RN Pré termo, sexo masculino, baixo peso ao nascer, PIG, apgar 9 (boa vitalidade).

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