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Avaliação a Distância – AD 
 
 
Unisul Digital 
 
 
 
Avaliação a Distância 
 
Disciplina: Contabilidade 
Curso: Ciências Econômicas 
Professor: Rogéria Rodrigues Machado 
Data: 19/03/2021 
 
Orientações: 
 Procure o professor sempre que tiver dúvidas. 
 Entregue a atividade no prazo estipulado. 
 Esta atividade é obrigatória e fará parte da sua média final. 
 Encaminhe a atividade via Espaço Unisul Virtual de Aprendizagem (EVA). 
 
1) Conceitue cada um deles e discorra sobre as principais diferenças entre ambos. 
 
a) Regime de Caixa e Regime de Competências (3,0) 
Regime de caixa – o registro do evento contábil é realizado no momento em que 
ocorre a transação financeira, ou seja, as despesas e receitas são registradas no momento do 
pagamento e do recebimento, considerando-se a data de pagamento ou recebimento como se 
fosse uma conta bancária. O regime de caixa está mais ligado ao fluxo de caixa, por isso, é 
adotado quando se observa somente a movimentação financeira da companhia. Assim, uma 
compra realizada em setembro e paga em novembro será registrada apenas no mês de 
novembro. 
Regime de competência – o registro do evento contábil é realizado na data em que 
o evento ocorre, ou seja, na data do fato gerador (data do documento, não importando quando 
vai ser pago ou recebido). Deste modo, as receitas, custos, despesas e investimentos têm os 
valores contabilizados dentro do mês onde ocorreu o fato gerador, ou seja, na data da 
realização do serviço, compra do material, da venda, do desconto, etc. Assim, uma compra 
realizada em setembro é registrada no próprio mês de sua ocorrência, mesmo que o 
pagamento se concretize apenas em novembro. 
A principal diferença entre o regime de competência e o regime de caixa é a forma 
como são registrados os lançamentos. 
No regime de Competência utilizamos a data em que o evento ocorreu, deste 
modo, como ele antecipa os seus lançamentos, acaba sendo utilizado para organização 
da contabilidade, sendo a maneira obrigatória de fazer os registros contábeis. 
No regime de caixa utilizamos a data em que o dinheiro efetivamente entrou ou 
saiu do caixa da empresa, deste modo, considera as negociações no ato em que existe a 
transação financeira, sendo assim, o mais próximo da realidade do cotidiano das pessoas e por 
essa razão é mais utilizado pelo financeiro por estar diretamente ligado ao fluxo de caixa. 
b) Deduções, custo e despesa (3,0) 
Custos – é a soma dos gastos envolvidos na atividade-fim da empresa, aqueles 
sem os quais é impossível produzir, oferecer ou entregar determinado produto, ou serviço, ou 
seja, são os gastos necessários para a aquisição, conversão e outros procedimentos, de modo a 
colocá-los em condições de serem vendidos, transformados, utilizados na elaboração de 
produtos ou na prestação de serviços que façam parte do objeto social da entidade. Exemplo: 
matéria-prima, energia, equipamentos utilizados na produção, etc. 
Despesas – são os gastos necessários para a obtenção de receita da empresa, 
todavia, não estão envolvidos ao processo de manufatura ou transformação do produto, ou 
seja, a despesa engloba todos os gastos relativos à administração da empresa, como as áreas 
comerciais, de marketing, de desenvolvimento de produtos e financeira, necessários para 
manter a estrutura funcionando, mas que não contribuem diretamente para a geração de novos 
itens que serão comercializados e não estão relacionados ao produto final. Exemplos: 
alugueis, comissão de vendedores, materiais de escritório, etc. 
Deduções – são os valores calculados sobre o faturamento bruto dos produtos e 
serviços vendidos pela empresa, ou seja, são os ajustes sobre a receita bruta. Não representam 
sacrifícios financeiros para a empresa. Exemplo: impostos sobre vendas que são pagos pelo 
consumidor. 
A principal diferença entre custo e despesa é que o custo está relacionado com a 
atividade-fim da empresa (produto final), enquanto a despesa não está relacionado com a 
atividade-fim da empresa, e sim com as atividades administrativas. Ainda, os custos integram 
o valor dos estoques, enquanto as despesas são apenas deduzidas do resultado na 
Demonstração do Resultado do Exercício (DRE). Também, um custo impacta diretamente na 
formação de estoques da empresa, já a despesa não. 
A diferença entre despesas e deduções é que as despesas representam sacrifícios 
para a empresa, já as deduções não. 
https://www.contabilizei.com.br/escritorio-contabilidade-online/
https://www.contabilizei.com.br/contabilidade-online/planilha-de-fluxo-de-caixa-excel/
https://www.treasy.com.br/blog/como-realizar-a-previsao-de-vendas-e-projecao-de-faturamento-de-sua-empresa
c) Capital próprio e de terceiros (4,0) 
Capital próprio – é a parcela de capital que está disponível para as empresas e que 
advém exclusivamente de seus sócios, acionistas ou ainda, do lucro obtido de suas operações. 
Resumidamente, capital próprio nada mais é do que todo o capital líquido da empresa, ou 
seja, todo o patrimônio que a empresa possui, o que os sócios-proprietários e acionistas 
recebem já que são os beneficiários de todo o lucro do negócio. Este capital é um elemento 
obrigatório do estatuto social, pois é através dele que se dá início ao funcionamento das 
atividades empresariais, garantindo capital de giro e fôlego para a sua sobrevivência até que o 
faturamento passe a ser substancial, bem como é um importante componente para o ponto de 
vista contábil, pois forma o patrimônio líquido da empresa, ou seja, é o capital que a empresa 
possui e que não deve retornar a nenhum credor. Cabe apontar que ao iniciar um 
empreendimento, o primeiro investimento feito pelos sócios é conhecido como Capital Social 
e é este que constitui o Patrimônio Líquido inicial. 
Capital de terceiros – é o capital oferecido por uma entidade externa à empresa, 
ou seja, que vem de fora de uma organização empresarial, assim, são recursos externos que as 
empresas buscam para financiar suas atividades por instituições financeiras terceiras, como 
bancos, por exemplo. Normalmente, esse capital vem por meio de financiamento ou 
empréstimos e são utilizados no capital de giro da empresa, sendo fundamental em algumas 
situações para manter em funcionamento algumas atividades empresariais, ou fazer 
investimento em algo que pode gerar lucro. Deste modo, o recurso adquirido por meio do 
capital de terceiros não vem de acionistas, sócios ou de lucros das atividades de sua empresa. 
Cabe destacar que os empreendedores veem esse capital como uma forma de capital adicional 
ao seu ativo, sendo assim, é visto como um método para tornar possível a execução das 
prioridades e dos objetivos específicos das empresas. Na contabilidade o capital de terceiros é 
formado por todo o Passivo Exigível. 
As principais diferenças entre o capital próprio e o capital de terceiros são: 
O capital próprio é um recurso que provém da própria empresa, logo é 
propriedade dos sócios e acionistas, bem como é um recurso que não cria dívidas ou taxas que 
deverão ser pagas para as instituições financeiras terceirizadas, todavia, esse capital pode 
limitar a empresa às suas possibilidades financeiras atuais, e deste modo, pode fazer a 
empresa crescer menos rápido, mas com menos dívidas. Neste capital, os investidores 
recebem como uma divisão de lucros. 
O capital de terceiros é um recurso que provém de entidades terceiras 
(financiamentos, empréstimos e mais), bem como é um recurso que gera dívidas e taxas extras 
que deverão ser pagas para as instituições financeiras terceirizadas, mas proporcionam um 
valor que está além das possibilidades financeiras momentâneas das empresas, deste modo, 
https://www.jornalcontabil.com.br/negocios
pode fazer a empresa crescer mais rápido, mas com mais dívidas. Neste capital, o pagamento 
não depende do desempenho empresarial e deve ser feita com juros. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Boa Prova! 

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