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CPEI – CURSO PROFISSIONALIZANTE EM TÉCNICO EM ENFERMAGEM SANDRA DIAS DA SILVA Urgência e Emergência ITAPERUNA-RJ 2023 Sandra Dias da Silva Urgência e Emergência Trabalho apresentado em cumprimento das Exigências da Disciplina Pacientes Graves do Curso Técnico em Enfermagem do CPEI Orientador: Professor José Augusto da Costa. Pós Graduado em Enfermagem em Unidade de Terapia Intensiva Pós Graduado em Docência em Ensino Superior ITAPERUNA-RJ 2023 SUMÁRIO INTRODUÇÃO. ........................................................................................................... ...3 2 RESENHA DA DISCIPLINA DE PACIENTES GRAVES .................................... ...4 2.1 REGULAMENTO TÉCNICO DAS URGENCIAS .....................................................4 3. Atendimento Pré Hospitalar Fixo ............................................................................. ..5 3.1 Atendimento Pré Hospitalar Móvel ......................................................................... ..5 4. SINAIS VITAIS ..........................................................................................................6 4.1 Temperatura ......................................................................................................... ..6 4.2 Pulso .................................................................................................................... ..7 4.3 Respiração ........................................................................................................... ..8 4.3.1. Verificação da Respiração ................................................................................ ..8 4.4 Pressão Arterial ......................................................................................................9 4.4.1 Parâmetros da PA ............................................................................................. .9 4.4.2 Condutas. .......................................................................................................... .9 4.5 Dor ....................................................................................................................... ..10 4.6 Parada Cardiorrespiratória – PCR ...................................................................... ..11 4.7 RCP .......................................................................................................................12 4.7.1 Limitações da RCP ........................................................................................... ..12 4.7.2 Posicionamento da vítima ................................................................................ ..12 4.8 Feridas................................................................................................................ ..13 4.9 Lesão Cerebral ......................................................................................................14 4.9.1 Escala Glasgow ................................................................................................ ..14 4.10 Traumatismo da Coluna ................................................................................... ..15 4.10.1 Imobilização de Tronco ................................................................................... ..15 4.12 Hemotorax ...........................................................................................................16 4.13 Hemorragias. .......................................................................................................17 4.13.1 Condutas Específicas ..................................................................................... ..17 4.14 Choques. .......................................................................................................... ..18 4.14.1 Condutas de choques. .................................................................................... ..18 4.15 Queimaduras. ......................................................................................................19 4.15.1 Condutas em caso de queimaduras. .............................................................. .19 Considerações Finais. .................................................................................................20 6 CONCLUSÃO. ...................................................................................................... ....21 3 1 INTRODUÇÃO O presente trabalho teve como objetivo abordar a importância da disciplina Assistência de Enfermagem à Pacientes em Estado Grave, tendo como meta ampliar um conhecimento eficaz e adequado a acadêmicos de enfermagem e reduzindo consideravelmente os riscos de óbitos ou sequelas permanentes em pacientes de urgência e emergência. E tendo por objetivos específicos busca-se: Identificar os riscos da gravidade da situação a depender da patologia. Analisar como a enfermagem atua em pacientes em estado grave a moderado, não diminuindo a necessidade do restante da equipe. Identificar patologias a depender dos sinais e sintomas apresentados pela vítima. Diante do conteúdo administrado em sala de aula, o presente trabalho enfatiza a importância de realizar um atendimento eficaz de acordo com a necessidade de cada índivíduo para que tenha uma maior chance de prognóstico satisfatório. E, por fim, a conclusão dessa trabalho foi elaborado uma síntese da importância da disciplina Assistência de Enfermagem à Pacientes em Estado Grave. Apontando algumas sugestões que podem contribuir incentivando a reflexão acerca da função da equipe de enfermagem associado aos socorristas em pacientes de urgência e emergência. 4 2 RESENHA DA DISCIPLINA DE PACIENTES GRAVES 2.1 REGULAMENTO TÉCNICO DAS URGENCIAS As politicas de atenção e saúde no Brasil têm representado um enorme problema interno, onde os profissionais de saúde e principalmente os usuário necessitam de uma organização de serviços para que esse atendimento seja feito com qualidade e no tempo necessário para o melhor atendimento ao nosso usuário. Por isso, objetivou-se uma consolidação dos Sistemas Estaduais de urgência e emergência para a redução do défict em saúde. De acordo com a portaria n° 2048 regulamentou-se que o técnico dos sistemas estaduais e municipais de urgência e emergência que é responsável política de estruturação e implantação das unidades não hospitalares de atendimento às urgências 24horas para um melhor atendimento a população. 5 3. Atendimento Pré Hospitalar Fixo 3.1 Atendimento Pré Hospitalar Móvel Sabemos que o atendimento precoce à vítima é essencial, após gravo de natureza clínica, cirúrgica, traumática ou psiquiátrica que possa levar ao sofrimento, sequelas ou mesmo à morte, prestando-lhe Um atendimento ou transporte adequado, a um serviço de saúde devidamente hierarquizado e integrado ao Sistema Único de Saúde também está entre os requisitos de um atendimento eficaz. Para isso, o atendimento pré-hospitalar móvel o mesmo deve estar vinculado a uma central de regulação de Urgência e Emergência, este atendimento Pré-Hospitalar móvel poderá contar com profissionais oriundos ou não oriundos da área de saúde. Os veículos vão desde o transporte simples, básico, resgate, avançado, aeronave, embarcação, intervenção rápida e segura para todos os tipos de patologias. 6 4. SINAIS VITAIS 4.1 Temperatura É necessário o conhecimento da temperatura corporal, pois é um forte indicador de calor do organismo. É mantida pelo equilíbrio entre a produção e a eliminação do calor pelo próprio organismo, a expressão da temperatura corporal e é indicativa dasreações orgânicas e metabólicasque ocorrem no corpo humano, e seu aumento é indicativo de anormalidadesque estão correndo com o indivíduo, o equilíbrio entre o ganho e a perda de calor pelo organismo humano, já que o calor, obtido nas reações metabólicas se propagapelos tecidos, pelo sangue circulante, sendo cedido ao meio através das vias de eliminação de calor, que nos estados normais o registro é entre 36° a 37°. A febre pode ser caracterizada por diversos sintomas, como por exemplo, a inapetência; mal-estar; pulso rápido; sudorese; temperatura entre 38-39є; respiração rápida; hiperemia da pele; calafrios e cefaléia. Verificar se o termômetro está marcando 35 graus ou menos. O que pode ser verificada nas regiões axilar, bucal, inguinal, auricular ou retal, porém no Brasil a região axilar é a mais usada, coloque o termômetro e espere pelo menos 3 minutos para fazer a leitura do resultado. Sabemos que as causas são diversas, onde poderá ser fisiológicas que alteram: Sono. drogas depressoras do SNC; subnutrição; banho frio; período da menstruação diminuem. O banho quente, exercícios e a ovulação aumentam ou causas patológicas que alteram: febre; infecção; doenças cardíacas; doenças nervosas e a hipertensão aumentam, a hemorragia e o choque diminuem a temperatura corporal deixando o individuo com a sensação de ´´gelado´´. 7 4.2 Pulso O pulso é primordial para verificar os batimentos cardíacos, onde para verificar esse pulso, é necessário que cada grau centígrado de aumento da temperatura corporal, promove um aumento no número de batimentos cardíacos, verifica-se o pulso nas seguintes artérias: radial; facial; temporal; carótida; branquial, femoral; poplítea; pediosa, fazer a mediação contando os batimentos fazendo a pressão com os dedo indicador, médio e anular sobre a artéria da vítima, fazendo ligeira pressão e contando os batimentos durante 60 segundos. Quanto а regularidade o pulso pode ser rítmico ou arrítmico. No caso da relação а tensão, que indica tônus da musculatura da artéria, pode ser: macio normal ou duro patológico e é difícil de medir. Ao volume refere-se como cheiro normal ou filiforme que geralmente informa hemorragia. ate rapidamente. Deve-se ter o conhecimento de que o pulso é alterado por causas que alteram a velocidade do fluxo sanguíneo. As fisiológicas são quando tem uma digestão, exercícios, banho frio e emoções aumentam. No caso das patológicas, estão entre elas a febre, estado de choque, dor, ansiedade, medo ou raiva, hipóxia, anemia grave aumenta. Intoxicação digital, síncope, pressão intracraniana elevada, estada de choque e doenças agudas diminuem. 8 4.3 Respiração A respiração poderá ser definida pelo fornecimento de oxigênio e a eliminação de gás carbônico do organismo. A emoção e o exercício, o banho frio ou quente e algumas patologias modificam a respiração. 4.3.1. Verificação da Respiração Para verificar a frequência dos movimentos respiratórios toda a vez que a vítima executar um ciclo completo de inspiração e expiração, durante um minuto e a contagem é feita a cada elevação do tórax. A respiração é alterada devido as necessidades de oxigênio ou devido a concentração de gás carbônico no sangue. As causas fisiológicas que alteram, os exercícios; emoções; banho frio aumentam. Sono e banho quente diminuem. As patológica podem ser doenças nervosas; doenças cardíacas e coma diabético aumentam. 9 4.4 Pressão Arterial A pressão do sangue poderá ser definida pelobsistema arterial que dependa da força de contractilidade docoração e a frequência de contração, da quantidade de sangue circulante no sistema arterial e da resistência periférica das artérias. 4.4.1 Parâmetros da PA Podemos relatar que a PA em adultos são: Pmax. 100 a 120 mg, Pmin. 60 a 80 mg, Hipertensão = Pmax. 140 e Pmin. 90mmHg, Hipotensão = Pmax. 80 mmHg. No caso da pessoa hipotensa ou hipertensa é a que mantém os valores anormais de PA, por mais de três dias, verificados por mediações regulares. Para primeiros socorros é importante informa-se sobre PA que a vítima normalmente apresenta. 4.4.2 Condutas Quando verifica-se que a PA do inidividuo está elevado deve-se manter a vítima em repouso com a cabeça elevada, acalmar a vítima, reduzir a ingestão de líquidos e sal, observar a vítima constantemente - procurar o médico. No caso da a PA baixa deve-se aumentar a ingesta de líquidos e sal caso não haja contra indicação e elevar membros inferiores. 10 4.5 Dor Podemos realizar mensuração da dor no ambiente clínico, pois se torna impossível manipular um problema dessa natureza sem ter uma medida sobre a qual basear o tratamento ou a conduta terapêutica. Com uma mensuração apropriada da dor torna-se possível determinar se os riscos de um dado tratamento superam os danos causados pelo problema clínico e, também, permite-se escolher qual é o melhor e o mais seguro entre diferentes tipos. Os Instrumentos unidimensionais são designados para mensurar a dor, e exemplos desses instrumentos são escalas de categoria numérica/verbal e a escala analógico-visual que são frequentemente empregadas em ambientes clínicos, por serem de aplicação fácil e rápida. Os instrumentos multidimensionais, de outro lado, são empregados para avaliar e mensurar as diferentes dimensões da dor. Algumas escalas multidimensionais incluem indicadores fisiológicos, comportamentais, contextuais e, também, os auto-registros por parte do paciente, tornando possível avaliar a dor em sus múltiplas dimensões, ou seja, os componentes sensoriais, afetivos e avaliativos quesão refletidos na linguagem usada para descrever a experiência dolorosa. 11 4.6 Parada Cardiorrespiratória - PCR Na situação do PCR, o enfermeiro deverá verificar ausência de pulso em grande artéria: pulso carotídeo no adulto e branquial no lactente. É o principal sinal de PCR, sendo o mais sensível específico, ausência de respiração: pode preceder a parada cardíaca ou ocorrer após seu estabelecimento. O paciente pode manter respirações agônicas durante um minuto mais, mesmo com o coração parado, verificar a inconsciência: todo paciente em PCR está inconsciente, mas várias outras emergências podem ser associar à inconsciência. É um achado inespecífico, porém sensível, pois todo paciente em PCR está inconsciente. A dilatação pupilar (midríase): é tardia, ocorre em até 45 segundos após a parada cardíaca e pode aparecer em outras situações. Deste modo, não utilizar a midríase para diagnóstico da PCR ou para definir que o paciente está com lesão cerebral Irreversível. A persistência da de fazer a RCP é sinal de mau prognóstico, a aparência de morte: palidez e imobilidade são sinais inespecíficos e podem aparecer outras situações e a cianose de extremidades. 12 4.7 RCP A técnica de RCP deverá ser adotada para retardar a lesão cerebral até a instituição de medidas de suporte avançado, onde consiste na associação das técnicas de abertura de vias aéreas, respiração assitida e compressões torácicas. 4.7.1 Limitações da RCP As limitações da RCP não é capaz de evitar a lesão cerebral por períodos prolongados. Com o tempo (minutos) a circulação cerebral que tira com as compreensões torácicas vai diminuindo progressivamente até se tornar ineficaz. Durante a RCP a pressão sistólica atinge de 60 a 80 mmHg, mas a pressão diastólica é muito baixa, diminuindo a perfusão de vários órgãos e dos quais o coração. As paradas por fibrilação ventricular só podem ser revestidas pela desfibrilação. 4.7.2 Posicionamento da vítima Quando relatamos sobre os procedimentos de RCP sejam eficazes o paciente deve ser posicionado em uma superfície firme e plana. A cabeça da vítima não deve ficar mais alta que os pés, para não prejudicar o fluxo sanguíneo cerebral. As manobras para permitir abertura de vias aéreas respiração artificial também são melhores executados em decúbito dorsal. Caso a vítima esteja sobre uma cama ou outra superfície macia é ela deve ser colocada no chão ou então deve ser colocada uma tábua sob seu tronco. A técnica correia de posicionamento da vítima deve ser obedecida utilizando-se as manobrasde rolamento. 13 4.8 Feridas As feridas são lesões que podem variar de acordo com o grau, as escoriações, por exemplo, são lesões da camada superficial da pele ou mucosas que apresentam sangramento discreto, mas costumam ser extremamente dolorosas. Não representam risco ao paciente quando isoladas. As incisões, são lesões teciduais cujos bordos são regulares, sendo produzidas por objetos cortantes, que podem causar sangramentos de variados graus e Danos a tendões, músculos e nervos. As lacerações, são lesões teciduais de bordos e irregulares, produzidas por objetos rombos através de trauma fechado sobre superfícies ósseas. O socorrista deve controlar o sangramento por compressão direta na aplicação de curativos e bandagens. Imobilizar extremidades com ferimentos profundos. Em pacientes estáveis, efetuar a limpeza das lesões de forma rápida. No caso de instabilidade da vítima, este procedimento é omitido para reduzir o tempo de chegada ao hospital. As condutas Iniciais deverão ser rápido de acordo com a gravidade da lesão, que pode causar a morte por hemorragia, e pela possibilidade de reimplante de membro amputado. O controle da hemorragia é crucial na primeira fase tratamento. O membro amputado deve ser preservado sempre possível poderem. A maior prioridade é a manutenção da vida. 14 4.9 Lesão Cerebral Podemos caraterizar o TCE como um tipo de lesão que inclui um amplo aspecto de alterações patológicas com graus variáveis de severidade, que podem ser difusas ou localizadas. Episódio de alteração do nível de consciência após um violento choque, com retorno rápido ao normal. Não há lesão cerebral definitiva. O quadro clínico é de perda da consciência por alguns segundos ou minutos ou surgimento de outros distúrbios como confusão, amnésia e vômitos na ausência de perda da consciência. Faz-se necessário realizar uma avaliação criteriosa, como a patência das vias aéreas: em vítimas inconscientes o socorrista efetua a manobra de elevação da mandíbula e inspeciona o interior da orofaringe. Associar com cuidados com a coluna cervical pois em 5% a 10% dos casos a lesão de coluna cervical. Na respiração: presença de respiração espontânea adequada ou de padrões respiratórios anormais. É obrigatório demonstrar o 2 e assistir ventilação de pacientes com respiração inadequada. No caso da circuação: o choque deve sugerir sangramento abdominal ou torácico, pois é um evento terminal no TCE. 4.9.1 Escala Glasgow Vale ressaltar que é essencial acompannhar a vítima pelo escala de coma de Glasgow abertura ocular espontânea ao comando-geral ator ausente melhor resposta verbal orientando e conversando desorientando e conversando palavras inapropriadas sons incompreensíveis sem resposta. É utilizada para avaliação e comparações repetidas do nível consciência em intervalos frequentes. São atribuídos valores numéricos às seguintes respostas da vítima: abertura ocular, resposta motora e verbal. A pontuação obtida somada é Reflexo estado neurológico paciente, e quanto mais baixo mais grave da lesão. A pontuação mínima é a 3 e a máxima 15, pontuações menores ou iguais a 8 São compatíveis com o estado de coma. Deixar para preencher esta escala no interior do hospital. 15 4.10 Traumatismo da Coluna As lesões de coluna vertebral mal conduzidas podem ocasionar a morte ou incapacidade permanente. Aproximadamente 10% das lesões medulares ocorre por manipulação incorreta das vítimas de trauma por socorristas ou pessoal hospitalar. A proteção da coluna cervical deve ser uma das prioridades do tratamento pré- hospitalar a não ser que a outra situação esteja produzindo risco de vida iminente. Faz-se necessário realizar uma avaliação rápida e precisa onde realiza-se a avaliação do nível de consciência, das vias aéreas, respiração, circulação, sinais vitais. E no exame da “cabeça aos pés”. Verificar a sensibilidade da vítima ao toque e a capacidade de movimentar suas extremidades. O priapismo, ou seja, a ereção peniana pode ocorrer em casos de lesão da medula espinhal. Deve-se suspeitar de lesão medular nos seguintes casos de mecanismo de lesão sugestivo, mesmo sem sintomas, vítimas inconscientes, dor no pescoço ou dorso, traumatismo facial grave e traumatismo craniano (5% dos casos), perda sensitiva ou motora no tronco e membros, choque neurogênico e a capacidade andar ou se movimentar não deve ser um fator na determinação da necessidade de cuidados especiais e imobilização da vítima. Um número significativo de pacientes com lesões instáveis de coluna chega andando até emergência. 4.10.1 Imobilização de Tronco A imobilização de tronco deverá ser sempre fixados dispositivo imobilizador (prancha longa ou KED) antes da cabeça para evitar angulação cervical. O tronco superior é fixado ao dispositivo no nível dos ombros e tronco inferior do nove das cristas ilíacas, opcionalmente, pode ser acrescentada uma uma correia adicional sobre o abdome que seja exercida compressão, faz-se necessãrio a relização desta imobilização para evitar futuros danos. 16 4.12 Hemotoráx Caracterizamos o hemotoráx pelo o acúmulo de sangue no espaço pleural após traumatismos torácicos fechados ou penetrantes. O sangramento pode se originar de lacerações dessa férias intercostais, mamárias internas parênquima pulmonar ou lesões ao coração e grandes vasos. O pneumotórax associado frequentimenteao hemotórax. Quando sangramento é pulmonar em geral para rapidamente devido à baixa pressão arterial pulmonar. O diagnóstico é pelos sinais de choque por hemorragia além de traquipnéia e MV diminuído no lado afetado com maciez à percussão. No caso das complicações, são choque e insuficiência respiratória. As condutas iniciais são administrar O2 sob máscara 12L/min, tratar o choque, solicitar apoio médico e transporte rápido. 17 4.13 Hemorragias Os pacientes politraumatizados com sinais de choque lesões externas pouco importantes provavelmente apresentam lesões internas. Os locais mais frequentes de hemorragia interna são o tórax e abdôme. Observar a presença de lesões perfurantes, e equimoses ou contusões na pele sobre estruturas vitais. Os órgãos abdominais que mais frequentemente produzem sangramentos graves são o fígado localizado no quadrante superior direito e o baço no quadrante superior esquerdo. Algumas hemorragias internas podem ser exteriorizar, por vezes hemorragias no tórax que produzem hemoptise que é a saída de sangue através das vias aéreas. O sangramento do esôfago, estômago e duodeno pode ser exteriorizar através da hematêmese que é a saída de sangue com o vômito. 4.13.1 Condutas Específicas O controle do A/B, deverá descobrir vias aéreas, por assistência ventilatória, se necessário. Suplementar O2 em alta concentração, utilizando máscara com reservatório e fluxo de 12L/min. No caso do controle do C, a técnica deverá ser proteger-se com luvas e óculos, elevar extremidades com sangramento acima do nível do coração, comprimir o ferimento com a mão, colocar compressa sobre o ferimento, efetuando a compressão direta da lesão com a mão enluvada.Caso a compressa fique encharcada de sangue, não retire a primeira e coloque uma segunda compressa, observando a lesão se está diretamente comprimida, manter as compressas encharcadas com sangue. Se necessário, colocar novas compressas secas. O objetivo é não retirar o coágulo, fixar a compressa sobre ferimento com bandagem ou, caso não disponha de bandagem, manter a compressão manual. A compressão direta e a elevação do membro são os principais métodos para deter uma hemorragia, pois não diminuem a irrigação sanguínea em outros locais. 18 4.14 Choques Os tipos de choques poderão ser classificado em 4 tipos, baseados em seu perfil hemodinâmico do paciente: o hipovolêmico, cardiogênico, obstrutivo e distributivo. O choque Hipovolêmico, é o choque resultante da reduçãodo volume intravascular secundário a perda de sangue ou fluidos e eletrólitos, gerando assim uma redução da pré-carga e consequentemente do débito cardíaco (DC). A resistência vascular sistêmica (RVS) aumenta numa tentativa de manter a perfusão de órgãos vitais. Sua causa mais comum é a hemorragia. O choque cardiogênico, ocorre como consequência de uma falência da bomba cardíaca, resultando na incapacidade do coração de manter uma adequada perfusão tecidual, mesmo na presença de volume intravascular adequado. O infarto agudo do miocárdio (IAM) afetando ventrículo esquerdo representa 74,5% das suas causas. O choque obstrutivo é que resulta de uma obstrução mecânica ao débito cardíaco, causando a hipoperfusão. O choque distributivo, é caracterizado pela presença de má distribuição do fluxo sanguíneo relacionado a uma inadequação entre a demanda tecidual e a oferta de oxigênio, fenômeno descrito como shunt. O choque séptico é o exemplo clássico, mais importante e mais prevalente do choque distributivo, levando a altas taxas de mortalidade, que variam entre 20-50%. Entre outras causas, estão ainda a anafilaxia e o choque neurogênico. Diferente dos demais choques, o distributivo é consequência de uma redução severa da RVS, e o DC aumenta após a administração de fluidos numa tentativa de compensar a RVS diminuída 4.14.1 Condutas de choques O transporte rápido para hospital é fundamental; após a conclusão do exame primário ou paciente deve ser preparado para remoção. A determinação da causa do estado de choque é importante para estabelecer a conta durante transporte. O posicionar a vítima em decúbito dorsal com os membros inferiores elevados, para aumentar o retorno nervoso e a volemia efetiva. Manter o controle de coluna vertical, deve-se abrir vias aéreas e assistir a respiração casos necessário, com bolsa e máscara, utilizando sempre altas concentrações de oxigênio e o cateter nasal não é adequado para repor considerações elevadas de oxigênio, utilizar sempre máscara com reservatório. 19 4.15 Queimaduras Os tipos de queimaduras na qual os socorristas e a equipe deverão saber distinguir. Tem a queimadura por fricção, quando um objeto duro machuca a sua pele, você tem o que é chamado de “queimadura por fricção”. É tanto uma abrasão (arranhões) quanto uma queimadura de calor. Esses são comuns em acidentes de moto e bicicleta. A queimadura do tapete é outro tipo de queimadura por fricção. Queimaduras de frio. As queimaduras de frio causam danos à pele ao congelá-la. Esse tipo de lesão pode ocorrer graças à exposição ao ar livre em temperaturas muito baixas. Também se dá quando sua pele entra em contato direto com algo muito frio, por um período prolongado de tempo. Queimaduras térmicas. Tocar em um objeto muito quente aumenta a temperatura da pele, podendo causar a lesão de queimadura. Metais muito quentes, vapor, líquidos escaldantes e chamas causam queimaduras térmicas. Queimaduras de radiação. As conhecidas queimaduras causadas pelo sol são um tipo de queimadura de radiação. Outras fontes de radiação, como raios X ou radioterapia para tratar o câncer. Queimaduras químicas. Ácidos fortes, solventes ou detergentes que tocam sua pele podem causar lesões como essas. Queimaduras elétricas. Se você entrar em contato com uma corrente elétrica, poderá sofrer esse tipo de queimadura. 4.15.1 Condutas em caso de queimaduras Podemos relatar que as condutas para um paciente critico de queimaduras deverão ser afastar a vítima da origem da queimadura é o passo inicial e tem prioridade sobre todos os outros tratamentos, observar o máximo cuidado com sua segurança pessoal durante o resgate do queimado, as vítimas não morrem rapidamente da queimadura, os pacientes devem ser tratados como os outros traumatizados. Resfriar a lesão com água na temperatura ambiente por um máximo de um minuto. O resfriamento mais prolongado pode induzir hipotermia, não aplicar gelo no local, pois causa vaso constrição e diminuição da irrigação sanguínea. Proteger o paciente com lençóislimpos e cobertores, não deve-se transportar o paciente envolvido com panos úmidos ou molhados, remover as joias e vestes da vítima para evitar constrição com o desenvolvimento do edema. Nunca utilizar “remédios” caseiros, tais como manteiga, pomadas e óleos e realizar normalmente o exame primário, priorizar a manutenção de vis aéreas, respiração e circulação da vítima. 20 5. Considerações Finais Os sinais e sintomas dos pacientes em estado de urgência e emergência devem obedecer as condutas para tal situação, onde faz-se necessário a ajuda da equipe de socorrista para conseguir obter a meta de reverter a situação daquele índividuo. Por isso, faz-se necessário um conhecimento mais aprofundado sobre as diversas patologias de urgências. 21 6 CONCLUSÃO A partir das análises realizadas neste trabalho, em linhas conclusivas percebeu-se a necessidade da assistência de enfermagem em pacientes graves onde obtem-se um prognóstico excelente em comparação da ausência desta equipe na necessidade de cada ocorrência. O presente estudo, possibilitou identificar as principais situações durante atendimento de urgência e como a enfermagem age em diferentes casos. A partir dos resultados encontrados, pode-se concluir e reforçar a importância da atuação da enfermagem em pacientes graves. Visando assim, ressaltar a relevância desta profissão para a sociedade, principalmente em situações de graves, como o de urgência. Para finalizar este trabalho espera-se que as análises e reflexões desse estudo possibilite promover a ampliação de conhecimento e de valorização da necessidade da assistência da enfermagem em situações graves. SANDRA DIAS DA SILVA ITAPERUNA-RJ 2023 2 RESENHA DA DISCIPLINA DE PACIENTES GRAVES 2.1 REGULAMENTO TÉCNICO DAS URGENCIAS 3. Atendimento Pré Hospitalar Fixo 3.1 Atendimento Pré Hospitalar Móvel 4. SINAIS VITAIS 4.1 Temperatura 4.2 Pulso 4.3 Respiração 4.3.1. Verificação da Respiração 4.4 Pressão Arterial 4.4.1 Parâmetros da PA 4.4.2 Condutas 4.5 Dor 4.6 Parada Cardiorrespiratória - PCR 4.7 RCP 4.7.1 Limitações da RCP 4.7.2 Posicionamento da vítima 4.8 Feridas 4.9 Lesão Cerebral 4.9.1 Escala Glasgow 4.10 Traumatismo da Coluna 4.10.1 Imobilização de Tronco 4.12 Hemotoráx 4.13 Hemorragias 4.13.1 Condutas Específicas 4.14 Choques 4.14.1 Condutas de choques 4.15 Queimaduras 4.15.1 Condutas em caso de queimaduras 5. Considerações Finais 6 CONCLUSÃO
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