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CPEI – CURSO PROFISSIONALIZANTE EM TÉCNICO EM ENFERMAGEM 
 
 
 
 
 
SANDRA DIAS DA SILVA 
 
 
 
 
 
Urgência e Emergência 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ITAPERUNA-RJ 
2023 
 
 
Sandra Dias da Silva 
 
 
 
 
 
Urgência e Emergência 
 
 
 
 
 
 
Trabalho apresentado em cumprimento das 
Exigências da Disciplina Pacientes Graves do 
Curso Técnico em Enfermagem do CPEI 
Orientador: Professor José Augusto da Costa. 
Pós Graduado em Enfermagem em Unidade de 
Terapia Intensiva 
Pós Graduado em Docência em Ensino Superior 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ITAPERUNA-RJ 
2023 
SUMÁRIO 
INTRODUÇÃO. ........................................................................................................... ...3 
2 RESENHA DA DISCIPLINA DE PACIENTES GRAVES .................................... ...4 
2.1 REGULAMENTO TÉCNICO DAS URGENCIAS .....................................................4 
3. Atendimento Pré Hospitalar Fixo ............................................................................. ..5 
3.1 Atendimento Pré Hospitalar Móvel ......................................................................... ..5 
4. SINAIS VITAIS ..........................................................................................................6 
4.1 Temperatura ......................................................................................................... ..6 
4.2 Pulso .................................................................................................................... ..7 
4.3 Respiração ........................................................................................................... ..8 
4.3.1. Verificação da Respiração ................................................................................ ..8 
4.4 Pressão Arterial ......................................................................................................9 
4.4.1 Parâmetros da PA ............................................................................................. .9 
4.4.2 Condutas. .......................................................................................................... .9 
4.5 Dor ....................................................................................................................... ..10 
4.6 Parada Cardiorrespiratória – PCR ...................................................................... ..11 
4.7 RCP .......................................................................................................................12 
4.7.1 Limitações da RCP ........................................................................................... ..12 
4.7.2 Posicionamento da vítima ................................................................................ ..12 
4.8 Feridas................................................................................................................ ..13 
4.9 Lesão Cerebral ......................................................................................................14 
4.9.1 Escala Glasgow ................................................................................................ ..14 
4.10 Traumatismo da Coluna ................................................................................... ..15 
4.10.1 Imobilização de Tronco ................................................................................... ..15 
4.12 Hemotorax ...........................................................................................................16 
4.13 Hemorragias. .......................................................................................................17 
4.13.1 Condutas Específicas ..................................................................................... ..17 
4.14 Choques. .......................................................................................................... ..18 
4.14.1 Condutas de choques. .................................................................................... ..18 
4.15 Queimaduras. ......................................................................................................19 
4.15.1 Condutas em caso de queimaduras. .............................................................. .19 
Considerações Finais. .................................................................................................20 
6 CONCLUSÃO. ...................................................................................................... ....21 
3 
 
1 INTRODUÇÃO 
O presente trabalho teve como objetivo abordar a importância da disciplina 
Assistência de Enfermagem à Pacientes em Estado Grave, tendo como meta 
ampliar um conhecimento eficaz e adequado a acadêmicos de enfermagem e 
reduzindo consideravelmente os riscos de óbitos ou sequelas permanentes em 
pacientes de urgência e emergência. E tendo por objetivos específicos busca-se: 
Identificar os riscos da gravidade da situação a depender da patologia. Analisar 
como a enfermagem atua em pacientes em estado grave a moderado, não 
diminuindo a necessidade do restante da equipe. Identificar patologias a depender 
dos sinais e sintomas apresentados pela vítima. Diante do conteúdo administrado 
em sala de aula, o presente trabalho enfatiza a importância de realizar um 
atendimento eficaz de acordo com a necessidade de cada índivíduo para que 
tenha uma maior chance de prognóstico satisfatório. E, por fim, a conclusão dessa 
trabalho foi elaborado uma síntese da importância da disciplina Assistência de 
Enfermagem à Pacientes em Estado Grave. Apontando algumas sugestões que 
podem contribuir incentivando a reflexão acerca da função da equipe de 
enfermagem associado aos socorristas em pacientes de urgência e emergência. 
4 
 
2 RESENHA DA DISCIPLINA DE PACIENTES GRAVES 
2.1 REGULAMENTO TÉCNICO DAS URGENCIAS 
As politicas de atenção e saúde no Brasil têm representado um enorme 
problema interno, onde os profissionais de saúde e principalmente os usuário 
necessitam de uma organização de serviços para que esse atendimento seja feito 
com qualidade e no tempo necessário para o melhor atendimento ao nosso usuário. 
Por isso, objetivou-se uma consolidação dos Sistemas Estaduais de urgência e 
emergência para a redução do défict em saúde. De acordo com a portaria n° 2048 
regulamentou-se que o técnico dos sistemas estaduais e municipais de urgência e 
emergência que é responsável política de estruturação e implantação das unidades 
não hospitalares de atendimento às urgências 24horas para um melhor atendimento 
a população. 
5 
 
3. Atendimento Pré Hospitalar Fixo 
3.1 Atendimento Pré Hospitalar Móvel 
Sabemos que o atendimento precoce à vítima é essencial, após gravo de 
natureza clínica, cirúrgica, traumática ou psiquiátrica que possa levar ao sofrimento, 
sequelas ou mesmo à morte, prestando-lhe Um atendimento ou transporte 
adequado, a um serviço de saúde devidamente hierarquizado e integrado ao 
Sistema Único de Saúde também está entre os requisitos de um atendimento eficaz. 
Para isso, o atendimento pré-hospitalar móvel o mesmo deve estar vinculado a uma 
central de regulação de Urgência e Emergência, este atendimento Pré-Hospitalar 
móvel poderá contar com profissionais oriundos ou não oriundos da área de saúde. 
Os veículos vão desde o transporte simples, básico, resgate, avançado, aeronave, 
embarcação, intervenção rápida e segura para todos os tipos de patologias. 
6 
 
4. SINAIS VITAIS 
4.1 Temperatura 
É necessário o conhecimento da temperatura corporal, pois é um forte 
indicador de calor do organismo. É mantida pelo equilíbrio entre a produção e a 
eliminação do calor pelo próprio organismo, a expressão da temperatura corporal e é 
indicativa dasreações orgânicas e metabólicasque ocorrem no corpo humano, e seu 
aumento é indicativo de anormalidadesque estão correndo com o indivíduo, o 
equilíbrio entre o ganho e a perda de calor pelo organismo humano, já que o calor, 
obtido nas reações metabólicas se propagapelos tecidos, pelo sangue circulante, 
sendo cedido ao meio através das vias de eliminação de calor, que nos estados 
normais o registro é entre 36° a 37°. A febre pode ser caracterizada por diversos 
sintomas, como por exemplo, a inapetência; mal-estar; pulso rápido; sudorese; 
temperatura entre 38-39є; respiração rápida; hiperemia da pele; calafrios e cefaléia. 
Verificar se o termômetro está marcando 35 graus ou menos. O que pode ser 
verificada nas regiões axilar, bucal, inguinal, auricular ou retal, porém no Brasil a 
região axilar é a mais usada, coloque o termômetro e espere pelo menos 3 minutos 
para fazer a leitura do resultado. Sabemos que as causas são diversas, onde poderá 
ser fisiológicas que alteram: Sono. drogas depressoras do SNC; subnutrição; banho 
frio; período da menstruação diminuem. O banho quente, exercícios e a ovulação 
aumentam ou causas patológicas que alteram: febre; infecção; doenças cardíacas; 
doenças nervosas e a hipertensão aumentam, a hemorragia e o choque diminuem a 
temperatura corporal deixando o individuo com a sensação de ´´gelado´´. 
7 
 
4.2 Pulso 
O pulso é primordial para verificar os batimentos cardíacos, onde para verificar 
esse pulso, é necessário que cada grau centígrado de aumento da temperatura 
corporal, promove um aumento no número de batimentos cardíacos, verifica-se o 
pulso nas seguintes artérias: radial; facial; temporal; carótida; branquial, femoral; 
poplítea; pediosa, fazer a mediação contando os batimentos fazendo a pressão com 
os dedo indicador, médio e anular sobre a artéria da vítima, fazendo ligeira pressão 
e contando os batimentos durante 60 segundos. Quanto а regularidade o pulso pode 
ser rítmico ou arrítmico. No caso da relação а tensão, que indica tônus da 
musculatura da artéria, pode ser: macio normal ou duro patológico e é difícil de 
medir. Ao volume refere-se como cheiro normal ou filiforme que geralmente informa 
hemorragia. ate rapidamente. Deve-se ter o conhecimento de que o pulso é alterado 
por causas que alteram a velocidade do fluxo sanguíneo. As fisiológicas são quando 
tem uma digestão, exercícios, banho frio e emoções aumentam. No caso das 
patológicas, estão entre elas a febre, estado de choque, dor, ansiedade, medo ou 
raiva, hipóxia, anemia grave aumenta. Intoxicação digital, síncope, pressão 
intracraniana elevada, estada de choque e doenças agudas diminuem. 
8 
 
4.3 Respiração 
A respiração poderá ser definida pelo fornecimento de oxigênio e a eliminação 
de gás carbônico do organismo. A emoção e o exercício, o banho frio ou quente e 
algumas patologias modificam a respiração. 
 
4.3.1. Verificação da Respiração 
Para verificar a frequência dos movimentos respiratórios toda a vez que a 
vítima executar um ciclo completo de inspiração e expiração, durante um minuto e a 
contagem é feita a cada elevação do tórax. A respiração é alterada devido as 
necessidades de oxigênio ou devido a concentração de gás carbônico no sangue. 
As causas fisiológicas que alteram, os exercícios; emoções; banho frio aumentam. 
Sono e banho quente diminuem. As patológica podem ser doenças nervosas; 
doenças cardíacas e coma diabético aumentam. 
9 
 
4.4 Pressão Arterial 
A pressão do sangue poderá ser definida pelobsistema arterial que dependa da 
força de contractilidade docoração e a frequência de contração, da quantidade de 
sangue circulante no sistema arterial e da resistência periférica das artérias. 
 
4.4.1 Parâmetros da PA 
Podemos relatar que a PA em adultos são: Pmax. 100 a 120 mg, Pmin. 60 a 
80 mg, Hipertensão = Pmax. 140 e Pmin. 90mmHg, Hipotensão = Pmax. 80 mmHg. 
No caso da pessoa hipotensa ou hipertensa é a que mantém os valores anormais de 
PA, por mais de três dias, verificados por mediações regulares. Para primeiros 
socorros é importante informa-se sobre PA que a vítima normalmente apresenta. 
 
4.4.2 Condutas 
Quando verifica-se que a PA do inidividuo está elevado deve-se manter a 
vítima em repouso com a cabeça elevada, acalmar a vítima, reduzir a ingestão de 
líquidos e sal, observar a vítima constantemente - procurar o médico. No caso da a 
PA baixa deve-se aumentar a ingesta de líquidos e sal caso não haja contra 
indicação e elevar membros inferiores. 
10 
 
4.5 Dor 
Podemos realizar mensuração da dor no ambiente clínico, pois se torna 
impossível manipular um problema dessa natureza sem ter uma medida sobre a 
qual basear o tratamento ou a conduta terapêutica. Com uma mensuração 
apropriada da dor torna-se possível determinar se os riscos de um dado tratamento 
superam os danos causados pelo problema clínico e, também, permite-se escolher 
qual é o melhor e o mais seguro entre diferentes tipos. Os Instrumentos 
unidimensionais são designados para mensurar a dor, e exemplos desses 
instrumentos são escalas de categoria numérica/verbal e a escala analógico-visual 
que são frequentemente empregadas em ambientes clínicos, por serem de 
aplicação fácil e rápida. Os instrumentos multidimensionais, de outro lado, são 
empregados para avaliar e mensurar as diferentes dimensões da dor. Algumas 
escalas multidimensionais incluem indicadores fisiológicos, comportamentais, 
contextuais e, também, os auto-registros por parte do paciente, tornando possível 
avaliar a dor em sus múltiplas dimensões, ou seja, os componentes sensoriais, 
afetivos e avaliativos quesão refletidos na linguagem usada para descrever a 
experiência dolorosa. 
11 
 
4.6 Parada Cardiorrespiratória - PCR 
Na situação do PCR, o enfermeiro deverá verificar ausência de pulso em 
grande artéria: pulso carotídeo no adulto e branquial no lactente. É o principal sinal 
de PCR, sendo o mais sensível específico, ausência de respiração: pode preceder a 
parada cardíaca ou ocorrer após seu estabelecimento. O paciente pode manter 
respirações agônicas durante um minuto mais, mesmo com o coração parado, 
verificar a inconsciência: todo paciente em PCR está inconsciente, mas várias outras 
emergências podem ser associar à inconsciência. É um achado inespecífico, porém 
sensível, pois todo paciente em PCR está inconsciente. A dilatação pupilar 
(midríase): é tardia, ocorre em até 45 segundos após a parada cardíaca e pode 
aparecer em outras situações. Deste modo, não utilizar a midríase para diagnóstico 
da PCR ou para definir que o paciente está com lesão cerebral Irreversível. A 
persistência da de fazer a RCP é sinal de mau prognóstico, a aparência de morte: 
palidez e imobilidade são sinais inespecíficos e podem aparecer outras situações e a 
cianose de extremidades. 
12 
 
4.7 RCP 
A técnica de RCP deverá ser adotada para retardar a lesão cerebral até a 
instituição de medidas de suporte avançado, onde consiste na associação das 
técnicas de abertura de vias aéreas, respiração assitida e compressões torácicas. 
 
4.7.1 Limitações da RCP 
As limitações da RCP não é capaz de evitar a lesão cerebral por períodos 
prolongados. Com o tempo (minutos) a circulação cerebral que tira com as 
compreensões torácicas vai diminuindo progressivamente até se tornar ineficaz. 
Durante a RCP a pressão sistólica atinge de 60 a 80 mmHg, mas a pressão 
diastólica é muito baixa, diminuindo a perfusão de vários órgãos e dos quais o 
coração. As paradas por fibrilação ventricular só podem ser revestidas pela 
desfibrilação. 
 
4.7.2 Posicionamento da vítima 
Quando relatamos sobre os procedimentos de RCP sejam eficazes o paciente 
deve ser posicionado em uma superfície firme e plana. A cabeça da vítima não deve 
ficar mais alta que os pés, para não prejudicar o fluxo sanguíneo cerebral. As 
manobras para permitir abertura de vias aéreas respiração artificial também são 
melhores executados em decúbito dorsal. Caso a vítima esteja sobre uma cama ou 
outra superfície macia é ela deve ser colocada no chão ou então deve ser colocada 
uma tábua sob seu tronco. A técnica correia de posicionamento da vítima deve ser 
obedecida utilizando-se as manobrasde rolamento. 
13 
 
4.8 Feridas 
As feridas são lesões que podem variar de acordo com o grau, as escoriações, 
por exemplo, são lesões da camada superficial da pele ou mucosas que apresentam 
sangramento discreto, mas costumam ser extremamente dolorosas. Não 
representam risco ao paciente quando isoladas. As incisões, são lesões teciduais 
cujos bordos são regulares, sendo produzidas por objetos cortantes, que podem 
causar sangramentos de variados graus e Danos a tendões, músculos e nervos. As 
lacerações, são lesões teciduais de bordos e irregulares, produzidas por objetos 
rombos através de trauma fechado sobre superfícies ósseas. O socorrista deve 
controlar o sangramento por compressão direta na aplicação de curativos e 
bandagens. Imobilizar extremidades com ferimentos profundos. Em pacientes 
estáveis, efetuar a limpeza das lesões de forma rápida. No caso de instabilidade da 
vítima, este procedimento é omitido para reduzir o tempo de chegada ao hospital. As 
condutas Iniciais deverão ser rápido de acordo com a gravidade da lesão, que pode 
causar a morte por hemorragia, e pela possibilidade de reimplante de membro 
amputado. O controle da hemorragia é crucial na primeira fase tratamento. O 
membro amputado deve ser preservado sempre possível poderem. A maior 
prioridade é a manutenção da vida. 
14 
 
4.9 Lesão Cerebral 
Podemos caraterizar o TCE como um tipo de lesão que inclui um amplo 
aspecto de alterações patológicas com graus variáveis de severidade, que podem 
ser difusas ou localizadas. Episódio de alteração do nível de consciência após um 
violento choque, com retorno rápido ao normal. Não há lesão cerebral definitiva. O 
quadro clínico é de perda da consciência por alguns segundos ou minutos ou 
surgimento de outros distúrbios como confusão, amnésia e vômitos na ausência de 
perda da consciência. Faz-se necessário realizar uma avaliação criteriosa, como a 
patência das vias aéreas: em vítimas inconscientes o socorrista efetua a manobra de 
elevação da mandíbula e inspeciona o interior da orofaringe. Associar com cuidados 
com a coluna cervical pois em 5% a 10% dos casos a lesão de coluna cervical. Na 
respiração: presença de respiração espontânea adequada ou de padrões 
respiratórios anormais. É obrigatório demonstrar o 2 e assistir ventilação de 
pacientes com respiração inadequada. No caso da circuação: o choque deve sugerir 
sangramento abdominal ou torácico, pois é um evento terminal no TCE. 
 
4.9.1 Escala Glasgow 
Vale ressaltar que é essencial acompannhar a vítima pelo escala de coma de 
Glasgow abertura ocular espontânea ao comando-geral ator ausente melhor 
resposta verbal orientando e conversando desorientando e conversando palavras 
inapropriadas sons incompreensíveis sem resposta. É utilizada para avaliação e 
comparações repetidas do nível consciência em intervalos frequentes. São 
atribuídos valores numéricos às seguintes respostas da vítima: abertura ocular, 
resposta motora e verbal. A pontuação obtida somada é Reflexo estado neurológico 
paciente, e quanto mais baixo mais grave da lesão. A pontuação mínima é a 3 e a 
máxima 15, pontuações menores ou iguais a 8 São compatíveis com o estado de 
coma. Deixar para preencher esta escala no interior do hospital. 
15 
 
4.10 Traumatismo da Coluna 
As lesões de coluna vertebral mal conduzidas podem ocasionar a morte ou 
incapacidade permanente. Aproximadamente 10% das lesões medulares ocorre por 
manipulação incorreta das vítimas de trauma por socorristas ou pessoal hospitalar. A 
proteção da coluna cervical deve ser uma das prioridades do tratamento pré- 
hospitalar a não ser que a outra situação esteja produzindo risco de vida iminente. 
Faz-se necessário realizar uma avaliação rápida e precisa onde realiza-se a 
avaliação do nível de consciência, das vias aéreas, respiração, circulação, sinais 
vitais. E no exame da “cabeça aos pés”. Verificar a sensibilidade da vítima ao toque 
e a capacidade de movimentar suas extremidades. O priapismo, ou seja, a ereção 
peniana pode ocorrer em casos de lesão da medula espinhal. Deve-se suspeitar de 
lesão medular nos seguintes casos de mecanismo de lesão sugestivo, mesmo sem 
sintomas, vítimas inconscientes, dor no pescoço ou dorso, traumatismo facial grave 
e traumatismo craniano (5% dos casos), perda sensitiva ou motora no tronco e 
membros, choque neurogênico e a capacidade andar ou se movimentar não deve 
ser um fator na determinação da necessidade de cuidados especiais e imobilização 
da vítima. Um número significativo de pacientes com lesões instáveis de coluna 
chega andando até emergência. 
 
4.10.1 Imobilização de Tronco 
A imobilização de tronco deverá ser sempre fixados dispositivo imobilizador 
(prancha longa ou KED) antes da cabeça para evitar angulação cervical. O tronco 
superior é fixado ao dispositivo no nível dos ombros e tronco inferior do nove das 
cristas ilíacas, opcionalmente, pode ser acrescentada uma uma correia adicional 
sobre o abdome que seja exercida compressão, faz-se necessãrio a relização desta 
imobilização para evitar futuros danos. 
16 
 
4.12 Hemotoráx 
Caracterizamos o hemotoráx pelo o acúmulo de sangue no espaço pleural 
após traumatismos torácicos fechados ou penetrantes. O sangramento pode se 
originar de lacerações dessa férias intercostais, mamárias internas parênquima 
pulmonar ou lesões ao coração e grandes vasos. O pneumotórax associado 
frequentimenteao hemotórax. Quando sangramento é pulmonar em geral para 
rapidamente devido à baixa pressão arterial pulmonar. O diagnóstico é pelos sinais 
de choque por hemorragia além de traquipnéia e MV diminuído no lado afetado com 
maciez à percussão. No caso das complicações, são choque e insuficiência 
respiratória. As condutas iniciais são administrar O2 sob máscara 12L/min, tratar o 
choque, solicitar apoio médico e transporte rápido. 
17 
 
4.13 Hemorragias 
Os pacientes politraumatizados com sinais de choque lesões externas pouco 
importantes provavelmente apresentam lesões internas. Os locais mais frequentes 
de hemorragia interna são o tórax e abdôme. Observar a presença de lesões 
perfurantes, e equimoses ou contusões na pele sobre estruturas vitais. Os órgãos 
abdominais que mais frequentemente produzem sangramentos graves são o fígado 
localizado no quadrante superior direito e o baço no quadrante superior esquerdo. 
Algumas hemorragias internas podem ser exteriorizar, por vezes hemorragias no 
tórax que produzem hemoptise que é a saída de sangue através das vias aéreas. O 
sangramento do esôfago, estômago e duodeno pode ser exteriorizar através da 
hematêmese que é a saída de sangue com o vômito. 
 
4.13.1 Condutas Específicas 
O controle do A/B, deverá descobrir vias aéreas, por assistência ventilatória, se 
necessário. Suplementar O2 em alta concentração, utilizando máscara com 
reservatório e fluxo de 12L/min. No caso do controle do C, a técnica deverá ser 
proteger-se com luvas e óculos, elevar extremidades com sangramento acima do 
nível do coração, comprimir o ferimento com a mão, colocar compressa sobre o 
ferimento, efetuando a compressão direta da lesão com a mão enluvada.Caso a 
compressa fique encharcada de sangue, não retire a primeira e coloque uma 
segunda compressa, observando a lesão se está diretamente comprimida, manter 
as compressas encharcadas com sangue. Se necessário, colocar novas compressas 
secas. O objetivo é não retirar o coágulo, fixar a compressa sobre ferimento com 
bandagem ou, caso não disponha de bandagem, manter a compressão manual. A 
compressão direta e a elevação do membro são os principais métodos para deter 
uma hemorragia, pois não diminuem a irrigação sanguínea em outros locais. 
18 
 
4.14 Choques 
Os tipos de choques poderão ser classificado em 4 tipos, baseados em seu 
perfil hemodinâmico do paciente: o hipovolêmico, cardiogênico, obstrutivo e 
distributivo. O choque Hipovolêmico, é o choque resultante da reduçãodo volume 
intravascular secundário a perda de sangue ou fluidos e eletrólitos, gerando assim 
uma redução da pré-carga e consequentemente do débito cardíaco (DC). A 
resistência vascular sistêmica (RVS) aumenta numa tentativa de manter a perfusão 
de órgãos vitais. Sua causa mais comum é a hemorragia. O choque cardiogênico, 
ocorre como consequência de uma falência da bomba cardíaca, resultando na 
incapacidade do coração de manter uma adequada perfusão tecidual, mesmo na 
presença de volume intravascular adequado. O infarto agudo do miocárdio (IAM) 
afetando ventrículo esquerdo representa 74,5% das suas causas. O choque 
obstrutivo é que resulta de uma obstrução mecânica ao débito cardíaco, causando a 
hipoperfusão. O choque distributivo, é caracterizado pela presença de má 
distribuição do fluxo sanguíneo relacionado a uma inadequação entre a demanda 
tecidual e a oferta de oxigênio, fenômeno descrito como shunt. O choque séptico é o 
exemplo clássico, mais importante e mais prevalente do choque distributivo, levando 
a altas taxas de mortalidade, que variam entre 20-50%. Entre outras causas, estão 
ainda a anafilaxia e o choque neurogênico. Diferente dos demais choques, o 
distributivo é consequência de uma redução severa da RVS, e o DC aumenta após a 
administração de fluidos numa tentativa de compensar a RVS diminuída 
 
4.14.1 Condutas de choques 
O transporte rápido para hospital é fundamental; após a conclusão do exame 
primário ou paciente deve ser preparado para remoção. A determinação da causa do 
estado de choque é importante para estabelecer a conta durante transporte. O 
posicionar a vítima em decúbito dorsal com os membros inferiores elevados, para 
aumentar o retorno nervoso e a volemia efetiva. Manter o controle de coluna vertical, 
deve-se abrir vias aéreas e assistir a respiração casos necessário, com bolsa e 
máscara, utilizando sempre altas concentrações de oxigênio e o cateter nasal não é 
adequado para repor considerações elevadas de oxigênio, utilizar sempre máscara 
com reservatório. 
19 
 
4.15 Queimaduras 
Os tipos de queimaduras na qual os socorristas e a equipe deverão saber 
distinguir. Tem a queimadura por fricção, quando um objeto duro machuca a sua 
pele, você tem o que é chamado de “queimadura por fricção”. É tanto uma abrasão 
(arranhões) quanto uma queimadura de calor. Esses são comuns em acidentes de 
moto e bicicleta. A queimadura do tapete é outro tipo de queimadura por fricção. 
Queimaduras de frio. As queimaduras de frio causam danos à pele ao congelá-la. 
Esse tipo de lesão pode ocorrer graças à exposição ao ar livre em temperaturas 
muito baixas. Também se dá quando sua pele entra em contato direto com algo 
muito frio, por um período prolongado de tempo. Queimaduras térmicas. Tocar em 
um objeto muito quente aumenta a temperatura da pele, podendo causar a lesão de 
queimadura. Metais muito quentes, vapor, líquidos escaldantes e chamas causam 
queimaduras térmicas. Queimaduras de radiação. As conhecidas queimaduras 
causadas pelo sol são um tipo de queimadura de radiação. Outras fontes de 
radiação, como raios X ou radioterapia para tratar o câncer. Queimaduras químicas. 
Ácidos fortes, solventes ou detergentes que tocam sua pele podem causar lesões 
como essas. Queimaduras elétricas. Se você entrar em contato com uma corrente 
elétrica, poderá sofrer esse tipo de queimadura. 
 
4.15.1 Condutas em caso de queimaduras 
Podemos relatar que as condutas para um paciente critico de queimaduras 
deverão ser afastar a vítima da origem da queimadura é o passo inicial e tem 
prioridade sobre todos os outros tratamentos, observar o máximo cuidado com sua 
segurança pessoal durante o resgate do queimado, as vítimas não morrem 
rapidamente da queimadura, os pacientes devem ser tratados como os outros 
traumatizados. Resfriar a lesão com água na temperatura ambiente por um máximo 
de um minuto. O resfriamento mais prolongado pode induzir hipotermia, não aplicar 
gelo no local, pois causa vaso constrição e diminuição da irrigação sanguínea. 
Proteger o paciente com lençóislimpos e cobertores, não deve-se transportar o 
paciente envolvido com panos úmidos ou molhados, remover as joias e vestes da 
vítima para evitar constrição com o desenvolvimento do edema. Nunca utilizar 
“remédios” caseiros, tais como manteiga, pomadas e óleos e realizar normalmente o 
exame primário, priorizar a manutenção de vis aéreas, respiração e circulação da 
vítima.
20 
 
 
5. Considerações Finais 
Os sinais e sintomas dos pacientes em estado de urgência e emergência 
devem obedecer as condutas para tal situação, onde faz-se necessário a ajuda da 
equipe de socorrista para conseguir obter a meta de reverter a situação daquele 
índividuo. Por isso, faz-se necessário um conhecimento mais aprofundado sobre as 
diversas patologias de urgências. 
21 
 
6 CONCLUSÃO 
 
A partir das análises realizadas neste trabalho, em linhas conclusivas 
percebeu-se a necessidade da assistência de enfermagem em pacientes graves 
onde obtem-se um prognóstico excelente em comparação da ausência desta equipe 
na necessidade de cada ocorrência. O presente estudo, possibilitou identificar as 
principais situações durante atendimento de urgência e como a enfermagem age em 
diferentes casos. A partir dos resultados encontrados, pode-se concluir e reforçar a 
importância da atuação da enfermagem em pacientes graves. Visando assim, 
ressaltar a relevância desta profissão para a sociedade, principalmente em situações 
de graves, como o de urgência. Para finalizar este trabalho espera-se que as 
análises e reflexões desse estudo possibilite promover a ampliação de 
conhecimento e de valorização da necessidade da assistência da enfermagem em 
situações graves. 
	SANDRA DIAS DA SILVA
	ITAPERUNA-RJ 2023
	2 RESENHA DA DISCIPLINA DE PACIENTES GRAVES
	2.1 REGULAMENTO TÉCNICO DAS URGENCIAS
	3. Atendimento Pré Hospitalar Fixo
	3.1 Atendimento Pré Hospitalar Móvel
	4. SINAIS VITAIS
	4.1 Temperatura
	4.2 Pulso
	4.3 Respiração
	4.3.1. Verificação da Respiração
	4.4 Pressão Arterial
	4.4.1 Parâmetros da PA
	4.4.2 Condutas
	4.5 Dor
	4.6 Parada Cardiorrespiratória - PCR
	4.7 RCP
	4.7.1 Limitações da RCP
	4.7.2 Posicionamento da vítima
	4.8 Feridas
	4.9 Lesão Cerebral
	4.9.1 Escala Glasgow
	4.10 Traumatismo da Coluna
	4.10.1 Imobilização de Tronco
	4.12 Hemotoráx
	4.13 Hemorragias
	4.13.1 Condutas Específicas
	4.14 Choques
	4.14.1 Condutas de choques
	4.15 Queimaduras
	4.15.1 Condutas em caso de queimaduras
	5. Considerações Finais
	6 CONCLUSÃO

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