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Atividade Contextualizada- Licitações e Contratos Aluno: Fausto Luiz Leôncio Matricula: 01477412 Curso: Gestão Pública A Lei 14.133/21 (Nova Lei de Licitações), prevê 5 (cinco) modalidades licitatórias, sendo: Concorrência; Concurso, Leilão, Pregão, Diálogo Competitivo. Licitação internacional, e licitação de grande vulto. Concorrência: Esta é a modalidade para a contratação de bens e serviços especiais e de obras e serviços comuns e especiais de engenharia e é considerada uma modalidade genérica em que podem participar quaisquer interessados. Nessa modalidade, se admite que sejam usados como critério de escolha do vencedor o menor preço, a melhor técnica ou conteúdo artístico, técnica e preço, maior retorno econômico ou maior desconto. Assim, se caracteriza como uma modalidade mais ampla, abarcando quase todos os tipos de licitação. Concurso: O concurso demonstra o interesse da Administração Pública em selecionar trabalhos técnicos, científicos ou artísticos com certas capacidades personalíssimas para incentivar o desenvolvimento cultural. Nesta modalidade, há instituição de prêmios ou remuneração aos vencedores, nos moldes definidos pelo art. 30 da Lei 14.133/21. Não se deve confundir o concurso regulamentado na Lei de Licitações (procedimento licitatório para aquisição de trabalhos), com concurso público para provimentos de cargos públicos regidos pela Lei 8.112/90. Leilão: Na definição de Justem Filho (2011), “o Leilão se peculiariza pela concentração pela concentração, em uma única oportunidade, de diversos atos destinados à seleção da proposta mais vantajosa”. Além disso, o leilão tem seu diferencial no fato de haver Possibilidade de multiplicação de propostas por parte de um mesmo interessado. É um procedimento apropriado para a alienação de bens pelo maior preço. Por esse motivo, se torna desnecessária uma fase de habilitação destinada à investigação de peculiaridades do interessado, devendo ser adjudicado o objeto logo após a fase de lances e ultrapassada a interposição de recursos. Pregão: Inicialmente, o pregão foi instituído como modalidade específica das agências reguladoras, uma vez regulado pela Lei 9.472/97, que instituiu a ANATEL (Agência Nacional de Telecomunicações), e Lei 9.478/97, que instituiu a ANP (Agência Nacional do Petróleo). Tais diplomas legais estabeleciam que essas autarquias em regime especial realizariam procedimento licitatório nas modalidades pregão e consulta. Em 2000, foi editada a Medida Provisória 2.026/2000 que estendeu a sua aplicação aos órgãos e entidades da União Federal, não sendo, ainda, possível a utilização de pregão para as licitações em âmbito estadual, distrital e municipal. Diálogo Competitivo: Trata-se de modalidade de licitação criada com a edição da Lei 14.133/21, utilizada para contratação de obras, serviços e compras em que a Administração Pública realiza diálogos com licitantes previamente selecionados mediante critérios objetivos, com o intuito de desenvolver uma ou mais alternativas capazes de atender às suas necessidades, devendo os licitantes apresentar proposta final após o encerramento dos diálogos. Licitação Internacional: As licitações internas são aquelas realizadas pelo ente público com a ampla participação de empresas brasileiras, consórcios de empresas, bem como empresas estrangeiras, com funcionamento no país, sendo admitida a contratação de empresas sediadas em outros países em caráter excepcional, a ser tratado por regulamento. Dessa forma, as empresas e sociedades estrangeiras que não cumprirem tais requisitos não podem participar de licitações internamente realizadas no Brasil. Nesses casos, em determinadas situações, para atender às necessidades da Administração Pública frente às limitações do mercado, é possível a realização de licitações internacionais. A lei regulamenta que é internacional a licitação processada em território nacional na qual é admitida a participação de licitantes estrangeiros, com a possibilidade de cotação de preços em moeda estrangeira, ou licitação na qual o objeto contratual pode ou deve ser executado no todo ou em parte em território estrangeiro. Licitações de Grande Vulto: A lei estipula que são consideradas de grande vulto todas as licitações de obras, serviços e compras cujo valor estimado seja superior a R$ 228.833,309,04 (duzentos e vinte e oito milhões, oitocentos e trinta e três mil, trezentos e nove reais e quatro centavos). Para essas contratações, o poder público deve se ater a determinadas exigências legais que tem a intenção de reduzir riscos da contratação e evitar prejuízos em valores muito altos ao ente estatal. Nesse sentido, a lei determina que, quando a contratação se referir a obras e serviços de grande vulto ou forem adotados os regimes de contratação integrada e semi-integrada, o edital obrigatoriamente contemplará matriz de alocação de riscos entre o contratante e o contratado, sendo que nas demais espécies de contratações, essa matriz é uma faculdade da Administração. REFERENCIAS; BRASIL, Presidência da República. Lei nº 14.133, de 1º de abril de 2021. Lei de Licitações e Contratos Administrativos. Disponível em: . Acesso em: 05 jul. 2023
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