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02 O Método Fenomenológica em Husserl e Heidegger

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O Método Fenomenológica em Husserl e Heidegger – Diferenças e aproximações
Prof. Gleydson Rocha
Quais seriam os traços fundamentais do método fenomenológicos husserliano?
Dar consistência a filosofia
Revestimento de uma ideia cartesiana
Estabelece a lógica pura como ciência das ciências
Psicologismos
Queriam fazer da lógica uma processo psíquico (contra o pensamento do Husserl)
Lógica como subordinada da psicologia
Husserl diz que ele identifica as leis do conteúdo do ato de pensar com as leis do conteúdo do ato de pensar com as leias que regulam os processos psicológicos.
Método fenomenológico
Fenomenologia – na cultura grega – Fenômeno = ilusão – a coisa em si
Fenômeno ou Erscheinung é aquilo que aparece como objeto de nossa experiência, em oposição à coisa mesma.
Pureza absoluta do fenômeno, com em si mesmo, a própria coisa, simplesmente enquanto revelada à consciência.
Fenômeno = tudo aquilo que podemos ter consciência
Aspecto da fenomenologia 
Apresentação de sue método:
Transcendente 
Ser do mundo exterior, para qual estamos naturalmente orientados, transcende a consciência 
Transcendental
Ser do mundo do interior, no seu sentido radical, para o qual nos devemos orientar e que é.
Transcendente – é aquilo que ultrapassa a EXPERIÊNCIA (âmbito legítimo do nosso conhecimento)
Transcendental – é o que se refere à aplicação dos elementos a priori aos dados da experiência (âmbito possível de nosso conhecimento legítimo)
Referindo-se aquilo que justifica o conhecimento
Transcendente
Ser real (real), mundano ou natural
Transcendental ,
O oposto ao primeiro 
Não É REAL 
Irreal
Não é fictício
Tem realidade particular
Chamado de real (reel) – sentido diferente
Etapas do método
Mola propulsora do método fenomenológico husserliano, 
Redução que leva à pura transcendentalidade
Há, em primeiro lugar, uma redução psicológica que está radicada na atitude natural que é aquela em que sempre me encontro. Nela, a reali­dade existe diante de mim, eu a admi­to tal como ela se me apresenta. (Husserl em Logsche Untersuchungen)
mostra que a realidade da expe­riência do mundo não pode ser evi­dente lógica.
Um objeto que fixo com o olhar possui uma multipli­cidade de aspectos (Abschattungen) que, se não me fazem duvidar da existência do mundo, colocam em suspensão o juízo sobre a lógica de sua verdade.
Ex.: a mesma mesa que encaro, de um ângulo, pode ser captada de inúmeras outras maneiras diferentes a depender do angulo 
A Redução às puras vivências, também chamado de mundo psicoló­gico. 
Husserl chama de redução psicológica.
Segundo passo
A redução eidética 
consiste em captar nos fatos singulares o seu eidos. (ideias)
com­preensão da fenomenologia como ciência das essências é um dos pontos centrais do método fenomenológico
Terceiro passo
redução transcen­dental. 
Dirijo-me, nela, para mim mesmo e para a minha imanência e me torno, assim, uma realidade con­creta mundana com meus atos de consciência. O eu se apresenta, agora, como transcendente e, por isso, ele fica também fora de circuito. E atinjo o eu transcendental fenomenológico, o campo da auto-experiência transcen­dental fenomenológica.(E.Husserl, Ideen zu einer reinen Phanomenologie, p. 62.)
É do meu eu transcendental que o mundo objetivo haure todo o sentido e valor existenci­al. Atingi o eu verdadeiramente radi­cal, só inteligível na sua expressão de ego cogito cogitatum .(E.Husserl, Ideen zu einer reinen Phanomenologie, p. 62.)
Três outros princípios constituidores do método fenomenológico husserlia­no
O primeiro 
é a noção de fluxo unificador da consciên­cia.
consciência como um fluxo contínuo, no qual há:
Protensão: a consciência espe­ra o futuro
atenção : intui o pre­sente
reten­ção: recorda-se do passado
A consciência é sempre cons­ciência de alguma coisa
plano da exterioridade do sujeito diante do objeto - transcendente
O segundo
mundo reduzido a puro conteúdo da consciência
a consciên­cia é intencional também quando reduzida ao sujeito transcendental.
máximo de imanên­cia no máximo de transcendência
Terceiro
questão da inter­subjetividade
Aproximação entre Heidegger e Husserl
suspenda­mos qualquer referência à biografia 
preocupação estranha ao ambi­ente acadêmico
extensão do pro­jeto heideggeriano de fenomenologia, para o aproximarmos do projeto hus­serliano e, enfim, perguntar se há ou não compatibilidade entre as duas propostas
Heidegger 
Recolocação da pergunta pelo sentido do ser
Ao olhar de Heidegger – sofreu um processo de esquecimento e esvaziamento
Tematizada num horizonte onto-teológico
esquecimento do ser a não pensar radicalmente a diferença entre ser e ente e, principalmente,a não colocar em questão aquele que formu­la a questão do ser, o homem.
O método fenomeno­lógico da pesquisa
a proposta de Heidegger é muito diferente da de Husserl. 
Heideg­ger diz que quer seguir o caminho das ontologias tradicionais 
Ele introduz a máxima husserliana, ao dizer que é a partir da necessidade real de determinadas questões e do modo de tratar exigidos pelas coisas em si mesmas que uma disciplina deve ser formada. 
perspectiva em que Husserl introduz a máxima é diferente da perspectiva heideggeriana
o méto­do a ser seguido é o fenomenológico, mas ele não pode ser nem um ponto de vista, nem uma direção, porque não se pode compreender nem uma coisa, nem outra como fenomenologia. 
"nosso ponto de partida está antes de todo ponto de vista, tanto no que diz respeito à toda região do que é dado na intuição, como no que é dado no pensamento de tudo aquilo que se pode ver e compreender ime­diatamente"
Ele insiste em dizer que a fenomenologia é um conceito de método que "não caracteriza a qüidi­dade real dos objetos, mas, sim, o seu como“
projeto heideggeriarto 
fenomenologia inaugural, exata­mente no momento em que se propõe a ser uma outra fenomenologia. 
um princípio e não a um método fenomenológico 
sem a epoché fenomenoló­gica e sem a redução transcendental fenomenológica. 
“a busca das coisas que se opõem às construções soltas no ar, às descobertas aparentemente verificadas".
Objeção à fenome­nologia
“que a máxima é evidente por si mesma e que, além disso, exprime o principio de todo conhecimento científico. De fato, é uma ‘EVIDÊNCIA’ que queremos assumir mais de perto, na medida em que ela é importante para esclarecer o modo de proceder desse tratado”
a objeção aqui levantada não chega a ser tão radical, 
na medida em que as aspas colocadas na palavra evidência, que é aqui o que se quer assumir mais de perto,
 indicam que Heidegger não está preocupado com a evidência criticada por adversários da fenomenologia que afirmavam que ela não faria outra coisa, senão perse­guir o fim da ciência em geral. 
Trata-se, aqui, de uma evidência que permite ver o modo de proceder de Ser e tempo 
ciência dos fenômenos
Ela é ciência dos fenôme­nos, não do ponto de vista temático, mas do ponto de vista metódico
Da-sein‣ ser-aí. Ser no mundo. Retoma a noção de intencionalidade, o ser humano não é uma consciência separada do mundo. Ser é ‘estourar’, ‘eclodir’ no mundo, está em uma situação dada. A partir do ser-aí Heidegger. descreve o ser do homem.
Existência: Quando o homem assume a tarefa de descobrir o sentido da existência, alcança a transcendência‣ descobre a temporalidade. Ao compreender seu ser, dá sentido ao passado e projeta o futuro, atinge um estado superior: Existenz: pura existência do Da-sein.
Passagem com dificuldade, pois o homem da facticidade tende a recusar seu próprio ser. A angústia retira o homem do cotidiano e o reconduz ao encontro de si mesmo.
Heidegger se recusa a ser enquadrado como existencialista.
Analisa o problema do ser.
Do sentido que imprime a ação, surge a autenticidade ou inautenticidade de sua vida.
Homem autêntico: assume a tarefa de ser enquanto ser para morte. Destinoinexorável. ser-aí.
Homem inautêntico: é o que se degrada vivendo com bases em normas e verdades, a despersonalização o faz cair no anonimato. Sem originalidade: mundo man (se) impessoal . Só tematiza a morte dos outros, se recusa a aceitar a própria finitude.
Ontologia, fenomenologia e compreensão
Compreensão e mundo
Compreender e importar
Importar, morrer, autenticidade
Reflexões e projeções
Sumário dos pontos-chave 
Ser e tempo começa com a “questão do ser”: a questão acerca do que significa para qualquer coisa ser. 
Os entes humanos ou Dasein têm uma compreensão do ser, e, portanto, o modo de começar a responder a questão do ser é “interrogar” o Dasein em seu modo de ser. 
As descrições mais básicas do modo pelo qual as coisas se manifestam para o Dasein envolvem seu estar situado dentro, ou orientado para, um mundo. 
Na cotidianidade, o Dasein compreende tanto a si mesmo como o que ele encontra, comumente, com relação às normas anônimas articuladas pelo que Heidegger chama das Man ou o “eles”. 
O Dasein é um ente para o qual o “ser é um tema”, e assim seu modo de ser é o cuidado, cujos três modos constitutivos são compreensão, Befindlichkeit e queda. 
A angústia revela ao Dasein que a morte é sua “possibilidade mais própria”. 
O Dasein pode ou bem escolher suas possibilidades à luz de sua própria mortalidade, e assim ser autêntico, ou bem fugir de sua mortalidade e permanecer inautêntico.
 
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