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Atlas em Hematologia AULA 03: Leucócitos/granulócitos (parte 1) – Células sanguíneas Nos encontre em nossas redes sociais: Facebook: Atlas em Hematologia Instagram: @atlasemhematologia Linkedin: Atlas em Hematologia Youtube: Atlas em Hematologia Site: www.atlasemhematologia.com.br Gabriel Rabelo - rabelog817@gmail.com - IP: 189.105.231.192 http://www.atlasemhematologia.com.br/ http://www.atlasemhematologia.com.br/ http://www.atlasemhematologia.com.br/ Leucócitos/Granulócitos (parte 1) – células sanguíneas Seja bem-vindo(a) a mais uma aula da nossa plataforma. Hoje, abordaremos sobre os leucócitos/granulócitos. Leia, absorva e utilize as informações repassadas neste escrito. Sem mais demora, vem com o Atlas. (nossa aula se inicia no tempo ‘3;08’) O processo de formação dos granulócitos, ocorre na medula óssea. Em cada indivíduo, existe uma célula-tronco pluripotente que pode dar origem a uma célula da linhagem linfoide, ou da linhagem mieloide. Sendo que na linhagem mieloide, essa célula pode originar, a depender do estímulo que receba, a hemácias, plaquetas, os granulócitos e os monócitos. Já a célula da linhagem linfoide, como o próprio nome diz, segue dando sequência aos linfócitos. Mas, como supracitado, hoje faremos abordagem aos granulócitos. Gabriel Rabelo - rabelog817@gmail.com - IP: 189.105.231.192 (a árvore genealógica, iniciando pela célula tronco. Hematopoiese) (células envolvidas no processo de maturação normal do granulócito/neutrófilo. Granulopoiese) Adiante, seguiremos a sequência maturativa do neutrófilo – de uma forma específica – porém, também veremos os precursores dos eosinófilos e basófilos, se atendo às diferenças e semelhanças quanto a fase do mielócito, porque é nesta etapa que começam a surgir as granulações secundárias. Gabriel Rabelo - rabelog817@gmail.com - IP: 189.105.231.192 Ademais, trataremos do mieloblasto, promielócito, o já citado mielócito, o metamielócito, o bastão, e por fim, o neutrófilo segmentado. É importante, antes de tudo, ressaltar que a célula sofre divisão até o mielócito. Do metamielócito até o neutrófilo, a célula não mais passa por processo de divisão. O que ocorrerá é uma fase de maturação/condensação da cromatina. Esse processo dura, mais ou menos, cerca de 10 dias na medula óssea (pode haver uma variação da literatura em relação a isso). 12 horas é o tempo estimado para a duração do neutrófilo na circulação. É importante entender esse período de tempo do neutrófilo na circulação, porque a gente consegue tencionar o fato de algumas vezes observarmos variações no perfil de um leucograma de um dia para o outro, por exemplo. Vale lembrar também: depois que essas células saem da medula óssea, elas não retornam ao seu local de origem. Elas passam o tempo estimado na circulação, depois vão para o tecido, onde irão desempenhar o papel principal que é a fagocitose. É um fluxo unidirecional. É de suma importância saber onde os neutrófilos exercem a sua função, porque isso nos deixa tranquilo frente a algumas alterações. Por exemplo: vacuolização citoplasmáticas em neutrófilos. Não deve ter vacuolização em neutrófilos, sendo que ele faz sua função no tecido, não em sangue periférico. Outra informação sobre os neutrófilos: existem os que ficam no pool marginal e outros que ficam no pool circulante. Os do pool circulante, são aqueles circulam livremente no vaso, e os marginais, são os que ficam retidos próximos à parede do vaso. Observação: Quando o paciente é uma criança e ela fica ansiosa, chora e se movimentando bastante durante a coleta, pode desencadear uma leucocitose com neutrofilia devido ao deslocamento de pool. Atenção, também, aos coletadores que ainda Gabriel Rabelo - rabelog817@gmail.com - IP: 189.105.231.192 insistem em dar o famigerado “tapinha” no braço, fazendo com que haja uma leucocitose pelo deslocamento do pool marginal. Dado alguns “spoilers”, vamos para aula... de verdade. 1. Mieloblasto: Célula de grande porte, e que geralmente, possui contorno arredondado. Possui uma alta relação núcleo-citoplasma, sendo seu citoplasma levemente basofílico, podendo conter granulações finas e azurófilas. O núcleo possui cromatina frouxa e homogênea e, em geral, com nucléolos evidentes. Em condições normais, não aparecem em sangue periférico. É uma célula jovem e que irá percorrer um extenso caminho até tornar-se um neutrófilo segmentado. (mieloblasto) Importante: nucléolo não exclusivo de blastos. Outras células podem o ter. O blasto é uma célula indiferenciada, portanto, em certos momentos, não conseguimos descobrir qual é o tipo de blasto na lâmina; se é da linhagem mieloide ou linfoide. A menos que ele apresente características marcantes, tais como: granulações ou bastonetes de Auer. Gabriel Rabelo - rabelog817@gmail.com - IP: 189.105.231.192 Sendo assim, devido a essas características, suspeitamos que seja um blasto da linhagem mieloide. Porém, há testes específicos que definem a linhagem do blasto e no laudo liberamos apenas como blastos. Não obstante, é mais importante que você se preocupe com o reconhecimento da célula, a quantifique, e havendo uma característica em destaque, a descreva. Não há necessidade de descrever toda a célula. 2. Promielócito: Bem como o mieloblasto, esta célula, também possui grande porte, e pode chegar a ser maior que seu antecessor. Possui uma alta relação núcleo-citoplasma – se comparada com o mieloblasto, está mais diminuída. O seu citoplasma apresenta uma basofilia mais evidente, podendo estar presente a zona de Golgi. Presença de grande quantidade de granulações azurófilas e grosseiras (granulações primárias). O núcleo possui uma cromatina mais densa e grumosa. Nucléolos podem ser evidentes. (promielócito) Gabriel Rabelo - rabelog817@gmail.com - IP: 189.105.231.192 Visualizado em lâmina, o promielócito é uma célula de fácil identificação, e isso se dá pelo – já citado – tamanho, bem como suas características que o acompanham. Porém em alguns casos, o promielócito não aparece com todas as caraterísticas bem definidas. O que acontece é: a medula óssea manda as células do jeito que quiser, e nós, analistas, temos de identificar estas pelas características gerais. É necessário que o profissional esteja treinado para tais eventualidades. Não existem atalhos no laboratório. Você precisa saber que célula está ali, quantificá-la e entender o contexto por trás dela. Seu laudo deve ser liberado com segurança e qualidade. Observação: as granulações primárias, presentes no promielócito, são as granulações que, nos neutrófilos, chamamos de granulações tóxicas. Valor clínico: mieloblasto e promielócito Mesmo havendo um aumento exacerbado da produção de granulócito devido a necessidade de neutrófilos no tecido em processos reacionais (por exemplo: infecção bacteriana), mieloblastos e promielócitos não são comumente visualizados em sangue periférico. Exceto em casos mais extremos, podemos encontrar o promielócito. A este processo chamamos de reação leucemóide. Os mieloblastos, quando presentes, geralmente, indicam processos neoplásicos hematológicos. É importante ressaltar que, quando essas células – promielócito e mieloblasto – aparecem, é comum encontrarmos uma contagem global de leucócitos um pouco mais elevada. Apesar Gabriel Rabelo - rabelog817@gmail.com - IP: 189.105.231.192 de que na contagem normal, ou até mesmo diminuída, elas também aparecem, porém não é tão comum como em casos de leucocitose. 3. Mielócito: É uma célula de médio porte, com uma relação núcleo/citoplasma geralmente baixa, sendo que em alguns casos pode ser moderada. Seu citoplasma é mais claro em relação ao do promielócito, e possui uma coloração rosada com poucas regiões azuladas. Há uma grande presença de granulaçãosecundária específica, sendo que os grânulos primários podem estar presentes, porém, em menor número. Seu núcleo pode ser arredondado ou oval, podendo estar central ou excêntrico. Possui uma cromatina grosseira e mais homogênea do que a célula anterior. (mielócito) Gabriel Rabelo - rabelog817@gmail.com - IP: 189.105.231.192 É sempre fundamental ratificar uma informação já passada, para caráter de fixação. Como já citado, nem sempre as células virão com suas características aparentes. Por exemplo, a gente não pega a célula na circulação no exato momento em que ela virou um mielócito; este pode estar em diferentes estágios de maturação. Em algum momento você pode pegar um mielócito clássico, com todas as características bem definidas. Com o tempo, ele já começa a perder sua “juventude” e, com isto, começa a apresentar também algumas características de célula mais madura. Entender essas fases, facilita a identificação. 4. Metamielócito: É uma célula de médio porte, com uma baixa relação núcleo/citoplasma. Apresenta um citoplasma claro, de coloração rosada homogênea devido a presença de granulação secundária específica. O núcleo, tradicionalmente, se apresenta em formato de rim ou feijão e, de modo geral, lateralizado. Cromatina condensada e sem a presença de nucléolos. A partir desta fase, não mais ocorre divisão celular. (metamielócito) Gabriel Rabelo - rabelog817@gmail.com - IP: 189.105.231.192 Observação: algumas pessoas tendem a confundir o metamielócito com um monócito pela sua forma semelhante. Mas para que isso não aconteça, destaco que é importante se ater a condensação da cromatina. A cromatina do metamielócito é mais condensada. O que também pode ajudar é o citoplasma. O citoplasma do monócito é um pouco mais acinzentado, sendo que o do metamielócito é um pouco mais rosado. Valor clínico: mielócito e metamielócito São células que, em condições saudáveis, não aparecem em sangue periférico. Porém, em processos patológicos reacionais, podem ser vistos, especialmente, em infecções graves e nas chamadas reações leucemóides. Ocasionalmente, podem aparecer em recém nascidos e em grávidas sem representações clínicas. As células podem ser quantificadas e reportadas nesses casos. Outras condições onde podem estar presentes: mieloproliferações crônicas, metástase tumoral, casos de regeneração eritroide em resposta às anemias hemolíticas intensas, LMA com maturação, doenças mieloproliferativas/mielodisplásicas. Importante: além da avaliação automatizada – fornecida pelos equipamentos –, o analista também deve ficar atento a avaliação morfológica. O hemograma é incompleto sem a distensão sanguínea. 5. Bastão: Gabriel Rabelo - rabelog817@gmail.com - IP: 189.105.231.192 Assim como a sua antecessora, a célula bastão também possui médio porte, com baixa relação núcleo-citoplasma. Além disso, o seu citoplasma apresenta uma coloração rosada, homogênea pela presença de granulação secundária específica. Apresenta núcleo em formato em “C” ou “U” sem denotar estrangulamento, sendo mais fino que o metamielócito. Possui cromatina condensada. (bastão) Observação: O que difere o metamielócito do bastão é a reentrância no núcleo, sendo mais aparente no bastão. Desmistificando uma teoria: não é regra que todo hemograma deve ter bastão. Se você contou a lâmina e não viu um bastão, não coloque. 6. Neutrófilo: Finalmente, a última célula do processo maturativo. O neutrófilo é uma célula de médio porte, com uma baixa relação núcleo/citoplasma. Seu citoplasma é claro com uma coloração homogênea pela presença de granulação secundária específica. Gabriel Rabelo - rabelog817@gmail.com - IP: 189.105.231.192 O núcleo é segmentado, apresentando, geralmente, de 3 a 4 lóbulos, com cromatina extremamente condensada. É encontrado em maior quantidade nos adultos, porque em crianças o perfil é diferente, sendo mais aparente os linfócitos. (neutrófilo) Observação: os neutrófilos, em sangue periférico, estão distribuídos em duas formas. 50% está retido próximo à parede do vaso, local que chamamos de pool marginal, enquanto que a outra metade fica circulando, que seria o pool circulante. É importante entendermos essa distribuição, porque assim entendemos que no momento da punção venosa, para avaliação e quantificação dos neutrófilos, entendemos que essa amostra é oriunda do pool circulante. Situações que venham estar causando o deslocamento do pool marginal pro pool circulante, podem acarretar uma neutrofilia bem como uma leucocitose secundária. Se isso acontece, aumenta-se a contagem global de leucócitos. É fundamental saber que os neutrófilos são captados do pool circulante para o pool marginal, e estes tendem a rolar – Gabriel Rabelo - rabelog817@gmail.com - IP: 189.105.231.192 literalmente – até encontrarem uma “brecha”, por conta da vasodilatação, entre as células endotelias, permitindo a passagem deles do sangue para o tecido, onde exercerão as suas funções normais, especialmente a de fagocitose. Esta é a visão geral do processo que chamamos de diapedese. Determinados médicos costumam pedir o exame pós exercícios para pacientes leucopênicos, para ver se os neutrófilos são melhores quantificados. Após um exercício, há o deslocamento do pool marginal para o pool circulante, resultando no aumento dos neutrófilos que estão circulando. Ainda sobre os neutrófilos: são células especialistas no exercício da fagocitose, tendo como meio principal o uso da peroxidação e digestão por enzimas de seus grânulos e citoplasma. Entre outras enzimas envolvidas no processo de digestão, temos: lisozimas, defensinas, catepsinas e proteínas catiônicas. O neutrófilo tem atrativos por grupos de bactérias, mas isso não impede dele fagocitar outros microrganismos. O neutrófilo engloba o microrganismo fazendo a fagocitose, e ele libera os grânulos em cima desse microrganismo causando lise no seu citoplasma e formando os vacúolos citoplasmáticos. Vale nota em laudo se for constatado que é real, porque denota processo séptico. Valor clínico: bastão e neutrófilo O aumento da contagem de bastões – ou qualquer célula precursora – em sangue periférico é referido como desvio à esquerda. No entanto, na medula, estas células são consideradas células maduras. Gabriel Rabelo - rabelog817@gmail.com - IP: 189.105.231.192 A elevação de neutrófilos na circulação tem como causa principal as infecções bacterianas, necrose tissular e dano tecidual. Já a neutropenia, é comumente verificada em viroses, ação medicamentosa, exaustão medular ou bloqueio maturativo na medula óssea. Existem ainda casos de neutrofilias fisiológicas, decorrentes apenas do deslocamento do pool marginal ou aumento não patológico da produção medular. Como exemplos comuns, temos: coletas estressantes, gestação, recém nascidos e uso de adrenérgicos. Alguns laudos costumam trazer valor de referência para bastão. Devido ao fato de o processo inicial ser o mesmo, não haverá necessidade de repetição. Do blasto até o mielócito tudo ocorre de igual maneira. Ao chegar no mielócito temos continuidade de um outro processo. Acompanhe. 1. Mielócito eosinófilo: É uma célula de médio porte, com relação núcleo-citoplasma geralmente baixa, mas podendo estar moderada. O citoplasma apresenta granulação grosseira e alaranjada em grande número. Pode estar presente granulação azurófila – primária – em escassez. O núcleo pode ser redondo ou oval, podendo estar central ou excêntrico. Cromatina mais grosseira e homogênea que a célula anterior. Nucléolos não são visualizados. Gabriel Rabelo - rabelog817@gmail.com - IP: 189.105.231.192 (mielócito eosinófilo) 2. Metamielócito eosinófilo: Possui um tamanho médio, com uma baixa relação núcleo/citoplasma. Tem uma coloraçãoalaranjada pela presença de numerosos grânulos. O núcleo tem formato reniforme e excêntrico com cromatina condensada e grosseira. (metamielócito eosinófilo) 3. Bastão eosinófilo: Gabriel Rabelo - rabelog817@gmail.com - IP: 189.105.231.192 Possui médio porte, com uma baixa relação núcleo/citoplasma. Citoplasma alaranjado pela presença de grânulos grosseiros. Núcleo lateralizado em forma de “U” ou “C”. Possui cromatina condensada e homogênea. (bastão eosinófilo) 4. Eosinófilo: Possui um tamanho médio. A relação núcleo-citoplasma também é baixa, com um citoplasma tendo eosinofilia típica (alaranjada). Granulação grosseira e homogênea. O núcleo é lobulado e excêntrico e com cromatina grosseira e condensada. Gabriel Rabelo - rabelog817@gmail.com - IP: 189.105.231.192 (eosinófilo) Quando as células imaturas da linhagem eosinofílica são encontradas, eles devem quantificadas e reportadas em laudo. Conta como eosinófilo e na observação, por exemplo, coloca: presença de células imaturas da linhagem granulocítica e a porcentagem de cada um. O eosinófilo tem como função importante a mediação de processos inflamatórios associados à alergia, à defesa contra parasitas e em distúrbios cutâneos alérgicos e neoplásicos. Na defesa contra parasitas, os eosinófilos liberam o conteúdo dos seus grânulos por exocitose, e a peroxidase eosinofílica, vai desempenhar uma função tóxica para os parasitas. Os eosinófilos também apresentam ação bactericida, porém, não tão intensa quanto a de outras células. Agora, trataremos dos basófilos. Assim como a célula anterior – o eosinófilo – o processo inicial também é o mesmo. 1. Mielócito basófilo: Gabriel Rabelo - rabelog817@gmail.com - IP: 189.105.231.192 Célula de médio porte, com uma relação núcleo/citoplasma podendo variar de moderada a baixa. Seu citoplasma apresenta uma tonalidade escura, e isso se dá pela presença de granulações basófilas grosseiras com coloração azul escura/preto. O núcleo pode ser redondo ou oval. Geralmente, mais centralizado, porém de difícil visualização pela presença da granulação. A cromatina já é mais condensada e homogênea. (mielócito basófilo) 2. Metamielócito basófilo: Célula de médio porte, com uma baixa relação núcleo/citoplasma. Seu citoplasma apresenta granulações grosseiras e basofílicas. O núcleo se apresenta em formato de rim, cromatina grosseira e condensada. Gabriel Rabelo - rabelog817@gmail.com - IP: 189.105.231.192 (metamielócito basófilo) 3. Bastão basófilo: Célula podendo apresentar pequeno ou médio porte, com uma baixa relação núcleo-citoplasma. Seu citoplasma apresenta numerosos grânulos de coloração escura. Seu núcleo possui formato de “U” ou “C”. Cromatina condensada e homogênea. (bastão basófilo) Gabriel Rabelo - rabelog817@gmail.com - IP: 189.105.231.192 4. Basófilo: Célula com o porte que pode variar de pequeno a médio, com uma baixa relação núcleo/citoplasma. Seu citoplasma apresenta numerosos grânulos grosseiros de coloração escura, podendo variar entre o azul e preto. O núcleo é segmentado, de aspecto bizarro, e geralmente, apresenta bilobulação de difícil visualização por causa da presença de grânulos. A cromatina é condensada e homogênea. (basófilo) É a célula que aparece com menor quantidade no sangue periférico. São células que sintetizam mediadores inflamatórios – sendo um dos principais a histamina – além de apresentarem, na sua superfície, receptores de IgE. As reações de hipersensibilidade e inflamação acontecem com a liberação de histamina, depois que o complexo alérgeno-IgE se liga ao receptor específico do basófilo. Essa ligação, de maneira geral, provoca a degranulação dos grânulos dos Gabriel Rabelo - rabelog817@gmail.com - IP: 189.105.231.192 basófilos e a liberação de mediadores inflamatórios, especialmente histamina, leucotrienos, e outras citocinas. A histamina possui efeito quimiotático para os eosinófilos, atraindo-os para o local da inflamação. Estimamos que mais este escrito possa te auxiliar na sua jornada profissional. Fique atento às nossas próximas atualizações. Um abraço. Atenciosamente, Time Atlas. Gabriel Rabelo - rabelog817@gmail.com - IP: 189.105.231.192
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