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Leucócitos _ granulócitos

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Atlas em Hematologia 
 
 
 
AULA 03: 
 
Leucócitos/granulócitos 
(parte 1) – Células sanguíneas 
 
 
 
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Gabriel Rabelo - rabelog817@gmail.com - IP: 189.105.231.192
http://www.atlasemhematologia.com.br/
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Leucócitos/Granulócitos (parte 1) – 
células sanguíneas 
 
Seja bem-vindo(a) a mais uma aula da nossa plataforma. Hoje, 
abordaremos sobre os leucócitos/granulócitos. Leia, absorva e 
utilize as informações repassadas neste escrito. Sem mais demora, 
vem com o Atlas. 
 
(nossa aula se inicia no tempo ‘3;08’) 
O processo de formação dos granulócitos, ocorre na medula óssea. 
Em cada indivíduo, existe uma célula-tronco pluripotente que pode 
dar origem a uma célula da linhagem linfoide, ou da linhagem 
mieloide. Sendo que na linhagem mieloide, essa célula pode originar, 
a depender do estímulo que receba, a hemácias, plaquetas, os 
granulócitos e os monócitos. 
Já a célula da linhagem linfoide, como o próprio nome diz, segue 
dando sequência aos linfócitos. Mas, como supracitado, hoje faremos 
abordagem aos granulócitos. 
Gabriel Rabelo - rabelog817@gmail.com - IP: 189.105.231.192
 
(a árvore genealógica, iniciando pela célula tronco. Hematopoiese) 
 
(células envolvidas no processo de maturação normal do granulócito/neutrófilo. 
Granulopoiese) 
Adiante, seguiremos a sequência maturativa do neutrófilo – de uma 
forma específica – porém, também veremos os precursores dos 
eosinófilos e basófilos, se atendo às diferenças e semelhanças quanto 
a fase do mielócito, porque é nesta etapa que começam a surgir as 
granulações secundárias. 
Gabriel Rabelo - rabelog817@gmail.com - IP: 189.105.231.192
Ademais, trataremos do mieloblasto, promielócito, o já citado 
mielócito, o metamielócito, o bastão, e por fim, o neutrófilo 
segmentado. É importante, antes de tudo, ressaltar que a célula sofre 
divisão até o mielócito. Do metamielócito até o neutrófilo, a célula 
não mais passa por processo de divisão. 
O que ocorrerá é uma fase de maturação/condensação da 
cromatina. Esse processo dura, mais ou menos, cerca de 10 dias na 
medula óssea (pode haver uma variação da literatura em relação a 
isso). 12 horas é o tempo estimado para a duração do neutrófilo na 
circulação. 
É importante entender esse período de tempo do neutrófilo na 
circulação, porque a gente consegue tencionar o fato de algumas 
vezes observarmos variações no perfil de um leucograma de um dia 
para o outro, por exemplo. 
Vale lembrar também: depois que essas células saem da medula 
óssea, elas não retornam ao seu local de origem. Elas passam o 
tempo estimado na circulação, depois vão para o tecido, onde irão 
desempenhar o papel principal que é a fagocitose. É um fluxo 
unidirecional. 
É de suma importância saber onde os neutrófilos exercem a sua 
função, porque isso nos deixa tranquilo frente a algumas alterações. 
Por exemplo: vacuolização citoplasmáticas em neutrófilos. Não deve 
ter vacuolização em neutrófilos, sendo que ele faz sua função no 
tecido, não em sangue periférico. 
Outra informação sobre os neutrófilos: existem os que ficam no 
pool marginal e outros que ficam no pool circulante. Os do pool 
circulante, são aqueles circulam livremente no vaso, e os marginais, 
são os que ficam retidos próximos à parede do vaso. 
Observação: Quando o paciente é uma criança e ela fica ansiosa, 
chora e se movimentando bastante durante a coleta, pode 
desencadear uma leucocitose com neutrofilia devido ao 
deslocamento de pool. Atenção, também, aos coletadores que ainda 
Gabriel Rabelo - rabelog817@gmail.com - IP: 189.105.231.192
insistem em dar o famigerado “tapinha” no braço, fazendo com que 
haja uma leucocitose pelo deslocamento do pool marginal. 
Dado alguns “spoilers”, vamos para aula... de verdade. 
1. Mieloblasto: 
 
Célula de grande porte, e que geralmente, possui contorno 
arredondado. Possui uma alta relação núcleo-citoplasma, sendo 
seu citoplasma levemente basofílico, podendo conter 
granulações finas e azurófilas. O núcleo possui cromatina 
frouxa e homogênea e, em geral, com nucléolos evidentes. 
 
Em condições normais, não aparecem em sangue periférico. É 
uma célula jovem e que irá percorrer um extenso caminho até 
tornar-se um neutrófilo segmentado. 
 
 
(mieloblasto) 
 
Importante: nucléolo não exclusivo de blastos. Outras 
células podem o ter. O blasto é uma célula indiferenciada, 
portanto, em certos momentos, não conseguimos descobrir 
qual é o tipo de blasto na lâmina; se é da linhagem mieloide ou 
linfoide. A menos que ele apresente características marcantes, 
tais como: granulações ou bastonetes de Auer. 
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Sendo assim, devido a essas características, suspeitamos que 
seja um blasto da linhagem mieloide. Porém, há testes 
específicos que definem a linhagem do blasto e no laudo 
liberamos apenas como blastos. 
 
Não obstante, é mais importante que você se preocupe com o 
reconhecimento da célula, a quantifique, e havendo uma 
característica em destaque, a descreva. Não há necessidade de 
descrever toda a célula. 
 
2. Promielócito: 
 
Bem como o mieloblasto, esta célula, também possui grande 
porte, e pode chegar a ser maior que seu antecessor. Possui 
uma alta relação núcleo-citoplasma – se comparada com o 
mieloblasto, está mais diminuída. 
 
O seu citoplasma apresenta uma basofilia mais evidente, 
podendo estar presente a zona de Golgi. Presença de grande 
quantidade de granulações azurófilas e grosseiras (granulações 
primárias). O núcleo possui uma cromatina mais densa e 
grumosa. Nucléolos podem ser evidentes. 
 
 
(promielócito) 
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Visualizado em lâmina, o promielócito é uma célula de fácil 
identificação, e isso se dá pelo – já citado – tamanho, bem como 
suas características que o acompanham. 
 
Porém em alguns casos, o promielócito não aparece com todas 
as caraterísticas bem definidas. O que acontece é: a medula óssea 
manda as células do jeito que quiser, e nós, analistas, temos de 
identificar estas pelas características gerais. 
 
É necessário que o profissional esteja treinado para tais 
eventualidades. Não existem atalhos no laboratório. Você 
precisa saber que célula está ali, quantificá-la e entender o 
contexto por trás dela. Seu laudo deve ser liberado com 
segurança e qualidade. 
 
Observação: as granulações primárias, presentes no 
promielócito, são as granulações que, nos neutrófilos, 
chamamos de granulações tóxicas. 
 
Valor clínico: mieloblasto e promielócito 
 
Mesmo havendo um aumento exacerbado da produção de 
granulócito devido a necessidade de neutrófilos no tecido em 
processos reacionais (por exemplo: infecção bacteriana), 
mieloblastos e promielócitos não são comumente visualizados 
em sangue periférico. 
 
Exceto em casos mais extremos, podemos encontrar o 
promielócito. A este processo chamamos de reação 
leucemóide. Os mieloblastos, quando presentes, geralmente, 
indicam processos neoplásicos hematológicos. 
 
É importante ressaltar que, quando essas células – promielócito 
e mieloblasto – aparecem, é comum encontrarmos uma 
contagem global de leucócitos um pouco mais elevada. Apesar 
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de que na contagem normal, ou até mesmo diminuída, elas 
também aparecem, porém não é tão comum como em casos 
de leucocitose. 
 
3. Mielócito: 
 
É uma célula de médio porte, com uma relação 
núcleo/citoplasma geralmente baixa, sendo que em alguns 
casos pode ser moderada. Seu citoplasma é mais claro em 
relação ao do promielócito, e possui uma coloração rosada 
com poucas regiões azuladas. 
 
Há uma grande presença de granulaçãosecundária específica, 
sendo que os grânulos primários podem estar presentes, 
porém, em menor número. Seu núcleo pode ser arredondado 
ou oval, podendo estar central ou excêntrico. Possui uma 
cromatina grosseira e mais homogênea do que a célula 
anterior. 
 
 
(mielócito) 
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É sempre fundamental ratificar uma informação já passada, para 
caráter de fixação. Como já citado, nem sempre as células virão 
com suas características aparentes. Por exemplo, a gente não 
pega a célula na circulação no exato momento em que ela virou 
um mielócito; este pode estar em diferentes estágios de 
maturação. 
 
Em algum momento você pode pegar um mielócito clássico, 
com todas as características bem definidas. Com o tempo, ele 
já começa a perder sua “juventude” e, com isto, começa a 
apresentar também algumas características de célula mais 
madura. Entender essas fases, facilita a identificação. 
 
4. Metamielócito: 
 
É uma célula de médio porte, com uma baixa relação 
núcleo/citoplasma. Apresenta um citoplasma claro, de 
coloração rosada homogênea devido a presença de granulação 
secundária específica. 
 
O núcleo, tradicionalmente, se apresenta em formato de rim 
ou feijão e, de modo geral, lateralizado. Cromatina condensada 
e sem a presença de nucléolos. A partir desta fase, não mais 
ocorre divisão celular. 
 
 
(metamielócito) 
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Observação: algumas pessoas tendem a confundir o 
metamielócito com um monócito pela sua forma semelhante. 
Mas para que isso não aconteça, destaco que é importante se 
ater a condensação da cromatina. A cromatina do 
metamielócito é mais condensada. 
 
O que também pode ajudar é o citoplasma. O citoplasma do 
monócito é um pouco mais acinzentado, sendo que o do 
metamielócito é um pouco mais rosado. 
 
Valor clínico: mielócito e metamielócito 
 
São células que, em condições saudáveis, não aparecem em 
sangue periférico. Porém, em processos patológicos reacionais, 
podem ser vistos, especialmente, em infecções graves e nas 
chamadas reações leucemóides. 
 
Ocasionalmente, podem aparecer em recém nascidos e em 
grávidas sem representações clínicas. As células podem ser 
quantificadas e reportadas nesses casos. 
 
Outras condições onde podem estar presentes: 
mieloproliferações crônicas, metástase tumoral, casos de 
regeneração eritroide em resposta às anemias hemolíticas 
intensas, LMA com maturação, doenças 
mieloproliferativas/mielodisplásicas. 
 
Importante: além da avaliação automatizada – fornecida pelos 
equipamentos –, o analista também deve ficar atento a 
avaliação morfológica. O hemograma é incompleto sem a 
distensão sanguínea. 
 
5. Bastão: 
 
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Assim como a sua antecessora, a célula bastão também possui 
médio porte, com baixa relação núcleo-citoplasma. Além disso, 
o seu citoplasma apresenta uma coloração rosada, homogênea 
pela presença de granulação secundária específica. 
 
Apresenta núcleo em formato em “C” ou “U” sem denotar 
estrangulamento, sendo mais fino que o metamielócito. Possui 
cromatina condensada. 
 
 
(bastão) 
 
Observação: O que difere o metamielócito do bastão é a 
reentrância no núcleo, sendo mais aparente no bastão. 
Desmistificando uma teoria: não é regra que todo hemograma 
deve ter bastão. Se você contou a lâmina e não viu um bastão, 
não coloque. 
 
6. Neutrófilo: 
 
Finalmente, a última célula do processo maturativo. O 
neutrófilo é uma célula de médio porte, com uma baixa relação 
núcleo/citoplasma. Seu citoplasma é claro com uma coloração 
homogênea pela presença de granulação secundária específica. 
 
Gabriel Rabelo - rabelog817@gmail.com - IP: 189.105.231.192
O núcleo é segmentado, apresentando, geralmente, de 3 a 4 
lóbulos, com cromatina extremamente condensada. É 
encontrado em maior quantidade nos adultos, porque em 
crianças o perfil é diferente, sendo mais aparente os linfócitos. 
 
 
(neutrófilo) 
Observação: os neutrófilos, em sangue periférico, estão 
distribuídos em duas formas. 50% está retido próximo à parede do 
vaso, local que chamamos de pool marginal, enquanto que a outra 
metade fica circulando, que seria o pool circulante. 
 
É importante entendermos essa distribuição, porque assim 
entendemos que no momento da punção venosa, para 
avaliação e quantificação dos neutrófilos, entendemos que essa 
amostra é oriunda do pool circulante. 
 
Situações que venham estar causando o deslocamento do pool 
marginal pro pool circulante, podem acarretar uma neutrofilia 
bem como uma leucocitose secundária. Se isso acontece, 
aumenta-se a contagem global de leucócitos. 
 
É fundamental saber que os neutrófilos são captados do pool 
circulante para o pool marginal, e estes tendem a rolar – 
Gabriel Rabelo - rabelog817@gmail.com - IP: 189.105.231.192
literalmente – até encontrarem uma “brecha”, por conta da 
vasodilatação, entre as células endotelias, permitindo a 
passagem deles do sangue para o tecido, onde exercerão as 
suas funções normais, especialmente a de fagocitose. Esta é a 
visão geral do processo que chamamos de diapedese. 
 
Determinados médicos costumam pedir o exame pós 
exercícios para pacientes leucopênicos, para ver se os 
neutrófilos são melhores quantificados. Após um exercício, há 
o deslocamento do pool marginal para o pool circulante, 
resultando no aumento dos neutrófilos que estão circulando. 
 
Ainda sobre os neutrófilos: são células especialistas no 
exercício da fagocitose, tendo como meio principal o uso da 
peroxidação e digestão por enzimas de seus grânulos e 
citoplasma. 
 
Entre outras enzimas envolvidas no processo de digestão, 
temos: lisozimas, defensinas, catepsinas e proteínas catiônicas. 
O neutrófilo tem atrativos por grupos de bactérias, mas isso 
não impede dele fagocitar outros microrganismos. 
 
O neutrófilo engloba o microrganismo fazendo a fagocitose, e 
ele libera os grânulos em cima desse microrganismo causando 
lise no seu citoplasma e formando os vacúolos citoplasmáticos. 
Vale nota em laudo se for constatado que é real, porque denota 
processo séptico. 
 
Valor clínico: bastão e neutrófilo 
O aumento da contagem de bastões – ou qualquer célula 
precursora – em sangue periférico é referido como desvio à 
esquerda. No entanto, na medula, estas células são 
consideradas células maduras. 
 
Gabriel Rabelo - rabelog817@gmail.com - IP: 189.105.231.192
A elevação de neutrófilos na circulação tem como causa 
principal as infecções bacterianas, necrose tissular e dano 
tecidual. Já a neutropenia, é comumente verificada em viroses, 
ação medicamentosa, exaustão medular ou bloqueio 
maturativo na medula óssea. 
 
Existem ainda casos de neutrofilias fisiológicas, decorrentes 
apenas do deslocamento do pool marginal ou aumento não 
patológico da produção medular. Como exemplos comuns, 
temos: coletas estressantes, gestação, recém nascidos e uso de 
adrenérgicos. 
 
Alguns laudos costumam trazer valor de referência para bastão. 
 
Devido ao fato de o processo inicial ser o mesmo, não haverá 
necessidade de repetição. Do blasto até o mielócito tudo ocorre 
de igual maneira. Ao chegar no mielócito temos continuidade de 
um outro processo. Acompanhe. 
 
1. Mielócito eosinófilo: 
 
É uma célula de médio porte, com relação núcleo-citoplasma 
geralmente baixa, mas podendo estar moderada. O citoplasma 
apresenta granulação grosseira e alaranjada em grande número. 
Pode estar presente granulação azurófila – primária – em 
escassez. 
 
O núcleo pode ser redondo ou oval, podendo estar central ou 
excêntrico. Cromatina mais grosseira e homogênea que a 
célula anterior. Nucléolos não são visualizados. 
 
Gabriel Rabelo - rabelog817@gmail.com - IP: 189.105.231.192
 
(mielócito eosinófilo) 
 
2. Metamielócito eosinófilo: 
 
Possui um tamanho médio, com uma baixa relação 
núcleo/citoplasma. Tem uma coloraçãoalaranjada pela 
presença de numerosos grânulos. O núcleo tem formato 
reniforme e excêntrico com cromatina condensada e grosseira. 
 
 
(metamielócito eosinófilo) 
3. Bastão eosinófilo: 
 
Gabriel Rabelo - rabelog817@gmail.com - IP: 189.105.231.192
Possui médio porte, com uma baixa relação núcleo/citoplasma. 
Citoplasma alaranjado pela presença de grânulos grosseiros. 
Núcleo lateralizado em forma de “U” ou “C”. Possui cromatina 
condensada e homogênea. 
 
 
(bastão eosinófilo) 
 
4. Eosinófilo: 
 
Possui um tamanho médio. A relação núcleo-citoplasma 
também é baixa, com um citoplasma tendo eosinofilia típica 
(alaranjada). Granulação grosseira e homogênea. O núcleo é 
lobulado e excêntrico e com cromatina grosseira e 
condensada. 
 
Gabriel Rabelo - rabelog817@gmail.com - IP: 189.105.231.192
 
(eosinófilo) 
 
Quando as células imaturas da linhagem eosinofílica são 
encontradas, eles devem quantificadas e reportadas em laudo. 
Conta como eosinófilo e na observação, por exemplo, coloca: 
presença de células imaturas da linhagem granulocítica e a 
porcentagem de cada um. 
 
O eosinófilo tem como função importante a mediação de 
processos inflamatórios associados à alergia, à defesa contra 
parasitas e em distúrbios cutâneos alérgicos e neoplásicos. 
 
Na defesa contra parasitas, os eosinófilos liberam o conteúdo 
dos seus grânulos por exocitose, e a peroxidase eosinofílica, 
vai desempenhar uma função tóxica para os parasitas. 
 
Os eosinófilos também apresentam ação bactericida, porém, 
não tão intensa quanto a de outras células. 
 
Agora, trataremos dos basófilos. Assim como a célula anterior – o 
eosinófilo – o processo inicial também é o mesmo. 
 
1. Mielócito basófilo: 
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Célula de médio porte, com uma relação núcleo/citoplasma 
podendo variar de moderada a baixa. Seu citoplasma apresenta 
uma tonalidade escura, e isso se dá pela presença de 
granulações basófilas grosseiras com coloração azul 
escura/preto. 
 
O núcleo pode ser redondo ou oval. Geralmente, mais 
centralizado, porém de difícil visualização pela presença da 
granulação. A cromatina já é mais condensada e homogênea. 
 
 
(mielócito basófilo) 
 
2. Metamielócito basófilo: 
 
Célula de médio porte, com uma baixa relação 
núcleo/citoplasma. Seu citoplasma apresenta granulações 
grosseiras e basofílicas. O núcleo se apresenta em formato de 
rim, cromatina grosseira e condensada. 
 
 
 
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(metamielócito basófilo) 
 
3. Bastão basófilo: 
 
Célula podendo apresentar pequeno ou médio porte, com uma 
baixa relação núcleo-citoplasma. Seu citoplasma apresenta 
numerosos grânulos de coloração escura. Seu núcleo possui 
formato de “U” ou “C”. Cromatina condensada e homogênea. 
 
 
(bastão basófilo) 
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4. Basófilo: 
 
Célula com o porte que pode variar de pequeno a médio, com 
uma baixa relação núcleo/citoplasma. Seu citoplasma apresenta 
numerosos grânulos grosseiros de coloração escura, podendo 
variar entre o azul e preto. 
 
O núcleo é segmentado, de aspecto bizarro, e geralmente, 
apresenta bilobulação de difícil visualização por causa da 
presença de grânulos. A cromatina é condensada e homogênea. 
 
 
(basófilo) 
 
É a célula que aparece com menor quantidade no sangue 
periférico. São células que sintetizam mediadores inflamatórios 
– sendo um dos principais a histamina – além de apresentarem, 
na sua superfície, receptores de IgE. 
 
As reações de hipersensibilidade e inflamação acontecem com 
a liberação de histamina, depois que o complexo alérgeno-IgE 
se liga ao receptor específico do basófilo. Essa ligação, de 
maneira geral, provoca a degranulação dos grânulos dos 
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basófilos e a liberação de mediadores inflamatórios, 
especialmente histamina, leucotrienos, e outras citocinas. 
 
A histamina possui efeito quimiotático para os eosinófilos, 
atraindo-os para o local da inflamação. 
 
Estimamos que mais este escrito possa te auxiliar na sua jornada 
profissional. Fique atento às nossas próximas atualizações. 
 
Um abraço. 
Atenciosamente, 
Time Atlas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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