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AULA 4 - SETORES LABORATORIAIS

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AULA 4 - SETORES LABORATORIAIS
Prof a: Jairlane Garcia De Freitas 
INTRODUÇÃO
Definição: Setores do laboratório clínico
Local para as diversas análises de materiais clínicos, com procedimentos qualitativos e quantitativos que poderão dar suporte a conduta clínica de acordo com os parâmetros dos valores de referência. 
ASPECTOS GERAIS
Laboratório clínico: serviço destinado à análise de amostras de paciente com a finalidade de oferecer apoio ao diagnóstico terapêutico, compreendendo as fases pré-analíticas, analítica e pós-analítica.
Laboratório de apoio: Laboratório clínico que realiza análises em amostras enviadas por outros laboratórios clínicos.
SETORES TÉCNICOS
Infraestrutura física e de recursos humanos = tamanho do espaço físico, construção, localização adequada para manter o fluxo de exames e minimizar interferências; 
Iluminação bem uniforme e apresentar um bom sistema de ventilação;
Gestão eficiente do laboratório. Deve ser dada a preferência às bancadas, pisos e paredes de revestimento impermeáveis, sem brilho, lavável e de fácil conservação.
SETORES TÉCNICOS 
Hematologia;
Bioquímica/ endoclinologia;
Imunologia;
Uroanálise;
Parasitologia;
Microbiologia;
Coleta e triagem;
Esterilização;
Expurgo.
FLUXOGRAMA DE LABORATÓRIO 
SETOR DE COLETA E TRIAGEM 
Área de recepção;
Cadastro do paciente;
Relação de exames;
Variáveis pré-analíticas.
SETOR DE COLETA E TRIAGEM 
Os setores de coleta e triagem são setores do laboratórios de análises clínicas que demandam muita atenção. Considerando que a maioria dos exames são feitos a partir de uma amostra de sangue venoso, os profissionais devem conhecer as técnicas de coleta e triagem para que ela não seja alterada.
Existem etapas que o profissional deve adotar no setor de coleta e triagem, como:
Anamnese: laboratório informa ao paciente sobre o exame, dá instruções sobre jejum, cuidados com a alimentação, e horário de funcionamento de coleta. O paciente informa ao laboratório questões importantes sobre sua saúde para, só então, ser cadastrado.
Preparação do paciente: conferência da identidade do paciente e explicação sobre os procedimentos de coleta, bem como etiquetar os tubos na frente dele.
Garroteamento e seleção da veia a ser puncionada conforme exame do paciente;
Coleta das amostras;
Destinação e armazenamento correto das amostras, entre outras etapas de coleta e triagem.
SALA DE TRIAGEM E COLETA 
 Condições necessárias: 
Sala bem iluminada;
Lavatório;
Cadeira reta com braçadeira ou maca;
Material para coleta.
SETOR DE COLETA E TRIAGEM
Realizar algumas perguntas quando for fazer a coleta.
- Gênero e idade
- Jejum
- Atividade física 
- Fármacos e drogas de abuso.
TUBOS
Atentar ao tipo de exame;
Validade do tubo;
Volume mínimo.
BIOQUÍMICA/ ENDOCLINOLOGIA
BIOQUÍMICA/ ENDOCLINOLOGIA
É o local onde são realizados exames que investigam o funcionamento dos processos metabólicos do organismo. Em outras palavras, mede e expressa quimicamente as alterações normais e patológicas. É um dos setores do laboratórios de análises clínicas da área técnica que mais aproveita o avanço tecnológico para conseguir precisão em seus exames.
BIOQUÍMICA
As principais dosagens são glicose, colesterol total e frações, triglicérides, ácido úrico, uréia, creatinina, proteínas, enzimas, eletrólitos, exames função hepática e de função cardíaca, entre outros.
ANALITOS TESTADOS
Sangue (soro);
Urina (fita reativa);
Aspirado de suco gástrico;
Líquor.
EQUIPAMENTOS UTILIZADOS
Centrífuga;
Espectrofotômetro;
Densitômetro para eletroforese;
Deionizador;
Banho maria;
Estufa para secagem.
EQUIPAMENTOS UTILIZADOS
IMUNOLOGIA
Um dos setores técnicos do laboratórios de análises clínicas mais importantes é a imunologia. Neste local, são realizados testes sorológicos para identificar doenças relacionadas a alterações na capacidade de defesa do organismo (imunidade) e resposta contra infecções.
DOENÇAS DIAGNOSTICADAS NO SETOR DE IMUNOLOGIA 
Doenças infectocontagiosas;
Doenças autoimunes;
Hipersensitividade;
Rejeição – pós enxerto.
IMUNOLOGIA/SOROLOGIA
Setor que visa o diagnóstico de patologias através da detecção de reações antígeno-anticorpo.
ALGUNS EXAMES REALIZADOS NO SETOR DE SOROLOGIA:
VDRL 
E.L.I.S.A.
Imunofluorescência Indireta
FR, ABO e PCR, etc.
URINÁLISE
Na linguagem simples, é a análise de urina, que é muito importante para detectar certas substâncias que podem indicar a presença de patologias que não apresentam sintomas. A investigação acerca da doença começa exatamente neste setor.
URINÁLISE
A análise de urina é feita em exame físico, químico e microscópico. Neste local, são feitas provas químicas que confirmam que todas as amostras são anormais. Um equipamento semi-automatizado é utilizado, bem como microscopia de contraste de fase para avaliar dismorfismo eritrocitário e auxiliar no diagnóstico das nefropatias.
DOENÇAS DIAGNOSTICADAS NO SETOR DE URINÁLISE
- Infecções do trato urinário.
- Uretrites.
- Doenças metabólicas Diabetes mellitus.
- Litíase urinária.
- Hepatopatia.
- Insuficiência renal.
PARASITOLOGIA
Neste setor é feita pesquisa sobre a presença de determinados microrganismos, como vermes e protozoários. Utiliza-se métodos específicos para realizar exames nas fezes. Alguns exames são: 
- Coprologia funcional: avaliação das funções digestivas;
- Sangue oculto: ajuda a identificar ulcerações e sangramentos intestinais.
- Pesquisa de parasitas por testes imunológicos (Elisa) e outras técnicas auxiliares no diagnóstico de gastroenterites virais.
DOENÇAS PARASITÁRIAS DIAGNOSTICADAS NO SETOR DE PARASITOLOGIA
- Protozooses intestinais - amebíase, giardíase, etc.
- Protozooses sanguíneas - doença de Chagas, malária, toxoplasmose, etc.
- Helmintoses intestinais - esquistossomose, teníase/cicticercose, enterobiose, ancilostomose, ascaridíase, etc.
- Outras helmintoses - filariose.
- Ectoparasitoses - pediculose e ptiríase.
MICROBIOLOGIA
A micologia laboratorial se destina a diagnosticar micoses, por meio de análise microscópica direta e de cultura de diversos espécimes clínicos. No entanto, o isolamento do fungo não é suficiente. O profissional deve ter conhecimentos especializados para identificar o fungo ao nível de gênero e espécie, quando possível, interpretando o resultado no contexto laboratorial do espécime diagnóstico.
Assim, tem condições de excluir possíveis contaminantes e orientar o clínico quanto a procedimentos adicionais, e sobre a possível resistência a determinados antifúngicos.
MICROBIOLOGIA
 EXAMES / TÉCNICAS LABORATORIAIS: COLETA DE MATERIAIS
- Bacterioscopia.
- Culturas.
- Testes bioquímicos.
- Antibiograma.
ESTERILIZAÇÃO
Outro dos importantes setores do laboratórios de análises clínicas é o setor de esterilização. Quando abordamos produtos para laboratório, é uma etapa fundamental para a qualidade e resultado exatos, sem interferência de microrganismos. Há protocolos que dependem da utilização de produtos estéreis, e a esterilização pode ocorrer por vários métodos. A escolha por um ou outro depende do tipo de produto utilizado e podem ser físicos, químicos ou uma combinação de ambos.
ESTERILIZAÇÃO
Com o avanço tecnológico, os métodos de esterilização são muito diversificados, com diferentes características e eficiências. São métodos de esterilização físicos, como o calor seco (estufa), o calor úmido (vapor sob pressão – autoclaves) e a radiação (Gama – Cobalto 60, Cobalto Ultravioleta). São métodos de esterilização químicos, como o Óxido de Etileno (ETO), o Peróxido de Hidrogênio, o Ácido Peracético, o Formaldeído e o Glutaraldeído. Os processos de esterilização mais utilizados são a Autoclavagem (vapor), Óxido de Etileno e Radiação Gama.
FINALIDADE 
O principal objetivo da esterilização é eliminar as formas de vida microbiana (bactérias, vírus, fungos, e esporos). O item é estéril se a probabilidade de sobrevivência dos microrganismos contaminantes é menor do que 1:1.000.000. 
SETOR DE EXPURGOSO setor de expurgos é o que cuida dos resíduos de serviços de saúde. É, por isso, uma importante ferramenta de biossegurança. Algumas medidas são simples, como a conscientização dos profissionais sobre higienização e técnicas assépticas, mas há medidas mais exatas, como a implementação de equipamentos eficientes para descarte de resíduos.
SETOR DE EXPURGOS
O setor de expurgos é o que cuida dos resíduos de serviços de saúde. É, por isso, uma importante ferramenta de biossegurança. Algumas medidas são simples, como a conscientização dos profissionais sobre higienização e técnicas assépticas, mas há medidas mais exatas, como a implementação de equipamentos eficientes para descarte de resíduos.
SETOR DE EXPURGOS
Esses resíduos são provenientes do atendimento a pacientes. As regras nacionais sobre acondicionamento e tratamento do lixo gerado em laboratórios, desde sua origem até seu destino (aterramento, radiação e incineração), são estabelecidas pela ANVISA. O objetivo delas é prevenir danos ao meio ambiente, bem como prevenir acidentes que atinjam profissionais que lidam diretamente com coleta, armazenamento, transporte, tratamento e destinação desses resíduos.
SETOR DE EXPURGOS
Ele é classificado assim:
Resíduos especiais: materiais farmacêuticos, químicos e radioativos;
Resíduos comuns ou gerais: oriundos de áreas administrativas;
Resíduos infecciosos: materiais que contenham sangue humano, resíduos de diagnósticos, materiais perfurocortantes, material patológico, biópsias, resíduos de tratamentos como sondas, drenos e gases, dentre outros.

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