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Estados e municípios têm prazo até junho para instituir metas


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Estados e municípios têm 
prazo até junho para instituir 
metas 
• Segunda-feira, 02 de fevereiro de 2015, 18h07 
O prazo final é 24 de junho. É com essa data que estados e municípios devem 
trabalhar para aprovar leis que criam planos estaduais de educação (PEE) e municipais 
(PME), com diretrizes e metas a serem alcançadas até 2024. A determinação está na 
Lei nº 13.005, de 25 de junho de 2014, que criou o Plano Nacional de Educação (PNE) 
com vigência de 2014 a 2024. 
É preciso acelerar o trabalho, diz Binho Marques, titular da Secretaria de Articulação 
com os Sistemas de Ensino (Sase) do MEC, que coordena essa ação em âmbito 
nacional. O motivo é que, de julho em diante, as relações de estados e municípios com 
o Ministério da Educação terão como instrumento os planos de cada unidade. “Os 
planos de educação são fundamentais para ter acesso ao PAR (Plano de Ações 
Articulado)”, lembra o secretário. 
Binho Marques explica como os planos são determinantes para estados e municípios: 
se, por exemplo, o ministério vai definir a expansão de uma universidade ou instituto 
federal, ele precisa saber quais são as demandas de ensino superior ou técnico dos 
municípios de uma determinada região. É nisso que o planejamento vai ajudar, tem 
que estar previsto, escrito. 
Estados – O mapa dos estados em 31 de janeiro, elaborado pela Sase, mostra o 
andamento dos planos: Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e o Maranhão são as 
unidades da Federação com planos constituídos por lei; o Distrito Federal e o Rio 
Grande do Sul já enviaram projetos de lei para apreciação dos legislativos; Rondônia e 
Roraima concluíram os projetos; Acre, Rio de Janeiro e Santa Catarina fecharam o 
documento-base, que é uma leitura da realidade e constitui o estágio anterior à 
consulta pública; São Paulo e Tocantins fizeram o diagnóstico. 
Os outros 15 estados estão ainda no processo preliminar, apenas constituíram 
comissões de coordenação com atividades em diferentes etapas. Para acelerar o 
desenvolvimento e atender a data estipulada no PNE, a Sase elaborou um calendário, 
já em execução, que compreende uma reunião mensal com os coordenadores 
estaduais para tirar dúvidas e auxiliar no processo, abriu uma agenda de visitas aos 
secretários que estão em maior dificuldade de cumprir o prazo, usa o telefone para 
falar diretamente com eles, e nos dias 10 e 11 deste mês, Binho Marques vai ao 
encontro dos secretários na reunião do Conselho Nacional de Secretários de Educação 
(Consed), que acontece em Brasília. 
Além desse tipo de atendimento, o Ministério da Educação tem uma equipe de 297 
técnicos, supervisores e coordenadores que atendem todas as secretarias de 
educação dos estados e municípios. Cada técnico é responsável por 25 municípios, em 
média; cada supervisor, por 100 municípios; e um coordenador olha o estado todo e 
suas cidades. Governadores e prefeitos têm, ainda, um roteiro completo, da 
construção à aprovação dos planos, no Portal do PNE na internet. 
Municípios – Entre os 5.570 municípios, a secretaria identificou oito tipos de situação 
quanto à evolução dos planos: 37 municípios cumpriram todas as fases e as leis foram 
sancionadas; 35 já aprovaram leis; 37 enviaram o projeto de lei à câmara de 
vereadores; 37 elaboraram o projeto de lei; 95 realizaram consultas públicas; 247 
fizeram o documento-base; 689 concluíram o diagnóstico; e 2.843 constituíram 
comissão coordenadora. Um grupo de 1.441 cidades ainda não iniciou o trabalho de 
adequação ou elaboração do PME e 109 municípios não prestaram informações ao 
Portal do PNE. 
Ionice Lorenzoni 
Matéria republicada com correção de informação 
 
http://pne.mec.gov.br/

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