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ESTUDO DIRIGIDO DA DISCIPLINA 
 
Prevenção e Bombeiro Civil 
 
Livro Base: LINO, Antonio Geraldo Hiller. Proteção e defesa civil. 
Curitiba: InterSaberes, 2018. 
 
Neste roteiro destacamos a importância para seus estudos de alguns temas 
diretamente relacionados ao contexto estudado nesta disciplina. Os temas 
sugeridos abrangem o conteúdo programático da sua disciplina nesta fase, e lhe 
proporcionarão maior fixação de tais assuntos, consequentemente, melhor 
preparo para o sistema avaliativo adotado pelo Grupo Uninter. Esse é apenas 
um material complementar, que juntamente com os vídeos e os slides das aulas 
compõem o referencial teórico que irá embasar o seu aprendizado. Utilize-os da 
melhor maneira possível. 
 
Bons estudos! 
*este material destina-se exclusivamente para estudo aos alunos do Curso de Tecnologia em 
Gestão de Segurança Privada junto ao Grupo Uninter, sendo vedada qualquer reprodução ou 
publicação, sob pena de aplicação das penalidades legais cabíveis 
 
Proteção e defesa civil como um sistema, a expressão proteção e defesa 
civil se refere a um conjunto de órgãos e entidades governamentais e não 
governamentais, além da sociedade civil organizada e dos voluntários, que 
articulados, formam um sistema que pode ser municipal, estadual ou federal e 
deve ser coordenado por um órgão gestor de proteção e defesa civil. 
Nos estados, a competência para desenvolver ações de proteção e 
defesa civil é do governo, por meio de órgãos específicos de proteção e defesa 
civil, sendo a maioria constituída por unia coordenadoria estadual de proteção e 
defesa civil vinculada ao Corpo de Bombeiros Militar. 
De acordo com os estudos realizados na disciplina de Proteção e Defesa 
Civil, o conceito de desastre técnico, desastre é "resultado de eventos adversos, 
naturais, tecnológicos ou de origem antrópica, sobre um cenário vulnerável 
exposto a ameaça, causando danas humanos, materiais ou ambientais e 
consequentes prejuízos econômicos e sociais". 
O entendimento técnico do desastre provém de estudos dedicados ao 
tema tanto na academia quanto na gestão dos desastres. O Sistema Nacional 
de Proteção e Defesa Civil (Sinpdec) adotou uni conceito para os desastres que 
norteará nossa análise, pois é quem operacionaliza a proteção e defesa civil no 
Brasil, ou seja, é dele que partem todas as orientações para a realização das 
ações de proteção e defesa civil em conjunto com os estados, o Distrito Federal 
e os municípios. É preciso ressaltar que o Sinpdec pode alterar o conceito de 
desastre se necessário, mas, atualmente, no âmbito da Política Nacional de 
Proteção e Defesa Civil (PNPDEC), constante no Anexo VI da Instrução 
Normativa (IN) n. 2, de 20 de dezembro de 2016. 
Os eventos adversos têm capacidade destrutiva ou potencial lesivo de 
acordo com sua magnitude ou quanto maior for sua força como uma tempestade 
com ventos de 40 km/li (quilômetros por hora) comparada a uni vendaval com 
ventos de 100 km/h. é claro que o vendaval tem um potencial destrutivo maior, 
contudo, o resultado da incidência desses ventos ou o grau de afetação de uni 
cenário dependerá da incidência versas resistência do cenário. Note-se, ainda, 
que a expressão evento adverso não deve ser confundido com o termo desastre, 
uma vez que este é o resultado da incidência de um evento adverso sobre um 
cenário vulnerável, não sendo o desastre o próprio evento adverso. 
Evento adverso antrópico constitui "desastre decorrente de atividades 
humanas predatórias ou consideradas acima da normalidade, que podem 
implicar em perdas humanas, socioeconômicas e ambientais”. 
Os desastres naturais são assim nomeados única e exclusivamente 
porque têm origem em eventos da natureza, como vendavais, chuvas intensas, 
precipitação de granizo, deslocamento de placas tectônicas etc. 
Porém, atualmente, há uma forte corrente acadêmica que defende não 
existirem desastres naturais, pois, mesmo sendo o evento deflagrador do 
desastre um evento da natureza, seus efeitos seriam decorrentes ou teriam 
como causa uma omissão política dos governantes que deveriam desenvolver 
ações voltadas a evitar ou minimizar as consequências da incidência de tais 
eventos deflagradores sobre os locais vulneráveis. 
Para que um desastre seja configurado, deve haver danos humanos, 
materiais ou ambientais decorrentes da incidência de evento adverso sobre um 
local vulnerável. 
As informações de previsão e medição devem ser utilizadas em 
combinação com outros acerca dos locais que receberão o evento adverso e que 
devem ser muito bem caracterizados quanto às suas condições de resistir ao 
evento adverso na magnitude estimada pelos órgãos de monitoramento e 
previsão. Não basta saber que choverá muito e onde isso poderá ocorrer. Essa 
caracterização, basicamente, constitui-se de uma avaliação das condições locais 
de resistência à incidência do evento adverso em sua magnitude. 
Desastres súbitos conhecido também como evolução aguda e podemos 
citar como exemplos dos desastres súbitos ou de evolução aguda os 
deslizamentos, as enxurradas, os vendavais, os terremotos, as erupções 
vulcânicas e as precipitações de granizo. 
Dependendo do nível de afetação, um desastre pode possibilitar a 
decretação de Situação de Emergência ou de estado de Calamidade Pública. 
A classificação dos desastres varia de intensidade conforme os danos e 
os prejuízos deles decorrentes, expressos pelo nível de afetação do cenário 
sobre o qual o evento adverso, causador do desastre, incide. É possível afirmar 
que os desastres apresentam "escala de gravidade", que são os três níveis de 
desastre da classificação quanto à intensidade. Dependendo do nível de 
afetação, um desastre pode possibilitar a decretação de situação de emergência 
ou de estado de calamidade pública. 
O conceito de situação de emergência são danos e prejuízos que 
impliquem o comprometimento parcial da capacidade de resposta do poder 
público do ente atingido. 
 
 
Art. 2° Para os efeitos deste Decreto, considera-se: 
 
III - Situação de emergência: situação anormal, provocada por desastres, 
causando danos e prejuízos que impliquem o comprometimento parcial da 
capacidade de resposta do poder público do ente atingido. 
 
O processo de Mitigação diferentemente da prevenção, que tende a 
extinguir a chance de o desastre ocorrer, a mitigação busca diminuir essa 
possibilidade de ocorrência ou os danos e os prejuízos advindos do desastre. 
Nem sempre é viável prevenir todos os efeitos deletérios dos desastres, mas é 
factível diminuir bastante esses efeitos por meio da adoção de medidas que 
atuem sobre a ameaça do evento adverso ou sobre a vulnerabilidade dos 
cenários. 
 
Destacamos Prevenção e Mitigação. 
 
Prevenção: busca eliminar o risco de desastre. 
Mitigação: objetiva atenuar o risco de desastre. 
 
 
 MITIGAÇÃO: Diferentemente da prevenção, que tende a extinguir a 
chance de o desastre ocorrer, a mitigação busca diminuir essa 
possibilidade de ocorrência ou os danos e os prejuízos advindos do 
desastre. Nem sempre é viável prevenir todos os efeitos deletérios dos 
desastres, mas é factível diminuir bastante esses efeitos por meio da 
adoção de medidas que atuem sobre a ameaça do evento adverso ou 
sobre a vulnerabilidade dos cenários. 
 
 PREVENÇÃO: As ações de prevenção de desastres são aquelas que 
buscam eliminar o risco de desastre, ou seja, são o (=junto de ações 
destinadas a extinguir a possibilidade da ocorrência dos desastres 
naturais, tecnológicos e antrópicos por meio da avaliação de determinado 
risco e da adoção de medidas tendentes a reduzir as ameaças ou as 
vulnerabilidades*,o que redundará na consequente não ocorrência de 
danos humanos, materiais e ambientais e de prejuízos econômicos e 
sociais. 
 
O perigo deve ser visto e conhecido pelo agente receptor e a sua 
possibilidade de concretização de ocorrência e deve ser vislumbrada para que o 
agente consiga "imaginar" que a situação de fato gera o perigo e que, se 
submetida a certas condicionantes (evento adverso), poderá desencadear o 
processo que resultará no desastre. 
Mesmo havendo o entendimento de que a percepção do risco é um 
resultado social, o profissional de segurança e o gestor de proteção e defesa civil 
não podem considerar o risco da mesma maneira que o cidadão comum; devem, 
sim, percebê-lo objetivamente, independentemente de quem o vê. A percepção 
de risco é algo fundamental para que as pessoas possam, efetivamente, "sentir" 
o risco. 
A redução das ameaças refere-se a ações que minimizem a probabilidade 
estatística da ocorrência de determinado evento adverso potencial causador de 
desastre. 
No Brasil no ano de 2004, o Plano Nacional de Segurança Pública 
Contemplou a gestão integrada e a responsabilidade compartilhada de 
incidentes e crises com objetivo que contemplou a gestão integrada e a 
responsabilidade compartilhada de incidentes e crises, no intuito de implantar 
uma ferramenta efetiva que permita a perfeita integração dos órgãos e 
instituições nas atividades operacionais de resposta às emergências de 
desastres no âmbito do Distrito Federal. 
O método apresenta vários componentes operacionalizados e conduzem 
o gerenciamento de incidentes: 
». Atender as necessidades dos incidentes, independente do seu tipo ou 
magnitude; 
». Permitir que o pessoal empregado no evento, proveniente de uma variada 
gama de agências, organizações e instituições, possam ser integrados 
rapidamente e com eficiência a uma estrutura de gerenciamento padronizada; 
». Prover suporte administrativo e logístico ao pessoal, da área operacional; 
». Ser efetivo, do ponto de vista do custo e do emprego dos recursos, evitando-
se a sobreposição de esforços. (Souza, 2009, p. 11) 
A estratégia responde à questão de como chegar ao resultado desejado, 
que constitui uma visão macro do problema, a fim de serem atingidos os 
objetivos organizacionais definidos por meio do emprego tático dos recursos. As 
estratégias são determinadas pelo chefe da Seção de Operações, que deve 
definir alternativas baseadas nas prioridades conhecidas e nas limitações 
conhecidas ou projetadas, considerando-se a pergunta: se...?" 
 
 Pessoal, tudo o que foi visto nesse Estudo Dirigido é o resumo do 
que foi passado a vocês ao longo de seis aulas, mas, não se limite apenas a 
esse estudo dirigido. Se prepare melhor para as provas com a revisão das aulas, 
pois, com certeza o professor esclarece ainda mais, através de exemplos 
práticos cada ponto aqui mencionado. 
 
Bons Estudos e Boa Prova!!!

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