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Tópico 13 - Representação gráfica e dimensionamento de mobiliário residencial

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Prévia do material em texto

Representação gráfica e 
dimensionamento de mobiliário 
residencial
Apresentação
Seja bem-vindo! 
Considere a representação gráfica seu canal de comunicação direta com os diversos profissionais 
conectados ao desenvolvimento e à execução de um projeto arquitetônico, por essa ótica ficará 
fácil entender a importância da padronização do desenho tanto no que se refere ao edifício quanto 
ao mobiliário que irá compor seu interior. No caso do mobiliário, trata-se então não somente do 
desenvolvimento da peça ou do ambiente em si, mas da sua importância na construção dos demais 
elementos de um projeto.
Nesta Unidade de Aprendizagem, você verá como evidenciar corretamente as intenções 
arquitetônicas no planejamento de um ambiente, compreendendo os princípios que norteiam a 
representação gráfica do mobiliário, o seu dimensionamento e a sua nomenclatura.
Bons estudos.
Ao final desta Unidade de Aprendizagem, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
Reconhecer a representação gráfica do mobiliário residencial.•
Identificar o mobiliário residencial em plantas arquitetônicas.•
Definir a melhor forma de dimensionar o mobiliário.•
Desafio
Depois de extensas rodadas de negociação para fechar a proposta de uma residência unifamiliar, 
seu cliente, ainda um pouco indeciso sobre algumas questões, aprovou o projeto arquitetônico 
que seguiu para elaboração dos projetos complementares, compatibilização, aprovação e, por 
fim, execução. 
Veja mais sobre o caso.
Aponte a câmera para o 
código e acesse o link do 
conteúdo ou clique no 
código para acessar.
https://statics-marketplace.plataforma.grupoa.education/sagah/a386cd43-3411-4418-aeb0-0e7e565acda4/c7f89cee-1432-4f89-be48-5511256d10bc.jpg
Então, você deverá atender à solicitação do cliente sem anexar metragem ao edifício, ou 
seja, poderá mudar portas, janelas e tubulações de lugar, acrescentar paredes e desenhar novos 
móveis.
Sua proposta deve ser apresentada em escala 1/50. Não é necessário detalhamento, basta 
dimensionar corretamente os móveis e nomear os ambientes.
Infográfico
Você já considerou que pode, muitas vezes, se deparar com dúvidas quanto ao que você deve 
considerar fundamental no dimensionamento do seu mobiliário? Desenhos inovadores são 
fundamentados em criatividade e muito conhecimento. Por essa razão, todo bom projeto deve 
começar com uma boa pesquisa.
No Infográfico você verá um checklist, um modelo simples que pode lhe ajudar a organizar suas 
ideias.
Aponte a câmera para o 
código e acesse o link do 
conteúdo ou clique no 
código para acessar.
https://statics-marketplace.plataforma.grupoa.education/sagah/3e7cb682-7b87-4a39-9872-9272a498dba3/ffdc8b1f-1624-421c-98dd-b20c18fcfab2.jpg
Conteúdo do livro
Você pode considerar a representação gráfica, em termos gerais, como um canal de comunicação 
entre diversas áreas correlacionadas. É essa a razão pela qual se faz necessário falar a mesma 
língua, ou seja, padronizar o desenho. Por meio dessa representação padronizada, diferentes 
profissionais elaboram, desenvolvem e executam o que virá a ser um modelo físico real, que, 
quando um edifício, gera espaços internos caracterizados pelo mobiliário. 
No capítulo Representação gráfica e dimensionamento de mobiliário residencial, do livro Desenho 
técnico arquitetônico, você verá que a mobília é um dos fatores que definem o espaço criado ao 
edificar um projeto, ou seja, ela faz parte do projeto como um todo, e também como dimensionar, 
representar e identificar tais elementos de maneira funcional e harmônica.
Boa leitura.
DESENHO TÉCNICO 
ARQUITETÔNICO
Wylliam Myckel Copini
 
Representação gráfica 
e dimensionamento de 
mobiliário residencial
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
 � Reconhecer a representação gráfica do mobiliário residencial.
 � Identificar o mobiliário residencial em plantas arquitetônicas.
 � Escolher a melhor forma de dimensionar o mobiliário.
Introdução
Em termos gerais, a representação gráfica é como um canal de comu-
nicação entre diversas áreas correlacionadas, por isso, faz-se necessário 
padronizar o desenho. Por meio dessa representação padronizada, di-
ferentes profissionais elaboram, desenvolvem e executam o que virá a 
ser um modelo físico real que, em um edifício, gera espaços internos 
caracterizados pelo mobiliário.
Neste capítulo, você verá que a mobília é um dos fatores que definem 
o espaço criado ao edificar um projeto, fazendo parte dele como um todo, 
e aprenderá como dimensionar, representar e identificar esses elementos 
de maneira funcional e harmônica.
Espaço interior
Os projetos arquitetônicos partem sempre de um plano de necessidades 
claro e definido ou subjetivo, que delibera e justifica o desenho. Ao mesmo 
tempo que se trabalha plasticamente com espaços e suas conexões a fim de 
atender às expectativas do cliente, gera-se por meio de elementos simples, 
como paredes, aberturas e coberturas, o volume do edifício e suas principais 
caraterísticas.
Pode parecer conclusivo, mas isso não define por si só o uso que se dará 
aos ambientes. A definição de cada espaço interno carrega mais informações 
do que superficialmente se vê. Para Ching e Binggeli (2013), o espaço é uma 
matéria concreta formada pela percepção e o elemento puro da arquitetura 
de interiores. Nele, você se move entre os volumes formados, vê as formas, 
ouve os sons e sente as emoções. De acordo com os autores, “[...] o espaço 
herda as características sensuais e estéticas dos elementos em seu entorno” 
(CHING; BINGGELI, 2013, p. 2).
Conclui-se, então, que o uso do espaço será definido pela relação entre a 
caixa, o mobiliário e a circulação interna. Assim, embora não se projete, na 
maioria dos casos, cada elemento que irá compor o espaço interno, usa-se o 
conhecimento acadêmico e as experiências para mensurar minuciosamente 
cada espaço. Você pode ver um exemplo dessa relação na Figura 1.
Figura 1. Prever o mobiliário, em um estudo de projeto, é fundamental para o dimensio-
namento do fluxo, da iluminação e da infraestrutura elétrica e hidrossanitária.
Mobiliário
Arquitetar, como um verbo aplicado a esse ofício específico, é o ato de planejar 
e edificar espaços que sirvam à natureza humana. Quando o projeto trata, 
Representação gráfica e dimensionamento de mobiliário residencial2
especificamente, de um edifício, observa-se que, apesar do propósito quase 
sempre definido para cada espaço vazio dentro do volume que o compõe, é a 
ocupação propriamente dita que irá caracteriza-lo.
Conforme Ching e Binggeli (2013), enquanto as paredes, os pisos, os 
tetos, as janelas e as portas são definidos no projeto de arquitetura de uma 
edificação, os móveis e os acessórios são elementos que se restringem, quase 
totalmente, à esfera do projeto de interiores. Ainda, segundo os autores, “[...] 
eles oferecem uma transição de forma e escala entre um espaço interno e 
um indivíduo. Os móveis e acessórios tornam os interiores habitáveis ao dar 
conforto e utilidade para as tarefas e atividades que executamos” (CHING; 
BINGGELI, 2013, p. 318).
Fundada pelo arquiteto Walter Gropius em 1919, a 
Bauhaus é uma escola que revolucionou o design 
moderno ao buscar formas e linhas simplificadas, 
definidas pela função do objeto e que favorecessem a 
produção em série. Acesse o link ou o código a seguir.
https://goo.gl/2p2S4N
Processo de produção
O mobiliário residencial abrange uma significativa variedade de conceitos, 
propósitos e espaços, bem como está, inevitavelmente, conectado ao presente, 
pois será moldado, sobretudo, pela disponibilidade técnica e de materiais. Ao 
iniciar um projeto que contemple ou trate, especificamente, do mobiliário, 
deve-se ter um propósito claro e delineado, um plano de necessidades que 
abranja uma análise apurada do espaço e capital disponível.
Uma das questões relevantes, por exemplo, é o espaço destinado à im-
plantação do mobiliário, que, para o seu bom funcionamento, esse espaço 
deveabsorver, também, a circulação e a utilização, ou o seu desenho precisa 
se adequar a uma eventual área limitada. Os móveis inseridos em espaços 
insuficientes se tornam difíceis de utilizar, quando não impossíveis, inviabi-
lizando a proposta.
3Representação gráfica e dimensionamento de mobiliário residencial
Dimensionamento
Sempre que um projeto é desenvolvido, trabalha-se, de maneira clara ou subjetiva, 
com alguma metodologia, geralmente, estudada em classe ou assimilada com a 
prática contínua do ofício. Já quando se desenha o mobiliário, sua forma é apoiada 
em um sistema predefinido e, ainda que seja um rígido, como o modulado — co-
mum no mercado —, o resultado esperado deve contemplar a escala dos objetos em 
relação mútua e ao espaço que ocupam. Nessa fase, a palavra-chave é harmonia.
Sergio Rodrigues foi um arquiteto carioca nascido em 1927, o qual tem um repertório 
mobiliário extraordinário. Ele desenhou o que se considera como os fundamentos do 
mobiliário na arquitetura moderna brasileira, e seu padrão harmônico foi reconhecido 
internacionalmente em 1961, quando uma de suas criações, a poltrona Mole (conhecida 
como sheriff chair), recebeu o primeiro prêmio no Concorso Internazionale del Mobile, 
na cidade de Cantu, Itália.
Para complementar a questão da metodologia, pode-se recorrer aos estudos e 
levantamentos relacionados à expansão espacial do mobiliário, cujos exemplos 
consideravelmente extensos são as obras de Peter Neufert e Francis Ching. 
A Figura 2 apresenta um exemplo de espaço para refeições feito por Neufert.
Figura 2. Espaços para refeições, com as medidas ideais, propostos por Neufert.
Fonte: Neufert (1998, p. 240).
Representação gráfica e dimensionamento de mobiliário residencial4
Deve-se sempre assumir, ao utilizar as pesquisas mencionadas, que as 
dimensões típicas de um indivíduo latino-americano podem não coincidir com 
o padrão europeu, por exemplo; porém, ainda que coincidissem, considera-
-se as diferenças existentes entre os indivíduos de um mesmo grupo. Para 
simplificar, a trena, os exercícios lógicos e um pouco de tempo podem clarear 
uma parte significativa das dúvidas relacionadas a esses funcionamentos, 
pois a única questão definitiva é não desconsiderar a necessidade dessa 
checagem. 
Representação gráfica na arquitetura
Em arquitetura, quando nos referimos a representação gráfica, estamos tra-
tando de um sistema de comunicação horizontal entre todos os profissionais 
responsáveis pelo desenvolvimento, pela análise e execução de um projeto 
arquitetônico. Os três principais métodos planificam formas, edificações e 
espaços idealizados pelo autor, por exemplo, os desenhos de múltiplas vistas 
(plantas baixas, cortes, elevações e detalhamentos), as projeções (axonomé-
tricas, isométricas, dimétricas e trimétricas) e as perspectivas com pontos de 
fuga (PF) variados.
Em planta, quando se olha para dentro de um espaço projetado, é possível 
reconhecer, seja por meio de inúmeras representações específicas ou de inter-
pretação do desenho pelo conhecimento empírico, a função destinada a cada 
espaço gerado pelos elementos arquitetônicos (paredes, aberturas, cobertas). 
Isso acontece porque, além da padronização gráfica adotada pelos profissionais 
da área, há uma padronização, subtendida, nos planos de necessidade e nas 
soluções possíveis.
Representação gráfica do mobiliário em plantas 
arquitetônicas
Em projetos arquitetônicos, apesar de ser representada de forma simplificada, 
a mobília possui uma função muito importante, pois também sugere aos 
profissionais responsáveis pelos projetos complementares (como os elétricos, 
hidrossanitários e mecânicos) a localização de pontos de iluminação, inter-
ruptores, tomadas e pontos hidráulicos, geralmente tubulações, torneiras e 
ralos. Veja um exemplo na Figura 3.
5Representação gráfica e dimensionamento de mobiliário residencial
Figura 3. A planta baixa arquitetônica com locação de mobiliário auxilia a elaboração do 
projeto hidrossanitário.
A forma convencional de se representar o mobiliário visível em planta é 
por meio de linhas médias, com pouco ou nenhum detalhe, mas o desenho 
deve apresentar corretamente as dimensões limites de maneira fidedigna. As 
peças conectadas ao sistema hidráulico, como vasos sanitários, podem ser 
reproduzidas com linhas médias tracejadas, pois o seu propósito é marcar o 
ponto de água, portanto, cota-se pelo eixo.
Nos projetos legais, os quais são encaminhados para aprovação junto aos 
órgãos competentes, é comum ter desenhos sem qualquer menção ao mobiliário.
É imprescindível que o profissional, ao usar modelos humanizados para apresentar 
sua proposta ao cliente, represente corretamente o dimensionamento dos elementos 
utilizados no desenho. Do ponto de vista prático, essas imagens são, para o leigo, 
o melhor parâmetro de escala. Falhas na representação costumam gerar erros de 
interpretação e acarretar desentendimentos.
Representação gráfica e dimensionamento de mobiliário residencial6
Representação gráfica do mobiliário em plantas de 
mobiliário
Em projetos de interior, a mobília ocupa uma posição de destaque, pois eles 
tratam exatamente da localização do mobiliário, dos pontos de iluminação, 
do forro, do piso e das peças hidráulicas. Portanto, os desenhos mais comple-
xos partem, usualmente, de uma planta arquitetônica com a localização dos 
elementos representados, na qual, após cotadas as dimensões e os espaços de 
circulação entre a mobília, pode-se, convencionalmente, denominar de leiaute 
do mobiliário. A partir dele, deve-se incluir chamadas que apresentarão os 
detalhes nas próximas folhas do desenho, como você pode ver na Figura 4.
Os projetos de interior configuram o espaço nos seus mínimos detalhes e, 
portanto, são carregados de informação. Nele, o profissional deve usar todas 
as formas cabíveis de representação com o intuito de não deixar dúvidas, 
incluindo plantas elétricas e hidrossanitárias complementares.
Figura 4. Planta baixa com chamadas para seus respectivos detalhes.
Detalhamento do mobiliário
O princípio da representação gráfica do mobiliário é o mesmo de qualquer 
outro elemento arquitetônico, no qual analisa-se minuciosamente, por meio 
de elevações, cortes, perspectivas e ampliações, o objeto apresentado.
7Representação gráfica e dimensionamento de mobiliário residencial
Convencionalmente, a proposta será apresentada por um jogo de desenhos 
organizados a partir de uma planta de leiaute, na qual revela-se de maneira 
ampla todo o projeto para esmiúça-la em seguida, por meio de chamadas de 
detalhe. Na Figura 5, é ilustrado um exemplo de planta baixa/mobiliário.
Figura 5. Planta baixa com mobiliário.
Nesse caso, as redundâncias não são somente aceitas, como também de-
sejáveis. Além de chamadas de detalhe em plantas de leiaute, enumeração 
do mobiliário e cotas, as demais plantas carregam um número expressivo de 
informações, pois sempre que possível, as especificações devem ser completas. 
Por exemplo, não se especifica um acabamento na forma genérica “madeira 
pintada de branco” ou “laca na cor branca”, o correto é “acabamento em 
MDF, espessura 9 mm, pintura laca na cor branca fosca”. Veja na Figura 6 
um detalhamento desse tipo.
Representação gráfica e dimensionamento de mobiliário residencial8
Figura 6. Detalhamento.
Ao representar graficamente os detalhes de mobiliário, deve-se atentar para 
a espessura das linhas, como cita a norma brasileira (NBR) nº 6.492/1994 e a 
NBR nº 8.403/1984 (respectivamente, a representação de projetos de arquite-
tura e a aplicação de linhas em desenho); linhas grossas para elementos em 
corte; médias para elementos em segundo plano; e linhas finas para texturas. 
Sempre que possível, precisa-se, ainda, usar texturas para distinguir os ma-
teriais utilizados em vistas e hachuras para caracterizar materiais em corte 
(ASSOCIAÇÃO..., 1994; 1984).
Outro elemento importante na comunicação entre profissionais é o memorial 
descritivo que, utilizando a linguagem textual,complementa o entendimento e 
apresenta o programa de necessidades, a abordagem e o partido arquitetônico 
adotado na elaboração da proposta.
9Representação gráfica e dimensionamento de mobiliário residencial
1. Projetos arquitetônicos que 
não contemplem precisamente 
um projeto de interior usam o 
dimensionamento padrão do 
mobiliário para prever pontos elétricos, 
hidrossanitários e de iluminação, 
assim como testam circulação, 
ventilação e iluminação natural a 
fim de dimensionar corretamente 
cada ambiente. Mesmo que eles 
não utilizem um projeto específico, 
é comum prever o mobiliário de 
cada ambiente. Considerando isso, 
assinale a alternativa correta.
a) Em projetos arquitetônicos, 
o mobiliário lançado na 
planta baixa deve ser 
sempre dimensionado em 
seus mínimos detalhes.
b) Em projetos arquitetônicos, 
o mobiliário lançado na 
planta baixa deve ser sempre 
representado com linhas 
grossas e texturas que 
identifiquem o material.
c) Em projetos arquitetônicos, o 
mobiliário, quando presente, 
deve ser lançado com espessura 
de linha média e conter pouco 
ou nenhum detalhe específico.
d) Em projetos legais, assim como 
nos projetos arquitetônicos, a 
representação do mobiliário 
é indispensável.
e) Em projetos legais, assim como 
nos projetos arquitetônicos, a 
representação do mobiliário 
deve ser cotada.
2. A representação gráfica em projetos 
de mobiliário, ao contrário do projeto 
arquitetônico, irá priorizar o objeto 
(mobiliário) em detrimento do espaço 
(edifício), o que será representado 
em planta tem função própria, 
exceto a construção do edifício, 
pois são serviços executados em 
tempos diferentes. Considerando 
isso, é correto afirmar que:
a) as plantas de mobiliário 
costumam partir de uma planta 
baixa na escala 1:100 ou 1:50 
com uma identificação para 
cada mobília e o espaçamento 
entre elas e as paredes.
b) as plantas de mobiliário 
costumam partir de uma planta 
baixa na escala 1:100 ou 1:50 
com o mobiliário representado 
nos mínimos detalhes.
c) o uso de texturas que 
identifiquem os materiais é 
indispensável ao representar 
graficamente os elementos do 
mobiliário em uma planta baixa.
d) a representação de materiais 
em plantas é feita somente 
por texturas devidamente 
apresentadas por uma legenda 
na lateral do desenho.
e) a representação gráfica 
do mobiliário em plantas 
baixas é feita por meio de 
simbologias específicas e não 
representam, necessariamente, 
o dimensionamento da mobília.
3. Pode-se considerar que o mobiliário 
ocupa um determinado espaço 
dentro de um ambiente e que, 
em partes, ele define o seu uso. 
Da mesma forma, o correto 
dimensionamento do espaço ao 
redor do mobiliário é indispensável 
Representação gráfica e dimensionamento de mobiliário residencial10
para o seu funcionamento, 
tornando-o parte da mobília. Dito 
isso, é possível afirmar que:
a) ao dimensionar o mobiliário, 
o profissional deve considerar 
o espaço necessário para o 
seu correto funcionamento.
b) as definições feitas pelo 
arquiteto, em projeto, do uso 
dos ambientes determinam 
irrevogavelmente sua identidade.
c) a mobília é o único elemento 
capaz de determinar o 
uso de um ambiente.
d) os catálogos que apresentam 
o dimensionamento mínimo 
de mobílias e o espaço que 
elas necessitam para funcionar 
devem sempre ser considerados 
como fator determinante.
e) os catálogos que apresentam o 
dimensionamento mínimo de 
mobílias e o espaço que elas 
necessitam para funcionar são a 
única fonte segura de consulta.
4. Projetos de interiores residenciais 
costumam apresentar um volume 
significativamente maior de 
desenhos do que o da residência 
em si. Isso ocorre porque, ao 
delinear a construção dos 
ambientes internos, o profissional 
precisa, ordenadamente, detalhar 
a confecção e a montagem do 
mobiliário, por exemplo, por meio de 
inúmeros desenhos e informações 
técnicas. Conhecendo esse aspecto 
do projeto, pode-se afirmar que:
a) para apresentar o mobiliário, 
dimensionado sob medida, de 
um determinado ambiente, 
o profissional fará uso de 
plantas, cortes e elevações.
b) em uma planta baixa de 
mobiliário, o profissional 
deve representar a mobília 
com linhas finas.
c) em plantas de corte, o 
mobiliário será representado 
com linhas médias e 
preenchimento com textura.
d) em elevações do mobiliário, as 
informações que não sejam cotas 
não devem ser apresentadas.
e) em plantas isométricas, as 
peças do mobiliário não são 
usadas para representa-las.
5. Ao falar de mobiliário residencial, 
engloba-se uma variedade imensa 
de itens que, por sua vez, se 
subdividem em categorias, estilos 
e funções. O mobiliário trata-se, 
de certa forma, de tudo que 
compõe um ambiente; portanto, 
definir os propósitos é o primeiro 
passo no seu dimensionamento. 
Colocada a questão, qual das 
alternativas a seguir está correta?
a) O dimensionamento do 
mobiliário residencial deve 
sempre ser feito com base em 
catálogos e tabelas de medida.
b) Ao dimensionar um mobiliário, 
é fundamental prever o 
espaço necessário para o 
seu funcionamento.
c) O caráter estético é sempre 
o fator mais relevante no 
dimensionamento do mobiliário.
d) Os móveis planejados são 
essencialmente resultado de um 
único conceito, a economia.
e) Do ponto de vista prático, pode-se 
considerar proporcionalidade 
e funcionalidade conceitos 
análogos. 
11Representação gráfica e dimensionamento de mobiliário residencial
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6492. Representação de projetos 
de arquitetura. Rio de Janeiro: ABNT, 1994.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 8403. Aplicação de linhas 
em desenhos - Tipos de linhas - Larguras das linhas – Procedimento. Rio de Janeiro: 
ABNT, 1984.
CHING, F. D.; BINGGELI, C. Arquitetura de interiores ilustrada. 3. ed. Porto Alegre: Book-
man, 2013.
NEUFERT, P. Arte de projetar em arquitetura. 17. ed. São Paulo: GG, 1998.
Leituras recomendadas
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 9050. Acessibilidade a edi-
ficações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos. Rio de Janeiro: ABNT, 2015.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10126. Cotagem em desenho 
técnico - Procedimento. Rio de Janeiro: ABNT, 1998.
BOESIGER, W. Le Corbusier. São Paulo: Martins Fontes, 1994.
CALS, S. (Org.) Sergio Rodrigues. Rio de Janeiro: S. Cals, 2000.
CHING, F. D. Arquitetura: forma, espaço e ordem. 3º ed. Porto Alegre: Bookman, 2013.
KÖVER, C. A Bauhaus tem 90 anos e está muito viva. 02 ago. 2009. Disponível em: <https://
www.publico.pt/2009/08/02/jornal/a-bauhaus-tem-90-anos-e-esta-muito-viva-0>. 
Acesso em: 21 maio 2018.
YAZIGI, W. A técnica de edificar. 13. ed. São Paulo: Pini, 2016.
Representação gráfica e dimensionamento de mobiliário residencial12
Encerra aqui o trecho do livro disponibilizado para 
esta Unidade de Aprendizagem. Na Biblioteca Virtual 
da Instituição, você encontra a obra na íntegra.
Conteúdo:
Dica do professor
Existem inúmeras formas de se apresentar, em plantas, o propósito arquitetônico, ou seja, de usar a 
representação gráfica como um canal de comunicação entre os diversos profissionais relacionados 
à elaboração e execução da sua ideia. No entanto, você terá também, como ferramenta de 
comunicação, outro estilo de representação gráfica, chamado usualmente de planta humanizada. 
Tal modelo representativo também é um canal de comunicação, mas, ao contrário do que tratamos 
nesta Unidade, não visa à comunicação entre profissionais, e sim com um público leigo, os nossos 
clientes.
Veja mais sobre o assunto na Dica do Professor a seguir. 
Aponte a câmera para o código e acesse o link do conteúdo ou clique no código para acessar.
https://fast.player.liquidplatform.com/pApiv2/embed/cee29914fad5b594d8f5918df1e801fd/d87824760a27811939a1b38a8924105f
Exercícios
1) Projetos arquitetônicos que não contemplem precisamente um projeto de interior fazem uso 
do dimensionamento padrão do mobiliário para prever pontos elétricos, hidrossanitários e 
iluminação, assim como testama circulação, ventilação e iluminação natural, a fim de 
dimensionar corretamente cada ambiente, ou seja, mesmo não lançando mão de um projeto 
específico é comum prever o mobiliário de cada ambiente. Sabendo disso, assinale a 
alternativa correta.
A) Em projetos arquitetônicos o mobiliário lançado na planta baixa deve ser sempre 
dimensionado em seus mínimos detalhes.
B) Em projetos arquitetônicos o mobiliário lançado na planta baixa deve ser sempre 
representado com linhas grossas e texturas que identifiquem o material.
C) Em projetos arquitetônicos o mobiliário, quando presente, deve ser lançado com espessura de 
linha média e conter pouco ou nenhum detalhe específico.
D) Em projetos legais, assim como nos projetos arquitetônicos, a representação do mobiliário é 
indispensável.
E) Em projetos legais, assim como nos projetos arquitetônicos, a representação do mobiliário 
deve ser cotada.
2) A representação gráfica em projetos de mobiliário, ao contrário do projeto arquitetônico, irá 
priorizar o objeto (mobiliário) em detrimento do espaço (edifício). Dessa forma, o que irá ser 
representado em planta tem função própria que não a construção do edifício, pois são 
serviços executados em tempos diferentes. Sabendo disso é correto afirmar que:
A) plantas de mobiliário costumam partir de uma planta baixa na escala 1:100 ou 1:50 com uma 
identificação para cada mobília e espaçamento entre elas e entre as paredes.
B) plantas de mobiliário costumam partir de uma planta baixa na escala 1:100 ou 1:50 com o 
mobiliário representado nos mínimos detalhes.
C) ao representar graficamente elementos do mobiliário em uma planta baixa, é indispensável o 
uso de texturas que identifiquem os materiais.
D) a representação de materiais em plantas é feita exclusivamente por texturas devidamente 
apresentadas por uma legenda na lateral do desenho.
E) A representação gráfica do mobiliário em plantas baixas é feita por meio de simbologias 
específicas e não representa, necessariamente, o dimensionamento da mobília.
3) Considerando que o mobiliário ocupa um determinado espaço dentro de um ambiente e que, 
em parte, é ele que define o seu uso, podemos pensar também que o correto 
dimensionamento do espaço ao redor do mobiliário é indispensável para o seu 
funcionamento, fazendo dele, então, parte da mobília. Dito isso, considera-se mobiliário mais 
do que o espaço físico que ele ocupa, faz parte dele também o vazio ao seu redor. Sabendo 
disso, é possível afirmar que:
A) ao dimensionar o mobiliário, o profissional deve levar em consideração o espaço necessário 
para o seu correto funcionamento.
B) as definições feitas pelo arquiteto, em projeto, do uso dos ambientes determinam 
irrevogavelmente sua identidade.
C) a mobília é o único elemento capaz de determinar o uso de um ambiente.
D) catálogos que apresentam o dimensionamento mínimo de mobílias e o espaço que elas 
necessitam para funcionar devem sempre ser considerados como fator determinante.
E) catálogos que apresentam o dimensionamento mínimo de mobílias representam um avanço 
importante na padronização internacional de medidas.
4) Projetos de interiores residenciais costumam apresentar um volume significativamente 
maior de desenhos que o projeto da residência em si. Isso ocorre porque, ao delinear a 
construção dos ambientes internos, o profissional precisa, ordenadamente, detalhar entre 
muitas coisas, a confecção e a montagem do mobiliário. Ele fará isso por meio de inúmeros 
desenhos e informações técnicas. Conhecendo esse aspecto do projeto, pode-se afirmar 
que:
A) para apresentar o mobiliário, dimensionado sob medida, de um determinado ambiente, o 
profissional fará uso de plantas, cortes e elevações.
B) em uma planta baixa de mobiliário, o profissional deve representar a mobília com linhas finas.
C) em plantas de corte, o mobiliário será representado com linhas médias e preenchimento com 
textura.
D) elevações do mobiliário não devem apresentar informações que não sejam cotas.
E) plantas isométricas não são usadas para representar peças do mobiliário.
5) O mobiliário residencial engloba uma variedade imensa de itens, que, por sua vez, se 
subdividem em categorias, estilos e funções. Falar do mobiliário é falar, de certa forma, de 
tudo o que compõe um ambiente, portanto, definir propósitos é o primeiro passo no 
dimensionamento do mobiliário. Colocada a questão, qual das alternativas a seguir é uma 
afirmação correta.
A) O dimensionamento do mobiliário residencial deve sempre ser feito com base em catálogos e 
tabelas de medida.
B) Ao dimensionar um mobiliário é fundamental prever o espaço necessário para o seu 
funcionamento.
C) O caráter estético é sempre o fator mais relevante no dimensionamento do mobiliário.
D) Móveis planejados são essencialmente resultado de um único conceito, a economia.
E) Do ponto de vista prático, podemos considerar proporcionalidade e funcionalidade conceitos 
análogos.
Na prática
Uma das questões mais importantes para o dimensionamento do mobiliário é prever, por meio da 
projeção do uso, o espaço necessário para o seu correto funcionamento. 
Veja alguns pontos importantes.
Saiba +
Para ampliar o seu conhecimento a respeito desse assunto, veja abaixo as sugestões do professor:
A escala humana no desenho de arquitetura: do Modulor à 
desconstrução do corpo
A escala humana é um parâmetro de proporção abordado nesta unidade. Arquitetos de diferentes 
épocas e escolas concordam que priorizar o ser humano é fundamental para um projeto bem-
sucedido. Explore um pouco mais esse universo lendo este artigo da Archdaily.
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Estudo de modelos e técnicas para projeto e dimensionamento 
dos espaços da habitação
A ergonomia, como estudo científico da adequação do homem ao espaço em que ele se encontra, 
surge no século XX, limitando-se a abordar a atividade humana no trabalho. Depois disso, se 
expandiu para outros setores, inclusive o de habitação. Para se aprofundar nessa questão de 
suprema importância no dimensionamento mobiliário, consulte esta dissertação de mestrado que 
aborda de maneira ampla o tema.
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Sergio Rodrigues
Sérgio Rodrigues desenhou o que se pode considerar os fundamentos do mobiliário na arquitetura 
moderna brasileira. Para conhecer mais sobre a poltrona Mole (sheriff chair) e outros dos seus 
trabalhos, confira a página oficial do arquiteto.
https://www.archdaily.com.br/br/784336/a-escala-humana-no-desenho-de-arquitetura-do-modulor-a-desconstrucao-do-corpo
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/16/16132/tde-02022012-143144/en.php
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http://sergiorodrigues.com.br/site/

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