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Gislaine Melo Silva Jhennifer Caroline Andrade Sousa ESTUDO DE CASO: Clinica Unip SOROCABA – SP 2023 Gislaine Melo Silva – D379HI-0 Jhennifer Caroline Andrade Sousa – C08803-0 ESTUDO DE CASO: Clínica UNIP Estudo de caso apresentado a Universidade Paulista – UNIP vinculado á disciplina de estágio supervisionado do curso de Enfermagem. Docente supervisor: Profª Stefany Martins Moreno Maieto SOROCABA –SP 2023 SÚMARIO 1. APRESENTAÇÃO DO CASO 1.1 Dados Sociodemográficos 1.2 Diabetes Mellitus tipo 2 1.2.1 Epidemiologia 1.2.2 Etiologia 1.2.3 Fisiopatologia 1.2.4 Avaliação Diagnóstica 1.2.5 Tratamento 2 INVESTIGAÇÃO 2.1 Avaliação Psicossocial 2.2 Exame Fisíco 2.3 Exame Físico da lesão 2.4 Levantamento de Problemas 3 TEORIA DE ENFERMAGEM 4 PROCESSO DE ENFERMAGEM 5 REFERÊNCIA SOROCABA – SP 202 1.1 APRESETAÇÃO DO CASO IASM, 62 anos, mãe de 2 filhos, divorciada, reside no município de Sorocaba, no bairro Vila Angélica, mora com seu filho. Paciente comparece a Clínica de Enfermagem da UNIP conforme indicação do ambulatório de feridas do município, portadora de DM tipo II, com amputações de dedos do pé esquerdo. Paciente relata que a ferida começou como uma tinea pedis no quinto metatarso do pé esquerdo que evoluiu para os demais dedos precisando realizar uma amputação Transmetatarsiana. 1.1 DADOS SOCIODEMOGRAFICOS IASM tem 62 anos, divorciada, tem 2 filhos. Reside na Vila Angélica – Sorocaba. Medicamentos de uso contínuo: · Losartana · Hidroclorotiazida · Anlodipino · Insulina 1.2 Diabetes Mellitus tipo 2 1.2.1 Epidemiologia A prevalência de diabetes vem aumentando no mundo, isso associado ao envelhecimento populacional. No ano de 1980 a prevalência de DM tipo 2 padronizada a idade era de 4.3%, 37 anos após (2017) a prevalência estima-se em 8.6%, ocorrendo isto devido ao crescimento da obesidade, sobrepeso e sedentarismo. Anos antes do paciente ser diagnosticado com altos níveis de glicose no sangue com a doença podemos observar resistência insulínica e hiperinsulinemia. Esta é uma doença silenciosa e muitas vezes pode ocorrer uma subnotificação da doença. Pacientes portadores de diabetes tipo 2 tem um alto risco de ter associado hipertensão (80% a 90%), dislipidemia (70% a 80%), sobrepeso ou obesidade (60% a 70%). Quando o diagnóstico é feito por volta dos 40 anos, evidencia-se que os homens perdem em média 5.8 anos de vida e as mulheres em média 6.8 anos de vida, o que aponta a importância da prevenção primária. O diagnóstico de DM em idade avançada tem menos influência sobre a expectativa de vida se houver o tratamento correto com controle da glicose, pressão arterial e do colesterol. (SANARMED) 1.2.2. Etiologia Representa 90-95% dos casos de DM e caracteriza-se principalmente por defeitos na ação insulínica (resistência insulínica), defeitos na secreção pancreática de insulina (deficiência insulínica relativa) e defeitos na regulação da produção hepática de glicose (resistência insulínica no fígado). Na sua história natural, apresenta-se desde resistência insulínica predominante associada a uma relativa deficiência insulínica até a um defeito secretório predominante associado a uma resistência insulínica. Ocorre em qualquer idade, mais frequentemente no adulto após os 40 anos, causada por uma interação de fatores genéticos e ambientais (sedentarismo, obesidade, envelhecimento). Atualmente, tem-se observado uma diminuição na idade de início, não sendo raros os casos de adolescentes com diabetes tipo 2 frequentemente com excesso de peso, com manifestações de resistência insulínica (Acantose nigricans e ovários policísticos, por exemplo) e história familiar de diabetes. É de início insidioso, podendo permanecer assintomático por longos períodos. Na maioria dos casos os pacientes são obesos e a história familiar positiva é frequente. Resistente a cetose, podendo necessitar de insulina para controle da hiperglicemia ao longo do tratamento. 1.2.3. Fisiopatologia A diabetes mellitus tipo 2 é caracterizada pela deficiência na secreção ou ação da célula beta que é responsável por liberar a insulina, desencadeando um metabolismo anormal da glicose, o que desencadeia o quadro de hiperglicemia. Esta é uma doença silenciosa e muitas vezes pode ocorrer uma subnotificação da doença. (SANARMED) 1.2.4. Avaliação Diagnóstica 1.2.5. Tratamento O tratamento do diabetes deverá ser iniciado tão logo diagnosticada a doença, para que se evite futuras complicações. A melhor forma de tratamento para o diabetes tipo 2 é manter o nível de glicose no sangue baixo através de uma alimentação balanceada (de preferência prescrita por um nutricionista) e atividades físicas que melhoram a circulação sanguínea e diminuem o nível de glicose no sangue. Há casos em que se faz necessário o uso de medicamentos específicos e insulina. É muito importante ressaltar que muitos pacientes conseguem manter a glicose sob controle apenas com alimentação balanceada e atividades físicas. (MUNDO EDUCAÇÃO) 2. INVESTIGAÇÃO 2.1 Avaliação Psicossocial IASM, tem 62 anos, divorciada, possui 2 filhos, evangélica, aposentada. Tem um vínculo familiar bom, mora sozinha com um dos filhos, reside no município de Sorocaba, no bairro Vila Angélica. Realiza o acompanhamento do tratamento da ferida na Policlínica Municipal e na Clínica de Enfermagem UNIP. 2.2 Exame Físico Ao exame físico de IASM, apresenta-se orientada, contactuando, deambulando com auxilio de bengala, couro cabeludo limpo e integro, mucosas coradas e hidratadas, na ausculta cardíaca apresenta bulhas rítmicas normofonéticas 2tempos, sem sopro (BRNF 2T s S), tórax simétrico, ausculta respiratória normal (MV+), mamas simétricas, abdome globoso, flácido, RH+. Membro inferior com lesão, amputação de pé esquerdo, perfusão periférica diminuída, sensibilidade alterada e edema. Sinais Vitais PA: 150/80mmhg FC: 94 FR: 20 Tª: 34,8 Peso: 80 kg Altura: 1,73 Glicemia: 228 mg/dl 2.3 Exame Físico da lesão: Lesão localizada no pé esquerdo, teve início com uma tinea pedis no quinto metatarso do pé esquerdo que evoluiu para os demais dedos precisando realizar uma amputação Transmetatarsiana. Características encontradas: Estagio da lesão por pressão (LPP): ll Perda parcial da espessura da pele, envolvendo epiderme/derme. Dor: Moderada (M). Tipo de ferida: Pé diabético (PD). Lesão: Leito (tecido) com esfacelo, necrose e granulação. Odor: Intenso. Exsudato: seroso (S) e serosanguinolento (SS). Pele perilesional: Macerada (M) e edemaciada (ED). Borda: Hiperqueratosa (H), Esbranquiçada (E) e irregular (I). Mensuração da lesão cm: C (comprimento) 13,5 cm e L (largura) 08,0 cm, A (área) 108,0 cm. 2.4 Levantamento de Problemas: · Dieta desequilibrada · Amputação transmetatarsiana no pé esquerdo. · DM descompensada. · 5 REFERÊNCIA Sanar Med – Uma abordagem ao pé diabético, Libine Rafael Calado. Disponível em: https://www.sanarmed.com/uma-abordagem-ao-pe-diabetico-colunistas 22 Abril de 2021. Revista Brasileira de Ortopedia - Pé diabético. Parte 1: Úlceras e Infecções. Ricardo Cardenuto Ferreira. Disponível em: https://www.scielo.br/j/rbort/a/w9c9DrGkYXKPwMws7JQ9LJM/?lang=pt Agosto de 2020. OSWALDO CRUZ – Hospital Alemão. DIABETES TIPO 2 CRESCE A CADA ANO NO BRASIL. Disponível em: https://www.hospitaloswaldocruz.org.br/imprensa/releases/diabetes-tipo-2-cresce-a-cada-ano-no-brasil/ SANARMED - Resumo sobre a diabetes Mellitus tipo 2 | Colunistas. Mariane Capitani, out de 2021. Disponível em: https://www.sanarmed.com/resumo-sobre-a-diabetes-mellitus-tipo-2-colunistas MUNDO EDUCAÇÃO – Diabetes tipo 2. Paula Louredo Moraes. Disponível em: https://mundoeducacao.uol.com.br/doencas/diabetes-tipo-dois.htm .
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