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5 Diabetes Mellitus (DM

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Curso Completo de Enfermagem 
para Concursos e Residências
(e) 32 - Diabetes Mellitus (DM) 
Profª. Tila Viana
Diabetes 
mellitus
distúrbio metabólico de etiologias heterogêneas,
caracterizado por hiperglicemia persistente e
distúrbios no metabolismo de carboidratos, de
proteínas e de gorduras, decorrente da deficiência na
produção e/ou na ação da insulina (BRASIL, 2013;
SBD, 2019-2020).
1 - Considerações iniciais
tatiane da Conceição moises - 02371357103
Prevenção
Prevenção
do DM
prevenção primária
prevenção secundária
prevenção terciária
evitar o aparecimento da doença;
prevenir suas complicações agudas e 
crônicas;
reabilitar e prevenir limitação das 
incapacidades produzidas pelas suas 
complicações.
Vejamos a classificação do diabetes de acordo com o Caderno de Atenção
Básica (CAB) nº 36 sobre Diabetes Mellitus (BRASIL, 2013):
Classificação
Diabetes 
mellitus
tipo 1
Diabetes mellitus
tipo 2
Diabetes mellitus
gestacional
• crianças e jovens sem excesso de peso, de início abrupto,
rápida evolução para cetoacidose. Ocorre a destruição das
células beta pancreáticas;
• em adultos com longa história de excesso de peso e
hereditariedade, de início insidioso e sintomas mais brandos;
• é uma condição de hiperglicemia, menos severo que o
diabetes tipo 1 e 2, detectado pela primeira vez na gravidez.
tatiane da Conceição moises - 02371357103
Já as Diretrizes da SBD descrevem a classificação etiológica do DM da seguinte
forma (SBD, 2019-2020):
Tipos de diabetes
DM tipo 1 • Tipo 1A: deficiência de insulina por destruição autoimune das células β
comprovada por exames laboratoriais;
• Tipo 1B: deficiência de insulina de natureza idiopática.
DM tipo 2 • Perda progressiva de secreção insulínica combinada com a resistência à
insulina.
DM 
gestacional
• Hiperglicemia de graus variados diagnosticada durante a gestação, na
ausência de critérios de DM prévio.
Outros tipos 
de DM
• Monogênicos (MODY); • Diabetes neonatal; • Secundário a endocrinopatias;
• Secundário a doenças do pâncreas exócrino; • Secundário a infecções;
• Secundário a medicamentos.
O DM1 caracteriza-se pela destruição das células beta pancreáticas,
determinando deficiência na secreção de insulina, o que torna essencial o uso
desse hormônio como tratamento para prevenir a cetoacidose, o coma, os
eventos micro e macrovasculares e a morte.
2 - Diabetes Mellitus do tipo 1
tatiane da Conceição moises - 02371357103
O diagnóstico de DM1 
geralmente é realizado 
em paciente jovem
Diagnóstico do DM1
criança
adolescente
adulto jovem
Os sinais e sintomas evoluem rapidamente e podem progredir para cetose, desidratação e
acidose metabólica, caracterizando cetoacidose diabética (CAD), especialmente na presença
de estresse agudo.
com sinais e sintomas de 
hiperglicemia grave (poliúria, 
polidipsia, polifagia, noctúria e
perda de peso inexplicada).
O diagnóstico de DM1 é geralmente realizado em pacientes jovens, como 
mostramos, com mais detalhes, no esquema a seguir (BRASIL, 2019a)
Diagnóstico do DM1
A confirmação do diagnóstico é demonstrada pela hiperglicemia.
Em pacientes com DM1, na maioria das vezes, essa demonstração é feita com uma
glicemia aleatória (ao acaso, sem necessidade de jejum) maior do que 200 miligramas
por decilitro (mg/dl).
Na presença de sintomas clássicos de hiperglicemia descritos acima, consolida-se o 
diagnóstico.
tatiane da Conceição moises - 02371357103
1. (EMSERH/AOCP/2018) O diabetes mellitus é uma das prioridades no
âmbito da Atenção Básica, em função de suas graves consequências à saúde
da população. Sobre o DM, é correto afirmar que:
a) É uma doença metabólica.
b) No diabetes tipo 1, observam-se sintomas sutis, enquanto que, no diabetes
do tipo 2, os sintomas apresentam uma progressão rápida.
c) O uso da insulina para o controle glicêmico é obrigatório para qualquer tipo
de diabetes e em sua progressão clínica.
d) O DM não está associado a outras condições ou síndromes.
e) São três os sintomas clássicos de DM: disúria, polidipsia e polifagia.
2. (IMESF/FUNDATEC/2019) O diabetes mellitus tipo 2 possui início insidioso
e, muitas vezes, não apresenta sintomas. Não infrequentemente, a suspeita da
doença se dá pela presença de uma complicação tardia. Em relação aos
sintomas clássicos, assinale a alternativa INCORRETA.
a) Proteinúria.
b) Perda inexplicada de peso.
c) Polifagia.
d) Poliúria.
e) Polidipsia.
tatiane da Conceição moises - 02371357103
3. (Prefeitura de João Pessoa-PB/AOCP/2018) Sobre diabetes tipo I, é correto
afirmar que:
a) A apresentação do diabetes tipo I é, em geral, abrupta, acometendo
principalmente adultos e idosos com excesso de peso.
b) O DM tipo I costuma ter início insidioso e sintomas mais brandos;
manifesta-se, em geral, em adultos com longa história de excesso de peso e
com história familiar de DM tipo II.
c) O termo “tipo I” indica o processo de destruição da célula beta, que leva ao
estágio de deficiência absoluta de insulina, quando sua administração é
necessária para prevenir cetoacidose.
d) Diabetes tipo I é um estado de hiperglicemia, menos severo que o diabetes
tipo II, detectado pela primeira vez na gravidez. Geralmente se resolve no
período pós-parto e pode frequentemente retornar anos depois.
4. (HUGG-UNIRIO/EBSERH/IBFC/2017) De acordo com o conhecimento sobre o
diabetes mellitus, assinale a alternativa correta.
a) No diabetes tipo 1, não há necessidade de se usar insulina, visto que as células
pancreáticas são capazes de produzir a insulina necessária para manter os índices
glicêmicos.
b) No diabetes tipo 2, cujo pico de incidência ocorre na infância e na adolescência,
há uma tendência maior à hiperglicemia do que à hipoglicemia.
c) No diabetes tipo 1, há destruição das células beta pancreáticas, cursando com
uma produção inexistente ou insuficiente para controlar os níveis glicêmicos.
d) No diabetes tipo 2, há obrigatoriedade de se usar insulina, visto que há destruição
das células betas, o que não ocorre no diabetes tipo 1.
e) No diabetes tipo 1, tem apenas resistência à insulina, e a secreção não é
deficitária.
tatiane da Conceição moises - 02371357103
Geralmente, o DM2 acomete indivíduos a partir da quarta década de vida,
embora, em alguns países, sua incidência aumenta em crianças e jovens.
Trata-se de uma doença poligênica, com forte herança familiar, ainda não
completamente esclarecida, cuja ocorrência tem contribuição significativa de
fatores ambientais. Dentre eles, os hábitos dietéticos e o sedentarismo, que
contribuem para a obesidade, são os principais fatores de risco (SBD, 2019-
2020).
3 - Diabetes Mellitus do tipo 2
hiperglucagonemia
resistência dos tecidos 
periféricos à ação da insulina
aumento da produção
hepática de glicose
disfunção
incretínica
aumento de
lipólise e
consequente aumento
de ácidos graxos livres
circulantes
aumento da 
reabsorção
renal de glicose e
graus variados de deficiência na síntese e na secreção de insulina pela célula β
pancreática.
O desenvolvimento e a perpetuação da hiperglicemia ocorrem concomitantemente 
com (SBD, 2019-2020):
tatiane da Conceição moises - 02371357103
Na maioria das vezes, a doença é assintomática ou oligossintomática por longo
período. O diagnóstico é feito a partir de dosagens laboratoriais de rotina ou
de manifestações das complicações crônicas. Com menos frequência,
indivíduos com DM2 apresentam sintomas clássicos de hiperglicemia (poliúria,
polidipsia, polifagia e emagrecimento inexplicado). Raramente a cetoacidose
diabética consiste na manifestação inicial do DM2.
Os consagrados
fatores de risco para
DM2 são
história familiar da doença
diagnóstico prévio de pré-
diabetes ou diabetes
mellitus gestacional (DMG)
sedentarismo
presença de componentes
da síndrome metabólica,
tais como hipertensão
arterial e dislipidemia
Orienta-se que o 
indivíduo com
sinais e sintomas 
seja submetido a
coleta de exames 
para confirmação
diagnóstica de DM2.
avançar da idade, obesidade
Vejamos os principais fatores de risco no seguinteesquema (SBD, 2019-2020):
tatiane da Conceição moises - 02371357103
D
ia
gn
ó
st
ic
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M
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ág
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s 
p
ré
-c
lí
n
ic
o
s
Categoria¹
Glicemia
de jejum*
TOTG: 2 h após
75 g de glicose
Glicemia
casual**
Hemoglobina
glicada (HbA1c)
glicemia normal
pré-diabetes 
(risco aumentado 
do DM)
< 140 < 200 < 5,7%< 100
100 a
125***
140 a
199****
---
5,7% a
6,4%
DM ≥ 200
≥ 200 (c/sint. 
clássicos*****)
≥ 6,5%≥ 126
*Jejum - falta de ingestão
calórica por, no mínimo, 8 
horas.
**Glicemia casual - realizada a qualquer 
momento, independentemente da
última refeição.
***Anteriormente conhecida 
como ‘glicemia de jejum 
alterada’.
****Anteriormente denominado
‘tolerância diminuída à glicose’.
*****Sintomas clássicos da DM: poliuria, polifagia, 
polidipsia e perda inexplicada de peso.
1De acordo com o CAB nº 36 sobre Diabetes Mellitus, a glicemia de jejum normal é < 110; e a glicemia de jejum
alterada é > 110 e < 126 (BRASIL, 2013). Por esse manual do MS ser antigo, compreendemos que os valores
descritos no gráfico são mais consistentes e atualizados.
Fonte: (SBD, 2019/2020).
De forma complementar, abordaremos os critérios laboratoriais para o
diagnóstico de normoglicemia, pré-diabetes e diabetes mellitus com alguns
adicionais publicados recentemente (SBD, 2019-2020).
tatiane da Conceição moises - 02371357103
Glicose em
jejum 
(mg/dl)
Glicose 2 horas
após sobrecarga
com 75 g de
glicose (mg/dl)
Glicose ao
acaso (mg/dl)
HbA1c (%) Observações
Normoglicemia < 100 < 140 – < 5,7
A OMS emprega valor de corte de 110
mg/dl para normalidade da glicose em
jejum.
Pré-diabetes
ou risco
aumentado
para DM
≥ 100 e 
< 126*
≥ 140 e < 
200**
–
≥ 5,7 e <
6,5
A positividade de qualquer dos
parâmetros confirma o diagnóstico de
pré-diabetes.
Diabetes
estabelecido
≥ 126 ≥ 200
≥ 200 com
sintomas
inequívocos 
de
hiperglicemia
≥ 6,5
A positividade de qualquer dos
parâmetros confirma o diagnóstico de
DM. Método de HbA1c deve ser o
padronizado. Na ausência de sintomas
de hiperglicemia, é necessário
confirmar o diagnóstico pela repetição
de testes.
OMS: Organização Mundial da Saúde; HbA1c: hemoglobina glicada; DM: diabetes mellitus. * Categoria também conhecida 
como glicemia de jejum alterada. ** Categoria também conhecida como intolerância oral à glicose.
Diabetes mellitus gestacional Riscos
para a mãe
para o feto
para o neonato
caracterizando-se como importante fator de risco independente para 
desenvolvimento futuro de DM2
pode ser transitório ou persistir 
após o parto caracterizando-se
geralmente diagnosticado no segundo ou
terceiro trimestre da gestação
O DMG é uma intolerância a carboidratos de gravidade variável, que se inicia
durante a gestação atual, sem ter previamente preenchido os critérios
diagnósticos de DM (SBD, 2019-2020).
4 - Diabetes Mellitus Gestacional (DMG)
tatiane da Conceição moises - 02371357103
Idade materna avançada;
Fatores de risco para o DMG
Sobrepeso, obesidade ou ganho excessivo de peso na gravidez atual;
Deposição central excessiva de gordura corporal;
História familiar de diabetes em parentes de primeiro grau;
Crescimento fetal excessivo, polidrâmnio, hipertensão ou pré-eclâmpsia na
gravidez atual;
Antecedentes obstétricos de abortamentos de repetição, malformações,
morte fetal ou neonatal, macrossomia ou DMG;
Síndrome de ovários policísticos;
Baixa estatura (inferior a 1,5 m).
Fonte: SBD, 2019-2020.
Critérios para a classificação do DMG
Com relação ao rastreamento e diagnóstico do DMG, as recomendações mais
aceitas internacionalmente, propostas por várias sociedades científicas,
inclusive pela SBD, estão resumidas no quadro abaixo (SBD, 2019-2020):
Na primeira consulta de pré-natal, recomenda-se avaliar as mulheres quanto à
presença de DM prévio, não diagnosticado e francamente manifesto. O
diagnóstico de DM será feito se um dos testes a seguir apresentar-se alterado:
• Glicemia em jejum ≥ 126 mg/dl;
• Glicemia 2 horas após sobrecarga com 75 g de glicose ≥ 200 mg/dl;
• HbA1c ≥ 6,5%;
• Glicemia aleatória ≥ 200 mg/dl na presença de sintomas;
• A confirmação será feita pela repetição dos exames alterados, na ausência
de sintomas.
tatiane da Conceição moises - 02371357103
Sugere-se que seja feita dosagem de glicemia de jejum em todas as mulheres
na primeira consulta de pré-natal.
Mulheres sem diagnóstico de DM, mas com glicemia de jejum ≥ 92 mg/dl,
devem receber diagnóstico de DMG, ou seja, com glicemia de jejum entre 92 a
125 mg/dl.
Toda mulher com glicemia de jejum < 92 mg/dl inicial deve ser submetida a
teste de sobrecarga oral com 75 g de glicose anidra entre 24 e 28 semanas de
gestação, sendo o diagnóstico de diabetes gestacional estabelecido quando,
no mínimo, um dos valores a seguir encontrar-se alterado:
• Glicemia em jejum ≥ 92 mg/dl;
• Glicemia 1 hora após sobrecarga ≥ 180 mg/dl;
• Glicemia 2 horas após sobrecarga ≥ 153 mg/dl.
Em consonância com as informações apresentadas, seguem as
recomendações para o diagnóstico de DMG em situação de viabilidade
financeira e/ou disponibilidade técnica total (OPAS, 2016):
tatiane da Conceição moises - 02371357103
24 a 28
semanas
Imediatamente
Diabetes Mellitus
Diabetes Mellitus
Gestacional
Viabilidade
financeira e
disponibilidade
técnica total
100% de taxa 
de detecção
Glicemia de 
jejum 
imediatamente
Glicemia de jejum
< 92 mg/dl
Glicemia de jejum
≥ 126 mg/dl
Glicemia de jejum: 
92 a 125 mg/dl
Ao menos um valor
de: Jejum: 92 a 125 
mg/dl 1ª hora ≥ 
180 mg/dl 2ª hora: 
153 a 199 mg/dl
TOTG 75 g
Dosagem: jejum, 1ª 
hora e 2ª hora
Ao menos um valor
de: Jejum: 
≥ 126 mg/dl 
2ª hora: ≥ 200 
mg/dl
Início do 
pré-natal < 
20 semanas
Início do 
pré-natal
20 a 28 
semanas
Início do 
pré-natal
> 28 
semanas
5. (Equipe RP) Sobre diabetes mellitus, avalie as questões abaixo como
Verdadeiras ou Falsas.
a) A apresentação do diabetes tipo 1 é, em geral, abrupta e acomete,
principalmente, crianças e adolescentes com excesso de peso.
b) A aplicação de insulina de ação rápida não pode ser por via intramuscular.
c) A hemoglobina glicada reflete os níveis médios de glicemia, ocorridos nos
últimos 2 a 3 meses. É recomendada que seja utilizada como um exame
diagnóstico, de acompanhamento e de estratificação do controle metabólico
de indivíduos diabéticos.
d) O pé neuroisquêmico é menos suscetível a ulcerações traumáticas, infecção
e gangrena.
tatiane da Conceição moises - 02371357103
5. (Equipe RP)
e) A hipoglicemia é a diminuição dos níveis glicêmicos para valores abaixo de
80 a 90 mg/dl. Muitas vezes, leva ao quadro de cetoacidose, que ocorre
principalmente em pacientes com diabetes tipo II.
f) Em caso de combinação de insulina NPH com insulina regular, deve-se
aspirar antes a intermediária (NPH) para que o frasco não se contamine com a
insulina de ação curta (regular).
ATENÇÃO
A hemoglobina glicada (HbA1c) reflete os níveis glicêmicos dos últimos 3 a 4
meses. A realização desse exame de acompanhamento e diagnóstico do DM
apresenta a vantagem de sofrer menor variabilidade dia a dia e independer do
estado de jejum para sua determinação. Vale reforçar que se trata de medida
indireta da glicemia, que sofre interferência de algumas situações, como
anemias, hemoglobinopatias e uremia, nas quais é preferível diagnosticar o
estado de tolerância à glicose com base na dosagem glicêmica direta (SBD,
2019-2020).
tatiane da Conceição moises - 02371357103
5 - Critérios para o rastreamento do 
diabetes mellitus em adultos
Excesso de peso (IMC > 25 kg/m2) + um dos seguintes fatores de risco:
- História de pai ou mãe com diabetes;
- Hipertensão arterial (> 140/90 mmHg ou uso de anti-hipertensivos em adultos);
- História de diabetes gestacional ou de recém-nascido com mais de 4 kg;
- Dislipidemia: hipertrigliceridemia (> 250 mg/dl) ou HDL-C baixo (< 35 mg/dl);
- Exame prévio de HbA1c ≥ 5,7%, tolerância diminuída à glicose ou glicemia 
de jejum alterada*;
- Obesidade severa, acanthosis nigricans;
Excesso de peso (IMC > 25 kg/m2)+ um dos seguintes fatores de risco:
- Síndrome de ovários policísticos;
- Histórico de doença cardiovascular;
- Inatividade física;
OU idade ≥ 45 anos;
OU risco vascular moderado.
Fonte: CAB nº 36 - Diabetes Mellitus (BRASIL, 2013).
* Atualmente essas nomenclaturas (tolerância diminuída à glicose ou glicemia de jejum
alterada) são denominadas pré-diabetes (risco aumentado de DM).
tatiane da Conceição moises - 02371357103
A Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias (CONITEC), com base em
publicações da AMERICAN DIABETES ASSOCIATION (ADA) abordou as
indicações para o rastreamento do diabetes com alguns adicionais em relação
aos critérios para rastrear o DM em adultos, descritos no Caderno de Atenção
Básica (CAB) nº 36 sobre diabetes mellitus. Vejamos na tabela abaixo (BRASIL,
2019b):
1. O teste deve ser considerado para pacientes com sobrepeso (IMC ≥ 25 kg/m2 ou
≥ 23 kg/m2 em asiáticos e americanos) que tenham um ou mais dos seguintes
fatores de risco:
- História familiar de diabetes (parente de primeiro grau);
- Raça/etnia de alto risco (por exemplo, afro-americanos, latinos, americanos
nativos, asiáticos-americanos, nativos das ilhas do Pacífico);
- História de doença cardiovascular;
- Hipertensão arterial (≥ 140/90 mmHg ou em terapia para hipertensão);
- Nível de colesterol HDL < 35 mg/dl (0,90 mmol/l e/ou nível de triglicérides > 250
mg/dl (2,82 mmol/l);
- Mulheres com síndrome dos ovários policísticos;
- Sedentarismo;
- Outras condições clínicas associadas à resistência à insulina (por exemplo,
obesidade grave, acantose nigricans).
Critérios para o teste de diabetes ou pré-diabetes em adultos assintomáticos
tatiane da Conceição moises - 02371357103
2. Pacientes com pré-diabetes (HbA1c ≥ 5,7% [39 mmol/mol], IG ou GJA)
devem ser testados anualmente.
3. As mulheres que foram diagnosticadas com DMG devem fazer testes ao
longo da vida pelo menos a cada 3 anos.
4. Para todos os outros pacientes, o teste deve começar aos 45 anos de idade.
5. Se os resultados forem normais, os testes devem ser repetidos no mínimo
em intervalos de 3 anos, com consideração de testes mais frequentes,
dependendo dos resultados iniciais e do status de risco.
Critérios para o teste de diabetes ou pré-diabetes em adultos assintomáticos
Critério: Excesso de peso (IMC > 85º percentil para idade e sexo, peso para
altura > 85º percentil ou peso > 120% do ideal para altura).
Mais um ou mais fatores de risco adicionais baseados na força de sua
associação com o diabetes:
- História materna de diabetes ou DMG durante a gestação da criança;
- História familiar de DM2 em parente de primeiro ou segundo grau;
- Raça/etnia ((nativos americanos, afro-americanos, latino-americanos,
asiático-americanos, nativos das Ilhas do Pacífico);
- Sinais de resistência à insulina ou condições associadas à resistência à
insulina (acanthosisnigricans, hipertensão, dislipidemia, síndrome dos ovários
policísticos ou pequeno peso ao nascer para a idade gestacional).
Triagem baseada em risco para diabetes tipo 2 ou pré-diabetes em crianças 
e adolescentes assintomáticos em ambiente clínico
HbA1c: hemoglobina glicada; IG: intolerância à glicose; GJA: glicemia de jejum alterada; DMG: 
diabetes mellitus gestacional; DM2: diabetes tipo 2.
tatiane da Conceição moises - 02371357103
6. (Prefeitura de Cuitegi-PB/CPCON/2019) Na atenção à pessoa portadora de
Diabetes Mellitus (DM), a consulta de enfermagem para o acompanhamento
da pessoa com diagnóstico de DM pode ser realizada por meio da aplicação da
Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE). Um dos pontos
importantes no planejamento da assistência é a solicitação e avaliação dos
exames previstos no protocolo assistencial local. O Ministério da Saúde adota
como elenco de rotina mínima para o atendimento inicial e acompanhamento
da pessoa com DM os seguintes exames:
a) Glicemia de jejum e HbA1c; Colesterol total (CT), HDL e triglicerídeos (TG);
Creatinina sérica; Exame de urina tipo 1 e Fundoscopia.
b) Glicemia de jejum e HbA1C; Colesterol total (CT), HDL e triglicerídeos (TG);
Creatinina sérica; Raio X do tórax em posição anterior e perfil.
6. (Prefeitura de Cuitegi-PB/CPCON/2019)
c) Hemograma completo; Colesterol total (CT), HDL e triglicerídeos (TG);
Creatinina sérica; Exame de urina tipo 1 e TSH e T4 Livre.
d) Glicemia de jejum e HbA1; Proteína C reativa, ácido úrico e Fundoscopia.
e) Glicemia de jejum e HbA1c; Colesterol total (CT), HDL e triglicerídeos (TG);
Creatinina sérica; Exame de urina tipo 1 e PSA.
tatiane da Conceição moises - 02371357103
7. (UEPA/FADESP/2020) Compareceu à consulta de enfermagem, na Unidade
Municipal de Saúde, o Sr. José, de 64 anos, queixando-se de mal-estar geral,
perda de peso e sede excessiva. Após avaliação e exames laboratoriais, foi
confirmado o diagnóstico de diabetes mellitus tipo 2. De acordo o Ministério
da Saúde, a causa desse tipo de diabetes está diretamente relacionada
à/ao(s):
a) triglicerídeos elevados e hipertensão;
b) colesterol elevado e dieta hiperssódica;
c) produção elevada de carboidratos pelo metabolismo;
d) depressão em pessoas idosas em situação de vulnerabilidade.
6 - Tratamento do diabetes mellitus
Controle glicêmico
tratamento
medicamentoso
tratamento não
medicamentoso
tatiane da Conceição moises - 02371357103
Hábitos de vida saudáveis são a base do tratamento do diabetes, aos quais
pode ser acrescido – ou não – o tratamento farmacológico. É fundamental
manter uma alimentação adequada e atividade física regular, evitar o fumo e
o excesso de álcool e estabelecer metas de controle de peso (BRASIL, 2013).
8. (Prefeitura de Jóia-RS/OBJETIVA/2019) Considerando-se a atividade física e
a diabetes mellitus, analisar os itens abaixo:
I - A pessoa com glicemia alterada ou diabetes mellitus na consulta médica ou
de enfermagem, com glicemia maior que 300 mg/dl, além de ser
encaminhada para avaliação médica, deve ser orientada a fazer atividades
leves até compensar a glicemia.
II - Se a pessoa estiver com a glicemia menor do que 100 mg/dl, pode ser
orientada a ingerir um alimento com carboidrato antes de iniciar as atividades.
a) Os itens I e II estão corretos.
b) Somente o item I está correto.
c) Somente o item II está correto.
d) Os itens I e II estão incorretos.
tatiane da Conceição moises - 02371357103
Tr
at
am
e
n
to
D
ia
b
e
te
s 
Ti
p
o
 1
O tratamento
do paciente com
DM1 inclui 5
componentes
principais
insulina NPH associada à insulina regular;O fluxograma
terapêutico 
deverá
ocorrer da 
seguinte forma
insulina NPH associada à insulina análoga de ação rápida;
insulina análoga de ação rápida associada à insulina
análoga de ação prolongada.
educação sobre diabetes
insulinoterapia
automonitorização
glicêmica
orientação nutricional e
prática moritorada
de exercício físico
é um tratamento 
complexo em sua 
prescrição e execução e 
exige a participação 
intensiva
do paciente, que precisa 
ser capacitado para tal.
Os objetivos glicêmicos para pessoas com diabetes mellitus tipo 1 são os seguintes:
Parâmetros
Crianças e
Adolescentes
Adultos Gestantes
Glicemia pré-
prandial (mg/dl)
70 a 145 70 a 130 < 90
Glicemia pós-
prandial (mg/dl)
90 a 180 < 180
1ª hora < 140
2ª hora < 120
Glicemia ao deitar 
(mg/dl)
120 a 180 – –
Glicemia na 
madrugada 
(mg/dl)
80 a 162 – –
HbA1c (%) < 7,5 < 7,0 < 6,0
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Vejamos os princípios do tratamento do DM tipo II, de acordo com as
diretrizes da SBD de 2019-2020.
No momento do diagnóstico de diabetes mellitus tipo 2 (DM2), além de
orientar mudanças no esprescrever um agente antidiabético tilo de vida
(educação em saúde, alimentação e atividade física), pode-se oral.
Tratamento - Diabetes Tipo 2
A escolha desse medicamento baseia-se nos seguintes aspectos:
mecanismos de
resistência à
insulina (RI);
falência
progressiva da
célula beta;
múltiplos transtornos metabólicos
(disglicemia, dislipidemia e inflamação
vascular); e
repercussões micro e macrovasculares que acompanham a história naturaldo DM2.
A Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD), em alinhamento com as principais
sociedades médicas da especialidade, recomenda que a meta para a
hemoglobina glicada (HbA1c) seja < 7%.
Indica-se o início de uso dos agentes antidiabéticos quando os valores
glicêmicos encontrados em jejum e/ou pós-prandiais estão acima dos
requeridos para o diagnóstico de diabetes.
O tratamento proposto pelo CAB nº 36 do Ministério da Saúde sobre DM
(2013), em linhas gerais, é dividido em três etapas: 1ª linha: biguanida; 2ª
linha: biguanida associada à sulfonilureia; 3ª linha: insulina.
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biguanida (metformina) - ↑ a captação muscular de glicose, ↓ 
produção hepática de glicose, ↓ triglicerídeos, ↓ LDL e ↑ HDL.
TRATAMENTO DE 1ª LINHA
associação de biguanidas + 2º agente hipoglicemiante*. Estimula a
secreção de insulina; pode causar hipoglicemia e ganho de peso.
TRATAMENTO DE 2ª LINHA
* Na rede pública de saúde, o mais utilizado é a sulfonilureia.
agonistas do
receptor de GLP-1
De acordo com o algoritmo da SBD de 2019, temos as seguintes opções,
conforme as necessidades específicas de cada paciente:
inibidores do
SGLT-2
inibidores da
DPP-IV
pioglitazona glinidas sulfonilureias
OU OU
OU OU
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Por outro lado, a SBD (2019-2020) recomenda as seguintes diretrizes:
Existem também aqueles que inibem o contratransporte sódio/glicose 2 nos
túbulos proximais dos rins. Essa nova classe de fármacos (inibidor do
cotransportador de sódio/glicose tipo 2) reduz a glicemia pela inibição da
reabsorção de glicose nos rins, promovendo glicosúria. Dessa maneira, pode
controlar a glicemia independentemente da secreção e da ação da insulina,
com consequente menor risco de hipoglicemia, podendo favorecer a perda de
peso (SBD, 2019-2020, p. 238).
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9. (FURG/EBSERH/IBFC/2016) Sobre o tratamento medicamentoso do
diabetes mellitus (DM), analise as afirmativas abaixo, dê valores Verdadeiro
(V) ou Falso (F) e assinale a alternativa que apresenta a sequência correta de
cima para baixo.
( ) Os antidiabéticos orais constituem-se a primeira escolha para o tratamento
do DM tipo 2 não responsivo a medidas não farmacológicas isoladas, uma vez
que promovem, com controle estrito, redução na incidência de complicações,
têm boa aceitação pelos pacientes, simplicidade de prescrição e levam a
menor aumento de peso em comparação à insulina.
( ) Se a pessoa não alcançar a meta glicêmica em até três meses com as
medidas não farmacológicas, o tratamento preferencial é acrescentar a
metformina no plano terapêutico.
9. (FURG/EBSERH/IBFC/2016)
( ) A metformina diminui a captação da glicose e sua utilização na musculatura
esquelética, aumentando a resistência à insulina e a produção hepática de
glicose.
( ) Recomenda-se iniciar metformina em doses baixas (500 mg ou 1/2
comprimido de 850 mg), uma ou duas vezes ao dia, durante ou após as
refeições (café da manhã e/ou jantar) para prevenir sintomas gastrointestinais.
a) V, V, F, V.
b) V, V, V, V.
c) F, V, F, V.
d) V, F, V, F.
e) F, F, V, V.
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7 - Insulina
* A Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologia no SUS (CONITEC) aprovou, por meio da
Portaria nº 10/2017, a incorporação da insulina análoga de ação rápida para o tratamento do DM
tipo 1. Novas tecnologias estão em estudo pela CONITEC.
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Locais de aplicação da insulina
10. (Residência Integrada Multiprofissional em Saúde/UFRN/2020) A via de
administração usual da insulina é a subcutânea, mas a insulina regular
também pode ser aplicada por vias intravenosa e intramuscular, em situações
que requerem um efeito clínico imediato. A aplicação subcutânea
pode ser realizada nos braços, no abdome, nas coxas e nas nádegas. Antes da
preparação e da administração da insulina, porém, alguns cuidados são
necessários. Nesse contexto, analise as orientações abaixo.
I - Puxar o êmbolo da seringa para verificar a presença de sangue antes da
introdução da dose de insulina prescrita.
II - Esperar cinco minutos após a aplicação da insulina, antes de retirar a
agulha da região subcutânea, para garantir a injeção de toda a dose.
III - Mudar, de forma sistemática, o local de aplicação de insulina de modo a
manter uma distância mínima de 1,5 cm entre cada injeção.
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10. (Residência Integrada Multiprofissional em Saúde/UFRN/2020)
IV - Organizar um esquema de administração que previna reaplicação no
mesmo local em menos de 15 a 20 dias, para prevenção da ocorrência de
lipodistrofia.
Entre as orientações, estão corretas:
a) I e II.
b) I e III.
c) II e IV.
d) III e IV.
11. (Equipe RP) A insulina é a 3° linha de tratamento dos casos de diabetes
tipo 2. Em relação às orientações prestadas a um paciente sobre os cuidados
com o armazenamento, transporte, preparo e aplicação da insulina, assinale a
alternativa correta.
a) Depois de aberto, o frasco pode ser mantido em temperatura ambiente
para minimizar a dor no local da injeção, entre 15 °C e 30 °C, ou em
refrigeração, entre -2 °C e 8 °C.
b) Em viagens de avião, deve-se despachar o frasco com a bagagem, visto que
a baixa temperatura, no compartimento de cargas, ajuda a conservar a
insulina.
c) Apesar de serem descartáveis, as seringas com agulhas acopladas podem
ser reutilizadas pela própria pessoa, desde que a agulha e a capa protetora
não tenham sido contaminadas.
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11. (Equipe RP)
d) Em caso de combinação de dois tipos de insulina, aspirar antes a insulina de
ação curta (NPH) para que o frasco não se contamine com a insulina de ação
intermediária (regular).
e) A insulina deve ser aplicada sempre no mesmo local, sem necessidade de
rodízio.
12. (HUJB-UFCG/EBSERH/AOCP/2017) Sobre o cuidado com o paciente com
diabetes mellitus tipo 2, no Sistema Único de Saúde, assinale a alternativa
correta.
a) Quando indicado o tratamento medicamentoso, recomenda-se iniciar a
metformina em doses de 850 mg duas vezes ao dia.
b) A maioria das pessoas que atingiram o controle glicêmico com monoterapia
não irão necessitar de associação de outra medicação dentro dos próximos
dez anos.
c) Casos de hiperglicemia severa (> 300 mg/dl) podem se beneficiar de
insulina NPH já no início do tratamento.
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12. (HUJB-UFCG/EBSERH/AOCP/2017)
d) Não há contraindicação para o uso de metformina em pacientes com
insuficiência renal pronunciada.
e) Pessoa com DM diagnosticado com controle metabólico inadequado e
internações por complicações agudas nos últimos 12 meses são estratificadas
como risco moderado.
Principais efeitos adversos dos hipoglicemiantes orais e insulinas utilizados
no SUS (BRASIL, 2013):
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Principais aspectos relacionados ao uso das insulinas (BRASIL, 2013):
- a aplicação subcutânea pode ser realizada nos braços, no abdome, nas coxas
e nas nádegas.
A velocidade de absorção varia conforme o local de aplicação - é mais rápida
no abdome, intermediária nos braços, e mais lenta nas coxas e nas nádegas;
- para corrigir as hiperglicemias de jejum ou pré-prandial, escolhe-se uma
insulina basal (intermediária ou lenta); e para tratar a hiperglicemia associada
à refeição, seleciona-se uma insulina de curta ou rápida ação;
- as insulinas lacradas precisam ser mantidas refrigeradas entre + 2 °C a 8 °C;
- depois de aberto, o frasco pode ser mantido em temperatura ambiente para
minimizar a dor no local da injeção, entre 15 °C e 30 °C, ou em refrigeração,
entre + 2 °C a + 8 °C;
- não congelar a insulina;
- colocar o frasco em bolsa térmica ou caixa de isopor, sem gelo comum ou
gelo seco;
- na falta de bolsa térmica ou de caixa de isopor, o transporte pode ser
realizado em bolsa comum, desde que a insulina não seja exposta à luz solar
ou ao calor excessivo;
- em viagens de avião, não se deve despachar o frasco com a bagagem, vistoque a baixa temperatura no compartimento de cargas pode congelar a
insulina;
- apesar de serem descartáveis, as seringas com agulhas acopladas podem ser
reutilizadas pela própria pessoa, desde que a agulha e a capa protetora não
tenham sido contaminadas;
Principais aspectos relacionados ao uso das insulinas (BRASIL, 2013):
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- na aplicação da insulina, o frasco deve ser rolado suavemente entre as mãos
para misturá-la, antes de aspirar seu conteúdo;
- em caso de combinação de dois tipos de insulina, deve-se aspirar antes a
insulina de ação rápida (regular) para que o frasco não se contamine com a
insulina de ação intermediária (NPH);
- não é necessário limpar o local de aplicação com álcool.
Principais aspectos relacionados ao uso das insulinas (BRASIL, 2013):
8 - Complicações agudas do diabetes mellitus
* LADA (do inglês, Latent Autoimmune Diabetes of the Adult) - Diabetes autoimune latente do adulto.
Fonte: BRASIL, 2013.
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Cetoacidose diabética (CAD)
Fonte: SBD, 2019-2020.
Síndrome hiperosmolar hiperglicêmica não cetótica (SHH)
Fonte: SBD, 2019-2020.
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Hipoglicemia
Fonte: SBD, 2019-2020.
Classificação da hipoglicemia
Fonte: SBD, 2019-2020.
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13. (HU-UFS/EBSERH/AOCP/2014) Sobre o diabetes e suas complicações,
informe se é verdadeiro (V) ou falso (F) o que se afirma, a seguir, e assinale a
alternativa com a sequência correta.
( ) A síndrome hiperosmolar é um estado de hipoglicemia grave, é mais
comum em jovens com diabetes tipo I.
( ) A síndrome hiperosmolar é um estado de hiperglicemia grave (> 600 a 800
mg/dl), desidratação e alteração do estado mental – na ausência de cetose.
( ) A retinopatia diabética é a principal forma de cegueira irreversível no Brasil.
Ela é assintomática nas suas fases iniciais, mas evolui ao longo do tempo,
acometendo a maioria dos portadores de diabetes após 20 anos de doença.
( ) Hipoglicemia é a diminuição dos níveis glicêmicos – com ou sem sintomas –
para valores abaixo de 80 a 90 mg/dl. Muitas vezes, leva ao quadro de
cetoacidose, que ocorre, principalmente, em pacientes com diabetes tipo II.
13. (HU-UFS/EBSERH/AOCP/2014)
a) V - F - V - F.
b) F - F - V - V.
c) V - F - F - V.
d) F - V - V - F.
e) V - V - F - F.
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9 - Complicações crônicas do diabetes mellitus
14. (Residências em Áreas Profissionais de Saúde/UPE/2020) Diabetes
mellitus tipo 1 e tipo 2 desencadeiam uma descompensação metabólica, que,
associada ao tempo de doença, pode levar ao aparecimento de complicações
crônicas microvasculares, que são específicas do paciente diabético
(retinopatia, nefropatia e neuropatia periférica) e macrovasculares, que não
são específicas do paciente diabético, entretanto apresentam maior risco de
complicações nesses pacientes, sendo a principal causa de morbimortalidade.
Quais intervenções devem fazer parte do plano de ação do enfermeiro?
a) Das complicações microvasculares, a retinopatia deve ser rastreada desde o
diagnóstico do DM, com controle da glicemia e da neuropatia autossômica.
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14. (Residências em Áreas Profissionais de Saúde/UPE/2020)
b) Implementar medidas farmacológicas e não farmacológicas para o controle
da hiperglicemia, hipertensão, dislipidemia e a microalbuminuria. As medidas
farmacológicas necessitam estar prescritas, as não farmacológicas vão desde o
controle do peso corpóreo à mudança de estilo de vida.
c) Nas complicações macrovasculares, observar os sinais e os sintomas de
angina no peito, que podem ocorrer de forma atípica na apresentação e na
caracterização da dor, devido à neuropatia periférica presente nesse paciente.
d) Verificar a pressão arterial do paciente apenas na posição sentado, com o
objetivo de flagrar um quadro de hipotensão postural.
e) Monitorar o peso mantendo o IMC acima de 29,9 kg/m2.
15. (FUNDATEC/IMESF/2019) O diabetes mellitus, quando não tratado, pode
provocar, em longo prazo, disfunção e falência de vários órgãos. Em relação a
complicações agudas ou crônicas, relacione a Coluna 1 à Coluna 2.
Coluna 1
1 - Cetoacidose;
2 - Síndrome hiperosmolar hiperglicêmica não cetótica;
3 - Retinopatia diabética;
4 - Neuropatia diabética.
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15. (FUNDATEC/IMESF/2019)
Coluna 2
( ) Apresenta um quadro variado, com múltiplos sinais e sintomas,
dependentes de sua localização em fibras nervosas sensoriais, motoras e/ou
autonômicas.
( ) Apresenta um estado de hiperglicemia grave (superior a 600 mg/dl a 800
mg/dl, acompanhada de desidratação e alteração do estado mental, na
ausência de cetose.
( ) Apresenta alteração nos vasos da retina, porém é assintomática nas suas
fases iniciais, não sendo possível detectá-la sem a realização de fundoscopia.
( ) Apresenta acúmulo de corpos cetônicos e é decorrente da deficiência
absoluta ou relativa de insulina.
15. (FUNDATEC/IMESF/2019) A ordem correta de preenchimento dos
parênteses, de cima para baixo, é:
a) 1 - 3 - 2 - 4.
b) 4 - 1 - 3 - 2.
c) 3 - 2 - 4 - 1.
d) 4 - 3 - 2 - 1.
e) 4 - 2 - 3 - 1.
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10 - Pé diabético
O International Working Group on the Diabetic Foot (IWFGD) conceitua pé
diabético como “infecção, ulceração e/ou destruição de tecidos moles
associadas a alterações neurológicas e vários graus de doença arterial
periférica (DAP) nos membros inferiores”(SBD, 2019-2020).
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Periodicidade recomendada para avaliar os pés da pessoa com DM, segundo a
classificação de risco do pé diabético:
Fonte: BRASIL, 2016.
São fatores de risco para o desenvolvimento de úlceras e amputações (as duas
principais complicações do pé diabético), quase todos identificáveis durante a
anamnese e o exame físico do indivíduo (BOULTON et al., 2008; BRASIL, 2016):
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Classificação de risco do pé diabético
Fonte: BRASIL, 2016.
16. (Prefeitura de Itapevi-SP/VUNESP/2019-Adaptada) A. A., 62 anos, sexo
feminino, portadora de diabete tipo 2 há 15 anos, compareceu à unidade
básica de saúde para sua primeira consulta de enfermagem. Ao realizar o
exame dos pés de A. A., o enfermeiro observou sinais de neuropatia com a
presença de dedos em garra, sem achados sugestivos de doença arterial
periférica. Com base nos sinais e sintomas observados no exame dos pés de A.
A., o grau de risco do pé diabético (GR) e a conduta de cuidado (C) que o
enfermeiro deve adotar são:
a) GR = 1; C = orientar sobre o uso calçados apropriados, preferencialmente
do tipo “papete”, que permitem a exposição dos dedos afetados e agendar
retorno anual para avaliação dos pés e controle.
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16. (Prefeitura de Itapevi-SP/VUNESP/2019-Adaptada)
b) GR = 1; C = considerar o uso de calçados adaptados e agendar retorno para
acompanhamento a cada 3 a 6 meses, com enfermeiro ou médico da Atenção
Básica.
c) GR = 2; C = encaminhar ao fisioterapeuta para avaliação e tratamento dos
“dedos em garra” e agendar retorno a cada 1 a 2 meses para
acompanhamento com enfermeiro e/ou médico da atenção básica.
d) GR = 2; C = encaminhar ao ortopedista para avaliação e conduta e agendar
retorno a cada 6 meses para acompanhamento com enfermeiro e/ou médico
da atenção básica ou médico especialista.
e) GR = 3; C = encaminhar ao ortopedista e cirurgião vascular para avaliação e
conduta.
De acordo com o Manual do pé diabético: estratégias para o cuidado da pessoa com
doença crônica (BRASIL, 2016), abordaremos também a classificação da gravidade das
infecções no pé diabético e as condutas que devem ser tomadas, conforme tabela a seguir:
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*Deve-se suspeitar de infecção na presença de exsudato purulento ou sinais de inflamação:
rubor, dor, calor ou enduração/edema.
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17. (HUAC-UFCG/EBSERH/AOCP/2017)Paciente de 62 anos, sexo masculino,
diabético, consciente, orientado, chegou ao serviço de saúde apresentando
uma lesão em MIE, com as seguintes características: presença de exsudato
purulento, celulite ultrapassando 2 cm do bordo da úlcera e presença de
linfangite. Qual é o grau dessa infecção apresentada pelo paciente?
a) Sem infecção.
b) Infecção leve.
c) Infecção moderada.
d) Infecção grave.
e) Infecção profunda.
18. (Residência Multiprofissional/FUNDEP/2019) Cerca de 50 a 75% das
amputações de membros inferiores se dão em pacientes diabéticos. Acredita-
se que mais de 50% delas podem ser evitadas, desde que os pacientes
recebam orientações para o autocuidado com os pés e as pratiquem
diariamente. Acerca da problemática do pé diabético, analise as afirmativas
que se seguem.
I - A neuropatia sensorial é uma complicação do diabetes, que contribui para o
risco de problemas nos pés por levar à perda da sensação de dor e pressão,
enquanto a neuropatia autonômica leva a um ressecamento aumentado e à
formação de fissuras na pele, em consequência da sudorese diminuída. Já a
neuropatia motora resulta em atrofia muscular, que pode levar a alterações no
formato do pé.
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18. (Residência Multiprofissional/FUNDEP/2019)
II - A doença vascular periférica contribui para uma circulação prejudicada nos
membros inferiores, comprometendo a cicatrização de feridas e favorecendo
o desenvolvimento de gangrena.
III - A hiperglicemia compromete a capacidade dos leucócitos de realizar sua
função imunológica, o que ocasiona a menor resistência a infecções nos
pacientes diabéticos.
IV - São características que implicam alto risco para o desenvolvimento do pé
diabético: ter mais de 10 anos da doença instalada, idade acima de 40 anos,
histórico de tabagismo e diminuição dos pulsos periféricos.
Estão corretas as afirmativas:
a) I, II, III e IV. b) II e III, apenas. c) I, II e IV, apenas. d) I e III, apenas.
19. (HRL-UFS/EBSERH/2017) Homem, 53 anos, diabético com história de
claudicação intermitente, isto é, dor em repouso, que piora com exercício ou
elevação do membro superior. Na inspeção, observaram-se rubor postural do
pé e palidez ao elevar o membro inferior. Ao exame físico, o pé apresentou-se
frio, com ausência dos pulsos tibial posterior e pedioso dorsal. Diante do caso
exposto, assinale a alternativa que apresenta o tipo de úlcera diabética
relatado.
a) Isquêmica.
b) Neuropática.
c) Mista.
d) Venosa.
e) Úlcera de pressão.
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De acordo com o Manual do pé diabético: estratégias para o cuidado da pessoa com
doença crônica (BRASIL, 2016), de forma resumida, o exame físico dos pés de pacientes
com DM deve ser realizado da seguinte forma:
No exame físico do pé diabético, é necessário avaliar a presença das condições
citadas relacionadas ao pé neuropático ou pé isquêmico e no pé diabético
misto. A avaliação neurológica se inicia com o teste de sensibilidade tátil
(BRASIL, 2019a).
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Técnica de aplicação do teste com monofilamento de 
Semmes-Weinstein
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Locais para avaliação do teste com monofilamento de 
Semmes-Weinstein
As outras etapas da avaliação do pé diabético consistem na sensibilidade
vibratória que deve ser realizada com diapasão de 128 Hz; teste do reflexo
tendíneo Aquileu com martelo; avaliação vascular com aferição do pulso
pedioso e tibial posterior (BRASIL, 2019a).
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Local para avaliação do teste com diapasão de 128 Hz
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Avaliação do reflexo Aquileu
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Temos ainda, de acordo com o CAB nº 36 sobre DM, o teste para a sensação
de picada no corpo. Nesse teste, utiliza-se um objeto pontiagudo para testar a
percepção tátil dolorosa da picada como uma agulha ou palito, na superfície
dorsal da pele próxima a unha do hálux. A falta de percepção diante da
aplicação do objeto indica um teste alterado e aumenta o risco de ulceração
(BRASIL, 2013).
(Residência Multiprofissional em Enfermagem/SES-DF/IADES/2019)
Neuropatia diabética é o distúrbio neurológico demonstrável clinicamente
ou por métodos laboratoriais em pacientes diabéticos, quando excluídas
outras causas de neuropatia. Acerca desse tema, julgue os itens a seguir.
20. Distúrbio neurológico pode ser detectado precocemente na evolução do
diabetes mellitus (DM) do tipo 1 (DM1), muitas vezes, desde o momento do
diagnóstico, enquanto nos pacientes diabéticos do tipo 2, normalmente surge
cinco anos ou mais depois do diagnóstico de DM.
( ) Certo ( ) Errado
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21. A prevalência da neuropatia diabética alcança níveis elevados com a
evolução temporal da doença, chegando geralmente a frequências de 50% de
lesão neuropática em diferentes grupos de pacientes analisados nos âmbitos
nacional e internacional.
( ) Certo ( ) Errado
22. O algodão ou monofilamento de Semmes-Weinstein 5 g, 10 g, 20 g e 30 g
é indicado para que o enfermeiro avalie a sensibilidade dolorosa do membro
inferior com suspeita de neuropatia diabética.
( ) Certo ( ) Errado
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23. Em diabéticos portadores de disautonomia gastrintestinal por neuropatia
autonômica, são cuidados importantes de enfermagem evitar mudanças
posturais bruscas, indicar o uso de meias ou calças compressivas e manter a
elevação da cabeceira do leito (30 cm).
( ) Certo ( ) Errado
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24. (HUAC-UFCG/EBSERH/AOCP/2017) Durante o exame clínico dos pés de
um paciente diabético, é fundamental a busca por fatores de risco e pelas
complicações. Um dos reflexos que se constitui em um importante sinal
preditivo de processos ulcerativos nos pés e deve ser periodicamente avaliado
é denominado:
a) reflexo tendíneo aquileu.
b) reflexo de Ferguson.
c) reflexo tendinoso de Golgi.
d) reflexo miotático.
e) reflexo mentoniano.
25. (HUGG-UNIRIO/EBSERH/IBFC/2017) Sobre o teste de sensibilidade com
monofilamento de 10 g realizado em paciente diabético, assinale a alternativa
correta.
a) Recomenda-se que quatro regiões sejam pesquisadas: hálux (superfície plantar da
falange distal) e a 1ª, a 3ª e a 5ª cabeças dos metatarsos de cada pé, determinando
uma sensibilidade de 90% e especificidade de 80%.
b) A perda da sensação de pressão usando o monofilamento de 10 g é pouco
preditiva de ulceração futura.
c) Qualquer área sensível indica perda da sensibilidade protetora (PSP).
d) O filamento é aplicado sobre a pele perpendicularmente, produzindo uma
curvatura no fio. Essa curvatura deve encostar-se na pele da pessoa, para produzir
estímulo extra. Áreas com calosidades também devem ser avaliadas.
e) Mesmo que o filamento escorregue na pele no momento do toque, deve ser
considerada a resposta e não há necessidade de repetir o teste no mesmo ponto.
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26. (Prefeitura de de Suzano-SP/VUNESP/2019) Ao realizar o exame dos pés,
para a avaliação da perda da sensação de pressão, o enfermeiro deve utilizar:
a) uma agulha ou palito.
b) o monofilamento de Semmes-Weinstein 10 g.
c) o monofilamento de Semmes-Weinstein 4 g.
d) o diapasão de 128 Hz.
e) o diapasão de 64 Hz.
Estuda que a vida muda!
tatiane da Conceição moises - 02371357103
Gabarito
1 - A
2 - A
3 - C
4 - C
5 - C
6 - A
7 - A
8 - A
9 - A
10 - D
11 - C
12 - C
13 - D
14 - B
15 - E
16 - B
17 - C
18 - A
19 - A
20 - ERRADO
21 - CERTO
22 - ERRADO
23 - ERRADO
24 - A
25 - A
26 - B
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