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See discussions, stats, and author profiles for this publication at: https://www.researchgate.net/publication/279192439
Considerações clínicas e biomecânicas de elásticos em ortodontia
Article  in  Dental Press · February 2006
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30,042
1 author:
Some of the authors of this publication are also working on these related projects:
Use of Segmented Mechanics to Achieve an Ideal Smile Arc and Rejuvenated Dental Appearance View project
Smile Esthetics View project
Andre Wilson Machado
Universidade Federal da Bahia
101 PUBLICATIONS   1,466 CITATIONS   
SEE PROFILE
All content following this page was uploaded by Andre Wilson Machado on 26 June 2015.
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https://www.researchgate.net/publication/279192439_Consideracoes_clinicas_e_biomecanicas_de_elasticos_em_ortodontia?enrichId=rgreq-00bd1b7872625ae304044f2ec1377584-XXX&enrichSource=Y292ZXJQYWdlOzI3OTE5MjQzOTtBUzoyNDQ2NDU5NTExNzY3MDRAMTQzNTMzOTU0ODY2Nw%3D%3D&el=1_x_2&_esc=publicationCoverPdf
https://www.researchgate.net/publication/279192439_Consideracoes_clinicas_e_biomecanicas_de_elasticos_em_ortodontia?enrichId=rgreq-00bd1b7872625ae304044f2ec1377584-XXX&enrichSource=Y292ZXJQYWdlOzI3OTE5MjQzOTtBUzoyNDQ2NDU5NTExNzY3MDRAMTQzNTMzOTU0ODY2Nw%3D%3D&el=1_x_3&_esc=publicationCoverPdf
https://www.researchgate.net/project/Use-of-Segmented-Mechanics-to-Achieve-an-Ideal-Smile-Arc-and-Rejuvenated-Dental-Appearance?enrichId=rgreq-00bd1b7872625ae304044f2ec1377584-XXX&enrichSource=Y292ZXJQYWdlOzI3OTE5MjQzOTtBUzoyNDQ2NDU5NTExNzY3MDRAMTQzNTMzOTU0ODY2Nw%3D%3D&el=1_x_9&_esc=publicationCoverPdf
https://www.researchgate.net/project/Smile-Esthetics-2?enrichId=rgreq-00bd1b7872625ae304044f2ec1377584-XXX&enrichSource=Y292ZXJQYWdlOzI3OTE5MjQzOTtBUzoyNDQ2NDU5NTExNzY3MDRAMTQzNTMzOTU0ODY2Nw%3D%3D&el=1_x_9&_esc=publicationCoverPdf
https://www.researchgate.net/?enrichId=rgreq-00bd1b7872625ae304044f2ec1377584-XXX&enrichSource=Y292ZXJQYWdlOzI3OTE5MjQzOTtBUzoyNDQ2NDU5NTExNzY3MDRAMTQzNTMzOTU0ODY2Nw%3D%3D&el=1_x_1&_esc=publicationCoverPdf
https://www.researchgate.net/profile/Andre-Machado-11?enrichId=rgreq-00bd1b7872625ae304044f2ec1377584-XXX&enrichSource=Y292ZXJQYWdlOzI3OTE5MjQzOTtBUzoyNDQ2NDU5NTExNzY3MDRAMTQzNTMzOTU0ODY2Nw%3D%3D&el=1_x_4&_esc=publicationCoverPdf
https://www.researchgate.net/profile/Andre-Machado-11?enrichId=rgreq-00bd1b7872625ae304044f2ec1377584-XXX&enrichSource=Y292ZXJQYWdlOzI3OTE5MjQzOTtBUzoyNDQ2NDU5NTExNzY3MDRAMTQzNTMzOTU0ODY2Nw%3D%3D&el=1_x_5&_esc=publicationCoverPdf
https://www.researchgate.net/institution/Universidade-Federal-da-Bahia?enrichId=rgreq-00bd1b7872625ae304044f2ec1377584-XXX&enrichSource=Y292ZXJQYWdlOzI3OTE5MjQzOTtBUzoyNDQ2NDU5NTExNzY3MDRAMTQzNTMzOTU0ODY2Nw%3D%3D&el=1_x_6&_esc=publicationCoverPdf
https://www.researchgate.net/profile/Andre-Machado-11?enrichId=rgreq-00bd1b7872625ae304044f2ec1377584-XXX&enrichSource=Y292ZXJQYWdlOzI3OTE5MjQzOTtBUzoyNDQ2NDU5NTExNzY3MDRAMTQzNTMzOTU0ODY2Nw%3D%3D&el=1_x_7&_esc=publicationCoverPdf
https://www.researchgate.net/profile/Andre-Machado-11?enrichId=rgreq-00bd1b7872625ae304044f2ec1377584-XXX&enrichSource=Y292ZXJQYWdlOzI3OTE5MjQzOTtBUzoyNDQ2NDU5NTExNzY3MDRAMTQzNTMzOTU0ODY2Nw%3D%3D&el=1_x_10&_esc=publicationCoverPdf
Caso Clínico
42 R Clin Ortodon Dental Press, Maringá, v. 5, n. 1 - fev./mar. 2006
Considerações clínicas e biomecânicas 
de elásticos em ortodontia
Lívia B. Loriato*, André Wilson Machado**, Wellington Pacheco***
	 *	 	Mestranda	em	Ortodontia	da	PUC	Minas
	 **	Mestre	em	Ortodontia	pela	PUC	Minas.
	 ***	Mestre	em	Ortodontia	pela	FO/UFRJ	e	Professor	do	curso	de	Mestrado	em	Ortodontia	da	PUC	Minas
Resumo
A	 evolução	 e	 a	 melhoria	 dos	 materiais	
elásticos	aumentaram	em	muito	sua	apli-
cabilidade	 nos	 tratamentos	 ortodônticos	
em	diversas	 situações,	 como:	na	 simplifi-
cação	da	fixação	dos	arcos	aos	bráquetes	
em	substituição	às	ligaduras	metálicas,	na	
retração	de	dentes,	no	fechamento	de	es-
paços,	auxiliares	em	aparelhos	extrabucais	
e	em	alguns	tipos	de	mecânicas	ortodôn-
ticas.	Desta	forma,	o	objetivo	deste	artigo	
é	apresentar	uma	revisão	sobre	os	tipos	e	
Palavras-chave: Elásticos.	Elastômeros.	Tratamento	ortodôntico
as	 propriedades	 dos	 elásticos	 usados	 em	
Ortodontia:	os	de	borracha	e	os	sintéticos.	
Serão	abordadas	as	 vantagens,	 desvanta-
gens,	 indicações	 e	 limitações	 quanto	 ao	
seu	uso,	de	forma	a	orientar	os	profissio-
nais	da	área	e	estudantes	de	pós-gradua-
ção	em	Ortodontia,	facilitando	sua	seleção	
e	utilização.	Além	disso,	serão	sugeridas	al-
gumas	aplicações	clínicas	mais	freqüentes	
dos	elásticos	em	Ortodontia,	bem	como	os	
aspectos	biomecânicos	mais	relevantes.
Lívia	B.	Loriato,	André	Wilson	Machado,	Wellington	Pacheco
43R Clin Ortodon Dental Press, Maringá, v. 5, n. 1 - fev./mar. 2006
IntRodução
O	uso	de	elásticos	em	Ortodontia,	 iniciado	no	final	do	século	
XIX,	tem	sido	incrementado	com	a	melhora	de	suas	propriedades.	
Muito	utilizados	como	substitutos	às	ligaduras	metálicas,	na	movi-
mentação	dentária	para	retração	de	dentes	e	fechamento	de	espa-
ços,	na	correção	de	relações	interarcos	e	também	como	auxiliares	
na	 utilização	 de	 aparelhos	 extrabucais,	 os	 elásticos	 ortodônticos	
apresentam-se	 como	 importantes	 instrumentos	 na	 obtenção	 de	
resultados	favoráveis	no	tratamento	ortodôntico.	
A	aplicação	clínica	dos	elásticos	deve	ser	baseada	em	evidên-
cias	científicas	de	acordo	com	o	tipo	de	movimentação	ou	efeito	
desejado	 para	 que	 os	 resultados	 ortodônticos	 sejam	 individuali-
zados.	 Assim,	 o	 objetivo	 deste	 artigo	 é	 apresentar	 os	 tipos	 e	 as	
propriedades	dos	elásticos	usados	em	Ortodontia,	suas	vantagens,	
desvantagens,	indicações	e	limitações,	bem	como	algumas	de	suas	
aplicações	clínicas	e	os	aspectos	biomecânicos	mais	relevantes.
tIPos de eLÁstICos e suAs PRoPRIedAdes
De	acordo	com	o	material	de	fabricação,	existem	dois	tipos	de	
elásticos	 ortodônticos:	 os	 de	 borracha	 e	 os	 sintéticos.	 Os	 elásti-
cos	de	borracha	ou	látex	são	obtidos	a	partir	da	extração	vegetal,	
seguido	 por	 um	 processo	 de	 fabricação	 até	 a	 obtenção	 do	 pro-
duto	final21.	Atualmente,	são	muito	utilizados	como	auxiliares	em	
aparelhos	 extrabucais,	máscaras	 faciais,	 além	da	 aplicação	 como	
elásticos	intermaxilares	para	correção	da	relação	ântero-posterior,	
da	linha	média	e	da	intercuspidação.
Os	 elásticos	 sintéticos	 ou	 elastoméricos,	 também	 chamados	
de	plásticos,	são	obtidos	por	meio	de	transformações	químicas	do	
carvão,	petróleo	e	alguns	álcoois	vegetais10.	Entretanto,	sua	com-
posição	química	exata	é	uma	 informação	não	divulgada	de	cada	
fabricante4,21.	Sua	extensa	aplicação	ocorre	em	substituição	às	 li-
gaduras	metálicas	para	fixação	dos	arcos	aos	bráquetes,	bem	como	
na	retração	e	fechamento	de	espaços	por	meio	dos	elásticos	sinté-
ticos	do	tipo	corrente.
Para	 facilitar	o	entendimento	do	 leitor,	 as	propriedades	dos	
elásticos	são	discutidas	em	temas	específicos,	tais	como:	degra-
dação	 da	 força,	 deformação,	 pré-distensão	 dos	 elásticos	 e	 in-
fluência	do	meio.
degradação da força
Boa	parte	dos	dispositivos	ortodônticos	utilizados	para	empregar	
forças	e,	conseqüentemente	movimentar	dentes,	não	apresenta	uma	
força	constante.	Com	o	decorrer	do	tempo,	a	magnitude	de	força	ini-
cialmente	empregada	se	reduz	e,	com	isso,	a	movimentação	dentária	
pode	diminuir	ou	cessar.	Os	materiais	elásticos	apresentam	esta	carac-
terística,	o	que	chamamos	de	degradação	da	força.
Devido	 a	 sua	 relevância	 clínica,	 esta	 característica	 é	 bastan-
te	pesquisada	nos	dois	 tipos	de	elásticos.	Wong21	encontrou	que	
o	decréscimo	da	força	dos	elásticos	sintéticos	exibiu	uma	grande	
redução,	chegando	a	uma	perda	de	até	73%	no	primeiro	dia	e	di-
minuindo	em	um	índice	mais	lento	no	período	seguinte	de	21	dias.	
Esses	resultados	estão	de	acordo	com	os	estudos	de	Bishara	e	An-
dreasen3	e	Andreasen	e	Bishara1,	embora	a	proporção	da	perda	de	
força	encontrada	tenha	sido	diferente.	Andreasen	e	Bishara1	obser-
varam	que	a	força	dos	materiais	de	borracha	tambémse	degrada,	
mas	em	um	grau	menor	do	que	os	sintéticos.
A	degradação	do	material	ou	da	força	devido	à	movimenta-
ção	dentária	não	deve	 causar	uma	 redução	abrupta	na	magni-
tude	da	força.	Um	teste	in	vitro	foi	conduzido	por	Ferreira	Neto	
e	Caetano9	para	avaliar	a	degradação	da	força	de	três	grupos	de	
segmentos	elásticos	de	diferentes	tamanhos,	durante	um	período	
de	4	semanas.	Ao	final,	as	cadeias	testadas	apresentavam	entre	
31	 e	39,7%	da	 força	 inicial.	 Em	4	horas,	 24	horas	 e	1	 semana,	
os	 segmentos	 de	 3	 elos	 apresentaram	 as	 maiores	 taxas	 de	 de-
gradação,	 indicando	sua	utilização	em	consultas	mais	próximas	
para	reativações.	Ao	final	de	4	semanas,	os	segmentos	de	7	elos	
apresentaram	o	menor	percentual	de	degradação	da	força	inicial,	
indicando	que	estes	deveriam	ser	usados	para	intervalos	maiores	
entre	as	ativações.
Para	 Andreasen	 e	 Bishara1,	 a	 escolha	 do	 elástico	 sintético	
deve	ser	realizada	obtendo-se	uma	força	inicial	cerca	de	4	ve-
zes	maior	que	a	desejada	para	aplicação	no	dente,	pois,	após	o	
primeiro	dia,	há	um	decréscimo	da	força	de	aproximadamente	
75%.	 Entretanto,	 durante	 um	 tratamento	 ortodôntico,	 forças	
muito	 elevadas	 não	 são	 desejadas	 e,	 idealmente,	 um	 elástico	
deve	 fornecer	 uma	 força	 leve	 e	 controlada	 quanto	 à	 direção,	
movimentando	os	dentes	em	conjunto	com	arcos	de	aço	e	al-
cançando	um	resultado	ótimo,	de	acordo	com	o	plano	de	trata-
mento	pré-definido2.
Dessa	forma,	recomenda-se	que	não	se	troquem	os	elásticos	
de	borracha	ou	sintéticos	diariamente,	mas	sim	que	permane-
çam	por	um	período	maior,	de	forma	que	a	força	remanescente	
relativamente	constante	seja	utilizada.
deformação dos elásticos
A	deformação	de	um	material	pode	ser	elástica	ou	plástica.	De-
nomina-se	deformação	elástica	quando,	ao	se	aplicar	uma	força,	o	
material	tem	sua	forma	alterada,	mas	retorna	à	original	quando	o	
estímulo	é	removido.	Quando	a	força	aplicada	ultrapassa	o	limite	
elástico	do	material,	este	passa	a	apresentar	uma	deformação	plás-
tica,	ou	seja,	não	retorna	a	sua	forma	original,	apresentando	uma	
alteração	permanente16.
Quanto	à	deformação,	Wong21	verificou	que	os	elásticos	sinté-
ticos	e	de	borracha	apresentaram	uma	deformação	plástica	rela-
cionada	com	o	tempo	de	uso	e	de	estiramento	do	material,	sendo	
maior	nos	sintéticos,	segundo	Andreasen	e	Bishara1.
Considerações	clínicas	e	biomecânicas	de	elásticos	em	ortodontia
44 R Clin Ortodon Dental Press, Maringá, v. 5, n. 1 - fev./mar. 2006
Pré-distensão dos elásticos
A	pré-distensão	dos	módulos	elastoméricos	tem	sido	recomen-
dada	para	melhorar	as	propriedades	deste	tipo	de	material.	Brantley	
et	al.4	concluíram	que,	com	a	pré-distensão	em	água	a	37ºC,	obtêm-
se	módulos	 elásticos	 com	 forças	mais	 constantes,	mas	devem	ser	
usados	 imediatamente	após	a	distensão	para	evitar	efeitos	de	de-
gradação.	Por	outro	lado,	a	pré-distensão	no	ar	em	temperatura	am-
biente	de	24ºC	não	foi	efetiva	para	obtenção	de	forças	constantes.
Por	outro	lado,	Wong21	recomenda	a	pré-distensão	de	um	ter-
ço	do	comprimento	dos	materiais	sintéticos	para	aumentar	a	sua	
resistência,	antes	da	colocação	na	boca,	além	de	serem	utilizados	
dentro	de	sua	faixa	de	resiliência.
Young	e	Sandrik22	avaliaram	se	a	pré-distensão	manual	de	dois	
módulos	 elastoméricos	 diferentes	 diminui	 o	 índice	 de	 perda	 de	
força,	aumentando,	então,	a	sua	efetividade	ao	longo	do	período	
clínico	 típico.	 Um	 dos	 tipos	 testados	 apresentou	 um	 decréscimo	
significativo	na	perda	de	força,	sendo	a	força	remanescente,	após	4	
semanas,	64-93%	maior	que	o	grupo	controle	não	pré-distendido,	
enquanto	 o	 outro	 tipo	 não	 apresentou	 alteração.	 Essa	 diferença	
entre	os	tipos	testados	pode	estar	relacionada	com	a	forma	e/ou	
composição	de	cada	polímero.	Além	disso,	o	grupo	com	a	maior	
distensão	(23	mm)	foi	mais	efetivo	do	que	o	distendido	a	14	mm.
Influência do meio
As	propriedades	físicas	e	a	aparência	destes	materiais	também	
podem	 ser	 afetadas,	 quando	 expostos	 aos	 seguintes	 fatores:	 in-
traorais,	ou	seja,	forças	de	mastigação	e	o	próprio	meio	intraoral	
quanto	 à	 absorção	 de	 saliva,	 fluidos	 e	 pigmentos	 alimentares;	 e	
ambientais,	relacionados	à	exposição	luminosa	e	variações	durante	
o	período	de	armazenamento	e	estocagem2,3,9,21.
Wong21	relatou	que	o	módulo	de	elasticidade	dos	materiais	elás-
ticos	foi	menor	após	imersão	em	água,	onde	a	maior	queda	da	força	
ocorreu	durante	as	primeiras	três	horas.	Da	mesma	forma,	Andrea-
sen	e	Bishara1	observaram	a	absorção	de	pigmentos	da	saliva	e	que	a	
umidade	do	meio	bucal	reduziu	a	força	desses	materiais.
Beattie	e	Monaghan2	afirmaram	que	o	tempo	de	exposição	a	fa-
tores	térmicos	e	químicos	deve	ser	um	importante	contribuinte	para	
a	redução	das	propriedades	físicas	dos	elásticos.	Por	isso,	os	autores	
testaram	os	efeitos	de	exposição	a	diferentes	alimentos,	simulando	
experimentalmente	uma	dieta	diária,	além	dos	níveis	de	cooperação	
dos	pacientes,	em	um	meio	de	saliva	artificial,	durante	24	horas.	Os	
elásticos	de	borracha	mantiveram	sua	força	durante	um	dia	de	uso,	
não	havendo	necessidade	de	troca	durante	o	dia,	a	menos	que	ocorra	
rompimento	ou	por	recomendações	de	higienização.
Entretanto,	 simulações	 das	 condições	 da	 cavidade	 bucal	 em	
estudos	laboratoriais	não	determinaram	com	precisão	as	caracte-
rísticas	de	degradação	dos	elásticos	in	vivo,	pois	a	degradação	no	
ar	é	aparentemente	maior	nos	primeiros	dias.	Após	1	semana	para	
os	elásticos	de	borracha	e	6	semanas	para	os	sintéticos,	a	perda	de	
força	é	maior	in	vivo	que	no	ar11.
tIPos de eLÁstICos sIntÉtICos
Os	elásticos	 sintéticos	 são	comercializados	em	diversas	cores	
e	para	diferentes	funções.	Storie,	Regennitter	e	Von	Fraunhofer19	
afirmam	que	 as	 propriedades	 físicas	 dos	 elásticos	 sintéticos	não	
são	ideais,	mas	associam	o	maior	uso	dos	elásticos	sintéticos	de-
vido	ao	menor	custo,	facilidade	de	uso	e	variedade	de	cores,	o	que	
aumenta	a	aceitação	e	cooperação	pelos	pacientes,	além	da	possi-
bilidade	de	elásticos	com	incorporação	de	fluoretos	com	o	intuito	
de	reduzir	a	desmineralização	dentária.
Os	elásticos	em	cadeia	ou	tipo	corrente	são	muito	usados	para	
retração	de	caninos	e	fechamento	de	espaços	nos	arcos	dentários	
(Fig.	1).	Essas	cadeias	elásticas	sintéticas	apresentam	ainda	varia-
ção	de	tamanho,	sendo	classificadas	em	curtas,	médias	e	longas,	de	
acordo	com	a	distância	entre	o	centro	de	dois	elos	consecutivos,	
podendo	ter	3	mm,	3,6	mm	ou	4	mm,	respectivamente10.
Outro	material	muito	utilizado	são	as	ligaduras	elásticas	que	são	
uma	excelente	opção	em	detrimento	das	 ligaduras	metálicas	para	
fixação	dos	arcos	ortodônticos	aos	bráquetes.	 Estes	 elásticos	pro-
porcionam	 fácil	 manuseio	 clínico,	 maior	 conforto,	 menor	 risco	 de	
causar	danos	na	mucosa	bucal,	além	de	beneficiarem	a	estética	in-
dividualizada	dos	pacientes,	já	que	são	comercializados	em	diversas	
cores.	Em	contrapartida,	vale	ressaltar	que	o	uso	deste	material	deve	
ser	evitado,	ao	máximo,	em	pacientes	periodontais	devido	ao	maior	
acúmulo	de	placa,	quando	comparado	às	ligaduras	metálicas23.
Por	fim,	ainda	é	encontrado	no	mercado	um	dispositivo	elástico	
sintético	utilizado	para	correção	de	giroversões,	o	qual	é	adaptado	
ao	bráquete	do	dente	que	se	deseja	corrigir	(Fig.	2).
FigurA 1 - Tipo de elástico sintético em cadeia usado para retração de canino
Lívia	B.	Loriato,	André	Wilson	Machado,	Wellington	Pacheco
45R Clin Ortodon Dental Press, Maringá, v. 5, n. 1 - fev./mar. 2006
Henriques,	 Hayasaki	 e	 Henriques10	 ressaltaram	 ainda	 que	 os	
elásticos	 exercem	 quantidades	 de	 força	 determinada	 desde	 que	
distendidos,	no	máximo,	3	vezes	o	seu	tamanho.	Assim,	torna-se	
importante	medir	a	distância	entre	os	pontos	de	fixação	do	elásti-
co	para	seleção	daquele	que	for	mais	adequado	em	cada	situação	
clínica.	Além	disso,	os	autores	afirmam	que	há	grande	variação	de	
força	entre	os	diversos	diâmetros,	espessuras	e	marcas	comerciais,	
sendo	indicada	a	utilização	de	um	dinamômetro	de	precisão	paraa	
aferição	da	força	desprendida	em	cada	caso,	como	também	suge-
rido	por	Cabrera	et	al.7.
ConsIdeRAçÕes CLÍnICAs e BIomeCÂnICAs de eLÁs-
tICos em oRtodontIA
A	seguir,	serão	descritas	as	aplicações	clínicas	de	alguns	tipos	de	
elásticos,	bem	como	seus	aspectos	biomecânicos,	entre	eles:	elásti-
cos	de	classe	I,	de	classe	II,	de	classe	III,	triangulares,	para	correção	
de	linha	média,	verticais,	“sanfonados”,	para	correção	de	mordida	
cruzada	posterior	e	como	auxiliares	de	aparelhos	extrabucais.
1. elásticos de Classe I
São	 aplicados	 a	 dentes	 em	 um	 mesmo	 arco	 dentário	 e,	 por	
isso,	são	chamados	de	elásticos	intramaxilares.	Sua	indicação	é	no	
fechamento	 de	 espaços,	 retração	 de	 dentes	 (Fig.	 1),	 correção	 de	
giroversões	 (Fig.	 5)	 ou	 como	 auxiliares	 em	 diferentes	 mecânicas	
ortodônticas	(Fig.	3).
A	correção	de	giroversões	pode	ser	 feita	com	a	utilização	de	
botões	colados	na	face	vestibular	e	 lingual	do	dente	girado,	bem	
como	nos	dentes	vizinhos,	associado	ao	uso	de	elásticos,	formando	
um	binário	de	forças	para	essa	correção	(Fig.	5,	6).
Outra	utilização	dos	elásticos	é	como	coadjuvante	de	diferentes	
mecânicas	ortodônticas.	Na	técnica	segmentada	de	retração	e	intru-
são	simultânea	de	incisivos,	o	elástico	é	utilizado	para	criar	uma	força	
de	distalização	dos	dentes	ântero-superiores.	Concomitantemente	a	
essa	força,	a	alça	de	intrusão	gera	uma	força	intrusiva	(Fig.	3,	4).
seLeção dos eLÁstICos de BoRRACHA
Existem	diversas	marcas	de	elásticos	de	borracha	no	mercado	
e,	em	um	mesmo	tipo,	encontramos	variações	nas	forças	exercidas	
pelos	elásticos,	onde	esta	força	estará	relacionada	com	a	espessura	
do	material.	Henriques,	Hayasaki	e	Henriques10	destacaram	que	a	
maioria	dos	 elásticos	 encontram-se	no	 sistema	de	medidas	nor-
te-americano,	sendo	de	grande	auxílio	a	 transformação	para	um	
sistema	de	medidas	de	maior	familiaridade.	Dessa	forma,	onças	e	
polegadas	devem	ser	transformadas	em	milímetros	e	gramas	para	
facilitar	a	compreensão.
Admitindo-se	que	1	onça	(1	oz)	equivale	a	28,35	g,	aproximada-
mente,	e	que	se	encontram	elásticos	graduados	em	força	leve,	média	
e	pesada	correspondente	a	2,	4	e	6	onças,	respectivamente,	a	quanti-
dade	de	força	será	de	56,7,	113,4	e	170,1	gramas	(TABELA	1).
Por	outro	lado,	o	tamanho	do	elástico	determina	sua	denomina-
ção,	e	é	dada	pelo	seu	diâmetro	interno.	Estão	disponíveis	os	elásticos	
nos	seguintes	tamanhos:	1/8,	3/16,	1/4,	5/16,	3/8	e	1/2	polegada	(”).	
Uma	polegada	equivale	a	25,4	mm	e	a	transformação	dos	tamanhos	
nos	fornece,	aproximadamente,	os	seguintes	diâmetros:	3,2;	4,8;	6,4;	
7,94;	9,5	e	12,7	mm,	respectivamente	(TABELA	2).
FigurA 2 - Dispositivo de elástico sintético usado para correção de giroversões.
ONÇAS	(oz) GRAMAS	(g)
1 28,35
2	(leve) 56,69
4	(média) 113,39
6	(pesada) 170,09
TABeLA 1 - Quantidade de força (onças X gramas)
(adaptado de Henriques, Hayasaki e Henriques10).
TABeLA 2 - Diâmetro interno dos elásticos (polegadas X milímetros)
(adaptado de Henriques, Hayasaki e Henriques10).
POLEGADAS	(”) MILÍMETROS	(mm)
1 25,4
1/8 3,2
3/16 4,8
1/4 6,4
5/16 7,94
3/8 9,5
1/2 12,7
Considerações	clínicas	e	biomecânicas	de	elásticos	em	ortodontia
46 R Clin Ortodon Dental Press, Maringá, v. 5, n. 1 - fev./mar. 2006
FigurA 3 - Elástico sintético usado como auxiliar na mecânica segmentada de 
retração e intrusão simultânea de incisivos.
FigurA 4 - Esquema biomecânico bidimensional das forças e momentos pre-
sentes na técnica segmentada de retração e intrusão simultânea de incisivos.
FigurA 5 - Exemplo clínico de binário utilizado para correção de giroversão do 
2º pré-molar inferior direito.
FigurA 6 - Esquema biomecânico bidimensional: os elásticos geram forças 
opostas, de mesma magnitude, co-planares e não colineares, por isso, são anu-
ladas, restando somente o momento do binário.
FigurA 7 - Tracionamento de dentes inclusos através de placa removível e elás-
ticos de borracha.
Lívia	B.	Loriato,	André	Wilson	Machado,	Wellington	Pacheco
47R Clin Ortodon Dental Press, Maringá, v. 5, n. 1 - fev./mar. 2006
Além	disso,	o	tracionamento	de	dentes	inclusos	com	o	auxílio	
de	elásticos	associados	à	placa	de	acrílico	removível	ou	aparelhos	
fixos	apresenta-se	muito	 favorável	 e	de	grande	aplicação	 clínica	
(Fig.	 7).	Quando	 se	utilizam	aparelhos	 removíveis,	 Cabrera	 et	 al.7	
indicam	uma	força	de	100-150	g,	com	a	vantagem	da	utilização	de	
ancoragem	dentomucosuportada.
2. elásticos de classe II
Caracterizam-se	por	apoiarem-se	na	região	do	canino	superior	
a	 um	 molar	 inferior,	 podendo	 ser	 o	 primeiro	 ou	 o	 segundo	 (Fig.	
8).	Podem	ser	fixados	em	ganchos	presos	no	fio,	ou	diretamente	
nos	dentes,	por	meio	de	ganchos	presentes	em	acessórios	 como	
bráquetes	e	tubos,	ou	em	fios	amarrados	no	bráquete	que	servirão	
de	locais	para	fixação	dos	elásticos.	Uma	alternativa	é	a	utilização	
de	arcos	auxiliares	como	o	sliding-jig,	que	potencializa	o	efeito	de	
distalização	nos	molares	superiores	(Fig.	10).
São	 indicados	no	tratamento	da	má	oclusão	de	classe	 II,	com	o	
intuito	de	exercer	uma	força	distal	nos	dentes	superiores	e	mesial	no	
arco	inferior	(Fig.	9).	Entretanto,	essas	forças	geralmente	não	são	pa-
ralelas	ao	plano	oclusal,	resultando	em	componentes	verticais	e	hori-
zontais	de	força,	que	dependerão	da	localização	e	da	distância	entre	os	
pontos	de	fixação	dos	elásticos	(Fig.	9).	Quanto	maior	for	essa	distância	
ântero-posterior,	a	componente	vertical	de	força	poderá	ser	menor	e	a	
componente	horizontal	será	maior.	Dessa	forma,	a	extensão	do	canino	
superior	até	o	segundo	molar	inferior	pode	minimizar	os	efeitos	extru-
sivos	e	potencializar	a	componente	horizontal	da	mecânica	aplicada15.	
Com	referência	à	magnitude	de	força,	Cabrera	et	al.7	indicam	a	utiliza-
ção	de	200-250	g	na	mecânica	com	elástico	de	classe	II.
FigurA 8 - Exemplo da utilização clínica do elástico de Classe II. FigurA 9 - Esquema biomecânico bidimensional: as setas azuis representam as 
resultantes da força, enquanto as vermelhas, a decomposição da força.
FigurA 10 - Sliding-jig associado a um elástico de Classe II.
Considerações	clínicas	e	biomecânicas	de	elásticos	em	ortodontia
48 R Clin Ortodon Dental Press, Maringá, v. 5, n. 1 - fev./mar. 2006
Philippe15	 sugeriu	 que,	 além	 da	 análise	 mecânica,	 faz-se	 ne-
cessária	uma	análise	 individual	de	cada	paciente,	de	acordo	com	
o	 padrão	 muscular	 e	 o	 crescimento	 esquelético.	 Segundo	 o	 au-
tor,	o	elástico	de	classe	II	tradicional	está	mais	indicado	em	casos	
de	paciente	 com	classe	 II	moderada	e	dimensão	vertical	normal,	
utilizando-se	um	fio	o	mais	rígido	possível	no	arco	superior	para	
controle	dos	efeitos	indesejados.	Isso	é	necessário	para	anular	um	
componente	vertical	de	força	que	tende	a	extruir	os	incisivos	su-
periores	e	os	molares	inferiores,	o	que	resultaria	na	inclinação	do	
plano	oclusal	para	baixo	e	para	frente.
O	 mesmo	 autor15	 contra-indica	 esse	 tipo	 de	 elástico	 em	 pa-
cientes	 classe	 II,	 divisão	 1	 e	 face	 curta	 (padrão	 hipodivergente)	
e	em	classe	 II,	divisão	2	com	mordida	profunda	devido	ao	efeito	
indesejado	no	plano	oclusal,	no	giro	da	mandíbula	e	na	extrusão	
dos	 dentes	 anteriores	 superiores.	 Da	 mesma	 forma,	 contra-indi-
ca	em	paciente	classe	II	com	face	longa	(padrão	hiperdivergente),	
pois	a	extrusão	dos	molares	inferiores	causaria	um	giro	horário	da	
mandíbula,	prejudicando	o	aspecto	facial	convexo	e	aumentando	a	
altura	facial	anterior	inferior.
Na	 verdade,	 o	 uso	 de	 elásticos	 não	 deve	 ser	 dispensado	 de-
vido	aos	efeitos	 indesejados	que	provocam.	Deve-se,	na	verdade,	
compreender	os	efeitos	favoráveis,	de	acordo	com	o	planejamen-
to	do	caso,	e	associar	outros	recursos	na	mecânica	utilizada	que	
possam	contrapor	as	forças	 indesejadas	associadas	aos	elásticos.	
Dessa	forma,	não	só	os	efeitos	dentários,	mas	também	os	efeitos	
faciais,	podem	ser	equilibrados	e	resultados	mais	favoráveis	podem	
ser	alcançados.
Um	efeito	colateral	dos	elásticos	de	classe	II	comumente	encon-
trado	na	clínicaortodôntica	é	o	giro	mesial	dos	molares	inferiores.	
A	Figura	11	ilustra	uma	situação	clínica	na	qual	o	paciente	utilizou	
elástico	de	classe	II	do	lado	direito.	Como	a	linha	de	ação	da	força	
dispensada	pelo	elástico	passa	distante	do	centro	de	resistência	dos	
molares,	momentos	de	força	serão	criados,	gerando	uma	tendência	
de	rotação	para	mesial	e	de	inclinação	para	lingual	(Fig.	12).
Vale	salientar	que	esse	tipo	de	efeito	colateral	não	ocorre	apenas	
nos	molares,	mas	em	todos	os	dentes	que	sirvam	de	apoio	aos	elásticos,	
pois	a	linha	de	ação	da	força	sempre	vai	passar	distante	do	centro	de	
resistência	dos	dentes.
Para	minimizar	esses	efeitos	indesejados,	podem	ser	utilizados	arcos	
pesados	como	os	retangulares,	arcos	com	stops	justos	aos	acessórios	
dos	molares,	arcos	com	dobras	de	pré-ativação,	arcos	linguais	ou	palati-
nos	ou	outro	recurso	biomecânico	que	irá	contrapor	esses	efeitos.
3. elásticos de classe III
Caracterizam-se	por	serem	posicionados	da	região	do	canino	
inferior	a	um	molar	superior	 (Fig.	13).	A	principal	 indicação	é	no	
tratamento	da	má	oclusão	de	classe	III,	porém,	algumas	mecânicas	
ortodônticas	os	aplicam	nas	más	oclusões	de	classe	I	ou	II	durante	
a	retração	dos	dentes	anteriores	inferiores	como	um	recurso	au-
xiliar	 de	 ancoragem	 no	 arco	 inferior,	 enquanto	 no	 arco	 superior	
favorecem	a	movimentação	mesial	dos	dentes	posteriores.
Esse	tipo	de	elástico	também	apresenta	componentes	verticais	
e	horizontais	na	maxila	e	na	mandíbula	(Fig.	14).	No	arco	superior,	
há	extrusão	e	mesialização	nos	molares,	enquanto	no	arco	inferior	
há	força	de	extrusão	no	segmento	anterior	e	de	movimento	distal	
nos	caninos.	Devido	aos	momentos	criados	por	esse	sistema	de	for-
ça,	no	plano	oclusal,	há	um	levantamento	na	região	anterior.	Além	
disso,	a	mandíbula	gira	no	sentido	horário,	levando	o	mento	para	
FigurA 11 - Exemplo do efeito colateral de giro mesial do molar inferior direito 
frente a utilização clínica do elástico de Classe II.
FigurA 12 - Esquema biomecânico bidimensional: a seta azul ilustra a linha de 
ação da força do elástico, enquanto a vermelha mostra o momento criado pela 
força que passa distante do centro de resistência do dente.
Lívia	B.	Loriato,	André	Wilson	Machado,	Wellington	Pacheco
49R Clin Ortodon Dental Press, Maringá, v. 5, n. 1 - fev./mar. 2006
baixo	e	para	trás	e	aumentando	a	altura	facial	anterior	inferior.	Por	
isso,	em	casos	de	mordida	aberta	esquelética,	é	contra-indicado.
É	 importante	 lembrar	 que	 a	 força	 gerada	 pelos	 elásticos	 de	
classe	 III	 também	 criará	 momentos	 indesejados,	 semelhante	 aos	
descritos	anteriormente,	pois	passarão	distante	do	centro	de	resis-
tência	dos	dentes	de	apoio.	Dessa	forma,	deve-se	analisar	individu-
almente	cada	caso	e	selecionar	os	recursos	clínicos	mais	indicados	
para	minimizar	esses	efeitos	colaterais.
4. elásticos triangulares de classe II ou III
Esses	tipos	de	elásticos	acrescentam	um	ponto	de	fixação	em	
um	 dos	 arcos.	 Nos	 de	 classe	 II,	 o	 elástico	 localiza-se	 do	 canino	
superior,	a	um	molar	inferior	e	outro	dente	inferior	mais	anterior	
(canino	ou	pré-molar)	(Fig.	15).	Já	nos	casos	de	classe	III,	localiza-
se	do	canino	inferior	a	um	molar	superior	e	outro	dente	superior	
de	localização	mais	anterior	(canino	ou	pré-molar)	(Fig.	17).	A	sua	
melhor	indicação	seria	para	otimizar	a	intercuspidação	durante	as	
fases	de	finalização	dos	casos.	
Essa	distribuição	acrescenta	um	componente	vertical	no	seg-
mento	anterior	nos	casos	de	classe	II	ou	III,	além	de	potencializar	
a	tendência	extrusiva	nos	dentes	de	suporte	(Figs.	16	e	18).	Devido	
ao	componente	vertical,	 é	contra-indicado	em	casos	de	mordida	
aberta	esquelética.
5. elásticos para correção da linha média
Esse	tipo	de	elástico	combina	o	posicionamento	de	elástico	de	
classe	II	de	um	lado	(canino	superior	a	um	molar	inferior)	e	de	classe	
III	no	lado	oposto	(canino	inferior	a	um	molar	superior)	(Fig.	19).
Outro	recurso	é	posicionar	o	elástico	obliquamente	na	região	
anterior	dos	arcos	dentários7	e,	nesse	caso,	é	conhecido	como	elás-
tico	tipo	swing	(Fig.	20).	Sua	principal	indicação	é	a	correção	dos	
desvios	de	linhas	médias	inferior	e	superior.	
A	utilização	clínica	deve	ser	feita	com	cautela	devido	aos	efei-
tos	que	este	 tipo	de	combinação	de	elásticos	provoca.	Burstone6	
enfatizou	que	este	efeito	é	um	movimento	em	massa	no	qual	todo	
o	arco	é	rotacionado	ao	redor	de	seu	centro	de	resistência.	Este	tipo	
de	movimento	é	difícil	de	controlar	e	de	ser	alcançado,	podendo	
causar	desarmonias	entre	os	arcos	e	mordida	cruzada.
A	 avaliação	 da	 Figura	 21	 mostra	 que,	 além	 da	 presença	 das	
forças	extrusivas,	forças	laterais	também	são	criadas.	Por	isso,	de-
vem-se	utilizar	arcos	mais	 rígidos	para	evitar	os	movimentos	de	
inclinação	das	unidades	e	minimizar	os	efeitos	colaterais.
6. elásticos verticais em “box” e de intercuspidação
Localizam-se	em	pontos	do	arco	superior	e	inferior,	agindo	com	
forças	de	extrusão	e	contração.	Quando	utilizados	na	região	ante-
rior,	de	forma	a	favorecer	a	relação	vertical	entre	os	dentes	antago-
nistas,	são	também	chamados	de	elásticos	em	“box”	(Figs.	22	e	23).	
Vale	lembrar	que	estes	dispositivos	criam	forças	que	passam	longe	
do	centro	de	resistência	dos	dentes	e,	por	isso,	geram	momentos	
que	tendem	a	inclinar	os	dentes	anteriores	para	lingual,	diminuin-
do,	consequentemente,	o	perímetro	do	arco	(Fig.	23).	
Quando	usados	na	correção	da	mordida	aberta	dentária	ante-
rior,	é	fundamental	ressaltar	que	se	a	mordida	aberta	é	esquelética,	
os	incisivos	já	se	encontram	extruídos	devido	a	uma	compensação	
dentária	que	ocorre12,20.	Dessa	forma,	na	maioria	das	vezes,	os	veto-
res	predominantemente	verticais	gerados	por	este	tipo	de	elástico	
contra-indicariam	o	seu	uso.
FigurA 13 - Exemplo da utilização clínica do elástico de Classe III. FigurA 14 - Esquema biomecânico bidimensional: as setas azuis representam 
as resultantes da força enquanto as vermelhas, a decomposição da força.
Considerações	clínicas	e	biomecânicas	de	elásticos	em	ortodontia
50 R Clin Ortodon Dental Press, Maringá, v. 5, n. 1 - fev./mar. 2006
FigurA 17 - Exemplo da utilização clínica do elástico triangular de Classe III. FigurA 18 - Esquema biomecânico bidimensional: as setas azuis representam 
as resultantes da força, enquanto as vermelhas, a decomposição da força.
FigurA 15 - Exemplo da utilização clínica do elástico triangular de Classe II. FigurA 16 - Esquema biomecânico bidimensional: as setas azuis representam 
as resultantes da força, enquanto as vermelhas, a decomposição da força.
Os	 elásticos	 verticais	 também	 são	 comumente	 utilizados	 na	
região	posterior	para	melhorar	a	intercuspidação	e	auxiliar	na	fi-
nalização	dos	tratamentos	ortodônticos,	quando	são	chamados	de	
elásticos	de	intercuspidação	(Fig.	24).
7. elásticos “sanfonados”
Localizados	em	pontos	eqüidistantes	do	arco	superior	e	inferior,	
agindo	com	forças	de	contração	e	extrusão	(Fig.	25).	Indicados	na	
finalização	para	melhor	 intercuspidação	dentária	na	presença	de	
espaços	entre	dentes	vizinhos	e	seus	antagonistas	e	também	em	
fase	pós-cirúrgica	de	tratamentos	orto-cirúrgicos.
Como	descrito	anteriormente,	devido	à	componente	vertical	de	
força,	em	casos	de	mordida	aberta	esquelética,	esse	elásticos	estão	
contra-indicados.
8. elásticos para correção de mordida cruzada posterior
Localizados	na	face	lingual	dos	dentes	inferiores	e	na	vestibu-
lar	dos	superiores	ou	o	inverso,	de	acordo	com	o	tipo	de	mordida	
cruzada	posterior	apresentado	(Fig.	26).	Permitem	a	movimentação	
recíproca	dos	dentes	 inferiores	e	superiores	em	sentidos	opostos	
vestíbulo-lingualmente,	sendo	sua	ação	de	extrusão	e	mudança	na	
inclinação	axial	dos	dentes.	
Lívia	B.	Loriato,	André	Wilson	Machado,	Wellington	Pacheco
51R Clin Ortodon Dental Press, Maringá, v. 5, n. 1 - fev./mar. 2006
FigurA 19 - A,B) Exemplo da combinação de elástico de Classe II no lado direito e Classe III no lado esquerdo para correção de linha média dentária. 
FigurA 20 - Elásticotipo swing para correção de linha média dentária. FigurA 21 - Esquema biomecânico bidimensional: as setas azuis representam 
as resultantes da força, enquanto as vermelhas, a decomposição da força.
A	análise	da	Figura	27	mostra	que,	como	as	forças	são	geradas	
distantes	do	centro	de	resistência	dos	molares,	inclinações	dentá-
rias	ocorrem.	Por	isso,	sua	principal	indicação	é	para	correção	da	
mordida	cruzada	dentária	posterior,	principalmente	as	unitárias.
9) elásticos auxiliares de aparelhos extrabucais
Algumas	de	suas	aplicações	são	como	auxiliares	de	aparelhos	
extrabucais,	máscaras	faciais	para	tração	reversa	da	maxila	e	men-
toneiras,	fornecendo	a	força	necessária	para	a	ação	destes	apare-
lhos	(Fig.	28).
LImItAçÕes e desVAntAGens
Os	elásticos	ortodônticos	apresentam	algumas	limitações	que	
não	impedem	a	sua	aplicação	clínica,	mas	que	devem	ser	conheci-
das.	Os	elásticos	sintéticos	usados	como	ligaduras	elásticas	apre-
sentam	problemas	de	higienização	bucal,	pois	o	acúmulo	de	placa	
ao	redor	do	bráquete	é	maior	do	que	com	as	ligaduras	metálicas.	
Além	disso,	devido	à	pigmentação	e	alteração	de	cor	que	os	elas-
tômeros	 sofrem	 no	 meio	 bucal,	 muitos	 fabricantes	 acrescentam	
cores	para	mascaramento	desse	efeito,	especialmente	pigmentos	
metálicos.	Entretanto,	 isso	reduz	a	força	e	a	elasticidade	do	ma-
terial.	 Vale	 ressaltar	 ainda	 que	 a	 variação	 de	 cores	 dos	 elásticos	
comercializados	 é	 também	 um	 incentivo	 durante	 o	 tratamento,	
especialmente	para	pacientes	mais	jovens21.
Os	elásticos	usados	na	retração	de	caninos	apresentam	grande	
vantagem	pela	facilidade	de	manipulação	do	operador,	conforto	ao	
paciente	e	por	apresentarem	baixo	custo.	Entretanto,	quando	com-
parados	à	retração	de	dentes	com	molas	de	NiTi	 (níquel-titânio),	
Considerações	clínicas	e	biomecânicas	de	elásticos	em	ortodontia
52 R Clin Ortodon Dental Press, Maringá, v. 5, n. 1 - fev./mar. 2006
FigurA 24 - Elástico de intercuspidação utilizado na região de caninos. FigurA 25 - Elásticos “sanfonados” posicionados do segundo pré-molar do 
lado direito ao segundo pré-molar do lado esquerdo.
FigurA 22 - Elástico em box na região anterior. FigurA 23 - Esquema biomecânico bidimensional: as 
setas azuis ilustram a linha de ação da força do elástico, 
enquanto as vermelhas mostram os momentos criados 
pelas forças que passam distante do centro de resistên-
cia dos dentes.
Lívia	B.	Loriato,	André	Wilson	Machado,	Wellington	Pacheco
53R Clin Ortodon Dental Press, Maringá, v. 5, n. 1 - fev./mar. 2006
FigurA 28 - Elásticos de borracha usados como auxiliares em aparelhos extra-bucais: A) máscara facial e B) arco 
extrabucal.
A B
FigurA 26 - Elástico para correção de mordida cruzada dentária posterior, na região de 1º molar 
permanente.
FigurA 27 - Esquema biomecânico bidimensional: 
as setas azuis representam as resultantes da força, 
enquanto as vermelhas, a decomposição da força.
Considerações	clínicas	e	biomecânicas	de	elásticos	em	ortodontia
54 R Clin Ortodon Dental Press, Maringá, v. 5, n. 1 - fev./mar. 2006
mostram-se	 inferiores	 em	 alguns	 aspectos.	 Sonis18,	 comparando	
o	fechamento	de	áreas	de	extração	com	molas	fechadas	de	NiTi,	
calibradas	em	150	g	de	força,	com	áreas	fechadas	usando	elásticos	
3/16”,	calibrados	em	180	g,	concluíram	que	as	molas	de	NiTi	per-
mitiram	um	índice	de	movimento	dentário	quase	duas	vezes	mais	
rápido	que	os	elásticos	convencionais.	Da	mesma	forma,	Samuels,	
Rudge	e	Mair17	verificaram	que	as	molas	de	NiTi	permitem	um	ín-
dice	de	fechamento	de	espaço	maior	que	os	módulos	de	elásticos	
sintéticos.	Clinicamente,	não	houve	diferença	na	posição	dentária	
entre	os	dois	 sistemas	e	não	houve	evidência	de	desconforto	ao	
paciente	com	as	molas	de	NiTi.
O’reilly,	 Rinchuse	 e	 Close14	 realizaram	 um	 estudo	 longitudinal	
prospectivo	para	avaliar	se	pacientes	tratados	ortodonticamente	sub-
metidos	à	extração	e	ao	uso	de	elásticos	intermaxilares	de	classe	II	
apresentavam	maior	 incidência	de	 sinais	 e	 sintomas	de	disfunções	
temporomandibulares	 (DTM).	 Os	 resultados	 indicaram	 que	 há	 uma	
interação	do	 tempo	de	 tratamento	com	dor	à	palpação.	Além	dis-
so,	os	pacientes	não	tratados	não	apresentaram	mudanças	ao	longo	
do	tempo	observado,	enquanto	os	pacientes	testados	mudaram	de	
uma	situação	sem	dor	para	uma	situação	com	dor.	Entretanto,	apenas	
40%	desse	grupo	relataram	dor	moderada,	enquanto	os	60%	restan-
tes	apresentaram	ausência	de	dor.	Dessa	forma,	o	tratamento	não	foi	
causador	de	DTM,	mas,	talvez,	a	percepção	de	dor	pelo	grupo	experi-
mental	tenha	sido	diferente	da	do	grupo	controle	devido	à	movimen-
tação	dentária	e	mudança	na	propiocepção	por	alteração	na	oclusão.
O	uso	de	elásticos	intermaxilares	também	tem	sido	associado	à	
ocorrência	de	reabsorções	radiculares	externas.	Consolaro8	afirmou	
que	a	causa	principal	e	mais	freqüente	das	reabsorções	dentárias	
na	população	ocidental	é	a	movimentação	dentária	induzida,	sen-
do	que	a	reabsorção	severa	e	 importante	acomete	cerca	de	10%	
das	pessoas	submetidas	a	tratamentos	ortodônticos.	Acrescentou	
que,	entre	os	fatores	favorecedores	da	maior	freqüência	de	reab-
sorções	 dentárias,	 encontra-se	 o	 uso	 de	 elásticos	 intermaxilares.	
Dessa	forma,	para	a	prevenção	da	ocorrência	de	reabsorções	den-
tárias	durante	o	tratamento	ortodôntico,	deve-se,	se	possível,	não	
utilizar	os	elásticos	intermaxilares.
Da	mesma	maneira,	Brezniak	e	Wasserstein5	associaram	o	uso	
de	 elásticos	 intermaxilares	 nos	 tratamentos	 ortodônticos	 com	 a	
ocorrência	de	reabsorção	radicular,	o	que	foi	verificado	no	estudo	
de	Linge	e	Linge13,	onde	ocorreu	mais	reabsorção	radicular	no	lado	
de	utilização	de	elásticos	intermaxilares.
ConsIdeRAçÕes FInAIs
Com	 o	 avanço	 tecnológico	 e	 desenvolvimento	 dos	 materiais	
dentários,	os	elásticos	utilizados	em	Ortodontia	tiveram	suas	pro-
priedades	avaliadas	e	melhoradas,	de	forma	a	aumentar	sua	aplica-
bilidade	como	auxiliares	durante	os	tratamentos	ortodônticos.
O	ortodontista	deve	compreender	as	propriedades	dos	elásticos	
de	borracha	e	sintéticos,	bem	como	suas	limitações	e	riscos,	alcan-
çando	resultados	mais	satisfatórios	nos	tratamentos	executados.
Foram	apresentadas	as	principais	aplicações	clínicas	e	aspectos	
biomecânicos	dos	 elásticos,	 cabendo	ao	profissional	 selecionar	 a	
opção	 mais	 adequada	 para	 cada	 paciente,	 individualizando,	 com	
isso,	as	diversas	situações	clínicas.
Lívia	B.	Loriato,	André	Wilson	Machado,	Wellington	Pacheco
55R Clin Ortodon Dental Press, Maringá, v. 5, n. 1 - fev./mar. 2006
Clinical and biomechanical aspects of elastics in orthodontics 
The	evolution	and	improvement	of	elastic	materials	raised	
their	use	in	orthodontic	practice,	such	for:	wires’	fixation	
to	brackets	 in	substitution	to	metallic	 ligature	ties,	tooth	
retraction,	space	closure,	auxiliaries	in	extra-oral	appliances	
and	some	types	of	mechanics.	In	this	way,	the	purpose	of	
this	article	is	to	present	a	review	regarding	the	types	and	
properties	 of	 the	 elastics	 used	 in	 Orthodontics:	 those	
made	of	 latex	and	the	synthetic	ones.	Their	advantages,	
disadvantages,	indications	and	limitations	will	be	addressed	
in	order	to	assist	the	clinician	and	orthodontic	residents	
the	selection	of	 the	proper	elastic	 to	specific	situations.	
Besides,	some	of	the	most	often	clinical	applications	will	
be	suggested,	as	well	as	their	biomechanical	aspects.
key words:	Elastics.	Elastomerics.	Orthodontic	treatment
Abstract
RefeRênciAs
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lívia B. loriato
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