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Apostila-Laminados

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA 
FACULDADE DE ODONTOLOGIA 
PROGRAMA DE PÓS-GRADUÇÃO EM CLÍNICA ODONTOLÓGICA 
 
 
 
 
CURSO DE LAMINADOS CERÂMICOS 
 
 
 
Alessiana Helena Machado 
Arthur Chaves Simões 
Breno Fortes Bittar 
Camila Furtado de Souza 
 
 
Disciplina: Tópicos Avançados em Reabilitação Oral 
Prof. Dr. Bruno Salles Sotto-Maior 
 
 
 
Juiz de Fora 
2016 
 
1 
	
INTRODUÇÃO 
 
 O conceito de laminados cerâmicos surgiu em 1938, idealizado pelo Dr. Charles 
Pincus. Contudo, seus estudos acerca de Odontologia Estética datam de 10 anos 
antes. Naquela época, a indústria cinematográfica dos Estados Unidos passava por 
grandes mudanças, principalmente devido ao advento dos filmes falados pois, até 
então, todos os filmes eram mudos. Este fato gerou enormes alterações na forma 
como se comportavam os atores e personagens. Com o advento do áudio nas 
filmagens, a face e, consequentemente, a boca dos atores ganhou maior destaque. 
Executivos dos grandes estúdios de Hollywood procuraram auxílio do Dr. Charles 
Pincus, para que os atores melhorassem seus sorrisos sem, contudo, alterar suas 
pronuncias e de forma que não causasse estranheza ao público. 
 Uma das principais contribuições do Dr. Charles Pincus para a Odontologia 
Estética foi o reconhecimento de princípios importantes de como os dentes 
interpretam um papel na personalidade da boca. Ele também percebeu os papeis 
essenciais do reflexo da luz, da texturização da superfície do esmalte e dos 
contornos dos dentes. 
 Apesar disso, as limitações técnicas e de materiais impossibilitavam que 
tratamentos definitivos fossem executados, com isso a “maquiagem” estética dos 
dentes dos artistas era apenas temporária, sendo removida logo após as filmagens. 
 A demanda por tratamentos estéticos é crescente, e diversas opções estão 
atualmente disponíveis. Durante um longo período, a restauração mais previsível e 
durável era obtida mediante o preparo para coroas totais. Essas restaurações 
foram gradualmente sendo substituídas por procedimentos mais conservadores, 
como as facetas diretas em resina composta ou indiretas de cerâmica. 
 A utilização dos laminados cerâmicos somente foi possível devido à 
evolução dos sistemas adesivos, e sua consolidação ocorreu após o advento de 
procedimentos de tratamento de superfície interna das cerâmicas, que propiciavam 
uma adequada adesão dessas restaurações ao dente e ao agente cimentante. 
 O sucesso em reabilitação com restaurações indiretas dependem: 
Ø Correto planejamento do caso; 
Ø Execução dos preparos dentais; 
Ø Restaurações provisórias; 
Ø Adequação dos tecidos moles; 
Ø Moldagem; 
Ø Fase laboratorial; 
Ø Cimentação das restaurações. 
 
 
 
 
 
2 
	
ANÁLISE FACIAL 
 
 O conceito de beleza varia de acordo com a opinião do observador, 
fatores étnicos, etários e padrões culturais adequados a determinada população 
em um determinado tempo. 
 A maioria dos pacientes procura tratamento com a intenção de 
aperfeiçoar o aspecto estético. 
O planejamento é uma etapa fundamental em todo tratamento reabilitador. O 
cirurgião-dentista deve obedecer princípios estéticos e princípios biológicos para 
oferecer o melhor tratamento ao paciente. 
 A análise facial subjetiva permite o estudo da avaliação estética realizada 
rotineiramente pela sociedade. Por meio dessa análise os indivíduos são 
classificados, de acordo com agradabilidade estética em: esteticamente agradável, 
esteticamente aceitável e esteticamente desagradável. 
 A análise deve considerar o sexo, os traços familiares, a tipologia facial, a 
raça e a etnia. 
 Um dos objetivos dessa análise é facilitar a comunicação entre o paciente e 
os profissionais envolvidos no tratamento e avaliação consiste em três etapas: 
1) Avaliação Facial 
2) Avaliação Dentolabial 
3) Avaliação Dental 
 
Dica: Para a realização de uma correta análise dental e dentolabial de seus 
pacientes, é de suma importância a realização de fotografias padronizadas e a 
confecção modelos de estudo com alto grau de precisão. 
 
1) Avaliação Facial 
O exame facial representa a chave do diagnóstico em Odontologia. É 
imprescindível definir e reconhecer o conjunto de características que conferem 
equilíbrio à face. Na análise facial é importante observar e avaliar os elementos que 
formam a composição facial do paciente. Esse exame deve ser realizado em uma 
vista frontal e lateral do paciente através de fotografias ou a olho nu. O paciente 
deve posicionar naturalmente sua cabeça. A mandíbula deve estar em relação 
cêntrica e os lábios em repouso ou sorriso quando solicitado. O paciente deve 
dirigir seu olhar para o horizonte 
Deve ser avaliado: formato da face, linha média, simetria, terços faciais, 
convexidade do perfil e ângulo nasolabial. 
 
 
 
 
 
3 
	
1.1) Vista Frontal 
O primeiro passo para avaliar as proporções faciais é examinar a face em vista 
frontal. 
A face deve ser examinada para avaliação: 
• Simetria bilateral 
• Proporções de tamanho da linha mediana às estruturas laterais 
• Proporcionalidade vertical. 
 
Na análise facial algumas linhas de referência horizontais e verticais são 
delineadas para composição da geometria facial. 
 
• Linha Interpupilar 
Importante para análise facial e planejamento estético. É determinada por uma 
linha reta que passa através do centro dos olhos (pupilas). Essa linha é paralela ao 
plano horizontal e a linha da comissura labial. E perpendicular à linha mediana. 
Outras linhas de referência horizontais e paralelas entre si que auxiliam na 
avaliação dos terços faciais: linha das sobrancelhas, linha imaginária do cabelo, 
linha inter-alar (base do nariz) e linha do mento. 
 
 
 
• Linha Média da Face 
É traçada uma linha vertical através da glabela, 
nariz e queixo. A linha média é perpendicular a 
linha interpupilar, dividindo o rosto em duas 
semifaces: direita e esquerda.A interseção da 
linha média com os planos horizontais possibilita 
avaliar a presença ou ausência de simetria. Um 
pequeno grau de assimetria entre os lados direito 
e esquerdo existe em todos os indivíduos. 
Uma face proporcionalmente ideal pode ser 
dividida em quintos: central, médio e lateral. A 
separação dos olhos e a largura destes devem ser 
iguais e determinam os quintos central e médio. O 
nariz e o queixo devem estar centrados no quinto 
central, sendo a largura do nariz igual ou 
levemente que a do quinto central, A distância 
interpupilar deve ser igual à largura da boca. 
 
 
 
 
 
Proffit,WR, et al,2007 
4 
	
• Terços Faciais 
 A face é dividida em três terços: superior, médio e inferior. 
A proporcionalidade da face é encontrada quando esses três terços possuem 
aproximadamente tamanhos semelhantes. Em uma face equilibrada cada terço 
mede entre 55 a 65 mm. 
 
 
Ø Terço Superior 
Compreende desde a linha de inserção do 
cabelo até a linha da sobrancelha. Este terço 
é considerado pouco relevante, pois o 
cirurgião-dentista não atua nessa área. 
 
 
Ø Terço Médio 
Este terço compreende do meio da 
sobrancelha até a região subnasal. Nesse 
terço devem ser avaliados além da simetria, 
inserção das orelhas e complexo naso-
maxilar. A largura da base do nariz deve ser 
aproximadamente a distância entre os olhos 
e a largura da boca igual a distância 
interpupilar. A discrepância do terço médio 
com os demais terços faciais influencia 
diretamente na percepção estética do 
paciente. 
 
Ø Terço Inferior 
 O terço inferior compreende desde o ponto Sn até o mento. Este terço é o mais 
relevante para o cirurgião-dentista, pois é área de atuação para tratamentos 
cirúrgicos e reabilitadores. Em pacientes com proporções faciais equilibradas, este 
terço é praticamente do mesmo tamanho que os terços superior e médio. Quando 
o paciente apresenta grandes alterações nesse terço indicam discrepâncias 
esqueléticas severas. No terço inferior é importante observar a largura da bocaque 
deve se aproximar da distância interpupilar. É importante a avaliação do selamento 
passivo dos lábios, que influencia diretamente na estabilidade dos tratamentos 
dentários. A linha média dentária deve coincidir com a linha média facial. 
 
 
 
 
 
 
5 
	
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Tipos de Faces 
Em relação ao tipo facial os indivíduos podem ser classificados em: mesofacial, 
braquifacial e dolicofacial 
 
Ø Tipo Braquifacial 
Ocorre um maior crescimento no sentido horizontal, onde o vetor de crescimento e 
desenvolvimento facial é maior no sentido anterior que no sentido inferior. Esses 
pacientes apresentam contornos faciais curtos e quadrados, indicando uma má-
oclusão classe II com deficiência maxilar vertical. 
 
 
Ø Tipo Dolicofacial 
Predomínio de crescimento vertical, ou seja, predominância dos vetores de 
crescimento e desenvolvimento da face no sentido inferior mais que no sentido 
anterior. Esse tipo de paciente se apresenta com a face longa e estreita, associada 
com excesso maxilar vertical ou protusão mandibular. 
 
Ø Tipo Mesofacial 
Vetores de crescimento e desenvolvimento facial apresentam-se em harmonia com 
a face, crescendo e desenvolvendo de maneira equilibrada para baixo e para 
frente. 
 
 
 
Reis,SAB, et al.,2006 
6 
	
 
1.2) Vista Lateral 
A avaliação de perfil é determinante para o 
reconhecimento estético do paciente. Essa 
análise deve ser realizada por meio de 
fotografias e análise cefalométrica. A 
posição natural da cabeça, relação cêntrica 
e os lábios devem ser utilizados para 
avaliação do perfil do paciente. O plano de 
Frankfurt é usado como referência. 
 
 
 
 
• Ângulo do Contorno Facial 
Esse ângulo é formado pela união da glabela do tecido mole, subnasal e pogônio 
do tecido mole. A harmonia geral da face é alcançada através desse ângulo. 
Quando o paciente apresenta discrepâncias ântero-posteriores do osso basal 
maxilar e mandibular são facilmente reconhecidas. 
A oclusão Classe I apresenta uma ângulo entre 165° e 175°. Na oclusão Classe II 
os ângulos são menores que 165° e em Classe III esses ângulos são maiores que 
175°. 
 
 
• Convexidade do Perfil 
O ângulo V demonstra a convexidade da face sendo determinada por uma paralela 
à vertical verdadeira de No e a linha NoPg’.Apresenta uma média é de -13° a 4°, 
O ângulo V é semelhante ao ângulo do contorno facial (GlSn-SnPg’), porém 
fornece uma indicação melhor da convexidade do perfil porque se concentra no 
terço inferior e leva em consideração o tamanho do nariz. 
Considerando uma linha vertical do ponto Sn, sendo essa perpendicular ao plano 
horizontal de Frankfurt, o lábio superior deve estar de 2mm + 1mm anterior a essa 
linha. Os tipos de perfil são reto, convexo e 
côncavo. 
 
 
 
 
 
Ø Tipo Reto 
Pacientes com perfil reto apresentam uma face 
equilibrada com boa relação maxilo-mandibular. 
 
 
 Moraes,LC,2014 
 Jacobson & Jacobson,2010 
7 
	
 
 
Ø Tipo Convexo 
Pacientes com perfil facial convexo indicam uma 
relação óssea de Classe II. Apresenta uma 
proeminência da maxila em relação ao mento. É o 
resultado tanto de uma maxila protuída, quando uma 
mandíbula retraída. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ø Tipo Côncavo 
Paciente com perfil côncavo indicam uma relação 
óssea de Classe III. O mento se apresenta mais 
proeminente que a maxila. Isso é resultado tanto de 
uma maxila retruída ou de uma mandíbula muito 
protuída. 
 
 
 
 
 
 
A convexidade ou concavidade do perfil é o resultado da desproporção entre os 
tamanhos da maxila e mandíbula, não indicando em qual dos ossos a falha está 
presente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Moraes,LC.,2014 
Moraes,LC,2014 
8 
	
• Ângulo Nasolabial 
Esse ângulo é formado na junção entre a base nasal e o lábio superior. Podendo 
mudar com procedimentos ortodônticos e/ou cirúrgicos que alterem a posição 
ântero-posterior ou a inclinação dos dentes ântero-superiores. Apresenta um valor 
de variação entre 85° a 105°, sendo que no sexo feminino tente a ser mais obtuso. 
O ângulo nasolabial avalia a base nasal em relação ao lábio superior. Essa 
determinação é dada pela inclinação dos incisivos superiores. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
	
2)Avaliação Dento Labial 
 
 Avaliar: 
• Lábios 
• Exposição dos dentes em repouso; 
• Borda incisal; 
• Linha do sorriso; 
• Largura do sorriso; 
• Corredor Labial; 
• Linha interincisal X Linha média facial; 
• Plano oclusal X Linha da comissura. 
 
2.1) Lábios 
 
 Os lábios devem fazer parte da análise do paciente, e são analisados em repouso 
e durante o sorriso. Deve ser observado a simetria, forma e volume dos lábios. O 
lábio superior deve ocupar 1/3 da distância subnasal-mentoniana. Seu 
comprimento normal, medido do subnasal ao ponto mais inferior do lábio é de 19 
mm a 22 mm. Pacientes do sexo masculino possuem lábios com medidas maiores. 
O lábio inferior é medido do ponto mais superior do lábio inferior até o tecido mole 
do mento, correspondendo a 2/3 da distância subnasal-mentoniana. Sua medida 
normalmente está entre 38 mm e 44mm. 
 Jacobson & Jacobson,2010 
9 
	
• Espaço Interlabial 
 
Em repouso, o lábio inferior deve ser 25% mais exposto que o lábio superior. Se o 
paciente apresenta uma estética favorável esse espaço interlabial será de 1 a 3 
mm. 
 
2.2) Exposição dos dentes em repouso: 
Com a mandíbula em repouso, os dentes não devem entrar em contato, e os lábios 
devem estar levemente separados. Nesta posição, parte do terço incisal dos 
incisivos superiores deve ficar visível, e isso pode varia de 1 a 5mm dependendo 
da altura dos lábios, sexo e idade do paciente. 
Com o passar da idade essa exposição pode ser diminuída devido ao desgaste dos 
bordos incisais e/ou pela falta de tônus do músculo perioral. A falta de tônus 
muscular pode ocasionar também maior exposição dos incisivos inferiores. 
 
Mulheres X Homens = 3,40mm X 1,91mm 
Jovens X Meia Idade = 3,37mm X 1,26mm 
 
Obs.: Muitos pacientes buscam rejuvenescer o sorriso, e isso pode ser alcançado 
em alguns casos apenas com o aumento da exposição dos incisivos centrais 
superiores com o lábio em repouso. 
2.3) Borda Incisal: Avaliar a curva incisal e o perfil incisal. 
• Curva incisal: como regra, o plano incisal quando observado de frente, 
apresenta uma curva convexa que segue a curvatura do lábio inferior 
durante o sorriso. Isso acontece em 75 a 85% dos casos. 
 
 2.1)Convexa não contactiva; 
 2.2)Convexa contactiva; 
 2.3)Convexa com cobertura. 
 
Obs.: Quando a curvatura incisal for plana ou reversa, deve-se observar a linha do 
lábio inferior para avaliar se existe harmonia no conjunto. Isso gera um aspecto 
envelhecido do sorriso, desfavorecendo a estética do paciente. 
• Perfil Incisal: é a posição da borda incisal no sentido antero-posterior, e 
como regra localiza-se dentro da borda interna do lábio inferior. Quando os 
dentes são muito inclinados para frente, podem das a sensação de dentes 
muito longos, dificultando o fechamento do lábios em repouso e 
consequentemente alterando sua morfologia. 
 
 
 
10 
	
2.4) Linha do Sorriso : Avaliar a exposição dental e gengival durante o sorriso. 
 
Um sorriso esteticamente agradável geralmente mostra simetria e proporção entre 
os dentes, gengiva, e lábios. A análise do sorriso é uma etapa importante para o 
diagnóstico, planejamento e tratamento dentário envolvendo procedimentos 
estéticos. Envolve a relação entre os dentes, lábios e linha gengival. Durante o 
sorriso, o fator mais importante a ser observado é a simetria que transmite uma 
estética agradável. A exposição ideal ao sorrir é de ¾ de altura da coroa dentária e 
2 mm de gengiva. A variabilidade da exposição gengival está relacionada a vários 
fatores: comprimento labial, excesso maxilar vertical, comprimento da coroa 
anatômica dos incisivos superiores, magnitude da elevação labial. A altura do 
sorriso é influenciada pelo sexo e pela idade. O sorriso é classificado de acordo 
com a proporçãode exposição de dentes e gengiva e pode ser: alto, médio e baixo. 
 
• Linha do Sorriso Baixa: menos que 75% de exposição dentária sem ser 
observado tecido gengival. 
 
• Linha do Sorriso Média: entre 75 e 100% de exposição dentária, e exposição 
das papilas gengivais interproximais. 
 
• Linha do Sorriso Alta: dentes completamente expostos juntamente a uma 
faixa de gengiva de altura variável. 
 
Alguns fatores que podem influenciar: lábio superior curto, hipermobilidade labial, 
extrusão dentoalveolar anterior, desenvolvimento vertical da maxila. 
Obs.1: Um sorriso que expõe completamente os dentes superiores e 
aproximadamente 1mm de tecido gengival é considerado um sorriso agradável. 
Exposição de 2 a 3mm de gengiva pode ser considerado agradável em alguns 
casos, e exposição gengival acima de 3mm é esteticamente desagradável. 
Obs.2: Linha do sorriso alta é mais comum em mulheres, devido ao menor 
comprimento que elas apresentam da base do nariz até a borda do lábio superior. 
Em média 1,5mm a menos que os homens. 
 
2.5) Largura do Sorriso: Avaliar a quantidade de dentes visíveis. 
 
É verificado o número de dentes expostos quando o paciente sorri. Esse 
número varia de individuo para indivíduo. Um sorriso pode expor: 
 
• 6 a 8 dentes (canino a canino ou de primeiro pré molar a primeiro pré molar); 
• cerca de 10 dentes( segundo pré-molar a segundo pré-molar); 
• 12 a 14 dentes (primeiro molar a primeiro molar ou até de segundo molar a 
segundo molar); 
 
11 
	
2.6) Corredor Vestibular 
 
É o espaço observado em ambos os lados da cavidade oral durante o sorriso, entre 
a face vestibular dos dentes superiores e os cantos da boca. É muito importante 
para um sorriso harmônico, pois permite demonstrar a progressão natural do 
sorriso. Pode ser classificado em normal, amplo ou ausente. 
 
2.7) Linha Interincisal X Linha Média 
Quanto maior a discrepância entre essas linhas, maior é a percepção de assimetria 
e consequente maior desfavorecimento estético. 
Obs.: A linha interincisal é a melhor referência para se obter a linha média dental. 
Porém qualquer inclinação axial desfavorável de um dos incisivos centrais 
superiores pode comprometer essa avaliação, tendo que se tomar como base a 
papila entre esses dentes. 
 
2.8) Plano Oclusal X Linha da Comissura: 
 O plano oclusal é obtido através da união das superfícies incisais dos dentes 
anteriores com as superfícies oclusais dos dentes posteriores. O plano incisal 
quando visto de frente deve ser paralelo à linha bipupilar e à linha da comissura 
labial, de forma a manter uma harmonia facial neutra. Alterações no plano incisal 
são percebidas imediatamente. 
 
2) Análise Dental 
Avaliar: 
• Linha interincisal superior X Linha interincisal inferior; 
• Tipo Dental; 
• Cor; 
• Textura; 
• Simetria e imagem especular; 
• Borda incisal e perfil incisal; 
• Percepção de Ilusão; 
• Composição dental; 
 
 
3.1) Linha Interincisal Superior X Inferior: 
70% dos pacientes apresentam coincidência entre a linha média facial e a linha 
interincisal superior. Enquanto apenas 25% apresentam linhas interincisais superior 
e inferior coincidentes. 
12 
	
Obs.: Não alterar as inclinações axiais adequadas visando a coincidência entre 
essas linhas, pois é esteticamente mais desagradável. 
 
3.2) Tipo Dental 
Existe íntima relação entre a forma da face e dos incisivos centrais superiores. Os 
dentes podem apresentar formato ovóide, triangular ou quadrado. A forma ovóide é 
tida como a mais agradável, principalmente para as mulheres. E a forma triangular 
é triangular é tida como a menos agradável. 
 
• Ovóide: limites externos da face vestibular curvos e arredondados, tanto na 
incisal quanto na cervical. 
• Triangular: limites externos divergentes incisalmente e acentuada 
convergência na região cervical. 
• Quadrada: limites externos são mais ou menos retos e paralelos, criando 
uma área cervical larga e uma borda incisal igualmente ampla. 
 
 
 
 
 
 
3.3) Cor 
• Os ICS são os dentes mais claros na boca e dominam a composição dental; 
• Os ILS possuem o mesmo matiz, porém menos intenso, dando o aspecto de 
serem menos claros; 
• Os CS possuem um croma mais intenso, parecendo em alguns casos mais 
escuros que os dentes adjacentes. 
• Os PMS possuem a mesma cor dos ILS, sendo mais claros que os CS. 
 
 
3.4) Texturas 
 Melhoram a transmissão de luz e promovem maior retenção da umidade. São as 
micro e macrotexturas. 
• Microtexturas: minúsculos sulcos, na maior parte das vezes são horizontais 
e mais comuns em dentes jovens. 
• Macrotexturas: são lóbulos que dividem a face vestibular em áreas côncavas 
e convexas. Podem desaparecer com a idade. 
 
13 
	
3.5) Simetria e Imagem Especular 
 Um dos fatores que determina o sucesso estético é a simetria e dominância dos 
incisivos centrais, que normalmente apresentam a mesma forma e tamanho, e 
possuem imagens similares. Apenas 14% dos ICS naturais são idênticos, oque 
mostra que mínimas assimetrias são esteticamente aceitáveis. 
 
3.6) Borda Incisal e Perfil Incisal 
• Borda incisal: dentes jovens apresentam os mamelões, que tendem a 
desaparecer com a idade, e ainda podem apresentar áreas opalescentes. 
• Perfil incisal: a face vestibular pode ser dividida em três segmentos: cervical, 
médio e incisal. Determina a convexidade da superfície dental. 
 
 
3.7) Percepção de Ilusão: 
Em alguns casos, os dentes apesar de apresentarem correta 
proporção, com altura e largura corretas, ainda aparentam ser 
diferentes. Isso pode ocorrer pela má distribuição dos ângulos 
de transição das áreas de reflexão de luz. 
 
 
3.8) Composição Dental 
• Proporção dente a dente; 
• Áreas de contato interdentais e ângulos interincisais; 
• Inclinação axial; 
• Posição e arranjo dental. 
 
 
 
Proporção dente a dente: 
 
A proporção áurea explica que a relação entre a largura do ILS e ICS poderia ser 
de 1:1,618, e que entre ILS e CS poderia ser de 1:0,618. Dessa forma o ICS deve 
se destacar 60% mais que o ILS, que por sua vez deve se destacar 60% que o CS. 
A proporção áurea trabalha apenas com a área visível de cada dente. Isso indica 
que a proporção áurea não significa proporção absoluta entre o tamanho dos 
dentes. A proporção ideal entre largura e altura dos ICS é de 80%. 
 
14 
	
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Áreas de contato interdentais e ângulos interincisais: 
 
Os ângulos interincisais são espaços encontrados entre um dente e seu adjacente 
na borda incisal dos dentes anteriores. Sua largura é determinada pela área de 
contato dental. Nos incisivos superiores, como a área de contato é muito ampla, 
proporciona um pequeno ângulo interincisal. Aumentam na direção dos caninos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Inclinação axial 
 
Quando comparada com a linha média, o eixo axial dos dentes anteriores possuem 
mesioinclinação incisal e distoinclinação apical. 
Mais acentuada nos ICS e mínima nos CS. 
É favorecida pela posição distal do zênite gengival. 
 
 
 
 
 
15 
	
PLANEJAMENTO DIGITAL E MOCK-UP 
 
 A Odontologia atual tem como foco e filosofia de trabalho, propiciar 
benefícios biológicos, mecânicos e estéticos. Para isso nos baseamos em 
intervenções minimamente invasivas sempre que possível, analisando mais do que 
simplesmente dentes e trabalhando sempre de uma forma multidisciplinar, sabendo 
os limites e os benefícios que cada área possui, tanto dentro da Odontologia como 
em outras profissões também. 
 O planejamento de cada caso tem que ser feito com bom-senso, chegando-
se a um resultado satisfatório e compensador tanto para o paciente como para o 
profissional também. 
 O correto planejamento de cada caso, com análises faciais e dentais, 
enceramento diagnóstico e realização de mock-up é a chave para o sucesso do 
tratamento reabilitador. A esse processo de estudo dos casos para uma maior 
previsibilidade de como será finalizado o tratamento, damos o nome de 
planejamento reverso. 
 O primeiro passodo planejamento reverso, que são as análises facial e 
dental, é feito a partir de fotografias, feitas seguindo-se um protocolo fotográfico 
estabelecido. Este planejamento digital possibilita documentação dos 
procedimentos, mapeamento das áreas a serem restauradas, seleção de cor, 
forma e tamanho das peças protéticas, facilita a comunicação entre o profissional e 
o paciente bem como entre o profissional e o protético e permite uma avaliação 
final dos resultados, comparando-se o antes e o depois. 
 O protocolo fotográfico a ser seguido baseia-se principalmente na obtenção 
de fotos de qualidade, que nos possibilitem uma correta avaliação do caso. 
 
• Fotos de rosto, com e sem afastador labial, deve-se analisar a simetria facial 
e a harmonia do sorriso na face. 
 
 
16 
	
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Fotos da boca, também com e sem afastador labial, avaliando a relação dos 
lábios entre si e com os dentes e depois a relação dos dentes com o 
periodonto. 
 
A partir dessas fotos padronizadas, é possível analisar a simetria contra-lateral, a 
coincidência ou não da curva de Spee com a curvatura dos lábios, a relação de 
tamanho e forma dos dentes e se há necessidade de aumentar o tamanho das 
coroas clínicas. 
 
 
17 
	
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Após finalizado o planejamento digital, este é ao técnico para realização do 
enceramento diagnóstico, também denominado de wax-up, que é a reprodução no 
modelo de gesso do que foi planejado digitalmente, permitindo uma visualização 
mais realista do caso. 
 
Imagem de um enceramento abrangendo caninos e centrais e a porção mesial dos primeiros pré-
molares, em um caso de agenesia dos laterais. Imagem cedida pelo paciente. 
 
A partir do modelo encerado, o mock-up é confeccionado. O mock-up é um ensaio 
restaurador intra-oral, que permite ao paciente visualizar em sua boca o que foi 
pensado como resultado final do seu caso. O mock-up pode funcionar também 
como um guia de cirurgias plásticas periodontais quando forem necessárias, 
principalmente devido às mínimas dimensões cirúrgicas, auxiliando o profissional 
durante o procedimento. 
O mock-up é confeccionado a partir de um guia de transferência feito com a pasta 
pesada e a leve do silicone, copiando-se o enceramento no modelo. Com esse guia 
em mãos, é indicado fazer algumas marcações de orientação de inserção e 
também de facilitação de escape do material. 
 
18 
	
 
Imagens da confecção de um guia de transferência para mock-up realizado em um manequim. 
Os dentes são isolados com vaselina ou gel KY, é inserido o material neste guia e 
levado na boca do paciente, os excessos de material que extravasam o guia são 
removidos, imediatamente deve-se polir com gaze e álcool. Por permitir uma 
visualização mais realista do planejamento, em três dimensões e harmonizado com 
a face do paciente, é o que realmente norteará o restante do tratamento, podendo 
ser feitas alterações no que tinha sido planejado anteriormente se o profissional ou 
o paciente acharem necessário. 
 
Imagens da confecção do mock-up. Imagens cedidas pelo paciente. 
 
O material recomendado para fazer o guia é o silicone de adição pela praticidade 
em poder ser utilizado posteriormente para a confecção dos provisórios. O material 
utilizado para se realizar o mock-up é a resina bis-acrílica, que basicamente é um 
material que possui a fase monomérica da resina acrílica em combinação com 
cargas de bis-GMA das resinas compostas. Apresenta ótima aplicabilidade clínica e 
19 
	
indicação para essa fase do tratamento, pois tem presa rápida, se adere ao dente 
apesar de ser facilmente removida,possui estética agradável e apresentação 
comercial nas mais variadas cores, permitindo uma excelente reprodução do 
planejamento ao paciente, dando ideia de formato e cor dos dentes que serão 
reabilitados. 
A técnica do Mock-up é recomendada quando se quer aumentar o volume dental, 
casos de dentes conóides, preenchimento de diastemas. Em casos onde se é 
necessário fazer algum desgaste prévio, como em casos de dentes 
vestibularizados, por exemplo, a técnica se torna impraticável. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1)Relatório da lista de materiais e instrumentais necessários para o planejamento 
digital e confecção do mock-up: 
§ Afastadores bucais para fotografia; 
§ Fotografias digitais; 
§ Alginato (confecção dos modelos de estudo); 
§ Gesso pedra; 
§ Silicone (guia de transferência do enceramento); 
§ Vaselina ou Gel KY; 
§ Resina Bis-acrílica; 
§ Gaze; 
§ Álcool; 
§ Sonda clínica. 
 
 
2)Execução técnica: 
§ Fotografias padronizadas; 
§ Planejamento digital; 
§ Clareamento dentário se houver necessidade; 
§ Modelos de estudo; 
§ Enceramento diagnóstico; 
§ Guia de transferência com silicone (realizando marcações no guia para 
facilitar a inserção da mesma na boca e o extravasamento do material do 
mock-up); 
§ Isolar os dentes com vaselina ou KY; 
§ Inserção da Resina Bis-acrílica no guia de silicone, levando o conjunto à 
boca; 
§ Remoção do extravasamento após sua presa final com sonda clínica; 
20 
	
§ Remoção do guia de transferência de silicone (devemos sempre descolá-la 
um pouco para a frente antes de puxarmos para baixo); 
§ Polimento do mock-up com gaze e álcool. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LAMINADOS CERÂMICOS 
 
 
1)Conceito Restaurador 
Os laminados cerâmicos representam uma modalidade de tratamento que alia 
estética com preservação de estruturas sadias. Dentre as vantagens deste 
tratamento estão a possibilidade de dispensar o desgaste dental ou, se ele for 
necessário, poderá ser muito conservador. Além disso, apresenta resultado 
estético altamente satisfatório, com excelente estabilidade de cor a longo prazo, 
resistência ao desgaste e biocompatibilidade com os tecidos periodontais. 
Representam uma excelente alternativa às facetas diretas em resina composta, 
principalmente devido à longevidade clínica. Contudo, assim como todo tratamento 
restaurador que necessite de desgaste dental, se torna um tratamento irreversível. 
Portanto, tanto o cirurgião-dentista quanto o paciente devem estar cientes dos 
benéficos e riscos envolvidos neste tratamento. 
 
2)Classificação 
De forma didática e objetiva os laminados cerâmicos podem ser divididos da 
seguinte forma: 
• Profundidade do preparo 
Os preparos podem ser limitados ao esmalte, envolver esmalte e dentina ou 
ainda, casos onde não há a necessidade de preparo. A profundidade do desgaste 
depende de vários fatores como, posicionamento do elemento a ser preparado, 
21 
	
cor e existência de restaurações. Quanto maior o escurecimento do dente maior 
deverá ser a profundidade do desgaste. Se um elemento estiver palatizado, pode 
ser desnecessário preparo. O enceramento diagnóstico é fundamental nesta 
etapa do tratamento para se verificar com exatidão a necessidade e extensão do 
preparo. 
 
 Preparo envolvendo esmalte e dentina 
 
 
 
• Extensão do laminado 
Em alguns casos, não há a necessidade de recobrimento da borda incisal. 
Entretanto, estudos mostram que o recobrimento aumenta a resistência do 
laminado além de possibilitar ao técnico espaço necessário para a confecção das 
características ópticas desta parte do dente. Este recobrimento poderá ser 
realizado na forma de “overlap” ou em 45°, sendo a forma em 45° a mais indicada. 
Atualmente, existe ainda a possibilidade de recobrimentos parciais ou fragmentos, 
que visam recompor somente uma parte do dente como bordas incisais, ponta de 
cúspide ou áreas inter proximais para o fechamento de diastemas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Sem prepara incisal; Preparo em 45°; Preparo com "overlap" 
22 
	
• Cor do dente a ser restaurado 
A cor do remanescente a ser restaurado influencia diretamente na quantidade de 
desgaste requerida. E pode ser dividida em: substrato com coloração normal, 
substrato moderadamente escurecido ou substrato severamente escurecido. 
 
• Técnica laboratorial utilizada para a confecção do laminadoExistem várias técnicas para a confecção de laminados cerâmicos. Atualmente a 
mais utilizada é a da cera-perdida-cerâmica-injetada pois além da praticidade para 
o técnico apresenta estética altamente favorável. Este método é utilizado em 
cerâmicas de dissilicato de lítio (sistema E-max - Ivoclar Vivadent). 
Outra forma de realização dos laminados é a utilização de modelos refratários, 
contudo, esta técnica apresenta tempo de execução mais elevada e dependente da 
habilidade do técnico. Nesta técnica a cerâmica mais utilizada é a feldspática. 
Alguns profissionais alegam que a utilização desta cerâmica traz resultados 
estéticos mais satisfatórios, apesar da porcelana feldspática apresentar resistência 
bem inferior à de dissilicato de lítio. 
 
• Tipo de cerâmica empregada 
As principais cerâmicas utilizadas são: feldspática, leucita e dissilicato de lítio. 
Atualmente, o sistema E-max®, fabricado pela Ivoclair Vivadent, é um dos mais 
completos disponíveis no mercado. Este produto pode ser utilizado para fabricação 
de facetas, coroas unitárias, próteses fixas de até 10 elementos, sobre dentes 
naturais ou implantes. Ainda pode ser utilizado nas técnicas de injeção e 
CAD/CAM. Este sistema apresenta duas formas principais de apresentação: E-max 
Press e E-max ZirCAD. O E-max Press é composto por cerâmica vítrea de 
23 
	
dissilicato de lítio, produzindo restaurações com coloração homogênea que devem 
ser estratificadas ou pigmentadas. Este tipo de pastilha apresenta quatro níveis de 
translucidez (HT, LT, MO, HO) que devem ser escolhidos de acordo com o 
substrato a ser restaurado. 
 Indicações do E-max Press - 
http://www.ivoclair.com 
 
O E-max ZirCAD é composto por 
blocos pré-sinterizados de zircônia 
Y-TZP (zircônia tetragonal 
policristalina estabilizada por ítria) 
utilizados na tecnologia CAD/CAM. Estes blocos produzem subestruturas que 
devem ser recobertas por cerâmica E-max ZirPress ou E-max Ceram. Esta 
cerâmica é indicada para fabricação 
de coroas unitárias e próteses fixas 
de até seis elementos, nas regiões 
anteriores e posteriores. 
 
 
 
 
 
 
3)Indicações 
As principais indicações para a instalação de laminados cerâmicos são: 
 
• Dentes com alteração de cor 
 
Dentes com alteração de cor são passiveis de receberem facetas, entretanto, o 
grau de escurecimento influencia diretamente a profundidade do desgaste 
requerido. 
 
 	
 
• Alteração de fora 
 
Dentes com alguma modificação em sua forma normal, como dentes conóides, 
podem receber laminados como forma de corrigi-la. 
24 
	
 	
																							 
 
• Alteração de 
posicionamento 
 
É possível realizar 
pequenos ajustes no 
posicionamento dos dentes por meio dos laminados cerâmicos, especialmente 
dentes palatinizados. Dentes excessivamente vestibularizados não são bem 
indicados pois necessitariam de extenso desgaste, podendo comprometer a 
integridade pulpar. 
 
 
• Amplas restaurações deficientes na face vestibular 
 
Amplas restaurações na face vestibular em resina composta podem ser 
substituídas por lâminas de porcelana desde que o elemento apresente estrutura 
dental hígida suficiente. Elementos tratados endodonticamente, com grandes 
restaurações do tipo classe IV bilaterais podem necessitar de tratamento mais 
invasivo como por exemplo, pino de fibra de vidro e coroa total. 
 	
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Alterações de cor que não respondem bem ao clareamento 
 
É frequente, principalmente em casos de clareamento endógeno, a recidiva. Alguns 
estudos mostram que o clareamento endógeno, sobretudo quando o selamento 
cervical não foi bem executado, pode gerar reabsorções radiculares externas. 
Portanto, nesses casos o laminado cerâmico pode se apresentar como uma forma 
mais segura de tratamento. 
 
• Amelogênese Imperfeita 
 
Dentes com amelogênese imperfeita podem receber laminados cerâmicos, 
devolvendo estética e função. Nesses casos, devido à ausência ou esmalte 
25 
	
malformado, deve-se atentar bastante para os processos de cimentação, que serão 
basicamente em dentina. 
 
• Dentes curtos e/ou desgastados 
Dentes curtos ou que sofram desgastados, seja por bruxismo ou outras causas 
podem receber de forma bastante satisfatória laminados cerâmicos. Em casos de 
pacientes que apresentem o habito para funcional de bruxismo, é importante a 
confecção de placa estabilizadora miorrelaxante ao fim do tratamento. 
 
• Fechamento de diastemas 
É possível o fechamento de diastemas por meio de laminas em cerâmica. Contudo, 
dependendo do caso, a resina composta pode se apresentar como primeira opção. 
• Reestabelecimento de guias oclusais 
O reestabelecimento de guias por meio de lâminas recuperando incisais e ponta de 
cúspide de caninos é possível e bem indicada. 
 
4)Contraindicações 
 
• Estrutura dental insuficiente 
A insuficiente presença de tecido dental hígido pode indicar a necessidade de outro 
tipo de tratamento, como por exemplo coroas totais. 
 
• Dentes com alteração de posição para a vestibular 
Este tipo de situação pode necessitar de extenso desgaste, podendo gerar 
comprometimento à polpa dental. 
 
• Dentes com grande apinhamento ou giroversão 
Nesses casos, pode ser necessário correção ortodôntica prévia. 
 
• Pacientes com hábitos parafuncionais 
Não representa contraindicação absoluta, necessitando acompanhamento posterior 
ao tratamento. Pode ser indicado o uso de placas estabilizadoras miorrelaxante. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
26 
	
 
PREPARO DENTAL PARA LAMINADOS 
 De acordo com Elio Mezzomo, preparo dental pode ser definido como um 
processo de desgaste seletivo de esmalte e/ou dentina, em quantidade, área e 
forma predeterminada, em uma sequências de passos operatórios 
preestabelecidos, com a finalidade de criar espaço para uma restauração individual 
ou múltipla. 
 Segundo Pascal Magne, um bom preparo dental influencia de forma direta 
na longevidade do tratamento, pois propicia melhores condições para realização da 
moldagem, melhor adaptação das peças, e o mais importante, proporciona a 
correta distribuição de forças na restauração. 
 
1)Requisitos que norteiam o preparo de dentes (Elio Mezzomo) 
• Requisitos Mecânicos: 
 
1. Retenção --- ADESÃO 
2. Estabilidade ou resistência (preparo dental) 
3. Estabilidade estrutural (dente / restauração) 
 
• Requisitos Biológicos: 
 
1. Pulpares 
2. Periodontais 
3. Evitar danos gengivais 
 
• Requisitos Estéticos: 
 
1. Cor X Desgaste 
 
• Fácil Preparo 
 
 
 
27 
	
 
2)Material Necessário 
• Alta rotação ou contra ângulo multiplicador, micro motor e contra ângulo; 
• Silicone de adição ou condensação (parte pesada); 
• Ponta diamantada esférica 1014 (amplo desgaste) ou 1012 (reduzido 
desgaste); 
• Ponta diamantada cilíndrica ou tronco cônica de extremo arredondado, ex.: 
2135, 2136, 4137, 4138. Diferentes granulações (F e FF); 
• Ponta diamantada em formato de roda 3053; 
• Disco de lixa sof-lex pop on (3M) cor goiaba; 
• Tiras de lixa metálica; 
• Fios de afastamento gengival; 
• Broca multilaminada tronco cônica 12 lâminas, ex.: 284; 
• Dura White Stone (Shofu); 
• Matriz de aço de 5 ou 7mm. 
 
Ø Guias de Silicone 
É de fundamental importância a confecção de guias de silicone provenientes do 
enceramento diagnóstico, para que se reduza o mínimo possível da estrutura 
dental. São confeccionadas sobre o modelo com enceramento diagnóstico, e 
podem ser confeccionadas tanto com silicone de adição quanto silicone de 
condensação. 
Guia de silicone para redução vestibular: confeccionada pressionando o silicone 
sobre a face vestibular dos dentes encerados, e dividida nos terços incisal, médio e 
cervical, proporcionando o correto desgaste em cada terço da porção vestibular. 
Guia de silicone para redução incisal: confeccionada pressionando o silicone sobre 
a face palatina dos dentes encerados sem recobrir a face vestibular. 
 
3)Procedimento Sequencial 
É sempre adequado que a redução da estrutura dental não chegueà dentina, 
visando melhores condições de adesão ao substrato dentário. Dessa forma, a 
redução vestibular deve ser entre 0,5 a 0,7mm em toda a face vestibular. Para 
obtenção de tão pequeno desgaste, é fundamental a confecção de sulcos de 
orientação com profundidade de aproximadamente meia ponta ativa em seu 
diâmetro. 
 
 
 
 
28 
	
 
4)Execução da Técnica 
• Controle inicial com guias de silicone; 
• Sulcos de orientação vestibular e redução vestibular; 
• Sulcos de orientação incisal e redução incisal; 
• Afastamento gengival e acabamento do término do preparo em chanfro; 
• Adequação da região interproximal; 
• Adequação da região palatina; 
• Acabamento e polimento do preparo. 
 
4.1) Controle inicial com guias de silicone: permite avaliar as regiões que 
necessitam de maior ou menor desgaste, permitindo preparos minimamente 
invasivos. 
4.2) Sulcos de orientação vestibular e redução vestibular: 
Segundo Elio Mezzomo, deve-se realizar um sulco de orientação cervical e 
proximal utilizando ponta diamantada esférica, e sulcos vestibulares em duas 
inclinações (médio-cervical e médio-incisal) realizados com ponta diamantada 
cilíndrica ou troco- cônica de extremo 
arredondado. 
 
 
 
 
 
 
 
Segundo Pascal Magne, os sulcos de orientação vestibular deve ser realizados 
utilizando-se a guia de silicone para redução vestibular, e com pontas diamantadas 
cilíndricas ou tronco-cônicas de extremo arredondado com diferentes diâmetros. 
Não se faz necessário a realização de inclinações, pois o desgaste guiado reduz 
apenas o mínimo necessário em cada região do dente. 
 
29 
	
 
 
 
A redução vestibular, ou união dos sulcos, deve ser realizada com uma ponta 
diamantada no mesmo formato das anteriores, porém com maior diâmetro, 
prevenindo a criação de novos sulcos e permitindo a correta correção das 
ondulações. 
Obs.: Não utilizar pontas diamantadas com anéis padronizados, ex.: 4141 e 4142. 
 
4.3) Sulcos de orientação incisal e redução incisal: estes sulcos devem ser 
realizados inclinando-se a ponta diamantada em 45 graus, com a mesma ponta 
diamantada utilizada para confecção dos sulcos vestibulares. A redução incisal 
pode ser realizada tanto com discos de lixa quando com pontas diamantadas em 
formato de roda ou a mesma ponta utilizada para confecção dos sulcos de 
orientação. 
Obs.: Uma outra alternativa para a realização do preparo dental até este ponto, é 
confeccionar o preparo sobre o mock-up obtido através do modelo encerado. Uma 
alternativa muito vantajosa para obtenção de resultados ultra conservadores. 
 
4.4) Afastamento gengival e acabamento do término cervical: Utilizar fio de 
afastamento gengival adequado ao biotipo gengival do paciente e broca 
multilaminada tronco cônica 12 lâminas ou pontas diamantadas de granulação F ou 
FF, para a confecção do término em chanfro. O término cervical deve acompanhar 
o perfil da borda gengival. Esse é um ponto crítico e de grande incidência de falhas. 
30 
	
4.5)Adequação proximal: 
4.6) Adequação palatina: Confeccionar o preparo com redução incisal e inclinação 
palatina de 45 graus, ou não realizar a redução incisal. Não realizar overlap. 
 
 
4.7) Acabamento e polimento: Realizado com pontas diamantadas de granulação 
FF, brocas multilaminadas de 12 lâminas, discos de lixa e Dura White Stone 
(Shofu). 
 
 
 
 
 
31 
	
 
MOLDAGEM EM LAMINADOS CERÂMICOS 
 O objetivo principal da moldagem é produzir uma réplica fiel, através de 
um modelo de gesso, dos dentes preparados e tecidos adjacentes. A partir do ato 
de moldar, obtém-se o molde que fornece uma reprodução em negativo dos dentes 
e tecidos, e ao se preencher o molde com gesso ou outro material, obtém-se uma 
reprodução em positivo da árcade dentária. 
 Obter a máxima exatidão nas moldagens é crucial para prover 
restaurações precisas. Entretanto a qualidade das moldagens enviadas aos 
laboratórios comerciais para próteses fixas são deficientes em vários aspectos, 
como por exemplo frequente moldagem inadequada dos términos cervicais. 
 A técnica de moldagem representa uma importante etapa no 
procedimento de reabilitação protética. O sucesso clinico das restaurações 
laminadas de porcelana depende na alta precisão do material e técnica de 
moldagem aliados A habilidade do cirurgião dentista, caso contrário importantes 
áreas podem não ser reproduzidas com exatidão. 
 É essencial que antes de iniciar qualquer procedimento que envolva 
moldagens em restaurações indiretas, exista um planejamento e um cuidado 
especial quanto ao controle dos tecidos periodontais que circundam o dente 
preparado para receber a restauração. 
 
 
1)Materiais de Moldagem 
 
Os materiais de moldagem são utilizados para confeccionar réplicas precisas dos 
tecidos moles e duros. A precisão, os detalhes e a qualidade da réplica definitiva 
são de suma importância. O contato com os tecidos vivos da boca e a necessidade 
dos procedimentos clínicos dita os requisitos cruciais para as propriedades físicas 
dos materiais dentários de moldagem. Nenhum material preenche completamente 
todos esses requisitos e a seleção do material e técnica mais adequados para uma 
situação clínica particular é de responsabilidade do dentista. 
 
Para produzir uma moldagem precisa, o material de moldagem empregado para 
reproduzir fielmente a réplica dos tecidos intra e extra orais deve preencher os 
seguintes critérios: 
 
• Apresentar estabilidade dimensional; 
• Resistência a deformação; 
• Precisão dimensional; 
• Impressão detalhada das estruturas; 
• Tempo de trabalho suficiente para execução da técnica. 
 
 
 
 
 
 
 
32 
	
 
Os materiais de moldagem são classificados em: 
Ø Rígidos Gesso Solúvel 
 Pasta Zincoenólica 
Ø Termoplásticos Cera 
 Godiva 
Ø Elásticos Hidrocolóides: reversíveis e irreversíveis 
 Mercaptanas 
 Silicones: adição e condensação 
 Poliéter 
 
2) Silicona de Condensação 
É assim chamada pelo tipo de reação de polimerização. É fornecida como uma 
pasta base e uma catalisadora. A polimerização acompanhada pela liberação do 
subproduto álcool etílico causa contração do material, logo o modelo de trabalho 
deve ser obtido até trinta minutos após a moldagem. Os silicones por condensação 
sofrem alteração dimensional com o tempo e após sucessivos vazamentos. 
Apresentam baixa estabilidade dimensional quando comparada a silicone de 
adição. É um material de natureza hidrofóbica, ou seja não toleram a umidade do 
sulco gengival. 
 
3)Silicona de Adição 
Apresenta excelente estabilidade dimensional, pois sua reação de polimerização 
não forma nenhum subproduto. Porém, pode ocorrer liberação de gás hidrogênio, 
sendo recomendado esperar no mínimo 30 minutos para a reação de presa 
terminar e realizar o vazamento do molde. Esse vazamento pode ser feito em até 7 
dias e ainda permite a realização de múltiplos vazamentos. Apresenta resistência à 
ruptura, rápida recuperação elástica e tempo de trabalho moderado. São materiais 
hidrófobos, para compensar esse defeito, fabricantes têm incorporado redutores de 
tensão superficial, tornando as siliconas hidrofílicas, para tolerarem a umidade do 
sulco gengival. As luvas de látex afetam adversamente a reação de presa, inibindo 
a reação de polimerização pela contaminação por ditiocarbamato. 
 
4)Poliéter 
 O poliéter foi o primeiro material de moldagem desenvolvido para essa finalidade. 
Sua estabilidade dimensional é excelente, comparada com a silicona de adição. 
33 
	
Não há liberação de subproduto após a reação de presa, permitindo vazamentos 
até 7 dias após a moldagem. A moldagem deve ser feito em campo operatório 
seco, pois absorvem água. É o material mais rígido e de difícil remoção da boca, 
além de apresentar sabor desagradável. Apesar da alta rigidez sua deformação é 
mínima. A resistência ao rasgamento se igualaas siliconas de adição. Apresenta 
tempo de trabalho e presa curtos, podendo ser uma vantagem para o conforto do 
paciente e uma limitação para o dentista que deve possuir destreza para sua 
manipulação. 
 
5)Escolha do material de moldagem 
 
A escolha do material de moldagem depende da técnica e situação em que vai ser 
utilizada, precisão e consistência do material e no tipo de moldeira (individual ou de 
estoque). Os materiais que apresentam menor deformação são as siliconas de 
adição e poliéter. A silicona de adição apresenta maior vantagem em relação ao 
poliéter, sendo o material de escolha na moldagem em laminados cerâmicos. 
 
6)Técnicas de Moldagem 
Após a escolha do material de moldagem, o cirurgião-dentista deve escolher qual 
técnica irá seguir. Dentre as técnicas, destacam-se: técnica da dupla mistura e 
técnica de moldagem em duas fases. 
 
• Técnica da Dupla Mistura 
A pasta densa e a leve são levadas simultaneamente à arcada do paciente. Ambos 
os materiais são manipulados com diferença de um minuto; o material pesado é 
acomodado na moldeira enquanto o fluido é levado aos dentes preparados com 
auxílio de uma seringa. Logo em seguida, a moldeira de estoque, carregada com o 
material pesado e uma pequena quantidade do fluido aplicada sobre o pesado é 
posicionada sobre a região a ser moldada com uma pressão moderada. Apresenta 
como vantagem a economia de material e também de tempo clínico. No entanto, 
como desvantagem a necessidade de um auxiliar. 
 
• Técnica de Moldagem em Duas Fases 
A manipulação das duas pastas é realizada em tempos diferentes. A primeira 
moldagem é feita apenas com material pesado na moldeira. Após a polimerização 
e remoção dessa moldagem, deve-se fazer um alívio com intuito de proporcionar 
espaço para o material fluido. É fundamental que o alívio, além de proporcionar 
espaço para o material leve também escape para o excesso de material, de tal 
forma que este material não pressione a gengiva marginal sobre o preparo, 
impedindo o seu acesso ás áreas mais profundas. Após confecção dos alívios, a 
fase fluida é manipulada e a moldagem é levada aos dentes preparados, e 
aguarda-se o tempo de presa. O material leve é aplicado sobre os dentes e na 
moldeira. 
 
 
34 
	
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7)Afastamento Gengival 
 
Os tecidos gengivais necessitam de atenção especial, durante a moldagem, pois 
são frágeis e vulneráveis ao trauma mecânico. Os materiais e técnicas de 
afastamento gengival devem ser selecionados de modo a criar o menor trauma 
possível e evitar perda irreversível de altura gengival. Para que os materiais de 
moldagem possam copiar completamente o preparo dental, o afastamento gengival 
é um fator de extrema importância. Os tecidos gengivais precisam ser deslocados 
em preparos intra-sulculares, para que o material de moldagem copie com nitidez o 
término do preparo. Esse afastamento deve ser atraumático, a fim de evitar a 
recessão gengival e sangramento. É importante que a gengiva do paciente se 
apresente saudável, sem sinais de inflamação, exsudato e sangramento. Os meios 
de afastamento gengival disponíveis são os fios retratores e pastas adstringentes 
de afastamento gengival. A escolha da espessura do fio retrator depende do biótipo 
gengival do paciente. Uma alternativa aos métodos que utilizam fio retrator e que 
proporciona afastamento gengival seguro é a “técnica do casquete”, que permite 
um afastamento mecânico, com menor trauma e mais conforto ao paciente. 
 
 
8)Relatório da lista de materiais e instrumentais necessários para realização da 
Moldagem 
 
• Abridores bucais 
• Silicona de adição (pasta leve e pesada) 
• Moldeiras de estoque perfuradas 
• Seringa/Ponta misturadora 
• Fios retratores: menor e maio diâmetro 
• Pinça clínica 
• Espátula de inserção de fio retrator 
 
 
 
 
35 
	
9)Execução da Técnica 
 
• Seleção da moldeira 
• Afastamento Gengival 
• Inserção do fio retrator de menor diâmetro 
• Inserção do fio retrator de maior diâmetro 
• Aguarda-se 5 minutos e retira-se o fio retrator de maior diâmetro. 
• Imediatamente insere o material de moldagem leve sobre os dentes 
• Aplicação do material pesado em moldeira de estoque 
• Aguarda-se o tempo de presa. 
• Molde confeccionado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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SELEÇÃO DE COR 
 A luz é definida como uma radiação eletromagnética cujo comprimento 
de onda é capaz de estimular as células de nossa retina. O espectro 
eletromagnético é amplo, indo desde os raios gamas cujo comprimento de onda é 
de 0,0001 nm às ondas de rádio AM, onde os comprimentos de onda são da ordem 
de 100 m. A faixa que vai de 380 nm a 740 nm é chamada de luz visível. 
 As cores são as variações de comprimento de onda dentro da faixa de luz 
visível. As ondas com comprimento de 340 nm a 440 nm são violetas, e abaixo 
deste comprimento de onda, não visível, se encontra a radiação ultravioleta. A cor 
com maior comprimento de onda é a vermelha, cujo comprimento é de 625 nm a 
740 nm e, acima deste comprimento, está a radiação infravermelho, que também 
não é visível. 
 
1)Dimensões da Cor 
As cores são caracterizadas por 3 parâmetros, também chamada de dimensões: 
matiz, croma (ou saturação) e valor (ou luminosidade). 
 
O matiz é definido como a cor em si, como por exemplo verde, azul e vermelho. É a 
propriedade que nos permite distinguir uma cor da outra. 
 
 
 
O croma, ou saturação, é a variação da intensidade do matiz. 
 
 
 
Valor, ou luminosidade, é o quanto uma cor se aproxima do preto (menor valor) ou 
do branco (maior valor) 
 
 
 
 
 
37 
	
Em Odontologia o matiz é definido por letras, onde A é vermelho-marrom; o B é 
laranja-amarelo; C é verde-cinza e a D é vermelho-cinza. O croma é definido por 
números que acompanham as letras, como por exemplo A2 e A3. A ordem 
crescente dos números indica aumento do croma. Na escala Vita Lumin Classic, 
quanto maior o croma menor é o valor. 
É importante conhecer as três dimensões da cor, entretanto, isso não basta para se 
fazer um registro de cor fidedigno. Outros parâmetros precisam ser avaliados. Na 
verdade, matiz e croma, não são as características mais importantes na seleção da 
cor já que estas dimensões só são percebidas a pequenas distâncias. 
Discrepâncias de forma, topografia e textura de superfície, valor, translucidez ou 
opacidade, nesta ordem, são muito mais perceptíveis. 
 
2) Translucidez 
 Os dentes humanos são caracterizados por diferentes graus de translucidez. 
O policromatismo dos dentes é gerado pela sobreposição do esmalte à dentina em 
diferentes espessuras. Tanto o esmalte quanto a dentina são translúcidos, contudo, 
em espessuras iguais o esmalte é muito mais translucido que a dentina. Na região 
cervical, devido a menor espessura do esmalte, o croma advindo da dentina é mais 
evidente. Já na região incisal, devido a pouca ou nenhuma dentina, fica evidente os 
efeitos óticos relacionados ao esmalte. 
 
3)Opalescência 
É a propriedade do esmalte na qual ele aparenta possuir várias colorações sob 
diferentes orientações dos raios luminosos. Sob luz direta, os cristais de 
hidroxiapatita permitem a passagem da porção alaranjada da luz e refletem a 
porção alaranjada. A opalescência aumenta a luminosidade do dente e cria efeitos 
de profundidade e vitalidade. Outro efeito relacionado à opalescência é a formação 
do halo opaco, que transmite a sensação de termino do dente. O halo opaco possui 
um tom alaranjado e não branco opaco. 
 
 
 
 
 
38 
	
 
3) Contra opalescência 
É o efeito responsável pela aparência alaranjada encontrada na borda incisal e na 
região de ponta dos mamelos. Ocorrem quando as ondas alaranjadas atravessam 
um corpo opalescente e retornam por esse mesmo corpo. 
 
 
 
 
 
 
 
4) Fluorescência 
É a propriedade que alguns materiais possuem de emitir uma luz branco-azulado 
quando iluminados por uma fonte de luz que contenha raios ultravioletas (UV), 
comopor exemplo a luz solar. Nos dentes, a dentina é a principal estrutura capaz 
de gerar o efeito da fluorescência, sendo três vezes mais fluorescente que o 
esmalte. Isso se deve, principalmente, devido a seu alto conteúdo orgânico. Este 
efeito torna os dentes mais brancos e brilhantes à luz do dia. 
 
5) Escalas de Cor 
As principais escalas utilizadas para a tomada de cor são a Vita Lumin Classic e a 
Vita 3D Master. Elas se diferenciam pelo modo de organização das cores. Na 
escala Vita Lumin Classic as cores são divididas por matiz e croma sendo, 
também, possível separá-las por valor 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
39 
	
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Escala Vita Lumin Classic organizada por valor 
 
 
 
A escala Vita 3D Master é organizada por valor. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Escala Vita 3D Master - http://www.wilcos.com.br/vita/sistema3d 
 
Para se realizar a tomada de cor com essa escala, deve-se observar os dentes 
adjacentes ao dente a ser restaurado, escolhendo, de 1 a 5, o valor correspondente 
e deste grupo a palheta M. Em seguida, determina-se o croma que mais se 
aproxima ao dente a ser restaurado, de 1 a 3. O próximo passo é a escolha do 
matiz, se L para tons amarelados ou M para tons avermelhados. 
 
 
 
 
 
 
40 
	
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
	
 Utilização da escala Vita 3D Master - http://www.wilcos.com.br/vita/sistema3d 
 
 
Protocolo para Seleção de Cor 
• O ambiente deve estar bem iluminado e sem o foco de luz direcionado para 
o rosto do paciente 
• A escala de cor deve estar posicionada corretamente, isto é, a incisal da 
escala de encontro à incisal do dente. 
• Em caso de registro fotográfico a marcação da escala deve estar visível 
• O matiz e o croma podem ser registrados posicionando-se três opções de 
cor da escala, lado a lado. A central, selecionada como a ideal e as outras um 
croma acima e abaixo 
• O matiz pode ser determinado observando o terço cervical, onde há menor 
espessura de esmalte e, portanto, maior influência da dentina. 
 
 
 
 
 
 
 
 
41 
	
CIMENTAÇÃO DE LAMINADOS CERÂMICOS 
 
 O principal objetivo das cimentações é a união entre o substrato dentário e 
a restauração por meio de um agente cimentante. Com as mudanças nos conceitos 
de preparos dentais, focando-se em preparos mais conservadores e com a 
evolução dos materiais restaurados, passou-se a ser necessário um cimento com 
melhores propriedades, com isso a cimentação convencional foi aprimorada para a 
cimentação adesiva em casos menos invasivos e mais estéticos, surgindo o 
cimento resinoso. 
 A busca pela estética tem proporcionado o desenvolvimento de técnicas e 
materiais com melhores propriedades para serem utilizados na cimentação de 
restaurações indiretas. Paralelamente à evolução dos sistemas adesivos surgiram 
os cimentos adesivos resinosos, que além de apresentarem propriedades 
superiores aos cimentos tradicionalmente usados (cimentos de fosfato de zinco e 
ionômero de vidro), permitem a obtenção de uma união química quando em 
associação ao agente de união aplicado sobre a superfície dentária e do material 
restaurador. 
 Essa união possibilita a realização de uma cimentação adesiva que 
proporciona vantagens como: melhor estética, com estabilidade de cor, um melhor 
selamento dentinário, maior força de união devido ao sistema adesivo, e 
insolubilidade em fluidos bucais, diferentemente dos cimentos convencionais. As 
desvantagens são possuir um maior número de passos clínicos e uma maior 
sensibilidade técnica. 
 Em laminados cerâmicos, logicamente o cimento a ser utilizado é o cimento 
resinoso, devido ao alto fator estético agregado a esse tipo de tratamento. 
 
1)Composição dos Cimentos Resinosos 
 
A base é o sistema monomérico Bis-GMA (Bisfenol–A metacrilato de glicidila) em 
combinação com monômeros de baixa viscosidade, além de cargas inorgânicas 
(vidros com carga metálica, SiO2) tratadas com silano. As partículas inorgânicas se 
apresentam nas formas angulares, esféricas ou arredondadas, com conteúdo em 
peso variando entre 36 a 77% e diâmetro médio variando entre 10 a 15μm8 . 
 
 
2)Classificação dos Cimentos Resinosos 
 
Os cimentos resinosos são classificados quanto à sua polimerização: 
 
• Duais 
Possuem presa química e fotoativada, são indicados para peças indiretas mais 
espessas, restaurações opacas (pois sua apresentação comercial é em uma única 
cor) e pinos intraradiculares devido à presa dual. 
 
42 
	
• Quimicamente Ativados 
Os quimicamente ativados possuem apenas presa química, são indicados para 
cimentação de peças mais espessas e pinos, que não sofrem ação do 
fotopolimerizador. 
 
• Autoadesivos 
Os autoadesivos possuem presa dual, com a diferença que dispensam o 
tratamento prévio do dente com sistema adesivo, são indicados para coroas totais 
em dentes naturais (por não ser necessário o tratamento do dente, diminuem os 
riscos de sensibilidade pós-operatória) e pinos intraradiculares devido à presa dual. 
 
• Fotoativados. 
Os fotoativados ou veneers possuem presa apenas através da fotoativação, são 
indicados para cimentação de laminados devido a apresentação comercial em 
várias cores e com pastas tipo try-in, para teste de cor do cimento antes da real 
cimentação, possuem grande estabilidade de cor. 
 
Os cimentos resinosos indicados para cimentação de laminados cerâmicos são os 
fotoativados, que proporciona resultados estéticos superiores: 
 
3)Execução da Técnica 
: 
• Análise de cada laminado individualmente: avaliação da adaptação marginal; 
• Análise dos laminados em conjunto: ajuste dos pontos de contato, sendo 
que os ajustes oclusais devem ser feitos somente após a cimentação, 
devido à fragilidade das peças antes de serem cimentadas; 
• Seleção de cor do cimento: realizada com pastas try-in, que vem nos kits 
dos cimentos tipos veneer (isso vale para laminados mais finos ou em casos 
em que se deseja mudar o croma do dente, sendo que só conseguimos 
alterar um nível de croma, para laminados mais espessos ou casos em que 
não se deseja obter alteração do croma do dente, podemos utilizar a cor 
translúcida); 
 
 
 
• Condicionamento das peças cerâmicas: 
 
Ácido fluorídrico à 10% (1 min para porcelana 
feldspática, 20 seg para dissilicato de lítio).; 
 
 
 
 
 
 
43 
	
 
Lavagem e secagem; 
 
Silanização (passar o micro-brush de 
forma ativa), deixando volatilizar por 
1 min); 
 
 
 
 
 
Obs.: O silano é um composto bifuncional no qual a porção organofuncional e a 
porção silicofuncional garantem união química entre um composto orgânico (cimento 
resinoso) e outro inorgânico (fase vítrea das cerâmicas). 
 
 
 
Secagem; 
Aplicação do adesivo; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Profilaxia dos dentes; 
 
 
 
 
• Condicionamento dos dentes: 
 
Ácido fosfórico à 37%; 
Lavagem e secagem sutil; 
 
 
 
 
 
 
 
 
44 
	
 
 
Aplicação do adesivo (se o preparo 
estiver em dentina, aplicar o primer 
primeiramente); 
 
 
 
 
 
Obs.: A fotopolimerização deve ocorrer uma vez só em casos de laminados 
cerâmicos (adesivo do dente + cimento resinoso + adesivo da peça) para evitar 
camadas grossas de adesivo polimerizadas, garantindo o correto assentamento da 
peça. Porém, isso é válido apenas para laminados finos, de menos de 1mm de 
espessura, em casos de laminados mais espessos a polimerização deve ocorrer 
separadamente para garantir a polimerização de todas as três camadas. 
 
 
• Cimentação: 
Aplicação do cimento na peça e a posicionamos no dente; 
Remoção do excesso com pincel microbrush ou pode-se fotopolimerizar por 10 
segundos e remover o excesso já em forma de gel com sonda clínica. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
45 
	
CHECKLIST ANÁLISE ESTÉTICA
 
 
 
 
2 
	
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