Buscar

1 Introdução à Radiologia

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 5 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Introdução à Radiologia
ANA CAROLINA ALMEIDA
Formação da imagem e
absorção diferencial
● A radiografia é uma imagem do número
e da distribuição de raios X que
atravessam o paciente e atingem o
chassi. A radiopacidade está
diretamente relacionada com o número
de raios X que penetram o paciente e
atingem o receptor.
● A absorção de raio X depende da
composição do tecido. Os ossos são
mais radiopacos do que tecidos moles,
pois estes absorvem mais raios X, logo,
a parte do receptor sob os ossos é
atingida por menos raios X do que as
áreas adjacentes aos ossos. Dessa
forma, materiais metálicos como prego
e microchip, são totalmente radiopacos,
visto que nenhum raio X é capaz de
atravessá-los (Imagem 1).
● Para descrever o grau de
escurecimento ou branqueamento,
utiliza-se os termos radioluscência ou
radiopacidade. Por exemplo, os tecidos
moles do abdome são mais radiopacos
que os ossos, e ambos são mais
radioluscentes que o prego e o
microchip (Imagem 1).
(IMAGEM 1) Radiografia ventrodorsal do aspecto cranial
do abdome de um cão que ingeriu um prego.
(IMAGEM 2) Espessuras idênticas de ar, gordura, água,
osso e metal são atingidas por um número igual de raios X.
Opacidade radiográficas
1. Radiopacidade ar (ou gás)
2. Radiopacidade gordura
3. Radiopacidade água (ou de tecidos
moles)
4. Radiopacidade osso (ou mineral)
5. Radiopacidade metal
● O aumento de espessura
aumenta a radiopacidade
(Imagem 3), dessa forma as
cinco radiopacidades básicas
citadas acima, são relativas.
(IMAGEM 3) Efeito da espessura na
radiopacidade. Ao aumentar a espessura do
objeto no trajeto do feixe de raios X reduzirá o
número de raios X que incidem, penetram o
objeto e alcançam o receptor.
Geometria radiográfica e
pensamento em três dimensões
1. Ampliação e distorção
➔ A ampliação depende da
distância entre o objeto e o
receptor, ou seja, quando a
distância aumenta, a
magnificação aumenta, e isso
reduz detalhes.
➔ A área desejada deve estar
próxima do receptor para que o
efeito da magnificação reduza.
(IMAGEM 4) A medida que a distância entre o
objeto e o receptor aumenta, a imagem do
objeto será maior e menos distinta.
(IMAGEM 5) Projeção laterolateral da pelve de
um cão em decúbito lateral direito. O membro
pélvico direito dependente (D) foi tracionado
cranialmente, o membro pélvico esquerdo não
dependente (E) caudalmente. Observe o aumento
do diâmetro do fêmur esquerdo não dependente
em comparação com o fêmur direito dependente
em virtude da magnificação – o fêmur esquerdo
está mais distante do receptor.
➔ A distorção ocorre quando o
plano do objeto e do receptor
não estão paralelos, levando a
uma imagem deturpada da
forma ou posição verdadeira do
objeto.
(IMAGEM 6) No painel à esquerda, o objeto não está
perpendicular ao feixe de raios X. Na imagem, partes do
objeto mais distantes do receptor serão ampliadas para
uma extensão maior e serão também menos nítidas
(IMAGEM 7) Projeção ventrodorsal da pelve de um cão com
dor na articulação coxofemoral esquerda. O membro
pélvico direito poderia ser estendido, de modo que o fêmur
direito ficasse paralelo ao receptor. O membro pélvico
esquerdo não pôde ser estendido em decorrência da dor
na articulação coxofemoral, o que faz com que o fêmur
esquerdo faça um ângulo em relação ao receptor. Na
imagem resultante, o fêmur esquerdo aparece mais curto
do que o direito e está assimétricamente ampliado por
causa da distorção.
2. Imagem não familiar
➔ O paciente inteiro não está
orientado de uma forma padrão
no que diz respeito ao
receptor. Dessa forma, a
imagem não representará com
precisão o paciente e pode não
ser reconhecida.
(IMAGEM 8) Objeto orientado em posição fora do padrão
no que diz respeito ao feixe de raio X.
(IMAGEM 9) Posicionamento do objeto em uma posição
padrão.
3. Perda da percepção de profundidade
➔ Localização espacial de lesões
ou de doença no interior do
corpo.
➔ Para avaliação da
profundidade, duas radiografias
do objeto são necessárias, uma
adquirida a um ângulo de 90°
graus em relação a outra.
➔ Projeções ortogonais
(Projeções realizadas a 90°
graus)
4. Sobreposição
➔ Cria radiopacidade, onde as
opacidades de sobreposição
podem ser erroneamente
interpretadas como doença.
(IMAGEM 10) Radiografia em projeção ventrodorsal da
região pélvica de um cão. A sobreposição de um mamilo
abdominal (seta branca) e do prepúcio (setas pretas)
criaram radiopacidades de sobreposição evidentes. Essas
estruturas são observadas com frequência e têm-se
tornado uma variação reconhecida da anatomia
radiográfica normal.
(IMAGEM 11) Projeção mediolateral do fêmur direito de um
cão. Foi realizada abdução do fêmur esquerdo, que está
localizado dorsalmente ao tronco. Como resultado, os
tecidos moles abdominais ventrais também são tracionados
dorsalmente, e agora dois mamilos estão sobrepostos à
bexiga urinária (setas pretas), onde eles poderiam ser
falsamente interpretados como cálculos vesicais. Os
mamilos contralaterais podem ser vistos ventralmente
(setas brancas).
Supressão de Borda (Sinal de
Silhueta)
● Ocorre quando duas estruturas de
mesma radiopacidade estão em
contato, levando à impossibilidade de
distinguir suas margens. No entanto, se
essas estruturas são separadas por
uma substância de radiopacidade
diferente, suas bordas podem ser
distinguidas radiograficamente.
(IMAGEM 12) Ilustração de um pulmão com duas artérias
pulmonares e o coração com uma artéria coronária. Em
uma radiografia desse tipo, a artéria coronária não será
visível, pois sua borda está omitida pelo miocárdio. As duas
artérias pulmonares serão claramente visibilizadas, pois
elas estão circundadas pelo ar, que promove o contraste
(IMAGEM 13) A Radiografia do tórax em projeção
laterolateral. O vaso sobreposto ao coração (seta) é
confundido às vezes com uma artéria coronária; porém,
isso não é possível; ele deve ser um vaso pulmonar. Veja o
texto para maiores detalhes.
● Em algumas doenças, pode ocorrer o
apagamento das bordas de estruturas
vizinhas, por exemplo a supressão das
bordas do aspecto direito da silhueta
cardíaca em pacientes com pneumonia
no lobo médio.
(IMAGEM 14) A, Radiografia em projeção ventrodorsal de
um cão com pneumonia no lobo médio direito. Como o lobo
do pulmão alterado e a silhueta cardíaca possuem
radiopacidade de tecidos moles, a borda de cada um é
omitida na região onde eles estão em contato, e a margem
real do coração não pode ser diferenciada. B, Após a
resolução da pneumonia, o formato real e o tamanho do
coração podem ser determinados.
Projeções radiográficas
● Termos direcionais listados na Nômina
Anatômica Veterinária.
(IMAGEM 15) Termos direcionais anatômicos apropriados à
medida que eles se aplicam a várias partes do corpo.
(IMAGEM 16) Descrição das projeções radiográficas pelas
direções dos feixes de raios X primários a partir do ponto
de entrada até o ponto de saída (vista proximal dos ossos
do carpo do equino).
Sinais de Roentgen
● Método para descrever as alterações
radiográficas.
● Envolve a descrição da morfologia
radiográfica anormal em termos de uma
mudança no tamanho, na forma, na
localização, no número, no contorno ou
na radiopacidade.
A. Tamanho
➔ Mudança no tamanho da
estrutura de forma geral com a
forma permanecendo como
esperado.
★ Hepatomegalia
generalizada,
esplenomegalia,
cardiomegalia, atrofia renal.
B. Forma
➔ Alteração morfológica de uma
estrutura tal modo que a forma
geral esperada tenha sido
mudada.
C. Localização
➔ Alteração da topografia de
uma estrutura
★ Deslocamento do fêmur em
decorrência de luxação
coxofemoral.
D. Número
➔ Mudança no número esperado
de estruturas
E. Contorno
➔ Alteração do contorno
esperado de uma estrutura
★ Uma reação periosteal
sobre um osso, massa
saliente da superfície
hepática.
F. Radiopacidade
➔ Alteração da radiopacidade
esperada de uma estrutura
★ Substituição de ar nos
pulmões por um exsudato,
destruição da cortical em
virtude de um tumor, atrofia
óssea por desuso.
REFERÊNCIASTHRALL, D. E. Diagnóstico de Radiologia Veterinária .
Rio de Janeiro: Elsevier, 2014

Continue navegando