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Radiografia panorâmica

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Radiografia panorâmica 
*É uma técnica radiográfica extrabucal que produz 
em uma única imagem bidimensional ambos os 
arcos dentários e suas estruturas anexas. 
*Os exames extrabucais são técnicas em que o 
filme/receptor e a fonte de raios X encontram-se 
fora da cavidade bucal. Entre elas estão a 
telerradiografia em norma lateral ou frontal, a 
póstero anterior apoio fronto-naso e a póstero 
anterior de mandibular, por exemplo. 
: 
*Foi realizada pela primeira vez pelo Dr. Numata, em 
1934, utilizando um filme curvado dentro da cavidade 
oral e com diversos 
disparos, utilizando-
se dos mesmos 
instrumentos da 
técnica intrabucal. 
*O dr. Paatero, em 1946, também utilizou do mesmo 
princípio na sua técnica. 
*Já o dr. Otto, em 
1948, utilizou o filme 
intrabucal juntamente 
com fonte dentro da 
boca do paciente em 
um procedimento 
estático. Porém a 
técnica não se popularizou porque gerava calor e 
provocava queimaduras nos pacientes. 
*Já em 1950, o dr. Paatero desenvolveu então a 
técnica do pantomográfico, em que a fonte de raios 
X e o receptor de imagem ficam fora da cavidade 
oral, ocorrendo movimentos recíprocos da fonte e 
do receptor. A captura das estruturas localizadas 
dentro de um plano de corte. 
*A partir disso, foram desenvolvidos os primeiros 
aparelhos para obtenção de radiografias 
panorâmicas. 
: 
*Ampla cobertura dos ossos da face e dos dentes. 
*Menor dose de radiação em comparação com a 
tomada periapical completa, visto que produz em 
torno de 1/3 da dose da mesma. 
*Tem desconforto mínimo para o paciente 
*A técnica é fácil, com operação e manuseio 
simples 
*Necessita de pouco tempo para adquirir a imagem. 
*Tem melhor controle de infecção. 
*Facilidade de interpretação da imagem. 
*Pode ser utilizada em pacientes com limitação de 
abertura bucal ou que não toleram as técnicas 
intrabucais. Porém essa substituição pode não ser 
tão eficaz devido às desvantagens da técnica. 
 : 
*A imagem tem menor definição e nitidez, por isso, 
não substitui as radiografias intrabucais. 
*Apresenta dificuldade em detectar cáries, doenças 
periodontais e lesões periapicais iniciais. 
*Presença de sobreposições e imagens fantasmas. 
*Objetos situados fora da camada de imagem 
podem aparecer distorcidas ou não aparecerem. 
*Distorção e ampliação em torno de 20 a 30%. 
: 
*Trauma dentomaxilofacial. 
*Lesão patológica. 
*Acompanhamento pós-cirúrgico. 
*Dentes inclusos ou terceiros molares. 
*Desenvolvimento dentário de crianças. 
*Avaliação de anomalias/síndromes. 
*Avaliação de alterações ósseas na ATM. 
*Avaliação de pacientes edêntulos. 
: 
*Camada de imagem: é uma zona de formato curvo 
e tridimensional, semelhante a uma ferradura. A sua 
porção posterior é mais espessa, com 25 mm de 
espessura, e a anterior mais 
estreita, com 10mm. As 
estruturas que estão 
posicionadas nela são ra-
zoavelmente bem definidas. 
 
*Bloco de mordida: é utilizado para que 
a camada de imagem fique bem definida. 
O paciente deve posicionar a borda 
incisal dos dentes anteriores nas 
canaletas. 
: 
*É baseado no movimento sincronizado da fonte de 
raios X e do receptor de imagem, que acontece 
em sentidos e velocidades iguais e lados opostos. 
*Ao girar, ocorre a detecção das estruturas dentro 
da camada de imagem. 
*É ínfero-superior, em cerca de -8º, tornando a 
imagem levemente alongada. Essa angulação se faz 
necessária para evitar uma alta quantidade de 
estruturas ósseas. 
: 
*Tem formato de V, é dinâmico e passa por 3 
pontos chaves. 
 
 
1: Camada central: é equivalente à camada de 
imagem. É onde fica a mandíbula e maxila do 
paciente. Os objetos nessa região aparecem sem 
distorções ou com distorções mínimas. 
2: Camada posterior: os objetos aparecem com 
suas dimensões horizontais aumentadas. 
3: Camada anterior: o objeto aparece com suas di- 
mensões verticais aumentadas. 
 
: 
*As estruturas são aplainadas e espalhadas. 
*Estruturas medianas podem se projetar como 
imagens únicas ou duplas. 
*Pode ocorrer a formação de imagens fantasmas. 
*É possível visualizar a sombra de tecidos moles, de 
espaços aéreos (naso e orofaringe) e de 
radioluscências e radiopacidades relativas. 
*As radiografias panorâmicas são únicas, até mesmo 
quando realizadas em um mesmo paciente. 
: 
*Imagem real: forma estruturas que ficam localizadas 
entre o centro de rotação e o receptor de imagem 
 
*As sombras dos tecidos moles podem ser 
visualizadas a depender da posição do paciente 
e da dose de radiação utilizada, permitindo a 
identificação do lóbulo da orelha, nariz, cornetos 
nasais, epiglote, palato mole, dorso da língua, 
parede posterior da faringe, lábios, prega 
nasolabial e gengiva. 
*Os espaços aéreos também podem ser 
visualizados, como a laringo-faringe, orofaringe, 
nasofaringe, seio maxilar e fossa nasal. 
*Cavidades preenchidas por ar se apresentam 
mais radiolúcidas do que cavidades cobertas por 
tecidos moles. 
 
 
*Imagem real dupla: são imagens 
reais de estruturas que são 
atravessadas duas vezes durante 
a exposição, causando a 
duplicidade. 
⇾ Dessa forma, uma imagem é 
o espelho da outra, ambas 
são reais, têm a mesma proporção e mesma 
localização sendo que em lados opostos, se 
formam apenas quando o objeto se encontra na 
linha média. 
⇾ Estruturas que normalmente são duplicadas: 
palato duro/assoalho da fossa nasal, palato mole, 
torus palatino, osso hioide, epiglote e coluna 
cervical. 
*Imagem fantasma: são 
imagens que aparecem na 
radiografia panorâmica, mas 
não existem. Ocorre quando 
estruturas estão localizadas 
entre o feixe de raios X e o 
centro de rotação. 
⇾ Ela apresenta formato semelhante ao da sua 
homologa real e aparece mais borrada e do lado 
oposto da radiografia a partir da sua homologa e 
mais superior. 
⇾ O seu componente vertical se apresenta mais 
borrado que o horizontal e é sempre maior, 
enquanto que o horizontal pode estar ou não 
ampliado. 
⇾ Estruturas que podem produzir imagem 
fantasma: colares e adornos de pescoço, 
acessórios de metal, aparelhos auditivos, 
próteses metálicas na região posterior de 
mandíbula, cornos do osso hioide, região de 
ramo, ângulo e côndilo da mandíbula, coluna 
vertebral, dentes retidos e palato duro/assoalho 
da fossa nasal. 
: 
*Cabeçote e fonte de raios X. 
*Receptor de imagem. 
*Dispositivos para posicionar o paciente. 
*Painéis de controle. 
*Bloco de mordida: as canaletas 
posicionam os dentes topo a 
topo, favorecendo menor 
distorção da região de interesse. 
*É utilizado filme radiográfico de 
ação direta ou, em aparelhos 
mais antigos, chassi porta-filme e 
écrans 
*Os filmes são de 15x30cm 
: 
*São constituídos de uma camada 
de cristais de fósforo que em 
contato com raios X fluorescem, 
emitindo luz visível, com o objetivo 
de diminuir a dose de radiação 
para a formação da imagem. 
*Deixa o filme mais sensível de 10 a 60 vezes. 
 
: 
*Remover objetos metálicos na região de cabeça e 
pescoço. 
*demonstrar o movimento do aparelho ao paciente. 
*Solicitar ao paciente para não acompanhar o 
movimento do aparelho com os olhos para não 
distorcer a imagem. 
*Radioproteção por meio do avental de chumbo. O 
protetor de tireoide não é utilizado, pois o mesmo 
pode ser visualizado na radiografia. 
:

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