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a) Considerando os exemplos retratados nas falas do filme, os textos de Monroe e o conceito de alteridade em Levinás apresentado por Valdevino, como você define e explica a natureza humana? Durante a cronologia histórica da humanidade passamos por diversos processos que moldaram nossas características como grupo e sociedade, tanto a nível interno - cada estado nacional - como em esfera global - como essas características interferem no todo. Cabe destacar que ao longo da história nos deparamos com muitas perguntas sem respostas ou, pelo menos, com diferentes explicações. Como por exemplo: quem somos?; de onde viemos?; para onde vamos?; estamos sozinhos no universo? O fato é que, para as ciências sociais, a pergunta mais importante é a primeira. Além disso, seus desdobramentos são importantes, pois só ao explicá-los entenderemos de fato a nossa sociedade. Para podermos compreender e expor opinião acerca da natureza humana, é necessário trazer à tona conceitos de diferentes autores que expressam opiniões e argumentos divergentes ao formularem suas respostas. Para Sócrates a natureza humana era composta por vícios, virtudes e ignorância. Já para Platão a alma seria superior ao corpo e o que faz seres humanos é o pensar. Por último, Aristóteles incorporou o pensamento político e social na natureza humana. Rompendo com esse pensamento surge Maquiavel que, em uma passagem do seu livro “O Príncipe", descreve o homem como “mau por natureza, a menos que precise ser bom” (2015). Seguindo esse pensamento e à luz do absolutismo monárquico, Hobbes propõe o Leviatã, o estado todo poderoso centralizado na figura do rei, para frear o ímpeto mal da natureza humana. Contemporâneo a Hobbes, Locke descreve o homem como ‘uma página em branco’, também conhecida como a teoria da Tábula Rasa. Nela Locke afirma que são as experiências vividas que produzem a real natureza de cada indivíduo e não algo pré-determinado. Já para Rousseau, o homem seria bom por natureza, mas a sociedade a qual ele vive o corrompe. Partindo para além, Valdevino (2017) elenca mais alguns autores que caracterizam a natureza humana, como Santo Agostinho, Descartes e Hannah Arendt. Nesse sentido, podemos perceber que as diferentes teorias acerca da natureza humana, nos levam a caminhos diferentes e que, até o momento, não temos uma resposta concreta sobre o assunto. Para fortalecer o argumento da natureza má do ser humano certas pessoas recorrem aos inúmeros casos de violência e brutalidade, como guerras, genocídios, assassinatos etc., ao longo da história mundial. Nesse sentido, a teoria hobbesiana ganha força e intensidade, uma vez que é o reduto principal desse viés ideológico, haja vista que defende que “o homem é o lobo do próprio homem” (HOBBES). Se a natureza humana é necessariamente má, como podemos explicar os atos bons na nossa sociedade? De acordo com Monroe (1996), existe em nossa natureza uma espécie de altruísmo que, segundo a autora, é um comportamento que pretende ser benéfico ao outro, mesmo quando há riscos e possíveis sacrifícios para o bem estar dele mesmo (). Ao se deparar com tal questão, Monroe formula uma tese em que investiga atos altruístas de diferentes pessoas. Esse estudo vai além das visões mais tradicionais acerca do altruísmo, como a psicológica, econômica e biológica, que para a autora são perspectivas limitadas sobre o assunto. Analisando as diferentes histórias de bravura e altruísmo, Monroe tenta traçar um perfil dos altruístas. Nessa perspectiva, ela fundamenta que esses indivíduos teriam um olhar universalista (1996, p.200) das coisas, conectados aos outros por uma coisa em comum, a sua humanidade. Não fariam parte, portanto, de um grupo específico, formariam essa comunidade geral da raça humana. Durante as etapas da pesquisa, alguns entrevistados disseram que, embora possam não gostar da pessoa em perigo, elas a ajudam, de qualquer forma. O que nos remete ao altruísmo como uma ação reflexiva, não de cunho racional. Além disso, ao serem perguntados acerca da natureza humana, eles afirmaram que essa essência podia ser "às vezes boa, às vezes ruim”(pg 200), deixando essa dualidade. Diante da filosofia de Lévinas, apresentada no texto de Valdevino (2017), temos uma nova perspectiva filosófica acerca da natureza humana. Essa visão mescla-se com o conceito de alteridade, que pode ser definido como “natureza ou condição do que é outro, do que é distinto.” (VALDEVINO, p.26). Nesse sentido, essa perspectiva tenta trazer aos indivíduos essa disposição de se colocar no lugar do outro. Portanto, “é neste sentido que a alteridade indica uma condição humana que não existe sem o outro nem sem o estreitamento de relações.” (VALDEVINO, p.25), exaltando assim, a responsabilidade com o próximo. Dessa forma, a autora utiliza um termo chamado de ‘guarda-chuva de humanidade’ (VALDEVINO, p.26) que, segundo ela, refere-se - ao usar a analogia do guarda-chuva - a como nos relacionamos com outros indivíduos. Sendo assim, Lévinas compreende que a interação “face a face” (VALDEVINO, p. 27) do Eu com o Outro ampara a fundamentação do Eu, ou seja, da minha natureza. Nesse sentido, podemos entender que são essas relações que nos integram e nos moldam. Trazendo um pouco para a contemporaneidade, um assunto bastante falado é a responsabilidade afetiva, que seria exatamente o que a raposa traz ao dizer a icônica frase ao pequeno príncipe “tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas” (1989). Usando-a nesse contexto, o qual nossas ações refletem direta e indiretamente na perspectiva do outro, temos que o reflexo, no ato de abrirmos nosso guarda-chuva, pode ser o caminho para uma vida melhor em sociedade. Outra obra de destaque chama-se “Por que amamos?” de Renato Noguera, o qual perpassa diferentes tipos de amor e nos explica que, de acordo com a cultura dagara (África), o amor é a base de tudo, e é ele o fio condutor das relações, sejam elas individuais ou sociais. Ao nos depararmos com os diversos testemunhos apresentados no documentário, temos a impressão de que a humanidade, ou melhor dizendo, os seres humanos, são plurais e distintos entre si. Vemos pessoas de culturas iguais e diferentes agindo de maneira irregular, ou seja, não há um padrão entre as suas ações apenas por serem dos mesmos grupos étnicos, regionais, sexuais etc. O que nos remete, mais uma vez, a nos perguntarmos ‘qual a natureza humana?’ já que, se de fato existe uma, deveríamos agir de maneira padronizada, orientada por tal natureza. Somos apresentados a pessoas desconhecidas na nossa vida, apresentados a suas histórias, as suas dores e as suas alegrias. Temos o exemplo do soldado da SS que salvou uma criança do exterminio nazista dos anos de 1940 (muito similar a uma historia trazida por Monroe em seu estudo), da mãe que vendeu o seu filho, do soldado que viu a face do seu inimigo na guerra. Acerca desse último caso, podemos traçar um paralelo com a filosofia de Lévinas, pois foi a partir da vivência ‘face a face’ que a guerra mudou para esse soldado, foi a partir da interação do Eu (ele) com o Outro (o inimigo). Ademais, somos bombardeados de histórias que retratam as desigualdades no mundo, seja ela de raça, gênero, orientação sexual etc. É impossível não se emocionar com algumas falas tocantes ou se indignar com comentários preconceituosos. Percebemos que não somos apenas diferentes uns dos outros, nossas relações são desiguais e desproporcionais, uma vez que, por ser de determinado grupo, possuo privilégios em detrimento aos outros. Nosso mundo é cercado por machismo, racismo, misoginia, homofobia, xenofobia, intolerância religiosa e muitos outros preconceitos, que desembocam muitas vezes na violência e nos crimes de ódio contra as minorias. Cabe destacar que o conceito de minoria não diz respeito ao número de membros desse grupo social, mas sim a um grupo que se encontra numa situação de desigualdade perante ao grupo dito “maioritário”. Em contrapartida,ao redor desse planeta, existe muito amor, muita solidariedade e muitas ações que visam acolher todos, independente de suas origens. São, portanto, essas características - boas e más - que intermediam nossas relações e nos caracteriza enquanto seres que vivem em comunidade. Talvez chegar à definição de natureza humana seja o que menos importa de fato. Atualmente os rótulos e as definições estão sendo postas a baixo e a complexidade do pluralismo ascende, moldando a forma das discussões contemporâneas. Entretanto, como o proposto é formular uma definição para uma possível natureza humana, discorreremos acerca da nossa percepção sobre esse pressuposto. Diante o exposto anteriormente, fica explícito que a natureza humana é diversificada e complexa. É provável que não acharemos uma resposta que abarque, satisfatoriamente, os indivíduos. Nesse sentido, recorreremos a um argumento simplório, pelo qual afirmamos que todas as teorias que buscam, de fato, explicar a natureza humana, são limitadas. Esbarramos então, no Não há nada que nos una, a não ser a nossa humanidade. b) Considerando os exemplos retratados nas falas do filme e os capítulos de Sandel sobre utilitarismo, liberalismo, pensamento kantiano e John Rawls, disserte sobre a seguinte questão: há uma relação direta entre liberdade, moral e justiça social? (valor 5,0) Temos visto a ascensão de grupos reacionários ao poder ao redor do mundo nos últimos anos. Esse fenômeno tem trazido alguns temas de volta ao nosso cotidiano, principalmente na realidade brasileira. Atualmente bastante exaltada, a liberdade tem tomado conta de uma discussão crucial em nossa sociedade, que seria "Qual é o limite da liberdade?”. Segundo o presidente brasileiro, Jair Bolsonaro, a liberdade é suprema, mais importante que a própria vida (CORREIO BRAZILIENSE, 2021). Para ele, talvez, esse discurso pode não passar de pura retórica contra as medidas de isolamento adotadas durante a pandemia do COVID-19 nos estados e municípios pelo Brasil. No entanto, isso nos leva a questionar, até que ponto a liberdade pode ir? Será que nossa liberdade pode pôr em risco a vida do outro? Na lógica liberalista, a liberdade é um das propriedades do indivíduo, juntamente com os seus bens e sua vida. Dessa forma, criou-se um ideário baseado na individualidade, no qual, ao buscar o seu bem-estar, o indivíduo gera bem-estar à comunidade. Daí parte a lógica do mercado capitalista moderno. Em uma passagem do seu livro, Sandel questiona essa lógica do mercado, no qual, no meio de um desastre natural, os comerciantes estavam cobrando preços absurdos por bens e serviços. Os que defendiam, diziam que eles estavam apenas exercendo seu livre direito de cobrar o preço pelo seu serviço. E nessa perspectiva, somos apresentados ao conceito de ultraje, que seria, de acordo com o autor, a raiva que sentimos quando vemos a injustiça acontecer (SANDEL, 2013). Na contramão do liberalismo, o utilitarismo não consegue respeitar os direitos individuais de cada um pois, ao mirar na maximização da felicidade, pode-se violar tais prerrogativas. Temos alguns exemplos trazidos por Sandel (2013), e dentre eles temos a história do taifeiro, que foi morto para que os outros pescadores permanecessem vivos. Trazendo para um contexto mais recente, podemos inserir a caçada ao terrorista Osama Bin Laden, no qual, ao mirarem na ‘prevenção’ de mais mortes, não respeitaram os direitos dele como indivíduo. Além disso, as mortes de pessoas inocentes durante essa busca foram tratadas como ‘danos colaterais’. A visão kantiana também critica a falta de proteção a alguns indivíduos em detrimento a felicidade geral, e defende que não podemos usá-los para o bem-estar geral, isso seria desrespeitar a dignidade dessa pessoa. Seguindo nessa perspectiva, Kant apresenta sua ideia de liberdade associada à moralidade. Num primeiro momento, a liberdade seria a inexistência de ‘coerção’ sobre suas atitudes, o que seria, de certa forma, negativo. No conceito de Kant, a liberdade é regida por leis, mas não apenas por aquelas ditas naturais ou positivadas através de um estado, mas por leis auto impostas. Ele caracteriza a liberdade como uma propriedade dos seres racionais de estabelecerem sobre si mesmos. Dessa forma, moral e liberdade estão relacionados no seu pensamento. Partindo desse conceito, surge então o questionamento acerca da moral. Seguindo o entendimento kantiano, a moral não diz respeito à felicidade ou a qualquer outra finalidade. Ela está fundamentada no respeito às pessoas como fins em si mesmas e uma boa ação deve ser gerada através da moral, não pelo ganho que esse indivíduo possa a ter no futuro (algo que lembra o estudo desenvolvido por Monroe (1996) ). No Brasil contemporâneo a moral está sendo levada como sinônimo de costumes conservadores e reacionários, o qual temos visto discursos pautados na ‘moral e nos bons costumes’. Como se apenas a opinião moral do grupo que ocupa o poder deva ser levada em conta. Esse tipo de comportamento tem nos levado a conflitos constantes, atacando, inclusive, o aspecto da liberdade no nosso país. Para tais grupos é imoral, ou até mesmo amoral, duas pessoas do mesmo sexo se beijarem em um lugar público, no entnto não fazem juizo de valor sobre o enriquecimento, em meio a pandemia, dos mais ricos, mesmo que isso tenha causado a morte de muitos. Em meio a esse contexto, voltou à tona o assunto da taxação das grandes fortunas para ‘patrocinar’ projetos voltados aos mais pobres. Mesmo sendo, para a doutrina liberal capitalista, um exemplo de uma política bem sucedida, os EUA anunciaram um plano de US$1,8 trilhão para combater a pobreza financiado pelos mais ricos (ESTADÃO, 2021). Esse plano pretende aumentar o imposto sobre as classes mais altas e diminuir os encargos sobre a classe trabalhadora, destinando o dinheiro para áreas da saúde e educação. Nesse momento alguns ditos liberais estão ‘fritando’ os neurônios para entender essa questão e mais, alguns desses, já estão chamando o presidente estadunidense, Joe Biden, de comunista - certamente uma grande piada. Numa visão teórica, John Rawls (SANDEL, 2013) afirma que para que uma sociedade possa ser justa, ela deve distribuir bem os direitos e os deveres, a sua renda e as suas oportunidades. A questão da distribuição e concentração de riquezas sempre foi pauta na discussão política. Como vimos, os liberais acreditam que através do livre mercado as desigualdades serão amenizadas. Por outro lado, surgem os movimentos sociais (a esquerda no espectro político) que buscam a instalação de políticas públicas que busquem mitigar essa questão da distribuição desigual de renda. Em um de seus artigos, intitulado “Socialistas podem ser felizes?”, George Orwell (2017) disserta acerca das obras do chamado socialismo utópico. Durante a leitura, somos apresentados a utopias de alguns escritores, como Charles Dickens e T.S. Elliot, criadores de grandes utopias. Para Orwell, “a incapacidade do gênero humano de imaginar a felicidade a não ser na forma de alívio, seja do cansaço, seja do sofrimento, apresenta ao socialismo um sério problema” (2017, pág. 70). Dessa forma, ao viver em uma sociedade em que, em tese, existe uma justiça social completa, o ser humano não teria sofrimento e, por consequência, não teria felicidade, já que não teria sofrimento ou dor para suportar. ‘Podemos realmente ser felizes em uma sociedade perfeita?’, essa é a mensagem que ele nos traz. Embora seu raciocínio possa fazer sentido, isso não quer dizer que não tenhamos que buscar melhores condições e procurar por justiça social. A fome, um dos muitos temas do documentário Humans (2015) e tão temida por Carolina de Jesus (1914-1977) - autora de uma das mais importantes obras nacionais, “Quarto de despejo” - ainda é um assunto recorrente no Brasil. É verdade que avançamos muito no combate à miséria durante o mandato do ex-presidente Lula (2002-2010), no entanto, de acordo com a ONU, o país podevoltar a frequentar o mapa da fome (EXAME, 2020). Muitos desses dados refletem o comportamento pífio da atual gestão brasileira no enfrentamento ao COVID-19, uma vez que auxílios não estão chegando aos que necessitam e o próprio presidente da república incita aglomerações, o que provoca mais contaminação e que, consequentemente, superlota hospitais públicos. Essas ações prejudicam, principalmente, os mais pobres, haja vista que são dependentes de serviços públicos na área da saúde. A partir do pensamento Kantiano, foi inaugurada uma nova maneira de pensar o ser humano, não apenas como um ser que busca a felicidade ou que é dono de si mesmo, surge portanto, a ideia da dignidade humana. Dessa forma, emergem também uma proposta alternativa a ideia de direitos e deveres universais, uma vez que, por sermos todos seres racionais, devemos ser respeitados. Durante as 3h de filme, observamos diversas histórias que vão de encontro com pelo menos um desses conceitos - liberdade, moral e justiça social. Existe, evidentemente, uma discrepância entre o que é liberdade no mundo ocidental - guiado pelo liberalismo - e o seu significado no aspecto oriental do mundo. Vemos o exemplo das mulheres, que no mundo oriental ainda enfrentam uma longa lista de restrições e negação de direitos, enquanto no ocidente conseguiram espaço, embora ainda enfrentem diversos preconceitos. A partir dos conceitos apresentados, podemos traçar sim um paralelo entre liberdade, moral e justiça social. Pegando por base uma sociedade altamente liberal - questão da liberdade, como o caso dos EUA - país construído em bases morais protestantes - teremos mais dificuldade de achar tais traços. Entretanto, como mostrado anteriormente e levando em consideração o contexto pandêmico, a justiça social encontra-se presente na sociedade, mesmo que, de certa forma, imposta pelo estado. Traçando um paralelo puramente teórico, temos que, sob o olhar kantiano a moral e a liberdade estão intrinsecamente ligadas e mais, cabe destacar que o conceito da dignidade humana traz um certo quê de justiça social, não no sentido apresentado por Rawls, mas na direção de que, ao sermos seres humanos, racionais, temos que ser respeitados e tratados com dignidade. O que seria justiça social, se não relacionada à dignidade? Dessa forma, estamos destinados a debater ao redor desses 3 elementos fundamentais em nossa sociedade, talvez um dia acharemos a melhor forma de mesclá-los. Referências ESTADÃO CONTEÚDO. 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