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Exame clínico geral, contenção física e química de pequenos animais

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Exame clínico geral, contenção física e
química de pequenos animais
ANA CAROLINA ALMEIDA
Contenção física em pequenos
animais
● Possui como objetivo a restrição da
movimentação do animal, permitindo
que o mesmo possa ser avaliado de
forma segura para ele e para os
envolvidos, como o tutor, médico
veterinário ou auxiliar;
● É importante para o exame físico e para
a coleta de materiais para exames
complementares.
Antes da contenção
● O ambiente deve ser calmo e
silencioso;
● Evitar a entrada e saída de pessoas do
consultório e movimentos bruscos e
precipitados;
● A aproximação com o animal é dada aos
poucos, pode-se chamar pelo nome
com tons de voz suave, verificar se o
animal permite carinho para
tranquilizá-lo e conversar com o
proprietário para saber de seu
temperamento.
Cães
● Saber de seu temperamento;
● Solicitar a ajuda de proprietários na
hora da contenção, visto que pode
acalmar o animal;
● Utilização de focinheira ou mordaça, e
cambão em casos de animais agressivos
ou que estejam em situação de rua;
● Para a imobilização do animal, o mesmo
deve estar em posição quadrupedal,
onde coloca-se uma mão sobre o
pescoço e a outra na porção caudal do
abdômen. Em seguida, deve-se colocar
o animal em decúbito lateral, sendo que
os membros pélvicos e torácicos que
estão em contato com a mesa, devem
ser segurados, para que o animal não se
levante.
● POSIÇÃO QUADRUPEDAL >
DECÚBITO LATERAL
(Imagem 1): A; mordaça. B; focinheira. C;
Cambão
(Imagem 2): Imobilização em cães: animal em
posição quadrupedal (A) e decúbito lateral (B)
com os membros pélvicos e torácicos em
contato com a mesa segurados.
Gatos
● São animais mais ágeis que os cães;
● Devem ser contidos com pessoas
experientes;
● A força excessiva na contenção pode
provocar fraturas ou o agravamento da
queixa do animal, bem como o estresse
do mesmo;
● CUIDADO > unhas e dentes
● Os animais devem ser mantidos em
caixa de transporte e somente serem
retirados na hora da consulta; É
importante que os animais sejam
retirados de suas caixas pelo tutor,
para evitar mordidas e unhadas;
● Uma forma de proteção é realizar o
corte das unhas ou as botas de
esparadrapo;
● Para a contenção
➔ Deve-se evitar segurar a
região cervical dorsal do
animal > gera estresse ao
animal
➔ Para evitar que o animal solte
as patas e arranhe, deve-se
segurar os membros pélvicos
com a presença do dedo
indicador entre eles
(Imagem 3): A; caixa de transporte com
abertura na parte de cima (facilita a retirada
do animal da caixa). B; vendas (podem
tranquilizar o animal, mas também pode ser
estressante em alguns casos). C; exemplo e
contenção (cuidado ao segurar a porção da
região dorsal cervical)
(Imagem 4): Membros pélvicos segurados com
a presença do dedo indicador entre os
mesmos.
Contenção química
● Requer a utilização de fármacos, é
considerada uma contenção segura e
satisfatória;
● Indicada para pacientes agitados e
estressados, possibilitando uma melhor
avaliação clínica;
● Conhecer os efeitos do medicamento e
o estado físico do paciente;
● O animal deve estar em jejum.
Exame físico geral
PLANOGERAL DO EXAME
CLÍNICO
1. Identificação dos animais (resenha)
➔ Data da consulta; importante
para casos de retorno
➔ Nome do paciente
➔ Nome do tutor
➔ Nome do condutor (pessoa que
levou o animal e não é o tutor)
➔ Sexo do animal
➔ Castrado ou não
➔ Espécie (gato ou cachorro)
➔ Idade do animal
2. Anamnese (história do paciente)
3. Exame físico
➔ Geral
➔ Específico
4. Exames complementares
➔ Laboratoriais
➔ Imagem
➔ Histopatológico
5. Diagnóstico e prognóstico
6. Tratamento
Exame físico
● O médico veterinário deve estar com
vestimenta adequada; jaleco fechado e
de mangas compridas, sapatos
fechados, evitar o uso de relógios,
pulseiras, anéis e brincos grandes,
manter o cabelo preso;
● Material necessário: papel e caneta,
luvas de procedimento, material de
contenção (focinheira, mordaça, toalha,
luva de couro), estetoscópio,
termômetro, lanterna para avaliação da
cavidade oral, otoscópio, oftalmoscópio,
espéculo vaginal, plexímetro e martelo,
frascos para amostra, seringas e
agulhas, sonda uretral;
Exame clínico geral
● Identificar a estrutura ou órgão
comprometido;
● Avaliar o estado atual do paciente;
● Realização de exame físico específico
após o exame clínico geral;
● Manter a mesma sequência;
● Pode ser realizado posteriormente em
casos de emergência.
NÍVEL DE CONSCIÊNCIA
➔ Avaliado durante a fase de inspeção;
➔ Reação aos estímulos pode ser
observada durante o estalar de dedos
ou bater palmas; Alguns animais podem
responder aos estímulos mais
rapidamente que outros;
★ Alerta: normal
★ Diminuído: deprimido, apático
★ Aumentado: excitado
★ Ausente: estupor (estímulo
doloroso) ou coma
POSTURA
➔ Avaliar o animal em repouso e em
movimento;
➔ Normal ou anormal
CONDIÇÃO FÍSICA OU CORPORAL
➔ Considerar: raça, espécie, função ou
aptidão do animal
➔ Para avaliação;
1. Passar a mão na caixa torácica
do animal para sentir as
costelas
2. Olhar o animal dorsalmente
para verificar se o mesmo
possui formato de ampulheta
3. Verificar se o abdômen está
mais fundo que a caixa torácica
ventral
AVALIAÇÃOGERAL DA PELE
● Verifique se os pelos estão limpos,
brilhosos ou eriçados;
● Presença de ectoparasitas;
● Alterações na pele;
● Estado de hidratação
(Imagem 5): Avaliação da hidratação do
animal.
PARÂMETROS VITAIS
➔ Frequência cardíaca (FC)
➢ CÃES
- 60 a 160
batimentos/min (bpm)
➢ GATOS
- 120 a 240
batimentos/min (bpm)
➔ Frequência respiratória (FR)
➢ CÃES
- 18 a 36 movimentos
respiratórios/min
➢ GATOS
- 20 a 40 movimentos
respiratórios/min
➔ Temperatura corporal
➢ CÃES
- Jovens:
aproximadamente
38,5°C
- Adultos: 37,5 a
39,2°C
➢ GATOS
- 37,8 a 39,2°C
EXAME DASMUCOSAS
➔ Possui grande importância;
➔ Indica o comprometimento do sistema
circulatório ou de doenças em outras
partes do corpo
➔ Mucosa: coloração
➢ Oculopalpebrais
➢ Nasal
➢ Bucal
➢ Vulvar
➢ Prepucial
➢ Anal
➔ Colorações
➢ Icterícia: mucosas amareladas
devido ao acúmulo de
bilirrubina
➢ Mucosa congesta:
avermelhada, comum em casos
de intoxicação
➢ Mucosa pálida: comum em
casos de anemia
➢ Mucosa cianótica:
comprometimento da
oxigenação do animal
➔ TPC - Tempo e preenchimento capilar:
reflete o estado circulatório do animal
(volemia), deve ser avaliado próximo aos
dentes incisivos
★ Animal sadio: 1 a 2s
★ Animal desidratado: 2 a 4s
★ Animal gravemente
desidratado: > 5s
(Imagem 6): Mucosa ictérica: amarelada.
(Imagem 7): Mucosa congesta: avermelhada.
(Imagem 8): Mucosa pálida: branca.
(Imagem 9): Mucosa cianótica: roxa.
LINFONODOS
➔ Participam de processos patológicos
que acontecem nas áreas ou regiões
que drenam;
➔ Dilatação ou hipertrofia normal ocorre
durante processos inflamatórios ou
infecciosos
➔ Avaliar
➢ Tamanho
➢ Sensibilidade
➢ Consistência
➢ Mobilidade
(Imagem 10): Principais linfonodos avaliados
durante a palpação no exame físico.

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