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REVISÃO SEMIOLÓGICA RUMINANTES

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REVISÃO SEMIOLÓGICA RUMINANTES
INDUMENTÁRIA DO BUIATRA
Buiatra = quem trabalha com bovinos.
Hipiatra = quem trabalha com equinos.
VESTIMENTA:
· Status, segurança, imagem
· Lavagem, desinfecção, troca
· Disseminação de doenças
· Avental mangas curtas – cor sólida (evitar estresse do animal)!
· Par de botas
· Botas de borracha ou plástico
· Pijama cirúrgico, macacão
· Outros
BEM ESTAR ANIMAL
· Obrigação ética e moral
CONTENÇÃO MECÂNICA
Em comparação, uma vaca nelore criada a pasto pouco manipulada é muito mais difícil fazer um exame físico, do que em uma vaca holandesa no qual é manipulada todos os dias.
Bovinos:
Avaliação do M.V – Gentileza e conduta
Abordagem amistosa X Risco físico
Portanto, devemos ter uma abordagem amistosa, mas que saibamos que há um risco físico.
E muitas vezes este risco físico impossibilita o médico veterinário de realizar o exame físico.
Métodos apropriados de contenção:
1- Mecânicos simples – troncos 
2- Métodos de garrote – envolve cordas
3- Métodos químicos 
“Compete ao médico veterinário zelar pelo bem-estar do animal e dos seus auxiliares, coordenar os assistentes e observar se o método de contenção aplicado não irá causar nenhum dano físico ao animal”.
CONTENÇÃO MECÂNICA
Bovinos
· Método de contenção simples (cabeça, flanco, membro, narina) – em um animal tranquilo pode segurar pela cabeça, segurar pelo flanco, pelo membro fazendo uma mão de amigo em bovino, segurando somente pela narina (formiga).
· Métodos de garrote: cabresto, derrubamento por cordas (italiano, burley), brete, canzil, tronco, argolas (no septo).
· Sedação – xilazina dose no máximo de 0,1 mg/kg para bovinos, e equinos dose de 2 mg/kg.
Pode associar método químico com técnica de garrote/ corda, em animais muito agressivos.
Em animais calmos, pode ser usada somente a contenção por garrote.
Sempre é colocado um cabresto no animal, e é amarrado em algum local.
Existem dois métodos mais comuns de derrubamento por corda, como:
ITALIANO
BURLEY
Qual a diferença entre as duas imagens?
No método de burley a corda é passada pela axila do animal, e no método italiano a corda é cruzada na frente do animal. Depois ambas cruzam na parte lombar do animal, descem e passam pela virilha. 
Assim, cada pessoa fica com uma corda, e esta é tracionada.
Derrubar o animal em um local macio.
Qual decúbito é preferível para os bovinos/ ruminantes? Decúbito direito, com o lado esquerdo para cima. Pois existe do lado esquerdo dos ruminantes o rúmen, e quando este animal esta em decúbito lateral, este rúmen começa fermentar, ter um timpanismo, e se estes estiverem deitados sobre o rúmen isto causa um compressão visceral dificultando a respiração destes animais.
Tronco pneumático – útil para manipular os cascos dos animais, com abertura do fundo.
Garrotes com cordas – associado com provocar pressão na virilha e passar o rabo no meio das pernas (cabiar).
OUTROS MÉTODOS
PEIA – para ser aplicada deve ser um animal muito manso, pois vaca dá coice para o lado.
RUEF
ALMEIDA BARROS
JONG – utilizado para animais menores, como bezerros, cordeiros.
CONTENÇÃO MECÂNICA
Ovinos e Caprinos
Pode ser feito por:
· Cabresto de corda ou corrente
· Preensão pela cauda ou pescoço
- Diferenciar que o caprino não aceita muito bem uma contenção, e os ovinos aceitam mais. Por este motivos os caprinos são segurados pelos cornos.
-Uma posição muito utilizada nesses animais é suspender pelos membros torácicos e coloca-los sentados ou em decúbito lateral.
Caprinos – corno
Estes animais não costumam dar coice.
PLANEJAMENTO E RACIOCÍNIO CLÍNICO
Fases do plano geral de exame clínico:
- O exame clínico contempla tudo, olhar o animal antes de colocar a mão, realizar uma boa anamnese, até fazer um exame físico e complementar, ou seja, é tudo que um clinico faz. 
1-Identiicação do animal
2-Anamnese
3-Exame físico – pode ser dividido em exame físico geral e o exame físico especifico. 
4-Exames complementares
5-Diagnóstico
6-Tratamento e um prognóstico
EXAME CLÍNICO
Onde faz parte o:
Histórico – é a ferramenta mais importante, sendo o que vai nos conduzir a fechar um diagnóstico.
Exame físico e o avaliar ambiente onde os animais vivem.
HISTÓRICO + ID
Ferramenta mais importante
Proprietário, gerente, tratador?!?!? – nem sempre confiar, pois os dados passados podem não ser verdadeiro.
Educação e diplomacia
Linguagem e entendimento – que a pessoa irá entender.
Não focar no exame físico em primeiro momento – não é regra! (exceção as emergências)*
HISTÓRICO (Verdade ou desafio?)
Tempo de evolução? 
Tipo de doença? – se ela já ocorreu, onde acomete.
Evolução da doença (como era, como está?) – se melhorou, piorou.
Circunstâncias – quando aconteceu ?
Tratamentos e histórico do rebanho.
EXAME FÍSICO
PASSO 1: Determinar a anormalidade de função
· Parcimônia – Navalha de Occam
· Princípios de Hickman
· Exame clínico geral
· Anormalidade relevante X irrelevante
· Fisiologia!!! – normal 
- Existem alguns princípios, onde o primeiro passo é avaliar a anormalidade de função (Ex: proprietário diz que um lote de vacas esta com uma ferida no dorso, e isto, é uma anormalidade da função da pele proteger o animal).
- Então dentro disto, devemos pensar no principio da parcimônia, que é o principio da navalha de Occam. Onde Occam diz que devemos pensar no mais obvio (animal machucou, fungo, bactéria, que esta causando isto). 
- E o principio de Hickman diz que o animal pode ter tantas doenças que ele bem entender.
- Ou seja, devemos pensar no mais básico, mas que tudo pode acontecer.
- Para chegar na anormalidade de função, geralmente é no exame clínico geral, que é composto principalmente pelo exame físico geral (ex: frequência cardíaca alta, pode indicar dor, estresse, problema cardíaco. Ou escutar estertores na ausculta pulmonar, o que pode ser?. Ao inspecionar uma pele encontra-se uma lesão de pele).
- Deve estar acostumado com o que é normal, fisiológico, do que é anormal.
- Dentro da anormalidade encontrada, deve ser feita o exame clínico geral para analisar o que é relevante e irrelevante.
PASSO 2: Determinar o sistema e/ou órgão suspeito
Exame físico + anormalidade de função = alvo!!
-Ex: anormalidade no pulmão, então este órgão é o alvo! E depois de descoberto, segue para o exame físico do órgão afetado.
Exame físico do sistema afetado/ órgão – distúrbio generalizado?
Exames laboratoriais específicos – do órgão alvo
Dificuldades em grandes animais – presuntivo – as vezes o animal esta doente a muitos dias e não temos mais o primeiro órgão que foi afetado, e já há um distúrbio generalizado. Ex: uma vaca de leite que teve uma fraqueza por distúrbio de cálcio e deitou. Isto provalmente (por ela estar deitada por muitos dias), irá desencadear uma mastite, pneumonia. Dificultando descobrir qual a causa primária, que ocorreu primeiro.
Podem ser feitos exames laboratoriais, porém, podem ser caros, e muitas vezes pode ser feito o diagnóstico presuntivo.
PASSO 3: Determinar a localização no sistema/ órgão
Investigação da localização da lesão – parte do exame específico
Ex: pulmão, qual parte do pulmão? Qual lobo? Direito/ esquerdo?
Exames complementares:
Mielografia, biópsia, laparotomia, laparoscopia, radiografias, ressonância magnética, tomografia.
Custo elevado.
SISTEMAS:
· Tegumentar, linfático, circulatório, respiratório, digestivo, urinário, locomotor, nervoso.
Ex: se o animal tem um problema circulatório, pensar em quais órgão podem estar envolvidos. Coração? Pode ser uma obstrução de um grande vaso?
PASSO 4: Determinar o tipo de lesão
· Lesões anatômicas ou físicas e distúrbios funcionais.
Determinar se é uma lesão:
Física X Distúrbio funcional
Lesão física: não flutuam ou lentamente, resposta lenta ao tratamento. Ex: necrose no fígado, membro quebrado.
Distúrbio funcional: transitório ou recorrente, resposta rápida tratamento. Ex: hipocalcemia.
PASSO 5: Determinar a causa específica
Orgão ou sistema afetado → Segmento afetado → Tipo de lesão → Baixa ou ausência de diagnósticos diferenciais → Tratamento adequado.
EXAME FÍSICO GERAL
Auscultaintestinal:
7 a 10 movimentos ruminais em 10 minutos
2 a 3 movimentos ruminais em 2 minutos
- A quantidade de informações da ausculta intestinal de ruminantes e pequenos ruminantes é muito reduzida, porque a maior parte do abdômen é ocupada pelo rúmen.
- Existem duas maneiras para auscultar os movimentos ruminais, como citado acima.
- Possivel auscultar com o estetoscópio ou pressionar o rúmen com o punho no flanco do animal, pressiona o rúmen, e notamos o animal empurrar a sua mão de volta, significando um movimento ruminal.
EXAME FÍSICO GERAL
Exame a distância:
- Levar sempre em consideração as raças que nos temos, pensando em bovinos, porque os caprinos e ovinos são contidos com facilidade. Ex: um animal Nelore tende a ser mais agressivo, em comparação a um animal Holandês.
Nível de consciência – apático, alerta ou excitado (conseguimos esta informação estimulando o animal).
Postura (normal, anormal) – avalia a coluna e os membros (coluna arqueada, sifose, lordose, se o animal esta poupando o membro que ele possa ter fraturado).
Comportamento – temperamento (normal, agressivo, se era manso e se tornou agressivo).
Estado nutricional (magro, gordo, obeso, caquético)
Higiene (não é normal que este animal fique sujo de fezes).
Condição física (forte, debilitado, se consegue andar).
Utilizar todos os sentidos: menos o paladar, e cuidado com o olfato.
Animais leiteiros: não é regra!
Iniciar pela temperatura + pulso artéria coccígea (por minuto) + FR
Linfonodos supra- mamários (palpar sempre os dois)
Coloração vulva (visualizar)
Olfato!! (diarréia fétida? Miíase ao redor da vulva? Odor desagradável).
SISTEMÁTICO!! – começar sempre no mesmo lugar e terminar sempre no mesmo lugar.
Começar na narina e terminar na cauda do animal.
Cabeça e pescoço:
Mucosa oral, boca e língua, mucosa ocular, simetria, olhos, narinas e linfonodos (sum, parot, e retrof.).
- Então começamos na cabeça, e conseguimos visualizar a:
Mufla: que é o focinho desses animais, onde ela deve estar sempre lisinha e úmida. Se estiver ressecada, com adesão de poeira, isto significa que este animal tem um indicativo de desidratação.
Narina: avaliar se existe secreção, onde o normal é escorrer uma secreção em pequena quantidade de coloração translúcida, e não é normal sair um exsudato catarrento, podendo significar acometimento das vias respiratórias.
Podemos observar também a mucosa oral, boca (se há alguma lesão), língua (com uso de abre bocas).
Olho: posição do globo ocular; exoftalmia = é quando o olho esta saltado por algum motivo, podendo ser alguma compressão como uma sinusite, causando um aumento da pressão no seio ou uma neoplasia, fazendo com que este olho saia de sua orbita; enoftalmia = olho para dentro/ fundo, sendo um forte indicativo de desidratação.
Orelhas: avaliar se tem cheiro, conteúdo, odor saindo da orelha.
Linfonodos: conseguimos palpar o linfonodo submandibular, parotideo e o retrofaringeo.
*Lembrar que o linfonodo parotídeo raramente conseguimos pegar ele aumentado, fica em cima da articulação temporo-mandibular, alguns livros dizem que eles são não palpáveis, sendo possível somente quando ele estiver muito aumentado.
Também é avaliado o pulso da jugular, sendo possível dividir a jugular em três partes (3/3), onde é normal o pulso de jugular no terço final (entrando no tórax). E é um problema se houver pulso da jugular a 2/3 ou 3/3 da jugular, podendo indicar problema circulatório.
Também é possível fazer a prega cutânea, lembrando que os bovinos possuem a pele um pouco menos elástica, demorando um pouco mais para voltar.
- Há o linfonodo pré escapular, e se for sistemático é possível fazer a ausculta cardíaca sendo feita no 3, 4 ou 5 espaço intercostal (onde um bovino tem 12 espaços intercostais e 13 costelas). Geralmente encostamos o estetoscópio na altura do olecrano, e posiciona para frente, sendo possível avaliar o coração do animal. No exame físico geral vamos avaliar o ritmo cardíaco e a frequência cardíaca (quantidade de batidas em 1 minuto).
- Também é possível fazer a ausculta pulmonar, ela pode ser feita na traqueia, mas como alguns bovinos possuem a barbela, isto dificulta um pouco a ausculta na traquéia. Então auscultamos o pulmão, que pode ser audível do 11 espaço intercostal até o 6 espaço intercostal. Podemos auscultar a frequência respiratória e a audibilidade do som (se há presença de ruídos).
- Depois há o linfonodo pré crural, que fica acima da prega crural (virilha), e dentro da glândula mamária e atrás do membro, conseguimos pegar o linfonodo supra-mamário.
Tórax e abdômen esquerdo:
Ausculta cardíaca, pulmão, contorno, rúmen (movimentos ruminais), linfonodos pré-crural e supramamários. Ainda conseguimos observar a silhueta ruminal.
Tórax e abdômen direito:
Ausculta cardíaca, pulmão, contorno, percussão abdômen (deste lado esta o abomaso e o omaso, onde nenhum de forma normal possui som audível, a não ser que o abomaso esteja deslocado, assim haverá som audível; linfonodos.
- Sempre olhar a simetria da face do animal.
- Não é possível distinguir som do intestino, do som do rúmen.
Área pélvica:
Úbere, tetos, pênis, prepúcio, testis, vagina, exame transretal.
Frequência cardíaca em bpm:
	ANIMAL
	MÉDIA
	VARIAÇÃO
	Bovino adulto
	60
	40-80
	Bovino jovem (<30d)
	120
	100-140
	Ovino adulto
	75
	60-120
	Ovino jovem
	140
	120-160
	Caprino adulto
	85
	70-110
	Caprino jovem
	140
	120-160
*Em um bovino de corte a frequência cardíaca quando encostamos neles pode aumentar variando de 100-120 bpm.
Frequência respiratória em mpm:
	ANIMAL
	MÉDIA
	VARIAÇÃO
	Bovino adulto
	24
	12-36
	Bovino jovem (<30d)
	48
	30-60
	Ovino adulto
	36
	12-72
	Ovino jovem
	50
	30-70
	Caprino adulto
	28
	15-40
	Caprino jovem
	50
	40-65
*Lembrar que a frequência respiratória pode variar de acordo com a temperatura.
Temperatura corporal em graus Celsius:
	ANIMAL
	TEMPERATURA CORPORAL
	Bovino adulto
	38 – 39 (ou até 40,5)
	Bovino jovem (<30d)
	39-40,5
	Ovino adulto
	39-40
	Ovino jovem
	39,5- 40,5
	Caprino adulto
	38,5 – 39,5
	Caprino jovem
	39,0 – 40,5
*Os ruminantes possuem uma temperatura corporal maior por causa do rúmen, que é uma câmara fermentativa que absorve muita energia, aumentando muito a temperatura destes animais. E dependendo da temperatura do dia, e da alimentação destes animais, esta temperatura sobe muito.
SUGESTÃO DE LEITURA
Capítulos 2 e 4, Livro da Biblioteca Virtual: Rockett e Bosted – Porcedimentos clínicos veterinários na prática de grandes animais, 1 ed. São Paulo: Cengage Learning, 2012.
Capítulo 2, Livro na Biblioteca física: Rosenberger – Exame clínico dos bovinos, 3.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1990.
CASO CLÍNICO 1
Você, como Médico Veterinário, foi solicitado para atender uma propriedade rural, especializada na criação de bovinos nelores, a regime de pasto. A queixa principal do proprietário é o aparecimento de lesões cutâneas em um lote de novilhas prenhes (com 100 animais), as quais se iniciaram no verão (começaram a aparecer as lesões a uma semana, quando tava calor/ verão).
1-Qual seria sua forma de condução da anamnese? (o que seria interesse perguntar nesse caso, tudo que queremos saber do proprietário)
2-Qual seria a forma como você iniciaria o exame clínico? (estes animais foram todos conduzidos a um curral, de um lote de 100 animais, um total de 96 foram conduzidos até o curral, que é um local bastante tecnificado; lembrar como conduziríamos um exame clínico, lembrar que o exame clínico não é o exame físico).
3-Como realizar o exame físico nos animais em questão? (lembrar que são animais de corte, ou seja, mais agressivos).
4-Como coletar material para exames laboratoriais?
5-Para onde encaminhar os exames laboratoriais?
- Sempre iniciar no histórico, não é uma emergência, os animais estão assim a 10 dias.
Como é o ambiente onde eles vivem? É um lote de novilhas prenhes que ficam no pasto. Onde é um pasto de braquiária decumbens, e acesso a água de um local alagado de uma represa (mas a água é limpa). E são suplementados comsal mineral a vontade no cocho.
Foi feita alguma medicação? Foi realizada 4 aplicações de penicilina, na dose de 40.000 UI/Kg. 
Notou melhora? Não.
Exames: citologia, histopatológico.
Interessante fazer o exame em mais de um animal.
Mais de 50% do rebanho esta acometido. 
São 100 animais no lote, e foram levados para o curral somente 96, os outros animais não vieram pois estavam na sombra deitados, e eles não conseguiram levantar.
Irmã-fraca: é aquele primeiro animal, o mais fraco e susceptível e vai apresentar a sintomatologia primeiro. Assim, quando os outros animais começarem apresentar o quadro clínico avançado.
Como esta o comportamento dos animais? Estão comendo, bebendo? Os animais que ainda estão em pé bebem água, mas ficam a maior parte do tempo embaixo da árvore, principalmente nas horas quentes do dia, e os outros 4 animais estão muito apáticos.
Não é uma característica normal de uma vaca nelore em um período de som, estar na sombra. Geralmente elas fazem isto no final do dia e começo do dia, sendo que no restante do dia elas ficam pastando.
Animais com pelagem escura não toleram o sol.
Animais com 4 meses de prenhez.
Não teve histórico destas lesões anteriormente.
Os animais são vacinados? Podemos pensar em diagnóstico diferencial uma possível clostridiose, que causa essas erupções na pele. No entanto, esses animais são vacinados para clostridiose, raiva, leptospirose, tétano, febre aftosa, e as fêmeas todas vacinadas contra brucelose.
Quando pensa em doença de rebanho, pensar sempre no ambiente – se isto esta ligado ao período de chuva e umidade, se o ambiente tem algo que os animais possam comer.
Notou-se fezes em pelo do animal, podendo indicar um começo de diarréia e envolvimento sistêmico.
Como realizaria o exame físico? Tronco para conter o animal. Neste caso não é indicado derrubar o animal lesionado.
FC e FR não serão fidedignas pois o animal encontra-se estressado.
Pode ser coletado sangue do animal para ser feito o hemograma – através da veia da cauda (coccígea).
Buscaria no hemograma uma infecção por uma leucocitose (por linfocitose).
Temperatura: se tiver alta indica uma inflamação/ infecção. Animais estão com febre, temperatura de 41,5. A infecção pode ser proveniente de infecção secundária das lesões.
Animais com sinais de emagrecimento.
O que causou essa lesão?

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