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Síndrome da Cauda Equina

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Pietra Nunes Berger
Síndrome da
Cauda Equina
ANATOMIA
É essencial saber a anatomia da região lombo sacral
da coluna vertebral e da medula espinhal
COLUNA VERTEBRAL
Cães: 7 vértebras cervicais (C1 a C7), 13 torácicas (T1 a T13),
7 lombares (L1 a L7), 3 sacrais (S1 a S3) e cerca de 20
vértebras caudais (Cd1 a Cd20)
SNC: Medula espinhal encéfalo
MEDULA ESPINHAL
Canal vertebral
Crânio
É uma massa cilíndrica que fica cranialmente ao bulbo
que geralmente acaba na altura da L6 e na extremidade
caudal ela se estreita, formando um cone, que no final se
parece com um fino cordão
MEDULA
ESPINHAL
CAUDA EQUINA
Ela recebe esse nome, por se parecer com a cauda de um
equino
Compõe-se por raízes nervosas originadas depois da L6 até a
Cd5.
Fica localizada no interior do canal espinhal da coluna vertebral
lombar inferior e sacral
Se houver uma lesão, pode acometer grande numero de
raízes nervosas 
Entre a L6 até S3 (lombar e sacral)
INTERVENÇÃO MUSCULAR
Nervo ciático faz parte da cauda equina
Envia mensagens sensitivas ao esfíncter uretral
externo, anal e região perineal
Inervando: os músculos
bíceps femorais,
semimembranosos e
semitendinosos, que fazem
a flexão do joelho
Nervo pudendo é composto por S1
a S2
É composto por L6 a S2
Cauda equina Saco dural líquido cefalorraquidiano
Formada por raízes dorsais e ventrais Motora
sensoriais
TOPOGRAFIA E ANATOMIA FUNCIONAL
A doença tem relação com sinais
clínicos de lesão nas raízes
nervosas L7, vertebras
sacrais ou
caudais
ETIOLOGIA
provocado pelo estreitamento
dorsoventral do canal vertebral
lombossacro
FISIOPATOGENIA 
Protusão do disco intervertebral
Espondilose 
Estenose 
Fraturas 
Luxações vertebrais 
Discoespondilite 
Neoplasias de vertebras 
Os problemas mais frentes que acarretam a síndrome da cauda
equina são:
FISIOPATOGENIA 
Pode ocorrer por causa lidocaína hiperbárica 5% administrada
várias vezes no espaço subaracnóideo
E também quando aplicado grandes volumes de lidocaína 2%
no espaço subaracnóideo sem intenção Espaço peridural
SINAIS CLÍNICOS
Dor nas costas
Claudicações
subsequentes
Atrofia muscular na
distribuição do nervo
ciático 
Paresia progressiva
Debilidade de cauda 
Distúrbio dos esfíncteres 
Principais sinais neurológicos:
Hiperestesia ou
parestesia do períneo,
com dermatite úmida
auto-infligida do
períneo e da base da
cauda 
Bexiga paralisada 
SINAIS CLÍNICOS
A flexão da coluna vertebral faz com que o
canal vertebral se expanda, fazendo com que a
dor por compressão da medula espinhal diminuía
Lordose cervical
Cifose torácica
Lordose lombar
Cifose sacral
Fonte: Fred
erico M
eirelles - O
steop
a
tia
 &
 Fisiotera
p
ia
Canal vertebral estenosado
isquemia de raízes nervosas
SINAIS CLÍNICOS
Restrição do fluxo sanguíneo
dores radiculares e dor
refletida nas costas,
extremidades, caudas e períneo Claudicação, intermitente ou
progressiva de raízes nervosas
Perda da propriocepção
consciente
Esse andar ocorre por
paresia ou paralisia dos
membros pélvicos, que é
consequências de
distúrbios das raízes
nervosas de L4 a S2, no
plexo lombossacro ou de
nervos isolados no
membro pélvico
Exame físico Sinais vitais
DIAGNÓSTICO
Histórico
Exame neurológico
(integridade funcional do
SN) com técnicas como:Observação do estado mental,
postura e movimento 
Palpação 
Exame das reações posturais 
Reflexos espinhais 
Mais de 50% dos cães na doença são ativos
Posicionamento
proprioceptivo
Reação de marcha
Propriocepção consciente
 Existem duas formas de
avaliar:
Posicionamento
proprioceptivo
Reação de marcha
Não da para diagnosticar o animal, apenas com um método,
então é utilizado múltiplos métodos de diagnostico para cauda
equina.
MÉTODOS DE DIAGNÓSTICO POR
IMAGEM
Radiográfico simples 
Epidurografia 
Tomografia computadorizada
Ressonância magnética
Os métodos são: 
Exame
radiográfico
simples 
Exame
radiográfico
simples 
Epidurografia
Ressonância
magnética
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
Existem outras doenças com sinais clínicos parecidos
Mielopatia, que é diferenciada
pela localização dela
Discoespondilite
Neoplasia
Anomalia congênita
Neurite da cauda equina
Outras doenças parecidas: 
Artrite coxofemoral
Displasia coxofemoral
Rptura do ligamento
cruzado
Contratura do grácil
Prostopatias
Afeições ortopédicas tais
como:
No conservativo podemos fazer o repouso
TRTAMENTO
Depende das causas e da gravidade, podendo ser
tratamento conservativo ou cirúrgico
Administração
de anti-
inflamatórios
laminectomia dorsal
hemilaminectomia
facetectomia 
foraminotomia
No cirúrgico temos técnicas como:
TRATAMENTO CLÍNICO CONSERVATIVO 
Confinar por 4 a 6 semanas com restrição de movimento
Pular e descer de estruturas elevadas AINES e
analgésicos
Também utilizamos antimicrobianos (tetraciclina com
aminoglicosídeo ou fluoroquinolona)
Se não surtir efeito em 7 a 10 dias deve-se trocar o
antimicrobiano
TRATAMENTO CIRÚRGICO 
O objetivo é a descompressão das raízes nervosas e a
estabilidade vertebral
A urgência da cirurgia vai depender se é agudo
ou crônico
Déficit
neurológico
grave
Deve estar estabilizado, para serem tratado
tanto cirurgicamente quanto clinicamente
HEMILAMINECTOMIA E
FACETECTOMIA
Utilizadas para a remoção de lesões compressivas
Primeiras 24hrs 
Confinamento Fisioterapia
CUIDADOS PÓS-OPERATÓRIOS
Fluidoterapia, analgésicos,
antimicrobianos e exames neurológicos
periodicamente, até ele receber alta
Animais em ambulatório
2 a 3 semanas
Caminhadas com
coleira por 4 a 8
semanas
CUIDADOS PÓS-OPERATÓRIOS
Animais fora de ambulatórios Fisioterapia
Utilizar carrinho de
sustentação para
locomoção
Ficar em cama
acolchoadas e gaiolas
elevadas
Fazer
compressão
vesical 3 a 4
vezes por
diaExames neurológicos
diários
animal deve ser mantido limpo e seco para evitar lesão por
decúbito
REFERÊNCIAS 
PROGRESS IN NEUROBIOLOGY 64, 2000, Slovak Academy of Sciences. Cauda equina
syndrome [...]. [S. l.: s. n.], 2001. Disponível em:
https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/11311464/. Acesso em: 24 maio 2023. 
SINGH, Baljit. Tratado de Anatomia Veterinária . Grupo GEN, 2019. E-book. ISBN
9788595157439. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788595157439/. Acesso em: 21
mai. 2023. 
KÖNIG, Horst E.; LIEBICH, Hans-Georg. Anatomia dos animais domésticos: texto e
atlas coloridos . [Digite o Local da Editora]: Grupo A, 2021. E-book. ISBN
9786558820239. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9786558820239/. Acesso em: 21
mai. 2023. 
https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/11311464/
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788595157439/
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9786558820239/
REFERÊNCIAS 
FERREIRA, L.F.L. e SANTOS, F.F. A síndrome da cauda equina em cães: revisão de
literatura. PUBVET, Londrina, V. 6, N. 25, Ed. 212, Art. 1411, 2012. Acesso em: 21 mai.
2023. 
GONÇALVES, J. S. Síndrome da Cauda Equina em Cães. 2013. Monografia
(Graduação em Medicina Veterinária) - Universidade Federal do Rio Grande do Sul, [S.
l.], 2013. Disponível em:
https://lume.ufrgs.br/handle/10183/95098#:~:text=A%20S%C3%ADndrome%20da%20
Cauda%20Equina,machos%20e%20de%20meia%2Didade. Acesso em: 21 maio 2023. 
https://lume.ufrgs.br/handle/10183/95098#:~:text=A%20S%C3%ADndrome%20da%20Cauda%20Equina,machos%20e%20de%20meia%2Didade

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