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Aulão de língua portuguesa

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Aulão de língua portuguesa
D17 – Reconhecer o sentido das relações lógico-discursivas marcadas por conjunções, advérbios etc.
Vamos falar de coesão e coerência...
A coesão tem a ver com a estrutura do texto, quando as palavras adequadas são utilizadas para construí-lo, por isso é importante saber usar corretamente as conjunções, os advérbios, os pronomes e outros elementos linguísticos.
A coerência é fundamental para a compreensão e interpretação do conteúdo do texto, estando vinculada à coesão. A principal função da coerência é possibilitar a construção dos sentidos do texto, formando o encadeamento das ideias. A coerência textual faz com que o texto tenha uma relação lógica e organizada de ideias que se complementam, sendo que a ausência de coerência prejudica bastante o entendimento do leitor quanto às ideias e conteúdos abordados.
Exemplos de coesão e coerência
Doente não à foi estava aula ele.
Ele estava doente. Não foi à aula. Coerência
Como tornar essa frase coesa???
Ele estava doente por isso, não foi à aula.
 CONECTIVO
Elementos de coesão
ELEMENTOS DE COESÃO: 
Pronomes relativos - (que, quem, o(s), a(s), qual(is), cujo(s), onde, como e quanto 
Pronomes possessivos – meu, minha, seu, nosso etc. 
Pronomes pessoais – ele(s), ela(s), lhe etc. 
Pronomes demonstrativos – esse(a), este(s), isso, aquilo, aqueles.
Exemplos do uso dos pronomes
Quero Te Encontrar (Claudinho e Buchecha)
Quando você vem pra passar o fim de semana
Eu finjo estar tudo bem
Mesmo duro ou com grana
É que você ignora
Tudo que eu faço
Depois vai embora
Desatando os nossos laços
Quero te encontrar
Quero te amar
Você pra mim é tudo
Minha terra, meu céu, meu mar
Quero te encontrar
Quero te amar
Você pra mim é tudo
Minha terra, meu céu, meu mar
É muita ousadia ter que percorrer
O país inteiro pra achar você
Mas tudo o que faço tem um bom motivo
Linda, eu te amo, vem ficar comigo
Estou alucinado com o seu olhar
Vou aonde for até te encontrar
Eu te amo demais, você é minha paz
Faz amor gostoso, de novo comigo, faz, faz
Quero te encontrar
Quero te amar
Você pra mim é tudo
Minha terra, meu céu, meu mar
Quero te encontrar
Quero te amar
Você pra mim é tudo
Minha terra, meu céu, meu mar
Vamos observar...
O Feitiço do sapo
Todo lugar sempre tem um doido. Piririca da Serra tem Zoio. Ele é um sujeito cheio de ideias, fica horas falando e anda pra cima e pra baixo, numa bicicleta pra lá de doida, que só falta voar. O povo da cidade conta mais de mil casos de Zoio, e acha que tudo acontece, coitado, por causa da sua sincera mania de fazer “boas ações”. Outro dia, Zoio estava passando em frente à casa de Carmela, quando a ouviu cantar uma bela e triste canção. Zoio parou e pensou: que pena, uma moça tão bonita, de voz tão doce, ficar assim triste e sem apetite de tanto esperar um príncipe encantado. Isto não era justo. Achou que poderia ajudar Carmela a realizar seu sonho e tinha certeza de que justamente ele era a pessoa certa para isso. Zoio se pôs a imaginar como iria achar um príncipe para Carmela. Pensou muito para encontrar uma solução e finalmente teve uma grande ideia de jerico: foi até a beira do rio, pegou um sapo verde e colocou-o numa caixa bem na porta da casa dela. (FURNARI, Eva. O feitiço do sapo. São Paulo: Editora Ática, 2006, p. 4 e 5. Fragmento.)
No trecho: Achou que poderia ajudar Carmela a realizar seu sonho e tinha certeza de que justamente ele era a pessoa certa para isso. O pronome ELE está substituindo
(A) o príncipe.
(B) o sonho.
(C) Zoio.
(D) o narrador. 
Elementos de coesão
Conjunções – se, mas, e, ou, porque, embora, logo, pois, portanto, quando etc. 
Preposições – a, até, de, em , para etc. 
Advérbios – ontem, amanhã, aqui, lá, tarde etc.
Vamos para a prática!!!
“...É só isso, não tem mais jeito, acabou, boa sorte não tem o que dizer, são só palavras, e o que eu sinto não mudará...” (composição: Vanessa Da Mata feat. Ben Harper)
“Se é só isso, então não tem mais jeito, por isso acabou, desejo-lhe boa sorte e não se preocupe não tem nada o que dizer, isso são só palavras, mas saiba que o que eu sinto por você não mudará...”
Vamos ver...
Relacione as frases, identificando a ideia que é transmitida ao observar o trecho
destacado.
I) “…eu jamais poderia esquecer as recordações que ficaram na minha mente até hoje...”
II) “Apesar de ser do tempo da lamparina...”
III) “O sítio da vovó Valdenice fica em São João de Iracema, num lugar muito bonito…”
IV) “Quando ela resolvia sair do ar, o pessoal ficava vendo listras por um tempão…”
A) ( ) lugar
B) ( ) tempo
C) ( ) oposição
D) ( ) intensidade
Concluímos então...
Relacione as frases, identificando a ideia que é transmitida ao observar o trecho
destacado.
I) “…eu jamais poderia esquecer as recordações que ficaram na minha mente até hoje...”
II) “Apesar de ser do tempo da lamparina...”
III) “O sítio da vovó Valdenice fica em São João de Iracema, num lugar muito bonito…”
IV) “Quando ela resolvia sair do ar, o pessoal ficava vendo listras por um tempão…”
A) ( III ) lugar
B) ( IV ) tempo
C) ( II ) oposição
D) ( I ) intensidade
PARA RIR OU PARA CHORAR???
PARA RIR OU CHORAR???
Relações lógico-discursivas
Causalidade
A causalidade é aquela que representa o motivo, a causa, pela qual uma ação aconteceu. A principal conjunção utilizada é o ‘porque’, entretanto, no próprio texto pode não haver uma conjunção e aí será necessário compreender o sentido de causa e efeito por si só, conforme o contexto. Exemplo: "Porque/como/visto que estava doente, fui na farmácia".
Consequência
A consequência é o efeito que é declarado na oração principal. Geralmente, utiliza-se apenas a conjunção ‘que’ para exprimir essa relação, como em: "Estava com tanta sede que bebi muitos litros de água".
Relações lógico-discursivas
Condição
As relações condicionais são aquelas que expressam uma imposição para que algo aconteça. É necessário impor para que seja realizado ou não. A conjunção mais conhecida da condição é a partícula ‘se’, que já indica a probabilidade. Exemplo: "Se todo mundo concordar, libero a festa".
Concessão
Para não esquecer jamais o que indica concessão, tenha em mente a palavra contraste, porque é esse tipo de simbologia que essa relação lógica-discursiva oferece. É na concessão que acontece contradição, por exemplo, nesta frase: "Eu irei, mesmo que ela não vá".
Relações lógico-discursivas
Comparação
Para essa relação, utiliza-se muito a conjunção ‘como’, para estabelecer uma comparação entre os elementos e pelas ações que serão proferidas na oração principal. Olhe um exemplo: "Ele come como um leão". Mesmo que haja uma metáfora inserida, a comparação ainda existe metaforicamente, indicando o quanto a pessoa se alimenta bem, por exemplo.
Conformidade
A conformidade é aquela relação em que só poderá realizar um fato se seguir uma regra, uma norma, conforme como se pede. Pode-se utilizar “Segundo”, “De acordo”, “Conforme”. Exemplo: "Conforme foi dito, realizei a tarefa".
Relações lógico-discursivas
Temporalidade
É no tempo que conseguimos exprimir as noções de posterioridade e anterioridade, além de simultaneidade. É o fato que pode expressar essa causa de tempo, que geralmente está acompanhado pela expressão ‘quando’. Por exemplo: "Sempre que acontece isso, você fica assim" (expressa a condição do tempo, do que aconteceu).
Finalidade
A finalidade é aquilo que você responde: qual o objetivo da ação? A onde você quer chegar? Através da construção ‘a fim de que’, ‘para que’, você consegue exprimir essa relação lógica-discursiva, como acontece no período a seguir: "Fui viajar, para que pudesse esquecer de você".
Vamos praticar???
Acho uma boa ideia abrir as escolas no fim de semana, mas os alunos devem ser supervisionados por alguém responsável pelos jogos ou qualquer opção de lazer que se ofereça no dia. A comunidade poderia interagir e participar de atividades interessantes. Poderiam ser feitas gincanas, festas e até churrascos dentro da escola. 
(JulianaAraújo e Souza) (Correio Braziliense, 10/02/2003, Gabarito. p. 2.)
Em “A comunidade poderia interagir e participar de atividades interessantes.” (ℓ. 3, 4), a palavra destacada indica 
alternância. 
oposição. 
adição. 
explicação.
Escondidinho de carne seca
Purê de mandioca: 
1 kg de mandioca (amassada em moedor de batata depois de cozida) 
1 caixa de creme de leite
1 colher de sopa de manteiga ou margarina
 1 copo de leite (não muito cheio)
 Sal a gosto 
Em uma panela, coloque a manteiga, o sal, a mandioca e o leite. Depois de bem misturado, coloque o creme de leite e deixe reservado
Carne seca: 
400 g de carne seca (depois de ficar 12 horas de molho, cozinhar e desfiar) 
100 g de bacon 
1 tomate (picado em cubos) 
1/2 pimentão verde (picados em cubos) 
Cheiro verde a gosto 
1 copo de requeijão culinário 
1 dente de alho moído
 1 pacote de queijo ralado 
1 cebola grande (picada em rodelas) 
1 tomate médio sem pele
 Molho de pimenta 
Em uma panela, coloque a carne seca, o bacon, o pimentão, o dente de alho, o tomate, a cebola, o cheiro verde, o molho de pimenta e refogue bem em fogo médio (não coloque sal). Coloque em um refratário ou forma. Delicadamente, acrescente por cima o purê, o requeijão e o queijo ralado. Leve ao forno em fogo baixo por aproximadamente 30 minutos.
Questões
1. Observe o trecho destacado: “Depois de bem misturado, coloque o creme de leite e deixe reservado”. A expressão destacada estabelece uma circunstância de 
A. lugar. 
B. tempo. 
C. modo. 
D. dúvida.
2. A palavra “delicadamente”, no trecho “Delicadamente, acrescente por cima o purê, o requeijão e o queijo ralado”, poderia ser substituída no texto, sem perda de sentido, por 
A. brevemente. 
B. repetidamente. 
C. ligeiramente. 
D. cuidadosamente. 
Continuando...
3. Ainda com relação à palavra “delicadamente”, no trecho referido anteriormente, esta estabelece o sentido de 
A. lugar 
B. modo 
C. condição 
D. tempo
D24- Reconhecer o efeito de sentido decorrente da exploração de recursos ortográficos e/ou morfossintáticos.
Identificar o sentido que um recurso ortográfico, como, por exemplo, diminutivo ou, aumentativo de uma palavra, entre outros, e/ou os recursos morfossintáticos (forma que as palavras se apresentam), provocam no leitor, conforme o que o autor deseja expressar no texto. 
Identificar as mudanças de sentido decorrentes das variações nos padrões gramaticais da língua (ortografia, concordância, estrutura de frase, entre outros). no texto.
Recursos estilísticos
O texto é um objeto feito de palavras organizadas segundo regras e estratégias para expressar algum significado pretendido por seu enunciador. Cada palavra escolhida, manifesta no leitor uma significação.
A análise que vai ser feita a partir desse texto também pode levar em conta aspectos culturais e em nome de interesses diversos (educativo, econômico, religioso, político, entre outros).
Quando se escreve um texto, usa-se alguns recursos ortográficos que estamos acostumados para demonstrar sentimentos e dar efeitos de término e começo nos textos: são os sinais de pontuação, como as reticências, as exclamações e as interrogações, por exemplo.
Recursos estilísticos
Esses mecanismos tão comuns na nossa escrita se juntam com outros como: o uso do itálico, do negrito, da CAIXA ALTA e do tamanho da fontes.
Tudo isso em um contexto textual pode atribuir novos sentidos, ou seja, novas significações que vão ser interpretadas por nós leitores. Por isso, é importante reconhecer esses recursos ortográficos, para que assim possamos interpretar o que o autor do texto quer dizer.
Vamos à prática...
Recursos Morfossintáticos
A escolha da estrutura gramatical facilita o entendimento do leitor
Namorei José até 2014. (Pretérito Perfeito = ação acabada) 
Namorava José até 2014. (Pretérito Imperfeito = dá um certo ar de saudosismo) 
É aí que percebemos a diferença de sentido, a intenção do autor diante do leitor.
Recursos morfossintáticos
Eu nasci em Recife. (enfatiza o sujeito: EU) 
Em Recife, eu nasci. (enfatiza o lugar = RECIFE) 
A escolha da ordem das palavras faz a diferença para a estrutura e coerência do texto.
Ausência de conectivos, coordenação de termos. 
Ex.: Foi apanhar gravetos, arrancou as touceiras, arrumou tudo para a fogueira. 
Recursos morfossintáticos
A supressão de palavras expressas anteriormente e que se encontram subentendidas.
Ex.: As minhocas arejam a terra; os poetas, a linguagem. (houve a supressão do verbo)
Repetição enfática de uma ou mais palavras. 
Ex.: 
Nem um minuto se passa, 
Nem um inseto esvoaça, 
Nem uma brisa perpassa 
Sem uma lembrança aqui; (...)
Recursos morfossintáticos
Reprodução escrita da língua falada, caracterização de estados de confusão mental. 
Ex.: Deixe-me ver... É necessário começar por... Não, não... 
Concordância feita com a ideia ou sentido que se quer transmitir, e não com os termos presentes na oração. 
Ex.: São Paulo é violento. Os brasileiros gostamos de futebol.
É a redundância de termos diferentes, porém com o mesmo sentido, para realçar uma ideia ou deixá-la mais clara.
Ex.: A mim este Sol, estes prados, estas flores contenta-me.
Recursos morfossintáticos
Repetição de conectivos. 
Ex.: O amor que a exalta e a pede e a chama e a implora. (Machado de Assis).
É um vício de linguagem que deve ser evitado. 
Exs.: O elevador subiu para cima com excesso de pessoas. 
Os alunos entraram para dentro da sala. 
A vítima sofreu uma hemorragia de sangue.
Recursos morfossintáticos
Consiste na omissão de uma ou mais palavras, sem prejudicar o sentido da frase. 
Ex.: Via o futuro em mágicos espelhos (...) Sonhava adormecer nos teus joelhos. (...) 
Quem via? ELE 
Quem sonhava? ELE
Vamos para a prática...
TEXTO 1
Ultraje a Rigor – Inútil (Fragmento) 
A gente não sabemos
 Escolher presidente 
A gente não sabemos 
Tomar conta da gente 
A gente não sabemos 
Nem escovar os dente 
Tem gringo pensando 
Que nóis é indigente... Inútil!
 A gente somos inútil! (4x)
 A gente faz carro 
E não sabe guiar 
A gente faz trilho 
E não tem trem pra botar 
A gente faz filho 
E não consegue criar 
A gente pede grana 
E não consegue pagar... 
Disponível integralmente em: http://mais.uol.com.br/view/2u9sz5fjyf7r/inutil--ultraje-a-rigor-04023 264C4B15326?types=A. Acesso em: 07 abr. 2013.
Texto 2 
Campanha dos 100 anos da ABI (Associação Brasileira de Imprensa) (Fragmento) Português 5 
Vírgula pode ser uma pausa... ou não. 
Não, espere. 
Não espere. 
Ela pode sumir com seu dinheiro. 
23,4. 
2,34. 
Pode ser autoritária. 
Aceito, obrigado. 
Aceito obrigado. 
Pode criar heróis. 
Isso só, ele resolve. 
Isso só ele resolve
E vilões. 
Esse, juiz, é corrupto. 
Esse juiz é corrupto. 
Ela pode ser a solução. 
Vamos perder, nada foi resolvido. 
Vamos perder nada, foi resolvido. 
A vírgula muda uma opinião. 
Não queremos saber. 
Não, queremos saber. 
Uma vírgula muda tudo. 
ABI (Associação Brasileira de Imprensa): 100 anos lutando para que ninguém mude uma vírgula da sua informação. Disponível integralmente em: http://www.recantodasletras.com.br/gramatica/3304996. Acesso em 07 abr. 2013.
Chatear e encher (fragmento) Paulo Mendes Campos
Um amigo meu me ensina a diferença entre "chatear" e "encher". Chatear é assim: você telefona para um escritório qualquer na cidade. 
− Alô! Quer me chamar, por favor, o Valdemar? 
− Aqui não tem nenhum Valdemar. 
Daí a alguns minutos, você liga de novo: 
− O Valdemar, por obséquio. 
− Cavalheiro, aqui não trabalha nenhum Valdemar. 
− Mas não é do número tal? [...]
Continuação...
− Por favor, o Valdemar já chegou?
− Mas ele mesmo me disse que trabalhava aí. 
[...] O outro desta vez esquece a presença da datilógrafa e diz coisas impublicáveis. 
Até aqui é chatear. Para encher, espere passar mais dez minutos, faça nova ligação:
 − Alô! Quem fala? 
− Quem fala aqui é o Valdemar. Alguém telefonou para mim? 
Texto integral disponível em: http://www.dicionarioinformal.com.br/significado/chatear/13182/. Acesso em 07 abr. 2013.
Questões 
1 – A chuva
A chuva derrubou as pontes. A chuva transbordouos rios. A chuva molhou os transeuntes. A chuva encharcou as praças. A chuva enferrujou as máquinas. A chuva enfureceu as marés. A chuva e seu cheiro de terra. A chuva com sua cabeleira. A chuva esburacou as pedras. A chuva alagou a favela. A chuva de canivetes. A chuva enxugou a sede. A chuva anoiteceu de tarde. A chuva e seu brilho prateado. A chuva de retas paralelas sobre a terra curva. A chuva destroçou os guarda-chuvas. A chuva durou muitos dias. A chuva apagou o incêndio. A chuva caiu. A chuva derramou-se. A chuva murmurou meu nome. A chuva ligou o para-brisa. A chuva acendeu os faróis. A chuva tocou a sirene. 
A chuva com a sua crina. A chuva encheu a piscina. A chuva com as gotas grossas. A chuva de pingos pretos. A chuva açoitando as plantas. A chuva senhora da lama. A chuva sem pena. A chuva apenas. A chuva empenou os móveis. A chuva amarelou os livros. A chuva corroeu as cercas. A chuva e seu baque seco. A chuva e seu ruído de vidro. A chuva inchou o brejo. A chuva pingou pelo teto. A chuva multiplicando insetos. A chuva sobre os varais. A chuva derrubando raios. A chuva acabou a luz. A chuva molhou os cigarros. A chuva mijou no telhado. A chuva regou o gramado. A chuva arrepiou os poros. A chuva fez muitas poças. A chuva secou ao sol. 
ANTUNES, Arnaldo. As coisas. São Paulo: Iluminuras, 1996
I – Todas as frases do texto começam com “a chuva”. Esse recurso é utilizado para: 
provocar a percepção do ritmo e da sonoridade. 
provocar uma sensação de relaxamento dos sentidos. 
reproduzir exatamente os sons repetitivos da chuva. 
sugerir a intensidade e a continuidade da chuva
Questões
2- Fernanda Takai 
Fernanda Takai, cantora e compositora, vocalista do grupo Pato Fu lançou um livro com o título: “Nunca Substime Uma Mulherzinha - Contos e Crônicas”, segundo suas palavras, o livro não tem a ver com as bandas de rock com vocais feminino, mas sim com a mulher em geral. Quem fica em casa lavando roupa e cuidando de filho parece invisível, mas as mulherzinhas são capazes de tudo.
Qual o sentido produzido pelo uso da palavra mulher no diminutivo: 
Inferiorizar a mulher que não trabalha. 
Enaltecer apenas o trabalho doméstico da mulher. 
Enaltecer a mulher que realiza todos os tipos de trabalho. 
Enaltecer as mulheres que trabalham fora de casa.
Magia das Árvores
— Eu já lhe disse que as árvores fazem frutos do nada e isso é a mais pura magia. Pense agora como as árvores são grandes e fortes, velhas e generosas e só pedem em troca um pouquinho de luz, água, ar e terra. 
É tanto por tão pouco! Quase toda a magia da árvore vem da raiz. Sob a terra, todas as árvores se unem. É como se estivessem de mãos dadas.
Você pode aprender muito sobre paciência estudando as raízes. Elas vão penetrando no solo devagarinho, vencendo a resistência mesmo dos solos mais duros. 
Aos poucos vão crescendo até acharem água. Não erram nunca a direção. Pedi uma vez a um velho pinheiro que me explicasse por que as raízes nunca se enganam quando procuram água e ele me disse que as outras árvores que já acharam água ajudam as que ainda estão procurando. 
— E se a árvore estiver plantada sozinha num prado? 
— As árvores se comunicam entre si, não importa a distância. Na verdade, 
nenhuma árvore está sozinha. Ninguém está sozinho. Jamais. Lembre-se disso.
Máqui. Magia das Árvores. São Paulo: FTD, 1992.
Questão
No trecho "Ninguém está sozinho. Jamais. Lembre-se disso" (l. 15-16), as frases curtas produzem o efeito de 
(A) continuidade. 
(B) dúvida. 
(C) ênfase. 
(D) hesitação.
D27 – DIFERENCIAR AS PARTES PRINCIPAIS DAS SECUNDÁRIAS EM UM TEXTO
Para compreendermos um texto é necessário descobrir sua estrutura interna; nela encontraremos ideias principais e secundárias e precisamos descobrir como essas ideias se relacionam.
As ideias principais giram em torno do tema central, de um assunto-núcleo contida no texto; a ela somam-se as secundárias, que só são importantes enquanto corroboradas do tema central.
Se há ideias principais e secundárias, como ocorre relação entre elas?
Muitas vezes, a técnica usada é a de explanação de ideias “em cadeia”; ocorre a explanação da ideia básica e, a seguir, o desdobramento dessa ideia nos parágrafos subsequentes, a fim de discutir, aprofundar o assunto.
D27 – DIFERENCIAR AS PARTES PRINCIPAIS DAS SECUNDÁRIAS EM UM TEXTO
A clareza e a objetividade devem caracterizar a estrutura do texto, para que as ideias nela contidas possam atingir o propósito de sua mensagem. Tal propósito, por sua vez, pode ser alcançado através dos mecanismos linguísticos que se associam às relações de coordenação e subordinação de ideias-conjunções.
Júlia chegou ao Chile em 1985.
Ela não contava ainda com seis anos.
Ela teve que acompanhar a família.
Após a chegada, matriculou-se logo numa escola para estrangeiros.
Partes principais e partes secundárias
Ideia mais importante: a chegada de Júlia.
Admitamos que o fato considerado mais importante seja a chegada de Júlia ao Chile. A versão do período poderia ser a seguinte:
“Júlia, que não contava ainda com seis anos, chegou em 1985 ao Chile, para onde ela teve de acompanhar a família, matriculando-se numa escola para estrangeiros”.
Da oração principal “Júlia chegou em 1985 ao Chile” dependem as demais.
Vamos à prática...
Meu primo já havia chegado à metade da perigosa ponte de ferro quando, de repente, um trem saiu da curva, a cem metros da ponte. Com isso, ele não teve tempo de correr para a frente ou para trás, mas, demonstrando grande presença de espírito, agachou-se, segurou, com as mãos, um dos dormentes e deixou o corpo pendurado.
Como você deve ter observado, nesse parágrafo, o narrador conta-nos um fato acontecido com seu primo. É, pois, um parágrafo narrativo. Analisemos, agora, o parágrafo quanto à estrutura.
As ideias foram organizadas da seguinte maneira:
Ideia principal:
Meu primo já havia chegado à metade da perigosa ponte de ferro quando, de repente, um trem saiu da curva, a cem metros da ponte.
Ideias secundárias:
Com isso, ele não teve tempo de correr para a frente ou para trás, mas, demonstrando grande presença de espírito, agachou-se, segurou, com as mãos, um dos dormentes e deixou o corpo pendurado.
Comentário
A ideia principal, como você pode observar, refere-se a uma ação perigosa, agravada pelo aparecimento de um trem. As ideias secundárias complementam a ideia principal, mostrando como o primo do narrador conseguiu sair-se da perigosa situação em que se encontrava.
Continuando...
Na sala, a professora iniciava sua aula de Português.
os alunos, atenciosos, iam arrumando o material de desenho sobre as carteiras: régua, esquadro, compasso, lápis de cor, etc.
os alunos, a pedido da professora, abriram os livros à pág. 40, e iniciaram a leitura silenciosa do texto.
todos os alunos abriram o livro e a professora iniciou a explicação do texto.
Texto i
Nascimento do Brasil
Era uma vez, num reino chamado Portugal, um príncipe regente medroso, glutão e viciado em coxas de galinha chamado João. No dia 29 de novembro de 1807, ele juntou a mãe (uma rainha louca), a mulher (uma princesa espanhola), os filhos e cerca de 11 mil pessoas e partiu para o distante Brasil, uma colônia que pertencia a seus domínios e ficava do outro lado do Oceano Atlântico. A razão da mudança? O medo de ser deposto pelo exército francês, comandado pelo imperador Napoleão Bonaparte. Em terras brasileiras, o príncipe ficou por 13 anos, realizou alguns feitos importantes tomou-se rei após a morte da mãe e fez do filho. Pedro, seu sucessor. Depois, quando Napoleão já havia perdido a guerra, voltou para sua terra natal. 
É assim de forma resumida, que muitos brasileiros estudam a vinda da família real portuguesa para o Brasil.
ARAUJO, Paulo In: Nova Escola. São Paulo: Abril, ano 23, n 209, p 54, 2006. Fragmento. 
Questões
1. A informação principal desse texto é a
chegada da família real portuguesa ao Brasil.
formação do império de Napoleão Bonaparte.
guerra perdida por Napoleão Bonaparte.
prática de viagens de um príncipe português.
A disciplinado amor
Foi na França, durante a Segunda Grande guerra: um jovem tinha um cachorro que todos os dias, pontualmente, ia esperá-lo voltar do trabalho. Postava-se na esquina, um pouco antes das seis da tarde. Assim que via o dono, ia correndo ao seu encontro e na maior alegria acompanhava-o com seu passinho saltante de volta a casa. A vila inteira já conhecia o cachorro e as pessoas que passavam faziam-lhe festinhas e ele correspondia, chegava até a correr todo animado atrás dos mais íntimos. Para logo voltar atento ao seu posto e ali ficar sentado até o momento em que seu dono apontava lá longe. Mas eu avisei que o tempo era de guerra, o jovem foi convocado. Pensa que o cachorro deixou de esperá-lo? Continuou a ir diariamente até a esquina, fixo o olhar naquele único ponto, a orelha em pé, atenta ao menor ruído que pudesse indicar a presença do dono bem-amado. Assim que anoitecia, ele voltava para casa e levava sua vida normal de cachorro, até chegar o dia seguinte. Então, disciplinadamente, como se vesse um relógio preso à pata, voltava ao posto de espera. O jovem morreu num bombardeio, mas no pequeno coração do cachorro não morreu a esperança. Quiseram prendê-lo, distraí-lo. Tudo em vão. Quando ia chegando àquela hora ele disparava para o compromisso assumido, todos os dias. Todos os dias, com o passar dos anos (a memória dos homens!) as pessoas foram se esquecendo do jovem soldado que não voltou. Casou-se a noiva com um primo. Os familiares voltaram-se para outros familiares. Os amigos para outros amigos. Só o cachorro já velhíssimo (era jovem quando o jovem partiu) continuou a esperá-lo na sua esquina. As pessoas estranhavam, mas quem esse cachorro está esperando?…Uma tarde (era inverno) ele lá ficou o focinho voltado para aquela direção. 
Lygia Fagundes Telles. A disciplina do amor.
questão
A informação principal no texto “A disciplina do amor” é :
a história de um rapaz e um cão. 
a 2ª Guerra e a convocação de um jovem. 
a história do cachorro e seu comportamento.
a história de um soldado e a saudade de seus entes queridos.
Animais no espaço
Vários animais viajaram pelo espaço como astronautas. Os russos já usaram cachorros em suas experiências. Eles têm o sistema cardíaco parecido com o dos seres humanos. Estudando o que acontece com eles, os cientistas descobrem quais problemas podem acontecer com as pessoas.
A cadela Laika, tripulante da Sputnik-2, foi o primeiro ser vivo a ir ao espaço, em novembro de 1957, quatro anos antes do primeiro homem, o astronauta Gagarin.
Os norte-americanos gostam de fazer experiências científicas espaciais com macacos, pois o corpo deles se parece com o humano. O chimpanzé é o preferido porque é inteligente e convive melhor com o homem do que as outras espécies de macacos. Ele aprende a comer alimentos sintéticos e não se incomoda com a roupa espacial. Além disso, os macacos são treinados e podem fazer tarefas a bordo, como acionar os comandos das naves, quando as luzes coloridas acendem no painel, por exemplo.
Enos foi o mais famoso macaco a viajar para o espaço, em novembro de 1961, a bordo da nave Mercury/Atlas 5. A nave de Enos teve problemas, mas ele voltou são e salvo, depois de ter trabalhado direitinho. Seu único erro foi ter comido muito depressa as pastilhas de banana durante as refeições.
 (Folha de São Paulo, 26 de janeiro de 1996)
questão
No texto “Animais no espaço”, uma das informações principais é
 “A cadela Laika (...) foi o primeiro ser vivo a ir ao espaço”.
“Os russos já usavam cachorros em suas experiência”.
“Vários animais viajaram pelo espaço como astronautas”.
“Enos foi o mais famoso macaco a viajar para o espaço”.
Até a próxima...
Boa Sorte - Good Luck
Vanessa da Mata
Sim, track 4
2007
Brazilian
235718.05
eng - 
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