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Caderno de Práticas Pedagógicas - Atividades Anos Finais do Ensino Fundamental

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Prévia do material em texto

C
C PRENDERC
v
6b
Qualificando a ação escolar+
Atividades Ex��as 
para alunos 
SISTEMA DE AVALIAÇÃO
 DA EDUCAÇÃO BÁSICA
Anos Finais Ensino Fundamental
 LÍNGUA PORTUGUESA
FORMAÇÃO 
MAISPAIC
L NGUAGEM1
ETRAMENTOC
M TEMÁTICOÉ
CIENTÍFIC j2019 e
Caderno de Práticas Pedagógicas
1 
 
TD DO ALUNO 
LÍNGUA PORTUGUESA – ANOS FINAIS 
 
BLOCO DE ATIVIDADES 6° E 7° ANO 
 
SEMANA I 
AULA 1: Interpretando textos multimodais. 
D5 (SAEB) – Interpretar texto com auxílio de material gráfico diverso (propagandas, quadrinhos, foto etc.) 
D4 (SPAECE) – Interpretar textos não verbais e textos que articulam elementos verbais e não verbais 
 
Exercício 1 
 
Observe a tirinha a seguir. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: https://br.pinterest.com/pin/756393699888208807/?lp=true. Acesso em: 16 ago. 2019 
 
Na tirinha acima é possível identificar 
a) crítica ao desmatamento desenfreado do meio ambiente. 
b) explicação da necessidade de se usar os recursos naturais. 
c) incentivo ao uso dos recursos naturais para construção de móveis. 
d) ironia em relação às pessoas que protegem a natureza. 
 
Exercício 2 
Analise a charge. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: http://www.scrapsdinamicos.com.br/imagens/charges-engracadas-futebol/6. Acesso em 14 ago 2019. 
 
De acordo com a charge, o personagem que respondeu “eu dirijo” é 
a) a morte. 
b) um folião disfarçado. 
c) um amigo fantasiado de morte. 
d) uma visão de bêbado. 
 
Exercício 3 
 
Observe o texto a seguir. 
 
 
 
 
 
 
2 
 
O gigantesco problema das Cápsulas de Café abafado pelas grandes corporações 
Facilita sua rotina, mas destrói a natureza. 
Com a nossa evolução tecnológica, acabamos por classificar novas 
invenções como essenciais para nossa vida, porém sem nos darmos conta 
que há alguns anos vivíamos muito bem sem elas. 
O grande problema, no entanto, é quando essas novidades causam 
um impacto negativo em nossa vida e ao planeta. Este é o caso das (até 
então) queridinhas cápsulas de café. (...) 
 
Fonte: https://www.almanaquesos.com/o-grande-problema-das-
capsulas-de-cafe-abafado-pelas-grandes-corporacoes/, acesso em 15 de 
ago. de 2019. 
 
 
A ilustração do texto possui elementos que indicam 
a) A aprovação ao consumo de cápsulas de café. 
b) A desaprovação ao consumo de cápsulas de 
café. 
c) O incentivo ao consumo de cápsulas de café. 
d) A sugestão de marca de cápsulas de café 
 
AULA 2: Inferindo informações implícitas. 
D4 (SAEB) – Inferir uma informação implícita em um texto. 
D2 (SPAECE) – Inferir informação em texto verbal. 
 
Exercício 1 
Leia o texto abaixo. 
O defunto vivo 
Em alguns arraiais do interior mineiro, quando morria alguém, costumavam buscar o caixão na cidade vizinha, 
de caminhão. Certa feita, vinha pela estrada um caminhão com sua lúgubre encomenda, quando alguém fez sinal, 
pedindo carona. O motorista parou. 
- Se você não se incomodar de ir na carroceria, junto ao caixão, pode subir. 
O homem disse que não tinha importância, que estava com pressa. Agradeceu e subiu. E a viagem prosseguiu. 
Nisto começa a chover. O homem, não tendo onde se esconder da chuva, vendo o caixão vazio, achou melhor 
deitar-se dentro dele, fechando a tampa, para melhor abrigar-se. Com o balanço da viagem, logo pegou no sono. 
Mais na frente, outra pessoa pediu carona. O motorista falou: 
- Se você não se importa de viajar com o outro que está lá em cima, pode subir. 
O segundo homem subiu no caminhão. Embora achasse desagradável viajar com um defunto num caixão, era 
melhor que ir a pé para o povoado. 
De tempos em tempos, novas caronas subiam na carroceria, sentavam-se respeitosos em silêncio, em volta do 
caixão, enquanto seguiam viagem. 
Avizinhando-se o arraial, ao passar num buraco da estrada, um tremendo solavanco sacode o caixão e desperta 
o dorminhoco que se escondera da chuva dentro dele. 
Levantando devagarinho a tampa do caixão e pondo a palma da mão para fora, fala em voz alta: 
- Será que já passou a chuva? 
Foi um corre-corre dos diabos. Não ficou um em cima do caminhão. Dizem que tem gente correndo até 
hoje. 
 WEITZEL, Antônio Henrique. Folclore literário e linguístico. Juiz de Fora, MG. EDUFJF, 1995 
 
 
O título “O defunto vivo” aparentemente parece um absurdo, contudo depois de ler o texto, percebemos que o defunto 
vivo se trata de um 
a) ajudante do motorista que dormiu no caixão. 
b) caroneiro que morreu e foi colocado no caixão. 
c) motorista fantasma que saiu de um caixão. 
d) homem que se escondeu da chuva em um 
caixão. 
 
 
3 
 
Exercício 2 
Observe o comentário a seguir 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Disponível em: https://infogram-thumbs-1024.s3.amazonaws.com/zerohora_1386977864.jpg. Acesso em 5 ago 2019 
 
O fenômeno descrito nessa postagem nos indica que 
a) as pessoas comuns não podem criar palavras. 
b) os verbetes, como selfie, só podem ser criados pelos dicionaristas. 
c) selfie é uma palavra que já faz parte do nosso dia a dia. 
d) selfie tornou-se verbete depois que as pessoas postaram no Instagram. 
 
Exercício 3 
Leia o texto a seguir. 
 
Quadrilha da Sujeira 
 
João joga um palitinho de sorvete na 
rua de Teresa que joga uma latinha de 
refrigerante na rua de Raimundo que 
joga um saquinho plástico na rua de 
Joaquim que joga uma garrafinha 
velha na rua de Lili. 
Lili joga um pedacinho de isopor na 
rua de João que joga uma embalagenzinha 
de não sei o quê na rua de Teresa que 
joga um lencinho de papel na rua de 
Raimundo que joga uma tampinha de 
refrigerante na rua de Joaquim que joga 
um papelzinho de bala na rua de J. Pinto 
Fernandes que ainda nem tinha 
entrado na história. 
Ricardo Azevedo. Disponível em: http://revistaescola.abril.com.br/lingua-portuguesa/pratica-pedagogica/quadrilha-
sujeira-423533.shtml. 
O comportamento criticado nesse texto é 
a) o mau hábito de jogar lixo nas ruas. 
b) os amigos que sujam a rua uns dos outros. 
c) a implicância de Joaquim com Lili. 
d) a não reciclagem do lixo. 
 
1. Reforçando para o SAEB 
D4 (SAEB) – Inferir uma informação implícita em um texto. 
D2 (SPAECE) – Inferir informação em texto verbal. 
 
 (SAERS) Leia o texto abaixo. 
O príncipe sapo 
Uma feiticeira muito má transformou um belo 
príncipe num sapo, só o beijo de uma princesa 
desmancharia o feitiço. 
Um dia, uma linda princesa chegou perto da lagoa 
em que o príncipe morava. Cheio de esperança de ficar 
livre do feitiço, ele lhe pediu um beijo. Como ela era 
muito boa, venceu o nojo e, sem saber de nada, 
atendeu 
ao pedido do sapo: deu-lhe um beijo. 
Imediatamente o sapo voltou a ser príncipe, casouse 
com a princesa e foram felizes para sempre. 
SEIESZKA, Jon. O patinho realmente feio e outras histórias malucas. São Paulo: Companhia das letrinhas, 
1997, [s. p]. 
4 
 
1. O que deu origem aos fatos narrados nesse texto? 
a) o beijo da princesa. 
b) o feitiço da feiticeira. 
c) o nojo da princesa. 
d) o pedido do sapo. 
 
(SPAECE – 2011) Leia o texto abaixo 
 
Pensamor 
Como pesa pensamor 
Moeda de ouro em minha palma 
Sem que perceba o doador 
Como é leve pensamor 
ao peito que se abre em palma 
para a seta que acertou. 
LISBOA, Henriqueta. Melhores poemas de HenriquetaLisboa. Seleção de Fábio Lucas. São Paulo, Global, 2001. P. 
162. 
 
2. Nesse texto, o amor é tratado como um 
a) controle do sentimento alheio. 
b) desespero para quem o perde. 
c) peso quando se guarda para si. 
d) sentimento despertado no doador. 
 
D5 (SAEB) – Interpretar texto com auxílio de material gráfico diverso (propagandas, quadrinhos, foto etc. 
D4 (SPAECE) – Interpretar textos não verbais e textos que articulam elementos verbais e não verbais. 
 
(Equipe PIP). Leia o texto abaixo. 
 
 
Ziraldo. “O menino Maluquinho”. In: folha de Londrina, 10/04/2002. 
 
3. O desespero da mãe do Menino Maluquinho se justifica pela: 
a) pergunta do menino maluquinho. 
b) ação do meninomaluquinho. 
c) maldade do menino maluquinho. 
d) distração do menino maluquinho. 
 
SEMANA II 
 
AULA 1: Diferenciando partes principais de secundárias 
D9 (SAEB) – Diferenciar as partes principais das secundárias em um texto. 
D7 (SPAECE) – Diferenciar a informação principal das secundárias em um texto. 
 
Exercício 1 
 
 
 
 
5 
 
TRECHOS DE MÚSICAS INFANTIS SÃO MODIFICADOS POR PAIS E ESCOLAS 
Se atirar o pau no gato, pode ir em ‘cana’. Assim como o cravo que, depois de brigar com a rosa, foi enquadrado na Lei 
Maria da Penha. Quem não se lembra dessas personagens? Peças centrais em canções infantis e que, no mundo moderno, 
estão com os dias contados. 
As escolas para crianças, principalmente até os seis anos, deram novos rumos para tais histórias: sem qualquer resquício 
de violência e um final feliz. O cravo, por exemplo, “encontrou a rosa, ficou feliz. E a rosa ficou encantada”. O gatinho, 
tadinho, é o nosso amigo. “Não atire o pau no gato, por que isso não se faz.” 
O medo, a violência ante o animal e a busca pelo politicamente correto minaram tais versos. Não há nenhuma portaria 
ou exigência do Ministério da Educação para que mudanças sejam feitas. 
Em Sertãozinho, o vereador Rogério Magrini (PTB), que é humorista e conhecido como Zezinho Atrapalhado, 
protocolou em junho de 2015 projeto de lei para proibir que a cantiga Atirei o Pau no Gato seja entoada nas escolas. A 
proposta está em tramitação. 
Há quem lamente, fale em censura e invoque até a magnitude de um compositor como Heitor Villa Lobos (1887-1959) 
que dedicou à música infantil mais de 130 arranjos ao longo de sua carreira - entre eles, além do O Cravo Brigou com a 
Rosa e Samba Lelê, que também foi modificado. 
A letra original diz “Samba Lelê tá doente/Tá com a cabeça quebrada/ Samba Lelê precisava/ É de umas boas palmadas”. 
Palmada é agressão e incita a violência. Agora a professora do maternal ensina assim: “Samba Lelê tá doente/ Com uma 
febre malvada/ Assim que a febre passar/ A Lelê vai estudar.” 
O assunto é polêmico. Embora os coordenadores pedagógicos mantenham a versão original, com o argumento de 
fidelidade à cultura, introduzem as versões adaptadas durante as aulas. 
“Não acredito que a letra gere agressividade. Isso fere a nossa cultura, mas também cantamos as versões recentes. Não 
tem como ignorar a versão de Atirei o Pau no Gato porque a Galinha Pintadinha (sucesso entre as crianças) canta”, disse 
Andreza Cristina Borges da Costa, coordenadora do Infantário dos Sonhos. (...) 
Disponível em: https://www.diariodaregiao.com.br/index.php?id=/cidades/materia.php&cd_matia=659394. 
Acesso em 15 ago 2019. 
A ideia principal do texto é 
a) as mudanças nas cantigas de roda tradicionais. 
b) a enumeração das letras de cantigas que foram modificadas. 
c) a informação de que algumas músicas sugerem agressividade. 
d) a censura nas escolas das cantigas de roda tradicionais. 
 
Exercício 2 
 
Fonte: http://notaterapia.com.br/2017/06/12/10-tirinhas-de-armandinho-sobre-o-fascinante-mundo-dos-livros/. 
Acesso em 26 ago 2019. 
Na tirinha de Armandinho, a informação principal é a 
a) chateação de Armandinho. 
b) crise energética do Brasil 
c) falta de energia na casa de Armandinho. 
d) noite divertida que teve ao lado do pai. 
 
Exercício 3 
 
Para a ideia principal “Havia no rosto de cada criança a expectativa de uma festa maravilhosa”, a ideia secundária mais 
apropriada é: 
a) a mesa, arrumada com todo carinho, estava repleta de docinhos e enfeites coloridos, reservando surpresas deliciosas 
para a meninada. 
b) os palhaços entraram no palco, dando cambalhotas, fazendo piruetas e alegrando a todos. 
c) o dentista chegou e as foi chamando, uma a uma, para iniciar o tratamento. 
d) os organizadores chegaram atrasados e demoraram a chama-las. 
 
6 
 
AULA 2: Estabelecendo relações lógico-discursivas. 
 
Exercício 1 
Leia o cartaz. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Disponível em: http://www.labcriativo.com.br/cartazes-criativos-com-tipicas-frases-de-maes/. Acesso em: 09/08/2019. 
 
O termo “mas” que introduz a oração “mas você não é todo mundo” imprime uma ideia de 
a) adição. 
b) conclusão. 
c) dúvida. 
d) oposição. 
 
Exercício 2 
O Gato da Madame 
Vou contar a história de uma madame que vivia muito solitária, no vigésimo andar de um prédio nos jardins, em 
São Paulo. Era uma madame muito bonita, que gostava de conforto, e por isso morava num belíssimo apartamento de 
ampla salas e grandes suítes. Mas, apesar de ser uma mulher muito rica e coisa e tal, a dita cuja vivia sozinha naquele 
espaço. Como acontece com tanta gente por aí, é ou não é? 
Ah, mas eu ia contar causo de bicho e tô aqui falando de uma madame. Naturalmente vocês pensam que eu me 
atrapalhei ou me esqueci do fio da meada, mas não é nada disso. Acontece que o causo começa assim mesmo, pois tal 
madame tinha um gatinho. Lindo que só vendo. Desses que nem parecem de verdade, de tão formoso. Tudo nele era 
majestoso. Agora, o que impressionava a madame eram os olhos azuis e a expressão de quem entende tudo o que se 
passa e o que se fala. O que às vezes deve ser verdade e a gente nem se toca. Pois a tal madame se impressionava tanto 
com o olhar do lindo bichano que achava que só faltava mesmo ele falar. E não é que, acreditando mesmo nisso, a dita 
cuja deu de conversar o dia inteiro com o gatinho, achando que este método usado para fazer papagaio aprender a falar 
de tanto a gente repetir era o que tinha que ser feito. E elas sempre terminava as aulas com o gato na insistência: “ Fala, 
meu bichano, fala...” [...] 
O bichano, diante dessas insistências diárias, sempre lhe respondia com um longo...miauuuuuuu. Sempre com 
olhar azul fixo em sua dona, a tal madame dos Jardins. Aquela que vivia solitária com o nosso personagem por 
companhia. 
Mas – sempre tem um mas, como dizia o saudoso amigo Plínio Marcos – eis que um belo dia, logo de 
manhãzinha, antes que a madame pudesse recomeçar a sua aula de fazer o bicho falar, o dito cujo bicho olha para a 
madame e diz, bem claramente, até devagar, de um jeito categórico: “Dona, fuja que este prédio vai cair”. 
Tal não foi a surpresa de o bicho falar que a dona saiu desembestada gritando no corredor do seu andar, que era 
o vigésimo: “ Meu gato falou...meu gato falou...Venham ver!”. 
E o gatinho ainda insistiu num berro: “Dona! Eu to avisando que este prédio vai cair!”. 
Rolando Boldrin. Disponível em: http://www.rolandoboldrin.com.br/causos_aberto.asp?id=36&id_cat=1. Acesso em: 
28/08/2019 
 
No trecho “Mas, apesar de ser uma mulher muito rica e coisa e tal, a dita cuja vivia sozinha naquele espaço.”, 
presente no primeiro parágrafo, tem-se uma ideia contrária, adversativa a outra ideia. Outra passagem do texto que traz 
a mesma ideia de contrário do trecho em negrito é 
a) acontece que o causo começa assim mesmo, pois tal madame tinha um gatinho. 
b) e o gatinho ainda insistiu num berro: “dona! eu to avisando que este prédio vai cair!”. 
c) Naturalmente, vocês pensam que eu me atrapalhei ou me esqueci do fio da meada, mas não é nada disso. 
7 
 
d) o bichano, diante dessas insistências diárias, sempre lhe respondia com um longo...miauuuuuuu. 
 
Exercício 3 
Acho uma boa ideia abrir as escolas no fim de semana, mas os alunos devem ser supervisionados por alguém responsável 
pelos jogos ou qualquer opção de lazer que se ofereça no dia. A comunidade poderia interagir e participar de atividades 
interessantes. Poderiam ser feitas gincanas, festas e até churrascos dentro da escola. 
Juliana Araújo e Souza. In Correio Braziliense, 10/02/2003, Gabarito. p. 2. 
 
“Acho uma boa ideia abrir as escolas no fim de semana, mas os alunos devem ser supervisionados por alguém 
responsável pelos jogos ou qualquer opção de lazer que se ofereça no dia.” Um conectivo, alternativo ao que está 
destacado no trecho, poderia ser: 
a) portanto. 
b) entretanto. 
c) pois. 
d) ademais 
 
2. Reforçando para o SAEB.D9 (SAEB) – Diferenciar as partes principais das secundárias em um texto. 
D7 (SPAECE) – Diferenciar a informação principal das secundárias em um texto. 
 
(SAEB). Leia o texto abaixo. 
 
Qual é a função de um jardim? 
A palavra jardim vem do hebreu e significa “proteger”. Um jardim, portanto, é um local de cultivo e proteção das plantas. 
Ele pode servir para pequenos propósitos, como o simples desejo de desfrutar a beleza das flores, ou até trazer benefícios 
à saúde. 
Na verdade, as características e funções dos jardins mudaram ao longo dos anos. Para não nos perdermos nesse caminho, 
melhor dividirmos os jardins em tipos, com características próprias e que representem diferentes fases da História. 
(Revista Ciência Hoje das Crianças, número 200, pág.3) 
 
1. Pela leitura do texto, pode-se entender que o jardim apresenta uma função secundária, que é 
a) proteger as plantas. 
b) cultivar as plantas. 
c) desfrutar a beleza das flores. 
d) representar diferentes fases da História. 
 
D15 (SAEB) – Estabelecer relações lógico-discursivas presentes no texto, marcadas por conjunções, advérbios etc. 
D17 (SPAECE) – Reconhecer o sentido das relações lógico-discursivas marcados por conjunções, advérbios etc. 
 
(Equipe PIP). Leia o texto abaixo. 
A gansa dos ovos de ouro 
(Fábula de Esopo recontada por Ana Maria Machado) 
 Era uma vez um casal de camponeses que tinha uma gansa muito especial. De vez em quando, quase todo dia, 
ela botava um ovo de ouro. Era uma sorte enorme, mas em pouco tempo eles começaram achar que podiam ficar muito 
mais ricos se ela pusesse um ovo daqueles por hora ou a todo momento que eles quisessem. Falavam nisso sem parar, 
imaginando o que fariam com tanto ouro. 
 - Que bobagem a gente ficar esperando que todo dia saia dessa gansa um pouquinho... Ela deve ter dentro dela 
um jeito especial de fabricar ouro. Isso era o que a gente precisava. 
 - Isso mesmo. Deve ter uma maquininha, um aparelho, alguma coisa assim. Se a gente pegar pra nós, não precisa 
mais da gansa. 
 - E... Era melhor ter tudo de uma vez. E ficar muito rico. 
 E resolveram matar a gansa para pegar todo o ouro. 
 Mas dentro não tinha nada diferente das outras gansas que eles já tinham visto – só carne, tripa, gordura... 
 E eles não pegaram mais ouro. Nem mesmo ganharam um ovo de ouro, nunca mais. 
 
 
2. A palavra Isso marcada no texto se refere a: 
a) um pouquinho de tempo de que o casal precisava para cuidar da gansa. 
b) a bobagem de achar que dentro da gansa tinha ouro. 
8 
 
c) um modo de produzir ouro. 
d) uma maneira menos cruel de matar a gansa. 
 
(Projeto Conseguir). Leia o texto. 
O JARDINEIRO 
(Marcelo R. L. Oliveira) 
 
Orquídeas, girassóis e margaridas, perpétuas, amarílise, hortênsias são flores bem cuidadas, coloridas, tratadas com a 
maior das paciências. 
De traços belos, raros e precisos, é um quadro perfumado esse jardim. 
Há lírios, rosas, dálias e narcisos, begônias, buganvílias e um jasmim. 
Na lida sai janeiro, entra janeiro, trabalha com prazer e sem atalho, faz bem o seu dever, o jardineiro. 
As flores são os frutos do trabalho. 
São elas tão vistosas e agradáveis que todos querem ver as suas cores. 
- Quem é o jardineiro? – Indagam, amáveis. 
- Olindo Jardim das Flores! 
Revista Ciência Hoje das Crianças, número 200, contracapa 
 
3. O verso do poema “O jardineiro” que indica a passagem do tempo é 
a) “na lida sai janeiro, entra janeiro.” 
b) “trabalha com prazer e sem atalho.” 
c) “faz bem o seu dever, o jardineiro.” 
d) “as flores são os frutos do trabalho.” 
 
 
SEMANA III 
AULA 1: Reconhecendo efeitos de sentido através da pontuação e outras notações. 
.D17 (SAEB) – Reconhecer o efeito de sentido decorrente do uso da pontuação e de outras notações. 
D20 (SPAECE) – Identificar o efeito de sentido decorrente do uso da pontuação e de outras notações 
 
Exercício 1 
 
Observe a tirinha. 
O cravo, a rosa e o capacete de segurança. 
 
 
Disponível em: http://www.preventirinhas.com.br/2015/07/o-cravo-rosa-e-o-capacete-de-seguranca.html. Acesso em 
15 ago 2019 
 
Os símbolos no início do texto de cada quadrinho dão uma pista de que o texto é 
a) sussurado. 
b) cantado. 
c) gritado. 
d) falado. 
 
Exercício 2 
9 
 
 
 
 
 
 
 
: 
https://www.google.com.br/search?q=microconto+multimodal+exemplos&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=0ah
UKEwjO2tDFqMHaAhXGIMAKHe.. Acesso em 20 ago 2019. 
 
O sentimento que podemos inferir a partir do uso do ponto de exclamação na frase “Ela se foi!” é de 
a) raiva. 
b) entusiasmo. 
c) admiração. 
d) saudade. 
 
Exercício 3 
Quadrilha da Sujeira 
 
João joga um palitinho de sorvete na 
rua de Teresa que joga uma latinha de 
refrigerante na rua de Raimundo que 
joga um saquinho plástico na rua de 
Joaquim que joga uma garrafinha 
velha na rua de Lili. 
Lili joga um pedacinho de isopor na 
rua de João que joga uma embalagenzinha 
de não sei o quê na rua de Teresa que 
joga um lencinho de papel na rua de 
Raimundo que joga uma tampinha de 
refrigerante na rua de Joaquim que joga 
um papelzinho de bala na rua de J. Pinto 
Fernandes que ainda nem 
 
Ricardo Azevedo. Disponível em: http://revistaescola.abril.com.br/lingua-portuguesa/pratica-pedagogica/quadrilha-
sujeira-423533.shtml. Acesso em 20 ago 2019. 
 
No texto Quadrilha da sujeira, ao usar o diminutivo em todos os objetos que foram jogados fora, o autor quis mostrar 
a) a falsa insignificância desses objetos quando são jogados na natureza. 
b) que as pessoas podem querer justificar sua ação em função do tamanho. 
c) o grande prejuízo ao se juntarem todos os pequenos objetos. 
d) a poluição ambiental causada pelos pequenos objetos. 
 
AULA 2: Reconhecendo o efeito de sentido explorando recursos ortográficos e/ou morfossintáticos. 
D19 (SAEB) – Reconhecer o efeito de sentido decorrente da exploração de recursos ortográficos e/ou morfossintáticos. 
D21 (SPAECE) – Reconhecer o efeito decorrente do emprego de recursos estilísticos e morfossintáticos. 
 
Exercício 1 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: https://luiz33.wordpress.com/category/charge. Acesso em 15 fev 2018 
 
“Estar fazendo” é um tipo de construção textual bem comum em nosso cotidiano, mas que está em desacordo com a 
norma gramatical que indica que, no contexto dessa charge, se deveria usar a forma 
10 
 
a) farei, indicando uma ação distante. 
b) vou fazer, indicando um futuro próximo. 
c) faço, indicando uma ação imediata. 
d) farei, indicando uma ação próxima. 
 
Exercício 2 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Disponível em: https://www.institutonetclaroembratel.org.br/educacao/para-ensinar/planos-de-aula/no-mundo-de-
felpo-filva/, acesso em 13 de out de 2018 
 
Na tirinha “A vassoura”, o modo verbal utilizado nos verbos “amarre”, “enfie”, “bata” expressam a ideia de 
a) pedido. 
b) súplica. 
c) orientação. 
d) condição. 
 
Exercício 3 
Leia o anúncio a seguir. 
 
Fonte: https://www.estudokids.com.br/anuncio-publicitario. Acesso em 10/01/2018 
“Aqui o seu cão sai um gato”. A figura de linguagem usada para essa construção é a: 
 
a) aliteração 
b) metáfora 
c) metonímia 
d) pleonasmo 
 
3. Reforçando para o SAEB. 
 
D17 (SAEB) – Reconhecer o efeito de sentido decorrente do uso da pontuação e de outras notações. 
D20 (SPAECE) – Identificar o efeito de sentido decorrente do uso da pontuação e de outras notações. 
 
(Equipe PIP). Leia o texto abaixo. 
Essa Velhinha 
(Profa. Claudete) 
- 
Desculpe entrar assim sem pedir licença... 
- Doença! 
- Não,... quem está doente? 
- Mas quem está doente? 
11 
 
- Não – Sorriu o homem -, a senhora entendeu 
errado. 
- Resfriado? 
- Ora... quer dizer... bem, eu estava lá fora e ... 
- Xi! Catapora? 
- Senhora, por favor não confunda... 
- Caxumba!!! Cuidado, menino, isso é perigoso... 
Sabe, sei fazer um chazinho muito bom pra caxumba. 
 
1. Os pontos de exclamação em Caxumba!!!, exprimem: 
a) entusiasmo.b) dor. 
c) espanto. 
d) tristeza. 
 
D19 (SAEB) – Reconhecer o efeito de sentido decorrente da exploração de recursos ortográficos e/ou morfossintáticos. 
D21 (SPAECE) – Reconhecer o efeito decorrente do emprego de recursos estilísticos e morfossintáticos. 
 
(SAEMS). Leia o texto abaixo e responda. 
 
Grampo na linha 
 
Me grampearam! A voz era cavernosa: 
– Senhor Domingos? 
– Sim. 
– Nós grampeamos seu telefone. 
– O quê? Quem está falando? 
– O senhor vai receber a fita já-já. 
Desligou, e eu ainda estava pensando quem poderia me 
passar um trote assim, tocou a campainha. Era um 
mototaxista, que nem tirou o capacete: 
– Senhor Domingos? Para o senhor. 
Me deixou nas mãos uma caixinha e se foi. 
Abri, é uma fita que começa com a voz cavernosa 
avisando: você vai ouvir agora trechos selecionados de 
algumas conversas ao telefone. Ouça bem se não são 
conversas com-pro-me-te-do-ras... – a voz solta amplas 
reticências, em seguida vêm as gravações: [...] 
PELLEGRINI, Domingos. Ladrão que rouba ladrão e outras crônicas. In: Para gostar de ler. São Paulo: Ática, 2005. 
V. 33. * Adaptado:Reforma Ortográfica. 
2. Nesse texto, a escrita da palavra “com-pro-me-te-do-ras” (ℓ. 12) sugere 
a) crítica. 
b) gravidade. 
c) hesitação. 
d) musicalidade. 
 
Leia o texto a seguir. 
Belém do Pará 
 
Bembelelém! 
Viva Belém! 
Belém do Pará porto moderno integrado na equatorial 
Beleza eterna da paisagem 
Bembelelém! 
Viva Belém! 
Cidade pomar 
(Obrigou a polícia a classificar um tipo novo de 
delinqüente: O apedrejador de mangueiras) 
Bembelelém! 
Viva Belém! 
Belém do Pará onde as avenidas se chamam Estradas: 
Estrada de São Jerônimo 
Estrada de Nazaré (...) 
BANDEIRA, Manuel. Os melhores poemas de Manuel Bandeira. SeleçãoFrancisco de Assis Barbosa. São Paulo: 
Global.1984.p.78. 
 
3. As palavras “Bembelelém, Belém”, com repetição de sons semelhantes sugerem 
a) brincadeira com palavras. 
b) evocação do repicar de sinos. 
c) homenagem a Belém do Pará. 
d) leveza da estrutura do poema. 
 
SEMANA IV 
AULA 1: Identificando níveis de linguagem que evidenciam locutor e/ou interlocutor. 
D13 (SAEB) – Identificar os níveis de linguagem e/ou as marcas linguísticas que evidenciam locutor e/ou interlocutor. 
D23 (SPAECE) – Identificar os níveis de linguagem e/ou as marcas linguísticas que evidenciam locutor e/ou 
interlocutor. 
 
Exercício 1 
12 
 
Num rancho às margens do Rio Pardo 
Era um matuto dos bons e vivia num rancho às 
margens do Rio Pardo, perto de Cajuru. Seu Ico era o 
apelido dele. Acreditava em tudo que via e ouvia. E 
tinha opiniões muito firmes sobre coisas misteriosas. 
Adorava contar casos de assombração e outros bichos: 
— Fui numa caçada de veado no primeiro dia 
da quaresma! Ai, ai, ai! Num pode caçá na quaresma, 
mas eu num sabia. Aí apareceu a assombração! Arma 
penada do otro mundo. E os cachorro disparô. Foro tudo 
pro corgo pra modi fugi da bicha... Veado que é bão nem 
nu pensamento, pruque eis tamém pressintiru a penuria 
passanu ali pertu! 
— Mas era assombração mesmo, seu Ico? 
— Pois u que havera di sê? Esse mundo é 
surtido! 
Pois no mundo sortido do seu Ico também tinha 
saci! 
— Quando é que o senhor viu saci, seu Ico? 
— Ara! Vi a famia toda, num foi um saci só... 
Tinha o saci, a sacia gravi (ele queria dizer grávida), e 
os sacizim em riba da mãe, tudo pulano numa perna... 
— E o que eles fizeram ou disseram pro senhor? 
— Nada... O saci cachaço inda ofereceu brasa 
pro meu paiero (tradução: o saci-pai acendeu o cigarro 
de palha dele). Gardicido!, eu disse... e entrei pa dentro 
modi num vê mais as tranquera... 
E mula sem cabeça? Ah, seu Ico garante que 
existe: 
— Essa eu nunca vi, mas ouvi o rinchado dela 
umas par de veis... E otro que eu tamém vi foi o tar de 
lobisome! Ê bicho fei! Mai num feis nada... desvirô num 
cachorro preto e sumiu presse mundão de meu Deus. 
Agora, em dia de pescaria, aparece muito é caboco-
d'água. Um caboquim pretim e jeitado que mora dentro 
do rio... Ah, e tem que vê tamém o caapora. Grandão qui 
nem ele só, com um corpo peludo. Bichu fei! E o 
curupira! Vichi Maria, é fei dimais, tem pé virado pa 
trais... 
— E com tudo isso o senhor ainda se arrisca a ir 
pro meio do mato, seu Ico? 
— Pois vô sem medo! Qué sabê? - Dá uma 
gargalhada rouca e faz um ar maroto. - Qual! Tenho 
muito, mais muito mais medo é de gente vivo! 
 EQUIPE Xico da Kafua, 24 novo 2007. Disponível em: <http://www.xicodakafua.com.br causos_detalhe.php?cod=9>. 
Acesso em: 15 fev. 2018. 
 
O padrão de linguagem usado no texto sugere que se trata de um falante 
a) escrupuloso em ambiente de trabalho. 
b) ajustado às situações informais. 
c) rigoroso na precisão vocabular. 
d) exato quanto à pronúncia das palavras. 
 
Exercício 2 
Gente é bicho e bicho é gente 
Querido diário, não tenho mais dúvida de que este mundo está virado ao avesso! Fui ontem à cidade com minha mãe 
e você não faz ideia do que eu vi. Uma coisa horrível, horripilante, escabrosa, assustadora, triste, estranha, diferente, 
desumana... E eu fiquei chateada. 
Eu vi um homem, um ser humano, igual a nós, remexendo na lata de lixo. E sabe o que ele estava procurando? Ele 
buscava, no lixo, restos de alimento. Ele procurava comida! 
Querido Diário, como pode isso? Alguém revirando uma lata cheia de coisas imundas e retirar dela algo para comer? 
Pois foi assim mesmo, do jeitinho que estou contando. Ele colocou num saco de plástico enorme um montão de comida 
que um restaurante havia jogado fora. Aarghh!!! Devia estar horrível! 
[...] 
Como pode um ser humano comer comida do lixo e o meu cachorro comer comida limpinha? Como pode, querido 
diário, bicho tratado como gente e gente vivendo como bicho? Naquela noite eu rezei, pedindo que Deus conserte logo 
 
este mundo. Ele nunca falha. E jamais deixa de atender os meus pedidos. Só assim, eu consegui adormecer um pouquinho 
mais feliz. 
OLIVEIRA, Pedro Antônio. Gente é bicho e bicho é gente. Diário da Tarde. Belo Horizonte, 16 out. 1999. 
 
No texto lido, um trecho cuja expressão retrate a língua oral pode ser 
a) como pode um ser humano comer comida do lixo e o meu cachorro comer comida limpinha? 
b) ele colocou num saco de plástico enorme um montão de comida que um restaurante havia jogado fora. 
c) eu vi um homem, um ser humano, igual a nós, remexendo na lata de lixo. 
d) querido diário, não tenho mais dúvida de que este mundo está virado ao avesso! 
 
Exercício 3 
13 
 
Alguns cartazes foram feitos para divulgar atrações culturais, entre elas a que está mostrada a seguir. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Disponível em: http://www.adorocinema.com/noticias/filmes/noticia-125836. Acesso em 1 ago. 2019 
 
Observando os elementos e a linguagem utilizada no cartaz, podemos dizer que o que está sendo divulgado dirige-se 
a) a todos os públicos. 
b) às crianças. 
c) aos adolescentes. 
d) aos adultos. 
 
AULA 2: Identificando o que há de comum e de diferente entre textos. 
D20 (SAEB) – Reconhecer diferentes formas de tratar uma informação na comparação de textos que tratam do mesmo 
tema, em função das condições em que ele foi produzido e daquelas em que será recebido. 
D12 (SPAECE) – Identificar semelhanças e/ou diferenças de ideias e opiniões na comparação entre textos. 
 
Exercício 1 
 
Leia os textos para responder à questão abaixo. 
 
Texto I 
Você é a favor de clones humanos? 
“Sou contra. Engana-se quem pensa que o clone seria 
uma cópia perfeita de um ser humano. Ele teria a 
aparência, mas não a mesma personalidade. Já pensou 
um clone do Bon Jovi que detestasse música e se 
tornasse matemático, passando horas e horas falando 
sobre Hipotenusa, raiz quadrada e subtração? Ou o 
clone do Brad Pitt se tornando padre? Ou o do Tom 
Cavalcante se tornando um executivo sério e o do 
Maguila estudando balé? Estranho, não? Mas esses 
clones não seriam eles, e, sim, a suaimagem em forma 
de outra pessoa. No mundo, ninguém é igual. Prova 
disso são os gêmeos idênticos, tão parecidos e com 
gostos tão diferentes. Os clones seriam como as fitas 
piratas: não teriam o mesmo valor original. Se eu fosse 
um clone, me sentiria muito mal cada vez que alguém 
falasse: ‘olha lá o clone da fulana’. No fundo, no fundo, 
eu não passaria de uma cópia.”. 
Alexandra F. Rosa, 16 anos, Francisco Morato, 
SP.(Revista Atrevida nº 34) 
 
Texto II 
Você é a favor de clones humanos? 
“Sou a favor! O mundo tem de aprender a lidar com a 
realidade e as inovações que acontecem. Ou seja, 
precisa se sofisticar e encontrar caminhos para seus 
problemas. Assistimos à televisão, lemos jornais e 
vemos que existem muitas pessoas que, para sobreviver, 
precisam de doadores de órgãos. Presenciamos 
atualmente aqui no Brasil e também em outros países a 
tristeza que é a falta de doadores. A clonagem seria um 
meio de resolver esse problema! Já pensou quantas 
pessoas seriam salvas por esse meio? Não há dúvida de 
que existem muitas questões a serem respondidas e 
muitos riscos a serem corridos, mas o melhor que temos 
a fazer é nos prepararmos para tudo o que der e vier, 
aprendendo a lidar com os avanços científicos que 
atualmente se realizam. Acredito que não gostaríamos 
de parar no tempo. Pelo contrário, temos de avançar!” 
Fabiana C.F. Aguiar, 16 anos, São Paulo, SP. (Revista 
Atrevida nº 34) 
 
Ao se compararem os textos I e II, pode-se afirmar que 
a) em I, há a negação da existência de pessoas diferentes; em II, afirma-se que a clonagem é uma sofisticação. 
14 
 
b) em I, há a afirmação de que a clonagem se constitui em distanciamento dos seres humanos; em II, a solução para a 
aproximação dos seres humanos. 
c) em I, há indícios de que a humanidade ficará incomodada com a clonagem; em II, há a afirmação de que é preciso 
seguir os avanços científicos. 
d) em I, discute-se o conceito de que a clonagem produz cópias perfeitas; em II, afirma-se que a clonagem é a solução 
para muitos dos problemas humanos. 
 
Exercício 2 
 
Texto I Texto II 
 
 
Anúncio 1: disponível em: http://www.empregosararaquara.com.br/. Acesso em 17/01/2018. 
Anúncio 2: disponível em: http://www.empregosararaquara.com.br/. Acesso em 17/01/2018. 
 
Os anúncios selecionados têm uma mesma temática, mas, ambos, vendem algo diferente. A alternativa que apresenta a 
temática é 
a) anúncios de emprego 
b) elaboração de currículo 
c) mercado de trabalho 
d) vaga de emprego 
 
Exercício 3 
 
TEXTO 1 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Disponível em: http://www.amimais.org.br/animais_perdidos.asp. Acesso em: 01/06/2018 
 
A diferença entre os dois textos é: 
a) um é anúncio e denota a procura por um cão desaparecido; o outro é uma crônica e faz uma reflexão sobre a 
necessidade de encontrar um amigo para a vida. 
TEXTO 2 
Procura-se um Amigo 
Vinicius de Moraes 
Não precisa ser homem, basta ser humano, basta ter sentimento, basta 
ter coração. Precisa saber falar e calar, sobretudo saber ouvir. Tem que 
gostar de poesia, de madrugada, de pássaro, de sol, da lua, do canto dos 
ventos e das canções da brisa. Deve ter amor, um grande amor por 
alguém, ou então sentir falta de não ter esse amor. Deve amar o próximo 
e respeitar a dor que os passantes levam consigo. Deve guardar segredo 
sem se sacrificar. 
Disponível em: https://www.escritas.org/pt/t/1687/procura-se-um-
amigo (trecho). Acesso em 06/06/2018 
 
15 
 
b) um é anúncio e faz uma reflexão sobre a necessidade de encontrar um amigo para a vida; o outro é crônica e 
mostra a solidão de quem a escreveu. 
c) um é crônica e denota a procura por um animal perdido em forma poética e o outro é um anúncio que faz uma 
reflexão sobre a necessidade de encontrar um amigo para a vida. 
d) um é crônica e faz uma reflexão sobre ter amigos e o outro é anúncio e denota a procura por um cão desaparecido. 
 
 
4. Reforçando para o SAEB. 
D13 (SAEB) – Identificar os níveis de linguagem e/ou as marcas linguísticas que evidenciam locutor e/ou interlocutor. 
D23 (SPAECE) – Identificar os níveis de linguagem e/ou as marcas linguísticas que evidenciam locutor e/ou 
interlocutor. 
 
(Equipe PIP). Leia o texto abaixo. 
 
 Prezado senhor, 
 A primeira coisa que me vem à cabeça para lhe dizer hoje não é muito original... No entanto, se estas palavras 
pecam pela falta de originalidade, não pecam pela falta de sinceridade: Feliz Aniversário! 
 O meu sentimento mais puro é para que você possa realizar, nos anos vindouros, todos os seus projetos mais caros 
e preciosos, pois isso é o mínimo que uma pessoa justa e honesta como você merece. Saiba que eu me sinto muito 
privilegiada por ser subordinada a alguém tão bom e sensível, que não se vale de hierarquia para humilhar ou ser 
arrogante com os outros profissionais. Por tudo isso que você é, receba os meus mais sinceros votos de felicidade e o 
meu desejo de que o seu dia de aniversário transcorra em paz e alegria. 
Um Abraço. 
Rosângela. 
1. Nesse texto, os interlocutores são: 
a) Chefe e funcionária. 
b) Namorado e namorada. 
c) Pai e filho. 
d) Professor e aluno. 
 
Leia o texto a seguir. 
 
(SADEAM). Leia o texto abaixo. 
 
Pássaro contra a vidraça 
Engraçado, de repente eu comecei a ver a tia Zilah com outros olhos. Ela não era só do bem, a tia viúva e sozinha que 
tinha ficado cuidando de mim. Ela era legal, uma super-mais-velha! Nossa, eu deixei ela quase louca! Em vez dos 
coroas, foi ela quem me contou toda a sua viagem pela Europa... Eu fazia uma ideia tão errada, diferente: ela contando, 
ficou tudo tão legal, um barato mesmo. [...] 
NICOLELIS, Laporta. Pássaro contra a vidraça. São Paulo: Moderna, 1992. Fragmento. 
 
2. Nesse texto, palavras como “legal”, “coroas” “barato” evidenciam um falante que também usa 
a) expressões de gíria. 
b) expressões regionais. 
c) linguagem culta. 
d) linguagem técnica. 
 
D20 (SAEB) – Reconhecer diferentes formas de tratar uma informação na comparação de textos que tratam do mesmo 
tema, em função das condições em que ele foi produzido e daquelas em que será recebido. 
D12 (SPAECE) – Identificar semelhanças e/ou diferenças de ideias e opiniões na comparação entre textos. 
 
(Prova Brasil). Leia os textos abaixo. 
16 
 
 
 
3. Com relação ao tema “telenovela” 
a) nos textos I e II, encontra-se a mesma opinião sobre a telenovela. 
b) no texto I, compara-se a qualidade das novelas aos melhores filmes americanos. 
c) no texto II, algumas telenovelas brasileiras são consideradas obras de arte. 
d) no texto II, a telenovela é considerada uma bobagem. 
 
SEMANA V 
AULA 1: Distinguindo um fato de sua opinião. 
D14 (SAEB) – Distinguir fato de opinião relativa ao fato. 
D6 (SPAECE) – Distinguir fato de opinião relativa ao fato. 
 
 
Exercício 1 
 
Observe a charge a seguir. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Disponível em: http://www.nanihumor.com/2013/06/cartum_20.html. Acesso em 20 ago. 2019. 
 
Com base na sua leitura do cartum apresentado, a opinião expressa pelo cartunista pode ser a de que 
a) a tecnologia alterou hábitos dos povos indígenas. 
b) as tecnologias não alteraram a vida dos índios. 
c) o índio estava deitado procurando a bateria do GPS. 
d) os pesquisadores pensam que o índio está tentando ouvir ruídos. 
 
TEXTO I 
Telenovelas empobrecem o país 
 
Parece que não há vida inteligente na 
telenovela brasileira. O que se assiste todos os dias 
às 6, 7 ou 8 horas da noite é algo muito pior do que 
os mais baratos filmes “B” americanos. Os diálogos 
são péssimos. As atuações, sofríveis. Três minutos 
em frente a qualquer novela são capazes de me 
deixar absolutamente entediado – nada pode ser 
mais previsível. 
Antunes Filho. Veja, 11/mar/96. 
 
TEXTO II 
Novela é cultura 
Veja – Novela de televisão aliena? 
 
Maria Aparecida – Claroque não. Considerar a telenovela 
um produto cultural alienante é um tremendo preconceito 
da universidade. Quem acha que novela aliena está na 
verdade chamando o povo de débil mental. Bobagem 
imaginar que alguém é induzido a pensar que a vida é um 
mar de rosas só por causa de um enredo açucarado. A 
telenovela brasileira é um produto cultural de alta 
qualidade técnica, e algumas delas são verdadeira obras de 
arte. 
Veja, 24/jan/96. 
 
17 
 
Exercício 2 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Disponível em: http://dialogoeducacional.blogspot.com/2012/02/carta-de-reclamacao-e-carta-de.html. Acesso 28 ago. 
2019 
 
O fato que motivou a escrita da carta por Eliane foi a: 
a) chateação de Eliane. 
b) devolução do dinheiro. 
c) postura do funcionário Armando Guerra. 
d) condição do produto comprado. 
 
Exercício 3 
 
Exmo. Sr. Diretor dos recursos humanos da loja Pingo Doce de Porto Alegre 
Eu, Maria Isabel Belo Braz, venho por este meio apresentar a minha reclamação referente ao já sucedido, por várias 
vezes, não só na minha presença, como também na presença de muitos outros clientes desta loja, enquanto 
procedíamos ao pagamento das nossas compras. 
Deste modo, venho pela presente carta, reclamar e denunciar a forma abusiva, ofensiva e totalmente desadequada 
com que uma das operadoras de caixa se dirigiu, tal como referi antes, por várias vezes, às suas colegas, insultando-
as em voz alta e bastante agressiva, tratando-as por “burras”, “incompetentes”, proferindo ameaças como “precisam 
é de ir para o desemprego” e rebaixando-as por supostos erros que estas possam ter cometido, de forma bastante 
humilhante e na frente dos clientes que, por sua vez, não só tiveram que presenciar tão desagradável situação, como 
também tiveram que aguardar ainda mais tempo na fila, enquanto a referida operadora discutia com as suas colegas. 
Considerando que tal atitude seja totalmente desapropriada e dá uma péssima imagem da vossa loja, peço a devida 
intervenção para que tal situação não volte a acontecer. 
Sem mais e aguardando o seu contato para eventuais esclarecimentos, subscrevo-me muito atenciosamente. 
Maria Isabel Belo Braz, 25 de Fevereiro de 2014. Disponível em: https://www.slideshare.net/ibrazslideshare/exemplo-
do-que-uma-reclamao. Acesso 28 ago. 2019. Adaptado. 
 
A opinião da autora a respeito do fato expresso, por ela, na carta é que 
a) a humilhação deveria ocorrer em outro horário. 
b) a operadora de caixa que é grosseira deve ser demitida. 
c) deveria ser feita a humilhação em outro espaço. 
d) o diretor dos recursos humanos deve intervir nesse problema. 
 
AULA 2: Reconhecendo efeitos de sentido decorrente da escolha de palavras, frases ou expressões. 
D18 (SAEB) – Reconhecer o efeito de sentido decorrente de escolha de uma determinada palavra ou expressão. 
D19 (SPAECE) – Reconhecer o efeito de sentido decorrente da escolha de palavras, frases ou expressões. 
 
 
18 
 
Exercício 1 
 
Observe a imagem. 
 
Disponível em: https://papouniversitario.anhembi.br/infografico-3/page/2/Acesso em 15/09/2017 
 
A expressão “horários nobres” indica os horários 
a) em que o Facebook é mais acessado. 
b) mais recomendados a se usar o Facebook. 
c) nos quais as pessoas costumam se desconectar. 
d) que se deve evitar acessar o Facebook. 
 
Exercício 2 
 
Leia o texto a seguir. 
 
PAISAGEM URBANA 
 São cinco horas da manhã e a garoa fina cainbranca como leite, fria como gelo. Milhões de gotinhas d’água 
brilham em trilhos de ferro. 
 “Bom dia”, diz Um Homem para o Outro Homem. “Bom dia, por quê?”, pensa o Outro, olhando para o Um. 
Um Homem quieto e parado é um poste, que espera o trem na estação quase vazia. [...] 
 A máquina aparece na curva e vem lenta, grave, forte, grande, imensa. Para a máquina, desce um branco, uma 
mulata, o gordo e o magro, dois meninos maluquinhos. Chegada de uns, partida de outros. No meio de um cheiro áspero 
de fumaça e óleo diesel, o Outro Homem entra no trem. 
 Um homem continua um poste. Rígido. Concreto. E é só quando uma moça desce a escada do vagão carregando 
uma mala, cabelo preso com fita e olhar de busca, que o homem-poste tem um sobressalto. Os olhares se encontram. O 
trem vai e os olhares vêm. O mundo é assim... Outro Homem se foi. Um Homem está feliz. 
FERNANDES, Maria; HAILER, Marco Antônio. Alp novo: Análise, Linguagem e Pensamento. V. 4. São Paulo: FTD, 
2000. p. 152. *Adaptado: Reforma Ortográfica. 
 
Ao usar a expressão “homem-poste”, o autor sugere que o homem está 
a) cansado de esperar o trem. 
b) desligado da realidade. 
c) observando o movimento. 
d) preocupado com a vida. 
 
Exercício 3 
 
Observe a tirinha. 
 
19 
 
 
Fonte: https://wordsofleisure.com/2015/02/14/tirinha-do-dia-armandinho-e-o-carnaval/. Acesso em 30 ago 2019. 
 
Na tirinha, ao dizer “quero pular o carnaval”, Armandinho quis dizer que 
a) acredita que seu carnaval será divertido. 
b) deseja brincar bastante no carnaval. 
c) espera que o carnaval chegue logo. 
d) prefere dormir a brincar o carnaval. 
 
5. Reforçando para o SAEB. 
 
D14 (SAEB) – Distinguir fato de opinião relativa ao fato. 
D6 (SPAECE) – Distinguir fato de opinião relativa ao fato. 
 
(Prova Brasil). Leia o texto abaixo. 
As enchentes de minha infância 
Sim, nossa casa era muito bonita, verde, com uma tamareira junto à varanda, mas eu invejava os que moravam do 
outro lado da rua, onde as casas dão fundos para o rio. Como a casa dos Martins, como a casa dos Leão, que depois foi 
dos Medeiros, depois de nossa tia, casa com varanda fresquinha dando para o rio. 
Quando começavam as chuvas a gente ia toda manhã lá no quintal deles ver até onde chegara a enchente. As águas 
barrentas subiam primeiro até a altura da cerca dos fundos, depois às bananeiras, vinham subindo o quintal, entravam 
pelo porão. Mais de uma vez, no meio da noite, o volume do rio cresceu tanto que a família defronte teve medo. 
Então vinham todos dormir em nossa casa. Isso para nós era uma festa, aquela faina de arrumar camas nas salas, 
aquela intimidade improvisada e alegre. Parecia que as pessoas ficavam todas contentes, riam muito; como se fazia café 
e se tomava café tarde da noite! E às vezes o rio atravessava a rua, entrava pelo nosso porão, e me lembro que nós, os 
meninos, torcíamos para ele subir mais e mais. Sim, éramos a favor da enchente, ficávamos tristes de manhãzinha 
quando, mal saltando da cama, íamos correndo para ver que o rio baixara um palmo – aquilo era uma traição, uma 
fraqueza do Itapemirim. Às vezes chegava alguém a cavalo, dizia que lá, para cima do Castelo, tinha caído chuva muita, 
anunciava águas nas cabeceiras, então dormíamos sonhando que a enchente ia outra vez crescer, queríamos sempre que 
aquela fosse a maior de todas as enchentes. 
BRAGA, Rubem. Ai de ti, Copacabana. 3. ed.Rio de Janeiro: Editora do Autor, 1962. p. 157. 
1. A expressão que revela uma opinião sobre o fato “... vinham todos dormir em nossa casa” (ℓ. 10), é 
a) “Às vezes chegava alguém a cavalo...” 
b) “E às vezes o rio atravessava a rua...” 
c) “e se tomava café tarde da noite!” 
d) “Isso para nós era uma festa...” 
 
(PROEB). Leia o texto abaixo. 
Aleijadinho 
Antônio Francisco Lisboa nasceu em 1730 em Vila Rica (atual Ouro Preto), Minas Gerais e viveu 84 anos. Filho de 
Manoel Francisco Lisboa, português e de uma escrava deste, africana, de nome Izabel, tornou-se o maior escultor do 
Brasil, tendo trabalhado até as vésperas de sua morte. Deixou uma obra vastíssima e de grande valor artístico. Sua 
formação se deu no próprio meio familiar, aprendendo com o pai, que era, junto com o irmão, mestre na arte em cantaria 
e na talha do estilo Barroco. Sua vida muda completamente a partir do momento em que uma grave doença deformante 
o acomete. A doença se agrava com o correr do tempo, a ponto de caírem-lhe os dedos das mãos. Daí o apelido de 
Aleijadinho.[...] 
COELHO, Ronaldo Simões. Pérola torta.Dimensão. Fragmento. 
2. O trecho que expressa uma opinião é 
a) “... nasceu em 1730 em Vila Rica, Minas Gerais”. 
b) “Deixou uma obra de grande valor artístico.”. 
c) “Sua formação se deu no próprio meio familiar,”. 
d) “A doença se agrava com o correr do tempo,”. 
 
D18 (SAEB) – Reconhecer o efeito de sentido decorrente de escolha de uma determinada palavra ou expressão. 
20 
 
D19 (SPAECE) – Reconhecer o efeito de sentido decorrente da escolha de palavras, frases ou expressões. 
 
(SALTO – TO/2011). Leia o texto. 
 
A PRINCESA E A RÃ 
 Era uma vez... numa terra muito distante...uma princesa linda, independente e cheia de autoestima. 
 Ela se deparou com uma rã enquanto contemplava a natureza e pensava em como o maravilhoso lago do seu 
castelo era relaxante e ecológico... Então, a rã pulou para o seu colo e disse: linda princesa, eu já fui um príncipe muito 
bonito. Uma bruxa má lançou-me um encanto e transformei-me nesta rã asquerosa. Um beijo teu, no entanto, há de me 
transformar de novo num belo príncipe e poderemos casar e constituir lar feliz no teu lindo castelo. 
 A tua mãe poderia vir morar conosco e tu poderias preparar o meu jantar, lavar as minhas roupas, criar os nossos 
filhos e seríamos felizes para sempre...Naquela noite, enquanto saboreava pernas de rã, acompanhadas de um cremoso 
molho acebolado e de um finíssimo vinho branco, a princesa sorria, pensando consigo mesma: 
 — Eu, hein?... nem morta! 
 
Luis Fernando Veríssimo. 
 
3. Na frase “— Eu, hein?... nem morta”!, a expressão destacada sugere que a princesa 
a) pensará sobre a proposta da rã. 
b) jamais aceitará a proposta da rã. 
c) depois do jantar aceitará a proposta da rã. 
d) um dia casará com a rã. 
 
BLOCO DE ATIVIDADES 8° e 9° ANO 
 
SEMANA I 
 
AULA 1: Interpretando textos multimodais. 
D5 (SAEB) – Interpretar texto com auxílio de material gráfico diverso (propagandas, quadrinhos, foto etc.) 
D4 (SPAECE) – Interpretar textos não verbais e textos que articulam elementos verbais e não verbais. 
 
Exercício 1 
 
Observe a tirinha a seguir. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: http://ilustradorveiga.com.br/tirinha-sobre-ajudar-idosos/. Acesso em 19 de ago de 2019. 
 
De acordo com o texto, é possível afirmar que 
a) o menino mostrou ansiedade em ajudar o senhor a atravessar a rua. 
b) o menino demonstrou desinteresse em relação ao idoso. 
c) o idoso acreditou que o menino fosse ajudá-lo a atravessar a rua. 
d) o idoso achou melhor recusar a oferta de ajuda do menino. 
 
Exercício 2 
 
Analise a charge abaixo. 
21 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: 
https://d.emtempo.com.br/charges/81247/charge-do-em-tempo--13-de-outubro-2017--malika. Acesso em: 19 de ago 
2019. 
 
De acordo com a charge, a avó 
a) chateou-se pela falta de atenção dos netos. 
b) deu pouca atenção aos seus netos durante sua visita. 
c) gostou muito de utilizar aparelhos tecnológicos. 
d) mostrou bastante felicidade com a visita dos netos. 
 
Exercício 3 
 
Observe a seguinte propaganda. 
 
 
Fonte: https://br.pinterest.com/pin/404761085230108764/?lp=true. Acesso em 19 de ago de 2019. 
 
Pode-se dizer que a propaganda 
a) afirma que as joias agradam mais às mulheres que bombons. 
b) exalta o chocolate como o melhor presente para namorados. 
c) recomenda doces como presente no dia dos namorados. 
d) reforça a relação entre Páscoa e chocolates como presente. 
 
AULA 2: Inferindo informações implícitas. 
D4 (SAEB) – Inferir uma informação implícita em um texto. 
D2 (SPAECE) – Inferir informação em texto verbal. 
 
Exercício 1 
 
Leia o texto abaixo. 
Luz no fim do túnel 
 Graças a Ricão, minhas dúvidas sobre ser "igual ou diferente", "original ou copiado" viraram secundárias. Num 
minuto súbito, deixei de me sentir perdido, foi incrível! Tinha agora um rumo na vida, enxergava luz no fim do túnel. 
 A meta era ser escritor de comediante, aprender a ser engraçado, bolar monte de frases espertas e situações 
hilárias para Rogério apresentar em espetáculos de ventríloquo pelo país, operando um boneco de mão. 
22 
 
 A gente estrearia na tevê, num show de talentos. Faria o maior sucesso. Seria convidado para outros programas. 
Ganharia uma grana firme e alcançaria fama - talvez até mesmo antes dos 15 anos. 
 Com o primeiro dinheiro firme que entrasse, eu compraria um barraco para o Ricão. Ou melhor, barraco não, 
casinha decente. Depois mandaria pôr dessas mãos postiças super maneiras no braço dele. Ricão trabalharia com a gente 
de secretário, colaborador, cobrador, sei lá, até ator, em certos números. Quem sabe se, um dia, além de Ricão, não seria 
ricaço também. 
 Planejar como gastar altas granas era mais gostoso do que decidir como usar os caraminguás do aumento da 
mamãe. E se alguém, naquele instante, me perguntasse na bucha: "Ser gêmeo idêntico é bom ou é ruim?", ouviria de 
resposta certa: "É ótimo! Ótimo para criar confusão no palco e botar o auditório rindo." [...] 
PATRIOTA. Margarida. Luz no fim do túnel. In: Uma voz do outro mundo. Belo Horizonte: Dimensão. 2007. p. 83-4. 
 
De acordo com as informações do texto, é possível concluir que o narrador era um menino 
a) bastante sonhador e visionário. 
b) com boas condições financeiras. 
c) egoísta, que só pensava em si. 
d) solitário, por ser filho único. 
 
Exercício 2 
 
Leia o texto a seguir. 
O Homem que entrou pelo cano 
 Abriu a torneira e entrou pelo cano. A princípio incomodava-o a estreiteza do tubo. Depois se acostumou. E, 
com a água, foi seguindo. Andou quilômetros. Aqui e ali ouvia barulhos familiares. Vez ou outra um desvio, era uma 
seção que terminava em torneira. 
 Vários dias foi rodando, até que tudo se tornou monótono. O cano por dentro não era interessante. 
 No primeiro desvio, entrou. Vozes de mulher. Uma criança brincava. Então percebeu que as engrenagens 
giravam e caiu numa pia. À sua volta era um branco imenso, uma água límpida. E a cara da menina aparecia redonda e 
grande, a olhá-lo interessada. Ela gritou: “Mamãe, tem um homem dentro da pia”. 
 Não obteve resposta. Esperou, tudo quieto. A menina se cansou, abriu o tampão e ele desceu pelo esgoto. 
BRANDÃO, Ignácio de Loyola. Cadeiras Proibidas. São Paulo: Global, 1988, p. 89. 
 
Em relação ao texto, pode-se afirmar que 
a) a mãe da menina demonstrou desinteresse pelo que disse a filha. 
b) a menina fez o possível para tirar o homem de dentro do cano. 
c) a menina pouco se surpreendeu com a presença do homem na pia. 
d) o homem tinha interesse em encontrar a mãe da menina. 
 
Exercício 3 
 
Leia o texto a seguir. 
O meu amigo pintor 
 Pra mim, vermelho é cor de coisa que eu queria entender. 
 Uma vez (isso foi no ano retrasado, eu ainda ia fazer nove anos) a minha prima veio aqui com uma colega que 
se chamava Janaína e que tava toda vestida de vermelho. O vestido tinha manga grande, era muito mais comprido que o 
vestido da minha irmã e a minha prima usavam, e sem nada de outra cor: só aquele vermelhão que todo mundo na sala 
ficou olhando. E aqui na testa, feito jogador de tênis, a Janaína botou uma tira do vestido que ela estava usando. 
 Aí eu fui e me apaixonei por ela. [...] 
 Um dia, a minha prima veio outra vez a Petrópolis com a Janaína. Meu coração quase saiu pela boca quando eu 
ouvi a minha mãe falando: 
 — Olá, Janaína. 
 Corri pra sala. Nem deu para acreditar: a Janaína estava de calça azul e blusa branca! E na testa, em vez de tira, 
uma franja. 
 Quanto mais eu olhava pra Janaína, mais eu ia me desapaixonando. Quando ela saiu eu fui lá em cima e contei 
pro meu Amigo Pintor (acho que é melhor escrever o meu amigo com letra maiúscula) tudo que tinha acontecido. Ele 
acendeu o cachimbo, ficou pela janela feito coisa que não ia mais parar de olhar, e depois falou: 
 — Vermelho é mesmo uma cor complicada. 
Lygia Bojunga Nunes, O meu amigo pintor. 
23 
 
É possível afirmar que o narrador se apaixonou por Janaína 
a) por causada cor do vestido dela. 
b) porque ela era mais velha que ele. 
c) devido à tira usada que ela usava na testa. 
d) ao se encantar com a sua beleza. 
 
 
1. Reforçando para o SAEB. 
D5 (SAEB) – Interpretar texto com auxílio de material gráfico diverso (propagandas, quadrinhos, foto etc. 
D4 (SPAECE) – Interpretar textos não verbais e textos que articulam elementos verbais e não verbais. 
 
(PROVA BRASIL) Leia o texto abaixo: 
 
Angeli. Folha de São Paulo, 25/04/1993. 
1. A atitude de Romeu em relação a Dalila revela: 
a) compaixão. 
b) companheirismo. 
c) insensibilidade. 
d) revolta. 
 
D4 (SAEB) – Inferir uma informação implícita em um texto. 
D2 (SPAECE) – Inferir informação em texto verbal. 
 
(SADEAM). Leia o texto abaixo. 
 
O REFORMADOR DO MUNDO 
 Américo Pisca-Pisca tinha o hábito de pôr defeito em todas as coisas. O mundo para ele estava errado e a natureza 
só fazia asneiras. 
 – Asneiras, Américo? 
 – Pois então?!... Aqui mesmo, rodeado de frutas, você tem a prova disso. Ali está uma jabuticabeira enorme 
sustendo frutas pequeninas, e lá adiante vejo colossal abóbora presa ao caule duma planta rasteira. Não era lógico que 
fosse justamente o contrário? Se as coisas tivessem de ser reorganizadas por mim, eu trocaria as bolas, passando as 
jabuticabas para a aboboreira e as abóboras para a jabuticabeira. Não tenho razão? 
 LOBATO, Monteiro. O reformador do mundo. In: Obra Infantil Completa. São Paulo: Brasiliense, s.d. Adaptado. 
 
2. Quando falou sobre a reforma da natureza, Américo estava 
a) num pomar. 
b) num rio. 
c) numa floresta. 
d) numa praça. 
 
(Adaptada) Leia o texto para responder à questão abaixo: 
 
Minha bicicleta 
 
Com minha bici 
eu roubo a lua 
pra enfeitar 
a minha rua. 
Com minha bici 
dou nó no vento 
e até fantasma 
eu espavento. 
Com minha bici 
jogo o anzol 
no horizonte 
e pesco o sol. 
Com minha bici 
Caio e não dói 
Eu sou um herói. 
Com minha bici 
Eu vou a fundo 
pelas estradas 
do fim do mundo. 
Com minha bici... 
CAPARELLI, Sergio. Tigres no quintal. Porto Alegre, Kuarup,1990. 
24 
 
3. A repetição do verso “Com minha bici” reforça 
a) a ideia de velocidade das brincadeiras infantis do eu 
lírico. 
b) a sensação de que a bicicleta é um objeto mágico para 
o eu lírico. 
c) a visão infantil do eu lírico frente aos problemas da 
vida. 
d) a necessidade de uso da bicicleta como meio de 
transporte. 
 
 
SEMANA II 
AULA 1: Diferenciando partes principais de secundárias. 
D9 (SAEB) – Diferenciar as partes principais das secundárias em um texto. 
D7 (SPAECE) – Diferenciar a informação principal das secundárias em um texto. 
 
Exercício 1 
Rock in Rio anuncia Bon Jovi, que já foi atração do festival em 2013 e 2017 
Banda americana volta para sua nona passagem pelo Brasil. 
 Não, você não leu errado: a banda americana Bon Jovi fará sua terceira apresentação no Rock in Rio num 
intervalo de quatro edições — ficou de fora apenas em 2015. O grupo de hard rock liderado pelo cantor Jon Bon Jovi 
será a atração principal do Palco Mundo no dia 29 de setembro, o primeiro domingo de evento, que até então só tinha a 
presença da cantora e compositora britânica Jessie J confirmada para o Palco Sunset. 
 Em sua oitava passagem pelo país, em 2017, o agora grisalho Bon Jovi e seus companheiros trouxeram o 
repertório de “This house is not for sale” (2016), 13º e mais recente álbum da discografia do grupo. Além das novas 
faixas, clássicos como “Livin’ on a prayer” e “It’s my life”, compuseram o repertório da banda que entrou para o Hall 
da Fama do Rock and Roll no ano passado. 
Fonte: https://oglobo.globo.com/cultura/musica/rock-in-rio-anuncia-bon-jovi-que-ja-foi-atracao-do-festival-em-2013-
2017-23418322. Acesso em: 20 de ago de 2019. Adaptado. 
 
A informação principal desse texto é a de que a banda Bon Jovi 
a) estará no Rock in Rio pela terceira vez. 
b) ficou de fora do Rock in rio em 2015. 
c) será a atração principal do Palco Mundo. 
d) já se apresentou no Brasil oito vezes. 
 
Exercício 2 
 
Leia o texto que segue. 
Escrever: vicioso ofício 
 Há mais de quarenta anos (estou com 56, comecei cedo, aos 9) me revezei entre oito profissões para ganhar a 
vida. 
 Me acostumei a, quando me interessava e precisava, exercer uma ou outra atividade e muitas vezes fazer tudo 
ao mesmo tempo. Tenho sido professor de pós-graduação, compositor, dramaturgo, roteirista de cinema e televisão, 
criativo, publicitário, marketeiro político e treinador de executivos em web business. 
 Nos intervalos, nunca deixei de ser poeta e, talvez por isso, ter uma montanha de livros de poesia para crianças, 
jovens e adultos, e estar com mais de 4 milhões de exemplares vendidos, o que, no Brasil, até a mim espanta. Daí, de 
três anos para cá, resolvi ser apenas escritor profissional. 
 A decisão foi difícil, mas estou satisfeito pelo seu principal efeito colateral: como meu status caiu de um carro 
importado para um fusquinha, nunca mais serei rico a ponto de atrair mulheres interesseiras. 
 Quem me amar vai me amar pelo que eu sou: um poeta tupiniquim, apaixonado, mas duro. [...] 
TAVARES, Ulisses. Escrever: vicioso ofício. In: Discutindo Literatura, ano II, n° 9, 2008, p. 24. 
Pode-se afirmar que a informação principal desse texto é que o autor 
a) há mais de quarentas anos se reveza entre oito profissões. 
b) possui mais de 4 milhões de exemplares de seus livros vendidos. 
c) é apaixonado pela profissão de poeta, mesmo que ganhe menos dinheiro. 
d) trocou seu carro importado para espantar mulheres interesseiras. 
 
25 
 
Exercício 3 
 
Leia o texto abaixo. 
Uma nova descoberta 
 Cientistas australianos e britânicos descobriram como acelerar o processo de fotossíntese, pelo qual as plantas 
transformam a luz solar em alimento. O estudo, que pode expandir a produção de cereais como milho e sorgo, foi 
publicado na revista “Communications Biology”. 
 Os pesquisadores notaram que aumentar a produção da proteína Rieske FeS, que controla a taxa pela qual os 
elétrons fluem durante a fotossíntese, acelera todo o processo. Isso pode levar a um incremento na produção agrícola. 
 “Testamos o efeito de aumentar a produção da proteína Rieske FeS e descobrimos que ela aumenta a fotossíntese 
em 10%”, disse a pesquisadora Maria Ermakova, do Centro de Excelência em Fotossíntese Translacional (CoETP) do 
Centro de Pesquisa Australiano (ARC). 
 “A proteína Rieske FeS pertence a um complexo que é como uma mangueira através da qual os elétrons fluem, 
então a energia pode ser usada pelo mecanismo de carbono da planta. Ao superexpressar essa proteína, descobrimos 
como liberar a pressão da mangueira, para que mais elétrons possam fluir, acelerando o processo fotossintético”, disse 
Ermakova. 
 Essa foi a primeira vez que os cientistas geraram mais proteína Rieske FeS dentro das plantas C4. Até agora, a 
maioria dos esforços para melhorar a fotossíntese foi feita em espécies que usam a fotossíntese C3, como trigo e arroz. 
[As siglas C3 e C4 se referem a se um composto de três ou quatro carbonos é produzido inicialmente.] Isso ocorre apesar 
do fato de que as espécies de culturas C4, como milho e sorgo, desempenham um papel fundamental na agricultura 
mundial e já significarem alguns dos cultivos mais produtivos do mundo. 
Fonte: https://www.msn.com/pt-br/noticias/meio-ambiente/cientistas-descobrem-meio-de-acelerar-a-fotossíntese-em-
plantas/ar-AAG1jJ1. Adaptado. Acesso em: 20 de ago de 2019. 
 
O fragmento que contém a informação principal do texto é 
a) “Cientistas australianos e britânicos descobriram como acelerar o processo de fotossíntese”. 
b) “Os pesquisadores notaram que aumentar a produção da proteína Rieske FeS, [...] acelera todo o processo”. 
c) “A proteína Rieske FeS pertence a um complexo que é como uma mangueira através da qual os elétrons fluem”. 
d) “Até agora, a maioria dos esforços para melhorar a fotossíntese foi feita em espécies que usama fotossíntese C3”. 
 
AULA 2: Estabelecendo relações lógico-discursivas. 
D15 (SAEB) – Estabelecer relações lógico-discursivas presentes no texto, marcadas por conjunções, advérbios etc. 
D17 (SPAECE) – Reconhecer o sentido das relações lógico-discursivas marcados por conjunções, advérbios etc 
 
Exercício 1 
 
Leia o texto a seguir. 
 Naquela sexta-feira, à meia noite, teria lugar a 13ª Convenção Internacional das Bruxas, numa ilha super remota 
no Centro do Umbigo do Mundo, muito, muito longe. 
 Os preparativos para a grande reunião iam adiantados. A maioria das bruxas participantes já se encontrava no 
local — cada qual mais feia e assustadora que a outra, representando seu país de origem. Todas estavam muito 
alvoroçadas, ou quase todas, ainda faltavam duas, das mais prestigiadas: a inglesa e a russa. 
 Estavam atrasadas de tanto se enfeiarem para o evento. Quando se deram conta da demora, alarmadíssimas, 
dispararam a toda, cada uma em seu veículo particular, para o distante conclave. A noite era tempestuosa, escura como 
breu, com raios e trovões em festival desenfreado. 
BELINY, Tatiana. In. Era uma vez: 23 poemas, canções, contos e outros textos para enriquecer o repertório dos seus 
alunos. Revista Nova Escola, edição especial, vol. 4. p 16. 
 
Em “Quando se deram conta da mora, alarmadíssimas, dispararam a toda [...]”, a palavra destacada indica 
a) alternância 
b) comparação. 
c) explicação. 
d) tempo. 
 
26 
 
Exercício 2 
 
Observe a tirinha. 
 
Fonte: https://www.feedobem.com/single-post/2017/12/21/Tirinha-Armandinho-%E2%99%A1-007. Acesso em 21 de 
ago de 2019. 
 
A palavra “mas”, no terceiro quadrinho, poderia ser substituída, sem prejuízo para o sentindo do texto, por 
a) além disso. 
b) enquanto. 
c) porém. 
d) quando. 
 
Exercício 3 
 
Leia o texto a seguir. 
Você é o que você come 
 Está provado em pesquisas que crianças que mantêm um bom hábito alimentar e que controlam seu peso têm 
maior probabilidade de se tornarem adultos saudáveis e sempre de bem com a balança. A lógica inversa, infelizmente 
também se confirma: crianças que passam a infância acima de seu peso normal tendem a se transformar em adultos 
obesos e em constante “briga” com a balança. 
 Hoje, o Brasil ostenta um título nada agradável: campeão mundial de crianças de até cinco anos com sobrepeso 
(entre 10% e 15% do ideal). Por isso mesmo, pais e responsáveis por elas têm a missão de orientar e reeducar seus 
pequenos para evitar uma grande epidemia de obesidade, doença tratada com muita preocupação em todo o mundo. 
 Fonte: O Globo Esportes, 17 de julho de 2010 
 
“Por isso mesmo, pais e responsáveis por elas têm a missão de orientar e reeducar seus pequenos para evitar uma grande 
epidemia de obesidade”. A palavra “isso” se refere ao fato de 
a) crianças que mantêm um bom hábito alimentar têm maior probabilidade de se tornarem adultos saudáveis. 
b) as crianças que passam a infância acima de seu peso normal tendem a se transformar em adultos obesos. 
c) o Brasil ostentar o título de campeão mundial de crianças de até cinco anos com sobrepeso. 
d) uma alimentação regrada e moderada, cinco vezes ao dia, pode ajudar a melhorar a saúde das crianças. 
 
2. Reforçando para o SAEB. 
D9 (SAEB) – Diferenciar as partes principais das secundárias em um texto. 
D7 (SPAECE) – Diferenciar a informação principal das secundárias em um texto. 
 
(SAEB). Leia o texto abaixo. 
 
 Alma carioca com influência norte-americana, é assim que podemos definir essa manifestação artístico-musical, 
que se solidificou no nosso país no final dos anos cinquenta. 
 Com sua maneira peculiar de “cantar falando”, traço marcante herdado do jazz americano, [...] encantou o Brasil 
com o seu jeito novo de tocar. Hoje, ela é um dos gêneros musicais brasileiros mais conhecidos mundialmente, 
particularmente eternizada por ícones como João Gilberto, Antônio Carlos Jobim, Vinicius de Moraes e Luiz Bonfá. 
MAIA; Karina; DANTAS, Miguel. Disponível em: &lt;http://www.revistafoco-
rn.com/mosaico_consulta.php?id=3&gt;. Acesso em: 1 jun. 2011. 
 
1. Esse texto refere-se 
a) à bossa nova. b) à marcha carnavalesca. 
27 
 
c) ao partido-alto. d) ao samba de breque. 
 
D15 (SAEB) – Estabelecer relações lógico-discursivas presentes no texto, marcadas por conjunções, advérbios etc. 
D17 (SPAECE) – Reconhecer o sentido das relações lógico-discursivas marcados por conjunções, advérbios etc. 
 
 
(SPAECE/2016) Leia o texto que segue. 
Mercado do tempo 
 Natal já tá aí. O ano passou voando. É a vida, cada vez mais corrida. Vinte e quatro horas é pouco – precisava 
um dia maior para pôr tudo em dia. 
 Contra esses lugares-comuns, boa parte dos manuais prescreve doses regulares de priorização, planejamento, 
marketing, lembretes, listas e agendas, analógicos e digitais. Mas a ciência tem uma receita diferente: você não vai 
aprender a controlar seu tempo encarando um calendário. Antes, é necessário olhar para outros lugares. [...] É no dia a 
dia que se revela nossa habilidade de cumprir planos. 
 Não é algo que você nasce sabendo. A forma como você gasta e às vezes ganha tempo é influenciada por fatores 
culturais, geográficos e econômicos. Tudo isso resulta na sua orientação temporal, uma fórmula pessoal de encarar 
passado, presente e futuro. Mas uma coisa vale para todos nós: o tempo passa. Melhor aprender seu ritmo, antes que ele 
acabe ultrapassando você. 
URBIM, Emiliano. Superinteressante. Dez. 2010. p. 64-65. Fragmento. 
 
2. Nesse texto, no trecho “Mas a ciência tem uma receita diferente:...” (ℓ. 5), a palavra destacada estabelece relação de 
a) oposição. 
b) conclusão. 
c) explicação. 
d) adição. 
 
(SPAECE – 2011) Leia o texto abaixo. 
 
Internetês: modismo ou real influência sobre a escrita? 
 [...] Nosso estudo investe neste último questionamento, por trabalharmos com a hipótese de que os usuários do 
Orkut sabem adequar-se ao contexto e ao ambiente em que praticam o exercício da escrita de forma que não prejudica 
nem a norma culta, nem o desempenho escolar. 
 Sobre isso, Caiado (2007) acredita que o internetês afeta os adolescentes que ainda não têm total domínio sobre 
a língua padrão. Assim como Komesu (2005) que também acredita que em parte o internetês impede o aluno do 
reconhecimento das normas aprendidas na escola. [...] 
 Contudo, Araújo (2007) e Xavier (2005) não apontam consequências negativas no que se refere à aprendizagem 
da escrita ideal, pois consideram o internetês como uma modificação das ínguas naturais. Acreditam que os alunos 
conseguem adequar-se à escrita dos gêneros sem prejudicar a aprendizagem das normas gramaticais... 
ALMEIDA, Anna Larissa et alii. Disponível em: <http://www.julioaraujo.com/chip/internetes.pdf>. Acesso em: 16 
mar. 2010. 
 
3. No trecho “Contudo, Araújo (2007) e Xavier (2005)...” (ℓ.9), o termo destacado estabelece, com o parágrafo anterior, 
uma relação de 
a) adição. 
b) conclusão. 
c) consequência. 
d) oposição. 
SEMANA III 
AULA 1: Reconhecendo efeitos de sentido através da pontuação e outras notações. 
D17 (SAEB) – Reconhecer o efeito de sentido decorrente do uso da pontuação e de outras notações. 
D20 (SPAECE) – Identificar o efeito de sentido decorrente do uso da pontuação e de outras notações. 
 
Exercício 1 
 
Leia o texto abaixo e responda. 
28 
 
 “Sou contra o toque de recolher por vários e inúmeros aspectos. Primeiro, porque contraria o direito à liberdade, 
que está no artigo 227 da Constituição Federal. No Estatuto da Criança e do Adolescente também diz que é crime 
qualquer autoridade privar crianças ou adolescentes de suas liberdades, procedendo a sua apreensão sem estarem em 
flagrante ou inexistindo uma ordem prescrita da autoridade judiciária, só pode ser prescrita após uma declaração”, diz o 
especialista. 
 Ariel de Castro Alves – Advogado, especialista em direitos humanos e direitos da criança e do adolescente e 
membro do Conselho Nacionaldos Direitos da Criança e do Adolescente. 
Disponível em: &lt;http://virgula.uol.com.br/ver/noticia/news/2009/04/29/202189-bate- 
rebate-toque-de-recolher-para-menores-divide-aopiniao-de-especialistas&gt;. Acesso em: 21 ago 2019. Fragmento. 
 
O uso das aspas no texto indica 
a) a fala do advogado especialista. 
b) a ocorrência de fala coloquial. 
c) o destaque de expressões jurídicas. 
d) o realce de uma informação. 
 
Exercício 2 
 
Observe a imagem abaixo. 
 
Fonte: acervo da equipe pedagógica. 
 
O uso de negrito na palavra urgente 
a) demonstra preocupação em relação à conversa. 
b) enfatiza a urgência da conversa. 
c) indica que a conversa será tranquila. 
d) representa uma fala em tom mais alto. 
 
Exercício 3 
 
Leia o texto abaixo. 
SEBO 
 – Moça, eu nunca pisei aqui. Preciso comprar um livro... 
 – Qual? – ela perguntou –. Mistério, suspense, romance, ficção, livro didático, paradidático, ocultismo, religioso, 
de psicanálise, psicologia, médico, língua estrangeira, tradução, periódico, revista, tese, enciclopédia... 
 Ela estava querendo me gozar. Pra falar a verdade, tinha um livro certo pra comprar sim... Mas não sei por que, 
me ouvi falando: 
 – Quero olhar, escolher, ver o que gosto mais... Mas começar por onde? Lado direito, esquerdo, subo a escada 
em caracol? Preciso de “instruções” de trânsito aqui dentro. Tem muito livro aqui... 
 – Esperava o que? Múmias? 
ANDRADE, Telma O. C. Mistério no sebo de livros. São Paulo, Atual, 1995. Fragmento. 
 
O uso de reticências em “Preciso comprar um livro...” indica 
a) a fala de um personagem. 
b) a indecisão do narrador. 
c) a interrupção da fala do narrador. 
d) o início de uma enumeração. 
 
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AULA 2: Reconhecendo o efeito de sentido explorando recursos ortográficos e/ou morfossintáticos. 
D19 (SAEB) – Reconhecer o efeito de sentido decorrente da exploração de recursos ortográficos e/ou morfossintáticos. 
D21 (SPAECE) – Reconhecer o efeito decorrente do emprego de recursos estilísticos e morfossintáticos. 
 
Exercício 1 
 
Leia o texto a seguir. 
O mágico errado 
 Arquibaldo era um mágico. Exatamente. Um homem capaz de realizar maravilhas. Ou de maravilhar outras 
pessoas, se preferir. Mas havia um probleminha. E probleminha é modo de dizer, porque ele achava um proble-mão. 
Arquibaldo era um mágico diferente. Um mágico às avessas, sei lá como dizer. 
 Esse era o problema de Arquibaldo. Ele não sabia. Não conseguia, por mais que se concentrasse. Ele tirava 
bichos da cartola e do lenço. Era capaz de passar o dia inteirinho tirando bichos. Mas, se falasse: “Vou tirar...” Pronto! 
Tirava tudo que era bicho, menos o bicho anunciado. Por isso, andava tristonho da vida. 
 Arquibaldo recordava-se dos espetáculos no circo. Embora preferisse nem lembrar. O apresentador apresentava 
com ar solene e voz emocionada. 
 — E agora, com vocês, Ar-qui-bal-do, o maior mágico do mundo! 
GALDINO, Luiz. O mágico errado. São Paulo: FTD, 1996. Adaptado. Fonte: SARESP, 2010. 
 
“E agora, com vocês, Ar-qui-bal-do, o maior mágico do mundo”. 
A palavra destacada foi escrita dessa forma para 
a) explicar a pronúncia correta do nome do mágico. 
b) imitar a forma como o apresentador apresentou o 
mágico. 
c) indicar o perigo da mágica para os espectadores. 
d) reforçar a importância do mágico para o espetáculo. 
 
Exercício 2 
 
Observe o poema concreto abaixo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
APOLLINAIRE, Guillaume Fonte: https://educacao.uol.com.br/disciplinas/portugues/poesia-visual-de-apollinaire-
aos-concretistas.htm. Acesso em 22 ago 2019. 
 
Pode-se afirmar que o poeta fez uso das palavras para compor o formato 
a) da gravata, que enfeita o civilizado e dá nome ao poema. 
b) de uma forca, simbolizando a agonia do homem civilizado. 
c) de uma rosa, citada no poema como enfeite do homem moderno. 
d) de um homem, sufocado pela pressão da sociedade atual. 
 
Exercício 3 
 
Observe a tirinha a seguir. 
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Fonte: https://www.humorcomciencia.com/blog/baseado-em-fatos-reais/. Acesso em 22 ago 2019. Adaptado. 
 
A repetição da letra “S” no primeiro quadrinho representa 
a) a oração do homem. 
b) o digitar das letras. 
c) o ronco do homem. 
d) o som do computador. 
 
3. Reforçando para o SAEB. 
D17 (SAEB) – Reconhecer o efeito de sentido decorrente do uso da pontuação e de outras notações. 
D20 (SPAECE) – Identificar o efeito de sentido decorrente do uso da pontuação e de outras notações. 
 
(SAEPE). Leia o texto abaixo e responda. 
 
O príncipe dragão 
 Era uma vez um imperador que vivia conquistando países alheios. A cada conquista, ele obrigava o rei derrotado 
a lhe enviar um de seus filhos para servi-lo durante dez anos. Esse era o preço da paz. 
 Um velho soberano resistiu por muito tempo aos exércitos do imperador, mas também acabou se rendendo. Só 
que tinha três filhas e nenhum varão. Como poderia assegurar a paz de seu povo? 
 Vendo-o caminhar de um lado para o outro, as princesas lhe perguntaram a causa de tamanha aflição. 
 O rei lhes contou tudo, concluindo com um suspiro: “Ah, se eu tivesse um filho homem!”. “Somos mulheres, 
mas não somos inúteis!”, elas protestaram. 
 “Claro que não! Vocês sabem fiar, tecer, costurar... Mas não sabem empunhar uma espada e enfrentar o inimigo 
no campo de batalha!”. 
 “Pois vou lhe provar que está enganado!”, a filha mais velha declarou, ferida em seus brios. Depois de vestir 
uma reluzente armadura, foi até o estábulo e escolheu um fogoso cavalo de pelagem prateada e olhos faiscantes. Montou-
o, decidida e partiu. 
 O velho rei, que era mágico, transformou-se num grande lobo cinzento e se escondeu sob a ponte por onde sua 
filha ia passar. Quando a moça se aproximou, toda garbosa em seu belo cavalo, o lobo saltou para a ponte, arreganhando 
os dentes e soltando um uivo assustador. Foi o bastante para arrepiar carreira a todo o galope. 
 Valendo-se de seus poderes mágicos, o rei num instante voltou ao palácio e esperou. Quando a filha chegou, 
ofegante e apavorada, abraçou-a com carinho e disse: “Obrigado pelo esforço, querida, mas mosca não produz mel”. 
PHILIP, Neil. In: A volta ao mundo em 52 histórias. São Paulo: Companhia das Letrinhas, 1998, p. 94. Fragmento. 
 
1. No trecho “Como poderia assegurar a paz de seu povo?” (ℓ. 9), o sinal de interrogação denota 
a) dúvida. 
b) medo. 
c) raiva. 
d) surpresa. 
 
D19 (SAEB) – Reconhecer o efeito de sentido decorrente da exploração de recursos ortográficos e/ou morfossintáticos. 
D21 (SPAECE) – Reconhecer o efeito decorrente do emprego de recursos estilísticos e morfossintáticos. 
 
Leia o texto a seguir. 
31 
 
A chuva 
A chuva derrubou as pontes. A chuva transbordou os rios. A chuva molhou os transeuntes. A chuva encharcou as praças. 
A chuva enferrujou as máquinas. A chuva enfureceu as marés. A chuva e seu cheiro de terra. A chuva com sua cabeleira. 
A chuva esburacou as pedras. A chuva alagou a favela. A chuva de canivetes. A chuva enxugou a sede. A chuva 
anoiteceu de tarde. A chuva e seu brilho prateado. A chuva de retas paralelas sobre a terra curva. A chuva destroçou os 
guarda-chuvas. A chuva durou muitos dias. A chuva apagou o incêndio. A chuva caiu. A chuva derramou-se. A chuva 
murmurou meu nome. A chuva ligou o para-brisa. A chuva acendeu os faróis. A chuva tocou a sirene. A chuva com a 
sua crina. A chuva encheu a piscina. A chuva com as gotas grossas. A chuva de pingos pretos. 
A chuva açoitando as plantas. A chuva senhora da lama. A chuva sem pena. A chuva apenas. A chuva empenou os 
móveis. A chuva amarelou os livros. A chuva corroeu as cercas. A chuva e seu baque seco. A chuva e seu ruído de vidro. 
A chuva inchou o brejo. A chuva pingou pelo teto. A chuva multiplicando insetos. A chuva sobre os varais. A chuva 
derrubando raios. A chuva acabou a luz. A chuva molhou os cigarros. A chuva mijou no telhado. A chuva regou o 
gramado. A chuva arrepiou os poros. A chuva fez muitas poças. A chuva

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