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231GGR3141A_ Unidade 4

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05/04/2023, 16:44 Sistemas de Gestão Ambiental
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SISTEMAS	DE	GESTÃO	AMBIENTAL
CAPI�TULO 4 - E� POSSI�VEL REDUZIR CUSTOS
OPERACIONAIS E APRESENTAR GANHOS
FINANCEIROS NAS EMPRESAS, ADOTANDO
SISTEMAS DE GESTA� O AMBIENTAL?
Rafaela Franqueto
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Introdução
O comprometimento e a preocupação com o meio ambiente têm ganhado muita importância, tanto pelas
contribuições dos legisladores, que acompanham uma evolução, como também pelo aumento da
complexidade e dos custos na resolução dos problemas ambientais.
E� nesse sentido que as organizações vêm se empenhando em realizar múltiplas tarefas, a �im de desenvolver
responsabilidades ambientais, que surgem como medidas isoladas em virtude das situações de emergência. E
como as organizações podem auxiliar na resolução desses problemas? Pois bem, é dentro deste cenário que
deve ser considerado o desenvolvimento da Gestão Ambiental, aliada a uma implementação e�iciente de um
Sistema de Gestão Ambiental (SGA), servindo para a sistematização das medidas ambientais e para a melhoria
da e�iciência do compromisso ambiental das organizações.
Para que a Gestão Ambiental se torne e�iciente, é necessário aplicar ferramentas ou métodos apropriados, não
é mesmo? E você sabe quais são essas ferramentas? Vamos lá! As ferramentas da Gestão Ambiental são:
Sistema de Gestão Ambiental; Avaliação de Impacto Ambiental; Gerenciamento de Risco; Análise do Ciclo de
Vida; Rotulagem e Marketing Ambiental; e as Auditorias Ambientais. E agora, o que é uma auditoria ambiental?
De maneira bem ampla, podemos dizer que é um exame, com análises e con�irmação dos processos de uma
organização.
A partir desses conhecimentos, poderemos construir uma base sólida sobre os pontos principais para
compreender os benefı́cios da aplicação de um Sistema de Gestão Ambiental e das auditorias ambientais.
Bons estudos!
4.1 Auditorias ambientais
No inı́cio, as auditorias ambientais objetivam a adequação das organização a legislação ambiental vigente para
a determinada época, procurando assim evitar multas, penalidades (BARBIERI, 2016). Foi na década de 1970,
que as primeiras auditorias ambientais começaram, com o objetivo de averiguar se atividades das empresas
estavam em conformidade com a legislação ambiental. Nessa época, as auditorias tinham mais o intuito de
identi�icar e corrigir irregularidades, evitando assim pagamento de multas, do que uma verdadeira
preocupação ambiental (CURI, 2012).
Foi com o passar dos anos que, consumidores, sociedade e governo, começaram a �icar mais atentos com as
questões ambientais. Quanto mais a preocupação com o meio ambiente aumentava, mais as empresas eram
pressionadas a diminuir os impactos negativos referentes a sua atividade (CURI, 2012; BARBIERI, 2016). Era
preciso fazer mais e melhor. E assim surgiu a auditoria e seus diferentes tipos.
Auditorias ambientais são procedimentos voltados exclusivamente às questões ambientais, de�inidas como
um processo sistemático e formal de veri�icação, por meio de uma auditoria, para observar se o desempenhou
ou conduta ambiental da organização auditada atendem aos critérios especi�icados (PHILIPPI JR; ROME�RIO;
BRUNA, 2014).
Para Silva e Przybysz (2014) o conceito de auditoria ambiental é referente ao processo sistemático e
documentado de veri�icação, executado para obter e avaliar de forma objetiva o SGA. 
4.1.1 Objetivos
A auditoria é um instrumento de gestão que objetiva a identi�icação se uma empresa cumpre certos requisitos
estabelecidos pela legislação (PHILIPPI JR; ROME�RIO; BRUNA, 2014). Berté e Mazzarotto (2013) de�inem a
auditoria como um exame realizado a pedido da própria empresa, com objetivo de veri�icar se as atividades
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desenvolvidas estão em conformidade com os critérios estabelecidos.
O planejamento da auditoria ambiental envolve as seguintes etapas (SILVA; PRZYBYSZ, 2014): planejamento,
preparação, execução, elaboração do relatório �inal.
O planejamento e preparação são consideradas etapas prévias, nas quais devem ser de�inidos os objetivos, a
abrangência da auditoria, áreas a serem auditadas, além dos auditores para a realização da auditoria. A
execução depende dos objetivos para os quais foi designada.
Clique nas abas a seguir para ver como são classi�icados os auditores segundo Silva e Przybysz (2014).
As normas de auditoria ambiental em SGA surgiram das normas ISO 14000, como é apresentado no quadro
abaixo.
Internos
Quando a auditoria é executada por um empregado independente da unidade auditada (podendo ser de outra
unidade da própria organização).
Externos
E� executada por auditores de outras empresas, sem vı́nculo com a empresa auditada.
Corporativos
E� executada por pessoal especializado, que são colaboradores da mesma empresa, porém de outra unidade.
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Quadro 1 - Normas da série ISO 14000.
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As normas da série ISO 14000 foram criadas para atender às pressões das comunidades de diferentes paı́ses e
a intensa preocupação com a proteção ao meio ambiente. Com ela, surgiram várias padronizações regionais e
nacionais, com respeito à Gestão e Rotulagem Ambiental (Globalização) (MARTINS, 2015), como as que
listamos a seguir. Clique nos itens para conhecê-las.
Inglaterra: norma BS-7750 (Gestão Ambiental).
Canadá: Canadian Standards Association (modelo próprio de Gestão Ambiental).
Comunidade Econômica Europeia: normas para rotulagem, gestão e auditoria ambiental.
EUA, Alemanha e Japão: criaram programas nacionais de rotulagem ambiental.
A Norma NBR ISO 19011/2002 substituiu e cancelou as normas 14010, 14011 e 14012, assumindo o lugar da
compatibilização das normas ISO 14000 e 9000 em relação às auditorias. Essa norma é reportada como um
guia sobre auditorias da qualidade e do meio ambiente, estabelecendo diretrizes orientações sobre todas as
etapas e procedimentos (FERNANDES; HORIKAWA, 2018).
A ISO 19011/2018 (ABNT, 2018), cancela e substitui a segunda edição (ISO 19011: 2011) e orienta sobre a
gestão de programas de auditorias, realização de auditorias internas, externas. A norma recomenda que a
auditoria ambiental deve incluir os itens que listamos a seguir. Clique para ler.
Fonte: Elaborado pelo autor, adaptado de MARTINS, 2015.
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1 Objetivos do programa de auditoria.
2 Duração, localização e programação das auditorias.
3 Procedimentos do programa de auditoria.
4 Critérios e métodos de auditoria.
5 Seleção da equipe.
6 Recursos (viagem e acomodação).
7 Con�idencialidade, segurança da informação, saúde e segurança.
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Algumas caracterı́sticas são bem de�inidas para processos de auditoria, como por exemplo, as que listamos a
seguir (PHILIPPI JR; ROME�RIO; BRUNA, 2014).
 
É realizada por profissionais que conhecem o ramo a ser
auditado.
É realizado por pessoas que não são envolvidas na atividade
auditada.
Podem ter o escopo variado (necessidade de definição de sua
abrangência).
Possuiu três personagens:
⋅ cliente: maior interessado nos resultados da auditoria;
⋅ auditado: responsável pelas atividades que devem ser
verificadas;
⋅ auditor: profissional que realiza a auditoria.
A auditoria também tem a caracterı́stica de ser programada (auditado é comunicado com antecedência); são
processos cujo resultado principalé a a�irmação a respeito do cumprimento dos padrões especi�icados na
legislação (PHILIPPI JR; ROME�RIO; BRUNA, 2014). 
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VOCÊ QUER LER?
Se você quer aprender mais sobre o histórico da legislação da auditoria ambiental, as
principais questões da auditoria ambiental, acesse o artigo “Auditoria e evidenciação
ambiental: um histórico da legislação das normas brasileiras, americanas e europeias”
de Kronbauer et al., (2010), disponıv́el no link:
<https://revistas.ufpr.br/rcc/article/view/20110
(https://revistas.ufpr.br/rcc/article/view/20110)>.
https://revistas.ufpr.br/rcc/article/view/20110
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No geral, a auditoria precisa como primeiro passo, de�inição dos objetivos, os quais serão relacionados ao
escopo. Essa etapa é acordada entre a empresa de auditoria, o auditor lı́der e a empresa a ser auditada (BERTE� ;
MAZZAROTTO, 2013). Com a auditoria ambiental passa a ser possı́vel identi�icar os pontos “fracos”, aqueles
passı́veis de falhas frequentes, e os pontos “fortes”, nos quais não se registram problemas na maioria das
análises (FERNANDES; HORIKAWA, 2018).
As auditorias ambientais podem ser aplicadas para organizações, produtos, locais, processos e nos sistemas
de gestão (BARBIERI, 2016). As auditorias são classi�icadas de acordo com a natureza da parte da auditoria e
suas obrigatoriedades, conforme a �igura abaixo.
Uma auditoria	de	conformidade tem como objetivo evitar que a empresa tenha que pagar indenizações ou
multas. O intuito é veri�icar se as atividades da empresa estão em conformidade com a legislação, incluindo a
conferência das licenças ambientais (se estão dentro do prazo de validade) (CURI, 2012; PHILIPPI JR;
ROME�RIO; BRUNA, 2014; BARBIERI, 2016). Tem como principais instrumentos de referência, a Legislação
ambiental, licenças e processos de licenciamento, termos de ajustamento (BERTE� ; MAZZAROTTO, 2013).
A auditoria	 de	 desempenho	 ambiental refere-se à veri�icação de projetos, para saber se estão em
concordância com a natureza. O objetivo dessa auditoria é avaliar o impacto das atividades sobre o meio
ambiente. Nesse tipo de auditoria, há a conferência da legalidade da empresa e também a veri�icação sobre se
a polı́tica ambiental foi colocada em prática. Se tiver algo para melhorar, é essa auditoria responsável pela
indicação das melhorias (consumo de água, matéria-prima, energia elétrica, emissão de poluentes) (CURI,
2012; PHILIPPI JR; ROME�RIO; BRUNA, 2014). Principais instrumentos de referência são: legislação ambiental,
acordos voluntários subscritos, normas técnicas e da própria empresa (BERTE� ; MAZZAROTTO, 2013).
A auditoria	due	diligence é utilizado para calcular o valor de uma empresa antes do fechamento da compra e
venda; portanto são calculados todos os ativos e passivos ambientais da empresa (CURI, 2012). 
Figura 1 - Tipos de auditoria ambiental empregados em Sistema de Gestão Ambiental nas organizações.
Fonte: BARBIERI, 2007.
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Quando se reporta o termo “passivo ambiental”, estamos nos referindo ao pagamento de multas, indenizações
e obrigações da empresa com o meio ambiente. Como exemplos de passivo, temos os impostos que se paga
para uso de um terreno e os recursos �inanceiros para pagamento de funcionários que trabalham com o SGA
da empresa (CURI, 2012).
VOCÊ SABIA?
Ativos ambientais são os direitos ou bens de uma empresa relacionados ao meio
ambiente, podendo ser: ativo em estoque (materiais que a empresa possui para
cuidar do meio ambiente); ativo imobilizado (materiais que a empresa utiliza para
controlar a poluição) e ativo diferido (tudo o que a empresa gastou para melhorar
seu desempenho ambiental) (CURI, 2012).
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Ainda, segundo Curi (2012), a auditoria due	diligence é empregada quando há a inclusão de um novo sócio,
por exemplo; visto que o recém-chegado precisa saber quanto irá precisar investir para conseguir
determinado percentual da nova empresa. Os principais instrumentos são: legislação ambiental, trabalhista,
societária, tributária, civil, comercial, etc.; contrato social, tı́tulos de propriedade e certidões negativas
(BERTE� ; MAZZAROTTO, 2013).
Auditoria de desperdı́cios e emissões objetiva a possibilidade de se desperdiçar menos matéria-prima e
diminuir emissão de poluentes. O auditor, nesse tipo de auditoria, precisa estar atento por exemplo, se é
possı́vel minimizar a quantidade de poluentes que a empresa emite e que estejam acima do limite exigido pela
legislação. Portanto, essa auditoria é muito útil para combater o desperdı́cio (CURI, 2012). Os principais
instrumentos são: legislação ambiental, normas técnicas, �luxogramas e rotinas operacionais, códigos do
setor (BERTE� ; MAZZAROTTO, 2013).
Na auditoria	pós-acidente, segundo Curi (2012) são muito empregadas na investigação da causa de algum
acidente; mas não servem somente para investigação, mas também para revisar os planos de emergência da
empresa e veri�icar se o treinamento dos funcionários está adequado. Os principais instrumentos são:
legislação ambiental e trabalhista, acordos voluntários subscritos, normas técnicas, plano de emergência,
normas de organização e programas de treinamento (BERTE� ; MAZZAROTTO, 2013).
Em auditoria	 de	 fornecedor, elas objetivam a investigação do impacto social e ambiental de produtos e
serviços dos fornecedores; ou seja; ajuda no conhecimento da “�icha” do fornecedor. Quando se faz esse tipo
de auditoria, é necessário conferir as licenças, certi�icações e relatórios de sustentabilidade (CURI, 2012).
Principais instrumentos: legislação ambiental, acordos voluntários subscritos, demonstrativos contábeis dos
fornecedores, normas técnicas e da própria empresa (BERTE� ; MAZZAROTTO, 2013).
CASO
Em 2010, a Deepwater Horizon, uma plataforma de exploração marıt́ima de
petróleo, explodiu e, depois de dois dias em chamas, afundou, provocando o
maior vazamento de óleo da história dos Estados Unidos. Foram cerca de 3,2
milhões de barris de petróleo, que vazaram do poço que estava sendo explorado
no golfo. O derrame atingiu uma área de mais de mil quilômetros de extensão no
litoral entre cinco estados dos Estados Unidos, comprometendo a vida marinha
da região do Golfo do México e provocando prejuıźos econômicos. Foram
necessários mais de 25 mil pessoas para trabalhar na remoção da mancha de
óleo, em terra e no mar. A responsável pela plataforma, a empresa British
Petroleum (BP) teve de se comprometer a pagar 20,8 bilhões de dólares para o
governo dos Estados Unidos, em um acordo judicial, para resolver todas as
questões relacionadas ao desastre. Desastres desse tipo são sempre um bom
exemplo de passivo ambiental (AYUSO, 2015).
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Em uma auditoria	 de	 sistema	 de	 gestão	 ambiental	 (SGA) há três objetivos: avaliar se o SGA está
funcionando adequadamente; veri�icar se o SGA está de acordo com a polı́tica ambiental da empresa; ganhar
uma certi�icação (CURI, 2012; PHILIPPI JR; ROME�RIO; BRUNA, 2014). Principais instrumentos: normas que
especi�icam os requisito do SGA, documentos e registros do SGA, critérios de auditoria do SGA (BERTE� ;
MAZZAROTTO, 2013). No quadro abaixo, vemos os tipos de auditoria que podem ser empregadas,
dependendo dos auditores que formam a equipe.
E� importante destacar que auditorias de primeira e segunda parte são muito úteis para que a empresa se
prepare para uma auditoria de terceira parte.
Agora que já conhecemos os tipos de auditoria, você pode estar se perguntando: mas qual o melhor tipo? Caro
aluno, para essa pergunta, não existe umaresposta pronta, visto que irá depender do objetivo que a empresa
quer alcançar. Mas, uma coisa é certa, todas as auditorias possuem um objetivo em comum: apresentar
possı́veis problemas relacionados ao SGA.
4.1.2 Benefícios
Um dos benefı́cios relacionados à auditoria ambiental é que por meio delas, pode-se ter uma percepção dos
riscos que estão envolvidos na atividade da organização. Outro benefı́cio apontado é a certi�icação. Isso
porque, empresas certi�icadas tem sua imagem melhorada junto ao mercado consumidor (PHILIPPI JR;
ROME�RIO; BRUNA, 2014).
Oliveira Filho (2002) apresenta alguns benefı́cios da auditoria ambiental: ajuda a proteger o meio ambiente
interno e externo da empresa; identi�ica e documenta o cumprimento de polı́ticas, diretrizes, padrões
ambientais e da legislação ambiental; conduz a melhorias no desempenho ambiental da unidade auditada;
Quadro 2 - Tipos de auditoria de sistema de gestão ambiental.
Fonte: CURI, 2012 p. 87.
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contribui para evitar ou minimizar o uso de recursos naturais e atua com um instrumento de educação
ambiental conscientizando e desenvolvendo uma maior responsabilidade ambiental de funcionários e
dirigentes; melhora a imagem institucional da empresa, dando margem o uso do marketing ambiental.
Auditoria ambiental também pode ser um benefı́cio para a gestão pública. E� possı́vel utilizar a auditoria como
um instrumento voluntário de gestão. No Brasil, por exemplo, alguns estados e municı́pios têm realizado
auditorias. Por exemplo, no âmbito federal, acidentes ocorridos nas instalações da Petrobras, no ano de 2000,
�izeram com o que o Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA) começasse a exigir as auditorias
ambientais (PHILIPPI JR; ROME�RIO; BRUNA, 2014).
Figura 2 - Os fatores existentes para que uma marca consiga a e�iciência e sucesso no seu setor.
Fonte: garagestock, Shutterstock, 2019.
4.2 Ciclo Plan-Do-Check-Act
O mundo dos negócios aborda muitas ferramentas de gestão e de melhoria contı́nua dos procedimentos de
suas atividades produtivas. E para isso, é necessário o aperfeiçoamento das metodologias e técnicas para que
as organizações possam aperfeiçoar seus processos produtivos e também reduzir os seus custos.
Nesse sentido, a metodologia do ciclo PDCA é uma das ferramentas mais consagradas em todo o mundo, para
resolver problemas e aumentar o nı́vel de excelência nas empresas.
O PDCA foi criado na década de 1920 pelo fı́sico e engenheiro estatı́stico Walter A. Shewhart. Entretanto, foi
William Edward Deming, o “guru do gerenciamento da qualidade”, quem divulgou seu uso para o mundo.
Assim, a partir da década de 1950, o ciclo PDCA passou a ser conhecido como “Ciclo Deming”. O Ciclo Plan-
Do-Check-Act (PDCA) é aplicado para que os resultados sejam atingidos e pode ser utilizado em qualquer
empresa, independentemente da área de atuação (BERTOLINO, 2012), ou seja, para melhorar o desempenho
ambiental da organização. 
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O signi�icado de Plan (planejar), Do (fazer), Check (veri�icar) e Action (ação) traduz a necessidade de haver
objetivos e metas para melhorias (PHILIPPI JR; ROME�RIO; BRUNA, 2014). Usando a sistemática do PDCA há
como veri�icar se o desempenho do SGA está sempre melhorando. O ciclo PDCA é decorrente da �iloso�ia
Kaizen e, assim, parte do princı́pio que o foco principal refere-se à melhoria contı́nua do sistema de gestão.
Clique nas abas a seguir para saber mais sobre cada uma das etapas segundo Alves (2015).
VOCÊ O CONHECE?
William Edwards Deming (1900-1993) foi estatıśtico, professor universitário, autor,
palestrante e consultor estadunidense. E� considerado o maior mestre da gestão da
qualidade. Deming contribuiu signi�icativamente para o Japão tornar-se notório pela
fabricação de produtos inovadores de alta qualidade e é considerado o estrangeiro
que produziu o maior impacto sobre a indústria e a economia japonesa no século XX.
Deming tornou popular o Ciclo PDCA (PORTAL ADMINISTRAÇA�O, 2014).
Plan O Plan (Planejamento) signi�ica que o ciclo tem o seu inı́cio por
meio da de�inição de um plano, no qual é baseado em polı́ticas
internas da empresa. E� nessa fase que se escolhe-se um processo ou
problema a ser sanado, podendo ser uma atividade, problema na
linha de montagem, dentre outros. 
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O Ciclo PDCA é aplicado nas normas de sistemas de gestão. E� uma ferramenta útil para ser aplicada em
qualquer organização, de qualquer ramo de atividade e promete o sucesso nos negócios, independentemente
do departamento (vendas, compras, engenharia, etc.) (ALVES, 2015). A �igura abaixo apresenta o Ciclo PDCA.
Do
Check
Act
O Do (Execução) refere-se à realização do plano, consistindo no
treinamento dos envolvidos (colaboradores) no método a ser
empregado, a execução e a coleta de dados para análise posterior. 
O Check (Veri�icação) representa a análise dos resultados
alcançados e dos dados coletados. Esta fase, pode ocorrer junto com
a realização do plano, e é nela que é feita uma avaliação sobre o
progresso do trabalho. Também pode ser feito após a execução,
quando são feitas análises estatı́sticas dos dados e veri�icação dos
itens. E� uma fase na qual podemos identi�icar erros ou falhas de um
processo. 
Act (Agir) é quando aplicamos as ações de correção das falhas
encontradas na fase anterior e também no processo de padronização
das ações executadas, no qual a e�icácia já foi veri�icada. Nessa fase
o Ciclo se reinicia, levando ao processo de melhoria contı́nua,
objetivo principal do PDCA.
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Observando a �igura acima, você consegue encontrar o �im do ciclo? Aposto que não consegue; pois a ideia é
essa mesma, o ciclo não tem �im. Quando você implementa o Ciclo PDCA, consegue avaliar as melhorias,
planejá-la como implantá-las, executar e veri�icar se saı́ram como se esperava.
O Ciclo PDCA é verdadeiramente um ciclo, e por isso deve “girar” constantemente. Por isso, também, não tem
um �im bem de�inido e, por meio das ações corretivas ao �inal do primeiro ciclo, podemos criar um novo
planejamento, que pode fazer o ciclo girar novamente, em um processo diferente, para a melhoria de
determinado procedimento. 
O ciclo PDCA demonstra que as melhorias podem ser monitoradas em resultados que possam ser
mensuráveis, proporcionando uma avaliação crı́tica e readequando-as quando for o caso. A não execução de
uma das etapas do ciclo pode comprometer o processo de melhoria contı́nua. Sendo assim, o ciclo é
Figura 3 - Ciclo PDCA.
Fonte: CURI, 2012 p. 84.
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considerado como um processo contı́nuo em busca da qualidade máxima requerida por um procedimento ou
produto (SILVA; PRZYBYSZ, 2014).
Em alguns casos, o plano é realizado de uma forma rápida, entretanto, há algumas questões que demoram e,
muitas vezes, há necessidade de mudar o planejamento no andamento do projeto. E� assim que o ciclo PDCA
colabora justamente nessa fase de controle contı́nuo, para que tudo saia conforme o planejado (SILVA;
PRZYBYSZ, 2014).
Várias organizações coordenam suas operações aplicando um sistema de processos e suas interações, a
chamada “abordagem de processo”. A ABNT NBR ISO 9001 estimula a adoção da abordagem de processo e,
como o PDCA pode ser utilizado em todos os processos, as duas metodologias são consideradas compatı́veis
(SILVA; PRZYBYSZ, 2014).
A auditoria ambiental se localiza na fase de veri�icação desse ciclo PDCA, funcionando como uma análise
crı́tica de todo o processode gestão ambiental. Ela deve observar em quais aspectos o sistema está adequado
à norma ISO 14000 e quais ainda devem ser cumpridos (FERNANDES; HORIKAWA, 2018).
VOCÊ QUER VER?
O documentário A	 História	 das	 Coisas	 (Story	 of	 Stuff) é apresentado por uma
ambientalista, a Annie Leonard (2007). Annie reporta questões da redução da vida
útil das coisas que consumimos, da moda e de como a mıd́ia nos in�luencia. O
documentário nos ajuda a re�letir sobre a maneira de como consumimos e
relacionamos isso com o meio ambiente. Disponıv́el em:
<https://www.youtube.com/watch?v=zlaiQwZ2Bto (https://www.youtube.com/watch?
v=zlaiQwZ2Bto)>.
4.3 Avaliação ambiental estratégica e diagnóstico – parte I
Avaliação Ambiental Estratégica (AAE) é o termo usado para de�inir o processo de avaliação de impacto
ambiental de polı́ticas, planos e programas (PPPs). O termo é reportado como um instrumento de
planejamento e de apoio à tomada de decisão (PELLIN et al., 2011; TSHIBANGU, 2015). A AAE é uma
modalidade de Avalição de Impactos Ambientais (AIA) e corresponde aos estudos no âmbito dos PPPs
(GANEM et al., 2014).
https://www.youtube.com/watch?v=zlaiQwZ2Bto
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A AAE é um instrumento que avalia todas as formas de impactos de ações mais amplas que projetos
individuais (SA� NCHEZ; SILVA-SA� NCHEZ, 2008). Entre os benefı́cios da aplicação da AAE, podemos destacar os
que são apresentados na interação a seguir, segundo o Ministério do Meio Ambiente (2002). Clique para ver:
O MMA (2002), reporta ainda que a contribuição para a sustentabilidade, geração de um contexto de decisão
que seja mais amplo e que possua integração com o meio ambiente e a sua proteção; melhoria da capacidade
de avaliação de impactos se constituem como os mais notáveis benefı́cios da aplicação da AAE.
visão abrangente das implicações ambientais da implementação das polı́ticas, planos e
programas governamentais, sejam eles pertinentes ao desenvolvimento setorial setoriais ou
aplicados a uma região;
facilitação do encadeamento de ações ambientalmente estruturadas;
segurança de que as questões ambientais serão devidamente tratadas;
processo de formulação de polı́ticas e planejamento integrado e ambientalmente sustentável;
antecipação dos prováveis impactos das ações e projetos necessários à implementação das
polı́ticas e dos planos e programas que estão sendo avaliados;
melhor contexto para a avaliação de impactos ambientais cumulativos potencialmente gerados
pelos referidos projetos.
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Vamos entender, no quadro a seguir, como seria um enquadramento internacional da AAE.
Entretanto, o Brasil teria que ser retirado do quadro acima na primeira categoria, pois não há legislação federal
que a regulamente, apenas alguns projetos de Lei. Não há no paı́s, de�inição de marco legal, tampouco
orientação e diretrizes técnicas que possam estabelecer uma base de referência para sua prática voluntária
(TEIXEIRA, 2008).
VOCÊ SABIA?
A Avaliação Ambiental Estratégica é diferente de um EIA/RIMA, que tem um
alcance territorial maior, e deve receber tratamento diferente, pois seus
instrumentos também são distintos. Há um grande risco que se corre com esse
tipo de confusão, o que pode gerar uma desordem maior ainda (PEDRO, 2018).
Quadro 3 - Enquadramento regulamentar da amostra de paı́ses.
Fonte: Elaborado pela autora, adaptado de FERNANDES; PARADA, 2009.
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Desta forma, considerando ainda o quadro abaixo, a prática da AAE é bastante aplicada em nı́vel mundial,
considerando-se que 57% dos paı́ses aqui apresentados já possuem legislação especı́�ica sobre o tema
(GARCIA; SOUZA, 2015).
A aplicação da AAE tem grande importância e o seu papel no desenvolvimento sustentável vem sendo
discutido há alguns anos (MMA, 2002). No quadro a seguir, vemos sistematizados os tipos de AAE mais
reportados na literatura.
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Quadro 4 - Tipos Formais de AAE.
Fonte: MMA, 2002, p. 16.
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Observamos no quadro acima, que, mesmo em termos de abordagem metodológica, os tipos de AAE são
aplicados em assuntos diferentes, relacionados a seus respectivos modelos. E essa amplitude de diferencial
dos tipos de AAE garante uma variedade de decisões estratégicas, que seus procedimentos podem abarcar
como, por exemplo: tratados internacionais; processos de privatização; programas operacionais de
ajustamento e estruturação; propostas de legislação e regulamentação; polı́ticas globais e setoriais;
planejamento fı́sico de uso do solo, recursos hı́dricos e setorial (MMA, 2002).
Para que AAE atenda os seus objetivos é necessário que se tenha conhecimento do ambiente e da ação
estratégica su�iciente, para que se possa identi�icar as consequências negativas da ação; propor as medidas
mitigadoras corretas aos impactos negativos e as que consigam potencializar os impactos positivos;
documentar o processo de avaliação e envolver a população afetada para que haja o questionamento na
participação pública (THERIVEL, 2004). A �igura abaixo, apresenta as etapas da AAE e seus respectivos
objetivos de acordo com uma estrutura comum aos instrumentos de avaliação de impacto.
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Para garantir a efetividade da AAE, é necessário seguir todas as etapas: de�inir como será trabalhado os
impactos na escala desejada; inclusão das variáveis sociais e econômicas; fortalecimento dos mecanismos de
incorporação dos resultados, de modo a in�luenciar as PPPs avaliadas; trabalhar pela conexão das avaliações
ao longo dos sucessı́veis nı́veis de decisão; desenvolvimento de métodos para a avaliação qualitativa dos
resultados da AAE juntamente com o seu monitoramento; fortalecimento da participação pública (JONES et al.,
2005). 
Figura 4 - Etapas do Processo de AAE.
Fonte: LEMOS, 2011, p. 64.
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4.4 Avaliação ambiental estratégica e diagnóstico – parte II
A Avaliação Ambiental Estratégica tem sua base nos princı́pios da avaliação de impacto ambiental, ou seja,
constitui-se um novo instrumento de gestão ambiental, associado aos aspectos apresentados nos itens a
seguir, segundo o Ministério do Meio Ambiente (2002). Clique para ler.
Conceito de desenvolvimento sustentável nas polı́ticas, planos e programas.
Natureza estratégica das decisões e contı́nua do processo de decisão da organização.
Valor decorrente das múltiplas alternativas tı́picas de um processo estratégico.
Nesse sentido, a AAE refere-se a um instrumento de caráter polı́tico e técnico e está associado a conceitos e
não com atividades especı́�icas em termos de concepções geográ�icas e tecnológicas (MMA, 2002).
O uso da AAE no âmbito público está iniciando sua atuação. Por exemplo, o Estado de Minas Gerais avaliou a
prática da AAE, objetivando a sua adoção e regulamentação. Foi realizado levantamento sobre as AAE feitas no
Estado, identi�icando os aspectos legais do instrumento, com enfoque no diagnóstico, alternativas e
participação. Como conclusão, o Estado identi�icou que a prática da AAE ainda não cumpre o papel de
instrumento de planejamento estratégico (URBANO; ALMEIDA, 2016).
Uma primeira tentativa de implementação da AAE foi feita em âmbito estadual, no ano de 1994, no Estado de
São Paulo. Como resultado, o Conselho Estadual do Meio Ambiente(CONSEMA) realizou um trabalho de
reforma e atualização dos procedimentos de AIA. No �inal da década de 1990, em âmbito federal, o Ministério
do Meio Ambiente (MMA) fez um estudo que aconselhou a implementação da AAE no Brasil, amparada por
uma legislação especı́�ica, entretanto, sem relacionar a elaboração de estudos de AAE ao licenciamento
ambiental (SANCHE�Z, 2017).
Em um SGA, a aplicação da AAE permite a identi�icação dos diferentes atores envolvidos no processo e a
resolução de questões de melhoria da qualidade ambiental, por meio das polı́ticas setoriais (PEDRO, 2018).
Além de inserir a dimensão ambiental e de sustentabilidade no processo de tomada de decisão; a
formalização, sistematização de uma decisão (estratégica) a ser tomada; criar oportunidades de
desenvolvimento que possam contribuir para a recuperação da qualidade ambiental, a prevenção dos riscos e
melhoria da qualidade de vida da população (SA� NCHEZ, 2017).
Nesse sentido é necessário de�inir se a AAE se limita a avaliar os impactos ou visa, principalmente,
in�luenciar a elaboração. O grande diferencial da AAE está em in�luenciar a formulação dos PPPs, ou seja, não é
necessário que haja uma aprovação e veri�icação do estudo após a sua concepção (SA� NCHEZ; SILVA-SA� NCHEZ,
2008). 
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Outro ponto que se destaca na implantação de um SGA é a visão mais ampla da gestão e do planejamento dos
processos, melhorando a inserção da variável ambiental no processo decisório (PARTIDARIO; CLARK, 2000),
equilibrando o tripé do desenvolvimento sustentável (econômico, social e ambiental).
VOCÊ QUER LER?
O artigo “Auditoria Ambiental, um instrumento e�icaz de gestão ambiental” escrito por
Roberto Kochen (2003) traz dois exemplos de auditoria e avaliação ambiental, um
para uma indústria de polpa de madeira e outro de uma fábrica de perfumes. Para
conhecer os processos na ıńtegra acesse o link:
<http://bdpi.usp.br/item/001766586 (http://bdpi.usp.br/item/001766586)>. 
Síntese
Chegamos ao �inal do capı́tulo. Estudamos a auditoria ambiental e os seus principais tipos. Aprendemos sobre
todas as aplicações de um Ciclo PDCA em sistemas de melhoria contı́nua e ainda, aprofundamos os
conhecimentos sobre a Avaliação Ambiental Estratégica, para que você como pro�issional possa tomar as
melhores decisões em Sistemas de Gestão Ambiental. 
Neste capı́tulo, você teve a oportunidade de:
conhecer a história da auditoria ambiental;
aprender sobre os objetivos de uma auditoria ambiental;
conhecer sobre os tipos de auditores ambientais;
revisar as normas de SGA e auditoria ambiental;
conhecer características dos auditores ambientais;
aprender sobre os tipos de auditorias ambientais;
aprender sobre as aplicações das auditorias;
conhecer o ciclo PDCA;
conhecer a aplicação do ciclo PDCA em Sistemas de Gestão
Ambiental;
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aprender sobre a Avaliação Ambiental Estratégica;
conhecer os tipos de Avaliação Ambiental Estratégica;
conhecer as etapas da Avaliação Ambiental Estratégica.
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Bibliografia
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