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P1 Clínica Médica e Especialidades

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Prévia do material em texto

A PROVA É INTEIRAMENTE DIGITAL COM SALVAMENTO AUTOMÁTICO. SE
HOUVER NECESSIDADE DE TROCA DE CHROMEBOOK OU OSCILAÇÃO DA
INTERNET, SÓ SE RECONECTAR E CONTINUAR A PROVA DE ONDE PAROU.
CELULARES, RELÓGIOS E QUAISQUER OUTROS APARELHOS ELETRÔNICOS NA
SALA DA PROVA, ASSIM COMO QUALQUER OUTRO TIPO DE CONSULTA OU
TENTATIVA DE COMUNICAÇÃO É TERMINANTEMENTE PROIBIDO. O ALUNO
SOFRERÁ PROCESSO DISCIPLINAR E TERÁ SUA PROVA COM CONCEITO ZERO EM
CASO DE DESCUMPRIMENTO DESTE ITEM.
CONCORDO COM TODOS OS PONTOS DESCRITOS
CASO CLÍNICO 1: Paciente do sexo masculino, 50 anos, negro, divorciado, 
advogado. Tem como antecedentes:  Dislipidemia em tratamento e mãe com 
histórico de AVE hemorrágico aos 45 anos. Hábitos: alimenta-se em 
lanchonetes e padarias durante a semana ou consome alimentos 
ultraprocessados. Consome refrigerante pelo menos 4 vezes na semana. 
Não faz nenhuma atividade física. Procura atendimento ambulatorial por 
orientação de estudantes de medicina, pois teve pressão arterial aferida 
172/110mmHg durante “campanha”. Assintomático. Ao exame físico: BEG, 
acianótico, anictérico, afebril, hidratado, corado, orientado. FC=76bpm; 
FR=16mpm; PA=185/110mmHg e 180/105mmHg. IMC=24Kg/m2. Sem 
edema periférico. Pulsos periféricos palpáveis, amplos e simétricos. 
Ausculta pulmonar e cardíaca sem alterações. Abdome e exame neurológico 
sem alterações. Nessa consulta, o paciente recebeu o diagnóstico de 
Hipertensão Arterial Sistêmica. Após avaliar o caso clínico, responda as 
questões 1a, 1b, 1c e 1d.
100 de
100
pontos
ATENÇÃO: As questões discursivas serão respondidas de maneira DIGITAL!!!!
CONSENTIMENTO DO ALUNO *
Para realizar a prova, é necessário concordar com as orientações acima
25/25
Sim, tratamento de Hipertensão Arterial Sistêmica, visto que o paciente apresentou duas 
aferições com pressão arterial sistólica maior que 140mmHg e pressão arterial diastólica 
maior que 90mmHg. 
Feedback
Correto: Sim --> 25 pontos.
Será considerado correto se no conteúdo da resposta deixar claro que está indicado o
tratamento farmacológico de imediato.
Resposta errada: Não --> 0 pontos.
Se não indicar tratamento farmacológico de imediato, a resposta está errada.
Diretrizes Brasileiras de HAS 2020. Quadro 9.1.
Paciente com HAS estágio 3 tem indicação de tratamento farmacológico ao diagnóstico.
25/25
Hipertensão arterial sistêmica estágio 3.
Feedback
Serão consideradas respostas corretas: 25 pontos
3
estágio 3
classe 3
Respostas erradas: 0 pontos
pré hipertenso
1
2
estágio 1
estágio 2
classe 1
classe 2
Diretrizes Brasileiras de HAS 2020. Quadro 3.4
1c.  Você indicaria tratamento farmacológico de imediato para o paciente? *
1a. Cite qual a classificação (ou seja, estágio) da pressão arterial do 
paciente.
*
25/25
Tratamento com bloqueador do receptor de angiotensina (BRA), como o losartana ou 
inibidor da enzima conversora de angiotensinogênio (IECA), como enalapril; uma dessas 
classes deve ser associada a diurético tiazídico, como hidroclorotiazida ou bloqueador do 
canal de cálcio, como anlodipino. Não se deve associar IECA e BRA.
Feedback
INDICAÇÃO DE TERAPIA INICIAL COM COMBINAÇÃO DE 2 FÁRMACOS de diferentes
classes. Deve estar claro na resposta.
Foi solicitado citar a CLASSE de anti-hipertensivo.
PADRÃO DE RESPOSTA:
Diurético tiazídico (12,5) e iECA (inibidor da enzima conversora de angiotensina) (12,5) →
25 pontos
Diurético tiazídico (12,5) e BRA (bloqueador do receptor de angiotensina) (12,5) → 25
pontos
Diurético tiazídico (12,5) e BCC (bloqueador de canal de cálcio) diidropiridínico (12,5) →
25 pontos
iECA (inibidor da enzima conversora de angiotensina) (12,5) e BCC (bloqueador de canal
de cálcio) (12,5) → 25 pontos
BRA (bloqueador do receptor de angiotensina) (12,5) e BCC (bloqueador de canal de
cálcio) (12,5) → 25 pontos
Se citar apenas 1 classe de anti-hipertensivo COMO TRATAMENTO FARMACOLÓGICO
INICIAL (sendo diurético tiazídico, iECA, BRA ou BCC) → 12,5 pontos
Se citar 3 ou mais classes de anti-hipertensivo para o tratamento inicial (sendo diurético
tiazídico, iECA, BRA ou BCC) → 12,5 pontos
Se citar diurético e não colocar tiazídico --> 6,25 pontos neste item (exemplo: se citar iECA
e diurético, sem colocar tiazídico, a nota será 12,5 + 6,25=18,75), pois os diuréticos de
alça não estão entre as medicações de 1º escolha e os diuréticos poupadores de potássio
são a 4º droga a ser associada, caso não haja controle da PA.
Se citar simpatolítico central, alfa bloqueadores ou vasodilatadores para o tratamento
farmacológico inicial → 0 pontos
Se citar associação iECA e BRA --> 0 pontos
Diretrizes Brasileiras de HAS 2020. Figura 9.1.
1d. Além das orientações para mudança de estilo de vida, ao indicar o 
tratamento farmacológico, cite qual ou quais classe(s) de medicação(ões) 
anti-hipertensiva(s) deve(m) ser preferencialmente prescrita(s) ao paciente.
*
25/25
Alto risco, visto que é classificado como hipertensão arterial de estágio 3 e apresenta 3 
fatores de risco, como sexo masculino, antecedente familiar de 1º grau de doença 
cardiovascular precoce e dislipidemia.
Feedback
Serão consideradas respostas corretas: 25 pontos
Alto
Alto risco
Risco alto
Resposta parcialmente correta: 12,5 pontos
muito alto
risco aumentado
risco grave
Respostas erradas: 0 pontos
baixo risco
Moderado risco
NÃO foram solicitados os FATORES DE RISCO cardiovascular e sim qual o risco
cardiovascular do paciente, isto é, BAIXO, MODERADO OU ALTO.
Se forem citados os fatores de risco, será considerada errada a resposta.
Diretrizes Brasileiras de HAS 2020. Quadro 5.4.
CASO CLÍNICO 2:  Mulher, 87 anos, viúva. Possui como comorbidades 
hipertensão, osteoartrite e demência na doença de Alzheimer leve. Utiliza as 
seguintes medicações: Enalapril 10 mg de 12/12h e Donepezila 10mg à 
noite.  Devido às dores crônicas a paciente tem reduzido de maneira 
importante sua mobilidade. Em consulta com médico de rotina, foi prescrito 
Codeína a cada 6 horas de forma contínua. Após 1 semana de uso, a 
paciente apresentou alteração abrupta e flutuante do comportamento: tinha 
momentos de agitação importante, mantinha-se hiperalerta e apresentava 
dificuldade em manter a atenção. Devido ao quadro, a paciente foi levada 
para avaliação em pronto socorro. 
87.5
de 100
pontos
Após analisar o caso acima, responda as questões 2a, 2b, 2c e 2d.
1b. Cite o risco cardiovascular do paciente. *
25/25
Delirium. Os critérios obrigatórios são início agudo com curso flutuante e desatenção 
representados no texto pelo trecho "alteração abrupta e flutuante do comportamento" e 
"dificuldade de manter a atenção".
Feedback
Delirium ou Delirium hiperativo.
Trechos:
“alteração abrupta e �utuante do comportamento” e “di�culdade em manter a atenção”.
Diagnóstico correto: 50%
25% para cada trecho correto transcrito.
Se errar o diagnóstico e transcrever os trechos: 25% no total.
Freitas, E.V. D., & Py, L. (2016). Tratado de Geriatria e Gerontologia, 4ª edição. Grupo GEN.
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/boo
25/25
Declínio cognitivo e quedas.
Feedback
Delirium, sonolência, risco de queda, quedas com fraturas, constipação intestinal,
hipotensão postural, vertigem.
50% para cada item.
Freitas, E.V. D., & Py, L. (2016). Tratado de Geriatria e Gerontologia, 4ª edição. Grupo GEN.
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788527729505
CONSENSO BRASILEIRO DE MEDICAMENTOS POTENCIALMENTE INAPROPRIADOS PARA
IDOSOS, disponível em: https://cdn.publisher.gn1.link/ggaging.com/pdf/v10n4a02.pdf
2a.  Qual o diagnóstico corresponde ao quadro recente da paciente? 
Transcreva os trechos do texto que contém os 2 critérios obrigatórios para 
o diagnóstico através do instrumento CAM-ICU. 
*
2d. Em relação à medicação prescrita, cite 2 possíveis eventos adversos 
relacionados a ela no paciente idoso.
Serão considerados apenas os 2 primeiros fatores mencionados. 
*
https://www.google.com/url?q=https://integrada.minhabiblioteca.com.br/boo&sa=D&source=editors&ust=1692802916963271&usg=AOvVaw2VIUyXtAyp4yBKEyscEW_Y
https://www.google.com/url?q=https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788527729505&sa=D&source=editors&ust=1692802916963871&usg=AOvVaw0SznvgAyMSBPoJ_nC0ph9Jhttps://www.google.com/url?q=https://cdn.publisher.gn1.link/ggaging.com/pdf/v10n4a02.pdf&sa=D&source=editors&ust=1692802916963936&usg=AOvVaw1GbpW_67N1f8xed5T3lVw3
12.5/25
Medicamento inibidor da recaptação de serotonina e atividade física.
Feedback
Medicamentosa: Prescrição de analgesia simples de resgate ou de horário para a
paciente (Dipirona, Paracetamol) ou medicamentos adjuvantes com menor risco para o
paciente idoso, por exemplo: antidepressivos duais (Duloxetina, Venlafaxina) ou
Gabapentina ou Pregabalina.
Não medicamentosa: �sioterapia, hidroterapia, acupuntura, realização de atividade física
assistida, prescrição de dispositivo de marcha.
Alternativa medicamentosa: 50% do item.
Alternativa não medicamentosa: 50% do item.
Freitas, E.V. D., & Py, L. (2016). Tratado de Geriatria e Gerontologia, 4ª edição. Grupo GEN.
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788527729505
25/25
Como fator de risco, a paciente apresenta demência na doença de Alzheimer leve. Como 
fator precipitante temos o uso de codeína (opioide).
Feedback
Fatores de risco prévios: idade avançada, síndrome demencial, dor crônica, imobilidade
(considerarei apenas o primeiro fator citado).
Fator precipitante atual: introdução da medicação Codeína.
Obs: será considerado apenas o primeiro fator de risco mencionado.
Fator de risco prévio: 50% do item.
Fator precipitante atual: 50% do item.
Freitas, E.V. D., & Py, L. (2016). Tratado de Geriatria e Gerontologia, 4ª edição. Grupo GEN.
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788527729505
2c. Em relação às dores crônicas e à redução da mobilidade da paciente, 
cite 2 alternativas (1 medicamentosa e 1 não medicamentosa) para seu 
tratamento.
Obs: será considerada apenas a primeira alternativa citada de cada.
*
2b. Cite 1 fator de risco que a paciente já apresentava para o novo 
diagnóstico. E cite qual foi o fator precipitante atual.
*
https://www.google.com/url?q=https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788527729505&sa=D&source=editors&ust=1692802916964349&usg=AOvVaw1KiTE4EjPNdxXouN5_eCcS
https://www.google.com/url?q=https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788527729505&sa=D&source=editors&ust=1692802916964774&usg=AOvVaw3hFF-U5uIGKFiPF_wqkLX-
CASO CLÍNICO 3:  Homem de 50 anos, advogado, casado, vem em consulta 
com queixa de aumento do peso corporal. Refere que possui maior peso 
corporal desde o início da adolescência. Desde então, apresenta períodos 
cíclicos de perda de peso após tratamento, com posterior ganho de peso. 
Paciente refere ter sido submetido a diversas terapêuticas prévias, desde 
dietas até medicamentos, todas com difícil adesão e abandono após 
determinados períodos. Refere consumo de dieta balanceada durante a 
semana, principalmente almoço e jantar. Durante os finais de semana, o 
paciente refere que possui eventos sociais frequentes, com consumo 
abusivo de álcool e alimentos ricos em lipídios e carboidratos. Refere 
alimentar-se corretamente durante a semana, por isso, não vê como erro 
estas ocorrências. AP: Hipertenso em uso de losartana e propranolol. 
Depressão controlada atualmente em uso de mirtazapina. Asma em uso de 
corticoide inalatório há 20 anos. AF: Pais vivos - pai hipertenso, diabético e 
obeso, com história de IAM aos 53 anos. Mãe obesa e hipertensa. Esposa e 
2 filhos sem comorbidades. HS: Nega tabagismo. Nega uso de drogas 
ilícitas. Refere morar em apartamento, com boa estrutura e condições 
sanitárias e de higiene apropriadas. Nega realização de atividade física. 
Exame físico: PA: 142x92 mmHg; FC: 88 bpm; FR: 16 irpm; SO2: 97% em ar 
ambiente; Peso: 110 kg; Altura: 1,65 m; IMC: 40,4 kg/m2; Circunferência 
abdominal: 105 cm. Sem demais alterações. Considerando o caso acima, 
responda às questões 3a, 3b, 3c e 3d. 
52.5
de 100
pontos
20/25
Fatores etiológicos: uso abusivo de alimentos ricos em lipídios e carboidratos aos fins de 
semana (alimentação inadequada), alcoolismo, antecedente familiar de diabetes (pai) e 
obesidade (mãe), sedentarismo, hipertensão arterial, uso de corticoide inalatório. Deve-se 
solicitar hemoglobina glicada e glicemia de jejum para investigar diabetes mellitus; deve-se 
solicitar exame de urina com dosagem de creatinina, albumina e potássio, além de taxa de 
filtração glomerular para investigar doença renal crônica.
Feedback
Fatores etiológicos:
Herança poligênica (genética)
Hábitos alimentares (hiperfagia / consumo de alimentos com alta densidade calórica /
consumo de álcool)
Uso de medicamentos: propranolol
Uso de medicamentos: corticoide
Uso de medicamentos: mirtazapina
Sedentarismo
Mudança cíclica do peso
Redução da taxa metabólica basal devido a idade
OBS: Serão considerados apenas os 6 primeiros fatores mencionados.
Doenças associadas:
Diabetes mellitus (glicemia de jejum, hemoglobina glicada, teste oral de tolerância à
glicose)
Dislipidemia (colesterol total, HDL, triglicérides)
Esteatohepatite (TGO, TGP, bilirrubinas)
Doença renal crônica (creatinina e uréia)
Gota/Hiperuricemia assintomática (ácido úrico)
OBS: Serão consideradas apenas as 2 primeiras citadas.
Cada fator etiológico: 10 %
Cada doença associada e exames complementares associado: 20%
Diretriz brasileira de obesidade 2016.
3a. Sabe-se que a obesidade é uma condição multifatorial. Cite 6 fatores 
etiológicos presentes na anamnese que podem contribuir com a obesidade 
do paciente citado acima. Cite também 2 patologias (e os exames 
laboratoriais que devem ser solicitados para sua confirmação) que devem 
ser triadas nesse momento, como consequência da obesidade.
*
25/25
Como na história já há circunferência abdominal maior que 90cm (critério obrigatório), além 
de pressão arterial maior que 130x85mmHg, seria necessário apenas mais 1 parâmetro 
alterado: triglicérides maior que 150, HDL menor que 40 e\ou glicemia de jejum maior que 
100mg\dL.
Feedback
HDL, triglicérides e glicemia de jejum
HDL e/ou Triglicérides e/ou Glicemia de jejum - 100%
Citou combinação errada de fatores, incluindo critérios que não estão presentes na
de�nição OU incluiu hipertensão ou obesidade central (aumento da CA) - desconto de 20%
Diretriz brasileira de obesidade 2016.
Jameson, J. Larry. Medicina Interna - Harrison. Disponível em: Minha Biblioteca (20ª
edição). Capítulo 401.
3d.  Quais dados faltam na história para afirmar que o paciente possui 
síndrome metabólica?
*
7.5/25
Paciente deve ter realizado, no mínimo, 2 anos de tratamento medicamentoso aliado a 
mudança no estilo de vida (alimentação balanceada e realização de atividade física), não 
haver nenhuma contraindicação (hipertensão descontrolada, por exemplo) e realizar 
acompanhamento nutricional e psicológico.
Feedback
Indicação: IMC>40
Ausência de contra-indicações: não faz uso de drogadição, sem comorbidades
psiquiátricas descontroladas, capacidade de compreender a conduta após.
Pré-requisitos: pelos 2 anos de tratamento clínico correto, associado a acompanhamento
multipro�ssional (psicólogo, nutricionista).
Indicação - 30%
Ausência de contra-indicação - 40%
Pré-requisitos - 30%
Diretriz brasileira de obesidade 2016.
3c.  Ao ser oferecido tratamento medicamentoso, o paciente recusa-se, 
referindo optar por realizar cirurgia bariátrica, questionando ao médico se 
pode realizar o procedimento. O médico replica ao paciente referindo que 
sim, contanto que sejam seguidas algumas orientações. Quais bases 
protocolares baseiam a decisão médica acima?
*
0/25
Metformina, medicamento eficaz e de baixo custo e análago da incretina GLP-1 ou inibidor 
do receptor SGLT2, visto que esses medicamentos causam perda de peso e auxiliarão tanto 
na possível diabetes, quanto na obesidade.
Feedback
Liraglutida + orlistate (OU análogo de GLP1 e inibidor da lipase)
Liraglutida + orlistate (OU análogo de GLP1 e inibidor da lipase) - 100%
Se citar sibutramina ou outra medicação, não recebe nenhuma pontuação, pois é
solicitada a combinação de medicamentos.
Diretriz brasileira de obesidade 2016.
CASO CLÍNICO 4:  Mulher, 42 anos, branca, casada, diarista.Comparece à 
Unidade Básica de Saúde para consulta de rotina, assintomática. Refere 
ganho de peso, de forma progressiva nos últimos 12 anos, desde a última 
gestação. Relata que teve “dificuldade para engravidar” (foi informada, na 
época, que tinha síndrome dos ovários policísticos). Nega outras 
comorbidades. É sedentária e tem alimentação rica em doces, massas e 
alimentos ultraprocessados. Nega tabagismo ou etilismo. Antecedentes 
familiares: O pai tem obesidade e diabetes ( diagnóstico aos 50 anos, em 
uso de antidiabético oral) e a mãe teve neoplasia de mama. Ao exame físico: 
Bom estado geral, vigil, orientada no tempo e no espaço, acianótica, 
anictérica, afebril, hidratada, corada. Peso: 85 kg, Altura: 1,52 m, IMC: 36,8 
kg/m², cintura abdominal: 104 cm. Ausculta pulmonar e cardíaca sem 
alterações. Abdome e exame neurológico sem alterações. Presença de 
acantose nigricans em região cervical e axilas. Considerando o caso acima, 
responda às questões 4a, 4b, 4c e 4d. 
93.75
de 100
pontos
3b.  Devido aos múltiplos tratamentos realizados anteriormente, o médico 
optou por fazer uma combinação terapêutica de dois medicamentos, além 
da terapia não farmacológica. Dentre os medicamentos aprovados no Brasil 
para obesidade, qual combinação seria apropriada para o paciente?
*
25/25
Diabetes mellitus tipo 2, visto que o início foi na vida adulta (poligênica), além de o estilo de 
vida da paciente (alimentação inadequada e sedentarismo), o diagnóstico de síndrome dos 
ovários policísticos e a obesidade predisporem à resistência insulínica.
Feedback
Diabetes Mellitus tipo 2 ou Diabetes tipo 2
Será considerada resposta correta:100%
Diabetes Mellitus tipo 2 ou Diabetes tipo 2
Qualquer outra resposta ou nenhuma resposta: zero
RODACKI M, TELES M, GABBAY M, MONTENEGRO R, BERTOLUCI M. CLASSIFICAÇÃO DO
DIABETES. DIRETRIZ OFICIAL DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES (2022). DOI:
10.29327/557753.2022-1, ISBN: 978-65-5941-622-6.
4c.  Após solicitação de exames, foi feito o diagnóstico de Diabetes 
Mellitus. Cite qual o tipo de Diabetes Mellitus ( classificação) mais provável, 
de acordo com o caso clínico. 
*
25/25
Um efeito colateral que pode ocorrer é diarreia. Contraindicada para pacientes com 
insuficiência hepática.
Feedback
Respostas possíveis para os efeitos colaterais: sintomas gastrointestinais (ou diarreia, ou
náusea, ou desconforto abdominal, ou anorexia, ou gosto metálico), de�ciência de
vitamina B12, acidose láctica.
Respostas possíveis para contraindicações: Insu�ciência respiratória grave, Insu�ciência
cardíaca congestiva (classe IV ou grave), Doença hepática grave, Infecção grave, Taxa de
�ltração glomerular (TFG) <30 mL/min/1,73 m2/doença renal grave/DRC estágio 4.
Correção:
100% - o aluno citou corretamente um efeito colateral e uma contraindicação dentre as
respostas possíveis
50% - o aluno citou corretamente apenas uma das respostas possíveis
Zero - o aluno não citou nenhuma das respostas possíveis
Bibliogra�a: Filho R, Albuquerque L, Cavalcanti S, Tambascia M, Valente F, Bertoluci M.
Tratamento farmacológico da hiperglicemia no DM2. Diretriz O�cial da Sociedade
Brasileira de Diabetes (2022). DOI: 10.29327/557753.2022-10, ISBN: 978-65-5941-622-6.
4d.  Após orientações quanto às medidas não farmacológicas, foi prescrita 
Metformina 500 mg. A respeito dessa medicação, cite um (1) efeito 
colateral e uma (1) contraindicação para sua prescrição. 
OBS: Para a correção, serão considerados apenas o primeiro efeito colateral 
citado e a primeira contraindicação citada.
*
25/25
Obesidade, sedentarismo, antecedentes familiares (pai diabético) e síndrome dos ovários 
policísticos.
Feedback
Respostas possíveis: síndrome dos ovários policísticos, sedentarismo, antecedente
familiar de DM2 (ou diabetes) em parente de 1º grau ou antecedente familiar de DM2 ( ou
diabetes), obesidade, presença de acantose nigricans.
100% - o aluno citou quatro das respostas possíveis
75% - o aluno citou três das respostas possíveis
50% - o aluno citou duas das respostas possíveis
25% - o aluno citou uma das respostas possíveis
Zero - não foram citadas nenhuma das respostas possíveis
COBAS R, RODACKI M, GIACAGLIA L, CALLIARI L, NORONHA R, VALERIO C, CUSTÓDIO J,
SANTOS R, ZAJDENVERG L, GABBAY G, BERCOLUCI M. DIAGNÓSTICO DO DIABETES E
RASTREAMENTO DO DIABETES TIPO 2. DIRETRIZ OFICIAL DA SOCIEDADE BRASILEIRA
DE DIABETES (2022). DOI: 10.29327/557753.2022-2, ISBN: 978-65-5941-622-6.
18.75/25
Hemoglobina glicada e glicemia de jejum. Os valores de critério de diagnóstico de diabetes 
seriam HbA1c maior que 6,4% e glicemia de jejum com valor maior que 125mg\dL.
Feedback individual
Resposta Correta: Glicemia de jejum ≥ 126 mg/dl ou > 125 mg/dl ou ≥ 126 ou >
125.Hemoglobina glicada (HbA1C) ≥ 6,5% ou > 6,4%. Teste de tolerância oral à glicose
(TOTG ou GTT) ≥ 200 mg/dl ou > 199 mg/dl ou ≥ 200 ou > 199.
100% - o aluno citou corretamente os três exames /valores conforme resposta acima
75% - o aluno citou corretamente dois dos exames/valores conforme resposta acima
25% - o aluno citou corretamente um dos exames/valores conforme resposta acima
Zero - o aluno não citou nenhum dos exames/valores conforme resposta acima
QUESTÕES OBJETIVAS 330 de 600 pontos
4a.  Aponte quatro (4) fatores de risco que indicam a necessidade do 
rastreio de diabetes mellitus nessa paciente. 
OBS: Para a correção, serão considerados apenas os primeiros 4 itens 
citados.
*
4b.  Cite os exames laboratoriais que poderiam ser solicitados para 
rastreio de Diabetes Mellitus e os respectivos valores para definição do 
diagnóstico.
*
Leia atentamente as questões abaixo. Cada questão possui SOMENTE UMA alternativa 
correta. Antes de enviar o formulário con�ra as questões.
0/30
A presença de hipertireoidismo associado a presença de bócio aumenta a
probabilidade de que este paciente tenha doença de Graves. A presença de
anticorpos torna o diagnóstico mais provável, mas o TRAB é o anticorpo com maior
especi�cidade.
A presença de hipertireoidismo associado a presença de bócio aumenta a
probabilidade de que este paciente tenha Bócio Multinodular Tóxico. A presença de
anticorpos indica doença autoimune tireoidiana, que pode ser a causa da formação
dos nódulos.
A presença de hipertireoidismo associado a presença de exoftalmia aumenta a
probabilidade de que este paciente tenha doença de Graves. A presença de
anticorpos torna o diagnóstico mais provável, mas o TRAB é o anticorpo com maior
especi�cidade.
A presença de bócio e de anticorpos antitireoidianos positivos aumenta a
probabilidade de que se trate de Tireoidite de Hashimoto. Diante da possibilidade de
Tireoidite de Hashimoto em vigência de hipertireoidismo, deve-se denominar de
Hashitoxicose. Esta etiologia é uma causa transitória de hipertireoidismo.
Resposta correta
A presença de hipertireoidismo associado a presença de exoftalmia aumenta a
probabilidade de que este paciente tenha doença de Graves. A presença de
anticorpos torna o diagnóstico mais provável, mas o TRAB é o anticorpo com maior
especi�cidade.
Feedback
A presença de hipertireoidismo associado a presença de bócio aumenta a probabilidade
de que este paciente tenha doença de Graves. A presença de anticorpos torna o
diagnóstico mais provável, mas o TRAB é o anticorpo com maior especi�cidade. ERRADA.
A presença de bócio não diferencia entre Doença de Graves e Bócio Multinodular tóxico
ou adenoma tóxico.
A presença de bócio e de anticorpos antitireoidianos positivos aumenta a probabilidade
de que se trate de Tireoidite de Hashimoto. Diante da possibilidade de Tireoidite de
Hashimoto em vigência de hipertireoidismo, deve-se denominar de Hashitoxicose. Esta
etiologia é uma causa transitória de hipertireoidismo. ERRADA.
De maneira geral, a tireoidite de hashimoto não cursa com bócio. A doença de Graves
pode se apresentar com anticorpos tireoidianos positivos, porém o TRAB é o marcador
de�nitivo.
24.  Mulher, 34 anos, apresenta-se no PS com queixa de perda de peso há 3 
meses. Refere que há 2 semanas vem apresentandofraqueza muscular e 
palpitação. Ao exame físico, apresenta exoftalmia bilateral e bócio. Exames 
laboratoriais: TSH 0,001 mUI/L (VR: 0,4 - 4,0 mUI/L) e T4 livre de 3,8 ng/mL 
(VR: 0,7 - 1,8 ng/mL), anti-tpo e anti-tireoglobulina positivas. Avalie o caso e 
assinale a alternativa correta.
*
A presença de hipertireoidismo associado a presença de bócio aumenta a probabilidade
de que este paciente tenha Bócio Multinodular Tóxico. A presença de anticorpos indica
doença autoimune tireoidiana, que pode ser a causa da formação dos nódulos. ERRADA.
A presença de bócio não diferencia entre Doença de Graves e Bócio Multinodular tóxico
ou adenoma tóxico.
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Asma não controlada, associar beta 2 agonista de longa duração
Asma parcialmente controlada, aumentar a dose de corticoide inalatório
Asma parcialmente controlada, associar beta 2 agonista de longa duração
Asma não controlada, aumentar dose de corticoide inalatório
Resposta correta
Asma não controlada, associar beta 2 agonista de longa duração
6.  Mulher, 32 anos, faxineira. Paciente refere fazer uso de beclometasona 
250 mcg inalatório 2 puff de 12/12h há 6 meses para controle de sintomas 
de tosse, sibilância e opressão torácica quando executava seu trabalho 
doméstico. Refere que, há vinte dias, após ter tido quadro de coriza hialina e 
febre, que durou 2 dias, começou a apresentar piora da dispneia e opressão 
torácica, o que a fez utilizar diariamente 3 puff de salbutamol, sendo que 
uma das doses diárias foi utilizada na madrugada. Ao exame físico: FR: 
20mpm, PA: 110/60mmHg, FC=P=80bpm, SpO2: 95% em ar ambiente. Tórax: 
Expansibilidade normal, FTV normal, SCP, MV presente normodistribuído, 
sem RA. Frente a este caso clínico, responda sobre o diagnóstico e conduta.
*
Feedback
Asma parcialmente controlada, aumentar a dose de corticoide inalatório. ERRADA.
Paciente apresenta asma não controlada e já apresenta dose moderada, com step 4 há
indicação de associação de LABA.
Asma não controlada, aumentar dose de corticoide inalatório. ERRADA.
Paciente já apresenta dose moderada, com step 4 há indicação de associação de LABA.
Asma parcialmente controlada, associar beta 2 agonista de longa duração. ERRADA.
Paciente apresenta asma não controlada pelos critérios de controle.
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Constipação primária
Síndrome do intestino irritável
Doença de Crohn
Neoplasia de cólon
Resposta correta
Neoplasia de cólon
12. Homem, 74 anos, viúvo, motorista aposentado, procedente e residente 
em Pederneiras-SP. Vem ao consultório acompanhado pela filha. Tem 
transtorno depressivo menor, hipertensão e hérnia discal. Refere quadro de 
mudança do hábito intestinal há 2 meses. Relata que, previamente, evacuava 
todos os dias pela manhã e que, atualmente, evacua a cada 3-4 dias. Refere, 
ainda, que apresentava fezes macias e bem formadas e que, desde então, 
tem fezes ressecadas e em cíbalos. Associado a isso, relata perda ponderal 
de cerca de 6 kg no mesmo período. Nega outras queixas associadas. Em 
uso de: amitriptilina 50mg/noite, enalapril 10mg 12/12h, HCTZ 25mg/cedo, 
paracetamol+codeína 500/30mg 6/6h. Diante do quadro deste paciente, 
escolha a alternativa com a hipótese diagnóstica que deve ser investigada.
*
30/30
Hepatite B
Pneumocócica 23
Herpes-zóster
Febre Amarela
Feedback
Esta paciente não completou o esquema vacinal contra pneumonia. Iniciou o esquema
vacinal com a vacina pneumo13 e não tomou a pneumo23 (6 a 12 meses após); por isso
possui indicação de tomar a vacina anti-pneumocócica 23 neste momento. Como já
possuía a carteira atualizada e situação epidemiológica sem risco para febre amarela, não
há necessidade de tomar novamente vacina contra febre amarela e hepatite B.
Referências: Calendário de Vacinação SBIm Idoso 2022, disponível em
https://sbim.org.br/images/calendarios/calend-sbim-idoso.pdf
Calendário Nacional de Vacinação 2022 - Adulto e Idoso, disponível em
https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/c/calendario-nacional-de-
vacinacao/calendario-vacinal-2022/calendario-nacional-de-vacinacao-2022-adulto-e-
idoso/view
11.  Mulher 63 anos, casada, professora aposentada, residente e procedente 
de Agudos-SP. É hipertensa e dislipidêmica, sem alergias conhecidas. 
Assintomática. Comparece à consulta ambulatorial para checar exames. 
Durante a consulta, o médico assistente aproveita para realizar a 
atualização da carteira vacinal desta paciente. Diz que toma vacina contra 
influenza todos os anos e que tomou todas as doses indicadas contra 
covid-19 recentemente. Ao completar 60 anos, atualizou seu cartão vacinal 
tomando vacina contra difteria e tétano, pneumo13 e herpes-zóster. As 
demais já estavam em dia na ocasião. Neste momento, qual vacina deve ser 
indicada para esta paciente? Assinale a alternativa correta. 
*
https://www.google.com/url?q=https://sbim.org.br/images/calendarios/calend-sbim-idoso.pdf&sa=D&source=editors&ust=1692802916972791&usg=AOvVaw1MnY8FU7_kHeoyggmDOKkO
https://www.google.com/url?q=https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/c/calendario-nacional-de-vacinacao/calendario-vacinal-2022/calendario-nacional-de-vacinacao-2022-adulto-e-idoso/view&sa=D&source=editors&ust=1692802916972917&usg=AOvVaw3UXaFtlb8TZP-N8OyQqBSR
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Soro antirrábico e 2 doses de vacina antirrábica
4 doses de vacina antirrábica
Soro antirrábico e 4 doses de vacina antirrábica
2 doses de vacina antirrábica
Feedback
Mordedura em mão con�gura acidente grave, considerando que o animal é silvestre, a
conduta correta é a aplicação de soro antirrábico e 4 doses de vacina.
ANDRADE, Flávia Castro. Mordeduras causadas por animais. In: UNIVERSIDADE ABERTA
DO SUS. UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO. Cuidado nas queixas comuns no
atendimento à demanda espontânea na Atenção Primária à Saúde. Cuidado em casos de
mordedura de animais e intoxicação aguda por plantas tóxicas e medicamentos. São Luís:
UNA-SUS; UFMA, 2021.
18.  Mulher, 23 anos, conta que estava fazendo uma caminhada em região 
rural quando foi mordida na mão esquerda por um macaco. Retornou 
imediatamente até a cidade e procurou atendimento no pronto socorro. 
Nega comorbidades e uso de medicamentos. Escolha a alternativa com a 
profilaxia antirrábica correta.
*
30/30
Colite ulcerativa
Doença de Crohn
Colite pseudomembranosa
Doença Celíaca
Feedback
O quadro apresentado é de uma diarreia crônica com presença de muco e sangue em
uma mulher jovem. Tal quadro nos direciona, entre os diagnósticos diferenciais, para
doença in�amatória intestinal. É relatado tenesmo, porém sem vômitos, emagrecimento
ou febre, bem como ausência de massas palpáveis ao exame. Tal quadro é compatível
com Colite ulcerativa, doença de caráter mais distal, que produz diarreia frequentemente
com muco e sangue devido a mucosa do cólon friável, bem como o tenesmo devido
proctite, pelo acometimento mais distal da doença.
Ref: Manual do Residente de Clínica Médica Geral – 2ª edição. Capítulo 110. Editora
Manole.
14.  Mulher, 25 anos, sem comorbidades conhecidas ou uso de medicação. 
Queixa-se de dor abdominal em cólica em região infra umbilical 2 a 3 vezes 
por dia há mais de um ano, algumas vezes pós-refeição. As fezes são 
amolecidas, com presença de muco e frequentemente com presença de 
sangue. Refere urgência para defecar e sensação de evacuação incompleta. 
Nega vômitos, emagrecimento e febre. Exame físico: dor à palpação em 
fossa ilíaca esquerda e ausência de massas. Escolha a alternativa que 
contenha o diagnóstico mais provável para a paciente.
*
30/30
A paciente, atualmente, encontra-se no estágio 3B A3. Sobre o manejo clínico, para
evitar progressão ainda maior da DRC, é necessário: controle rigoroso da PA;
prescrição de IECA e BRA concomitante; restrição alimentar de sódio e protéica e é
necessário o acompanhamento com especialista para controle de complicações e
preparação para futura necessidade de terapia dialítica.
A paciente era, previamente, portadora de DRC estágio 3A A2 e evoluiu rapidamente
para o estágio 4 A3. Possui como fatores de progressão:idade, gênero feminino e
ser multípara. Nesse momento, ainda é possível o manejo na atenção primária com
orientação de perda ponderal, otimização do controle pressórico, controle de
proteinúria e acompanhamento com nutricionista.
A paciente era, previamente, portadora de DRC estágio 3A A3. Possui como fatores
de progressão: hipertensão arterial, anemia, gênero e multiparidade. Nesse
momento, além da orientação de perda ponderal, otimização do controle pressórico
e controle da albuminúria, é necessário encaminhamento ao especialista devido à
progressão rápida e paciente encontra-se no estágio 4 A3.
A paciente era, previamente, portadora de DRC estágio 3B A2 e evoluiu rapidamente
para o estágio 4 A3. Possui como fatores de progressão: hipertensão arterial,
obesidade e albuminúria. Nesse momento, além da orientação de perda ponderal,
otimização do controle pressórico e controle da albuminúria, é necessário
encaminhamento ao especialista devido à progressão rápida e paciente encontra-se
no estágio 4 A3.
Feedback
Trata-se de uma paciente com FATORES DE RISCO para DRC: Idade, Obesidade,
Hipertensão, Histórico de ITU de repetição. Uma vez �rmado o diagnóstico de DRC, há 6
meses, encontrava-se no estágio 3B A2 e, atualmente, encontra-se no estágio 4 A3. Os
FATORES PARA PROGRESSÃO apresentados pela paciente que justi�cam a queda rápida
da TFG são: Hipertensão não controlada, albuminúria e obesidade. Sobre o manejo
clínico, para evitar progressão ainda maior da DRC, é necessário: controle rigoroso da PA;
17. Mulher, 62 anos, negra, G7P7A0, todos os partos normais, evoluindo 
com Infecção do trato urinário recorrente (5 a 6 episódios/ano). Além disso, 
é hipertensa há 10 anos, com controle irregular, em uso de Hidroclorotiazida 
25 mg/dia. Comparece em consulta na UBS com queixa de astenia e 
inapetência iniciadas há +/- 30 dias. Ao exame físico - PA: 162x85 mmHg 
(ambos MMSS); FC: 76 bpm; SatO2: 98% em ar ambiente; Peso: 87 Kg; IMC: 
33,9. Edema de MMII, ++/4+, cacifo presente, simétrico. Sem outras 
alterações. Trouxe exames coletados há 6 meses (quando perdeu consulta 
agendada) - Cr: 2,0 mg/dl; TFG estimada: 30,2 ml/min; Relação 
Albumina/creatinina urinária: 260 mg/g; Hb: 10,0; Ht: 32%; Glicemia jejum: 
96 mg/dl. Exames atuais - Cr: 3,1 mg/dl; TFG estimada: 17,8 ml/min; 
Relação Albumina/creatinina urinária: 980 mg/g; Hb: 8,5; Ht: 26,3%; Glicemia 
jejum: 80 mg/dl. Analise o caso acima e assinale a alternativa correta.
*
controle da proteinúria com tentativa de introdução de IECA ou BRA (caso tolerável);
perda de peso; restrição de sódio; restrição protéica e é necessário o acompanhamento
com especialista para controle de complicações e preparação para futura necessidade de
terapia dialítica.
Bibliogra�a:
Jameson, J. Larry. Medicina Interna - Harrison. Disponível em: Minha Biblioteca (20ª
edição). Capítulo 305. [Doença renal crônica].
Johnson, Richard J. Nefrologia Clínica. Disponível em: Minha Biblioteca (5ª edição).
Capítulo 81. [Avaliação clínica e manejo da Doença renal crônica]
0/30
Acidente botrópico, soro antibotrópico, reforço antitetânico com vacina
Acidente crotálico, soro anticrotálico, reforço antitetânico com soro
Acidente botrópico, soro antibotrópico, reforço antitetânico com soro
Acidente crotálico, soro anticrotálico, reforço antitetânico com vacina
Resposta correta
Acidente botrópico, soro antibotrópico, reforço antitetânico com vacina
Feedback
Acidente botrópico, soro antibotrópico, reforço antitetânico com soro. ERRADA.
O quadro clínico apresentado pela paciente é compatível com acidente botrópico,
considerando que há intensa reação local. A última dose de vacina antitetânica foi há
mais de 10 anos, portanto, o reforço é necessário com 1 dose de vacina.
20.  Homem, 45 anos, procedente de Pratânia, relata que estava trabalhando 
na colheita de laranja quando sentiu uma picada no pé direito evoluindo com 
dor intensa no local. Encontrou uma serpente próxima, mas não sabe dizer 
qual a espécie. Foi trazido por amigos ao pronto socorro e no momento 
mantém a queixa de dor, além de perceber inchaço ao redor da ferida. Nega 
comorbidades e uso de medicamentos. Apresenta cartão vacinal com 4 
doses da vacina antitetânica, sendo a última dose aos 25 anos. Ao exame 
físico, encontra-se em bom estado geral, lúcido e orientado, anictérico, 
acianótico e afebril. PA: 150x80 mmHg, FC: 110 bpm, FR: 17 ipm. A ferida 
está representada na imagem a seguir. Escolha a alternativa que apresenta a 
identificação correta do tipo de acidente e a melhor conduta.
*
Acidente crotálico, soro anticrotálico, reforço antitetânico com vacina. ERRADA.
O quadro clínico apresentado pela paciente é compatível com acidente botrópico,
considerando que há intensa reação local. A última dose de vacina antitetânica foi há
mais de 10 anos, portanto, o reforço é necessário.
Acidente crotálico, soro anticrotálico, reforço antitetânico com soro. ERRADA.
O quadro clínico apresentado pela paciente é compatível com acidente botrópico,
considerando que há intensa reação local. A última dose de vacina antitetânica foi há
mais de 10 anos, portanto, o reforço é necessário.
0/30
Trata-se de hipotireoidismo secundário. Provavelmente a paciente apresenta
acometimento hipo�sário. Deve ser tratada com levotiroxina e seu tratamento deve
ser guiado pelos níveis de T4 livre.
Trata-se de hipotireoidismo subclínico. A etiologia ainda não está determinada.
Deve-se realizar tratamento com levotiroxina, guiando a reposição com os valores
de TSH.
Trata-se de Tireoidite de Hashimoto. Paciente deve iniciar tratamento com
levotiroxina e ter seu tratamento guiado pelo TSH.
Trata-se de hipotireoidismo subclínico. A provável etiologia não é estabelecida. Não
possui indicação de tratamento devido a idade.
Resposta correta
Trata-se de hipotireoidismo subclínico. A etiologia ainda não está determinada.
Deve-se realizar tratamento com levotiroxina, guiando a reposição com os valores
de TSH.
Feedback
Trata-se de Tireoidite de Hashimoto. Paciente deve iniciar tratamento com levotiroxina e
ter seu tratamento guiado pelo TSH. ERRADA.
Não é possível con�rmação etiológica neste momento. Para a a�rmação de que trata-se
de Tireoidite de Hashimoto deve-se dosar os anticorpos anti-tireoidianos.
Trata-se de hipotireoidismo secundário. Provavelmente a paciente apresenta
acometimento hipo�sário. Deve ser tratada com levotiroxina e seu tratamento deve ser
guiado pelos níveis de T4 livre. ERRADA.
Paciente apresentando TSH alto e T4 livre normal. Não apresenta padrão para
hipotireodismo central (ou secundário).
Trata-se de hipotireoidismo subclínico. A provável etiologia não é estabelecida. Não
possui indicação de tratamento devido a idade. ERRADA.
Jovem, com TSH elevado e T4 livre normal, apresentando TSH >10 mUI/L -
hipotireoidismo subclínico com indicação de tratamento.
16. Mulher, 22 anos, apresenta-se à consulta para exame admissional no 
primeiro emprego. Nega queixas prévias e possui exame físico normal. 
Nunca havia passado em consulta previamente. Possui TSH 14 mUI/L (VR: 
0,4 - 4,0 mUI/L) e T4 livre de 1,1 ng/mL (VR: 0,7 - 1,8 ng/mL). Após avaliar o 
caso, escolha a alternativa correta. 
*
30/30
Deve ser solicitado exame de fezes para programar melhor conduta, além de
prescrição de sintomáticos.
A paciente deve receber anti-emético e prescrição de sachê para reidratação oral a
ser diluido em 1L de água fervida ou �ltrada. Deverá ser orientada a ingerir 100ml da
solução de reidratação oral após cada evacuação, e ser orientada sobre o quadro
autolimitado da doença.
Deve ser solicitado sorologias e, caso não haja de�nição do quadro, prosseguir à
colonoscopia para melhor avaliação.
Deve ser prescrito hidratação endovenosa na unidade, bem como orientações
dietéticas a se evitar refeições até resolução completa do quadro.
Feedback
Paciente jovem, sem comorbidades e sem sinais de alarme na doença diarreica aguda.
Deve ser tratada objetivando afastar desidratação e distúrbios hidroeletrolíticos, principais
complicaçõesnessa doença. Provavelmente seja causada por origem viral (o quadro
clínico sugere, bem como o contato com criança em idade escolar), que tende a ser
autolimitado e se resolver em poucos dias.
Ref: Brandt KG, de Castro Antunes MM, da Silva GA. Acute diarrhea: evidence-based
management. J Pediatr (Rio J). 2015;91:S36---43.
http://dx.doi.org/10.1016/j.jped.2015.06.002
13.  Mulher, 25 anos, mãe de 2 filhos em idade escolar, sem comorbidades 
ou uso de medicação. Comparece à UBS relatando que apresenta fezes 
diarreicas há 2 dias, associada a dor abdominal difusa. Relata ter vomitado 
1 vez hoje ao acordar e ter percebido sensação febril, mas não tinha 
termômetro para aferir a temperatura em casa. Nega episódio prévio 
semelhante.  Porém, refere que filho mais novo apresentou quadro de 
diarreia 4 dias antes, que já se resolveu. Ao exame físico, não apresenta 
alterações. Escolha a alternativa correta quanto ao manejo dessa paciente:
*
https://www.google.com/url?q=http://dx.doi.org/10.1016/j.jped.2015.06.002&sa=D&source=editors&ust=1692802916980178&usg=AOvVaw1F71s1snKxzhJtkjaeJzzk
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Idade; Demência de Alzheimer; uso de diurético, opióide e benzodiazepínico;
osteoartrose de joelhos; catarata; histórico de queda prévia; fatores ambientais
(tapetes e baixa luminosidade)
Idade; sexo feminino; uso de diurético, opióide e zolpidem; osteoartrose de joelhos;
catarata; histórico de queda prévia; fatores ambientais (tapetes e baixa
luminosidade)
Uso de bloqueadores de receptores da angiotensina; opióide; benzodiazepínico;
osteoartrose de joelhos; catarata; histórico de queda prévia; Demência de Alzheimer;
Doença do re�uxo gastroesofágico e lesão em supercílios à esquerda
Uso de diurético, omeprazol e benzodiazepínico; osteoartrose de joelhos; catarata;
histórico de queda prévia; Doença do Re�uxo Gastroesofágico; polifarmácia e sexo
masculino
Feedback
Todos são fatores de risco. Referências:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/reader/books/9786557830048/pageid/202
Diniz, Lucas, R. et al. Geriatria. Disponível em: Minha Biblioteca, MedBook Editora, 2019.
9.  Homem, 84 anos, portador de Demência de Alzheimer moderada, 
osteoartrose de joelhos, hipertenso, insônia, catarata e doença do refluxo 
gastroesofágico. Faz uso das respectivas medicações: Donepezila 10 mg 
ao dia, Memantina 10 mg 12/12 horas, Omeprazol 20 mg ao dia, Codeína 30 
mg uma vez cedo, Losartana 50 mg 12/12 horas, Hidroclorotiazida 25 mg 
cedo e Diazepam 10 mg noite. Paciente deu entrada no Pronto Atendimento, 
com ferimento cortante de aproximadamente 2 cm em região de supercílios 
à esquerda, após queda da própria altura, ao se locomover até o banheiro. 
Referiu que tropeçou no tapete do seu quarto, pois como o ambiente estava 
escuro, não enxergou o mesmo. Relatou que no ano passado aconteceu um 
evento semelhante a esse, mas sem nenhum ferimento. Ao exame físico 
sem alterações. Com base nas informações acima, assinale a alternativa 
que contém os fatores de risco prováveis para queda desse paciente.
*
https://www.google.com/url?q=https://integrada.minhabiblioteca.com.br/reader/books/9786557830048/pageid/202&sa=D&source=editors&ust=1692802916981201&usg=AOvVaw2i0DzZ3e2Nzz17QfBgCVgj
30/30
A paciente apresenta prejuízo somente de atividades instrumentais de vida diária.
Também possui as síndromes geriátricas de incontinência, risco de quedas e
síndrome da imobilidade do idoso.
A paciente apresenta prejuízo tanto de atividades básicas como instrumentais de
vida diária. Também possui as síndromes geriátricas de risco de quedas,
polifarmácia e incontinência.
A paciente apresenta prejuízo tanto de atividades básicas como de instrumentais de
vida diária. Também possui as síndromes geriátricas de risco de quedas e
incontinência urinária.
A paciente apresenta prejuízo somente de atividades instrumentais de vida diária.
Também possui as síndrome geriátricas de incontinência e medicamento
inapropriado para idoso.
Feedback
Precisa de ajuda para tarefas domésticas e usar medicações (atividades instrumentais
pela escala de Lawton) e precisa de ajuda para tomar banho e possui incontinência
urinária (atividades básicas pela escala de KATZ). Possui risco de quedas elevado (queda
recente e redução da velocidade de marcha) e possui incontinência urinária conforme
relatado no caso.
Freitas, E.V. D., & Py, L. (2016). Tratado de Geriatria e Gerontologia, 4ª edição. Grupo GEN.
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788527729505
8. Mulher, 78 anos, portadora de hipertensão, diabetes e incontinência 
urinária de urgência. Utiliza Losartana e Metformina com bom controle das 
comorbidades. Há 3 meses vem apresentando redução de mobilidade e da 
velocidade de marcha após 1 queda. Em casa vem necessitando de ajuda 
para fazer tarefas domésticas e tomar suas medicações. Desde a queda 
precisa também de auxílio para tomar banho (não consegue lavar várias 
partes do corpo sozinha). Considerando o caso clínico acima assinale a 
alternativa correta: 
*
https://www.google.com/url?q=https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788527729505&sa=D&source=editors&ust=1692802916982009&usg=AOvVaw3NQdJZ_DfJdTSOHLvW-vBa
30/30
A paciente tem diagnóstico de Hipertensão Arterial primária ou essencial,
classi�cada como estágio 2.
A paciente tem diagnóstico de Hipertensão Arterial secundária a doença renal
crônica.
A conduta adequada para a paciente é orientar mudanças de estilo de vida e
prescrever tratamento farmacológico com associação de iECA e BRA, uma vez que
apresenta albuminúria.
A paciente deverá retornar após alguns dias para nova aferição da PA, pois ainda
não é possível a�rmar que tenha diagnóstico de Hipertensão Arterial.
Feedback
A hipertensão arterial secundária é a forma de hipertensão arterial decorrente de uma
causa identi�cável, que pode ser tratada com uma intervenção especí�ca, a qual
determina a cura ou a melhora do controle pressórico. Deve ser investigada diante de
indícios (história clínica, exame físico ou exames de rotina) que levem à sua suspeita
clínica.
Causas de HAS secundária: Causas Não Endócrinas
Doença Renal Crônica (DRC)
De�ne-se DRC por sua causa e por anormalidades de função ou morfologia persistentes
7. Mulher, 35 anos, branca, auxiliar de escritório, casada. Procura 
atendimento no consultório hoje por orientação do médico do trabalho da 
empresa. Nas duas últimas avaliações periódicas com o médico do 
trabalho, nos meses de fevereiro/22 e agosto/22, apresentava 
PA=145/90mmHg e 138/88mmHg, respectivamente. Antecedentes: 
sedentária, pai era hipertenso e teve IAM aos 80 anos, mãe faleceu aos 60 
anos e fez hemodiálise, tia materna é transplantada renal. Ao exame físico: 
BEG, acianótica, anictérica, afebril, hidratada, corada, orientada. FC=80bpm; 
FR=16mpm; aferições da PA=160/95mmHg e 162/102mmHg. 
IMC=24Kg/m2. Abdome semi-globoso, flácido, RHA presentes, massa 
indolor palpável em flancos direito e esquerdo. Sem  outras alterações ao 
exame físico. Para a consulta, a paciente traz exames complementares: 
ultrassom de abdome superior que demonstra presença de múltiplos cistos, 
de variados tamanhos, em ambos os rins, e rins com tamanho aumentado. 
Creatinina sérica: 0,85mg/dL (valor referência 0,8-1,2mg/dL); potássio (K) 
sérico: 4,3mg/dL (valor referência 3,5-5,2mg/dL); relação albumina/ 
creatinina (RAC) na amostra isolada de urina: 110mg/g (valor de referência 
<30mg/g). Glicose em jejum, perfil lipídico e eletrocardiograma sem 
alterações. Após avaliar o caso da paciente acima, assinale a alternativa 
correta.
*
por mais de três meses, com implicações para a saúde. Caracteriza-se por ritmo de
�ltração glomerular estimado (RFG-e) < 60 mL/min. ou alterações no exame de urina,
especialmente albuminúria (30 mg/24 h ou razão albuminúria/creatininúria 30 mg/g), e ou
na morfologia renal.
Ref: Diretrizes Brasileiras de HAS 2020, capítulo 15 Hipertensão Arterial Secundária.
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O paciente apresenta perda de peso não intencional, por apresentar perda superior a
5% do seu peso basal em umperíodo de sete meses. Deve-se abordar e tratar as
possíveis causas que poderiam colaborar para isso que são: Hipertireoidismo;
Transtorno Depressivo e Disfagia. Além disso, torna-se importante a realização de
exames de rastreio para doenças malignas. O acompanhamento com a �sioterapia
motora e fonoaudióloga no momento atual, faz parte da prevenção terciária, sendo
importante manter esse acompanhamento.
Não é possível a�rmar que a provável hipótese diagnóstica do caso seja a perda de
peso não intencional, por ausência do valor de índice de massa corpórea (IMC) e por
isso não há necessidade da realização de exames de rastreio para doenças
malignas. O acompanhamento com a �sioterapia motora e fonoaudióloga faz parte
da prevenção primária.
O paciente apresenta perda de peso não intencional, por apresentar perda superior a
5% do seu peso basal em um período de sete meses. Deve-se abordar e tratar as
possíveis causas que poderiam colaborar para isso que são: Hipertireoidismo;
Transtorno Depressivo e Disfagia. Além disso, torna-se importante a realização de
exames de rastreio para doenças malignas. O acompanhamento com a �sioterapia
motora e fonoaudióloga no momento atual, faz parte da prevenção primária, sendo
importante manter esse acompanhamento.
O paciente apresenta perda de peso não intencional, por apresentar perda inferior a
10% do seu peso basal em um período de sete meses. Deve-se abordar e tratar as
possíveis causas que poderiam colaborar para isso que são: Hipotireoidismo;
Transtorno Depressivo e Disfagia. Além disso, torna-se importante a realização de
exames de rastreio para doenças malignas. O acompanhamento com a �sioterapia
motora e fonoaudióloga no momento atual, faz parte da prevenção secundária,
sendo importante manter esse acompanhamento.
10.  Homem, 70 anos, deu entrada no Pronto Atendimento, junto com a filha, 
a qual referiu que o mesmo vem perdendo peso, apesar de estar se 
alimentando normalmente. Paciente é portador de hipertireoidismo, 
dislipidemia, hipertensão arterial sistêmica e histórico de acidente vascular 
cerebral isquêmico (AVCi) há sete meses, sendo que no dia da internação 
pelo evento do AVCi pesava 90 quilogramas e hoje pesa 70 quilogramas. 
Após esse evento, a filha notou que paciente vem apresentando-se mais 
depressivo, além da diminuição da força muscular em membros superior e 
inferior à direita e disfagia, fazendo acompanhamento com a fisioterapia 
motora e fonoaudióloga para reabilitação dessas sequelas. Faz uso de: 
Tapazol, sinvastatina, losartana e ácido acetilsalicílico. Ao exame físico 
neurológico nota-se diminuição da força muscular 2+/4+ em membros 
superior e inferior à direita, sem outras alterações. Avalie o caso e assinale 
a alternativa contendo a hipótese diagnóstica mais provável e a conduta 
mais adequada para esse caso.
*
Feedback
Correto, pois de�ne-se perda de peso não intencional, quando há perda de pelo menos 5%
do peso basal em um período de 6 a 12 meses. Além disso, a prevenção terciária envolve
a abordagem de reabilitação do paciente com doença estabelecida.
Referências:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/reader/books/9786557830048/pageid/62
Diniz, Lucas, R. et al. Geriatria. Disponível em: Minha Biblioteca, MedBook Editora, 2019.
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A hemoglobina glicada ( HbA1C) não é validada para diagnóstico de diabetes
mellitus, tendo sua utilidade apenas no seguimento dessa doença.
Caso tivesse sido solicitada apenas glicemia ao acaso, com resultado ≥ 200 mg/dl,
o diagnóstico de diabetes mellitus poderia ser realizado.
O paciente não tem diagnóstico de diabetes mellitus, já que os exames
apresentados não foram repetidos para con�rmação.
Para con�rmação do diagnóstico de diabetes mellitus há a obrigatoriedade de
complementação com teste de tolerância oral à glicose.
Feedback
Alternativa correta, pois o paciente do caso clínico tem sintomas de poliúria, polidipsia e
perda de peso, que con�guram sintomas inequívocos de hiperglicemia. Conforme SBD
2022, com o intuito de não postergar o início de tratamento em situações agudas, o
diagnóstico de DM poderá ser feito por meio de glicemia ao acaso, quando na presença
de sintomas inequívocos de hiperglicemia.
Cobas R, Rodacki M, Giacaglia L, Calliari L, Noronha R, Valerio C, Custódio J, Santos R,
Zajdenverg L, Gabbay G, Bercoluci M. Diagnóstico do diabetes e rastreamento do diabetes
tipo 2. Diretriz O�cial da Sociedade Brasileira de Diabetes (2022). DOI:
10.29327/557753.2022-2, ISBN: 978-65-5941-622-6.
23.  Homem, 58 anos, procura a Unidade Básica de Saúde. Refere que mora 
em um sítio afastado da cidade e que nunca foi ao médico. Nos últimos 
anos, ganhou peso e ficou sedentário devido dores osteoarticulares. 
Agendou essa consulta pois estava preocupado com sua perda de peso 
importante há 1 mês. Além disso, referia aumento do volume urinário e sede 
excessiva. Foram solicitados exames gerais, entre eles: Hemoglobina 
glicada: 10% e Glicemia de jejum: 240 mg/dl. De acordo com o caso clínico, 
assinale a alternativa correta.  
*
https://www.google.com/url?q=https://integrada.minhabiblioteca.com.br/reader/books/9786557830048/pageid/62&sa=D&source=editors&ust=1692802916983852&usg=AOvVaw2-D_Qf6j-OjKjqVO8Uk6ru
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Solicitar uma segunda sorologia por método diferente; forma cardíaca
Solicitar uma segunda sorologia por método diferente; forma indeterminada
Não é necessário repetir a sorologia, forma cardíaca
Não é necessário repetir a sorologia, forma indeterminada
Resposta correta
Solicitar uma segunda sorologia por método diferente; forma cardíaca
Feedback
Solicitar uma segunda sorologia por método diferente; forma indeterminada. ERRADA.
Não é necessário repetir a sorologia, forma cardíaca. ERRADA.
Não é necessário repetir a sorologia, forma indeterminada. ERRADA.
A con�rmação do diagnóstico de Chagas deve ser realizado com 2 sorologias. O RX
evidenciou cardiomegalia e, considerando que o paciente não apresenta outros sintomas,
a forma provável é a cardíaca.
19.  Homem, 65 anos, natural de Montes Claros-MG e procedente de Bauru, 
comparece em consulta relatando que foi doar sangue para ajudar um 
amigo, contudo, apresentou sorologia reagente para Chagas. Nega 
comorbidades e uso de medicamentos. Nega alterações no ISDA. Conta ter 
feito um RX de tórax (imagem a seguir). Ao exame físico não apresenta 
alterações. Considerando o caso apresentado, escolha a alternativa que 
apresente a conduta mais adequada e a possível forma clínica da doença.
*
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Distúrbio obstrutivo com resposta ao broncodilatador
Distúrbio obstrutivo sem resposta ao broncodilatador
Distúrbio restritivo com resposta ao broncodilatador
Distúrbio restritivo sem resposta ao broncodilatador
Feedback
Paciente apresenta CVF pré e pós BD e também a SVC abaixo de 80%, VEF1 com valor
reduzido e VEF1/CVF normal. Caracterizando distúrbio restritivo. Não tem resposta ao BD
pois não houve ganho signi�cativo de 200 ml e ganho de 12% no pós BD.
Bibliogra�a: consenso de espirometria SBPT 2002
15.  Frente a esta espirometria, o laudo desta espirometria é: *
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Uretrite gonocócica e uretrite por Trichomonas, penicilina benzatina
Uretrite gonocócica e uretrite por Trichomonas, metronidazol e ceftriaxone
Uretrite gonocócica e uretrite por clamídia, penicilina benzatina
Uretrite gonocócica e uretrite por clamídia; ceftriaxona e azitromicina.
Resposta correta
Uretrite gonocócica e uretrite por clamídia; ceftriaxona e azitromicina.
Feedback
Uretrite gonocócica e uretrite por clamídia, penicilina benzatina. ERRADA.
Uretrite gonocócica e uretrite por Trichomonas, metronidazol e ceftriaxone. ERRADA.
Uretrite gonocócica e uretrite por Trichomonas, penicilina benzatina. ERRADA.
Como não há exame disponível, devemos considerar a possibilidade de infecção
gonocócica e por clamídia. O tratamento deve ser feito de maneira sindrômica cobrindo
as principais hipóteses, portanto, ceftriaxona e azitromicina.
21.  Homem, 23 anos, comparece em atendimento e conta que notou 
secreção amarelada na uretra hácerca de 3 dias com leve disúria. Conta que 
não possui parceria sexual fixa, mas mantém relações sexuais com parceiras 
esporádicas todos os finais de semana. Nega comorbidades e uso de 
medicamentos. Nega lesões genitais ou outras lesões de pele. Considerando 
o caso apresentado, quais as hipóteses etiológicas mais prováveis e o 
tratamento indicado.
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Leishmaniose visceral, aspirado de medula óssea
Leishmaniose visceral, solicitar sorologias
Mononucleose, biópsia esplênica
Mononucleose, aspirado de medula óssea
Resposta correta
Leishmaniose visceral, aspirado de medula óssea
Feedback
Leishmaniose visceral, solicitar sorologias. ERRADA.
Em pacientes com HIV, o diagnóstico sorológico para leishmaniose pode ser menos
sensível, devendo portanto ser coletado aspirado de medula óssea.
Mononucleose, aspirado de medula óssea. ERRADA.
O quadro crônico com perda de peso associado não é sugestivo de uma infecção aguda
como a mononucleose.
Mononucleose, biópsia esplênica. ERRADA.
O quadro crônico com perda de peso associado não é sugestivo de uma infecção aguda
como a mononucleose.
22.  Homem, 33 anos, natural e procedente de Bauru, procura atendimento 
relatando que tem apresentado febre todos os dias há 2 meses, notou perda 
de peso e aumento do volume abdominal. Relata fazer tratamento para HIV 
há 3 anos, toma corretamente as medicações e não está com 
imunossupressão. Relata que há 3 meses seu cachorro morreu, mas não 
sabe dizer a causa. Ao exame físico, encontra-se em REG, lúcido, orientado, 
descorado 2+/4, anictérico, febril (38,5°C), hidratado. Apresenta fígado 
palpável 4 cm abaixo do rebordo costal direito e baço palpável 10 cm abaixo 
do rebordo costal esquerdo. Analise o caso e assinale a alternativa com a 
hipótese e o método de investigação correto.
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Indicar associação de uso inalatório de corticoide.
Indicar associação de uso inalatório de beta 2 agonista de longa duração.
Indicar associação de rofumilaste.
Indicar associação de uso inalatório de anticolinérgico de longa duração.
Resposta correta
Indicar associação de uso inalatório de anticolinérgico de longa duração.
Feedback
Indicar associação de uso inalatório de beta 2 agonista de longa duração. ERRADA.
Paciente já está em uso de LABA, deve-se associar outra classe farmacológica para
otimização de broncodilatação.
Indicar associação de uso inalatório de corticoide. ERRADA.
Paciente apresenta apenas uma exacerbação moderada no último ano, apenas de
apresentar nível de eosinó�lo periférico que responda a terapia farmacológica, não
preenche critério para indicação de uso de corticóide inalatório para redução de riscos
futuros.
Indicar associação de rofumilaste. ERRADA.
Paciente apresenta necessidade de otimização de broncodilatação para controle de
sintomas. Não apresenta terapia de otimização de redução de riscos futuros, como
exacerbadora frequente.
ORIENTAÇÃO IMPORTANTE. ANTES DE AVANÇAR PARA A PRÓXIMA SEÇÃO,
VOLTE E CONFIRA TODAS AS SUAS RESPOSTAS. NÃO SERÃO ACEITAS
0 de 0
pontos
5.  Homem, 54 anos, fumante ativo de um maço por dia há 35 anos, refere ter 
dispneia há três anos para caminhar 100m no plano, com necessidade de 
uso de fenoterol 100 mcg para alívio. Associado, apresenta quadro de tosse 
com expectoração matutina com secreção branca de pequena quantidade. 
No último ano, apresentou necessidade de atendimento não programado na 
UBS por piora da dispneia e foi orientado a usar de azitromicina e prednisona 
por 5 dias e formoterol 12 mcg VI de 12/12h continuamente. Exame físico: 
BEG, dispneico, FR: 28mpm, SpO2: 91% em ar ambiente. Tórax: 
expansibilidade reduzida globalmente, FTV reduzido globalmente, MV 
reduzido globalmente com roncos difusos esparsos. Hemograma com 200 
eosinófilos periféricos. Frente a este caso, além da cessação tabagística, 
responda sobre o tratamento do paciente.
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