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A PROVA É INTEIRAMENTE DIGITAL COM SALVAMENTO AUTOMÁTICO. SE HOUVER NECESSIDADE DE TROCA DE CHROMEBOOK OU OSCILAÇÃO DA INTERNET, SÓ SE RECONECTAR E CONTINUAR A PROVA DE ONDE PAROU. CELULARES, RELÓGIOS E QUAISQUER OUTROS APARELHOS ELETRÔNICOS NA SALA DA PROVA, ASSIM COMO QUALQUER OUTRO TIPO DE CONSULTA OU TENTATIVA DE COMUNICAÇÃO É TERMINANTEMENTE PROIBIDO. O ALUNO SOFRERÁ PROCESSO DISCIPLINAR E TERÁ SUA PROVA COM CONCEITO ZERO EM CASO DE DESCUMPRIMENTO DESTE ITEM. CONCORDO COM TODOS OS PONTOS DESCRITOS CASO CLÍNICO 1: Paciente do sexo masculino, 50 anos, negro, divorciado, advogado. Tem como antecedentes: Dislipidemia em tratamento e mãe com histórico de AVE hemorrágico aos 45 anos. Hábitos: alimenta-se em lanchonetes e padarias durante a semana ou consome alimentos ultraprocessados. Consome refrigerante pelo menos 4 vezes na semana. Não faz nenhuma atividade física. Procura atendimento ambulatorial por orientação de estudantes de medicina, pois teve pressão arterial aferida 172/110mmHg durante “campanha”. Assintomático. Ao exame físico: BEG, acianótico, anictérico, afebril, hidratado, corado, orientado. FC=76bpm; FR=16mpm; PA=185/110mmHg e 180/105mmHg. IMC=24Kg/m2. Sem edema periférico. Pulsos periféricos palpáveis, amplos e simétricos. Ausculta pulmonar e cardíaca sem alterações. Abdome e exame neurológico sem alterações. Nessa consulta, o paciente recebeu o diagnóstico de Hipertensão Arterial Sistêmica. Após avaliar o caso clínico, responda as questões 1a, 1b, 1c e 1d. 100 de 100 pontos ATENÇÃO: As questões discursivas serão respondidas de maneira DIGITAL!!!! CONSENTIMENTO DO ALUNO * Para realizar a prova, é necessário concordar com as orientações acima 25/25 Sim, tratamento de Hipertensão Arterial Sistêmica, visto que o paciente apresentou duas aferições com pressão arterial sistólica maior que 140mmHg e pressão arterial diastólica maior que 90mmHg. Feedback Correto: Sim --> 25 pontos. Será considerado correto se no conteúdo da resposta deixar claro que está indicado o tratamento farmacológico de imediato. Resposta errada: Não --> 0 pontos. Se não indicar tratamento farmacológico de imediato, a resposta está errada. Diretrizes Brasileiras de HAS 2020. Quadro 9.1. Paciente com HAS estágio 3 tem indicação de tratamento farmacológico ao diagnóstico. 25/25 Hipertensão arterial sistêmica estágio 3. Feedback Serão consideradas respostas corretas: 25 pontos 3 estágio 3 classe 3 Respostas erradas: 0 pontos pré hipertenso 1 2 estágio 1 estágio 2 classe 1 classe 2 Diretrizes Brasileiras de HAS 2020. Quadro 3.4 1c. Você indicaria tratamento farmacológico de imediato para o paciente? * 1a. Cite qual a classificação (ou seja, estágio) da pressão arterial do paciente. * 25/25 Tratamento com bloqueador do receptor de angiotensina (BRA), como o losartana ou inibidor da enzima conversora de angiotensinogênio (IECA), como enalapril; uma dessas classes deve ser associada a diurético tiazídico, como hidroclorotiazida ou bloqueador do canal de cálcio, como anlodipino. Não se deve associar IECA e BRA. Feedback INDICAÇÃO DE TERAPIA INICIAL COM COMBINAÇÃO DE 2 FÁRMACOS de diferentes classes. Deve estar claro na resposta. Foi solicitado citar a CLASSE de anti-hipertensivo. PADRÃO DE RESPOSTA: Diurético tiazídico (12,5) e iECA (inibidor da enzima conversora de angiotensina) (12,5) → 25 pontos Diurético tiazídico (12,5) e BRA (bloqueador do receptor de angiotensina) (12,5) → 25 pontos Diurético tiazídico (12,5) e BCC (bloqueador de canal de cálcio) diidropiridínico (12,5) → 25 pontos iECA (inibidor da enzima conversora de angiotensina) (12,5) e BCC (bloqueador de canal de cálcio) (12,5) → 25 pontos BRA (bloqueador do receptor de angiotensina) (12,5) e BCC (bloqueador de canal de cálcio) (12,5) → 25 pontos Se citar apenas 1 classe de anti-hipertensivo COMO TRATAMENTO FARMACOLÓGICO INICIAL (sendo diurético tiazídico, iECA, BRA ou BCC) → 12,5 pontos Se citar 3 ou mais classes de anti-hipertensivo para o tratamento inicial (sendo diurético tiazídico, iECA, BRA ou BCC) → 12,5 pontos Se citar diurético e não colocar tiazídico --> 6,25 pontos neste item (exemplo: se citar iECA e diurético, sem colocar tiazídico, a nota será 12,5 + 6,25=18,75), pois os diuréticos de alça não estão entre as medicações de 1º escolha e os diuréticos poupadores de potássio são a 4º droga a ser associada, caso não haja controle da PA. Se citar simpatolítico central, alfa bloqueadores ou vasodilatadores para o tratamento farmacológico inicial → 0 pontos Se citar associação iECA e BRA --> 0 pontos Diretrizes Brasileiras de HAS 2020. Figura 9.1. 1d. Além das orientações para mudança de estilo de vida, ao indicar o tratamento farmacológico, cite qual ou quais classe(s) de medicação(ões) anti-hipertensiva(s) deve(m) ser preferencialmente prescrita(s) ao paciente. * 25/25 Alto risco, visto que é classificado como hipertensão arterial de estágio 3 e apresenta 3 fatores de risco, como sexo masculino, antecedente familiar de 1º grau de doença cardiovascular precoce e dislipidemia. Feedback Serão consideradas respostas corretas: 25 pontos Alto Alto risco Risco alto Resposta parcialmente correta: 12,5 pontos muito alto risco aumentado risco grave Respostas erradas: 0 pontos baixo risco Moderado risco NÃO foram solicitados os FATORES DE RISCO cardiovascular e sim qual o risco cardiovascular do paciente, isto é, BAIXO, MODERADO OU ALTO. Se forem citados os fatores de risco, será considerada errada a resposta. Diretrizes Brasileiras de HAS 2020. Quadro 5.4. CASO CLÍNICO 2: Mulher, 87 anos, viúva. Possui como comorbidades hipertensão, osteoartrite e demência na doença de Alzheimer leve. Utiliza as seguintes medicações: Enalapril 10 mg de 12/12h e Donepezila 10mg à noite. Devido às dores crônicas a paciente tem reduzido de maneira importante sua mobilidade. Em consulta com médico de rotina, foi prescrito Codeína a cada 6 horas de forma contínua. Após 1 semana de uso, a paciente apresentou alteração abrupta e flutuante do comportamento: tinha momentos de agitação importante, mantinha-se hiperalerta e apresentava dificuldade em manter a atenção. Devido ao quadro, a paciente foi levada para avaliação em pronto socorro. 87.5 de 100 pontos Após analisar o caso acima, responda as questões 2a, 2b, 2c e 2d. 1b. Cite o risco cardiovascular do paciente. * 25/25 Delirium. Os critérios obrigatórios são início agudo com curso flutuante e desatenção representados no texto pelo trecho "alteração abrupta e flutuante do comportamento" e "dificuldade de manter a atenção". Feedback Delirium ou Delirium hiperativo. Trechos: “alteração abrupta e �utuante do comportamento” e “di�culdade em manter a atenção”. Diagnóstico correto: 50% 25% para cada trecho correto transcrito. Se errar o diagnóstico e transcrever os trechos: 25% no total. Freitas, E.V. D., & Py, L. (2016). Tratado de Geriatria e Gerontologia, 4ª edição. Grupo GEN. https://integrada.minhabiblioteca.com.br/boo 25/25 Declínio cognitivo e quedas. Feedback Delirium, sonolência, risco de queda, quedas com fraturas, constipação intestinal, hipotensão postural, vertigem. 50% para cada item. Freitas, E.V. D., & Py, L. (2016). Tratado de Geriatria e Gerontologia, 4ª edição. Grupo GEN. https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788527729505 CONSENSO BRASILEIRO DE MEDICAMENTOS POTENCIALMENTE INAPROPRIADOS PARA IDOSOS, disponível em: https://cdn.publisher.gn1.link/ggaging.com/pdf/v10n4a02.pdf 2a. Qual o diagnóstico corresponde ao quadro recente da paciente? Transcreva os trechos do texto que contém os 2 critérios obrigatórios para o diagnóstico através do instrumento CAM-ICU. * 2d. Em relação à medicação prescrita, cite 2 possíveis eventos adversos relacionados a ela no paciente idoso. Serão considerados apenas os 2 primeiros fatores mencionados. * https://www.google.com/url?q=https://integrada.minhabiblioteca.com.br/boo&sa=D&source=editors&ust=1692802916963271&usg=AOvVaw2VIUyXtAyp4yBKEyscEW_Y https://www.google.com/url?q=https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788527729505&sa=D&source=editors&ust=1692802916963871&usg=AOvVaw0SznvgAyMSBPoJ_nC0ph9Jhttps://www.google.com/url?q=https://cdn.publisher.gn1.link/ggaging.com/pdf/v10n4a02.pdf&sa=D&source=editors&ust=1692802916963936&usg=AOvVaw1GbpW_67N1f8xed5T3lVw3 12.5/25 Medicamento inibidor da recaptação de serotonina e atividade física. Feedback Medicamentosa: Prescrição de analgesia simples de resgate ou de horário para a paciente (Dipirona, Paracetamol) ou medicamentos adjuvantes com menor risco para o paciente idoso, por exemplo: antidepressivos duais (Duloxetina, Venlafaxina) ou Gabapentina ou Pregabalina. Não medicamentosa: �sioterapia, hidroterapia, acupuntura, realização de atividade física assistida, prescrição de dispositivo de marcha. Alternativa medicamentosa: 50% do item. Alternativa não medicamentosa: 50% do item. Freitas, E.V. D., & Py, L. (2016). Tratado de Geriatria e Gerontologia, 4ª edição. Grupo GEN. https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788527729505 25/25 Como fator de risco, a paciente apresenta demência na doença de Alzheimer leve. Como fator precipitante temos o uso de codeína (opioide). Feedback Fatores de risco prévios: idade avançada, síndrome demencial, dor crônica, imobilidade (considerarei apenas o primeiro fator citado). Fator precipitante atual: introdução da medicação Codeína. Obs: será considerado apenas o primeiro fator de risco mencionado. Fator de risco prévio: 50% do item. Fator precipitante atual: 50% do item. Freitas, E.V. D., & Py, L. (2016). Tratado de Geriatria e Gerontologia, 4ª edição. Grupo GEN. https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788527729505 2c. Em relação às dores crônicas e à redução da mobilidade da paciente, cite 2 alternativas (1 medicamentosa e 1 não medicamentosa) para seu tratamento. Obs: será considerada apenas a primeira alternativa citada de cada. * 2b. Cite 1 fator de risco que a paciente já apresentava para o novo diagnóstico. E cite qual foi o fator precipitante atual. * https://www.google.com/url?q=https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788527729505&sa=D&source=editors&ust=1692802916964349&usg=AOvVaw1KiTE4EjPNdxXouN5_eCcS https://www.google.com/url?q=https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788527729505&sa=D&source=editors&ust=1692802916964774&usg=AOvVaw3hFF-U5uIGKFiPF_wqkLX- CASO CLÍNICO 3: Homem de 50 anos, advogado, casado, vem em consulta com queixa de aumento do peso corporal. Refere que possui maior peso corporal desde o início da adolescência. Desde então, apresenta períodos cíclicos de perda de peso após tratamento, com posterior ganho de peso. Paciente refere ter sido submetido a diversas terapêuticas prévias, desde dietas até medicamentos, todas com difícil adesão e abandono após determinados períodos. Refere consumo de dieta balanceada durante a semana, principalmente almoço e jantar. Durante os finais de semana, o paciente refere que possui eventos sociais frequentes, com consumo abusivo de álcool e alimentos ricos em lipídios e carboidratos. Refere alimentar-se corretamente durante a semana, por isso, não vê como erro estas ocorrências. AP: Hipertenso em uso de losartana e propranolol. Depressão controlada atualmente em uso de mirtazapina. Asma em uso de corticoide inalatório há 20 anos. AF: Pais vivos - pai hipertenso, diabético e obeso, com história de IAM aos 53 anos. Mãe obesa e hipertensa. Esposa e 2 filhos sem comorbidades. HS: Nega tabagismo. Nega uso de drogas ilícitas. Refere morar em apartamento, com boa estrutura e condições sanitárias e de higiene apropriadas. Nega realização de atividade física. Exame físico: PA: 142x92 mmHg; FC: 88 bpm; FR: 16 irpm; SO2: 97% em ar ambiente; Peso: 110 kg; Altura: 1,65 m; IMC: 40,4 kg/m2; Circunferência abdominal: 105 cm. Sem demais alterações. Considerando o caso acima, responda às questões 3a, 3b, 3c e 3d. 52.5 de 100 pontos 20/25 Fatores etiológicos: uso abusivo de alimentos ricos em lipídios e carboidratos aos fins de semana (alimentação inadequada), alcoolismo, antecedente familiar de diabetes (pai) e obesidade (mãe), sedentarismo, hipertensão arterial, uso de corticoide inalatório. Deve-se solicitar hemoglobina glicada e glicemia de jejum para investigar diabetes mellitus; deve-se solicitar exame de urina com dosagem de creatinina, albumina e potássio, além de taxa de filtração glomerular para investigar doença renal crônica. Feedback Fatores etiológicos: Herança poligênica (genética) Hábitos alimentares (hiperfagia / consumo de alimentos com alta densidade calórica / consumo de álcool) Uso de medicamentos: propranolol Uso de medicamentos: corticoide Uso de medicamentos: mirtazapina Sedentarismo Mudança cíclica do peso Redução da taxa metabólica basal devido a idade OBS: Serão considerados apenas os 6 primeiros fatores mencionados. Doenças associadas: Diabetes mellitus (glicemia de jejum, hemoglobina glicada, teste oral de tolerância à glicose) Dislipidemia (colesterol total, HDL, triglicérides) Esteatohepatite (TGO, TGP, bilirrubinas) Doença renal crônica (creatinina e uréia) Gota/Hiperuricemia assintomática (ácido úrico) OBS: Serão consideradas apenas as 2 primeiras citadas. Cada fator etiológico: 10 % Cada doença associada e exames complementares associado: 20% Diretriz brasileira de obesidade 2016. 3a. Sabe-se que a obesidade é uma condição multifatorial. Cite 6 fatores etiológicos presentes na anamnese que podem contribuir com a obesidade do paciente citado acima. Cite também 2 patologias (e os exames laboratoriais que devem ser solicitados para sua confirmação) que devem ser triadas nesse momento, como consequência da obesidade. * 25/25 Como na história já há circunferência abdominal maior que 90cm (critério obrigatório), além de pressão arterial maior que 130x85mmHg, seria necessário apenas mais 1 parâmetro alterado: triglicérides maior que 150, HDL menor que 40 e\ou glicemia de jejum maior que 100mg\dL. Feedback HDL, triglicérides e glicemia de jejum HDL e/ou Triglicérides e/ou Glicemia de jejum - 100% Citou combinação errada de fatores, incluindo critérios que não estão presentes na de�nição OU incluiu hipertensão ou obesidade central (aumento da CA) - desconto de 20% Diretriz brasileira de obesidade 2016. Jameson, J. Larry. Medicina Interna - Harrison. Disponível em: Minha Biblioteca (20ª edição). Capítulo 401. 3d. Quais dados faltam na história para afirmar que o paciente possui síndrome metabólica? * 7.5/25 Paciente deve ter realizado, no mínimo, 2 anos de tratamento medicamentoso aliado a mudança no estilo de vida (alimentação balanceada e realização de atividade física), não haver nenhuma contraindicação (hipertensão descontrolada, por exemplo) e realizar acompanhamento nutricional e psicológico. Feedback Indicação: IMC>40 Ausência de contra-indicações: não faz uso de drogadição, sem comorbidades psiquiátricas descontroladas, capacidade de compreender a conduta após. Pré-requisitos: pelos 2 anos de tratamento clínico correto, associado a acompanhamento multipro�ssional (psicólogo, nutricionista). Indicação - 30% Ausência de contra-indicação - 40% Pré-requisitos - 30% Diretriz brasileira de obesidade 2016. 3c. Ao ser oferecido tratamento medicamentoso, o paciente recusa-se, referindo optar por realizar cirurgia bariátrica, questionando ao médico se pode realizar o procedimento. O médico replica ao paciente referindo que sim, contanto que sejam seguidas algumas orientações. Quais bases protocolares baseiam a decisão médica acima? * 0/25 Metformina, medicamento eficaz e de baixo custo e análago da incretina GLP-1 ou inibidor do receptor SGLT2, visto que esses medicamentos causam perda de peso e auxiliarão tanto na possível diabetes, quanto na obesidade. Feedback Liraglutida + orlistate (OU análogo de GLP1 e inibidor da lipase) Liraglutida + orlistate (OU análogo de GLP1 e inibidor da lipase) - 100% Se citar sibutramina ou outra medicação, não recebe nenhuma pontuação, pois é solicitada a combinação de medicamentos. Diretriz brasileira de obesidade 2016. CASO CLÍNICO 4: Mulher, 42 anos, branca, casada, diarista.Comparece à Unidade Básica de Saúde para consulta de rotina, assintomática. Refere ganho de peso, de forma progressiva nos últimos 12 anos, desde a última gestação. Relata que teve “dificuldade para engravidar” (foi informada, na época, que tinha síndrome dos ovários policísticos). Nega outras comorbidades. É sedentária e tem alimentação rica em doces, massas e alimentos ultraprocessados. Nega tabagismo ou etilismo. Antecedentes familiares: O pai tem obesidade e diabetes ( diagnóstico aos 50 anos, em uso de antidiabético oral) e a mãe teve neoplasia de mama. Ao exame físico: Bom estado geral, vigil, orientada no tempo e no espaço, acianótica, anictérica, afebril, hidratada, corada. Peso: 85 kg, Altura: 1,52 m, IMC: 36,8 kg/m², cintura abdominal: 104 cm. Ausculta pulmonar e cardíaca sem alterações. Abdome e exame neurológico sem alterações. Presença de acantose nigricans em região cervical e axilas. Considerando o caso acima, responda às questões 4a, 4b, 4c e 4d. 93.75 de 100 pontos 3b. Devido aos múltiplos tratamentos realizados anteriormente, o médico optou por fazer uma combinação terapêutica de dois medicamentos, além da terapia não farmacológica. Dentre os medicamentos aprovados no Brasil para obesidade, qual combinação seria apropriada para o paciente? * 25/25 Diabetes mellitus tipo 2, visto que o início foi na vida adulta (poligênica), além de o estilo de vida da paciente (alimentação inadequada e sedentarismo), o diagnóstico de síndrome dos ovários policísticos e a obesidade predisporem à resistência insulínica. Feedback Diabetes Mellitus tipo 2 ou Diabetes tipo 2 Será considerada resposta correta:100% Diabetes Mellitus tipo 2 ou Diabetes tipo 2 Qualquer outra resposta ou nenhuma resposta: zero RODACKI M, TELES M, GABBAY M, MONTENEGRO R, BERTOLUCI M. CLASSIFICAÇÃO DO DIABETES. DIRETRIZ OFICIAL DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES (2022). DOI: 10.29327/557753.2022-1, ISBN: 978-65-5941-622-6. 4c. Após solicitação de exames, foi feito o diagnóstico de Diabetes Mellitus. Cite qual o tipo de Diabetes Mellitus ( classificação) mais provável, de acordo com o caso clínico. * 25/25 Um efeito colateral que pode ocorrer é diarreia. Contraindicada para pacientes com insuficiência hepática. Feedback Respostas possíveis para os efeitos colaterais: sintomas gastrointestinais (ou diarreia, ou náusea, ou desconforto abdominal, ou anorexia, ou gosto metálico), de�ciência de vitamina B12, acidose láctica. Respostas possíveis para contraindicações: Insu�ciência respiratória grave, Insu�ciência cardíaca congestiva (classe IV ou grave), Doença hepática grave, Infecção grave, Taxa de �ltração glomerular (TFG) <30 mL/min/1,73 m2/doença renal grave/DRC estágio 4. Correção: 100% - o aluno citou corretamente um efeito colateral e uma contraindicação dentre as respostas possíveis 50% - o aluno citou corretamente apenas uma das respostas possíveis Zero - o aluno não citou nenhuma das respostas possíveis Bibliogra�a: Filho R, Albuquerque L, Cavalcanti S, Tambascia M, Valente F, Bertoluci M. Tratamento farmacológico da hiperglicemia no DM2. Diretriz O�cial da Sociedade Brasileira de Diabetes (2022). DOI: 10.29327/557753.2022-10, ISBN: 978-65-5941-622-6. 4d. Após orientações quanto às medidas não farmacológicas, foi prescrita Metformina 500 mg. A respeito dessa medicação, cite um (1) efeito colateral e uma (1) contraindicação para sua prescrição. OBS: Para a correção, serão considerados apenas o primeiro efeito colateral citado e a primeira contraindicação citada. * 25/25 Obesidade, sedentarismo, antecedentes familiares (pai diabético) e síndrome dos ovários policísticos. Feedback Respostas possíveis: síndrome dos ovários policísticos, sedentarismo, antecedente familiar de DM2 (ou diabetes) em parente de 1º grau ou antecedente familiar de DM2 ( ou diabetes), obesidade, presença de acantose nigricans. 100% - o aluno citou quatro das respostas possíveis 75% - o aluno citou três das respostas possíveis 50% - o aluno citou duas das respostas possíveis 25% - o aluno citou uma das respostas possíveis Zero - não foram citadas nenhuma das respostas possíveis COBAS R, RODACKI M, GIACAGLIA L, CALLIARI L, NORONHA R, VALERIO C, CUSTÓDIO J, SANTOS R, ZAJDENVERG L, GABBAY G, BERCOLUCI M. DIAGNÓSTICO DO DIABETES E RASTREAMENTO DO DIABETES TIPO 2. DIRETRIZ OFICIAL DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES (2022). DOI: 10.29327/557753.2022-2, ISBN: 978-65-5941-622-6. 18.75/25 Hemoglobina glicada e glicemia de jejum. Os valores de critério de diagnóstico de diabetes seriam HbA1c maior que 6,4% e glicemia de jejum com valor maior que 125mg\dL. Feedback individual Resposta Correta: Glicemia de jejum ≥ 126 mg/dl ou > 125 mg/dl ou ≥ 126 ou > 125.Hemoglobina glicada (HbA1C) ≥ 6,5% ou > 6,4%. Teste de tolerância oral à glicose (TOTG ou GTT) ≥ 200 mg/dl ou > 199 mg/dl ou ≥ 200 ou > 199. 100% - o aluno citou corretamente os três exames /valores conforme resposta acima 75% - o aluno citou corretamente dois dos exames/valores conforme resposta acima 25% - o aluno citou corretamente um dos exames/valores conforme resposta acima Zero - o aluno não citou nenhum dos exames/valores conforme resposta acima QUESTÕES OBJETIVAS 330 de 600 pontos 4a. Aponte quatro (4) fatores de risco que indicam a necessidade do rastreio de diabetes mellitus nessa paciente. OBS: Para a correção, serão considerados apenas os primeiros 4 itens citados. * 4b. Cite os exames laboratoriais que poderiam ser solicitados para rastreio de Diabetes Mellitus e os respectivos valores para definição do diagnóstico. * Leia atentamente as questões abaixo. Cada questão possui SOMENTE UMA alternativa correta. Antes de enviar o formulário con�ra as questões. 0/30 A presença de hipertireoidismo associado a presença de bócio aumenta a probabilidade de que este paciente tenha doença de Graves. A presença de anticorpos torna o diagnóstico mais provável, mas o TRAB é o anticorpo com maior especi�cidade. A presença de hipertireoidismo associado a presença de bócio aumenta a probabilidade de que este paciente tenha Bócio Multinodular Tóxico. A presença de anticorpos indica doença autoimune tireoidiana, que pode ser a causa da formação dos nódulos. A presença de hipertireoidismo associado a presença de exoftalmia aumenta a probabilidade de que este paciente tenha doença de Graves. A presença de anticorpos torna o diagnóstico mais provável, mas o TRAB é o anticorpo com maior especi�cidade. A presença de bócio e de anticorpos antitireoidianos positivos aumenta a probabilidade de que se trate de Tireoidite de Hashimoto. Diante da possibilidade de Tireoidite de Hashimoto em vigência de hipertireoidismo, deve-se denominar de Hashitoxicose. Esta etiologia é uma causa transitória de hipertireoidismo. Resposta correta A presença de hipertireoidismo associado a presença de exoftalmia aumenta a probabilidade de que este paciente tenha doença de Graves. A presença de anticorpos torna o diagnóstico mais provável, mas o TRAB é o anticorpo com maior especi�cidade. Feedback A presença de hipertireoidismo associado a presença de bócio aumenta a probabilidade de que este paciente tenha doença de Graves. A presença de anticorpos torna o diagnóstico mais provável, mas o TRAB é o anticorpo com maior especi�cidade. ERRADA. A presença de bócio não diferencia entre Doença de Graves e Bócio Multinodular tóxico ou adenoma tóxico. A presença de bócio e de anticorpos antitireoidianos positivos aumenta a probabilidade de que se trate de Tireoidite de Hashimoto. Diante da possibilidade de Tireoidite de Hashimoto em vigência de hipertireoidismo, deve-se denominar de Hashitoxicose. Esta etiologia é uma causa transitória de hipertireoidismo. ERRADA. De maneira geral, a tireoidite de hashimoto não cursa com bócio. A doença de Graves pode se apresentar com anticorpos tireoidianos positivos, porém o TRAB é o marcador de�nitivo. 24. Mulher, 34 anos, apresenta-se no PS com queixa de perda de peso há 3 meses. Refere que há 2 semanas vem apresentandofraqueza muscular e palpitação. Ao exame físico, apresenta exoftalmia bilateral e bócio. Exames laboratoriais: TSH 0,001 mUI/L (VR: 0,4 - 4,0 mUI/L) e T4 livre de 3,8 ng/mL (VR: 0,7 - 1,8 ng/mL), anti-tpo e anti-tireoglobulina positivas. Avalie o caso e assinale a alternativa correta. * A presença de hipertireoidismo associado a presença de bócio aumenta a probabilidade de que este paciente tenha Bócio Multinodular Tóxico. A presença de anticorpos indica doença autoimune tireoidiana, que pode ser a causa da formação dos nódulos. ERRADA. A presença de bócio não diferencia entre Doença de Graves e Bócio Multinodular tóxico ou adenoma tóxico. 0/30 Asma não controlada, associar beta 2 agonista de longa duração Asma parcialmente controlada, aumentar a dose de corticoide inalatório Asma parcialmente controlada, associar beta 2 agonista de longa duração Asma não controlada, aumentar dose de corticoide inalatório Resposta correta Asma não controlada, associar beta 2 agonista de longa duração 6. Mulher, 32 anos, faxineira. Paciente refere fazer uso de beclometasona 250 mcg inalatório 2 puff de 12/12h há 6 meses para controle de sintomas de tosse, sibilância e opressão torácica quando executava seu trabalho doméstico. Refere que, há vinte dias, após ter tido quadro de coriza hialina e febre, que durou 2 dias, começou a apresentar piora da dispneia e opressão torácica, o que a fez utilizar diariamente 3 puff de salbutamol, sendo que uma das doses diárias foi utilizada na madrugada. Ao exame físico: FR: 20mpm, PA: 110/60mmHg, FC=P=80bpm, SpO2: 95% em ar ambiente. Tórax: Expansibilidade normal, FTV normal, SCP, MV presente normodistribuído, sem RA. Frente a este caso clínico, responda sobre o diagnóstico e conduta. * Feedback Asma parcialmente controlada, aumentar a dose de corticoide inalatório. ERRADA. Paciente apresenta asma não controlada e já apresenta dose moderada, com step 4 há indicação de associação de LABA. Asma não controlada, aumentar dose de corticoide inalatório. ERRADA. Paciente já apresenta dose moderada, com step 4 há indicação de associação de LABA. Asma parcialmente controlada, associar beta 2 agonista de longa duração. ERRADA. Paciente apresenta asma não controlada pelos critérios de controle. 0/30 Constipação primária Síndrome do intestino irritável Doença de Crohn Neoplasia de cólon Resposta correta Neoplasia de cólon 12. Homem, 74 anos, viúvo, motorista aposentado, procedente e residente em Pederneiras-SP. Vem ao consultório acompanhado pela filha. Tem transtorno depressivo menor, hipertensão e hérnia discal. Refere quadro de mudança do hábito intestinal há 2 meses. Relata que, previamente, evacuava todos os dias pela manhã e que, atualmente, evacua a cada 3-4 dias. Refere, ainda, que apresentava fezes macias e bem formadas e que, desde então, tem fezes ressecadas e em cíbalos. Associado a isso, relata perda ponderal de cerca de 6 kg no mesmo período. Nega outras queixas associadas. Em uso de: amitriptilina 50mg/noite, enalapril 10mg 12/12h, HCTZ 25mg/cedo, paracetamol+codeína 500/30mg 6/6h. Diante do quadro deste paciente, escolha a alternativa com a hipótese diagnóstica que deve ser investigada. * 30/30 Hepatite B Pneumocócica 23 Herpes-zóster Febre Amarela Feedback Esta paciente não completou o esquema vacinal contra pneumonia. Iniciou o esquema vacinal com a vacina pneumo13 e não tomou a pneumo23 (6 a 12 meses após); por isso possui indicação de tomar a vacina anti-pneumocócica 23 neste momento. Como já possuía a carteira atualizada e situação epidemiológica sem risco para febre amarela, não há necessidade de tomar novamente vacina contra febre amarela e hepatite B. Referências: Calendário de Vacinação SBIm Idoso 2022, disponível em https://sbim.org.br/images/calendarios/calend-sbim-idoso.pdf Calendário Nacional de Vacinação 2022 - Adulto e Idoso, disponível em https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/c/calendario-nacional-de- vacinacao/calendario-vacinal-2022/calendario-nacional-de-vacinacao-2022-adulto-e- idoso/view 11. Mulher 63 anos, casada, professora aposentada, residente e procedente de Agudos-SP. É hipertensa e dislipidêmica, sem alergias conhecidas. Assintomática. Comparece à consulta ambulatorial para checar exames. Durante a consulta, o médico assistente aproveita para realizar a atualização da carteira vacinal desta paciente. Diz que toma vacina contra influenza todos os anos e que tomou todas as doses indicadas contra covid-19 recentemente. Ao completar 60 anos, atualizou seu cartão vacinal tomando vacina contra difteria e tétano, pneumo13 e herpes-zóster. As demais já estavam em dia na ocasião. Neste momento, qual vacina deve ser indicada para esta paciente? Assinale a alternativa correta. * https://www.google.com/url?q=https://sbim.org.br/images/calendarios/calend-sbim-idoso.pdf&sa=D&source=editors&ust=1692802916972791&usg=AOvVaw1MnY8FU7_kHeoyggmDOKkO https://www.google.com/url?q=https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/c/calendario-nacional-de-vacinacao/calendario-vacinal-2022/calendario-nacional-de-vacinacao-2022-adulto-e-idoso/view&sa=D&source=editors&ust=1692802916972917&usg=AOvVaw3UXaFtlb8TZP-N8OyQqBSR 30/30 Soro antirrábico e 2 doses de vacina antirrábica 4 doses de vacina antirrábica Soro antirrábico e 4 doses de vacina antirrábica 2 doses de vacina antirrábica Feedback Mordedura em mão con�gura acidente grave, considerando que o animal é silvestre, a conduta correta é a aplicação de soro antirrábico e 4 doses de vacina. ANDRADE, Flávia Castro. Mordeduras causadas por animais. In: UNIVERSIDADE ABERTA DO SUS. UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO. Cuidado nas queixas comuns no atendimento à demanda espontânea na Atenção Primária à Saúde. Cuidado em casos de mordedura de animais e intoxicação aguda por plantas tóxicas e medicamentos. São Luís: UNA-SUS; UFMA, 2021. 18. Mulher, 23 anos, conta que estava fazendo uma caminhada em região rural quando foi mordida na mão esquerda por um macaco. Retornou imediatamente até a cidade e procurou atendimento no pronto socorro. Nega comorbidades e uso de medicamentos. Escolha a alternativa com a profilaxia antirrábica correta. * 30/30 Colite ulcerativa Doença de Crohn Colite pseudomembranosa Doença Celíaca Feedback O quadro apresentado é de uma diarreia crônica com presença de muco e sangue em uma mulher jovem. Tal quadro nos direciona, entre os diagnósticos diferenciais, para doença in�amatória intestinal. É relatado tenesmo, porém sem vômitos, emagrecimento ou febre, bem como ausência de massas palpáveis ao exame. Tal quadro é compatível com Colite ulcerativa, doença de caráter mais distal, que produz diarreia frequentemente com muco e sangue devido a mucosa do cólon friável, bem como o tenesmo devido proctite, pelo acometimento mais distal da doença. Ref: Manual do Residente de Clínica Médica Geral – 2ª edição. Capítulo 110. Editora Manole. 14. Mulher, 25 anos, sem comorbidades conhecidas ou uso de medicação. Queixa-se de dor abdominal em cólica em região infra umbilical 2 a 3 vezes por dia há mais de um ano, algumas vezes pós-refeição. As fezes são amolecidas, com presença de muco e frequentemente com presença de sangue. Refere urgência para defecar e sensação de evacuação incompleta. Nega vômitos, emagrecimento e febre. Exame físico: dor à palpação em fossa ilíaca esquerda e ausência de massas. Escolha a alternativa que contenha o diagnóstico mais provável para a paciente. * 30/30 A paciente, atualmente, encontra-se no estágio 3B A3. Sobre o manejo clínico, para evitar progressão ainda maior da DRC, é necessário: controle rigoroso da PA; prescrição de IECA e BRA concomitante; restrição alimentar de sódio e protéica e é necessário o acompanhamento com especialista para controle de complicações e preparação para futura necessidade de terapia dialítica. A paciente era, previamente, portadora de DRC estágio 3A A2 e evoluiu rapidamente para o estágio 4 A3. Possui como fatores de progressão:idade, gênero feminino e ser multípara. Nesse momento, ainda é possível o manejo na atenção primária com orientação de perda ponderal, otimização do controle pressórico, controle de proteinúria e acompanhamento com nutricionista. A paciente era, previamente, portadora de DRC estágio 3A A3. Possui como fatores de progressão: hipertensão arterial, anemia, gênero e multiparidade. Nesse momento, além da orientação de perda ponderal, otimização do controle pressórico e controle da albuminúria, é necessário encaminhamento ao especialista devido à progressão rápida e paciente encontra-se no estágio 4 A3. A paciente era, previamente, portadora de DRC estágio 3B A2 e evoluiu rapidamente para o estágio 4 A3. Possui como fatores de progressão: hipertensão arterial, obesidade e albuminúria. Nesse momento, além da orientação de perda ponderal, otimização do controle pressórico e controle da albuminúria, é necessário encaminhamento ao especialista devido à progressão rápida e paciente encontra-se no estágio 4 A3. Feedback Trata-se de uma paciente com FATORES DE RISCO para DRC: Idade, Obesidade, Hipertensão, Histórico de ITU de repetição. Uma vez �rmado o diagnóstico de DRC, há 6 meses, encontrava-se no estágio 3B A2 e, atualmente, encontra-se no estágio 4 A3. Os FATORES PARA PROGRESSÃO apresentados pela paciente que justi�cam a queda rápida da TFG são: Hipertensão não controlada, albuminúria e obesidade. Sobre o manejo clínico, para evitar progressão ainda maior da DRC, é necessário: controle rigoroso da PA; 17. Mulher, 62 anos, negra, G7P7A0, todos os partos normais, evoluindo com Infecção do trato urinário recorrente (5 a 6 episódios/ano). Além disso, é hipertensa há 10 anos, com controle irregular, em uso de Hidroclorotiazida 25 mg/dia. Comparece em consulta na UBS com queixa de astenia e inapetência iniciadas há +/- 30 dias. Ao exame físico - PA: 162x85 mmHg (ambos MMSS); FC: 76 bpm; SatO2: 98% em ar ambiente; Peso: 87 Kg; IMC: 33,9. Edema de MMII, ++/4+, cacifo presente, simétrico. Sem outras alterações. Trouxe exames coletados há 6 meses (quando perdeu consulta agendada) - Cr: 2,0 mg/dl; TFG estimada: 30,2 ml/min; Relação Albumina/creatinina urinária: 260 mg/g; Hb: 10,0; Ht: 32%; Glicemia jejum: 96 mg/dl. Exames atuais - Cr: 3,1 mg/dl; TFG estimada: 17,8 ml/min; Relação Albumina/creatinina urinária: 980 mg/g; Hb: 8,5; Ht: 26,3%; Glicemia jejum: 80 mg/dl. Analise o caso acima e assinale a alternativa correta. * controle da proteinúria com tentativa de introdução de IECA ou BRA (caso tolerável); perda de peso; restrição de sódio; restrição protéica e é necessário o acompanhamento com especialista para controle de complicações e preparação para futura necessidade de terapia dialítica. Bibliogra�a: Jameson, J. Larry. Medicina Interna - Harrison. Disponível em: Minha Biblioteca (20ª edição). Capítulo 305. [Doença renal crônica]. Johnson, Richard J. Nefrologia Clínica. Disponível em: Minha Biblioteca (5ª edição). Capítulo 81. [Avaliação clínica e manejo da Doença renal crônica] 0/30 Acidente botrópico, soro antibotrópico, reforço antitetânico com vacina Acidente crotálico, soro anticrotálico, reforço antitetânico com soro Acidente botrópico, soro antibotrópico, reforço antitetânico com soro Acidente crotálico, soro anticrotálico, reforço antitetânico com vacina Resposta correta Acidente botrópico, soro antibotrópico, reforço antitetânico com vacina Feedback Acidente botrópico, soro antibotrópico, reforço antitetânico com soro. ERRADA. O quadro clínico apresentado pela paciente é compatível com acidente botrópico, considerando que há intensa reação local. A última dose de vacina antitetânica foi há mais de 10 anos, portanto, o reforço é necessário com 1 dose de vacina. 20. Homem, 45 anos, procedente de Pratânia, relata que estava trabalhando na colheita de laranja quando sentiu uma picada no pé direito evoluindo com dor intensa no local. Encontrou uma serpente próxima, mas não sabe dizer qual a espécie. Foi trazido por amigos ao pronto socorro e no momento mantém a queixa de dor, além de perceber inchaço ao redor da ferida. Nega comorbidades e uso de medicamentos. Apresenta cartão vacinal com 4 doses da vacina antitetânica, sendo a última dose aos 25 anos. Ao exame físico, encontra-se em bom estado geral, lúcido e orientado, anictérico, acianótico e afebril. PA: 150x80 mmHg, FC: 110 bpm, FR: 17 ipm. A ferida está representada na imagem a seguir. Escolha a alternativa que apresenta a identificação correta do tipo de acidente e a melhor conduta. * Acidente crotálico, soro anticrotálico, reforço antitetânico com vacina. ERRADA. O quadro clínico apresentado pela paciente é compatível com acidente botrópico, considerando que há intensa reação local. A última dose de vacina antitetânica foi há mais de 10 anos, portanto, o reforço é necessário. Acidente crotálico, soro anticrotálico, reforço antitetânico com soro. ERRADA. O quadro clínico apresentado pela paciente é compatível com acidente botrópico, considerando que há intensa reação local. A última dose de vacina antitetânica foi há mais de 10 anos, portanto, o reforço é necessário. 0/30 Trata-se de hipotireoidismo secundário. Provavelmente a paciente apresenta acometimento hipo�sário. Deve ser tratada com levotiroxina e seu tratamento deve ser guiado pelos níveis de T4 livre. Trata-se de hipotireoidismo subclínico. A etiologia ainda não está determinada. Deve-se realizar tratamento com levotiroxina, guiando a reposição com os valores de TSH. Trata-se de Tireoidite de Hashimoto. Paciente deve iniciar tratamento com levotiroxina e ter seu tratamento guiado pelo TSH. Trata-se de hipotireoidismo subclínico. A provável etiologia não é estabelecida. Não possui indicação de tratamento devido a idade. Resposta correta Trata-se de hipotireoidismo subclínico. A etiologia ainda não está determinada. Deve-se realizar tratamento com levotiroxina, guiando a reposição com os valores de TSH. Feedback Trata-se de Tireoidite de Hashimoto. Paciente deve iniciar tratamento com levotiroxina e ter seu tratamento guiado pelo TSH. ERRADA. Não é possível con�rmação etiológica neste momento. Para a a�rmação de que trata-se de Tireoidite de Hashimoto deve-se dosar os anticorpos anti-tireoidianos. Trata-se de hipotireoidismo secundário. Provavelmente a paciente apresenta acometimento hipo�sário. Deve ser tratada com levotiroxina e seu tratamento deve ser guiado pelos níveis de T4 livre. ERRADA. Paciente apresentando TSH alto e T4 livre normal. Não apresenta padrão para hipotireodismo central (ou secundário). Trata-se de hipotireoidismo subclínico. A provável etiologia não é estabelecida. Não possui indicação de tratamento devido a idade. ERRADA. Jovem, com TSH elevado e T4 livre normal, apresentando TSH >10 mUI/L - hipotireoidismo subclínico com indicação de tratamento. 16. Mulher, 22 anos, apresenta-se à consulta para exame admissional no primeiro emprego. Nega queixas prévias e possui exame físico normal. Nunca havia passado em consulta previamente. Possui TSH 14 mUI/L (VR: 0,4 - 4,0 mUI/L) e T4 livre de 1,1 ng/mL (VR: 0,7 - 1,8 ng/mL). Após avaliar o caso, escolha a alternativa correta. * 30/30 Deve ser solicitado exame de fezes para programar melhor conduta, além de prescrição de sintomáticos. A paciente deve receber anti-emético e prescrição de sachê para reidratação oral a ser diluido em 1L de água fervida ou �ltrada. Deverá ser orientada a ingerir 100ml da solução de reidratação oral após cada evacuação, e ser orientada sobre o quadro autolimitado da doença. Deve ser solicitado sorologias e, caso não haja de�nição do quadro, prosseguir à colonoscopia para melhor avaliação. Deve ser prescrito hidratação endovenosa na unidade, bem como orientações dietéticas a se evitar refeições até resolução completa do quadro. Feedback Paciente jovem, sem comorbidades e sem sinais de alarme na doença diarreica aguda. Deve ser tratada objetivando afastar desidratação e distúrbios hidroeletrolíticos, principais complicaçõesnessa doença. Provavelmente seja causada por origem viral (o quadro clínico sugere, bem como o contato com criança em idade escolar), que tende a ser autolimitado e se resolver em poucos dias. Ref: Brandt KG, de Castro Antunes MM, da Silva GA. Acute diarrhea: evidence-based management. J Pediatr (Rio J). 2015;91:S36---43. http://dx.doi.org/10.1016/j.jped.2015.06.002 13. Mulher, 25 anos, mãe de 2 filhos em idade escolar, sem comorbidades ou uso de medicação. Comparece à UBS relatando que apresenta fezes diarreicas há 2 dias, associada a dor abdominal difusa. Relata ter vomitado 1 vez hoje ao acordar e ter percebido sensação febril, mas não tinha termômetro para aferir a temperatura em casa. Nega episódio prévio semelhante. Porém, refere que filho mais novo apresentou quadro de diarreia 4 dias antes, que já se resolveu. Ao exame físico, não apresenta alterações. Escolha a alternativa correta quanto ao manejo dessa paciente: * https://www.google.com/url?q=http://dx.doi.org/10.1016/j.jped.2015.06.002&sa=D&source=editors&ust=1692802916980178&usg=AOvVaw1F71s1snKxzhJtkjaeJzzk 30/30 Idade; Demência de Alzheimer; uso de diurético, opióide e benzodiazepínico; osteoartrose de joelhos; catarata; histórico de queda prévia; fatores ambientais (tapetes e baixa luminosidade) Idade; sexo feminino; uso de diurético, opióide e zolpidem; osteoartrose de joelhos; catarata; histórico de queda prévia; fatores ambientais (tapetes e baixa luminosidade) Uso de bloqueadores de receptores da angiotensina; opióide; benzodiazepínico; osteoartrose de joelhos; catarata; histórico de queda prévia; Demência de Alzheimer; Doença do re�uxo gastroesofágico e lesão em supercílios à esquerda Uso de diurético, omeprazol e benzodiazepínico; osteoartrose de joelhos; catarata; histórico de queda prévia; Doença do Re�uxo Gastroesofágico; polifarmácia e sexo masculino Feedback Todos são fatores de risco. Referências: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/reader/books/9786557830048/pageid/202 Diniz, Lucas, R. et al. Geriatria. Disponível em: Minha Biblioteca, MedBook Editora, 2019. 9. Homem, 84 anos, portador de Demência de Alzheimer moderada, osteoartrose de joelhos, hipertenso, insônia, catarata e doença do refluxo gastroesofágico. Faz uso das respectivas medicações: Donepezila 10 mg ao dia, Memantina 10 mg 12/12 horas, Omeprazol 20 mg ao dia, Codeína 30 mg uma vez cedo, Losartana 50 mg 12/12 horas, Hidroclorotiazida 25 mg cedo e Diazepam 10 mg noite. Paciente deu entrada no Pronto Atendimento, com ferimento cortante de aproximadamente 2 cm em região de supercílios à esquerda, após queda da própria altura, ao se locomover até o banheiro. Referiu que tropeçou no tapete do seu quarto, pois como o ambiente estava escuro, não enxergou o mesmo. Relatou que no ano passado aconteceu um evento semelhante a esse, mas sem nenhum ferimento. Ao exame físico sem alterações. Com base nas informações acima, assinale a alternativa que contém os fatores de risco prováveis para queda desse paciente. * https://www.google.com/url?q=https://integrada.minhabiblioteca.com.br/reader/books/9786557830048/pageid/202&sa=D&source=editors&ust=1692802916981201&usg=AOvVaw2i0DzZ3e2Nzz17QfBgCVgj 30/30 A paciente apresenta prejuízo somente de atividades instrumentais de vida diária. Também possui as síndromes geriátricas de incontinência, risco de quedas e síndrome da imobilidade do idoso. A paciente apresenta prejuízo tanto de atividades básicas como instrumentais de vida diária. Também possui as síndromes geriátricas de risco de quedas, polifarmácia e incontinência. A paciente apresenta prejuízo tanto de atividades básicas como de instrumentais de vida diária. Também possui as síndromes geriátricas de risco de quedas e incontinência urinária. A paciente apresenta prejuízo somente de atividades instrumentais de vida diária. Também possui as síndrome geriátricas de incontinência e medicamento inapropriado para idoso. Feedback Precisa de ajuda para tarefas domésticas e usar medicações (atividades instrumentais pela escala de Lawton) e precisa de ajuda para tomar banho e possui incontinência urinária (atividades básicas pela escala de KATZ). Possui risco de quedas elevado (queda recente e redução da velocidade de marcha) e possui incontinência urinária conforme relatado no caso. Freitas, E.V. D., & Py, L. (2016). Tratado de Geriatria e Gerontologia, 4ª edição. Grupo GEN. https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788527729505 8. Mulher, 78 anos, portadora de hipertensão, diabetes e incontinência urinária de urgência. Utiliza Losartana e Metformina com bom controle das comorbidades. Há 3 meses vem apresentando redução de mobilidade e da velocidade de marcha após 1 queda. Em casa vem necessitando de ajuda para fazer tarefas domésticas e tomar suas medicações. Desde a queda precisa também de auxílio para tomar banho (não consegue lavar várias partes do corpo sozinha). Considerando o caso clínico acima assinale a alternativa correta: * https://www.google.com/url?q=https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788527729505&sa=D&source=editors&ust=1692802916982009&usg=AOvVaw3NQdJZ_DfJdTSOHLvW-vBa 30/30 A paciente tem diagnóstico de Hipertensão Arterial primária ou essencial, classi�cada como estágio 2. A paciente tem diagnóstico de Hipertensão Arterial secundária a doença renal crônica. A conduta adequada para a paciente é orientar mudanças de estilo de vida e prescrever tratamento farmacológico com associação de iECA e BRA, uma vez que apresenta albuminúria. A paciente deverá retornar após alguns dias para nova aferição da PA, pois ainda não é possível a�rmar que tenha diagnóstico de Hipertensão Arterial. Feedback A hipertensão arterial secundária é a forma de hipertensão arterial decorrente de uma causa identi�cável, que pode ser tratada com uma intervenção especí�ca, a qual determina a cura ou a melhora do controle pressórico. Deve ser investigada diante de indícios (história clínica, exame físico ou exames de rotina) que levem à sua suspeita clínica. Causas de HAS secundária: Causas Não Endócrinas Doença Renal Crônica (DRC) De�ne-se DRC por sua causa e por anormalidades de função ou morfologia persistentes 7. Mulher, 35 anos, branca, auxiliar de escritório, casada. Procura atendimento no consultório hoje por orientação do médico do trabalho da empresa. Nas duas últimas avaliações periódicas com o médico do trabalho, nos meses de fevereiro/22 e agosto/22, apresentava PA=145/90mmHg e 138/88mmHg, respectivamente. Antecedentes: sedentária, pai era hipertenso e teve IAM aos 80 anos, mãe faleceu aos 60 anos e fez hemodiálise, tia materna é transplantada renal. Ao exame físico: BEG, acianótica, anictérica, afebril, hidratada, corada, orientada. FC=80bpm; FR=16mpm; aferições da PA=160/95mmHg e 162/102mmHg. IMC=24Kg/m2. Abdome semi-globoso, flácido, RHA presentes, massa indolor palpável em flancos direito e esquerdo. Sem outras alterações ao exame físico. Para a consulta, a paciente traz exames complementares: ultrassom de abdome superior que demonstra presença de múltiplos cistos, de variados tamanhos, em ambos os rins, e rins com tamanho aumentado. Creatinina sérica: 0,85mg/dL (valor referência 0,8-1,2mg/dL); potássio (K) sérico: 4,3mg/dL (valor referência 3,5-5,2mg/dL); relação albumina/ creatinina (RAC) na amostra isolada de urina: 110mg/g (valor de referência <30mg/g). Glicose em jejum, perfil lipídico e eletrocardiograma sem alterações. Após avaliar o caso da paciente acima, assinale a alternativa correta. * por mais de três meses, com implicações para a saúde. Caracteriza-se por ritmo de �ltração glomerular estimado (RFG-e) < 60 mL/min. ou alterações no exame de urina, especialmente albuminúria (30 mg/24 h ou razão albuminúria/creatininúria 30 mg/g), e ou na morfologia renal. Ref: Diretrizes Brasileiras de HAS 2020, capítulo 15 Hipertensão Arterial Secundária. 30/30 O paciente apresenta perda de peso não intencional, por apresentar perda superior a 5% do seu peso basal em umperíodo de sete meses. Deve-se abordar e tratar as possíveis causas que poderiam colaborar para isso que são: Hipertireoidismo; Transtorno Depressivo e Disfagia. Além disso, torna-se importante a realização de exames de rastreio para doenças malignas. O acompanhamento com a �sioterapia motora e fonoaudióloga no momento atual, faz parte da prevenção terciária, sendo importante manter esse acompanhamento. Não é possível a�rmar que a provável hipótese diagnóstica do caso seja a perda de peso não intencional, por ausência do valor de índice de massa corpórea (IMC) e por isso não há necessidade da realização de exames de rastreio para doenças malignas. O acompanhamento com a �sioterapia motora e fonoaudióloga faz parte da prevenção primária. O paciente apresenta perda de peso não intencional, por apresentar perda superior a 5% do seu peso basal em um período de sete meses. Deve-se abordar e tratar as possíveis causas que poderiam colaborar para isso que são: Hipertireoidismo; Transtorno Depressivo e Disfagia. Além disso, torna-se importante a realização de exames de rastreio para doenças malignas. O acompanhamento com a �sioterapia motora e fonoaudióloga no momento atual, faz parte da prevenção primária, sendo importante manter esse acompanhamento. O paciente apresenta perda de peso não intencional, por apresentar perda inferior a 10% do seu peso basal em um período de sete meses. Deve-se abordar e tratar as possíveis causas que poderiam colaborar para isso que são: Hipotireoidismo; Transtorno Depressivo e Disfagia. Além disso, torna-se importante a realização de exames de rastreio para doenças malignas. O acompanhamento com a �sioterapia motora e fonoaudióloga no momento atual, faz parte da prevenção secundária, sendo importante manter esse acompanhamento. 10. Homem, 70 anos, deu entrada no Pronto Atendimento, junto com a filha, a qual referiu que o mesmo vem perdendo peso, apesar de estar se alimentando normalmente. Paciente é portador de hipertireoidismo, dislipidemia, hipertensão arterial sistêmica e histórico de acidente vascular cerebral isquêmico (AVCi) há sete meses, sendo que no dia da internação pelo evento do AVCi pesava 90 quilogramas e hoje pesa 70 quilogramas. Após esse evento, a filha notou que paciente vem apresentando-se mais depressivo, além da diminuição da força muscular em membros superior e inferior à direita e disfagia, fazendo acompanhamento com a fisioterapia motora e fonoaudióloga para reabilitação dessas sequelas. Faz uso de: Tapazol, sinvastatina, losartana e ácido acetilsalicílico. Ao exame físico neurológico nota-se diminuição da força muscular 2+/4+ em membros superior e inferior à direita, sem outras alterações. Avalie o caso e assinale a alternativa contendo a hipótese diagnóstica mais provável e a conduta mais adequada para esse caso. * Feedback Correto, pois de�ne-se perda de peso não intencional, quando há perda de pelo menos 5% do peso basal em um período de 6 a 12 meses. Além disso, a prevenção terciária envolve a abordagem de reabilitação do paciente com doença estabelecida. Referências: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/reader/books/9786557830048/pageid/62 Diniz, Lucas, R. et al. Geriatria. Disponível em: Minha Biblioteca, MedBook Editora, 2019. 30/30 A hemoglobina glicada ( HbA1C) não é validada para diagnóstico de diabetes mellitus, tendo sua utilidade apenas no seguimento dessa doença. Caso tivesse sido solicitada apenas glicemia ao acaso, com resultado ≥ 200 mg/dl, o diagnóstico de diabetes mellitus poderia ser realizado. O paciente não tem diagnóstico de diabetes mellitus, já que os exames apresentados não foram repetidos para con�rmação. Para con�rmação do diagnóstico de diabetes mellitus há a obrigatoriedade de complementação com teste de tolerância oral à glicose. Feedback Alternativa correta, pois o paciente do caso clínico tem sintomas de poliúria, polidipsia e perda de peso, que con�guram sintomas inequívocos de hiperglicemia. Conforme SBD 2022, com o intuito de não postergar o início de tratamento em situações agudas, o diagnóstico de DM poderá ser feito por meio de glicemia ao acaso, quando na presença de sintomas inequívocos de hiperglicemia. Cobas R, Rodacki M, Giacaglia L, Calliari L, Noronha R, Valerio C, Custódio J, Santos R, Zajdenverg L, Gabbay G, Bercoluci M. Diagnóstico do diabetes e rastreamento do diabetes tipo 2. Diretriz O�cial da Sociedade Brasileira de Diabetes (2022). DOI: 10.29327/557753.2022-2, ISBN: 978-65-5941-622-6. 23. Homem, 58 anos, procura a Unidade Básica de Saúde. Refere que mora em um sítio afastado da cidade e que nunca foi ao médico. Nos últimos anos, ganhou peso e ficou sedentário devido dores osteoarticulares. Agendou essa consulta pois estava preocupado com sua perda de peso importante há 1 mês. Além disso, referia aumento do volume urinário e sede excessiva. Foram solicitados exames gerais, entre eles: Hemoglobina glicada: 10% e Glicemia de jejum: 240 mg/dl. De acordo com o caso clínico, assinale a alternativa correta. * https://www.google.com/url?q=https://integrada.minhabiblioteca.com.br/reader/books/9786557830048/pageid/62&sa=D&source=editors&ust=1692802916983852&usg=AOvVaw2-D_Qf6j-OjKjqVO8Uk6ru 0/30 Solicitar uma segunda sorologia por método diferente; forma cardíaca Solicitar uma segunda sorologia por método diferente; forma indeterminada Não é necessário repetir a sorologia, forma cardíaca Não é necessário repetir a sorologia, forma indeterminada Resposta correta Solicitar uma segunda sorologia por método diferente; forma cardíaca Feedback Solicitar uma segunda sorologia por método diferente; forma indeterminada. ERRADA. Não é necessário repetir a sorologia, forma cardíaca. ERRADA. Não é necessário repetir a sorologia, forma indeterminada. ERRADA. A con�rmação do diagnóstico de Chagas deve ser realizado com 2 sorologias. O RX evidenciou cardiomegalia e, considerando que o paciente não apresenta outros sintomas, a forma provável é a cardíaca. 19. Homem, 65 anos, natural de Montes Claros-MG e procedente de Bauru, comparece em consulta relatando que foi doar sangue para ajudar um amigo, contudo, apresentou sorologia reagente para Chagas. Nega comorbidades e uso de medicamentos. Nega alterações no ISDA. Conta ter feito um RX de tórax (imagem a seguir). Ao exame físico não apresenta alterações. Considerando o caso apresentado, escolha a alternativa que apresente a conduta mais adequada e a possível forma clínica da doença. * 30/30 Distúrbio obstrutivo com resposta ao broncodilatador Distúrbio obstrutivo sem resposta ao broncodilatador Distúrbio restritivo com resposta ao broncodilatador Distúrbio restritivo sem resposta ao broncodilatador Feedback Paciente apresenta CVF pré e pós BD e também a SVC abaixo de 80%, VEF1 com valor reduzido e VEF1/CVF normal. Caracterizando distúrbio restritivo. Não tem resposta ao BD pois não houve ganho signi�cativo de 200 ml e ganho de 12% no pós BD. Bibliogra�a: consenso de espirometria SBPT 2002 15. Frente a esta espirometria, o laudo desta espirometria é: * 0/30 Uretrite gonocócica e uretrite por Trichomonas, penicilina benzatina Uretrite gonocócica e uretrite por Trichomonas, metronidazol e ceftriaxone Uretrite gonocócica e uretrite por clamídia, penicilina benzatina Uretrite gonocócica e uretrite por clamídia; ceftriaxona e azitromicina. Resposta correta Uretrite gonocócica e uretrite por clamídia; ceftriaxona e azitromicina. Feedback Uretrite gonocócica e uretrite por clamídia, penicilina benzatina. ERRADA. Uretrite gonocócica e uretrite por Trichomonas, metronidazol e ceftriaxone. ERRADA. Uretrite gonocócica e uretrite por Trichomonas, penicilina benzatina. ERRADA. Como não há exame disponível, devemos considerar a possibilidade de infecção gonocócica e por clamídia. O tratamento deve ser feito de maneira sindrômica cobrindo as principais hipóteses, portanto, ceftriaxona e azitromicina. 21. Homem, 23 anos, comparece em atendimento e conta que notou secreção amarelada na uretra hácerca de 3 dias com leve disúria. Conta que não possui parceria sexual fixa, mas mantém relações sexuais com parceiras esporádicas todos os finais de semana. Nega comorbidades e uso de medicamentos. Nega lesões genitais ou outras lesões de pele. Considerando o caso apresentado, quais as hipóteses etiológicas mais prováveis e o tratamento indicado. * 0/30 Leishmaniose visceral, aspirado de medula óssea Leishmaniose visceral, solicitar sorologias Mononucleose, biópsia esplênica Mononucleose, aspirado de medula óssea Resposta correta Leishmaniose visceral, aspirado de medula óssea Feedback Leishmaniose visceral, solicitar sorologias. ERRADA. Em pacientes com HIV, o diagnóstico sorológico para leishmaniose pode ser menos sensível, devendo portanto ser coletado aspirado de medula óssea. Mononucleose, aspirado de medula óssea. ERRADA. O quadro crônico com perda de peso associado não é sugestivo de uma infecção aguda como a mononucleose. Mononucleose, biópsia esplênica. ERRADA. O quadro crônico com perda de peso associado não é sugestivo de uma infecção aguda como a mononucleose. 22. Homem, 33 anos, natural e procedente de Bauru, procura atendimento relatando que tem apresentado febre todos os dias há 2 meses, notou perda de peso e aumento do volume abdominal. Relata fazer tratamento para HIV há 3 anos, toma corretamente as medicações e não está com imunossupressão. Relata que há 3 meses seu cachorro morreu, mas não sabe dizer a causa. Ao exame físico, encontra-se em REG, lúcido, orientado, descorado 2+/4, anictérico, febril (38,5°C), hidratado. Apresenta fígado palpável 4 cm abaixo do rebordo costal direito e baço palpável 10 cm abaixo do rebordo costal esquerdo. Analise o caso e assinale a alternativa com a hipótese e o método de investigação correto. * 0/30 Indicar associação de uso inalatório de corticoide. Indicar associação de uso inalatório de beta 2 agonista de longa duração. Indicar associação de rofumilaste. Indicar associação de uso inalatório de anticolinérgico de longa duração. Resposta correta Indicar associação de uso inalatório de anticolinérgico de longa duração. Feedback Indicar associação de uso inalatório de beta 2 agonista de longa duração. ERRADA. Paciente já está em uso de LABA, deve-se associar outra classe farmacológica para otimização de broncodilatação. Indicar associação de uso inalatório de corticoide. ERRADA. Paciente apresenta apenas uma exacerbação moderada no último ano, apenas de apresentar nível de eosinó�lo periférico que responda a terapia farmacológica, não preenche critério para indicação de uso de corticóide inalatório para redução de riscos futuros. Indicar associação de rofumilaste. ERRADA. Paciente apresenta necessidade de otimização de broncodilatação para controle de sintomas. Não apresenta terapia de otimização de redução de riscos futuros, como exacerbadora frequente. ORIENTAÇÃO IMPORTANTE. ANTES DE AVANÇAR PARA A PRÓXIMA SEÇÃO, VOLTE E CONFIRA TODAS AS SUAS RESPOSTAS. NÃO SERÃO ACEITAS 0 de 0 pontos 5. Homem, 54 anos, fumante ativo de um maço por dia há 35 anos, refere ter dispneia há três anos para caminhar 100m no plano, com necessidade de uso de fenoterol 100 mcg para alívio. Associado, apresenta quadro de tosse com expectoração matutina com secreção branca de pequena quantidade. No último ano, apresentou necessidade de atendimento não programado na UBS por piora da dispneia e foi orientado a usar de azitromicina e prednisona por 5 dias e formoterol 12 mcg VI de 12/12h continuamente. Exame físico: BEG, dispneico, FR: 28mpm, SpO2: 91% em ar ambiente. Tórax: expansibilidade reduzida globalmente, FTV reduzido globalmente, MV reduzido globalmente com roncos difusos esparsos. Hemograma com 200 eosinófilos periféricos. Frente a este caso, além da cessação tabagística, responda sobre o tratamento do paciente. *
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