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TUBERCULOSE • Maior causa de morte por um único agente infeccioso no mundo inteiro. • Estima-se que a cada ano ocorram mais de 8 milhões de novos casos de tuberculose no mundo inteiro e aproximadamente 2 milhões de pessoas morrem da doença • A tuberculose é uma doença infecciosa causada pela micobactéria M. tuberculosis. TUBERCULOSE M. tuberculosis. Apresentam uma cápsula cérea externa que as torna mais resistentes à destruição; o micro- organismo pode persistir em lesões necróticas e calcificadas antigas e manter sua capacidade de reiniciar o seu crescimento. Patogenia • Desenvolvimento de uma resposta imune celular que confere resistência ao organismo e desenvolvimento de • HIPERSENSIBILIDADE TECIDUAL AOS ANTÍGENOS DA TUBERCULOSE. • Necrose e cavitação, resultam mais da resposta imune de hipersensibilidade Patogenia • Logo após a sua entrada no pulmão, os bacilos são fagocitados por macrófagos alveolares, porém resistem à destruição, aparentemente devido aos lipídios da parede celular do M. tuberculosis TUBERCULOSE PRIMÁRIA • Inicia-se em consequência da inalação de núcleos de gotículas que contêm o bacilo da tuberculose • A maioria das pessoas com tuberculose primária desenvolve infecção latente, durante a qual os linfócitos T e macrófagos circundam o micro-organismo em granulomas que limitam sua disseminação. TUBERCULOSE SECUNDÁRIA • A tuberculose secundária representa uma reinfecção a partir de núcleos de gotículas inalados ou reativação de uma lesão primária previamente cicatrizada. TUBERCULOSE SECUNDÁRIA • Os indivíduos com tuberculose secundária apresentam comumente febre baixa, sudorese noturna, fadiga fácil, anorexia e perda de peso. • A tosse é inicialmente seca, porém torna-se posteriormente produtiva, com escarro purulento e, algumas vezes, raiado de sangue. Com o avanço da doença, ocorrem dispneia e ortopneia. DIAGNÓSTICO • Métodos de triagem: testes cutâneos à tuberculina e as radiografias de tórax. • O teste cutâneo com tuberculina mede a hipersensibilidade tardia. DIAGNÓSTICO • O diagnóstico definitivo de tuberculose pulmonar ativa requer a identificação do micro- organismo em culturas TRATAMENTO • O tratamento tem por objetivo eliminar todos os bacilos da tuberculose do indivíduo infectado, evitando, ao mesmo tempo, o aparecimento de resistência significativa aos fármacos. • O tratamento da tuberculose ativa exige o uso de múltiplos fármacos TRATAMENTO • Dois grupos preenchem os critérios estabelecidos para o uso da terapia antimicobacteriana da tuberculose: os indivíduos com tuberculose ativa e aqueles que tiveram contato com casos de tuberculose ativa e que correm o risco de desenvolver uma forma ativa da doença. • O tratamento profilático é utilizado em indivíduos infectados por M. tuberculosis mas que não apresentam doença ativa. TRATAMENTO • Os fármacos primários usados no tratamento da tuberculose são a INH, a rifampicina, a pirazinamida (PZA), o etambutol e a estreptomicina MECANISMO DE AÇÃO • INH aparentemente combina-se a uma enzima necessária às cepas do bacilo da tuberculose sensíveis à INH. • A rifampicina inibe a síntese de RNA no bacilo. • O etambutol e a PZA são conhecidos por sua capacidade de inibir o crescimento do bacilo da tuberculose, seus mecanismos de ação são, em grande parte, desconhecidos EMBOLIA PULMONAR • Ocorre como consequência de um trombo, formado no sistema venoso profundo, que se desprende e, atravessando as cavidades direitas do coração, obstrui a artéria pulmonar ou um de seus ramos EMBOLIA PULMONAR • O embolo nesse caso é algo que não tem fluidez necessária para passar pelos segmentos de circulação pulmonar. • Depois que um coágulo se desprender de uma veia da perna, por exemplo, é transportado pela corrente sanguínea. Assim ele irá sair da sua veia original e ir subindo até chegar a veia cava inferior. Como Acontece A Embolia Pulmonar? • A embolia pulmonar é o resultado do surgimento de tromboses venosas que podem se formar em algumas situações. • O trombo é mais comum nas coxas, pernas e quadris. Quando se solta e vai para a circulação acabará trancando uma artéria do pulmão, o que pode gerar problemas. Causas • São fatores de risco para a embolia pulmonar a imobilidade prolongada, cirurgias extensas, câncer, traumas, anticoncepcionais com estrógeno, reposição hormonal, gravidez e pós-parto, varizes, obesidade, tabagismo, insuficiência cardíaca, idade superior a 40 anos, DPOC e distúrbios na coagulação do sangue. SINAIS E SINTOMAS • A apresentação clínica da EP é geralmente inespecífica, dificultando o diagnóstico. • Os sinais e sintomas dependem, fundamentalmente, da localização e tamanho do trombo e do estado cardiorrespiratório prévio do paciente Tratamento • O tratamento da embolia pulmonar inclui a administração de oxigênio e de heparina, por via intravenosa, um medicamento de ação rápida que evita o aumento dos coágulos já existentes e a formação de novos coágulos. • Droga posteriormente substituída pela VARFARINA FIBROSE PULMONAR • Fibrose pulmonar é a substituição do tecido pulmonar normal por um tecido cicatricial. • É causada, na maioria das vezes, pelas doenças intersticiais pulmonares (DIP). FIBROSE PULMONAR IDIOPÁTICA • Doença que envolve os dois pulmões resultando em minúsculas cicatrizes (fibrose) de causa desconhecida (idiopática). • O processo de cicatrização é geralmente progressivo. ENFISEMA PULMONAR • O enfisema caracteriza-se por perda da elasticidade pulmonar e aumento de tamanho anormal dos espaços aéreos distais aos bronquíolos terminais, com destruição das paredes alveolares e leitos capilares ETIOLOGIA • Duas das causas reconhecidas do enfisema são: • Tabagismo, o qual estimula a lesão pulmonar • Uma deficiência hereditária de alfa1-antitripsina, uma enzima antiproteásica que protege o pulmão contra lesão. ETIOLOGIA • Resultante da ruptura da elastina e de outros componentes da parede alveolar por enzimas, chamadas proteases, que digerem proteínas. • As proteases, particularmente a elastase, que é uma enzima que digere a elastina, são liberadas por leucócitos polimorfonucleares ETIOLOGIA • O uso de cigarros e de outros irritantes estimula o movimento de células inflamatórias para os pulmões, resultando em uma liberação aumentada de elastase e de outras proteases. Mecanismos do enfisema CLASSIFICAÇÃO • Existem dos tipos comumente reconhecidos de enfisema: • o centroacinar ou centrolobular e o pan-acinar CLASSIFICAÇÃO • O TIPO CENTROACINAR afeta os bronquíolos na parte central do lóbulo respiratório, com preservação inicial dos duetos e sacos alveolares • Ele é o tipo mais comum de enfisema e é visto principalmente em homens fumantes. CLASSIFICAÇÃO • O TIPO PAN-ACINAR produz um envolvimento inicial dos alvéolos periféricos e mais tarde se estende para envolver os bronquíolos mais centrais. • Esse tipo de enfisema é mais comum em pessoas com deficiência de rr1-antitripsina. BRONQUITE CRÔNICA • Representa a obstrução das vias respiratórias maiores e menores. • A doença é vista mais comumente em homens de meia-idade e está associada a irritação crônica devido ao hábito de fumar e a infecções recorrentes. • Um diagnóstico clínico de bronquite crônica requer a história de uma tosse crônica produtiva por pelo menos 3 meses consecutivos em pelo menos 2 anos consecutivos BRONQUITE CRÔNICA • O aspecto mais precoce da bronquite crônica é a hipersecreção de muco nas grandes vias respiratórias, associado a hipertrofia das glândulas da submucosa na traqueia e nos brônquios. • Produção excessiva de muco, com a formação de tampões no lúmen das vias respiratórias, infiltração inflamatória e fibrose da parede bronquiolar. BRONQUITE CRÔNICA •Tipicamente, a tosse está presente por muitos anos, com um aumento gradual em exacerbações agudas que produzem um catarro essencialmente purulento. Manifestações Clínicas • As manifestações clínicas da DPOC usualmente têm um início insidioso, e os pacientes caracteristicamente procuram por cuidados médicos na quinta ou sexta década de vida, com manifestações tais como • FADIGA, INTOLERÂNCIA AO EXERCÍCIO, TOSSE, PRODUÇÃO DE CATARRO OU FALTA DE AR. Manifestações Clínicas A tosse produtiva normalmente ocorre pela manhã, e a dispneia se torna mais severa à medida que a doença progride. Exacerbações frequentes de infecção e insuficiência respiratória são comuns Os estágios tardios da DPOC são caracterizados por infecções respiratórias recorrentes e insuficiência respiratória crônica. Manifestações Clínicas Incapacidade de manter normais os gases sanguíneos através do aumento de seu esforço respiratório. Hipoxemia, hipercapnia e cianose se desenvolvem, refletindo um desequilíbrio entre a ventilação e a perfusão. A hipoxemia também estimula a produção de hemácias, causando policitemia Manifestações Clínicas • Notável do volume respiratório • Medições do fluxo expiratório são determinadas pela espirometria e são usadas no diagnóstico da DPOC