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SISTEMA DE ENSINO
ENFERMAGEM EM 
CENTRO CIRÚRGICO
Parte I – Atuação nos Períodos Pré-
Operatório, Transoperatório e Pós-
Operatório
Livro Eletrônico
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ENFERMAGEM EM CENTRO CIRÚRGICO
Parte I – Atuação nos Períodos Pré-Operatório, Transoperatório e Pós-Operatório
Prof. Ana Carolina Ayres
Apresentação .............................................................................................3
Atuação nos Períodos Pré-operatório, Transoperatório e Pós-Operatório ...5
1. Conceitos Importantes ............................................................................5
1.1. Cirurgia ..............................................................................................5
1.2. Classificação ........................................................................................5
1.3. Períodos Cirúrgicos .............................................................................14
2. Pré-operatório ......................................................................................15
2.1. Exames Pré-operatórios ......................................................................17
1.2. Visita Pré-operatória ...........................................................................18
1.3. Consentimento Informado ...................................................................19
3. Intraoperatório ou Transoperatório ..........................................................21
3.1. Tempos Cirúrgicos ..............................................................................21
3.2. Posições Cirúrgicas .............................................................................27
3.3. Transoperatório ..................................................................................35
4. Pós-operatório ......................................................................................40
Resumo ...................................................................................................48
Questões Comentadas em Aula ..................................................................63
Gabarito ..................................................................................................73
Referências Bibliográficas ..........................................................................74
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Parte I – Atuação nos Períodos Pré-Operatório, Transoperatório e Pós-Operatório
Prof. Ana Carolina Ayres
Apresentação
Os conteúdos de enfermagem perioperatória são importantíssimos para a prá-
tica do profissional.
Acertar uma questão é diferencial. Atualmente, a diferença entras provas são de 
poucas questões, com isso, cada acerto representará um grande passo à APRO-
VAÇÃO. Para isso é vital o estudo aprofundado dos conteúdos. O SUCESSO na 
realização da prova depende do estudo, reestudo e prática.
Essa aula representa mais um veículo rumo à APROVAÇÃO.
Você também poderá lançar mão do fórum de dúvidas para esclarecimentos 
pertinentes ao nosso conteúdo.
Apresentação da Professora
Sou a Professora Ana Carolina Ayres, Graduada em Enfermagem pela Univer-
sidade Católica do Salvador e Pedagogia pela Universidade Federal da Bahia. Fiz 
Residência em Terapia Intensiva pela Universidade Federal da Bahia. Pós-Graduada 
em Auditoria dos Serviços de Saúde e em Metodologia do Ensino, Pesquisa e Exten-
são em Educação. Especialista em Micropolítica e Gestão do SUS pela Universidade 
Federal Fluminense. Fui concursada do Governo do Estado da Bahia e da Prefei-
tura Municipal de Salvador. Aprovada em dois concursos da Empresa Brasileira de 
Serviços Hospitalares. Atuando como Professora em concursos. Tenho mais de 10 
anos de experiência em concursos, sendo aprovada no final da primeira graduação. 
Atuei no ensino em todas as modalidades. Também tenho 11 anos de experiência 
assistencial nas unidades críticas e na formação de residentes e especialistas. Atu-
almente, enfermeira assistencial na área crítica da emergência do HUL-UFS.
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Parte I – Atuação nos Períodos Pré-Operatório, Transoperatório e Pós-Operatório
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Ao longo de minha vida docente, percebi a importância da formação e da dedi-
cação para a aprovação em concursos públicos. Faço provas e sou aprovada desde 
o final da década de 90 e vejo que quando nos dedicamos ferozmente ao nosso 
intuito, APENAS, SOMENTE, APENAS, uma vaga é necessária!
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Parte I – Atuação nos Períodos Pré-Operatório, Transoperatório e Pós-Operatório
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ATUAÇÃO NOS PERÍODOS PRÉ-OPERATÓRIO, 
TRANSOPERATÓRIO E PÓS-OPERATÓRIO
1. Conceitos Importantes
1.1. Cirurgia
A etimologia do termo cirurgia remonta ao vocábulo latim chirurgĭa, que, por 
sua vez, tem origem grega. A cirurgia é o ramo da medicina que se dedica a curar 
as doenças por meio de operações (CONCEITO. DE, 2012).
1.2. Classificação
As cirurgias são classificadas de três formas:
Com base no potencial de contaminação, as cirurgias podem ser limpas, poten-
cialmente contaminadas, contaminadas ou infectadas.
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Classificação das Cirurgias por potencial de contaminação
A classificação das cirurgias deverá ser feita no final do ato cirúrgico, pelo cirur-
gião, de acordo com as seguintes indicações (BRASIL, 1998):
• Cirurgias Limpas - são aquelas realizadas em tecidos estéreis ou passíveis 
de descontaminação, na ausência de processo infeccioso e inflamatório local 
ou falhas técnicas grosseiras, cirurgias eletivas com cicatrização de primeira 
intenção e sem drenagem aberta. Cirurgias em que não ocorrem penetrações 
nos tratos digestivo, respiratório ou urinário;
• Cirurgias Potencialmente Contaminadas - são aquelas realizadas em te-
cidos colonizados por flora microbiana pouco numerosa ou em tecidos de difí-
cil descontaminação, na ausência de processo infeccioso e inflamatório e com 
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falhas técnicas discretasno transoperatório. Cirurgias com drenagem aberta 
enquadram-se nesta categoria. Ocorre penetração nos tratos digestivo, res-
piratório ou urinário sem contaminação significativa.
• Cirurgias Contaminadas - são aquelas realizadas em tecidos recentemente 
traumatizados e abertos, colonizados por flora bacteriana abundante, cuja 
descontaminação seja difícil ou impossível, bem como todas aquelas em que 
tenham ocorrido falhas técnicas grosseiras, na ausência de supuração local. 
Na presença de inflamação aguda na incisão e cicatrização de segunda inten-
ção, ou grande contaminação a partir do tubo digestivo. Obstrução biliar ou 
urinária também se incluem nesta categoria.
• Cirurgias lnfectadas - são todas as intervenções cirúrgicas realizadas em 
qualquer tecido ou órgão, em presença de processo infeccioso (supuração 
local) e/ou tecido necrótico.
Agora, veremos as duas categorias subsequentes: urgência e finalidade.
a) Com base na urgência (PORTAL EDUCAÇÃO, 2012):
1) Cirurgia eletiva:
Tratamento cirúrgico proposto, mas cuja realização pode aguardar ocasião mais 
propícia, ou seja, pode ser programado. Por exemplo: mamoplastia, gastrectomia.
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2) Cirurgia de urgência:
Tratamento cirúrgico que requer pronta atenção e deve ser realizado dentro 
de 24 a 48 horas. Por exemplo: apendicectomia, brida intestinal.
3) Cirurgia de emergência:
Tratamento cirúrgico que requer atenção imediata por se tratar de uma situ-
ação crítica. Por exemplo: Ferimento por arma de fogo em região precordial, 
hematoma subdural.
4) Cirurgia requerida:
O paciente precisa realizar a cirurgia.
5) Cirurgia Opcional:
Essa decisão é do paciente.
b) As cirurgias podem ser classificadas de acordo com a finalidade do 
tratamento cirúrgico (PORTAL EDUCAÇÃO, 2012)
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1) Cirurgia Curativa:
Tem por objetivo extirpar ou corrigir a causa da doença, devolvendo a saúde 
ao paciente. Para essa finalidade é necessário às vezes a retirada parcial ou 
total de um órgão. Ex. Apendicectomia.
2) Cirurgia Paliativa:
Tem a finalidade de atenuar ou buscar uma alternativa para aliviar o mal, mas 
não cura a doença. Ex. Gastrostomia.
3) Cirurgia Diagnóstica:
Realizada com o objetivo de ajudar no esclarecimento da doença. Ex. laparo-
tomia exploradora.
4) Cirurgia Reparadora:
Reconstitui artificialmente uma parte do corpo lesada por enfermidade ou 
traumatismo. Ex. enxerto de pele em queimados.
5) Cirurgia Reconstrutora / cosmética / plástica:
Realizada com objetivos estéticos ou reparadores, para fins de embeleza-
mento. Ex. Rinoplastia, mamoplastia etc.
As cirurgias podem ainda ser classificadas quanto ao porte cirúrgico ou risco 
cardiológico (pequeno, médio ou grande porte), ou seja, a probabilidade de 
perda de fluidos e sangue durante sua realização.
Vamos praticar um pouco?
Questão 1 (CESPE/TRT 8ª REGIÃO/2016) De acordo com o Manual para Cirurgia 
Segura da Organização Mundial da Saúde, assinale a opção correta referente à as-
sistência de enfermagem perioperatória.
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a) A pausa cirúrgica para a confirmação do paciente, do procedimento e do local da 
cirurgia é etapa exclusiva dos médicos.
b) A coleta de dados acerca de cirurgias e os resultados de análises estatísticas 
desses dados contribuem para a melhoria na qualidade da assistência à saúde e, 
consequentemente, para o cuidado de pacientes mais doentes.
c) O controle da hipoglicemia e a redução de peso de pacientes obesos não têm 
relação com os métodos de prevenção de infecções de sítios cirúrgicos.
d) Em vítimas de trauma com hemorragia, o único procedimento a ser adotado, 
antes da chegada do paciente ao hospital, é a tentativa de controle da hemorragia 
externa por pressão manual.
e) É prioritária a segurança na anestesiologia obstétrica, pois pacientes obstétricas 
estão expostas a risco anestésico particularmente alto.
Letra e.
a) Errada. É atribuição da equipe, segundo o manual.
b) Errada. Contribui para a melhoria do cuidado para todos os pacientes.
c) Errada. A glicemia e o peso têm relação direta com a ocorrência de infecções 
(aumento do risco).
d) Errada. A vítima de trauma com hemorragia deverá ser atendida, seguindo to-
dos os protocolos para pacientes graves.
Questão 2 (CESPE/SESA-ES/2013) Com relação à assistência ao paciente cirúr-
gico, de acordo com a classificação das cirurgias por potencial de contaminação da 
incisão cirúrgica, assinale a opção correta.
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a) A As cirurgias limpas são aquelas realizadas em tecidos recentemente trauma-
tizados e abertos, colonizados com flora bacteriana abundante, cuja descontami-
nação seja difícil ou impossível, bem como todas aquelas em que tenham ocorrido 
falhas técnicas grosseiras na ausência de supuração local.
b) Cirurgias infectadas são todas as intervenções cirúrgicas realizadas em qualquer 
tecido ou órgão em presença de processo infeccioso e de tecido necrótico.
c) As cirurgias realizadas em tecidos colonizados por flora bacteriana muito nu-
merosa ou em tecido de fácil descontaminação são denominadas potencialmente 
contaminadas.
d) Nas infecções pós-cirúrgicas, não deve ser levado em consideração o número de 
microrganismos presentes no tecido a ser operado.
e) Cirurgias contaminadas são aquelas realizadas em tecidos estéreis ou passíveis 
de descontaminação. Normalmente são cirurgias eletivas com cicatrização de pri-
meira intenção e sem drenagem aberta.
Letra b.
a) Errada. Limpas são realizadas em tecidos estéreis ou passíveis de descontami-
nação, na ausência de processo infeccioso, sem penetração nos tratos respiratório, 
digestório e geniturinário.
c) Errada. Potencialmente contaminadas são aquelas realizadas em tecidos co-
lonizados por flora microbiana pouco numerosa ou em tecidos de difícil desconta-
minação, na ausência de processo infeccioso e inflamatório e com falhas técnicas 
discretas no transoperatório.
d) Errada. Deve ser levado em consideração o número de microrganismos presen-
tes no tecido a ser operado.
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e) Errada. Cirurgias contaminadas são aquelas realizadas em tecidos recentemen-
te traumatizados e abertos, colonizados por flora bacteriana abundante, cuja des-
contaminação seja difícil ou impossível, bem como todas aquelas em que tenham 
ocorrido falhas técnicas grosseiras, na ausência de supuração local.
Questão 3 (FCC/TRT 3ª REGIÃO/2015) De acordo com a classificação dos tipos 
de cirurgia, segundo o potencial de contaminação, é correto afirmar que as cirur-
gias
a) contaminadas são realizadas em tecidos quando há presença de secreção pu-
rulenta, área necrótica ou corpo estranho, perfuração de víscera ou contaminação 
fecal.
b) limpas são realizadas em tecidos estéreis ou passíveis de descontaminação, na 
ausência de processo infeccioso, sem penetração nos tratos respiratório, digestório 
e geniturinário.
c) potencialmente contaminadas são realizadas em tecidos colonizados por flora 
bacteriana abundante de difícil descontaminação, decorrente trauma penetrante há 
menos de quatro horas e feridas crônicas abertas.
d) infectadas são as realizadas em tecidos colonizados por flora microbiana resi-
dente pouco numerosa ou em tecido de difícil descontaminação.
e) limpas são aquelas realizadas em tecidos colonizados por flora residente, em 
local com objeto encravado.
Letra b.
Vamos fazer alternativa por alternativa
�a) Contaminadas são realizadas em tecidos quando há presença de secreção pu-
rulenta, área necrótica ou corpo estranho, perfuração de víscera ou conta-
minação fecal.
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�b) Limpas são realizadas em tecidos estéreis ou passíveis de descontaminação, na 
ausência de processo infeccioso, sem penetração nos tratos respiratório, digestório 
e geniturinário.
�c) Potencialmente contaminadas são realizadas em tecidos colonizados por flo-
ra bacteriana abundante de difícil descontaminação, decorrente trauma pene-
trante há menos de quatro horas e feridas crônicas abertas.
�d) Infectadas são as realizadas em tecidos colonizados por flora microbiana resi-
dente pouco numerosa ou em tecido de difícil descontaminação.
�e) Limpas são aquelas realizadas em tecidos colonizados por flora residente, 
em local com objeto encravado.
Observamos que a banca misturou as definições. Neste caso, sempre é bom cui-
dado!
Questão 4 (BIORIO/SPDM/2016) A segurança do paciente em relação às cirur-
gias é uma meta a ser alcançada pela equipe de saúde, sendo a prevenção e vigi-
lância em relação à infecção um dos aspectos que devem fazer parte da atenção 
integral de enfermagem. Avalie se os métodos/cuidados/orientações que podem 
ser aplicados para limitar o risco de infecção em pacientes cirúrgicos incluem:
I – redução de peso (para pacientes obesos).
II – uso de métodos apropriados para remoção de pelos.
III – controle da hiperglicemia.
Assinale a afirmativa correta:
a) apenas as afirmativas I e II estão corretas.
b) apenas as afirmativas I e III estão corretas.
c) apenas as afirmativas II e III estão corretas.
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d) apenas a afirmativa III está correta.
e) as afirmativas I, II e III estão corretas.
Letra e.
É uma questão interpretativa! Cada afirmativa representa ações que minimizam 
os riscos cirúrgicos dos pacientes. É também importante lembrar que a Portaria n. 
529/2013 que cria o Programa Nacional de Segurança do Paciente e tem por obje-
tivo qualificar o cuidado em todo o território nacional.
A partir dessa política foram criadas e publicadas as portarias que representam os 
protocolos básicos de segurança do paciente, sendo um deles o protocolo de cirur-
gia segura.
1.3. Períodos Cirúrgicos
O processo cirúrgico é todo o ambiente cirúrgico que envolve o indivíduo que 
necessita de cirurgia. O período cirúrgico é dividido em três fases: a primeira é a 
pré-operatória; a segunda, a intraoperatória e, a terceira, pós-operatória (NOMA 
et al, 1997).
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Parte I – Atuação nos Períodos Pré-Operatório, Transoperatório e Pós-Operatório
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2. Pré-operatório
Fonte: http://www.revitacorp.com.br/wp-content/uploads/2016/04/indicacao.jpg
A avaliação pré-operatória é base fundamental para o manuseio do paciente 
cirúrgico e pode reduzir riscos e contribuir para um melhor desfecho da cirurgia. 
Nesse contexto destacam-se a história clínica e o exame físico, que são responsá-
veis, na maioria dos casos, pelo diagnóstico da doença (GARCIA et al, 2014).
É o período que ocorre antes do procedimento cirúrgico. Tem por objetivos:
a) Classificação
Fixe na mente! E não esqueça!!!
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Parte I – Atuação nos Períodos Pré-Operatório, Transoperatório e Pós-Operatório
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• Pré-operatório mediato: período que vai do momento da internação até 24 
horas antes da cirurgia;
• Pré-operatório imediato: período que inicia 24 horas antes da cirurgia e ter-
mina quando o cliente é encaminhado ao centro cirúrgico.
b) Cuidados de Enfermagem
• Atender emocionalmente o cliente, chamando-o pelo nome, ouvindo-o, cola-
borando com sua adaptação hospitalar e esclarecendo dúvidas;
• Verificar Sinais Vitais de 6/6 horas;
• Pesar o paciente: dado importante para o cálculo das doses de medicamen-
tos, detectar retenção hídrica e controle do peso;
• Colher material para exames (urina e fezes) para detectar infecções e para-
sitoses que caso sejam encontradas deverão ser tratadas durante o pré-ope-
ratório;
• Higiene corporal na manhã que antecede o ato cirúrgico;
• Lavar os cabelos na manhã que antecede o ato cirúrgico;
• Higiene oral após as refeições e uma hora antes da cirurgia;
• Cortar as unhas, limpá-las e retirar esmaltes: tais procedimentos previnem 
infecções e permitem avaliação dos leitos ungueais;
• Fazer enteróclise (conforme prescrição);
• Fazertricotomia da área operatória uma hora antes de encaminhar o cliente 
ao C.C. (Se necessário);
• Orientar para urinar 30 minutos antes da cirurgia para se prevenir de hipe-
rextensão da bexiga e retenção urinária pós-operatória;
• Retirar próteses dentárias (podem ocasionar obstrução das vias aéreas), ócu-
los, joias, adereços, roupas, grampos de cabelos, maquiagem 30 minutos 
antes do encaminhamento ao C.C.;
• Fazer cama de operado.
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Parte I – Atuação nos Períodos Pré-Operatório, Transoperatório e Pós-Operatório
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2.1. Exames Pré-operatórios
A solicitação de exames pré-operatórios segue um protocolo estabelecido pela 
equipe de anestesiologia da instituição de acordo com a classificação do estado fí-
sico, as comorbidades e o tipo de cirurgia (GARCIA et al, 2014).
http://slideplayer.com.br/7315405/24/images/7/Exames+Pr%C3%A9-operat%C3%B3rios.jpg
Os exames pré-operatórios podem ser solicitados por vários propósitos, incluin-
do, mas não limitados a:
• Identificar uma doença ou desordem que possa afetar o cuidado periopera-
tório;
• Avaliar uma doença conhecida, desordem ou tratamento médico ou alternati-
vo que possa influenciar no perioperatório;
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Parte I – Atuação nos Períodos Pré-Operatório, Transoperatório e Pós-Operatório
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• Formular planos específicos ou alternativas para o cuidado dos pacientes no 
perioperatório - Qualquer avaliação, exame ou interconsulta deve ser soli-
citado no pré-operatório se os benefícios potenciais de tais procedimentos 
superarem os malefícios.
Uma rotina de solicitação racional de exames pré-operatórios está associada a 
redução dos custos, sem comprometimento da qualidade ou segurança.
1.2. Visita Pré-operatória
Como a escolha do tipo de anestesia sofre influência multifatorial, a visita pré-
-operatória investiga esses fatores e as características individuais que aumentam o 
risco anestésico (GALVÃO, 2016).
a) O que abordar na visita?
• Condições atuais da saúde;
• História de doenças pré-existentes, como por exemplo asma e bronquite (po-
dem desencadear broncoconstrição aguda grave); hipertensão (pode aumen-
tar a incidência de acidente vascular ou infarto do miocárdio); hérnia de hiato 
(aumenta o risco para broncoaspiração), infecções de vias aéreas superiores 
– IVAS – (risco de complicações pulmonares, broncoespasmo e obstrução 
das VAS);
• História da doença atual: sinais e sintomas, exames e tratamento realizados;
• Uso de medicamentos – anticonvulsivantes, antiarrítmicos, hipotensores, va-
sodilatadores, anticoagulantes etc.;
• Tabagismo e etilismo;
• Reações adversas à fármacos;
• Alergias;
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•	 Antecedentes familiares de complicações anestésicas;
•	 Histórico de hipertermia maligna e intercorrências em processos anestésicos 
anteriores (GALVÃO, 2016).
1.3. Consentimento Informado
http://slideplayer.com.br/279758/1/images/16/Elementos+do+Consentimento+Livre+e+Escla-
recido.jpg
O termo de consentimento informado tem por finalidade informar o paciente 
sobre as consequências que poderão advir do ato médico, informando os possíveis 
acontecimentos conhecidos da ciência da medicina (BOCCACIO, 2013).
Devido à evolução da medicina e à desmitificação da ideia de o médico ter o 
conhecimento absoluto de como proceder para obter a cura, ele foi obrigado a res-
peitar mais as decisões dos pacientes (BOCCACIO, 2013).
O médico é responsável pelos danos causados aos pacientes em decorrência de 
negligência, imperícia ou imprudência. No entanto, estas não são as únicas causas 
de responsabilidade civil do médico, uma vez que a omissão de informações deci-
sivas para o paciente também lhe é causa (BOCCACIO, 2013).
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Destarte, visando prevenir a responsabilidade civil, os médicos utilizam o termo 
de consentimento informado, que possibilita ao paciente auxiliar nas decisões do 
seu tratamento após receber as informações pertinentes, quando o procedimento 
não for urgente (BOCCACIO, 2013).
Continuando com o autor acima, para que o termo de consentimento informado 
seja completo, faz-se necessário que o paciente obtenha o direito de escolher a 
forma de intervenção com base nas informações recebidas no decorrer do diálogo.
Logo, o termo de consentimento informado constitui o direito do paciente de 
participar das decisões pertinentes ao seu tratamento, devendo o médico alertá-lo 
sobre os benefícios e riscos do procedimento (BOCCACIO, 2013).
Questão 5 (NUCEPE/UESPI/2016) Considere as afirmações abaixo:
I – O período pré-operatório abrange desde o momento pela decisão cirúrgica 
até o término da cirurgia.
II – De modo geral, as intervenções cirúrgicas são realizadas seguindo uma lógi-
ca de quatro fases fundamentais: diérese, hemostasia, cirúrgia propriamente 
dita e síntese.
III – O período pré-operatório divide-se em mediato e imediato.
Assinale a alternativa CORRETA.
a) I é falsa, II e III são verdadeiras.
b) I e III são falsas, II é verdadeira.
c) II e III são falsas, I é verdadeira.
d) III é falsa, I e II são verdadeiras.
e) I e III são verdadeiras e II é falsa.
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Letra a.
I – O período pré-operatório abrange desde o momento pela decisão cirúrgica até 
o término da cirurgia. (FALSO)
II – De modo geral, as intervenções cirúrgicas são realizadas seguindo uma lógica 
de quatro fases fundamentais: diérese, hemostasia, cirurgia propriamente dita e 
síntese.
III – O período pré-operatóriodivide-se em mediato e imediato.
3. Intraoperatório ou Transoperatório
3.1. Tempos Cirúrgicos
Fonte: http://4.bp.blogspot.com/-4sSexE-_qgs/Vem2JCOJG7I/AAAAAAAAEu4/UPqPXd-
m-lcE/s1600/Tempos%2Bcirugicos.jpg
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São procedimentos ou manobras consecutivas realizadas pelo cirurgião, desde o 
início até o término da cirurgia (EXPERIÊNCIAS DE UM TÉCNICO DE ENFERMAGEM, 
2018).
De um modo geral as intervenções cirúrgicas são realizadas em quatro (4) tem-
pos básicos (EXPERIÊNCIAS DE UM TÉCNICO DE ENFERMAGEM, 2018).
Algumas vezes apenas um tempo cirúrgico pode estar presente, como por 
exemplo, na abertura de um abscesso ou na sutura de um corte ocasionado aci-
dentalmente.
1) Diérese: (Dividir, cortar, separar) é o rompimento da continuidade dos teci-
dos. Pode ser classificada em:
• Mecânica (instrumentos cortantes).
• Física (recursos especiais).
Mecânica:
• Punção – Drenar coleções de líquidos ou coletar fragmentos de tecidos, (agu-
lhas, trocaters);
• Secção – Dividir ou cortar tecidos com uso de material cortante (bisturi, te-
souras, lâminas);
• Divulsão – Afastamento dos tecidos nos planos anatômicos sem cortá-los 
(afastadores, tesouras com ponta romba);
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• Curetagem – Raspagem da superfície do órgão (cureta);
• Dilatação – Processo para se aumentar o diâmetro de estruturas físicas ana-
tômicas (dilatadores específicos);
• Descolamento – Separação dos tecidos de um espaço anatômico (pinças 
descoladoras, descoladores específicos).
Física:
• Térmica – Realizada com uso do calor, cuja fonte é a energia elétrica (bisturi 
elétrico);
• Crioterapia – Resfriamento brusco e intenso da área a ser realizada a cirur-
gia (nitrogênio líquido);
• Laser – realiza-se por meio de um feixe de radiação, ondas luminosas de 
raios infravermelhos concentrados e de alta potência.
2) HEMOSTASIA: (hemo=sangue; stasis=deter) – Processo pelo qual se previ-
ne, detém ou impede o sangramento. Pode ser feito por meio de:
• Pinçamento de vasos.
• Ligadura de vasos.
• Eletrocoagulação.
• Compressão.
3) Cirurgia propriamente dita ou Exérese – Tempo cirúrgico fundamental, onde 
efetivamente é realizado o tratamento cirúrgico.
4) Síntese cirúrgica (junção, união) – aproximar ou coaptar bordas de uma le-
são, com a finalidade de estabelecer a contiguidade do processo de cicatriza-
ção, é a união dos tecidos. O resultado da síntese será mais fisiológico quanto 
mais anatômica for a diérese (separação).
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Pode ser classificada em (EXPERIÊNCIAS DE UM TÉCNICO DE ENFERMAGEM, 
2018):
• Cruenta: Coaptação, aproximação, união dos tecidos realizada por meio de 
sutura permanente ou removível. São utilizados instrumentos apropriados: 
agulhas de sutura, fios de sutura etc.
• Incruenta: Aproximação dos tecidos, a união das bordas, é feita por meio de 
gesso, adesivo ou atadura.
• Imediata: Coaptação ou união das bordas da incisão é feita imediatamente 
após o término da cirurgia.
• Mediata: Aproximação dos tecidos, das bordas é feita após algum tempo de 
incisão (algum tempo depois da lesão).
• Completa: Coaptação, aproximação, união dos tecidos é feita em toda a di-
mensão/extensão da incisão cirúrgica.
•	 Incompleta: Aproximação dos tecidos não ocorre em toda a extensão da le-
são, mantem-se uma pequena abertura para a colocação de um dreno.
O processo mais comum de síntese é a sutura que pode ser:
• Temporária – quando há necessidade de remover os fios cirúrgicos da ferida 
após fechamento ou aderência dos bordos desta.
• Definitiva ou permanente – quando os fios cirúrgicos não precisam ser remo-
vidos, pois, permanecem encapsulados no interior dos tecidos.
(CESPE/INCA/2010) A síntese cirúrgica pode ser realizada por meio de sutura ma-
nual com fios cirúrgicos e instrumentos utilizados na sutura. Acerca desse assunto, 
julgue os itens que se seguem.
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Questão 6 Os principais instrumentos utilizados na sutura são porta agulhas, pin-
ças, agulhas e fios variados.
Certo.
Síntese cirúrgica (junção, união) – aproximar ou coaptar bordas de uma lesão, com 
a finalidade de estabelecer a contiguidade do processo de cicatrização, é a união 
dos tecidos. O resultado da síntese será mais fisiológico quanto mais anatômica for 
a diérese (separação).
Questão 7 Quanto ao tipo, as agulhas podem ser classificadas em cilíndricas e 
cortantes, e com formatos e curvas variados; as de 5/8 círculo são utilizadas em 
cirurgias oftálmicas e microcirurgias.
Errado.
A agulha de 5/8 está indicada para cirurgias oral e nasal; sistema cardiovascular, 
sistema geniturinário e pelves.
Questão 8 Os fios cirúrgicos, materiais derivados de substância natural ou sintéti-
ca, são classificados em absorvíveis e inabsorvíveis.
Certo.
Os fios cirúrgicos podem ser absorvíveis (biológicos e sintéticos) e não absorvíveis 
(biológicos e sintéticos).
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Questão 9 Entre os fios absorvíveis sintéticos inclui-se o dexon (ácido poliglicóli-
co), usado em suturas de músculos, fáscias e tecido celular subcutâneo; a absorção 
desses fios por hidrólise ocorre por volta de 30 a 40 dias.
Errado.
Ácido poliglicólico – fio multifilamentar com excelente maleabilidade e tem sido 
empregado em larga escala como substituto dos fios de absorção lenta e dos ina-
bsorvíveis. O ácido poliglicólico é um material sintético obtido por meio de polime-rização do ácido glicólico, de fácil manuseio, forte, flexível e de boa tolerância. São 
utilizados em anastomoses gastrointestinais, cirurgias ginecológicas, cirurgia geral 
e operações urológicas (PORTAL EDUCAÇÃO, 2018).
Questão 10 (CONSULPLAN-HOB/2015) As cirurgias, de modo geral, podem ser 
divididas em quatro tempos cirúrgicos. Assinale-os.
a) Diérese, hemostasia, exérese e sutura.
b) Diérese, hemostasia, exérese e síntese.
c) Secção, divulsão, cirurgia propriamente dita e sutura.
d) Punção, secção, cirurgia propriamente dita e curativo.
Letra b.
Diérese, hemostasia, exérese ou cirurgia propriamente dita e síntese.
Vale lembrar:
• Secção – Dividir ou cortar tecidos com uso de material cortante (bisturi, te-
souras, lâminas);
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• Divulsão – Afastamento dos tecidos nos planos anatômicos sem cortá-los 
(afastadores, tesouras com ponta romba).
3.2. Posições Cirúrgicas
A posição cirúrgica é aquela em que o paciente é colocado, depois de anestesia-
do, para ser submetido à intervenção cirúrgica, de modo a propiciar acesso fácil ao 
campo operatório (ENFERMAGEM NOVIDADE, 2014).
É imprescindível verificar se não há (FONTES, 2015):
•	 Compressão dos vasos, órgãos, nervos e proeminências ósseas;
•	 Contato direto do paciente com partes metálicas da mesa;
•	 Hiperextensão dos membros;
•	 Fixação incorreta da mesa e do paciente.
O posicionamento está relacionado:
Objetivo do posicionamento Cirúrgico (ALVES, 2014):
• Oferecer exposição e acesso ótimo do local operatório.
• Manter o alinhamento corporal e as funções circulatórias e respiratórias.
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• Proporcionar acesso para a administração de soluções endovenosas, drogas, 
agentes anestésicos.
• Não comprometer as estruturas vasculares e a integridade da pele.
• Trazer o máximo de conforto para o paciente.
Recursos de proteção (ALVES, 2014):
• Colchonetes.
• Braçadeiras.
• Travesseiros.
• Perneiras.
• Fixadores de braços e pernas.
• Colchão piramidal (caixa de ovo).
• Protetores de calcâneo.
• Protetores crânio – faciais.
As posições:
• Posição dorsal (ou supina): é aquela em que o paciente se encontra deita-
do de costas, com as pernas estendidas e os braços estendidos e apoiados em 
talas. O dorso do paciente e a coluna vertebral estão repousando na super-
fície do colchão da mesa cirúrgica. Ex: cesariana (ENFERMAGEM NOVIDADE, 
2014).
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• Posição ventral (ou prona): o paciente fica deitado de abdome para baixo, 
com os braços estendidos para frente e apoiados em talas. O sistema respi-
ratório fica mais vulnerável na posição de decúbito ventral. Ex: cirurgias da 
coluna, hérnia de disco (ENFERMAGEM NOVIDADE, 2014).
http://4.bp.blogspot.com/--dfqZGIRVZU/VaDkOXuSkSI/AAAAAAAABE0/teomUbViLnk/s1600/3.
png
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•	 Posição lateral (ou de Sims): o paciente permanece em decúbito lateral, 
esquerdo ou direito, com a perna que está do lado de cima flexionada, afasta-
da e apoiada na superfície de repouso. Ex: cirurgias renais, de reto, lobotomia 
(FONTES, 2015).
https://www.auladeanatomia.com/generalidades/dl.jpg?x73185
• Posição de litotomia (ou ginecológica): o paciente permanece em decú-
bito dorsal, com as pernas flexionadas, afastadas e apoiadas em perneiras 
acolchoadas, e os braços estendidos e apoiados. Ex: histerectomia (ENFER-
MAGEM NOVIDADE, 2014).
http://assets.lookbebe.com.br/uploads/2015/10/posturas_parto_litotomia-e1451532309185.jpg
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•	 Posição de Trendelemburg: é uma variação da posição de decúbito dorsal 
onde a parte superior do dorso é abaixada e os pés são elevados. Mantém as 
alças intestinais na parte superior da cavidade abdominal. Ex: cirurgias de 
órgãos pélvicos, laparotomia de abdome inferior (ENFERMAGEM NOVIDADE, 
2014).
http://1.bp.blogspot.com/-fNRTnjK6LpQ/U_CnZ76N_XI/AAAAAAAAAZo/Ld3TCxeM2v0/s1600/
posicao-trendelenburg.jpg
• Posição de Fowler (ou sentada): o paciente permanece semi-sentado na 
mesa de operação. Posição utilizada para conforto do paciente quando há 
dispneia. Ex: dreno de tórax (ENFERMAGEM NOVIDADE, 2014).
http://3.bp.blogspot.com/-YQ3Ktt6ºrlA/U_Coo_aXdoI/AAAAAAAAAZ4/wnMAraGJECE/s1600/posi-
cao-fowler.jpg
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•	 Posição de canivete (ou de Kraske): o paciente se encontra em decúbito 
ventral, com as coxas e pernas para fora da mesa e o tórax sobre a mesa, 
a qual está levemente inclinada no sentido oposto das pernas, e os braços 
estendidos e apoiados em talas.Ex: hemorroidectomia (ENFERMAGEM NOVI-
DADE, 2014).
http://s3.amazonaws.com/magoo/ABAAAe5K0AF-8.jpg
•	 Trendelemburg Reversa ou proclive: o paciente é colocado na posição 
dorsal e toda mesa é inclinada para que a cabeça fique mais alta que os pés. 
Essa posição é geralmente usada para cirurgias da cavidade abdominal supe-
rior e para cirurgia da cabeça e pescoço. Ela permite uma exposição operató-
ria melhor, porque a gravidade mantém as alças intestinais na parte inferior 
do abdome (ENFERMAGEM NOVIDADE, 2014).
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http://1.bp.blogspot.com/-7BLVcy-O45A/VaDkO8qPDiI/AAAAAAAABFc/9wsgeNqhdqg/s1600/4.
png
Em Resumo, temos os posicionamentos de acordo com a mesa de cirurgia:
http://1.bp.blogspot.com/-pyak2MA1vvY/Tcm3toD0fKI/AAAAAAAAAC4/6wxed2nLf8g/w1200-h-
630-p-k-no-nu/posi%25C3%25A7%25C3%25B5es+cirurgicas.png
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(CESPE/INCA/2010) O posicionamento cirúrgico do paciente é um procedimento de 
grande complexidade que, se não for realizado de forma adequada, pode compro-
meter a sua saúde física e mental.
Com respeito ao posicionamento do paciente, julgue os itens seguintes.
Questão 11 O posicionamento cirúrgico, que tem caráter multidisciplinar, deve ser 
individualizado, adaptado às necessidades de cada pessoa e aos procedimentos 
previstos.
Certo.
O posicionamento cirúrgico deve estar de acordo com o procedimento cirúrgico.
Questão 12 A posição supino ou dorsal, que é a mais utilizada em cirurgias gerais 
e a mais próxima da posição anatômica, não prejudica a capacidade respiratória do 
paciente.
Errado.
A posição supino prejudica a expansão pulmonar.
Questão 13 A posição de litotomia ou ginecológica é utilizada para cirurgias obs-
tétricas, urológicas, proctológicas, entre outras, sendo um cuidado importante a 
retirada das perneiras, uma de cada vez, para que se evitem problemas como fle-
bite e hipotensão súbita.
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Errado.
As perneiras que caracterizam a posição e deixam exposta a área da cirurgia.
3.3. Transoperatório
http://www.geocities.ws/amorhumanno/crpa1.jpg
O período transoperatório (ou intraoperatório) compreende todos os momentos 
da cirurgia, da chegada do paciente à unidade de centro cirúrgico até a sua saída 
no final da cirurgia (CORONEL, 2006-2013).
a) Preparo da sala de cirurgia
Os cuidados de enfermagem não se restringem somente à prestação de cui-
dados diretos ao paciente. Para que o procedimento cirúrgico possa ocorrer, 
são necessárias certas condições que a enfermagem deve prover (SILVA, 
2006-2013):
• Material para anestesia e cirurgia (Lap’s, soluções, pomadas, material para 
curativo, medicamentos, instrumental etc.), inclusive os especiais (cirurgias 
ortopédicas etc.) deixando-os em local de fácil acesso;
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• Testar equipamentos (Monitores, pontos de O2, vácuo, negatoscópio etc.);
• Verificar condições de limpeza da sala;
• Posicionar equipamentos móveis (suporte para soros, baldes para lixo, esca-
dinha, suporte de hampers etc.);
• Observar segurança da sala como posicionamento de fios e chão molhado;
• Ajustar a temperatura da sala (entre 21ºC e 24ºC).
b) Recepção no Centro Cirúrgico
A atuação da enfermagem no centro cirúrgico é, imprescindível, é de gerencia-
mento da assistência. Nessa atuação, todos os profissionais devem conhecer 
todos os elementos acerca do procedimento cirúrgico.
Os profissionais de enfermagem são os responsáveis pela recepção do paciente 
na unidade e pelo encaminhamento do mesmo à unidade de origem.
Na recepção, faz-se necessário verificar:
• Realizar uma leitura do prontuário e das recomendações de enfermagens 
vindas do setor de origem do paciente, conferindo os dados de identificação 
e da cirurgia;
• Analisar a realização de todos os cuidados pré-operatórios, como a adminis-
tração de medicamentos pré-anestésicos (avaliando inclusive os seus efeitos) 
e preparo do local (tricotomia);
• Verificar os sinais vitais do paciente e sinalizar alterações;
• Atentar para a retirada de esmalte dos dedos, adornos, brincos, cordões e 
pulseiras ou próteses dentárias;
• Colocar no paciente gorro e sapatilhas; as roupas de cama que o cobriam de-
vem ser trocadas por roupas de cama do próprio centro cirúrgico;
• Manter uma recepção calma e tranquila.
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c) Transporte para a sala de cirurgia
Alguns cuidados devem ser observados no transporte do paciente até a sala 
de cirurgia (MARINHO, 2014):
• Garantir a segurança física e emocional do paciente: as grades devem estar 
erguidas, o profissional deve posicionar-se à cabeceira da maca;
• Avaliar a expressão facial do paciente;
• Cuidados com acesso venoso, drenos, infusões;
• Não realizar movimentos bruscose manter o paciente protegido com o lençol 
devido ao frio.
• Comunicar-se com o paciente;
• Garantir um transporte tranquilo;
• Evitar conversas desnecessárias, brincadeiras, ruídos etc. respeitando o esta-
do em que se encontra o paciente.
d) Transporte para a mesa de cirurgia
Ao entrar no Centro Cirúrgico o profissional deve estar com a máscara devi-
damente posicionada na face. O paciente é transferido para a mesa cirúrgica 
e posicionado de acordo com a intervenção cirúrgica a que será submetido 
(MARINHO, 2014).
Continuando com a mesma autora, a transferência da maca para a mesa 
cirúrgica deverá ser realizada com muito cuidado, evitando-se movimentos 
bruscos, contando preferencialmente com a ajuda de outros profissionais pre-
sentes na sala. Cuidados sempre com próteses, como tubo orotraqueal e 
ventilação mecânica, drenos e cateteres (dreno de tórax, cateter intracra-
niano) que poderão acidentalmente ser tracionados durante a passagem do 
paciente para a mesa de cirurgia.
Se for possível contar com a ajuda do próprio paciente.
Vamos continuar treinando?
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(CESPE/DEPEN/2015) Julgue os itens subsecutivos, referentes à assistência de en-
fermagem perioperatória.
Questão 14 Estudos recentes no campo da assistência de enfermagem periopera-
tória apontam que a utilização de lista de checagem — checklist — como medida 
preventiva pouco contribui para a segurança do paciente.
Errado.
O checklist contribui muito para a segurança do paciente, pois evita erros de posi-
cionamento e também procedimento.
Questão 15 O correto registro, no prontuário do paciente, de cada uma das inter-
venções de enfermagem realizadas pelo enfermeiro e pela equipe de enfermagem 
reduz os riscos do processo cirúrgico, devendo ocorrer desde a admissão do pacien-
te até o período pós-operatório.
Certo.
O processo de enfermagem é vital para a continuidade da assistência no centro 
cirúrgico e também melhora a segurança do paciente.
Questão 16 (FCC/FHEMIG/2013) Na admissão do paciente no Centro Cirúrgico, 
é importante verificar se:
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I – O termo de consentimento de cirurgia foi preenchido corretamente e assina-
do pelo paciente.
II – O prontuário, os exames de laboratório e de imagem foram encaminhados 
junto com o paciente.
III – Os dados do paciente conferem com a pulseira de identificação.
IV – O tempo de jejum foi respeitado e se as próteses foram retiradas, quando 
necessárias.
Está correto o que consta em
a) I, apenas.
b) I e II, apenas.
c) I, II, III, apenas.
d) I, II, IV, apenas.
e) I, II, III e IV.
Letra e.
I – O termo de consentimento de cirurgia foi preenchido corretamente e assinado 
pelo paciente. V
II – O prontuário, os exames de laboratório e de imagem foram encaminhados 
junto com o paciente. V
III – Os dados do paciente conferem com a pulseira de identificação. V
IV – O tempo de jejum foi respeitado e se as próteses foram retiradas, quando ne-
cessárias. V
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Questão 17 (FCC/TRT 23ª REGIÃO/2016) O profissional de enfermagem, en-
quanto membro da equipe de saúde, participa da Lista de Verificação de Segurança 
Cirúrgica, com o objetivo de ajudar as equipes cirúrgicas a reduzir a ocorrência de 
danos ao paciente. Dentre as verificações de segurança que devem ser completa-
das após o término do ato cirúrgico e antes do paciente sair da sala de operação, 
estão:
a) confirmar se o cirurgião que vai realizar a operação marcou o local da cirurgia.
b) perguntar, em voz alta, se os antibióticos profiláticos foram administrados nos 
últimos 60 minutos.
c) perguntar se o doente tem alguma alergia conhecida e, em caso afirmativo, qual.
d) confirmar, verbalmente, com o doente a sua identidade, o tipo de procedimento 
previsto, o local da cirurgia e se o consentimento para a cirurgia foi dado.
e) confirmar, em voz alta, a rotulagem correta de qualquer material obtido durante 
o procedimento cirúrgico, o nome do doente, a descrição e quaisquer marcas de 
orientação da amostra.
Letra e.
É mais uma questão interpretativa. É após o ato cirúrgico que há a verificação, por-
tanto já eliminamos as alternativas A, B, C e D.
4. Pós-operatório
Inicia-se com a saída do paciente do Centro Cirúrgico até sua alta hospitalar 
(FONTES, 2015).
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As primeiras horas do pós-operatório são de vital importância para avaliação e 
detecção de eventuais complicações cirúrgicas.
Fixe esses dados!!
Fonte: FONTES, 2015.
Vamos continuar praticando?
Continuando com as questões...
Acerca da assistência de enfermagem a paciente cirúrgico, julgue os itens que se 
seguem.
Questão 18 (CESPE/TJDFT/2015) A aplicação de agentes antimicrobianos em áre-
as da pele antes do procedimento cirúrgico caracteriza o processo de desinfecção.
Errado.
Não é desinfecção é antissepsia.
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Questão 19 (CESPE/TJDFT/2015) A protrusão de órgãos abdominais através da 
incisão cirúrgica é denominada evisceração.
Certo.
Evisceração é a protusão dos órgãos abdominais através da incisão cirúrgica.
(CESPE/INCA/2010) Acerca da recepção e das medidas de segurança do paciente 
no ambiente cirúrgico, julgue os itens seguintes.
Questão 20 A recepção do paciente no centro cirúrgico é atribuição privativa, mas 
não exclusiva do enfermeiro, que deve proceder à identificação, à avaliação dos 
sinais vitais, exame físico cefalocaudal sucinto e anotação da assistência prestada.
Certo.
É atribuição da equipe de enfermagem.
Questão 21 O enfermeiro e sua equipe são os responsáveis pela segurança e pelo 
conforto do paciente emtodos os momentos de sua presença no centro cirúrgico.
Certo.
É atribuição do enfermeiro, mas também de toda a equipe.
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Questão 22 O ambiente hospitalar não é o principal meio de transmissão de infec-
ção, sendo precedido pela microbiota do paciente, pelas mãos dos profissionais e 
pelos artigos utilizados em procedimentos invasivos.
Certo.
Se o paciente não fizer a antissepsia correta, a microbiota pode ser causa de con-
taminação.
Questão 23 A posição de proclive consiste em elevação da cabeceira, os pés são 
abaixados, oferecendo melhor acesso à cabeça e ao pescoço. Essa posição é indica-
da para cirurgias de ombro, cabeça e pescoço, oftalmológicas e cirurgias plásticas 
de face, nariz entre outras.
Certo.
É a posição também conhecida como Trendelemburg reversa. Indicada para cirur-
gias da cabeça e pescoço.
Questão 24 Um período de 2 a 3 horas de pressão constante nos tecidos pode re-
sultar em úlceras cutâneas de pressão que podem evoluir em estágios. O estágio 3 
corresponde à perda de camada profunda com necrose do tecido subcutâneo, com 
danos aos músculos, ossos e tendões.
Errado.
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A lesão no estágio III apresenta perda da camada profunda, mas não há visualiza-
ção de ossos e tendões.
(CESPE/DEPEN/2013) A respeito da assistência de enfermagem prestada a pacien-
te submetido a prostatectomia, julgue os itens seguintes.
Questão 25 Após o procedimento cirúrgico, o profissional de enfermagem deve 
orientar o paciente a permanecer preferencialmente na posição de Fowler, a fim de 
reduzir o risco de complicações hemorrágicas, e disponibilizar ao paciente alimen-
tos com poucas fibras, evitando nutrientes laxativos ou emolientes para diminuir o 
trânsito intestinal, poupando-o, assim, do desconforto evacuatório.
Errado.
Após a liberação do repouso, a enfermagem deve incentivar a mobilização do pa-
ciente, observar a irrigação da sonda, evitando presença de coágulo, proporcionar 
apoio emocional e orientação quanto a dor, incontinência urinária e disfunção erétil 
também serão levantados. A alimentação deverá ser de acordo com o prescrito 
pela nutrição.
Questão 26 No pré-operatório, não é recomendado o uso de sonda vesical de de-
mora ou cistostomia, visto que o esvaziamento da bexiga antes do procedimento 
gera riscos de lesão desse órgão. Por esse motivo, é recomendada a retirada des-
ses equipamentos pelo menos 24 horas antes da cirurgia.
Errado.
É recomendado o esvaziamento da bexiga por sonda o cistostomia.
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Questão 27 (CESPE/DEPEN/2013) Na preparação do paciente antes da cirurgia, 
deve-se auxiliá-lo a colocar meias de compressão elástica, quando indicado, pois 
estas são importantes na prevenção de trombose venosa profunda.
Certo.
A prevenção de TVP (trombose venosa profunda) pode ser realizada através de 
meias de compressão.
Questão 28 (CESPE-DEPEN/2013) No pós-operatório, deve-se observar o fluxo 
de urina pela sonda vesical de demora instalada, sendo proibida a irrigação dessa 
sonda por motivos de prevenção de infecção urinária.
Errado.
A irrigação vesical é importantíssima no pós-operatório de prostatectomia, pois 
evita a obstrução urinária por coágulos.
Questão 29 (CESPE/TRT 10ª REGIÃO/2013) O posicionamento inadequado da 
placa de bisturi no ato cirúrgico é considerado um ato de negligência da equipe de 
enfermagem.
Certo.
A negligência é a falta de cuidado na realização de uma atividade.
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Questão 30 (CESPE/TRE-BA/2017) No período pré-operatório imediato de cirur-
gia de varizes, bem como durante a realização desse procedimento, o paciente 
deve ser mantido na posição de
a) Sims.
b) Elliot.
c) Mayo-Robson.
d) Fowler.
e) Trendelemburg
Letra e.
O posicionamento para pacientes de cirurgia de varizes é a Trendelemburg.
(CESPE/TRT 10ª REGIÃO/2013) Com relação à assistência de enfermagem ao pa-
ciente cirúrgico, julgue os itens subsecutivos.
Questão 31 A ocorrência de hipotermia no paciente em transoperatório deve ser 
prevenida para evitar complicações severas, como arritmias cardíacas, incidência 
de infecção do sítio cirúrgico, sangramentos e a ampliação da permanência do pa-
ciente na sala de recuperação pós-anestésica.1
Questão 32 No período pós-operatório, o controle e alívio da dor aguda não é atri-
buição da equipe de enfermagem.2
Questão 33 A equipe de enfermagem desempenha um importante papel na pre-
venção e minimização dos agravos decorrentes da síndrome compartimental, es-
1 Certo
2 Errado
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pecialmente no que diz respeito ao correto posicionamento cirúrgico do paciente e 
à sua avaliação durante todo o período transoperatório.3
Questão 34 A biopsia hepática consiste na remoção de um fragmento de tecido 
hepático para estudo histopatológico e, geralmente, é realizada por meio de as-
piração por agulha guiada por ecografia ou tomografia computadorizada, sendo, 
portanto, um procedimento não invasivo.4
3 Certo
4 Errado
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RESUMO
Cirurgia: A etimologia do termo cirurgia remonta ao vocábulo latim chirurgĭa, 
que, porsua vez, tem origem grega. A cirurgia é o ramo da medicina que se dedica 
a curar as doenças por meio de operações (CONCEITO.DE, 2012).
Classificação
As cirurgias são classificadas de três formas:
Classificação das Cirurgias por Potencial de Contaminação
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Agora, veremos as duas categorias subsequentes: urgência e finalidade.
Com base na urgência (PORTAL EDUCAÇÃO, 2012):
As cirurgias podem ser classificadas de acordo com a finalidade do tratamento 
cirúrgico (PORTAL EDUCAÇÃO, 2012).
As cirurgias podem ainda ser classificadas quanto ao porte cirúrgico ou risco 
cardiológico (pequeno, médio ou grande porte), ou seja, a probabilidade de perda 
de fluidos e sangue durante sua realização.
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Períodos Cirúrgicos
O processo cirúrgico é todo o ambiente cirúrgico que envolve o indivíduo que 
necessita de cirurgia. O período cirúrgico é dividido em três fases: a primeira é a 
pré-operatória; a segunda, a intraoperatória e, a terceira, pós-operatória (NOMA 
et al, 1997).
Pré-operatório
A avaliação pré-operatória é base fundamental para o manuseio do paciente 
cirúrgico e pode reduzir riscos e contribuir para um melhor desfecho da cirurgia. 
Nesse contexto destacam-se a história clínica e o exame físico, que são responsá-
veis, na maioria dos casos, pelo diagnóstico da doença (GARCIA et al, 2014).
É o período que ocorre antes do procedimento cirúrgico. Tem por objetivos:
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Classificação
Fixe na mente! E não esqueça!!!
• Pré-operatório mediato: período que vai do momento da internação até 24 
horas antes da cirurgia;
• Pré-operatório imediato: período que inicia 24 horas antes da cirurgia e ter-
mina quando o cliente é encaminhado ao centro cirúrgico.
Cuidados de Enfermagem
• Atender emocionalmente o cliente, chamando-o pelo nome, ouvindo-o, cola-
borando com sua adaptação hospitalar e esclarecendo dúvidas;
• Verificar Sinais Vitais de 6/6 horas;
• Pesar o paciente: dado importante para o cálculo das doses de medicamen-
tos, detectar retenção hídrica e controle do peso;
• Colher material para exames (urina e fezes) para detectar infecções e para-
sitoses que caso sejam encontradas deverão ser tratadas durante o pré-ope-
ratório;
• Higiene corporal na manhã que antecede o ato cirúrgico;
• Lavar os cabelos na manhã que antecede o ato cirúrgico;
• Higiene oral após as refeições e uma hora antes da cirurgia;
• Cortar as unhas, limpá-las e retirar esmaltes: tais procedimentos previnem 
infecções e permitem avaliação dos leitos ungueais;
• Fazer enteróclise (conforme prescrição);
• Fazer tricotomia da área operatória uma hora antes de encaminhar o cliente 
ao C.C. (Se necessário);
• Orientar para urinar 30 minutos antes da cirurgia para se prevenir de hipe-
rextensão da bexiga e retenção urinária pós-operatória;
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• Retirar próteses dentárias (podem ocasionar obstrução das vias aéreas), ócu-
los, joias, adereços, roupas, grampos de cabelos, maquiagem 30 minutos 
antes do encaminhamento ao C.C.;
• Fazer cama de operado.
Exames Pré-operatórios
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Os testes pré-operatórios podem ser solicitados por vários propósitos, incluindo, 
mas não limitados a:
• Identificar uma doença ou desordem que possa afetar o cuidado periopera-
tório;
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ENFERMAGEM EM CENTRO CIRÚRGICO
Parte I – Atuação nos Períodos Pré-Operatório, Transoperatório e Pós-Operatório
Prof. Ana Carolina Ayres
• Avaliar uma doença conhecida, desordem ou tratamento médico ou alternati-
vo que possa influenciar no perioperatório;
• Formular planos específicos ou alternativas para o cuidado dos pacientes no 
perioperatório - Qualquer avaliação, exame ou interconsulta deve ser soli-
citado no pré-operatório se os benefícios potenciais de tais procedimentos 
superarem os malefícios.
Uma rotina de solicitação racional de exames pré-operatórios está associada a 
redução dos custos, sem comprometimento da qualidade ou segurança.
Visita Pré-operatória
Como a escolha do tipo de anestesia sofre influência multifatorial, a visita pré-
-operatória investiga esses fatores e as características individuais que aumentam o 
risco anestésico (GALVÃO, 2016).
Consentimento Informado
O termo de consentimento informado tem por finalidade informar o paciente 
sobre as consequências que poderão advir do ato médico, informando os possíveis 
acontecimentos conhecidos da ciência da medicina (BOCCACIO, 2013).
Intraoperatório ou Transoperatório
Tempos Cirúrgicos
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ENFERMAGEM EM CENTRO CIRÚRGICO
Parte I – Atuação nos Períodos Pré-Operatório, Transoperatório e Pós-Operatório
Prof. Ana Carolina Ayres
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Algumas vezes apenas um tempo cirúrgico pode estar presente, como por 
exemplo, na abertura de um abscesso ou na sutura de um corte ocasionado aci-
dentalmente.
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