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SISTEMA DE ENSINO ENFERMAGEM EM CENTRO CIRÚRGICO Parte I – Atuação nos Períodos Pré- Operatório, Transoperatório e Pós- Operatório Livro Eletrônico 2 de 79www.grancursosonline.com.br ENFERMAGEM EM CENTRO CIRÚRGICO Parte I – Atuação nos Períodos Pré-Operatório, Transoperatório e Pós-Operatório Prof. Ana Carolina Ayres Apresentação .............................................................................................3 Atuação nos Períodos Pré-operatório, Transoperatório e Pós-Operatório ...5 1. Conceitos Importantes ............................................................................5 1.1. Cirurgia ..............................................................................................5 1.2. Classificação ........................................................................................5 1.3. Períodos Cirúrgicos .............................................................................14 2. Pré-operatório ......................................................................................15 2.1. Exames Pré-operatórios ......................................................................17 1.2. Visita Pré-operatória ...........................................................................18 1.3. Consentimento Informado ...................................................................19 3. Intraoperatório ou Transoperatório ..........................................................21 3.1. Tempos Cirúrgicos ..............................................................................21 3.2. Posições Cirúrgicas .............................................................................27 3.3. Transoperatório ..................................................................................35 4. Pós-operatório ......................................................................................40 Resumo ...................................................................................................48 Questões Comentadas em Aula ..................................................................63 Gabarito ..................................................................................................73 Referências Bibliográficas ..........................................................................74 O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Adriana Gouveia - 09357372784, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br https://www.grancursosonline.com.br 3 de 79www.grancursosonline.com.br ENFERMAGEM EM CENTRO CIRÚRGICO Parte I – Atuação nos Períodos Pré-Operatório, Transoperatório e Pós-Operatório Prof. Ana Carolina Ayres Apresentação Os conteúdos de enfermagem perioperatória são importantíssimos para a prá- tica do profissional. Acertar uma questão é diferencial. Atualmente, a diferença entras provas são de poucas questões, com isso, cada acerto representará um grande passo à APRO- VAÇÃO. Para isso é vital o estudo aprofundado dos conteúdos. O SUCESSO na realização da prova depende do estudo, reestudo e prática. Essa aula representa mais um veículo rumo à APROVAÇÃO. Você também poderá lançar mão do fórum de dúvidas para esclarecimentos pertinentes ao nosso conteúdo. Apresentação da Professora Sou a Professora Ana Carolina Ayres, Graduada em Enfermagem pela Univer- sidade Católica do Salvador e Pedagogia pela Universidade Federal da Bahia. Fiz Residência em Terapia Intensiva pela Universidade Federal da Bahia. Pós-Graduada em Auditoria dos Serviços de Saúde e em Metodologia do Ensino, Pesquisa e Exten- são em Educação. Especialista em Micropolítica e Gestão do SUS pela Universidade Federal Fluminense. Fui concursada do Governo do Estado da Bahia e da Prefei- tura Municipal de Salvador. Aprovada em dois concursos da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares. Atuando como Professora em concursos. Tenho mais de 10 anos de experiência em concursos, sendo aprovada no final da primeira graduação. Atuei no ensino em todas as modalidades. Também tenho 11 anos de experiência assistencial nas unidades críticas e na formação de residentes e especialistas. Atu- almente, enfermeira assistencial na área crítica da emergência do HUL-UFS. O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Adriana Gouveia - 09357372784, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br https://www.grancursosonline.com.br 4 de 79www.grancursosonline.com.br ENFERMAGEM EM CENTRO CIRÚRGICO Parte I – Atuação nos Períodos Pré-Operatório, Transoperatório e Pós-Operatório Prof. Ana Carolina Ayres Ao longo de minha vida docente, percebi a importância da formação e da dedi- cação para a aprovação em concursos públicos. Faço provas e sou aprovada desde o final da década de 90 e vejo que quando nos dedicamos ferozmente ao nosso intuito, APENAS, SOMENTE, APENAS, uma vaga é necessária! O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Adriana Gouveia - 09357372784, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br https://www.grancursosonline.com.br 5 de 79www.grancursosonline.com.br ENFERMAGEM EM CENTRO CIRÚRGICO Parte I – Atuação nos Períodos Pré-Operatório, Transoperatório e Pós-Operatório Prof. Ana Carolina Ayres ATUAÇÃO NOS PERÍODOS PRÉ-OPERATÓRIO, TRANSOPERATÓRIO E PÓS-OPERATÓRIO 1. Conceitos Importantes 1.1. Cirurgia A etimologia do termo cirurgia remonta ao vocábulo latim chirurgĭa, que, por sua vez, tem origem grega. A cirurgia é o ramo da medicina que se dedica a curar as doenças por meio de operações (CONCEITO. DE, 2012). 1.2. Classificação As cirurgias são classificadas de três formas: Com base no potencial de contaminação, as cirurgias podem ser limpas, poten- cialmente contaminadas, contaminadas ou infectadas. O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Adriana Gouveia - 09357372784, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br https://www.grancursosonline.com.br 6 de 79www.grancursosonline.com.br ENFERMAGEM EM CENTRO CIRÚRGICO Parte I – Atuação nos Períodos Pré-Operatório, Transoperatório e Pós-Operatório Prof. Ana Carolina Ayres Classificação das Cirurgias por potencial de contaminação A classificação das cirurgias deverá ser feita no final do ato cirúrgico, pelo cirur- gião, de acordo com as seguintes indicações (BRASIL, 1998): • Cirurgias Limpas - são aquelas realizadas em tecidos estéreis ou passíveis de descontaminação, na ausência de processo infeccioso e inflamatório local ou falhas técnicas grosseiras, cirurgias eletivas com cicatrização de primeira intenção e sem drenagem aberta. Cirurgias em que não ocorrem penetrações nos tratos digestivo, respiratório ou urinário; • Cirurgias Potencialmente Contaminadas - são aquelas realizadas em te- cidos colonizados por flora microbiana pouco numerosa ou em tecidos de difí- cil descontaminação, na ausência de processo infeccioso e inflamatório e com O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Adriana Gouveia - 09357372784, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br https://www.grancursosonline.com.br 7 de 79www.grancursosonline.com.br ENFERMAGEM EM CENTRO CIRÚRGICO Parte I – Atuação nos Períodos Pré-Operatório, Transoperatório e Pós-Operatório Prof. Ana Carolina Ayres falhas técnicas discretasno transoperatório. Cirurgias com drenagem aberta enquadram-se nesta categoria. Ocorre penetração nos tratos digestivo, res- piratório ou urinário sem contaminação significativa. • Cirurgias Contaminadas - são aquelas realizadas em tecidos recentemente traumatizados e abertos, colonizados por flora bacteriana abundante, cuja descontaminação seja difícil ou impossível, bem como todas aquelas em que tenham ocorrido falhas técnicas grosseiras, na ausência de supuração local. Na presença de inflamação aguda na incisão e cicatrização de segunda inten- ção, ou grande contaminação a partir do tubo digestivo. Obstrução biliar ou urinária também se incluem nesta categoria. • Cirurgias lnfectadas - são todas as intervenções cirúrgicas realizadas em qualquer tecido ou órgão, em presença de processo infeccioso (supuração local) e/ou tecido necrótico. Agora, veremos as duas categorias subsequentes: urgência e finalidade. a) Com base na urgência (PORTAL EDUCAÇÃO, 2012): 1) Cirurgia eletiva: Tratamento cirúrgico proposto, mas cuja realização pode aguardar ocasião mais propícia, ou seja, pode ser programado. Por exemplo: mamoplastia, gastrectomia. O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Adriana Gouveia - 09357372784, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br https://www.grancursosonline.com.br 8 de 79www.grancursosonline.com.br ENFERMAGEM EM CENTRO CIRÚRGICO Parte I – Atuação nos Períodos Pré-Operatório, Transoperatório e Pós-Operatório Prof. Ana Carolina Ayres 2) Cirurgia de urgência: Tratamento cirúrgico que requer pronta atenção e deve ser realizado dentro de 24 a 48 horas. Por exemplo: apendicectomia, brida intestinal. 3) Cirurgia de emergência: Tratamento cirúrgico que requer atenção imediata por se tratar de uma situ- ação crítica. Por exemplo: Ferimento por arma de fogo em região precordial, hematoma subdural. 4) Cirurgia requerida: O paciente precisa realizar a cirurgia. 5) Cirurgia Opcional: Essa decisão é do paciente. b) As cirurgias podem ser classificadas de acordo com a finalidade do tratamento cirúrgico (PORTAL EDUCAÇÃO, 2012) O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Adriana Gouveia - 09357372784, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br https://www.grancursosonline.com.br 9 de 79www.grancursosonline.com.br ENFERMAGEM EM CENTRO CIRÚRGICO Parte I – Atuação nos Períodos Pré-Operatório, Transoperatório e Pós-Operatório Prof. Ana Carolina Ayres 1) Cirurgia Curativa: Tem por objetivo extirpar ou corrigir a causa da doença, devolvendo a saúde ao paciente. Para essa finalidade é necessário às vezes a retirada parcial ou total de um órgão. Ex. Apendicectomia. 2) Cirurgia Paliativa: Tem a finalidade de atenuar ou buscar uma alternativa para aliviar o mal, mas não cura a doença. Ex. Gastrostomia. 3) Cirurgia Diagnóstica: Realizada com o objetivo de ajudar no esclarecimento da doença. Ex. laparo- tomia exploradora. 4) Cirurgia Reparadora: Reconstitui artificialmente uma parte do corpo lesada por enfermidade ou traumatismo. Ex. enxerto de pele em queimados. 5) Cirurgia Reconstrutora / cosmética / plástica: Realizada com objetivos estéticos ou reparadores, para fins de embeleza- mento. Ex. Rinoplastia, mamoplastia etc. As cirurgias podem ainda ser classificadas quanto ao porte cirúrgico ou risco cardiológico (pequeno, médio ou grande porte), ou seja, a probabilidade de perda de fluidos e sangue durante sua realização. Vamos praticar um pouco? Questão 1 (CESPE/TRT 8ª REGIÃO/2016) De acordo com o Manual para Cirurgia Segura da Organização Mundial da Saúde, assinale a opção correta referente à as- sistência de enfermagem perioperatória. O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Adriana Gouveia - 09357372784, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br https://www.grancursosonline.com.br 10 de 79www.grancursosonline.com.br ENFERMAGEM EM CENTRO CIRÚRGICO Parte I – Atuação nos Períodos Pré-Operatório, Transoperatório e Pós-Operatório Prof. Ana Carolina Ayres a) A pausa cirúrgica para a confirmação do paciente, do procedimento e do local da cirurgia é etapa exclusiva dos médicos. b) A coleta de dados acerca de cirurgias e os resultados de análises estatísticas desses dados contribuem para a melhoria na qualidade da assistência à saúde e, consequentemente, para o cuidado de pacientes mais doentes. c) O controle da hipoglicemia e a redução de peso de pacientes obesos não têm relação com os métodos de prevenção de infecções de sítios cirúrgicos. d) Em vítimas de trauma com hemorragia, o único procedimento a ser adotado, antes da chegada do paciente ao hospital, é a tentativa de controle da hemorragia externa por pressão manual. e) É prioritária a segurança na anestesiologia obstétrica, pois pacientes obstétricas estão expostas a risco anestésico particularmente alto. Letra e. a) Errada. É atribuição da equipe, segundo o manual. b) Errada. Contribui para a melhoria do cuidado para todos os pacientes. c) Errada. A glicemia e o peso têm relação direta com a ocorrência de infecções (aumento do risco). d) Errada. A vítima de trauma com hemorragia deverá ser atendida, seguindo to- dos os protocolos para pacientes graves. Questão 2 (CESPE/SESA-ES/2013) Com relação à assistência ao paciente cirúr- gico, de acordo com a classificação das cirurgias por potencial de contaminação da incisão cirúrgica, assinale a opção correta. O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Adriana Gouveia - 09357372784, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br https://www.grancursosonline.com.br 11 de 79www.grancursosonline.com.br ENFERMAGEM EM CENTRO CIRÚRGICO Parte I – Atuação nos Períodos Pré-Operatório, Transoperatório e Pós-Operatório Prof. Ana Carolina Ayres a) A As cirurgias limpas são aquelas realizadas em tecidos recentemente trauma- tizados e abertos, colonizados com flora bacteriana abundante, cuja descontami- nação seja difícil ou impossível, bem como todas aquelas em que tenham ocorrido falhas técnicas grosseiras na ausência de supuração local. b) Cirurgias infectadas são todas as intervenções cirúrgicas realizadas em qualquer tecido ou órgão em presença de processo infeccioso e de tecido necrótico. c) As cirurgias realizadas em tecidos colonizados por flora bacteriana muito nu- merosa ou em tecido de fácil descontaminação são denominadas potencialmente contaminadas. d) Nas infecções pós-cirúrgicas, não deve ser levado em consideração o número de microrganismos presentes no tecido a ser operado. e) Cirurgias contaminadas são aquelas realizadas em tecidos estéreis ou passíveis de descontaminação. Normalmente são cirurgias eletivas com cicatrização de pri- meira intenção e sem drenagem aberta. Letra b. a) Errada. Limpas são realizadas em tecidos estéreis ou passíveis de descontami- nação, na ausência de processo infeccioso, sem penetração nos tratos respiratório, digestório e geniturinário. c) Errada. Potencialmente contaminadas são aquelas realizadas em tecidos co- lonizados por flora microbiana pouco numerosa ou em tecidos de difícil desconta- minação, na ausência de processo infeccioso e inflamatório e com falhas técnicas discretas no transoperatório. d) Errada. Deve ser levado em consideração o número de microrganismos presen- tes no tecido a ser operado. O conteúdo deste livro eletrônico é licenciadopara Adriana Gouveia - 09357372784, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br https://www.grancursosonline.com.br 12 de 79www.grancursosonline.com.br ENFERMAGEM EM CENTRO CIRÚRGICO Parte I – Atuação nos Períodos Pré-Operatório, Transoperatório e Pós-Operatório Prof. Ana Carolina Ayres e) Errada. Cirurgias contaminadas são aquelas realizadas em tecidos recentemen- te traumatizados e abertos, colonizados por flora bacteriana abundante, cuja des- contaminação seja difícil ou impossível, bem como todas aquelas em que tenham ocorrido falhas técnicas grosseiras, na ausência de supuração local. Questão 3 (FCC/TRT 3ª REGIÃO/2015) De acordo com a classificação dos tipos de cirurgia, segundo o potencial de contaminação, é correto afirmar que as cirur- gias a) contaminadas são realizadas em tecidos quando há presença de secreção pu- rulenta, área necrótica ou corpo estranho, perfuração de víscera ou contaminação fecal. b) limpas são realizadas em tecidos estéreis ou passíveis de descontaminação, na ausência de processo infeccioso, sem penetração nos tratos respiratório, digestório e geniturinário. c) potencialmente contaminadas são realizadas em tecidos colonizados por flora bacteriana abundante de difícil descontaminação, decorrente trauma penetrante há menos de quatro horas e feridas crônicas abertas. d) infectadas são as realizadas em tecidos colonizados por flora microbiana resi- dente pouco numerosa ou em tecido de difícil descontaminação. e) limpas são aquelas realizadas em tecidos colonizados por flora residente, em local com objeto encravado. Letra b. Vamos fazer alternativa por alternativa �a) Contaminadas são realizadas em tecidos quando há presença de secreção pu- rulenta, área necrótica ou corpo estranho, perfuração de víscera ou conta- minação fecal. O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Adriana Gouveia - 09357372784, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br https://www.grancursosonline.com.br 13 de 79www.grancursosonline.com.br ENFERMAGEM EM CENTRO CIRÚRGICO Parte I – Atuação nos Períodos Pré-Operatório, Transoperatório e Pós-Operatório Prof. Ana Carolina Ayres �b) Limpas são realizadas em tecidos estéreis ou passíveis de descontaminação, na ausência de processo infeccioso, sem penetração nos tratos respiratório, digestório e geniturinário. �c) Potencialmente contaminadas são realizadas em tecidos colonizados por flo- ra bacteriana abundante de difícil descontaminação, decorrente trauma pene- trante há menos de quatro horas e feridas crônicas abertas. �d) Infectadas são as realizadas em tecidos colonizados por flora microbiana resi- dente pouco numerosa ou em tecido de difícil descontaminação. �e) Limpas são aquelas realizadas em tecidos colonizados por flora residente, em local com objeto encravado. Observamos que a banca misturou as definições. Neste caso, sempre é bom cui- dado! Questão 4 (BIORIO/SPDM/2016) A segurança do paciente em relação às cirur- gias é uma meta a ser alcançada pela equipe de saúde, sendo a prevenção e vigi- lância em relação à infecção um dos aspectos que devem fazer parte da atenção integral de enfermagem. Avalie se os métodos/cuidados/orientações que podem ser aplicados para limitar o risco de infecção em pacientes cirúrgicos incluem: I – redução de peso (para pacientes obesos). II – uso de métodos apropriados para remoção de pelos. III – controle da hiperglicemia. Assinale a afirmativa correta: a) apenas as afirmativas I e II estão corretas. b) apenas as afirmativas I e III estão corretas. c) apenas as afirmativas II e III estão corretas. O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Adriana Gouveia - 09357372784, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br https://www.grancursosonline.com.br 14 de 79www.grancursosonline.com.br ENFERMAGEM EM CENTRO CIRÚRGICO Parte I – Atuação nos Períodos Pré-Operatório, Transoperatório e Pós-Operatório Prof. Ana Carolina Ayres d) apenas a afirmativa III está correta. e) as afirmativas I, II e III estão corretas. Letra e. É uma questão interpretativa! Cada afirmativa representa ações que minimizam os riscos cirúrgicos dos pacientes. É também importante lembrar que a Portaria n. 529/2013 que cria o Programa Nacional de Segurança do Paciente e tem por obje- tivo qualificar o cuidado em todo o território nacional. A partir dessa política foram criadas e publicadas as portarias que representam os protocolos básicos de segurança do paciente, sendo um deles o protocolo de cirur- gia segura. 1.3. Períodos Cirúrgicos O processo cirúrgico é todo o ambiente cirúrgico que envolve o indivíduo que necessita de cirurgia. O período cirúrgico é dividido em três fases: a primeira é a pré-operatória; a segunda, a intraoperatória e, a terceira, pós-operatória (NOMA et al, 1997). O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Adriana Gouveia - 09357372784, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br https://www.grancursosonline.com.br 15 de 79www.grancursosonline.com.br ENFERMAGEM EM CENTRO CIRÚRGICO Parte I – Atuação nos Períodos Pré-Operatório, Transoperatório e Pós-Operatório Prof. Ana Carolina Ayres 2. Pré-operatório Fonte: http://www.revitacorp.com.br/wp-content/uploads/2016/04/indicacao.jpg A avaliação pré-operatória é base fundamental para o manuseio do paciente cirúrgico e pode reduzir riscos e contribuir para um melhor desfecho da cirurgia. Nesse contexto destacam-se a história clínica e o exame físico, que são responsá- veis, na maioria dos casos, pelo diagnóstico da doença (GARCIA et al, 2014). É o período que ocorre antes do procedimento cirúrgico. Tem por objetivos: a) Classificação Fixe na mente! E não esqueça!!! O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Adriana Gouveia - 09357372784, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br https://www.grancursosonline.com.br http://www.revitacorp.com.br/wp-content/uploads/2016/04/indicacao.jpg 16 de 79www.grancursosonline.com.br ENFERMAGEM EM CENTRO CIRÚRGICO Parte I – Atuação nos Períodos Pré-Operatório, Transoperatório e Pós-Operatório Prof. Ana Carolina Ayres • Pré-operatório mediato: período que vai do momento da internação até 24 horas antes da cirurgia; • Pré-operatório imediato: período que inicia 24 horas antes da cirurgia e ter- mina quando o cliente é encaminhado ao centro cirúrgico. b) Cuidados de Enfermagem • Atender emocionalmente o cliente, chamando-o pelo nome, ouvindo-o, cola- borando com sua adaptação hospitalar e esclarecendo dúvidas; • Verificar Sinais Vitais de 6/6 horas; • Pesar o paciente: dado importante para o cálculo das doses de medicamen- tos, detectar retenção hídrica e controle do peso; • Colher material para exames (urina e fezes) para detectar infecções e para- sitoses que caso sejam encontradas deverão ser tratadas durante o pré-ope- ratório; • Higiene corporal na manhã que antecede o ato cirúrgico; • Lavar os cabelos na manhã que antecede o ato cirúrgico; • Higiene oral após as refeições e uma hora antes da cirurgia; • Cortar as unhas, limpá-las e retirar esmaltes: tais procedimentos previnem infecções e permitem avaliação dos leitos ungueais; • Fazer enteróclise (conforme prescrição); • Fazertricotomia da área operatória uma hora antes de encaminhar o cliente ao C.C. (Se necessário); • Orientar para urinar 30 minutos antes da cirurgia para se prevenir de hipe- rextensão da bexiga e retenção urinária pós-operatória; • Retirar próteses dentárias (podem ocasionar obstrução das vias aéreas), ócu- los, joias, adereços, roupas, grampos de cabelos, maquiagem 30 minutos antes do encaminhamento ao C.C.; • Fazer cama de operado. O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Adriana Gouveia - 09357372784, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br https://www.grancursosonline.com.br 17 de 79www.grancursosonline.com.br ENFERMAGEM EM CENTRO CIRÚRGICO Parte I – Atuação nos Períodos Pré-Operatório, Transoperatório e Pós-Operatório Prof. Ana Carolina Ayres 2.1. Exames Pré-operatórios A solicitação de exames pré-operatórios segue um protocolo estabelecido pela equipe de anestesiologia da instituição de acordo com a classificação do estado fí- sico, as comorbidades e o tipo de cirurgia (GARCIA et al, 2014). http://slideplayer.com.br/7315405/24/images/7/Exames+Pr%C3%A9-operat%C3%B3rios.jpg Os exames pré-operatórios podem ser solicitados por vários propósitos, incluin- do, mas não limitados a: • Identificar uma doença ou desordem que possa afetar o cuidado periopera- tório; • Avaliar uma doença conhecida, desordem ou tratamento médico ou alternati- vo que possa influenciar no perioperatório; O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Adriana Gouveia - 09357372784, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br https://www.grancursosonline.com.br http://slideplayer.com.br/7315405/24/images/7/Exames+Pré-operatórios.jpg 18 de 79www.grancursosonline.com.br ENFERMAGEM EM CENTRO CIRÚRGICO Parte I – Atuação nos Períodos Pré-Operatório, Transoperatório e Pós-Operatório Prof. Ana Carolina Ayres • Formular planos específicos ou alternativas para o cuidado dos pacientes no perioperatório - Qualquer avaliação, exame ou interconsulta deve ser soli- citado no pré-operatório se os benefícios potenciais de tais procedimentos superarem os malefícios. Uma rotina de solicitação racional de exames pré-operatórios está associada a redução dos custos, sem comprometimento da qualidade ou segurança. 1.2. Visita Pré-operatória Como a escolha do tipo de anestesia sofre influência multifatorial, a visita pré- -operatória investiga esses fatores e as características individuais que aumentam o risco anestésico (GALVÃO, 2016). a) O que abordar na visita? • Condições atuais da saúde; • História de doenças pré-existentes, como por exemplo asma e bronquite (po- dem desencadear broncoconstrição aguda grave); hipertensão (pode aumen- tar a incidência de acidente vascular ou infarto do miocárdio); hérnia de hiato (aumenta o risco para broncoaspiração), infecções de vias aéreas superiores – IVAS – (risco de complicações pulmonares, broncoespasmo e obstrução das VAS); • História da doença atual: sinais e sintomas, exames e tratamento realizados; • Uso de medicamentos – anticonvulsivantes, antiarrítmicos, hipotensores, va- sodilatadores, anticoagulantes etc.; • Tabagismo e etilismo; • Reações adversas à fármacos; • Alergias; O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Adriana Gouveia - 09357372784, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br https://www.grancursosonline.com.br 19 de 79www.grancursosonline.com.br ENFERMAGEM EM CENTRO CIRÚRGICO Parte I – Atuação nos Períodos Pré-Operatório, Transoperatório e Pós-Operatório Prof. Ana Carolina Ayres • Antecedentes familiares de complicações anestésicas; • Histórico de hipertermia maligna e intercorrências em processos anestésicos anteriores (GALVÃO, 2016). 1.3. Consentimento Informado http://slideplayer.com.br/279758/1/images/16/Elementos+do+Consentimento+Livre+e+Escla- recido.jpg O termo de consentimento informado tem por finalidade informar o paciente sobre as consequências que poderão advir do ato médico, informando os possíveis acontecimentos conhecidos da ciência da medicina (BOCCACIO, 2013). Devido à evolução da medicina e à desmitificação da ideia de o médico ter o conhecimento absoluto de como proceder para obter a cura, ele foi obrigado a res- peitar mais as decisões dos pacientes (BOCCACIO, 2013). O médico é responsável pelos danos causados aos pacientes em decorrência de negligência, imperícia ou imprudência. No entanto, estas não são as únicas causas de responsabilidade civil do médico, uma vez que a omissão de informações deci- sivas para o paciente também lhe é causa (BOCCACIO, 2013). O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Adriana Gouveia - 09357372784, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br https://www.grancursosonline.com.br http://slideplayer.com.br/279758/1/images/16/Elementos+do+Consentimento+Livre+e+Esclarecido.jpg http://slideplayer.com.br/279758/1/images/16/Elementos+do+Consentimento+Livre+e+Esclarecido.jpg https://jus.com.br/tudo/responsabilidade-civil 20 de 79www.grancursosonline.com.br ENFERMAGEM EM CENTRO CIRÚRGICO Parte I – Atuação nos Períodos Pré-Operatório, Transoperatório e Pós-Operatório Prof. Ana Carolina Ayres Destarte, visando prevenir a responsabilidade civil, os médicos utilizam o termo de consentimento informado, que possibilita ao paciente auxiliar nas decisões do seu tratamento após receber as informações pertinentes, quando o procedimento não for urgente (BOCCACIO, 2013). Continuando com o autor acima, para que o termo de consentimento informado seja completo, faz-se necessário que o paciente obtenha o direito de escolher a forma de intervenção com base nas informações recebidas no decorrer do diálogo. Logo, o termo de consentimento informado constitui o direito do paciente de participar das decisões pertinentes ao seu tratamento, devendo o médico alertá-lo sobre os benefícios e riscos do procedimento (BOCCACIO, 2013). Questão 5 (NUCEPE/UESPI/2016) Considere as afirmações abaixo: I – O período pré-operatório abrange desde o momento pela decisão cirúrgica até o término da cirurgia. II – De modo geral, as intervenções cirúrgicas são realizadas seguindo uma lógi- ca de quatro fases fundamentais: diérese, hemostasia, cirúrgia propriamente dita e síntese. III – O período pré-operatório divide-se em mediato e imediato. Assinale a alternativa CORRETA. a) I é falsa, II e III são verdadeiras. b) I e III são falsas, II é verdadeira. c) II e III são falsas, I é verdadeira. d) III é falsa, I e II são verdadeiras. e) I e III são verdadeiras e II é falsa. O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Adriana Gouveia - 09357372784, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br https://www.grancursosonline.com.br 21 de 79www.grancursosonline.com.br ENFERMAGEM EM CENTRO CIRÚRGICO Parte I – Atuação nos Períodos Pré-Operatório, Transoperatório e Pós-Operatório Prof. Ana Carolina Ayres Letra a. I – O período pré-operatório abrange desde o momento pela decisão cirúrgica até o término da cirurgia. (FALSO) II – De modo geral, as intervenções cirúrgicas são realizadas seguindo uma lógica de quatro fases fundamentais: diérese, hemostasia, cirurgia propriamente dita e síntese. III – O período pré-operatóriodivide-se em mediato e imediato. 3. Intraoperatório ou Transoperatório 3.1. Tempos Cirúrgicos Fonte: http://4.bp.blogspot.com/-4sSexE-_qgs/Vem2JCOJG7I/AAAAAAAAEu4/UPqPXd- m-lcE/s1600/Tempos%2Bcirugicos.jpg O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Adriana Gouveia - 09357372784, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br https://www.grancursosonline.com.br http://4.bp.blogspot.com/-4sSexE-_qgs/Vem2JCOJG7I/AAAAAAAAEu4/UPqPXdm-lcE/s1600/Tempos%2Bcirugicos.jpg http://4.bp.blogspot.com/-4sSexE-_qgs/Vem2JCOJG7I/AAAAAAAAEu4/UPqPXdm-lcE/s1600/Tempos%2Bcirugicos.jpg 22 de 79www.grancursosonline.com.br ENFERMAGEM EM CENTRO CIRÚRGICO Parte I – Atuação nos Períodos Pré-Operatório, Transoperatório e Pós-Operatório Prof. Ana Carolina Ayres São procedimentos ou manobras consecutivas realizadas pelo cirurgião, desde o início até o término da cirurgia (EXPERIÊNCIAS DE UM TÉCNICO DE ENFERMAGEM, 2018). De um modo geral as intervenções cirúrgicas são realizadas em quatro (4) tem- pos básicos (EXPERIÊNCIAS DE UM TÉCNICO DE ENFERMAGEM, 2018). Algumas vezes apenas um tempo cirúrgico pode estar presente, como por exemplo, na abertura de um abscesso ou na sutura de um corte ocasionado aci- dentalmente. 1) Diérese: (Dividir, cortar, separar) é o rompimento da continuidade dos teci- dos. Pode ser classificada em: • Mecânica (instrumentos cortantes). • Física (recursos especiais). Mecânica: • Punção – Drenar coleções de líquidos ou coletar fragmentos de tecidos, (agu- lhas, trocaters); • Secção – Dividir ou cortar tecidos com uso de material cortante (bisturi, te- souras, lâminas); • Divulsão – Afastamento dos tecidos nos planos anatômicos sem cortá-los (afastadores, tesouras com ponta romba); O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Adriana Gouveia - 09357372784, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br https://www.grancursosonline.com.br 23 de 79www.grancursosonline.com.br ENFERMAGEM EM CENTRO CIRÚRGICO Parte I – Atuação nos Períodos Pré-Operatório, Transoperatório e Pós-Operatório Prof. Ana Carolina Ayres • Curetagem – Raspagem da superfície do órgão (cureta); • Dilatação – Processo para se aumentar o diâmetro de estruturas físicas ana- tômicas (dilatadores específicos); • Descolamento – Separação dos tecidos de um espaço anatômico (pinças descoladoras, descoladores específicos). Física: • Térmica – Realizada com uso do calor, cuja fonte é a energia elétrica (bisturi elétrico); • Crioterapia – Resfriamento brusco e intenso da área a ser realizada a cirur- gia (nitrogênio líquido); • Laser – realiza-se por meio de um feixe de radiação, ondas luminosas de raios infravermelhos concentrados e de alta potência. 2) HEMOSTASIA: (hemo=sangue; stasis=deter) – Processo pelo qual se previ- ne, detém ou impede o sangramento. Pode ser feito por meio de: • Pinçamento de vasos. • Ligadura de vasos. • Eletrocoagulação. • Compressão. 3) Cirurgia propriamente dita ou Exérese – Tempo cirúrgico fundamental, onde efetivamente é realizado o tratamento cirúrgico. 4) Síntese cirúrgica (junção, união) – aproximar ou coaptar bordas de uma le- são, com a finalidade de estabelecer a contiguidade do processo de cicatriza- ção, é a união dos tecidos. O resultado da síntese será mais fisiológico quanto mais anatômica for a diérese (separação). O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Adriana Gouveia - 09357372784, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br https://www.grancursosonline.com.br 24 de 79www.grancursosonline.com.br ENFERMAGEM EM CENTRO CIRÚRGICO Parte I – Atuação nos Períodos Pré-Operatório, Transoperatório e Pós-Operatório Prof. Ana Carolina Ayres Pode ser classificada em (EXPERIÊNCIAS DE UM TÉCNICO DE ENFERMAGEM, 2018): • Cruenta: Coaptação, aproximação, união dos tecidos realizada por meio de sutura permanente ou removível. São utilizados instrumentos apropriados: agulhas de sutura, fios de sutura etc. • Incruenta: Aproximação dos tecidos, a união das bordas, é feita por meio de gesso, adesivo ou atadura. • Imediata: Coaptação ou união das bordas da incisão é feita imediatamente após o término da cirurgia. • Mediata: Aproximação dos tecidos, das bordas é feita após algum tempo de incisão (algum tempo depois da lesão). • Completa: Coaptação, aproximação, união dos tecidos é feita em toda a di- mensão/extensão da incisão cirúrgica. • Incompleta: Aproximação dos tecidos não ocorre em toda a extensão da le- são, mantem-se uma pequena abertura para a colocação de um dreno. O processo mais comum de síntese é a sutura que pode ser: • Temporária – quando há necessidade de remover os fios cirúrgicos da ferida após fechamento ou aderência dos bordos desta. • Definitiva ou permanente – quando os fios cirúrgicos não precisam ser remo- vidos, pois, permanecem encapsulados no interior dos tecidos. (CESPE/INCA/2010) A síntese cirúrgica pode ser realizada por meio de sutura ma- nual com fios cirúrgicos e instrumentos utilizados na sutura. Acerca desse assunto, julgue os itens que se seguem. O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Adriana Gouveia - 09357372784, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br https://www.grancursosonline.com.br 25 de 79www.grancursosonline.com.br ENFERMAGEM EM CENTRO CIRÚRGICO Parte I – Atuação nos Períodos Pré-Operatório, Transoperatório e Pós-Operatório Prof. Ana Carolina Ayres Questão 6 Os principais instrumentos utilizados na sutura são porta agulhas, pin- ças, agulhas e fios variados. Certo. Síntese cirúrgica (junção, união) – aproximar ou coaptar bordas de uma lesão, com a finalidade de estabelecer a contiguidade do processo de cicatrização, é a união dos tecidos. O resultado da síntese será mais fisiológico quanto mais anatômica for a diérese (separação). Questão 7 Quanto ao tipo, as agulhas podem ser classificadas em cilíndricas e cortantes, e com formatos e curvas variados; as de 5/8 círculo são utilizadas em cirurgias oftálmicas e microcirurgias. Errado. A agulha de 5/8 está indicada para cirurgias oral e nasal; sistema cardiovascular, sistema geniturinário e pelves. Questão 8 Os fios cirúrgicos, materiais derivados de substância natural ou sintéti- ca, são classificados em absorvíveis e inabsorvíveis. Certo. Os fios cirúrgicos podem ser absorvíveis (biológicos e sintéticos) e não absorvíveis (biológicos e sintéticos). O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Adriana Gouveia - 09357372784, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br https://www.grancursosonline.com.br 26 de 79www.grancursosonline.com.br ENFERMAGEM EM CENTRO CIRÚRGICO Parte I – Atuação nos Períodos Pré-Operatório, Transoperatório e Pós-Operatório Prof. Ana Carolina Ayres Questão 9 Entre os fios absorvíveis sintéticos inclui-se o dexon (ácido poliglicóli- co), usado em suturas de músculos, fáscias e tecido celular subcutâneo; a absorção desses fios por hidrólise ocorre por volta de 30 a 40 dias. Errado. Ácido poliglicólico – fio multifilamentar com excelente maleabilidade e tem sido empregado em larga escala como substituto dos fios de absorção lenta e dos ina- bsorvíveis. O ácido poliglicólico é um material sintético obtido por meio de polime-rização do ácido glicólico, de fácil manuseio, forte, flexível e de boa tolerância. São utilizados em anastomoses gastrointestinais, cirurgias ginecológicas, cirurgia geral e operações urológicas (PORTAL EDUCAÇÃO, 2018). Questão 10 (CONSULPLAN-HOB/2015) As cirurgias, de modo geral, podem ser divididas em quatro tempos cirúrgicos. Assinale-os. a) Diérese, hemostasia, exérese e sutura. b) Diérese, hemostasia, exérese e síntese. c) Secção, divulsão, cirurgia propriamente dita e sutura. d) Punção, secção, cirurgia propriamente dita e curativo. Letra b. Diérese, hemostasia, exérese ou cirurgia propriamente dita e síntese. Vale lembrar: • Secção – Dividir ou cortar tecidos com uso de material cortante (bisturi, te- souras, lâminas); O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Adriana Gouveia - 09357372784, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br https://www.grancursosonline.com.br 27 de 79www.grancursosonline.com.br ENFERMAGEM EM CENTRO CIRÚRGICO Parte I – Atuação nos Períodos Pré-Operatório, Transoperatório e Pós-Operatório Prof. Ana Carolina Ayres • Divulsão – Afastamento dos tecidos nos planos anatômicos sem cortá-los (afastadores, tesouras com ponta romba). 3.2. Posições Cirúrgicas A posição cirúrgica é aquela em que o paciente é colocado, depois de anestesia- do, para ser submetido à intervenção cirúrgica, de modo a propiciar acesso fácil ao campo operatório (ENFERMAGEM NOVIDADE, 2014). É imprescindível verificar se não há (FONTES, 2015): • Compressão dos vasos, órgãos, nervos e proeminências ósseas; • Contato direto do paciente com partes metálicas da mesa; • Hiperextensão dos membros; • Fixação incorreta da mesa e do paciente. O posicionamento está relacionado: Objetivo do posicionamento Cirúrgico (ALVES, 2014): • Oferecer exposição e acesso ótimo do local operatório. • Manter o alinhamento corporal e as funções circulatórias e respiratórias. O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Adriana Gouveia - 09357372784, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br https://www.grancursosonline.com.br 28 de 79www.grancursosonline.com.br ENFERMAGEM EM CENTRO CIRÚRGICO Parte I – Atuação nos Períodos Pré-Operatório, Transoperatório e Pós-Operatório Prof. Ana Carolina Ayres • Proporcionar acesso para a administração de soluções endovenosas, drogas, agentes anestésicos. • Não comprometer as estruturas vasculares e a integridade da pele. • Trazer o máximo de conforto para o paciente. Recursos de proteção (ALVES, 2014): • Colchonetes. • Braçadeiras. • Travesseiros. • Perneiras. • Fixadores de braços e pernas. • Colchão piramidal (caixa de ovo). • Protetores de calcâneo. • Protetores crânio – faciais. As posições: • Posição dorsal (ou supina): é aquela em que o paciente se encontra deita- do de costas, com as pernas estendidas e os braços estendidos e apoiados em talas. O dorso do paciente e a coluna vertebral estão repousando na super- fície do colchão da mesa cirúrgica. Ex: cesariana (ENFERMAGEM NOVIDADE, 2014). 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Ex: cirurgias da coluna, hérnia de disco (ENFERMAGEM NOVIDADE, 2014). http://4.bp.blogspot.com/--dfqZGIRVZU/VaDkOXuSkSI/AAAAAAAABE0/teomUbViLnk/s1600/3. png O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Adriana Gouveia - 09357372784, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br https://www.grancursosonline.com.br http://2.bp.blogspot.com/_oPlxMSZZ-zE/TNMwDms6r1I/AAAAAAAAAAU/oedtj5MVYm4/s1600/supino.jpg http://2.bp.blogspot.com/_oPlxMSZZ-zE/TNMwDms6r1I/AAAAAAAAAAU/oedtj5MVYm4/s1600/supino.jpg http://4.bp.blogspot.com/--dfqZGIRVZU/VaDkOXuSkSI/AAAAAAAABE0/teomUbViLnk/s1600/3.png http://4.bp.blogspot.com/--dfqZGIRVZU/VaDkOXuSkSI/AAAAAAAABE0/teomUbViLnk/s1600/3.png 30 de 79www.grancursosonline.com.br ENFERMAGEM EM CENTRO CIRÚRGICO Parte I – Atuação nos Períodos Pré-Operatório, Transoperatório e Pós-Operatório Prof. Ana Carolina Ayres • Posição lateral (ou de Sims): o paciente permanece em decúbito lateral, esquerdo ou direito, com a perna que está do lado de cima flexionada, afasta- da e apoiada na superfície de repouso. Ex: cirurgias renais, de reto, lobotomia (FONTES, 2015). https://www.auladeanatomia.com/generalidades/dl.jpg?x73185 • Posição de litotomia (ou ginecológica): o paciente permanece em decú- bito dorsal, com as pernas flexionadas, afastadas e apoiadas em perneiras acolchoadas, e os braços estendidos e apoiados. Ex: histerectomia (ENFER- MAGEM NOVIDADE, 2014). http://assets.lookbebe.com.br/uploads/2015/10/posturas_parto_litotomia-e1451532309185.jpg O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Adriana Gouveia - 09357372784, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br https://www.grancursosonline.com.br https://www.auladeanatomia.com/generalidades/dl.jpg?x73185 http://assets.lookbebe.com.br/uploads/2015/10/posturas_parto_litotomia-e1451532309185.jpg 31 de 79www.grancursosonline.com.br ENFERMAGEM EM CENTRO CIRÚRGICO Parte I – Atuação nos Períodos Pré-Operatório, Transoperatório e Pós-Operatório Prof. Ana Carolina Ayres • Posição de Trendelemburg: é uma variação da posição de decúbito dorsal onde a parte superior do dorso é abaixada e os pés são elevados. Mantém as alças intestinais na parte superior da cavidade abdominal. Ex: cirurgias de órgãos pélvicos, laparotomia de abdome inferior (ENFERMAGEM NOVIDADE, 2014). http://1.bp.blogspot.com/-fNRTnjK6LpQ/U_CnZ76N_XI/AAAAAAAAAZo/Ld3TCxeM2v0/s1600/ posicao-trendelenburg.jpg • Posição de Fowler (ou sentada): o paciente permanece semi-sentado na mesa de operação. Posição utilizada para conforto do paciente quando há dispneia. Ex: dreno de tórax (ENFERMAGEM NOVIDADE, 2014). http://3.bp.blogspot.com/-YQ3Ktt6ºrlA/U_Coo_aXdoI/AAAAAAAAAZ4/wnMAraGJECE/s1600/posi- cao-fowler.jpg O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Adriana Gouveia - 09357372784, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br https://www.grancursosonline.com.br http://1.bp.blogspot.com/-fNRTnjK6LpQ/U_CnZ76N_XI/AAAAAAAAAZo/Ld3TCxeM2v0/s1600/posicao-trendelenburg.jpg http://1.bp.blogspot.com/-fNRTnjK6LpQ/U_CnZ76N_XI/AAAAAAAAAZo/Ld3TCxeM2v0/s1600/posicao-trendelenburg.jpg http://3.bp.blogspot.com/-YQ3Ktt6orlA/U_Coo_aXdoI/AAAAAAAAAZ4/wnMAraGJECE/s1600/posicao-fowler.jpg http://3.bp.blogspot.com/-YQ3Ktt6orlA/U_Coo_aXdoI/AAAAAAAAAZ4/wnMAraGJECE/s1600/posicao-fowler.jpg 32 de 79www.grancursosonline.com.br ENFERMAGEM EM CENTRO CIRÚRGICO Parte I – Atuaçãonos Períodos Pré-Operatório, Transoperatório e Pós-Operatório Prof. Ana Carolina Ayres • Posição de canivete (ou de Kraske): o paciente se encontra em decúbito ventral, com as coxas e pernas para fora da mesa e o tórax sobre a mesa, a qual está levemente inclinada no sentido oposto das pernas, e os braços estendidos e apoiados em talas.Ex: hemorroidectomia (ENFERMAGEM NOVI- DADE, 2014). http://s3.amazonaws.com/magoo/ABAAAe5K0AF-8.jpg • Trendelemburg Reversa ou proclive: o paciente é colocado na posição dorsal e toda mesa é inclinada para que a cabeça fique mais alta que os pés. Essa posição é geralmente usada para cirurgias da cavidade abdominal supe- rior e para cirurgia da cabeça e pescoço. Ela permite uma exposição operató- ria melhor, porque a gravidade mantém as alças intestinais na parte inferior do abdome (ENFERMAGEM NOVIDADE, 2014). O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Adriana Gouveia - 09357372784, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br https://www.grancursosonline.com.br http://s3.amazonaws.com/magoo/ABAAAe5K0AF-8.jpg 33 de 79www.grancursosonline.com.br ENFERMAGEM EM CENTRO CIRÚRGICO Parte I – Atuação nos Períodos Pré-Operatório, Transoperatório e Pós-Operatório Prof. Ana Carolina Ayres http://1.bp.blogspot.com/-7BLVcy-O45A/VaDkO8qPDiI/AAAAAAAABFc/9wsgeNqhdqg/s1600/4. png Em Resumo, temos os posicionamentos de acordo com a mesa de cirurgia: http://1.bp.blogspot.com/-pyak2MA1vvY/Tcm3toD0fKI/AAAAAAAAAC4/6wxed2nLf8g/w1200-h- 630-p-k-no-nu/posi%25C3%25A7%25C3%25B5es+cirurgicas.png O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Adriana Gouveia - 09357372784, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br https://www.grancursosonline.com.br http://1.bp.blogspot.com/-7BLVcy-O45A/VaDkO8qPDiI/AAAAAAAABFc/9wsgeNqhdqg/s1600/4.png http://1.bp.blogspot.com/-7BLVcy-O45A/VaDkO8qPDiI/AAAAAAAABFc/9wsgeNqhdqg/s1600/4.png http://1.bp.blogspot.com/-pyak2MA1vvY/Tcm3toD0fKI/AAAAAAAAAC4/6wxed2nLf8g/w1200-h630-p-k-no-nu/posi%25C3%25A7%25C3%25B5es+cirurgicas.png http://1.bp.blogspot.com/-pyak2MA1vvY/Tcm3toD0fKI/AAAAAAAAAC4/6wxed2nLf8g/w1200-h630-p-k-no-nu/posi%25C3%25A7%25C3%25B5es+cirurgicas.png 34 de 79www.grancursosonline.com.br ENFERMAGEM EM CENTRO CIRÚRGICO Parte I – Atuação nos Períodos Pré-Operatório, Transoperatório e Pós-Operatório Prof. Ana Carolina Ayres (CESPE/INCA/2010) O posicionamento cirúrgico do paciente é um procedimento de grande complexidade que, se não for realizado de forma adequada, pode compro- meter a sua saúde física e mental. Com respeito ao posicionamento do paciente, julgue os itens seguintes. Questão 11 O posicionamento cirúrgico, que tem caráter multidisciplinar, deve ser individualizado, adaptado às necessidades de cada pessoa e aos procedimentos previstos. Certo. O posicionamento cirúrgico deve estar de acordo com o procedimento cirúrgico. Questão 12 A posição supino ou dorsal, que é a mais utilizada em cirurgias gerais e a mais próxima da posição anatômica, não prejudica a capacidade respiratória do paciente. Errado. A posição supino prejudica a expansão pulmonar. Questão 13 A posição de litotomia ou ginecológica é utilizada para cirurgias obs- tétricas, urológicas, proctológicas, entre outras, sendo um cuidado importante a retirada das perneiras, uma de cada vez, para que se evitem problemas como fle- bite e hipotensão súbita. 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Para que o procedimento cirúrgico possa ocorrer, são necessárias certas condições que a enfermagem deve prover (SILVA, 2006-2013): • Material para anestesia e cirurgia (Lap’s, soluções, pomadas, material para curativo, medicamentos, instrumental etc.), inclusive os especiais (cirurgias ortopédicas etc.) deixando-os em local de fácil acesso; O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Adriana Gouveia - 09357372784, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br https://www.grancursosonline.com.br http://www.geocities.ws/amorhumanno/crpa1.jpg 36 de 79www.grancursosonline.com.br ENFERMAGEM EM CENTRO CIRÚRGICO Parte I – Atuação nos Períodos Pré-Operatório, Transoperatório e Pós-Operatório Prof. Ana Carolina Ayres • Testar equipamentos (Monitores, pontos de O2, vácuo, negatoscópio etc.); • Verificar condições de limpeza da sala; • Posicionar equipamentos móveis (suporte para soros, baldes para lixo, esca- dinha, suporte de hampers etc.); • Observar segurança da sala como posicionamento de fios e chão molhado; • Ajustar a temperatura da sala (entre 21ºC e 24ºC). b) Recepção no Centro Cirúrgico A atuação da enfermagem no centro cirúrgico é, imprescindível, é de gerencia- mento da assistência. Nessa atuação, todos os profissionais devem conhecer todos os elementos acerca do procedimento cirúrgico. Os profissionais de enfermagem são os responsáveis pela recepção do paciente na unidade e pelo encaminhamento do mesmo à unidade de origem. Na recepção, faz-se necessário verificar: • Realizar uma leitura do prontuário e das recomendações de enfermagens vindas do setor de origem do paciente, conferindo os dados de identificação e da cirurgia; • Analisar a realização de todos os cuidados pré-operatórios, como a adminis- tração de medicamentos pré-anestésicos (avaliando inclusive os seus efeitos) e preparo do local (tricotomia); • Verificar os sinais vitais do paciente e sinalizar alterações; • Atentar para a retirada de esmalte dos dedos, adornos, brincos, cordões e pulseiras ou próteses dentárias; • Colocar no paciente gorro e sapatilhas; as roupas de cama que o cobriam de- vem ser trocadas por roupas de cama do próprio centro cirúrgico; • Manter uma recepção calma e tranquila. O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Adriana Gouveia - 09357372784, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br https://www.grancursosonline.com.br 37 de 79www.grancursosonline.com.br ENFERMAGEM EM CENTRO CIRÚRGICO Parte I – Atuação nos Períodos Pré-Operatório, Transoperatório e Pós-Operatório Prof. Ana Carolina Ayres c) Transporte para a sala de cirurgia Alguns cuidados devem ser observados no transporte do paciente até a sala de cirurgia (MARINHO, 2014): • Garantir a segurança física e emocional do paciente: as grades devem estar erguidas, o profissional deve posicionar-se à cabeceira da maca; • Avaliar a expressão facial do paciente; • Cuidados com acesso venoso, drenos, infusões; • Não realizar movimentos bruscose manter o paciente protegido com o lençol devido ao frio. • Comunicar-se com o paciente; • Garantir um transporte tranquilo; • Evitar conversas desnecessárias, brincadeiras, ruídos etc. respeitando o esta- do em que se encontra o paciente. d) Transporte para a mesa de cirurgia Ao entrar no Centro Cirúrgico o profissional deve estar com a máscara devi- damente posicionada na face. O paciente é transferido para a mesa cirúrgica e posicionado de acordo com a intervenção cirúrgica a que será submetido (MARINHO, 2014). Continuando com a mesma autora, a transferência da maca para a mesa cirúrgica deverá ser realizada com muito cuidado, evitando-se movimentos bruscos, contando preferencialmente com a ajuda de outros profissionais pre- sentes na sala. Cuidados sempre com próteses, como tubo orotraqueal e ventilação mecânica, drenos e cateteres (dreno de tórax, cateter intracra- niano) que poderão acidentalmente ser tracionados durante a passagem do paciente para a mesa de cirurgia. Se for possível contar com a ajuda do próprio paciente. Vamos continuar treinando? O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Adriana Gouveia - 09357372784, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br https://www.grancursosonline.com.br 38 de 79www.grancursosonline.com.br ENFERMAGEM EM CENTRO CIRÚRGICO Parte I – Atuação nos Períodos Pré-Operatório, Transoperatório e Pós-Operatório Prof. Ana Carolina Ayres (CESPE/DEPEN/2015) Julgue os itens subsecutivos, referentes à assistência de en- fermagem perioperatória. Questão 14 Estudos recentes no campo da assistência de enfermagem periopera- tória apontam que a utilização de lista de checagem — checklist — como medida preventiva pouco contribui para a segurança do paciente. Errado. O checklist contribui muito para a segurança do paciente, pois evita erros de posi- cionamento e também procedimento. Questão 15 O correto registro, no prontuário do paciente, de cada uma das inter- venções de enfermagem realizadas pelo enfermeiro e pela equipe de enfermagem reduz os riscos do processo cirúrgico, devendo ocorrer desde a admissão do pacien- te até o período pós-operatório. Certo. O processo de enfermagem é vital para a continuidade da assistência no centro cirúrgico e também melhora a segurança do paciente. Questão 16 (FCC/FHEMIG/2013) Na admissão do paciente no Centro Cirúrgico, é importante verificar se: O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Adriana Gouveia - 09357372784, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br https://www.grancursosonline.com.br 39 de 79www.grancursosonline.com.br ENFERMAGEM EM CENTRO CIRÚRGICO Parte I – Atuação nos Períodos Pré-Operatório, Transoperatório e Pós-Operatório Prof. Ana Carolina Ayres I – O termo de consentimento de cirurgia foi preenchido corretamente e assina- do pelo paciente. II – O prontuário, os exames de laboratório e de imagem foram encaminhados junto com o paciente. III – Os dados do paciente conferem com a pulseira de identificação. IV – O tempo de jejum foi respeitado e se as próteses foram retiradas, quando necessárias. Está correto o que consta em a) I, apenas. b) I e II, apenas. c) I, II, III, apenas. d) I, II, IV, apenas. e) I, II, III e IV. Letra e. I – O termo de consentimento de cirurgia foi preenchido corretamente e assinado pelo paciente. V II – O prontuário, os exames de laboratório e de imagem foram encaminhados junto com o paciente. V III – Os dados do paciente conferem com a pulseira de identificação. V IV – O tempo de jejum foi respeitado e se as próteses foram retiradas, quando ne- cessárias. V O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Adriana Gouveia - 09357372784, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br https://www.grancursosonline.com.br 40 de 79www.grancursosonline.com.br ENFERMAGEM EM CENTRO CIRÚRGICO Parte I – Atuação nos Períodos Pré-Operatório, Transoperatório e Pós-Operatório Prof. Ana Carolina Ayres Questão 17 (FCC/TRT 23ª REGIÃO/2016) O profissional de enfermagem, en- quanto membro da equipe de saúde, participa da Lista de Verificação de Segurança Cirúrgica, com o objetivo de ajudar as equipes cirúrgicas a reduzir a ocorrência de danos ao paciente. Dentre as verificações de segurança que devem ser completa- das após o término do ato cirúrgico e antes do paciente sair da sala de operação, estão: a) confirmar se o cirurgião que vai realizar a operação marcou o local da cirurgia. b) perguntar, em voz alta, se os antibióticos profiláticos foram administrados nos últimos 60 minutos. c) perguntar se o doente tem alguma alergia conhecida e, em caso afirmativo, qual. d) confirmar, verbalmente, com o doente a sua identidade, o tipo de procedimento previsto, o local da cirurgia e se o consentimento para a cirurgia foi dado. e) confirmar, em voz alta, a rotulagem correta de qualquer material obtido durante o procedimento cirúrgico, o nome do doente, a descrição e quaisquer marcas de orientação da amostra. Letra e. É mais uma questão interpretativa. É após o ato cirúrgico que há a verificação, por- tanto já eliminamos as alternativas A, B, C e D. 4. Pós-operatório Inicia-se com a saída do paciente do Centro Cirúrgico até sua alta hospitalar (FONTES, 2015). O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Adriana Gouveia - 09357372784, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br https://www.grancursosonline.com.br 41 de 79www.grancursosonline.com.br ENFERMAGEM EM CENTRO CIRÚRGICO Parte I – Atuação nos Períodos Pré-Operatório, Transoperatório e Pós-Operatório Prof. Ana Carolina Ayres As primeiras horas do pós-operatório são de vital importância para avaliação e detecção de eventuais complicações cirúrgicas. Fixe esses dados!! Fonte: FONTES, 2015. Vamos continuar praticando? Continuando com as questões... Acerca da assistência de enfermagem a paciente cirúrgico, julgue os itens que se seguem. Questão 18 (CESPE/TJDFT/2015) A aplicação de agentes antimicrobianos em áre- as da pele antes do procedimento cirúrgico caracteriza o processo de desinfecção. Errado. Não é desinfecção é antissepsia. O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Adriana Gouveia - 09357372784, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br https://www.grancursosonline.com.br 42 de 79www.grancursosonline.com.br ENFERMAGEM EM CENTRO CIRÚRGICO Parte I – Atuação nos Períodos Pré-Operatório, Transoperatório e Pós-Operatório Prof. Ana Carolina Ayres Questão 19 (CESPE/TJDFT/2015) A protrusão de órgãos abdominais através da incisão cirúrgica é denominada evisceração. Certo. Evisceração é a protusão dos órgãos abdominais através da incisão cirúrgica. (CESPE/INCA/2010) Acerca da recepção e das medidas de segurança do paciente no ambiente cirúrgico, julgue os itens seguintes. Questão 20 A recepção do paciente no centro cirúrgico é atribuição privativa, mas não exclusiva do enfermeiro, que deve proceder à identificação, à avaliação dos sinais vitais, exame físico cefalocaudal sucinto e anotação da assistência prestada. Certo. É atribuição da equipe de enfermagem. Questão 21 O enfermeiro e sua equipe são os responsáveis pela segurança e pelo conforto do paciente emtodos os momentos de sua presença no centro cirúrgico. Certo. É atribuição do enfermeiro, mas também de toda a equipe. O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Adriana Gouveia - 09357372784, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br https://www.grancursosonline.com.br 43 de 79www.grancursosonline.com.br ENFERMAGEM EM CENTRO CIRÚRGICO Parte I – Atuação nos Períodos Pré-Operatório, Transoperatório e Pós-Operatório Prof. Ana Carolina Ayres Questão 22 O ambiente hospitalar não é o principal meio de transmissão de infec- ção, sendo precedido pela microbiota do paciente, pelas mãos dos profissionais e pelos artigos utilizados em procedimentos invasivos. Certo. Se o paciente não fizer a antissepsia correta, a microbiota pode ser causa de con- taminação. Questão 23 A posição de proclive consiste em elevação da cabeceira, os pés são abaixados, oferecendo melhor acesso à cabeça e ao pescoço. Essa posição é indica- da para cirurgias de ombro, cabeça e pescoço, oftalmológicas e cirurgias plásticas de face, nariz entre outras. Certo. É a posição também conhecida como Trendelemburg reversa. Indicada para cirur- gias da cabeça e pescoço. Questão 24 Um período de 2 a 3 horas de pressão constante nos tecidos pode re- sultar em úlceras cutâneas de pressão que podem evoluir em estágios. O estágio 3 corresponde à perda de camada profunda com necrose do tecido subcutâneo, com danos aos músculos, ossos e tendões. Errado. O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Adriana Gouveia - 09357372784, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br https://www.grancursosonline.com.br 44 de 79www.grancursosonline.com.br ENFERMAGEM EM CENTRO CIRÚRGICO Parte I – Atuação nos Períodos Pré-Operatório, Transoperatório e Pós-Operatório Prof. Ana Carolina Ayres A lesão no estágio III apresenta perda da camada profunda, mas não há visualiza- ção de ossos e tendões. (CESPE/DEPEN/2013) A respeito da assistência de enfermagem prestada a pacien- te submetido a prostatectomia, julgue os itens seguintes. Questão 25 Após o procedimento cirúrgico, o profissional de enfermagem deve orientar o paciente a permanecer preferencialmente na posição de Fowler, a fim de reduzir o risco de complicações hemorrágicas, e disponibilizar ao paciente alimen- tos com poucas fibras, evitando nutrientes laxativos ou emolientes para diminuir o trânsito intestinal, poupando-o, assim, do desconforto evacuatório. Errado. Após a liberação do repouso, a enfermagem deve incentivar a mobilização do pa- ciente, observar a irrigação da sonda, evitando presença de coágulo, proporcionar apoio emocional e orientação quanto a dor, incontinência urinária e disfunção erétil também serão levantados. A alimentação deverá ser de acordo com o prescrito pela nutrição. Questão 26 No pré-operatório, não é recomendado o uso de sonda vesical de de- mora ou cistostomia, visto que o esvaziamento da bexiga antes do procedimento gera riscos de lesão desse órgão. Por esse motivo, é recomendada a retirada des- ses equipamentos pelo menos 24 horas antes da cirurgia. Errado. É recomendado o esvaziamento da bexiga por sonda o cistostomia. O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Adriana Gouveia - 09357372784, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br https://www.grancursosonline.com.br 45 de 79www.grancursosonline.com.br ENFERMAGEM EM CENTRO CIRÚRGICO Parte I – Atuação nos Períodos Pré-Operatório, Transoperatório e Pós-Operatório Prof. Ana Carolina Ayres Questão 27 (CESPE/DEPEN/2013) Na preparação do paciente antes da cirurgia, deve-se auxiliá-lo a colocar meias de compressão elástica, quando indicado, pois estas são importantes na prevenção de trombose venosa profunda. Certo. A prevenção de TVP (trombose venosa profunda) pode ser realizada através de meias de compressão. Questão 28 (CESPE-DEPEN/2013) No pós-operatório, deve-se observar o fluxo de urina pela sonda vesical de demora instalada, sendo proibida a irrigação dessa sonda por motivos de prevenção de infecção urinária. Errado. A irrigação vesical é importantíssima no pós-operatório de prostatectomia, pois evita a obstrução urinária por coágulos. Questão 29 (CESPE/TRT 10ª REGIÃO/2013) O posicionamento inadequado da placa de bisturi no ato cirúrgico é considerado um ato de negligência da equipe de enfermagem. Certo. A negligência é a falta de cuidado na realização de uma atividade. O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Adriana Gouveia - 09357372784, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br https://www.grancursosonline.com.br 46 de 79www.grancursosonline.com.br ENFERMAGEM EM CENTRO CIRÚRGICO Parte I – Atuação nos Períodos Pré-Operatório, Transoperatório e Pós-Operatório Prof. Ana Carolina Ayres Questão 30 (CESPE/TRE-BA/2017) No período pré-operatório imediato de cirur- gia de varizes, bem como durante a realização desse procedimento, o paciente deve ser mantido na posição de a) Sims. b) Elliot. c) Mayo-Robson. d) Fowler. e) Trendelemburg Letra e. O posicionamento para pacientes de cirurgia de varizes é a Trendelemburg. (CESPE/TRT 10ª REGIÃO/2013) Com relação à assistência de enfermagem ao pa- ciente cirúrgico, julgue os itens subsecutivos. Questão 31 A ocorrência de hipotermia no paciente em transoperatório deve ser prevenida para evitar complicações severas, como arritmias cardíacas, incidência de infecção do sítio cirúrgico, sangramentos e a ampliação da permanência do pa- ciente na sala de recuperação pós-anestésica.1 Questão 32 No período pós-operatório, o controle e alívio da dor aguda não é atri- buição da equipe de enfermagem.2 Questão 33 A equipe de enfermagem desempenha um importante papel na pre- venção e minimização dos agravos decorrentes da síndrome compartimental, es- 1 Certo 2 Errado O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Adriana Gouveia - 09357372784, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br https://www.grancursosonline.com.br 47 de 79www.grancursosonline.com.br ENFERMAGEM EM CENTRO CIRÚRGICO Parte I – Atuação nos Períodos Pré-Operatório, Transoperatório e Pós-Operatório Prof. Ana Carolina Ayres pecialmente no que diz respeito ao correto posicionamento cirúrgico do paciente e à sua avaliação durante todo o período transoperatório.3 Questão 34 A biopsia hepática consiste na remoção de um fragmento de tecido hepático para estudo histopatológico e, geralmente, é realizada por meio de as- piração por agulha guiada por ecografia ou tomografia computadorizada, sendo, portanto, um procedimento não invasivo.4 3 Certo 4 Errado O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Adriana Gouveia - 09357372784, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br https://www.grancursosonline.com.br 48 de 79www.grancursosonline.com.br ENFERMAGEM EM CENTRO CIRÚRGICO Parte I – Atuação nos Períodos Pré-Operatório, Transoperatório e Pós-Operatório Prof. Ana Carolina Ayres RESUMO Cirurgia: A etimologia do termo cirurgia remonta ao vocábulo latim chirurgĭa, que, porsua vez, tem origem grega. A cirurgia é o ramo da medicina que se dedica a curar as doenças por meio de operações (CONCEITO.DE, 2012). Classificação As cirurgias são classificadas de três formas: Classificação das Cirurgias por Potencial de Contaminação O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Adriana Gouveia - 09357372784, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br https://www.grancursosonline.com.br 49 de 79www.grancursosonline.com.br ENFERMAGEM EM CENTRO CIRÚRGICO Parte I – Atuação nos Períodos Pré-Operatório, Transoperatório e Pós-Operatório Prof. Ana Carolina Ayres Agora, veremos as duas categorias subsequentes: urgência e finalidade. Com base na urgência (PORTAL EDUCAÇÃO, 2012): As cirurgias podem ser classificadas de acordo com a finalidade do tratamento cirúrgico (PORTAL EDUCAÇÃO, 2012). As cirurgias podem ainda ser classificadas quanto ao porte cirúrgico ou risco cardiológico (pequeno, médio ou grande porte), ou seja, a probabilidade de perda de fluidos e sangue durante sua realização. O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Adriana Gouveia - 09357372784, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br https://www.grancursosonline.com.br 50 de 79www.grancursosonline.com.br ENFERMAGEM EM CENTRO CIRÚRGICO Parte I – Atuação nos Períodos Pré-Operatório, Transoperatório e Pós-Operatório Prof. Ana Carolina Ayres Períodos Cirúrgicos O processo cirúrgico é todo o ambiente cirúrgico que envolve o indivíduo que necessita de cirurgia. O período cirúrgico é dividido em três fases: a primeira é a pré-operatória; a segunda, a intraoperatória e, a terceira, pós-operatória (NOMA et al, 1997). Pré-operatório A avaliação pré-operatória é base fundamental para o manuseio do paciente cirúrgico e pode reduzir riscos e contribuir para um melhor desfecho da cirurgia. Nesse contexto destacam-se a história clínica e o exame físico, que são responsá- veis, na maioria dos casos, pelo diagnóstico da doença (GARCIA et al, 2014). É o período que ocorre antes do procedimento cirúrgico. Tem por objetivos: O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Adriana Gouveia - 09357372784, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br https://www.grancursosonline.com.br 51 de 79www.grancursosonline.com.br ENFERMAGEM EM CENTRO CIRÚRGICO Parte I – Atuação nos Períodos Pré-Operatório, Transoperatório e Pós-Operatório Prof. Ana Carolina Ayres Classificação Fixe na mente! E não esqueça!!! • Pré-operatório mediato: período que vai do momento da internação até 24 horas antes da cirurgia; • Pré-operatório imediato: período que inicia 24 horas antes da cirurgia e ter- mina quando o cliente é encaminhado ao centro cirúrgico. Cuidados de Enfermagem • Atender emocionalmente o cliente, chamando-o pelo nome, ouvindo-o, cola- borando com sua adaptação hospitalar e esclarecendo dúvidas; • Verificar Sinais Vitais de 6/6 horas; • Pesar o paciente: dado importante para o cálculo das doses de medicamen- tos, detectar retenção hídrica e controle do peso; • Colher material para exames (urina e fezes) para detectar infecções e para- sitoses que caso sejam encontradas deverão ser tratadas durante o pré-ope- ratório; • Higiene corporal na manhã que antecede o ato cirúrgico; • Lavar os cabelos na manhã que antecede o ato cirúrgico; • Higiene oral após as refeições e uma hora antes da cirurgia; • Cortar as unhas, limpá-las e retirar esmaltes: tais procedimentos previnem infecções e permitem avaliação dos leitos ungueais; • Fazer enteróclise (conforme prescrição); • Fazer tricotomia da área operatória uma hora antes de encaminhar o cliente ao C.C. (Se necessário); • Orientar para urinar 30 minutos antes da cirurgia para se prevenir de hipe- rextensão da bexiga e retenção urinária pós-operatória; O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Adriana Gouveia - 09357372784, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br https://www.grancursosonline.com.br 52 de 79www.grancursosonline.com.br ENFERMAGEM EM CENTRO CIRÚRGICO Parte I – Atuação nos Períodos Pré-Operatório, Transoperatório e Pós-Operatório Prof. Ana Carolina Ayres • Retirar próteses dentárias (podem ocasionar obstrução das vias aéreas), ócu- los, joias, adereços, roupas, grampos de cabelos, maquiagem 30 minutos antes do encaminhamento ao C.C.; • Fazer cama de operado. Exames Pré-operatórios http://slideplayer.com.br/7315405/24/images/7/Exames+Pr%C3%A9-operat%C3%B3rios.jpg Os testes pré-operatórios podem ser solicitados por vários propósitos, incluindo, mas não limitados a: • Identificar uma doença ou desordem que possa afetar o cuidado periopera- tório; O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Adriana Gouveia - 09357372784, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br https://www.grancursosonline.com.br http://slideplayer.com.br/7315405/24/images/7/Exames+Pré-operatórios.jpg 53 de 79www.grancursosonline.com.br ENFERMAGEM EM CENTRO CIRÚRGICO Parte I – Atuação nos Períodos Pré-Operatório, Transoperatório e Pós-Operatório Prof. Ana Carolina Ayres • Avaliar uma doença conhecida, desordem ou tratamento médico ou alternati- vo que possa influenciar no perioperatório; • Formular planos específicos ou alternativas para o cuidado dos pacientes no perioperatório - Qualquer avaliação, exame ou interconsulta deve ser soli- citado no pré-operatório se os benefícios potenciais de tais procedimentos superarem os malefícios. Uma rotina de solicitação racional de exames pré-operatórios está associada a redução dos custos, sem comprometimento da qualidade ou segurança. Visita Pré-operatória Como a escolha do tipo de anestesia sofre influência multifatorial, a visita pré- -operatória investiga esses fatores e as características individuais que aumentam o risco anestésico (GALVÃO, 2016). Consentimento Informado O termo de consentimento informado tem por finalidade informar o paciente sobre as consequências que poderão advir do ato médico, informando os possíveis acontecimentos conhecidos da ciência da medicina (BOCCACIO, 2013). Intraoperatório ou Transoperatório Tempos Cirúrgicos O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Adriana Gouveia - 09357372784, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br https://www.grancursosonline.com.br 54 de 79www.grancursosonline.com.br ENFERMAGEM EM CENTRO CIRÚRGICO Parte I – Atuação nos Períodos Pré-Operatório, Transoperatório e Pós-Operatório Prof. Ana Carolina Ayres Fonte: http://4.bp.blogspot.com/-4sSexE-_qgs/Vem2JCOJG7I/AAAAAAAAEu4/UPqPXd- m-lcE/s1600/Tempos%2Bcirugicos.jpg Algumas vezes apenas um tempo cirúrgico pode estar presente, como por exemplo, na abertura de um abscesso ou na sutura de um corte ocasionado aci- dentalmente. O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Adriana Gouveia - 09357372784, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br https://www.grancursosonline.com.br http://4.bp.blogspot.com/-4sSexE-_qgs/Vem2JCOJG7I/AAAAAAAAEu4/UPqPXdm-lcE/s1600/Tempos%2Bcirugicos.jpg
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