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Medicamentos na Odontologia - Guia pratico para a terapeutica medicamentosa

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Prévia do material em texto

Carolina Silva Borém 
Mariana Stéfane Silva Gomes 
Orientação e Revisão Marco Antônio de Oliveira Monteiro 
MEDICAMENTOS NA ODONTOLOGIA 
Guia prático para a terapêutica medicamentosa 
Belo Horizonte 
Faculdade Arnaldo Janssen 
2021 
 
©2021, Carolina Silva Borém e Mariana Stéfane Silva Gomes 
 2021, Faculdade Arnaldo Janssen 
 
Este livro ou parte dele não pode ser reproduzido por qualquer meio sem 
autorização escrita dos editores. 
 
EDITORAÇÃO DE TEXTO - Carolina Silva Borém e Mariana Stéfane Silva 
Gomes 
REVISÃO DE TEXTO - Marco Antônio de Oliveira Monteiro 
NORMALIZAÇÃO BIBLIOGRÁFICA - Carolina Silva Borém e Mariana 
Stéfane Silva Gomes 
PROJETO GRÁFICO e FORMATAÇÃO DE MIOLO - Carolina Silva Borém e 
Mariana Stéfane Silva Gomes 
CAPA - Caio Felipe Silva Gomes 
PRODUÇÃO GRÁFICA - Carolina Silva Borém e Mariana Stéfane Silva Gomes 
IDEALIZAÇÃO – Carolina Silva Borém, Mariana Stéfane Silva Gomes e Marco 
Antônio de Oliveira Monteiro 
 
FACULDADE ARNALDO JANSSEN 
DIRETOR - João Guilherme Porto 
COORDENADOR DO CURSO DE ODONTOLOGIA - Gerdal Roberto de Sousa 
 
 
FACULDADE ARNALDO JANSSEN 
Campus Anchieta 
Rua Vitório Marçola, 360 - Anchieta, Belo Horizonte - MG, 30310-360 
Tel (31) 3524-5000 Site: www.faculdadearnaldo.com.br 
 
Ficha catalográfica elaborada pela Bibliotecária Daniela Pereira da Silva 
CRB6 002691/0B731 Borém, Carolina Silva, 
Medicamentos na odontologia: guia prático para a terapêutica 
medicamentosa. Carolina Silva Borém, Mariana Stéfane Silva Gomes; 
colaboração: Gislia Guimarães Alves et al. Belo Horizonte: Faculdade 
Arnaldo Janssen, 2021. 
135p. 
Orientador e revisor: Marco Antônio de Oliveira Monteiro 
 
Inclui referências. 
ISBN: 9786599669101 
1. Medicamentos – odontologia. I. Gomes, Mariana Stéfane Silva II. 
Alves, Gislia Guimarães. III. Monteiro, Marco Antônio de Oliveira. 
IV. Faculdade Arnaldo Janssen. V. Curso de odontologia. 
 CDU 615.1:616.314 
http://www.faculdadearnaldo.com.br/
 
 1 
 
1. Ficha técnica 
 Colaboradores responsáveis pela pesquisa por medicamento 
o Aciclovir Comprimido – Gislia Guimarães Alves e Isadora Dara 
de Souza Faria 
o Aciclovir Creme – Kênia Daniele Rodrigues, Maria Victoria 
Duarte Dos Santos e Núbia Carvalho Campos 
o Amoxicilina – Ivy Mara Barbosa, Lorena Rayssa de Oliveira, 
Paula Querino Melo e Suelem Alves 
o Amoxicilina com Clavulanato – Carolina Silva Borém e 
Mariana Stéfane Silva Gomes 
o Azitromicina – Mariana Stéfane Silva Gomes 
o Cefalexina – Mariana Stéfane Silva Gomes 
o Ceftriaxona I.M. – Ana Paula Gomes Caldeira e Lorrayne 
Gabrielle da Silva Batista 
o Ceftriaxona I.V. – Leidyane Fernanda Lopes Cardoso e Susi 
Silva Aquino 
o Celebra – Camila Maria Silva Lopes e Raphaely Cristiny de 
Resende Silva 
o Ciprofloxacino – Poliana de Souza Oliveira e Raniéria 
Aparecida da Silva 
o Citoneurin – Carolina Silva Borém e Mariana Stéfane Silva 
Gomes 
o Clindamicina com todas as posologias – Aline de Carvalho 
Semim, Ana Beatriz de Arruda Nogueira, Félix Augusto 
Figueiredo Neto e Júlia Gabriele Araújo 
o Clindamicina I.V. pediátrico – Diego Marotta e Lucas Gomes 
o Clindamicina I.V.adulto – Gabriell Figueiredo Fernandes 
o Dactarin Gel – Adulto – Ricardo Brenner Rodrigues 
o Dactarin Gel – Infantil – Félix Augusto Figueiredo Neto e Júlia 
Gabriele Araújo 
o Dexametasona – Camila Maria Silva Lopes e Raphaely Cristiny 
de Resende Silva 
o Digluconato de Clorexidina a 0,12% - Carolina Silva Borém e 
Mariana Stéfane Silva Gomes 
o Dipirona Adulto – Suelem Alves da Silva e Paula Querino 
Melo 
o Dipirona Infantil – Clarice Dias Araújo Silva e Larissa Braga e 
Silva 
o Dipirona supositório e injetável – Carolina Silva Borém e 
Mariana Stéfane Silva Gomes 
o Dorflex – Lorrayne Gabrielle da Silva Batista, Luisa Cristina 
Fialho e Stéfany Karine Dias e Silas Patrício de Oliveira 
o Eritromicina adulto – Amanda Silva Oliveira Miranda e Ana 
Tereza Bueno Cornélio 
o Eritromicina pediátrica – Ivy Mara Barbosa Silva, Lorena 
Rayssa de Oliveira 
o ETNA – Carolina Silva Borém e Mariana Stéfane Silva Gomes 
o Fluconazol – Ariadna Almeida Silva e Giovanna Alves da Cruz 
o Ibuprofeno - 100mg – Camila Silva Feliz e Thallyson Oliveira 
o Ibuprofeno – pediátrico 50mg – Cristiano Souza Loyola e 
Ricardo Brenner Rodrigues 
o Ibuprofeno Adulto – Ariadna Almeida Silva e Giovanna Alves 
da Cruz 
o Levofloxacino – Ana Carolina de Paula Costa Dumont e 
Isabela Constancio Pinheiro 
o Lorazepan – Leidyane Fernanda Lopes Cardoso e Susi Silva 
Aquino 
o Metronidazol comprimidos – Gislia Guimarães Alves e 
Isadora Dara de Souza Faria 
o Metronidazol em suspensão oral – Anna Júlia Martins 
Barbosa e Júlia Barbara Silva Gonzaga 
o Metronidazol I.V. adulto – Luiza Gabriele Ferreira Henriques, 
Gabriely de Sousa Barroso 
o Metronidazol I.V. pediátrico – Erik Lincoln da Silva Cendrette 
e Núbia Carvalho Campos 
 
 2 
 
o Miosan – Carolina Silva Borém, Mariana Stéfane Silva Gomes 
Polyana Cristina Wetter de Castro e Raissa Fernandes 
Gonçalves 
o Naproxeno – Polyana Cristina Wetter de Castro e Raissa 
Fernandes Gonçalves 
o Neopiridin – Mariana Stéfane Silva Gomes 
o Nimesulida – Clarice Dias Araújo Silva e Larissa Braga e Silva 
o Nistatina – Infantil – Ana Paula Gomes Caldeira 
o Nistatina Adulto – Anna Júlia Martins Barbosa, Júlia Barbara 
Silva Gonzaga, Luiza Gabriele Ferreira Henriques e Gabriely de 
Sousa Barroso 
o Omcilon-A Orobase – Carolina Silva Borém e Mariana Stéfane 
Silva Gomes 
o Paracetamol – Poliana de Souza Oliveira e Raniéria Aparecida 
da Silva 
o Penicilina G benzatina 1.200.000 U – Luisa Cristina Fialho e 
Stéfany Karine Dias 
o Penicilina G benzatina 1.200.000 U para pediatria – Kênia 
Daniele Rodrigues, Maria Victoria Duarte Dos Santos 
o Prednisona – Aline de Carvalho Semim e Ana Beatriz de 
Arruda Nogueira 
o Rivotril – Thallyson Oliveira, Camila Silva Feliz e Rutineia 
Aparecida Nascimento 
o Salivan – Mariana Stéfane Silva Gomes 
o Toragesic – Ana Carolina de Paula Costa Dumont e Isabela 
Constancio Pinheiro 
o Tramadol – Diego Marotta, Erik Lincoln da Silva Cendrette e 
Lucas Gomes 
o Tylex – Amanda Silva Oliveira Miranda, Ana Tereza Bueno 
Cornélio, Ivy Mara Barbosa Silva, Lorena Rayssa de Oliveira e 
Mariana Stéfane Silva Gomes 
 Interações medicamentosas - Carolina Silva Borém e Mariana Stéfane 
Silva Gomes 
 Terapias medicamentosas - Carolina Silva Borém e Mariana Stéfane 
Silva Gomes 
 Tabela Escala de Dor x Medicamento – Julia Braga Diniz Mourão 
 Revisão Endodontia – Daniela Augusta Barbato Ferreira 
 Revisão Implantodontia – Takeshi Kato Segundo 
 Revisão Periodontia – Takeshi Kato Segundo 
 
 
2. Prefácio 
 
Um dia acordei com a seguinte ideia: vou solicitar aos meus alunos que elaborem uma apostila de prescrições medicamentosas em 
odontologia. Afinal, pressenti que essa era uma turma diferenciada: demonstravam capacidade, empenho, garra e muita, muita vontade para 
aprender. 
Achei a ideia interessante, afinal, a disciplina de “Bases Propedêuticas” pela qual sou responsável na Faculdade Arnaldo, necessitava de um 
norte para os alunos, pois apenas duas categorias profissionais podem prescrever para os seres humanos: os médicos e nós, cirurgiões-
dentistas, por isso, nossa responsabilidade aumenta exponencialmente, pois estamos lidando com a vida e a saúde dos nossos entes 
queridos! 
Maravilhosa e empenhada a turma que escreveu com tanto afinco essa que seria uma apostila para prescrições em odontologia. O mais 
interessante é que a turma toda participou da elaboração, que começou despretensiosa, apenas como um trabalho para o final do semestre 
valendo pontos no 4º período de odontologia da Faculdade Arnaldo. 
Obviamente tiraram total na finalização do “trabalho”. Mas aí, para minha surpresa, duas alunas, fantásticas, inteligentes e muitíssimo 
competentes, Carolina Silva Borém e Mariana Stéfane Silva Gomes mantiveram contato comigo, me pedindo para corrigir a “apostila”, pois 
elas haviam acrescentado mais medicamentos, fizeram marcas d’água, elaboraram um novo índice mais interativo e seguiram em frente. 
A apostila, depois de várias atualizações, já tinha mais de 100 páginas e já não havia mais sentido nomeá-la dessa forma. Afinal, havia se 
transformado em um livro!! Honra, orgulho e fascínio invadiram meu coração nesse momento!!! Me senti realizado como professor!! Afinal, 
incentivar e encantar os alunos é nosso dever e nossa obrigação!! 
Veio então a ideia de compartilhar esse livro, de forma gratuita, com os estudantes e profissionais de odontologia, pois, pensando bem, quem 
nunca teve dúvidas na hora de prescrever? 
Procuramos a coordenação e a direção da faculdade e solicitamos ajuda para publicação. Recebemos o apoio e estamos muitíssimo contentes 
com esse trabalho maravilhoso. Esperamos que os colegas cirurgiões-dentistas aproveitem ao máximo essa obra e nos brindem com 
sugestões para melhorá-la a cada dia que passa!! 
Um abraço do professor que mais se orgulha dessa turma, 
Professor Marco Antônio de Oliveira Monteiro. 
 
 1 
 
3. Apresentação 
 
Aos cirurgiões dentistas e colegas graduandos em odontologia: quem nunca esqueceu repentinamente a concentração, posologia ou até 
mesmo as regras de escrita de um receituário em um momento de necessidade?Esse foi o início do nosso projeto, hoje concluído, "Medicamentos na Odontologia - guia prático para a terapêutica medicamentosa". 
Em uma de nossas aulas da disciplina de propedêutica medicamentosa, com o professor e orientador Marco Antônio de Oliveira Monteiro, 
resolvemos escrever uma apostila contendo receituário e aplicação prática dos medicamentos mais utilizados na Odontologia. 
Ao longo do processo vendo a necessidade desse tipo de informação, decidimos ir além. 
O trabalho aqui apresentado surgiu da necessidade de facilitar o acesso aos medicamentos mais utilizados e categorizá-los na prática da 
clínica odontológica, reunindo informações buscadas em diversas bulas, artigos e livros com suas indicações, contra indicações, observações 
importantes, posologias, interações medicamentosas, sugestões de protocolos medicamentosos, os medicamentos disponibilizados pelo SUS 
(Sistema Único de Saúde Brasileiro) e uma área dedicada à cada especialidade odontológica, referente ao livro "Terapêutica medicamentosa 
em odontologia, de Eduardo Dias de Andrade". 
Ele foi elaborado com muito esforço e dedicação, com o desejo de alcançar e ajudar, de alguma forma, todas as pessoas que compartilham 
conosco essa profissão, como forma de arte e vida salvando sorrisos e a saúde, com responsabilidade e acima de tudo com muito amor. 
Mariana Gomes e Carolina Borém 
 
 
 2 
 
4. Agradecimentos 
A toda a equipe de odontologia da Faculdade Arnaldo, aos nossos professores, em especial ao 
professor Marco Antônio de Oliveira Monteiro, aos colegas da Turma VII que além de amigos 
tornaram-se família e a todos aqueles que estão juntos conosco confiando e apoiando nossos 
sonhos. 
Mariana Gomes e Carolina Borém 
 
 
 
 3 
 
5. Como usar 
 
O livro "Medicamentos na Odontologia - Guia Prático para a Terapêutica Medicamentosa" foi escrito para facilitar o dia a dia prático do 
cirurgião dentista durante a prescrição medicamentosa. 
O Sumário, contém a localização de todos os capítulos, onde, neles estão descritos os medicamentos mais utilizados na prática odontológica. 
Ao clicar em cima do medicamento desejado, você será direcionado automaticamente para a página correspondente. 
Os capítulos descrevem os medicamentos de sua classe correspondente. 
Cada fármaco contém: uma página informando as indicações e contraindicações, as principais observações do fármaco, posologia (adulto e 
pediátrico, quando houver) e as apresentações comerciais; e, uma página contendo um ou mais modelos de receituários (adulto e pediátrico, 
quando houver). 
Os medicamentos que são atualmente disponibilizados pelo SUS (Sistema Único de Saúde), estão sinalizados com a logomarca do SUS, 
mostrada ao final dessa página. 
Atenção: Um mesmo medicamento que possui mais de uma dosagem, pode ser oferecido pelo SUS em apenas uma dosagem específica, 
sendo essa, a dosagem que estiver descrita no livro com a logomarca do SUS a frente do nome. 
Além disso, o livro descreve as principais interações medicamentosas encontradas na literatura, como também, segundo ANDRADE, 
Terapêutica Medicamentosa em Odontologia. 3ª edição. 2014, uma indicação de Terapia Medicamentosa dentro de cada especialidade 
odontológica. Por fim, ao final do livro, tem-se descrito um esquema e sugestão de prescrição para as urgências odontológicas, baseado na 
sintomatologia dolorosa do paciente. 
Logomarca do SUS (Sistema Único de Saúde) 
Símbolo de marca registrada ® 
(GOVERNO DO ESTADO DE MINAS GERAIS, 2019) 
 
 4 
 
6. Sumário 
1. Ficha técnica ................................................................................................................................................................................................. 1 
2. Prefácio ......................................................................................................................................................................................................... 0 
3. Apresentação ................................................................................................................................................................................................ 1 
4. Agradecimentos ............................................................................................................................................................................................. 2 
5. Como usar ..................................................................................................................................................................................................... 3 
6. Sumário ......................................................................................................................................................................................................... 4 
1. Analgésicos ................................................................................................................................................................................................... 8 
1.1. Dipirona – Oral ....................................................................................................................................................................................... 9 
1.2. Dipirona – Injetável e Supositório retal .................................................................................................................................................. 11 
1.3. Paracetamol – Oral ............................................................................................................................................................................... 12 
1.4. Toragesic ® – Oral Sublingual .............................................................................................................................................................. 15 
1.5. Tramadol – Oral e Intravenoso/Intramuscular ....................................................................................................................................... 17 
1.6. Tylex ® – Oral ....................................................................................................................................................................................... 19 
2. Ansiolíticos .................................................................................................................................................................................................. 21 
2.1. Lorazepam – Oral ................................................................................................................................................................................. 22 
2.2. Rivotril ® – Oral .................................................................................................................................................................................... 24 
3. Antibacterianos ............................................................................................................................................................................................ 26 
3.1. Amoxicilina – Oral ................................................................................................................................................................................. 27 
3.2. Amoxicilina com Clavulanato – Oral ..................................................................................................................................................... 30 
3.3. Azitromicina – Oral ............................................................................................................................................................................... 32 
3.4. Cefalexina – Oral .................................................................................................................................................................................. 34 
3.5. Ceftriaxona – Injetável ..........................................................................................................................................................................36 
3.6. Ciprofloxacino – Oral ............................................................................................................................................................................ 38 
 
 5 
 
3.7. Clindamicina – Oral .............................................................................................................................................................................. 40 
3.8. Clindamicina – IntraVenoso .................................................................................................................................................................. 43 
3.9. Eritromicina – Oral ................................................................................................................................................................................ 45 
3.10. Levofloxacino – Oral ......................................................................................................................................................................... 47 
3.11. Metronidazol – Oral ........................................................................................................................................................................... 49 
3.12. Metronidazol – IntraVenoso............................................................................................................................................................... 51 
3.13. Penicilina G – Benzatina – IntraMuscular .......................................................................................................................................... 53 
3.14. Fluxograma ....................................................................................................................................................................................... 55 
4. Antifúngicos ................................................................................................................................................................................................. 56 
4.1. Daktarin ® Gel Oral – Tópico ................................................................................................................................................................ 57 
4.2. Fluconazol – Oral.................................................................................................................................................................................. 59 
4.3. Nistatina – Oral ..................................................................................................................................................................................... 61 
5. Antivirais ...................................................................................................................................................................................................... 63 
5.1. Aciclovir – Tópico.................................................................................................................................................................................. 64 
5.2. Aciclovir – Oral ..................................................................................................................................................................................... 66 
5.3. Cloridrato de lisina (RESIST ®)– Oral ................................................................................................................................................... 69 
6. Anti-inflamatórios ......................................................................................................................................................................................... 71 
6.1. Celebra ® – Oral ................................................................................................................................................................................... 72 
6.2. Ibuprofeno – Oral .................................................................................................................................................................................. 74 
6.3. Naproxeno – Oral ................................................................................................................................................................................. 77 
6.4. Nimesulida – Oral ................................................................................................................................................................................. 79 
7. Corticosteróides ........................................................................................................................................................................................... 81 
7.1. Dexametasona – Oral ........................................................................................................................................................................... 82 
7.2. Prednisona – Oral ................................................................................................................................................................................. 84 
 
 6 
 
7.3. Omcilon-A Orobase ® – Tópico ............................................................................................................................................................ 86 
8. Soluções Bucais .......................................................................................................................................................................................... 88 
8.1. Cloreto de Cetilpiridínio (Neopiridin®) ................................................................................................................................................... 89 
8.2. Digluconato de Clorexidina a 0,12% ..................................................................................................................................................... 91 
8.3. Fluoreto de sódio (Flúor) 0,05% ............................................................................................................................................................ 93 
8.4. Saliva Artificial – Salivan® .................................................................................................................................................................... 95 
9. Relaxantes Musculares ................................................................................................................................................................................ 97 
9.1. Dorflex ® – Oral .................................................................................................................................................................................... 98 
9.2. Miosan – Oral ..................................................................................................................................................................................... 100 
10. Suplementos – Parestesias ....................................................................................................................................................................... 102 
10.1. Citoneurin ® – Oral ......................................................................................................................................................................... 103 
10.2. ETNA ® – Oral ................................................................................................................................................................................ 105 
11. Interações Medicamentosas ...................................................................................................................................................................... 107 
11.1. Anti-inflamatórios não esteroidais ................................................................................................................................................... 108 
11.2. Antibacterianos ...............................................................................................................................................................................109 
11.3. Analgésicos opióides....................................................................................................................................................................... 111 
11.4. Anestésicos locais ........................................................................................................................................................................... 112 
11.5. Bisfosfonatos .................................................................................................................................................................................. 113 
12. Terapias medicamentosas (por especialidade) .......................................................................................................................................... 114 
12.1. Cirurgia bucal .................................................................................................................................................................................. 115 
12.2. Endodontia ...................................................................................................................................................................................... 116 
12.3. Implantodontia................................................................................................................................................................................. 117 
12.4. Odontopediatria ............................................................................................................................................................................... 118 
12.5. Periodontia ...................................................................................................................................................................................... 119 
 
 7 
 
13. Tabela Escala de dor X Medicamento ....................................................................................................................................................... 121 
14. Bibliografia ................................................................................................................................................................................................. 122 
 
 
 8 
 
1. Analgésicos 
 
Analgésico é um grupo diversificado de medicamentos que diminuem ou interrompem as vias de transmissão nervosa, reduzindo a percepção 
de dor (nocicepção). Divididos em dois grupos, são eles: os analgésicos opiáceos (associados à morfina) e não opiáceos (não possuem ou 
possuem pouca capacidade de combater a inflamação), como também, medicamentos anti-inflamatórios não esteroides (AINES), inibidores das 
enzimas ”Ciclo-oxigenases”(COX). 
 
(PAI, 2020) 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Nocicep%C3%A7%C3%A3o
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ciclo-oxigenase
 
 9 
 
1.1. Dipirona – Oral 
INDICAÇÕES 
 Controle da dor e da febre; 
 COMPRIMIDOS: Uso adulto e pediátrico (acima de 15 anos); 
 SUSPENSÃO ORAL: Uso adulto e pediátrico (acima de 3 meses); 
 SOLUCÃO ORAL: Uso adulto e pediátrico (acima de 3 meses). 
CONTRAINDICAÇÕES 
 Crianças menores de 3 meses de idade ou pesando menos de 5 Kg; 
 Pacientes com hipersensibilidade à dipirona, pirazolona, ou quer 
outro componente da fórmula; 
 Pacientes que tenham tido reações a paracetamol, ibuprofeno, 
diclofenaco e naproxeno; 
 Proíbido para gestantes e lactantes; 
 Proibidos para pacientes que tenham disfunções da medula óssea 
(aplasia da medula) ou doenças do sistema hematopoiético. 
OBSERVAÇÕES 
 Seus metabólitos são excretados no leite materno; 
 Pode diminuir o efeito do ácido acetilsalicílico, atentar para o uso em 
pacientes que necessitam de AAS para cardioproteção; 
 Age entre 30 a 60 minutos após a ingestação e dura por 4 horas. 
POSOLOGIA 
1 a 3 dias 
ADULTO  500 mg – 4/4h – tomar 1 comprimido, 1 hora antes da cirurgia; 
ADULTO  Gotas 500 mg/mL – 6/6h – 20 a 40 gotas; 
ADULTO  1 g – 6/6h – Dissolver o comprimido em meio copo de água e 
beba após a dissolução completa – Não ultrapassar 4 comprimidos/dia; 
PEDIÁTRICO Acima de 15 anos  Monoidratada 50 mg/mL – 6/6h – tomar 
de 10 a 20 mL ou em dose única; 
PEDIÁTRICO Até 14 anos  Monoidratada 50 mg/mL – 6/6h vide tabela 1 
PEDIÁTRICO Até 14 anos  Gotas 500 mg/mL – 6/6h – 1 gota a cada 2 Kg 
por dose (máximo de 20 gotas) vide tabela 2 
TABELA 1 50 mg/mL - Monoidratada 
Peso da criança em Kg Dose máxima diária Dose 6/6h 
5 a 8 Kg 10 mL 1,25 a 2,5 mL 
9 a 15 Kg 20 mL 2,5 a 5 mL 
16 a 23 Kg 30 mL 3,75 a 7,5 mL 
24 a 30 Kg 40 mL 5 a 10 mL 
31 a 45 Kg 60 mL 7,5 a 15 mL 
46 a 53 Kg 70 mL 8,75 a 17,5 mL 
TABELA 2 500 mg/mL – Solução Oral/Gotas 
Peso da criança em Kg Dose máxima diária Dose 6/6h 
5 a 8 Kg 20gotas 2 a 5gotas 
9 a 15 Kg 40gotas 3 a 10gotas 
16 a 23 Kg 60gotas 5 a 15gotas 
24 a 30 Kg 80gotas 8 a 20gotas 
31 a 45 Kg 120gotas 10 a 30gotas 
46 a 53 Kg 140gotas 15 a 35gotas 
APRESENTAÇÕES 
ADULTO - caixa 
 DIPIRONA 500 mg  10 COMPRIMIDOS 
 DIPIRONA (NOVALGINA) 1 g  1 OU 10 COMPRIMIDOS 
EFERVESCENTES 
PEDIÁTRICO - frasco 
 DIPIRONA MONOIDRATADA 50 mg/mL SUSPENSÃO ORAL  
Frascos de 100, 120, 150 mL - Acompanha copo de medida 
 DIPIRONA 50 mg/ mL SOLUÇÃO ORAL  Fracos de 100 mL 
Acompanha seringa dosadora 
 DIPIRONA (NOVALGINA) 500 mg/mL SOLUÇÃO ORAL  Bisnaga 
gotejadora de 20 mL 
1 gota equivale a 25 mg de dipirona 
 
 10 
 
ADULTO PEDIÁTRICO 
 
 
 11 
 
1.2. Dipirona – Injetável e Supositório retal 
INDICAÇÕES 
 Controle da dor e da febre; 
 SOLUÇÃO INJETÁVEL: efeito de início rápido 
o INTRAVENOSO: Uso adulto e pediátrico acima de 1 ano; 
o INTRAMUSCULAR: Uso adulto e pediátrico acima de 3 meses 
 SUPOSITÓRIO: indicado para pacientes incapazes de ingestão do 
fármaco por via oral, acima de 4 anos ou 16 Kg. 
CONTRAINDICAÇÕES 
 Crianças menores de 3 meses de idade ou pesando menos de 5 Kg; 
 Pacientes com hipersensibilidade à dipirona, pirazolona, ou quer 
outro componente da fórmula; 
 Pacientes que tenham tido reações a paracetamol, ibuprofeno, 
diclofenaco e naproxeno; 
 Proíbido para gestantes e lactantes; 
 Proibidos para pacientes que tenham disfunções da medula óssea 
(aplasia da medula) ou doenças do sistema hematopoiético. 
OBSERVAÇÕES 
 Seus metabólitos são excretados no leite materno; 
 Pode diminuir o efeito do ácido acetilsalicílico, atentar para o uso em 
pacientes que necessitam de AAS para cardioproteção. 
POSOLOGIA 
1 a 3 dias 
ADULTO e acima de 15 anos  solução injetável 500 mg/mL – 6/6h – 
Administrar dose única de 2 a 5 mL (intravenoso e intramuscular) até 4 vezes 
ao dia – Não exceder 10 mL/dia; 
ADULTO e acima de 4 anos ou 16 Kg  Supositório retal 300 mg – 6/6h – 
Aplicar 1 supositório via retal; 
PEDIÁTRICO  solução injetável 500 mg/mL – 6/6h – Vide tabela 
500 mg/mL – Monoidratada – Solução Injetável 
Peso da criança em Kg Intravenoso Dose 6/6h 
5 a 8 Kg - 0,1 a 0,2 mL 
9 a 15 Kg 0,2 a 0,5 mL 
16 a 23 Kg 0,3 a 0,8 mL 
24 a 30 Kg 0,4 a 1,0 mL 
31 a 45 Kg 0,5 a 1,5 mL 
46 a 53 Kg 0,8 a 1,8 mL 
APRESENTAÇÕES 
SOLUÇÃO INJETÁVEL 
 DIPIRONA MONOIDRATADA 500 mg/mL  1, 5, 6, 25, 50, 100 e 120 
ampolas com 2 mL 
SUPOSITÓRIO RETAL 
 DIPIRONA MONOIDRATADA 300 mg  5 supositórios 
(CONSULTA REMÉDIOS, 2020) (CONSULTA REMÉDIOS, 2020) (TEUTO 
BRASILEIRO S/A, 2014) (SANOFI-AVENTIS FARMACÊUTICA LTDA., 2017) 
 
 
 12 
 
1.3. Paracetamol – Oral 
 INDICAÇÕES 
 Redução da febre e alívio temporário de dores leves a moderadas; 
 Tem rápida absorção em jejum; 
 Suspensão oral: até 12 anos (analgésico de primeira escolha). 
CONTRAINDICAÇÕES 
 Pacientes com hipersensibilidade ao paracetamol ou outra 
substância da fórmula; 
 Não exceder 4000 mg/dia ou 1000 mg/dose. 
 OBSERVAÇÕES 
 Não deve ser usado por mais de 5 dias e nem em febres de mais de 3 
dias; 
 Seu uso em grávidas e durante a amamentação deve ser feita por 
períodos curtos; 
 Seu uso emidosos com problemas no fígado deve ser controlado; 
 Usuários crônicos de bebida alcoólica podem apresentar risco 
elevado de doenças no fígado caso seja ingerida uma dose maior do 
que a recomendada. 
POSOLOGIA 
3 a 5 dias 
ADULTO  500 mg – 6/6h – tomar 1 ou 2 comprimidos; 
ADULTO comprimido efervescente 500 mg – 6/6h – dissolver 1 ou 2 
comprimidos em meio copo com água; 
ADULTO  750 mg – 6/6h – tomar 1 comprimido; 
ADULTO e acima de 12 anos  gotas 200 mg/mL – 6/6h – 1 gota por Kg 
(dose máxima de 20 gotas) 
ADULTO e acima de 22 Kg  mastigável 160 mg – 6/6h – tomar 1 
comprimido; 
PEDIÁTRICO até 20 Kg  suspensão oral 100 mg/mL – 6/6h – 10-15 
mg/Kg/dose; 
PEDIÁTRICO até 43 Kg  suspensão oral 32 mg/mL – 6/6h – 10-15 
mg/Kg/dose. 
TABELA 1 100 mg/mL – Suspensão Oral 
TABELA 2 32 mg/mL – Suspensão Oral 
APRESENTAÇÕES 
ADULTO - caixa 
 PARACETAMOL 160 mg  18 COMPRIMIDOS MASTIGÁVEIS 
 PARACETAMOL (TYLENOL) 200 mg/mL Solução oral  
Frasco com 15 mL 
 PARACETAMOL 500 mg  20 COMPRIMIDOS 
 PARACETAMOL 500 mg  6, 25, 50 ou 150 envelopes com 5g pó 
para preparação 
 PARACETAMOL 500 mg  2, 4, 6, 10 COMPRIMIDOS 
EFERVESCENTES 
 PARACETAMOL 750 mg  20 ou 200 COMPRIMIDOS 
PEDIÁTRICO - frasco 
 PARACETAMOL 100 mg/mL Suspensão oral Frasco com 15 mL 
 PARACETAMOL 32 mg/mL Suspensão oral Frasco com 50, 60, 100 
ou 120 mL 
(EMS) (UNIÃO QUÍMICA FARMACÊUTICA NACIONAL S.A)
Peso em Kg Dose 6/6h Peso Kg Dose 6/6h 
3 Kg 0,4 mL 8 Kg 1 mL 
4 Kg 0,5 mL 9 Kg 1,1 mL 
5 Kg 0,6 mL 10 Kg 1,3 mL 
6 Kg 0,8 mL 11 Kg 1,4 mL 
7 Kg 0,9 mL 
Peso em Kg Dose 6/6h em mL 
11-15 Kg 5 mL 27-31 Kg 12,5 mL 
16-21 Kg 7,5 mL 32-43 Kg 15 mL 
22-26 Kg 10 mL 
 
 13 
 
ADULTO 500 mg ADULTO 750 mg 
 
 
 14 
 
PEDIÁTRICO 32 mg/mL PEDIÁTRICO 200 mg/mL
 
 15 
 
1.4. Toragesic ® – Oral Sublingual 
INDICAÇÕES 
 Alívio da dor a curto prazo de dor aguda de moderadas a severas. 
CONTRAINDICAÇÕES 
 Profilaxia analgésica antes de cirurgias por inibir a agregação plaquetária; 
 Grávidas e durante a amamentação; 
 Paciente com histórico de asma, úlcera péptica, distúrbios de coagulação, alergia intensa, insuficiência renal grave ou moderada; 
 Não pode ser tomado concomitantemente ao Ácido acetilsalicílico e outros anti-inflamatórios; 
 Ingestão de álcool durante o uso; 
 Por conter lactose, pessoas com histórico de intolerância a galactose não devem utilizar os comprimidos sublinguais. 
OBSERVAÇÕES 
 Não deve ser usado por mais de 5 dias; 
 Pode diminuir o efeito anti-hipertensivo; 
 Pode aumentar o efeito hipoglicemiante da insulina; 
 Pode causar sonolência e vertigem, cuidado ao dirigir e operar maquinários pesados após o seu uso; 
 Seu uso em idosos não deve exceder 40 mg/dia; 
POSOLOGIA 
3 a 5 dias 
ADULTO até 65 anos 10 mg – 6/6h – colocar 1 comprimido sob a língua e aguardar que dissolva; 
ADULTO até 50 Kg  20 mg/mL – 6/6 – tomar 10 gotas; 
PEDIÁTRICO acima de 2 anos  20 mg/mL – 8/8 – tomar até 10 gotas. 
 
APRESENTAÇÕES 
 ADULTO - caixa 
 TROMETAMOL CETOROLACO (TORAGESIC®) 10 mg  10 ou 20 COMPRIMIDOS SUBLINGUAIS 
 TROMETAMOL CETOROLACO (TORAGESIC®) 20 mg/mL solução oral  Frasco com 10 mL 
Cada gota corresponde a 1 mg de trometamol cetorolaco 
(EMS S/A) 
 
 
 16 
 
ADULTO PEDIÁTRICO
 
 
 
 17 
 
1.5. Tramadol – Oral e Intravenoso/Intramuscular 
INDICAÇÕES 
 Receita de controle especial (receita retida - fazer 2 vias) 
 Alívio da dor de intensidade moderada a grave; 
 Tem início de ação cerca de 1 hora após sua administração e dura de 
4 a 8 horas; 
 Não deve exceder 400 mg/dia. 
CONTRAINDICAÇÕES 
 Pacientes alérgicos a tramadol ou qualquer componente do 
medicamento; 
 Pacientes até de 16 anos; 
 Pacientes que fazem ou fizeram uso nos últimos 14 dias de 
antidepressivos (inibidores da MAO), opióides, portadores de 
epilepsia não controlada; 
 Pacientes com histórico de abusos e dependências químicas; 
 Ingerir bebidas alcoólicas; 
 Seu uso juntamente com anticoagulantes pode aumentar o risco de 
sangramentos. 
OBSERVAÇÕES 
 Pacientes idosos ou com disfunção renal ou hepática, deve ser 
administrado apenas uma vez; 
 Não é recomendado durante a gravidez e amamentação, porém 
quando é usado em dose única, não há necessidade de interrupção. 
 Pode apresentar redução de eficácia quando usado 
concomitantemente à eritromicina e cetoconazol; 
 Seu uso pode ser prolongado e caso haja necessidade o médico deve 
ser consultado; 
 Pode causar sonolência e perda de atenção, não dirigir ou operar 
máquinas pesadas. 
POSOLOGIA 
Até 2 dias 
ADULTO  cápsulas 50 mg – 4/4h ou 6/6h – Tomar 1 cápsula; 
ADULTO  comprimidos 100 mg – 6/6h – Tomar 1 comprimido; 
ADULTO  solução injetável 50 mg/mL – 4/4h – Administrar 1 ampola por 
injeção lenta ou 1 mL/min em solução por gotejamento; 
ADULTO  solução injetável 100 mg/2 mL – 6/6h – Administrar 1 ampola 
por injeção lenta ou 1 mL/min em solução por gotejamento; 
ADULTO  solução oral 100 mg/mL – 4/4h – Tomar 20 gotas 
ADULTO  solução oral 100 mg/mL – 6/6h – Tomar 40 gotas 
*Dose inicial: tomar 1 cápsula 1 hora antes da cirurgia. 
APRESENTAÇÕES 
ADULTO - caixa 
 CLORIDRATO DE TRAMADOL (TRAMAL) 50 mg  
10 CÁPSULAS 
 CLORIDRATO DE TRAMADOL (TRAMADON) 100 mg  
10 COMPRIMIDOS REVESTIDOS 
 CLORIDRATO DE TRAMADOL 50 mg/mL solução injetável 
6 ou 100 ampolas de 1 ou 2 mL 
 CLORIDRATO DE TRAMADOL 100 mg/mL solução oral  
Frasco com 10 mL 
Cada mL corresponde a 40 gotas. 
Cada gota contem 2,5 mg de cloridrato de tramadol. 
 
(CRISTÁLIA PRODUTOS QUÍMICOS FARMACÊUTICOS LTDA) (EMS S/A) 
(HALEX ISTAR, 2014)
 
 18 
 
ADULTO 
 
 19 
 
1.6. Tylex ® – Oral 
INDICAÇÕES 
 Receita de controle especial (receita retida - fazer 2 vias) 
 7,5 mg: alívio da dor de intensidade leve; 
 30 mg: alívio da dor de intensidade moderada a intensa, como nas decorrentes de traumatismo (entorses, luxacões, contusões, distensões, 
fraturas), pós opertórios, pós extrações dentárias, neuralgia, lombalgia, dores de origem articular e condições similares. 
CONTRAINDICAÇÕES 
 Pacientes alérgicos a paracetamol, codeína ou qualquer componente do medicamento; 
 Pacientes até de 12 anos; 
 Pacientes até de 18 anos que foram submetidos à tonsilectomia e/ou adenoidectomia; 
 Pacientes que metabolizam a CYP2D6 muito rápidamente, pois podem apresentar overdose/toxicidade aumentada, com sintomas de confusão ou 
respitação superficial; 
 Pacientes que fazem ou fizeram uso nos últimos 14 dias de antidepressivos (inibidores da MAO); 
 Concomitantemente a outros medicamentos contendo paracetamol; 
 Pacientes com histórico de abusos e dependências químicas; 
 Durante a gravidez e amamentação; 
 Ingerir bebidas alcoólicas. 
OBSERVAÇÕES 
 Pacientes idosos ou com disfunção renal ou hepática, deve ser administrado apenas uma vez; 
 Seu uso pode ser prolongado e caso haja necessidade o médico deve ser consultado; 
 Pode causar sonolência e perda de atenção, não dirigir ou operar máquinas pesadas. 
POSOLOGIA 
Até 3 dias 
ADULTO  7,5 mg – 4/4h – Tomar 1 comprimido; 
ADULTO  30 mg – 6/6h – Tomar 1 comprimido; * 
ADULTO  dores intensas 30 mg – 6/6h – Tomar 2 comprimidos –não ultrapassar 240 mg/dia 
*Dose inicial: tomar 1 cápsula 1 hora antes da cirurgia. 
APRESENTAÇÕES 
 PARACETAMOL 500 mg + FOSFATO DE CODEÍNA 7,5 mg  12 COMPRIMIDOS 
 PARACETAMOL 500 mg + FOSFATO DE CODEÍNA 30 mg  12, 24 e 36 COMPRIMIDOS 
(JANSSEN-CILAG FARMACÊUTICA LTDA., 2012)
 
 20 
 
ADULTO 
 
 21 
 
2. Ansiolíticos 
 
Os ansiolíticos são fármacos utilizados no tratamento de distúrbios causados pela ansiedade. Os benzodiazepínicos são os fármacos de primeira 
escolha para tratamento da ansiedade em termos gerais. Na clínica odontológica, os benzodiazepínicos (BDZ), também são os ansiolíticos mais 
empregados para se obter a sedação mínima por via oral, pela eficácia, boa margem de segurança clínica e facilidadeposológica. Os 
benzodiazepínicos se ligam a receptores específicos e inibem a atividade neuronal mediada pelo ácido amino-butírico – GABA (substância 
sintetizada no SNC). 
 
Como identificar um quadro de ansiedade na clínica odontológica? 
O quadro de ansiedade pode ser identificado pela inquietude do paciente e pela avaliação ou reconhecimento de alguns sinais físicos, como 
dilatação das pupilas, palidez da pele, transpiração excessiva, aumento da frequência respiratória, palpitação cardíaca, sensação de 
formigamento ou tremores das extremidades, entre outros. 
(ANDRADE, 2014) 
 
 
 22 
 
2.1. Lorazepam – Oral 
INDICAÇÕES 
 Receituário azul tipo B; 
 Medicação pré-operatória, tomada na noite anterior e/ou uma a duas horas antes do procedimento cirúrgico; 
 Controle dos distúrbios de ansiedade ou para alívio, a curto prazo, dos sintomas de ansiedade associada com sintomas depressivos; 
 Tratamento de ansiedade em estados psicóticos e depressão intensa, quando estiver indicada terapia adjuvante. 
CONTRAINDICAÇÕES 
 Pacientes alérgicos a benzodiazepínicos, Ácido acetilsalicílico ou qualquer componente do fórmula; 
 Menores de 12 anos de idade; 
 Gestantes e Lactantes (classificados na categodia D de risco de gravidez) 
OBSERVAÇÕES 
 Causa efeitos depressores do sistema nervoso central (SNC), incluindo depressão respiratória, quando coadministrados a outros depressores do 
SNC, como: 
o Opióides, álcool, barbitúricos, antipiscóticos, sedativos/hipnóticos, ansiolíticos, antidepressivos, analgécos narcóticos, anti-histamínicos 
sedativos, anticonvulsionantes e anestésicos; 
 Pode causar sedação intesa, salivação excessiva e ataxia se administrada com clozapina; 
 Pode causar sonolência e perda de atenção, não dirigir ou operar máquinas pesadas. 
 Pode causar dependência física e psicológica. 
POSOLOGIA 
Apenas pré-operatório 
ADULTO  2 mg – Tomar 1 ou 2 comprimidos na noite anterior à cirurgia e/ou uma ou duas horas antes do procedimento cirúrgico; 
APRESENTAÇÕES 
 LORAZEPAM 1 ou 2 mg  20, 30 ou 500 comprimidos 
(WYETH/PFIZER) 
 
 
 23 
 
ADULTO 
(GERAIS, 2021) (CREMRJ, 2019)
 
 
 24 
 
2.2. Rivotril ® – Oral 
INDICAÇÕES 
 Receituário azul tipo B; 
 Medicação pré-operatória, tomada na noite anterior e/ou uma a duas horas antes do procedimento cirúrgico ; 
 Controle de transtornos de ansiedade (fobias), transtornos de humor (bipolaridade e depressão), síndromes psicóticas (inquietação extrema, 
síndrome das pernas inquietas) vertígens e distúrbios do equilíbrio; 
 Na pediatria é indicado para tratamentos de crises epiláticas e espasmos. 
CONTRAINDICAÇÕES 
 Pacientes alérgicos a benzodiazepínicos ou qualquer componente do fórmula; 
 Misturar com bebidas alcoólicas (potencializa o efeito); 
 Gestantes e Lactantes (atravessa a barreira placentária); 
 Paciente com insuficiencia respiratória grave ou comprometimento do fígado grave; 
 Pacientes com histórico médico de apnéia do sono; 
 Pacientes com glaucoma agudo de ângulo fechado. 
OBSERVAÇÕES 
 Causa efeitos depressores do sistema nervoso central (SNC), incluindo depressão respiratória, quando coadministrados a outros depressores do 
SNC, como: 
o Opióides, álcool, barbitúricos, antipiscóticos, sedativos/hipnóticos, ansiolíticos, antidepressivos, analgécos narcóticos, anti-histamínicos 
sedativos, anticonvulsionantes e anestésicos; 
 Demora de 1 a 4 horas para fazer efeito; 
 Demora de 4 a 10 dias para ser eliminado pela urina (70%) e pelas fezes (30%); 
 Pode causar sonolência e perda de atenção, não dirigir ou operar máquinas pesadas; 
 Pode causar dependência física e psicológica (com sintomas de abstinência tais como: tremor, agitação, insônia, sudorese, espasmos musculares, 
alteração na percepção, delirium e convulsões) e deve ser retirado de forma gradual ao paciente. 
POSOLOGIA 
Apenas pré-operatório 
ADULTO  0,5 mg – Tomar 1 comprimido duas horas antes do procedimento cirúrgico; 
APRESENTAÇÕES 
 CLONAZEPAM 0,5 ou 2 mg  20 ou 30 COMPRIMIDOS 
 CLONAZEPAM 2,5 mg/mL solução oral  Frasco com 20 mL 
(PRODUTOS ROCHE QUÍMICOS E FARMACÊUTICOS S.A., 2017) 
 
 25 
 
ADULTO 
(GERAIS, 2021) (CREMRJ, 2019) 
 
 
 26 
 
3. Antibacterianos 
 
Os antibióticos são substâncias químicas, obtidas de microrganismos vivos ou de processos semissintéticos, que têm a propriedade de inibir o 
crescimento de microrganismos patogênicos ou destruí-los. Os antibióticos podem ser classificados com base em diferentes critérios, sendo aqui 
abordados os de maior importância clínica: ação biológica (bactericidas e bacteriostáticos), espectro de ação (tipos de bactérias: gram positivas, 
gram negativas, bactérias anaeróbias e espiroquetas) e mecanismo de ação (modo de atuação). 
 
(ANDRADE, 2014)
 
 27 
 
3.1. Amoxicilina – Oral 
INDICAÇÕES 
 Antibiótico de 1ª escolha em infecções dentárias por anaeróbios; 
 Infecções bacterianas orofaciais do trato respiratório; 
 Terapia combianda para infecção pela bactéria H. pylori; 
CONTRAINDICAÇÕES 
 Pacientes alérgicos a penicilinas ou cefalosporinas; 
 Pacientes com superinfecção; 
 Pacientes com Fenilcetonúria. 
OBSERVAÇÕES 
 Uso adulto em forma de cápsulas ou comprimidos e pediátrico em 
suspensão oral; 
 Meia vida de eliminação de aproximadamente uma hora; 
 Acima de 40 Kg se aplica dose de adulto. 
POSOLOGIA 
7 dias 
ADULTO  500 mg – 8/8h 
ADULTO  875 mg – 12/12h 
PEDIÁTRICO  50 mg/ Kg/dia – 8/8h 
APRESENTAÇÕES 
ADULTO - caixa 
 AMOXICILINA 500 mg  15, 21 ou 30 CÁPSULAS 
 AMOXICILINA 875 mg  14 ou 20 COMPRIMIDOS 
PEDIÁTRICO - frasco 
 AMOXICILINA 250 mg/5 mL SUSPENSÃO ORAL  150 mL 
PEDIATRIA 
Peso da criança 
em Kg 
Dose diária Dose 8/8h Frascos 
10 Kg 10 mL 3,3 mL 1 fracos 
15 Kg 15 mL 5 mL 1 frasco 
20 Kg 20 mL 6,6 mL 1 frasco 
30 Kg 30 mL 10 mL 2 frascos 
Acima de 45 Kg Dose igual de 
adultos 
Dose igual de 
adultos 
Cápsulas ou 
Comprimidos 
FÓRMULA 
50 mg/Kg/dia 
CÁLCULO para 15 Kg 
(ANVISA, 2020) (EMS S/A, 2020)
50 mg x 15 Kg  750 mg/dia 
250 mg ----- 5 mL 
750 mg ----- X 
X = 15 mL POR DIA (são 3 doses diárias) 
15 mL / 3  5 mL 8/8h 
15 mL x 7 dias  105 mL TOTAL DO TRATAMENTO 
 
 28 
 
ADULTO 500 mg ADULTO 875 mg
 
 29 
 
PEDIÁTRICO ADULTO COM DOSE PROFILÁTICA 
 
 30 
 
3.2. Amoxicilina com Clavulanato – Oral 
INDICAÇÕES 
 Infecções do trato respiratório superior, como sinusite, otite média e 
amigdalite; 
 Infecções do trato respiratório inferior, como bronquite crônica ou 
broncopneumonia; 
 Infecções urinárias especialmente cistite. 
CONTRAINDICAÇÕES 
 Pacientes alérgicos a penicilinas ou cefalosporinas; 
 Pacientes com disfunção do fígado ou icterícia; 
 Grávidas sem orientação médica; 
 Deve-se dar atenção à possível sensibilidade cruzada com outros 
antibióticos betalactâmicos como as cefalosporinas. 
OBSERVAÇÕES 
 Uso adulto em comprimidos e pediátrico em suspensão oral; 
 Pode ser ingerido no período de amamentação; 
 Acima de 12 anos e 40 Kg, administrar dose adulto. 
POSOLOGIA 
Administrar no início da refeição – 7 dias 
ADULTO  875 mg + 125 mg – 8/8h ou 12/12h 
PEDIÁTRICO  30 mg/Kg/dia – 8/8h 
PEDIÁTRICO  INFECÇÕES GRAVES 30 mg/ Kg/dia – 6/6h 
PEDIÁTRICO  DE 0 A 3 MESES 30 mg/ Kg/dia – 12/12h 
TABELA SUSPENSÃO ORAL 
Idade Dose diária Frascos 
Abaixo de 1 ano 2,5 mL – 8/8h 125 mg + 31,25 
mg/5 mL 
1 a 6 anos(10 a 
18 Kg) 
5 mL 125 mg + 31,25 
mg/5 mL 
6 a 12 anos(18 a 
40 Kg) 
5 mL 250 mg + 62,50 
mg/5 mL 
Acima de 40 Kg 10 mL 250 mg + 62,50 
mg/5 mL 
FÓRMULA 
30 mg/ Kg/dia 
CÁLCULO para 30 Kg 
 
(EMS S/A, 2020) (EMS S/A, 2016)
APRESENTAÇÕES 
ADULTO - caixa 
 AMOXICILINA + CLAVULANATO DE POTÁSSIO 875 mg + 125 mg  10, 12, 14, 20, 30, 60 COMPRIMIDOS 
PEDIÁTRICO – frasco 
 AMOXICILINA + CLAVULANATO DE POTÁSSIO 125 mg + 31,25 mg/5 mL SUSPENSÃO ORAL  100 mL 
 AMOXICILINA + CLAVULANATO DE POTÁSSIO 250 mg + 62,50mg/5 mL SUSPENSÃO ORAL  100 mL
30 mg x 30 Kg  900 mg/dia 
250 mg ----- 5 mL 
900 mg ----- X 
X = 18 mL POR DIA (são 3 doses diárias) 
18 mL / 3  6 mL 8/8h 
18 mL x 7 dias  126 mL TOTAL DO TRATAMENTO 
 
 31 
 
ADULTO PEDIÁTRICO
 
 32 
 
3.3. Azitromicina – Oral 
INDICAÇÕES 
 Pacientes alérgicos a penicilinas; 
 Eficaz em infecções por anaeróbios; 
 Não é o antibiótico de 1ª escolha em infecções dentárias por 
anaeróbios. 
CONTRAINDICAÇÕES 
 Pacientes com alergia a qualquer dos componentes do 
medicamento. 
OBSERVAÇÕES 
 Acima de 45 Kg se aplica dose de adulto. 
POSOLOGIA 
Durante 3 dias* 
ADULTO  500 mg – 24/24h 
PEDIÁTRICO  10 mg/Kg/dia – 24/24h 
*Em caso de infecção persistente – 5 dias PEDIÁTRICO – vide tabela 
APRESENTAÇÕES 
ADULTO - caixa 
 AZITROMICINA 500 mg  3 OU 5 COMPRIMIDOS 
 AZITROMICINA 1000 mg  1 COMPRIMIDO 
PEDIÁTRICO - frasco 
 AZITROMICINA 200 mg/5 mL SUSPENSAO ORAL 
600 mg, 900 mg e 1500 mg 
FRASCOS 
 Volume após reconstituição para 600 mg  15 mL 
 Volume após reconstituição para 900 mg 22,5 mL 
 Volume após reconstituição para 1500 mg37,5 mL 
TABELA 
Peso da criança 
em Kg 
Regime de 3 
dias 
Regime de 5 
dias com doses 
únicas 
Frascos 
15 Kg 10 mg -3,75 mL 
dose única diária 
3,75 mL 600 mg 
15 – 25 Kg 200 mg – 5 mL -
dose única diária 
5 mL - no 10 dia 
2,5 mL – durante 
4 dias 
600 mg 
26 – 35 Kg 300 mg – 7,5 mL - 
dose única diária 
7,5 mL- no 10 dia 
3,75 mL – 
durante 4 dias 
900 mg 
36 – 45 Kg 400 mg – 10 mL – 
dose única diária 
10 mL no 10 dia 
5 mL – durante 4 
dias 
900 mg 
Acima de 45 Kg Dose igual de 
adultos 
Dose igual de 
adultos 
1500 mg 
(1 frasco de 900 
mg + 1 frasco de 
600 mg 
FÓRMULA 
10 mg/Kg/dia 
CÁLCULO PARA 15 Kg 
(SANDOZ DO BRASIL INDÚSTRIA FARMACÊUTICA LTDA, 2019) 
10 mg x 15 Kg  150 mg/dia 
200 mg ----- 5 mL 
150 mg ----- X 
X = 3,75 mL POR DIA 
3,75 mL x 3  11,25 mL TOTAL DO TRATAMENTO 
 
 33 
 
ADULTO PEDIÁTRICO 
 
 34 
 
3.4. Cefalexina – Oral 
INDICAÇÕES 
 Infecções ósseas, tecidos moles, pele, trato respiratório, otite média, 
do trato genitourinário e dentárias; 
 Complicações vascularesavançadas por ácido hialurônico. 
CONTA-INDICAÇÕES 
 Pacientes com hipersensibilidade a um dos componentes da fórmula 
e alérgicos às cefalosporinas; 
 Mulheres grávidas sem orientação médica, por estar na categoria B 
de risco na gravidez. 
OBSERVAÇÕES 
 Não usar em conjunto a multivitamínicos, principalmente os que 
contém zinco, por diminuir a ação da cefalexina; 
 Pacientes alérgicos à penilicina correm risco de reações adversas. 
POSOLOGIA 
7 a 10 dias 
ADULTOS  500 mg – 12/12h; 
Complicações por ácido hialurônico  500 mg – 6/6h – 7 dias; 
PEDIÁTRICO até 30 Kg ou abaixo de 12 anos  1 ml/Kg/dia ou peso em Kg 
dividido 4 = mL – 6/6h; 
PEDIÁTRICO acima de 30 Kg ou 12 anos  250 a 500 mg – 6/6h. 
FÓRMULA PEDIATRIA 
1 mL/Kg/dia 
CÁLCULO para 12 Kg 
(SPINA, 2019) (BARBOSA, SILVA, et al., 2021) 
1 mL x 12 Kg  12 mL/dia 
12 mL ----- 24 h 
X mL ----- 6/6h 
X = 3 mL 6/6 h 
12 mL x 7 dias  84 mL TOTAL DO TRATAMENTO 
1 frasco de 100 mL. 
APRESENTAÇÕES 
ADULTO - caixa 
 CEFALEXINA comprimido revestido 500 mg 8, 10, 14, 30, 40 e 60 comprimidos revestidos; 
 CEFALEXINA comprimido revestido 1 g 8, 10, 14, 30, 40 e 60 comprimidos revestidos. 
PEDIÁTRICO – frasco 
 CEFALEXINA Solução oral 250 mg/5 mL  1 frasco-com 100mL. 
 
 35 
 
ADULTO PEDIÁTRICO 
 
 
 36 
 
3.5. Ceftriaxona – Injetável 
INDICAÇÕES 
 Infecções ósseas, articulares, tecidos moles, pele e feridas; 
 Pacientes imunocomprometidos; 
 Profilaxia perioperatória de infecções; 
 Sepses, meningites e peneumonias. 
CONTA-INDICAÇÕES 
 Pacientes com hipersensibilidade a um dos componentes da 
fórmula; 
 Neonatos prematuros e recém nascidos com hiperbilirrubinemia; 
 Não deve ser associada com soluções intravenosas contendo cálcio; 
 Em associação a antiagregantes plaquetários, anticoagulantes, 
heparina e agentes trombolíticos. 
OBSERVAÇÕES 
 Acima de 12 anos, usar a dose de adulto. 
POSOLOGIA 
7 dias 
ADULTOS E CRIANÇAS ACIMA DE 12 ANOS  1 a 2g – 24/24h 
RECÉM NASCIDOS (ATÉ 14 DIAS)  20 a 50 mg/Kg/dia – 24/24h – 
Não exceder 50 mg/ Kg; 
CRIANÇAS DE 15 DIAS A 12 ANOS  20 a 80 mg/Kg/dia – 24/24h. 
FÓRMULA PEDIATRIA 
20 a 80 mg/Kg/dia 
CÁLCULO para 30 Kg 
 
(ANVISA, 2018) (EUROFARMA, 2019)
30 mg x 30 Kg  900 mg/dia 
250 mg ----- 2 mL 
900 mg ----- X 
X = 7,2 mL POR DIA 
7,2 mL x 7 dias  50 mL TOTAL DO TRATAMENTO 
7 ampolas de 250 mg/2 mL 
APRESENTAÇÕES 
INTRAVENOSA 
Reconstituição com água destilada para injeções 
 CEFTRIAXONA PÓ PARA SOLUÇÃO INJETÁVEL IV 500 mg 1 ou 50 frascos-ampola + 1 ou 50 ampolas diluentes com 5 mL; 
 CEFTRIAXONA PÓ PARA SOLUÇÃO INJETÁVEL IV 1g  1 ou 50 frascos-ampola + 1 ou 50 ampolas diluentes com 10 mL. 
INTRAMUSCULAR 
Reconstituição com Lidocaína1% 
 CEFTRIAXONA PÓ PARA SOLUÇÃO INJETÁVEL IM 250 mg  1 frasco-ampola + 1 ampola de diluente de 2 mL; 
 CEFTRIAXONA PÓ PARA SOLUÇÃO INJETÁVEL IM 500 mg  1 frasco-ampola + 1 ampola de diluente de 2 mL; 
 CEFTRIAXONA PÓ PARA SOLUCÃO INJETÁVEL IM 1g  1 frascos-ampola + 1 ampola diluente de 3,5 mL. 
 
 37 
 
INTRAVENOSO INTRAMUSCULAR 
 
 
 38 
 
3.6. Ciprofloxacino – Oral 
INDICAÇÕES 
 Pacientes alérgicos a penicilinas; 
 Eficaz em infecções das vias respiratórias; 
 Infecções sistêmicas graves: sepeticemias e bacteremias; 
 Eficaz em infecções dentárias por bactérias anaeróbias; 
 Usado em monoterapia ou em combinação. 
CONTRAINDICAÇÕES 
 Crianças e adolescentes em fase de crescimento; 
 Grávidas e lactantes; 
 Alérgicos ao ciprofloxacino e a algum componente de sua fórmula. 
OBSERVAÇÃO 
 Eficaz em pacientes com sistema imunológico comprometido e fazendo uso de imunossupressores. 
POSOLOGIA 
7 a 10 dias 
Dose inicial 01 comprimido 1h antes da cirurgia 
INFECÇÃO LEVE A MODERADA 500 mg 24/24h – por 10 dias; 
INFECÇÕES GRAVES  500 mg 12/12h – por 10 dias; 
PERIODONTITE  medicação associado com METRONIDAZOL (CIPROFLOXACINO 500 mg + METRONIDAZOL 500 mg – 12/12h – por 8 dias); 
*Pacientes com disfunção hepática: dose máxima diária de 1000 mg 
APRESENTAÇÕES 
 CIPROFLOXACINO 250 mg  6,10, 14 ou 50 COMPRIMIDOS 
 CIPROFLOXACINO 500 mg  6,10, 14 ou 50 COMPRIMIDOS 
 CIPROFLOXACINO 1000 mg  6,10, 14 ou 50 COMPRIMIDOS 
 
(ACHÉ LABORATÓRIOS FARMACÊUTICOS S/A, 2020)
 
 39 
 
ADULTO 
 
 40 
 
3.7. Clindamicina – Oral 
INDICAÇÕES 
 Antibiótico de 2ª escolha para pacientes alérgicos a penicilinas; 
 Infecções das vias respiratórias superiores, incluindo amigdalite, faringite, sinusite e otite média; 
 Infecções dentárias; 
 Abcessos periodontais; 
 Periodontites; 
 Gengivites; 
 Abcessos periapicais. 
CONTRAINDICAÇÕES 
 Crianças e adolescentes em fase de crescimento; 
 Não pode ser administrado juntamente com eritromicina; 
 Pacientes com hipersensibilidade a qualquer um dos componentes da fórmula. 
POSOLOGIA 
10 dias 
INFECÇÕES GRAVES  300 mg – 6/6h 
INFECÇÕES MODERADAS  300 mg – 8/8h 
INFECÇÕES LEVES  300 mg – 12/12h 
APRESENTAÇÕES 
 CLORIDRATO DE CLINDAMICINA 300 mg  16 CÁPSULAS 
(ANVISA, 2019) 
 
 41 
 
ADULTO 6/6h ADULTO 8/8h 
 
 42 
 
ADULTO 12/12h 
 
 43 
 
3.8. Clindamicina – IntraVenoso 
INDICAÇÕES 
 Antibiótico de 2ª escolha para pacientes alérgicos a penicilinas; 
 Infecções do trato respiratório; 
 Infecções de tecidos moles; 
 Abcessos periodontais; 
 Gengivite e periodontite; 
 Abcessos periapicais. 
CONTRAINDICAÇÕES 
 Pacientes portadores de insuficiência hepática e renal graves; 
 Pacientes com problemas estomacais; 
 Crianças abaixo de um mês; 
 Não pode ser administrado juntamente com eritromicina; 
 Pacientes com hipersensibilidade à Lincomicina ou qualquer um dos 
componentes da fórmula.POSOLOGIA 
7 dias 
ADULTO  Infecções graves 2400 –2700 mg/dia – 6/6h, 8/8h, 12/12h; 
ADULTO  Infecções moderadas 1200 – 1800 mg/dia – 6/6h, 8/8h 
PEDIÁTRICO  de 20 a 40 mg/Kg/dia – 6/6h, 8/8h 
*A ampola deve ser descartada após o primeiro uso, mesmo que ainda 
possua medicamento. 
TABELA 
CÁLCULO para 2400 mg – 6/6h 
FÓRMULA PEDIÁTRICO 
20 - 40 mg/ Kg/dia 
CÁLCULO para 25 Kg 
APRESENTAÇÕES 
 FOSFATO DE CLINDAMICINA 150 mg/mL ampolas com 2, 4 ou 6 mL 
Caixas com 1, 10, 20, 50 ou 100 ampolas 
(EMS S/A, 2013) (EMS S/A, 2019)
Dose total 
diária 
2 doses 3 doses 4 doses 
1200 mg 4 mL 2,6 mL 2 mL 
1800 mg 6 mL 4 mL 3 mL 
2400 mg 8 mL 5,33 mL 4 mL 
2700 mg 9 mL 6 mL 4,5 mL 
150 mg ----- 1 mL 
2400 mg ----- X 
X = 16 mL POR DIA (são 4 doses diárias) 
16 mL / 4  4 mL POR DOSE 
28 ampolas de 4 mL 150 mg/ mL* 
30 mg x 25 Kg  750 mg/dia 
150 mg ----- 1 mL 
750 mg ----- X 
X = 5 mL POR DIA (são 4 doses diárias) 
5 mL / 4  1,25 mL POR DOSE 
28 ampolas de 2 mL 150 mg/mL* 
 
 44 
 
ADULTO PEDIÁTRICO 
 
 45 
 
3.9. Eritromicina – Oral 
INDICAÇÕES 
 Antibiótico de 3ª escolha para pacientes alérgicos a penicilinas; 
 Infecções das vias respiratórias superiores (otite média, faringite) e 
inferiores (pneumonia) de a moderada gravidade; 
 Infecções da pele e tecido celular subcutâneo de leve a moderada 
gravidade; 
 Amebíase intestinal provocada por Entamoeba histolytica; 
 Profilaxia da coqueluche; 
 Tratamento da sífilis primária em pacientes alérgicos à penicilina. 
CONTRAINDICAÇÕES 
 Pacientes portadores de insuficiência hepática grave; 
 Pacientes com hipersensibilidade a qualquer um dos componentes 
da fórmula. 
POSOLOGIA 
7 a 10 dias 
ADULTO  250 mg – 6/6h 
ADULTO  500 mg – 6/6h 
PEDIÁTRICO  de 30 a 50 mg/ Kg/dia – 6/6h 
PEDIATRIA 
Peso da criança 
em Kg 
Dose total diária Frasco 
Até 10 Kg 250 mg 125 mg/5 mL 
11 - 18 Kg 375 mg 125 mg/5 mL 
19 - 25 Kg 500 mg 250 mg/5 mL 
26 - 36 Kg 750 mg 250 mg/5 mL 
Acima de 36 Kg 1000 mg Dose igual 
de adultos 
Comprimido 250 mg 
FÓRMULA 
30 - 50 mg/Kg/dia 
CÁLCULO para 19 Kg 
APRESENTAÇÕES 
ADULTO - caixa 
 ESTOLATO DE ERITROMICINA 250 mg  12 COMPRIMIDOS 
 ESTOLATO DE ERITROMICINA 500 mg  12 COMPRIMIDOS 
PEDIÁTRICO - frasco 
 ESTOLATO DE ERITROMICINA 125 mg/5 mL  frasco com 60 mL 
 ESTOLATO DE ERITROMICINA 250 mg/5 mL  frasco com 60 mL 
(ANVISA, 2020) (HIPOLABOR, 2011) (NEO QUIMICA, 2014) 
Dose total diária de acordo com tabela 19 Kg  500 mg/dia 
250 mg ----- 5 mL 
500 mg ----- X 
10 = mL POR DIA (são 4 doses diárias) 
10 mL / 4  2,5 mL POR DOSE 
10 mL x 10 dias  100 mL 2 frascos de 60 mL – 250 mg/5 mL 
 
 46 
 
ADULTO PEDIÁTRICO 
 
 47 
 
3.10. Levofloxacino – Oral 
INDICAÇÕES 
 Pacientes alérgicos a penicilinas; 
 Infecções do trato respiratório superior e inferior, incluindo sinusite, exarcebações agudas de bronquite crônica e pneumonias; 
 Infecções da pele e tecido celular subcutâneo complicadas e não complicadas, tais como impetigo, abcessos, furunculose, celulite e erisipela; 
 Osteomielite; 
 Tratamento de infecções causadas por por bactérias Aeróbios Gram-positivos e Gram-negativos. 
CONTRAINDICAÇÕES 
 Pacientes portadores de insuficiência hepática grave; 
 Crianças e adolescentes em fase de crescimento; 
 Pacientes com hipersensibilidade a qualquer um dos componentes da fórmula. 
POSOLOGIA 
3 a 14 dias 
ADULTO  250 mg – 24/24h 
ADULTO  500 mg – 24/24h 
ADULTO  750 mg – 24/24h 
*A quantidade de dias para tratamento varia de acordo com gravidade e complicação da infecção. 
APRESENTAÇÕES - caixa 
 LEVOFLOXACINO 250 mg  3 ou 7 COMPRIMIDOS REVESTIDOS 
 LEVOFLOXACINO 500 mg  3, 7, 10, 20, 30 ou 60 COMPRIMIDOS REVESTIDOS 
 LEVOFLOXACINO 750 mg  5 ou 7 COMPRIMIDOS REVESTIDOS 
(APSEN FARMACÊUTICA S.A., 2019) (EMS S/A)
 
 
 48 
 
ADULTO 
 
 49 
 
3.11. Metronidazol – Oral 
INDICAÇÕES 
 Infecções por bactérias anaeróbias; 
 Infecções pós-cirúrgicas; 
 Giardíase e amebíase. 
CONTRAINDICAÇÕES 
 Pacientes alérgicos aos componentes da fórmula; 
 Pacientes abaixo de 12 anos; 
 Ingestão de bebidas alcoólicas ou medicamentos que contenham álcool durante e no mínimo 1 dia após o fim; 
 Avaliar cuidadosamente o uso em grávidas, por atravessar a placenta. 
OBSERVAÇÕES 
 O medicamento diminui a salivação, contribuindo para o aumento de cáries, candidíase oral e doenças periodontais. 
POSOLOGIA 
8 dias ou a critério médico 
ADULTO e acima de 12 anos  250 mg – 8/8h 
ADULTO e acima de 12 anos  400 mg – 8/8h 
APRESENTAÇÕES 
ADULTO - caixa 
 METRONIDAZOL 250 mg  20 COMPRIMIDOS 
 METRONIDAZOL 400 mg  24 COMPRIMIDOS 
 
(SANOFI-AVENTIS FARMACÊUTICA LTDA, 2020)
 
 
 
 50 
 
ADULTO 
 
 51 
 
3.12. Metronidazol – IntraVenoso 
INDICAÇÕES 
 Profilaxia e tratamento de infecções por bactérias anaeróbias; 
 Infecções, por anaeróbios em pós-cirúrgicos; 
 Casos em que a via oral é contra-indicada; 
 Pode ser administrado em isolado ou concomitantemente (mas 
separadamente) a outros agentes antibacterianos. 
CONTRAINDICAÇÕES 
 Pacientes alérgicos a qualquer componente do produto; 
OBSERVAÇÕES 
 O medicamento diminui a salivação, contribuindo para o aumento de 
cáries, candidíase oral e doenças periodontais; 
 Após aberta a bolsa deve ser utilizada imediatamente. 
POSOLOGIA 
7 dias 
Perfusão à razão de 5 mL por minuto. 
ADULTO  500 mg/100 mL – 8/8h 
ADULTO  1500 mg/300 mL – 24/24h 
PEDIÁTRICO  7,5 mg/1,5 mL/Kg – 8/8h 
PEDIÁTRICO  22,5 mg/4,5 mL/Kg – 24/24h 
PEDIATRIA 
FÓRMULA 
7,5 mg/1,5 mL/Kg-8/8h 
CÁLCULO para 25 Kg 
Tempo de infusão 
APRESENTAÇÕES 
 FLAGYL 500 mg  1 bolsa plástica de 100 mL de solução a 0,5% 
 
(SANOFI, 2020) (SANOFI-AVENTIS FARMACÊUTICA LTDA. , 2020)
5 mL / min 
5 mL ----- min 
37,5 mL ----- X 
X = 22.5 min DE 8/8h 
7,5 mg x 25 Kg  187,5 mg-8/8h 
5 mg -----1 mL 
187,5 mg ----- X 
X = 37,5 mL DE 8/8H 
37,5 mL x 3  112,5 mL POR DIA 
3 bolsas por dia x 7 dias  21 BOLSAS DE 500 mg/100 mL 
 
 
 52 
 
ADULTO PEDIÁTRICO
 
 53 
 
3.13. Penicilina G – Benzatina – IntraMuscular 
INDICAÇÕES 
 Tratamento das infecções por microorganismos sensíveis à penicilina; 
 Eficaz para tratamento da Angina de Ludwig; 
 Sífilis; 
 Profilaxia de glomerulonefrite aguda e doença reumática; 
 Profilaxia de recorrências da febre reumática. 
CONTRA INDICAÇÕES 
 Hipersensibilidade a penicilinas e cefalosporinas; 
 Não injetar: intravenoso (risco de embolia e reações tóxicas); intra 
arterial (risco de gangrena da extremidade ou órgão), subcutânea ou 
na camada de gordura (pode causar dor enduração). 
OBSERVAÇÕES 
 Intramuscular profunda LENTA; 
 Colocar gelo no local da injeção; 
 Injetar no quadrante superior lateral da nádega; 
 Crianças e lactantes: parte lateral da coxa. 
POSOLOGIA 
Dose Única 
ADULTO  1.200.000 UI 
PEDIÁTRICO Até 27 Kg  - 300.000 a 600.000 UI 
PEDIÁTRICO Acima 27 Kg  - 900.000 UI 
TABELA 
Paciente Infecções do 
trato 
respiratório 
Sífilis Primária 
Secundária e 
Latente 
Frascos - 
Ampolas 
Criança 
Até 27 Kg 
Injeção única 
300.000 UI a 
600.000 UI 
- 600.000 UI 
Criança Acima 
de 
 27 Kg 
Injeção única de 
900.000 UI 
- 600.000 UI 
Adulto Injeção única de 
1.200.000 UI 
Injeção única de 
2.400.000 UI 
1.200.000 UI 
(BILLI FARMACÊUTICA LTDA., 2014) (EMS S.A., 2019)
APRESENTAÇÕES 
ADULTO – caixa 
Para injeção de 5 mL 
 PENICILINA G-BENZATINA 1.200.000 UI  1 ou 50 FRASCOS-AMPOLA  4mL 
PEDIÁTRICO – frasco 
 PENICILINA G-BENZATINA 300.000 UI  1 ou 50FRASCOS-AMPOLA 1 mL 
 PENICILINA G-BENZATINA 600.000 UI  1 ou 50 FRASCOS-AMPOLA2 mL 
 
 54 
 
ADULTO PEDIÁTRICO 
 
 55 
 
3.14. Fluxograma 
 
 
(LOCKHART, AMINOSHARIAE, et al., 2019) (FERREIRA e GERCKEN, 2020)
 
 56 
 
4. Antifúngicos 
 
Medicamentos antimicóticos, também conhecidos como antifúngicos, são utilizados notratamento de infecções por fungos. Os antifúngicos são 
divididos em diferentes classes farmacêuticas e são encontrados em variadas formas, como cremes, comprimidos, esmaltes, sprays líquidos e 
aerossóis. A abordagem medicamentosa das infecções fúngicas inclui agentes tópicos e sistêmicos, usados profilática (em pacientes 
imunodeprimidos) e terapeuticamente. Em infecções localizadas, os agentes tópicos são preferidos. Um exemplo disso é a candidíase oral, 
especialmente nas formas pseudomembranosa e eritematosa. Em infecções generalizadas e mais graves, usam-se agentes sistêmicos. 
(BLOG, 2021) 
 
 
 57 
 
4.1. Daktarin ® Gel Oral – Tópico 
INDICAÇÕES 
 Tratamento terapêutico e profilático da candidíase da cavidade bucofaríngea. 
CONTRAINDICAÇÕES 
 Pacientes alérgicos ao miconazol ou qualquer componente do fórmula; 
 Bebês menores de 6 meses ou com reflexo de deglutição que ainda não esteja suficientemente desenvolvido, devido ao risco do bloqueio da 
repiração (sufocamento); 
 Paciente com disfunção hepática. 
OBSERVAÇÕES 
 Não deve ser usado em concomitância com: Triazolam e Midazolam Oral (tranquilizantes), Varfarina (anticoagulante), substâncias que prolongam o 
intervalo QT (diminuição da frequência cardíaca – astemizol, bepridil, cisaprida, dofetilida, halofantrina, mizolastina, pimozida, quinidina, sertindol e 
terfenadina), Alcalóides do Ergot (enxaqueca), Sinvastatina e Lovastatina (controle de colesterol); 
 Aplicar em bebês pequenas porções de cada vez com cotonete, sobre as áreas afetadas evitando a provocação de sufocamento; 
 Nunca aplique o gel na mama como forma de dá-lo ao bebê durante a amamentação; 
 Nunca aplicar grande quantidade do gel de uma só vez na parte posterior do palato, próximo à garganta. 
POSOLOGIA 
Tratamento por pelo menos 1 semana após o desaparecimento dos sintomas 
ADULTO e acima de 2 anos  20 mg/g – 6/6h – Aplicar ½ de colher de chá (2,5 mL) nas áreas afetadas; * 
PEDIÁTRICO de 6 a 24 meses  20 mg/g – 6/6h – Aplicar ¼ de colher de chá (1,25 mL), divididas em pequenas porções nas áreas afetadas; * 
*O gel não deve ser deglutido imediatamente, mas mantido na boca o maior tempo possível. 
APRESENTAÇÕES 
 MICONAZOL 20 mg/g gel oral Bisnaga de 40g 
(JANSSEN-CILAG FARMACÊUTICA LTDA, 2020) 
 
 58 
 
ADULTO PEDIÁTRICO
 
 59 
 
4.2. Fluconazol – Oral 
INDICAÇÕES 
 Qualquer infecção por fungos do gênero Cândida, candidíase oral 
(sapinho), candidíase vaginal;. 
 Dermatomicoses: infecções fúngicas que atacam unhas, pele e 
cabelos (micoses), frieiras; 
 Prevenção de recidiva de candidíase orofaríngea em pacientes com 
HIV; 
 Suspensão oral: uso pediátrico; 
 Comprimido: uso acima de 18 anos. 
CONTRAINDICAÇÕES 
 Pacientes alérgicos ao miconazol ou qualquer componente do 
fórmula; 
 Durante a gravidez, amamentação ou pacientes que tenham risco de 
estarem grávidas; 
 A coadministração com outros fármacos como eritromicina (risco de 
cardiotoxidade), cisaparida, astemizol, pimozida e quinidina. 
OBSERVAÇÕES 
 Pacientes com HIV têm maior predisposição a apresentarem rash, 
caso ocorra, supender o uso; 
 Pacientes com disfunções hepáticas, renais e cardíacas devem 
consultar médico antes; 
POSOLOGIA 
7 a 14 dias 
ADULTO candidíase de mucosa  150 mg – 24/24h, durante 2, 4 ou 6 
semanas 
PEDIÁTRICO candidíase de mucosa  3 mg/Kg/dia – 24/24h – uma dose de 
ataque de 6 mg/ Kg pode ser utilizada no primeiro dia 
PEDIÁTRICO de 2 a 4 semanas 3 mg/Kg/dia – 48/48h 
PEDIÁTRICO até 2 semanas 3 mg/Kg/dia – 72/72h 
PEDIATRIA 
FÓRMULA 
3 mg/Kg/dia 
CÁLCULO para 20 Kg 
APRESENTAÇÕES 
ADULTO - caixa 
 FLUCONAZOL 100 mg  8 ou 100 CÁPSULAS 
 FLUCONAZOL 150 mg  1 ou 2 CÁPSULAS 
PEDRIÁTRICO - frasco 
 FLUCONAZOL 50 mg/5 mL pó para suspensão oral frasco com 7 
doses (350 mg) 35 mL 
 FLUCONAZOL 200 mg/5 mL pó para suspensão oral frasco com 7 
doses de fluconazol (1400 mg) 35 mL 
(BULASMED, 2014) 
3 mg x 20 Kg  60 mg/dia 
50 mg ----- 5 mL 
60 mg ----- X 
X = 6 mL POR DIA 
6 mL x 14  84 mL TOTAL 
85 mL / 35 mL  3 FRASCOS 35 mL 
 
 
 60 
 
ADULTO PEDIÁTRICO
 
 61 
 
4.3. Nistatina – Oral 
INDICAÇÕES 
 Tratamento de infecções por Cândida albicans na cavidade oral e trato digestivo superior. 
CONTRAINDICAÇÕES 
 Pacientes alérgicos a qualquer componente da fórmula; 
 Tratamento de infecções sistêmicas. 
OBSERVAÇÕES 
 A solução deve ser bochechada e mantida por pelo menos 3 minutos e em seguida engolida; 
 Doses acimas de 5.000.000UI podem causar náuseas e distúbios gastrintestinais; 
 Em lactentes e crianças menores, colocar metade da dose em cada lado da boca; 
 Caso ocorra reação alérgica, descontinuar o tratamento. 
POSOLOGIA 
Pelo menos 48 horas após o desaparecimento dos sintomas 
AGITAR ANTES DE USAR 
ADULTO E PEDIÁTRICO 100.000UI/mL – 6/6h – 1 a 6 mL 
LACTENTES  100.000UI/mL – 6/6h – 1 mL 
PREMATUROS E CRIANÇAS DE BAIXO PESO  100.000UI/mL – 6/6h – 1 a 2 mL 
APRESENTAÇÕES 
 NISTATINA 100.000UI  frascos com 40 mL ou 50 mL, com conta gotas. 
 
(EMS S/A)
 
 
 62 
 
ADULTO 
 
 
 63 
 
5. Antivirais 
 
Um antiviral é uma classe de medicamentos usados especificamente para tratar infecções virais. Atuam em eventos específicos da replicação 
viral, inibição da síntese de ácidos nucleicos ou proteínas do vírus, dado que utilizam a maquinaria celular para sua reprodução. 
Os fármacos antivirais atuam interrompendo o processo infeccioso. Dependendo do vírus e do medicamento, o processo de bloqueio pode 
ocorrer em muitos locais diferentes. Um medicamento impede o vírus de fundir-se com a célula saudável bloqueando um receptor que ajuda o 
vírus a aderir à célula. Ao impedir esta adesão, os vírus não conseguem entrar na célula ou infectá-la. 
(MANUAL, 2021) 
 
 
 64 
 
5.1. Aciclovir – Tópico 
INDICAÇÕES 
 Tratamento de infecções na pele causadas pelo vírus Herpes simplex, incluindo herpes genital e labial, seja o primeiro episódio ou episódios 
recorrentes. 
CONTRAINDICAÇÕES 
 Pacientes alérgicos a qualquer componente do produto; 
 Não há contraindicação relativa à faixa etária. 
OBSERVAÇÕES 
 O tratamento deve continuar com pelo menos 4 dias para a herpes labial. Se não ocorrer cicatrização, o tratamento deverá ser prolongado por mais 
5 dias. Se as lesões permanecerem por mais de 10 dias, o paciente deve consultar seu médico; 
 Deve ser usado apenas para uso tópico; 
 Não deve ser ingerido; 
 As mãos devem ser lavadas antes e depois de usar o creme; 
 Evite esfregar a lesão ou tocá-la com a toalha, para evitar o agravamento ou transferência da infecção para outra região. 
POSOLOGIA 
4 a 9 dias 
ADULTO E PEDIÁTRICO  50 mg/g – 4/4h – Aplicar o creme na região afetada 5 vezes ao dia, pulando a aplicação no período noturno e prolongar o 
tratamento por 4 dias. * 
*Se não ocorrer a cicatrização, o tratamento deverá ser prolongado por mais cinco dias. 
APRESENTAÇÕES 
 Aciclovir 50 mg/g creme dermatológico  bisnaga de 10g 
(MEDLEY, 2020) 
 
 
 65 
 
ADULTO 
 
 66 
 
5.2. Aciclovir – Oral 
INDICAÇÕES 
 Tratamento de infecções pelo vírus Herpes simplex na pele e nas 
mucosas, incluindo herpes genial inicial e recorrente; 
 Supressão (prevenção de recidivas) de infecções recorrentes por 
Herpes simplex em pacientes imunocompetentes e na profilaxia de 
infecções em pacientes imunocomprometidos; 
 Tratamento de infecções de Herpes zoster; 
 Tratamentos de pacientes seriamente imunocomprometidos. 
CONTRAINDICAÇÕES 
 Pacientes com conhecida hipersensibilidade ao aciclovir ou 
valaciclovir. 
OBSERVAÇÕES 
 O tratamento precoce de Herpes zoster com aciclovir produz efeito 
benéfico na dor e pode reduzir a incidência de neuralgia pós 
herpética (dor associada ao Herpes zoster) 
 Um dos efeitos do fármaco é a sonolência; 
 Para grávidas e lactantes, o medicamento passa para o leite 
materno, dessa forma, o uso de aciclovir deve ser considerado 
apenas

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