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ELETRÔNICA DE POTÊNCIA Cassio Gobbato Transistor de potência: TJB e IGBT Objetivos de aprendizagem Ao final deste capítulo, você deve apresentar os seguintes aprendizados: � Descrever as características de um Transistor de Junção Bipolar. � Analisar o ponto de operação de um Transistor de Junção Bipolar. � Definir as características e o ponto de operação de um Insulated Gate Bipolar Transistor. Introdução Até praticamente a primeira metade do século XX, boa parte dos dis- positivos eletrônicos projetados eram baseados no uso de válvulas. Elas desempenharam um papel fundamental para o desenvolvimento dessa área. No entanto, apresentavam algumas características que se tornariam um problema com o passar do tempo, como tamanho relativamente grande, peso, perdas por aquecimento, necessidade de elevadas ten- sões, entre outras (BOYLESTAD; NASHELSKY, 2004). Ficava evidente a necessidade de dispositivos que resolvessem ou ao menos amenizassem essas desvantagens. Inicia-se então a era do semicondutor conhecido como transistor. Neste capítulo, você vai estudar dois dispositivos comumente utiliza- dos em circuitos eletrônicos de potência. O primeiro deles é o transistor bipolar de junção, e o segundo, o transistor bipolar de porta isolada. Esses dispositivos possuem características de operação como amplificador e como chave, o que faz com que sejam largamente empregados, por exemplo, em circuitos de áudio, de comando, inversores, fontes chaveadas e acionamento de cargas, entre outros. Características de um Transistor de Junção Bipolar No ano de 1951, uma equipe de pesquisadores liderados por Willian Schock- ley apresentou ao mundo um dispositivo semicondutor capaz de amplificar sinais elétricos. A ele deu-se o nome de Transistor de Junção Bipolar (TJB). Trata-se de um componente eletrônico composto pela junção de três materiais semicondutores, conforme é apresentado pela Figura 1. Diferente do diodo, formado apenas pela junção de dois materiais, um do tipo P e outro do tipo N, o TJB, comumente chamado apenas de transistor, é formado por três materiais, resultando no transistor PNP e no transistor NPN (MALVINO; BATES, 2007; BOYLESTAD; NASHELSKY, 2004). Figura 1. Composição do TJB. P P P N N N Coletor: dopagem intermediária Base: dopagem fraca Emissor: dopagem forte Vamos analisar com mais detalhes a estrutura dos transistores apresentados pela Figura 1. No transistor NPN, por exemplo, você pode notar que o material do tipo N, localizado na parte inferior, está fortemente dopado. Ou seja, nesse caso, existe um número muito grande de elétrons livres. Por esse motivo, essa região é conhecida como Emissor. O material do tipo P possui uma dopagem fraca. Essa região é conhecida como Base, e, como você pode notar, trata-se de uma área muito menor em relação às outras. No outro extremo, localizado na parte superior, tem-se novamente um material do tipo N. O Coletor, como é conhecida essa região, possui uma dopagem intermediária. Ao transistor do tipo PNP aplica-se a mesma analogia. Transistor de potência: TJB e IGBT2 Em resumo, o emissor tem a função de emitir elétrons livres à base. A base, por sua vez, faz o controle de fluxo de elétrons do emissor para o coletor. Esse último possui a função de coletar os elétrons livres da base (MALVINO; BATES, 2007). O nível de condutividade elétrica de um semicondutor pode ser alterado através do processo de dopagem. Isso é feito através da adição de átomos de impureza ao material (MALVINO; BATES, 2007). Com base nessas informações, já é possível identificar o sentido de fluxo de elétrons em cada um dos três terminais do transistor. Na Figura 2a percebe-se o sentido convencional de corrente no transistor PNP. Uma grande parcela da corrente que entra no emissor sai pelo coletor, resultando apenas em uma pequena parcela de corrente saindo pela base. No caso do transistor NPN, apresentado pela Figura 2b tem-se o contrário. Uma grande parcela da corrente que sai pelo emissor é vinda do coletor, resultando apenas em uma pequena parcela de corrente vinda da base. Portanto, pode-se perceber a presença de três correntes distintas no transistor, sendo: corrente no emissor (iE), corrente no coletor (iC) e corrente na base iB). Para facilitar o estudo sobre o transistor, daqui para frente vamos basear a análise apenas no transistor NPN. Mas lembre-se: os conceitos aplicados ao transistor NPN aplicam-se da mesma forma ao transistor PNP, e as correntes, nesse caso, têm sentido contrário. 3Transistor de potência: TJB e IGBT Figura 2. Simbologia do transistor. a) Tipo PNP; e b) Tipo NPN. Emissor (E) Emissor (E) Base (B) Base (B) Coletor (C)a b Coletor (C) NPNPNP iB iB iE iEiC iC O sentido convencional de corrente é o contrário do sentido do fluxo de elétrons. Ou seja, supondo que os elétrons fluem da esquerda para a direita, o sentido convencional de corrente que se adota é da direita para a esquerda. Com base na Figura 2b, pode-se descrever algumas relações entre as cor- rentes no dispositivo. A corrente no emissor é definida pela soma das correntes da base e do coletor, conforme é apresentado pela equação 1: iE = iB + iC (1) Como discutido anteriormente, boa parte da corrente que passa no coletor é transferida diretamente para o emissor. Ou seja, pode-se dizer que essas correntes possuem aproximadamente o mesmo valor, como apresentado pela equação 2: iE ≅ iC (2) Nesse caso, pode-se concluir que a corrente na base é muito menor do que a corrente no coletor, conforme apresentado pela equação 3: iB << iC (3) Transistor de potência: TJB e IGBT4 A relação entre a corrente no coletor e a corrente na base define o ganho do transistor, o qual é definido pela letra β, conforme apresentado pela equa- ção 4. Seu valor pode variar desde algumas dezenas até algumas centenas, dependendo do modelo do transistor. β = iC iB (4) A relação entre a corrente no coletor e a corrente no emissor é definida pela letra α, conforme apresentado pela equação 5. Pelo fato dessas correntes serem praticamente iguais, o valor de α é muito próximo de 1, mas sempre menor que a unidade. α = iC iE (5) Em um transistor NPN aplica-se uma corrente de 70µA à base. Supondo que o ganho β seja de 140, qual será a corrente no coletor e no emissor? Rearranjando a equação 6, tem-se que: iC = βiB = 140 ∙ 70μ = 9,8 mA A corrente no emissor é calculada através de (1). Ou seja: iE = iB + iC = 70μ + 9,8m = 9,87 mA Através do exemplo 1 fica claro quão próxima a corrente do coletor está da corrente do emissor. Essa aproximação pode ser utilizada para facilitar e agilizar os cálculos, pois o erro no resultado final na maioria das situações pode ser desprezado. Outro ponto interessante é com relação à corrente de base. Perceba que ao variar o valor da corrente na base, considerando um β fixo, os valores da corrente no coletor e, consequentemente, no emissor também sofrem variações. Portanto, pode-se concluir que a corrente na base controla a corrente no coletor. Na ausência de iB, as correntes iC e iE são nulas. Em outras palavras, o transistor fornece uma corrente no coletor proporcional à corrente aplicada na base. 5Transistor de potência: TJB e IGBT Além da característica básica do transistor de operar como amplificador, esse dispositivo eletrônico pode ser utilizado para operar simplesmente como uma chave, hora em estado aberto, impedindo o fluxo de corrente coletor- -emissor, hora em estado fechado, permitindo o fluxo de corrente. Ponto de operação de um Transistor de Junção Bipolar Para que haja corrente elétrica entre os terminais de um transistor, é necessária a presença de um circuito de polarização. Mas antes de abordar esse assunto, é preciso apresentar os três possíveis modos de conexão de um transistor, conforme a Figura 3. Figura 3. Modos de conexão do transistor. a) Emissor comum; b) Coletor comum; e c) Base comum. Fonte: Adaptada de Boylestad e Nashelsky(2004). iC iC iCiE iE VBB a c b VCC VBB VCC VEE VEE iE iB iB iB Os sentidos de corrente dos três modos de conexão do transistor apresentado pela Figura 3 são válidos com base na forma como estão dispostas as fontes de tensão nos circuitos. Por exemplo, no modo de conexão emissor comum, em que o terminal de emissor está no mesmo referencial de tensão da base e do coletor, a corrente iB será diferente de zero somente se houver uma tensão positiva entre os terminais de base e de emissor. A mesma analogia se aplica aos demais casos. Transistor de potência: TJB e IGBT6 Como anteriormente, a fim de facilitar a compreensão do assunto abor- dado, a partir daqui o foco será dado somente ao modo de conexão emissor comum. Mas deve ficar claro que os conceitos são igualmente aplicados aos outros modos. A Figura 4a apresenta um exemplo de circuito de polarização de um tran- sistor. A tensão entre base-emissor é definida como VBE, a tensão entre coletor- -emissor como VCB e a tensão entre coletor-emissor como VCE. Figura 4. a) Circuito de polarização do transistor com emissor comum b) Gráfico de IB versus VBE. RB RC V CB V BE VCE VCC VBE VBB a b iC iE iB iB 0,7 V Utilizando conceitos de análise de circuitos, tem-se que a corrente na base pode ser calculada através da equação 6. iB = VBB – VBE RB (6) Da mesma forma, a tensão VCE pode ser calculada através da equação 7. VCE = VCC – iCRC (7) Como discutido no início do capítulo, a região de base e emissor é consti- tuída de dois materiais, um do tipo P e outro do tipo N, respectivamente. Ou seja, é exatamente igual à composição de um diodo. Portanto, se o transistor for de silício, a tensão VBE, necessária para fazer com que esse diodo conduza, é de 0,7 V. O gráfico que relaciona a corrente na base pela tensão VBE é apre- sentado pela Figura 4b. Nota-se a semelhança de um gráfico que relaciona a tensão de polarização com a corrente direta de um diodo. 7Transistor de potência: TJB e IGBT Mas afinal, qual a principal função do circuito de polarização? Pois bem, a resposta é simples: é através desse circuito que se define o ponto de operação (Q) do transistor. Para ficar mais claro, vamos analisar a Figura 5, queapresenta um gráfico que relaciona iC com VCE. As áreas sombreadas sobre os eixos x e y são chamadas de regiões de corte e saturação, respectivamente. Nessas áreas, o transistor opera como chave. A área central do gráfico é chamada de região ativa ou linear. Ou seja, o transistor opera como amplificador. A linha tracejada determina o limite de operação com relação à potência dissipada pelo dispositivo. O ponto Q vem do termo Quiescente, o que significa dizer que esse ponto é fixo (BOYLESTAD; NASHELSKY, 2004). Figura 5. Pontos de operação do transistor. Fonte: Adaptada de Boylestad e Nashelsky (2004). Transistor de potência: TJB e IGBT8 Se o transistor não for polarizado, seu ponto de operação estará situado na origem A, ou seja, iC e VCE terão valores nulos. Nesse caso, pode-se dizer que o transistor está desligado. Tem-se o ponto B do gráfico a partir de uma corrente iB1 e uma determinada tensão VCE. É em torno desse ponto que se define a região de amplificação do sinal. No entanto, como você pode perceber, esse ponto está muito próximo da região de corte, onde o transistor opera como chave aberta, e também muito próximo da região de saturação, onde o transistor opera como chave fechada. Imaginando que você esteja amplificando um sinal de áudio, se o ponto de operação do transistor estiver situado em B, pode ser que o sinal amplificado seja distorcido. Para evitar essa situação, utiliza-se o circuito de polarização para deslocar o ponto de operação para uma locali- zação distante das regiões de corte e saturação. O ponto C encontra-se bem afastado da região de saturação e ligeiramente afastado da região de corte. No entanto, esse ponto de operação encontra-se muito próximo do limite de potência máxima de operação do transistor. Ou seja, a operação nessa região pode resultar em um dano no componente. O ponto D encontra-se bem no meio da região ativa ou linear. É nessa região que se opera o transistor como amplificador, evitando assim a possibilidade de distorção do sinal. Perceba que esse ponto está localizado sobre uma reta de carga, a qual é traçada a partir dos parâmetros do circuito. Mantendo os parâ- metros fixos do circuito de polarização da Figura 4a, tais como VCC, VBB e RC, ao aumentar o valor de iB através da redução de RB, é possível deslocar o ponto de operação para cima, mantendo-se sobre a reta de carga. Da mesma forma, ao aumentar o valor de RB, o ponto de operação é deslocada para baixo. A reta de carga pode ser deslocada através da variação dos parâmetros do circuito. Portanto, fica a critério do projetista definir o ponto de operação do transistor. Com base no circuito de polarização da Figura 4a, e considerando VCC = 15 V, VBB = 5 V, RC = 3kΩ, RB = 172kΩ e β = 100, determine o ponto de operação do transistor. Solução: O primeiro passo é traçar a reta de carga. Para isso, precisamos de dois pontos. O primeiro deles pode ser obtido considerando a tensão VCE = 0 V (saturação). Portanto, iC, sat = VCC RC = = 5mA 15 3k 9Transistor de potência: TJB e IGBT O segundo ponto é obtido considerando iC = 0 A (corte). Portanto, VCE, corte = VCC = 15V Ao traçar a reta de carga, o ponto de intersecção com a curva de corrente de base define o ponto de operação Q, conforme é apresentado pela Figura 6. iC (mA) iB = 25µA 5 4 3 2 1 0 5 10 15 Ponto Q VCE (V) Figura 6. Gráfico ic x VCE. Portanto, o transistor opera com corrente iC = 2,5 mA e tensão VCE = 7,5 V. Características e ponto de operação de um Insulated Gate Bipolar Transistor Quando estudamos circuitos de potência que operam com base em um disposi- tivo de chaveamento, logo pensamos na utilização de dispositivos como TJBs, MOSFETs (Metal Oxide Silicon Field Effect Transistor), entre outros. O TJB possui características de baixa queda de tensão no estado ligado e de baixas perdas de condução e um bom desempenho quando operando em frequências relativamente baixas. Já o MOSFET apresenta excelente desempenho em frequências mais elevadas e alta impedância de entrada (MALVINO; BATES, 2007; AHMED, 2000; BASCOPÉ, 1997). Você deve concordar que seria muito interessante se existisse um compo- nente que reunisse todas essas características. Pois bem, a junção das carac- terísticas citadas acima deu origem ao componente eletrônico conhecido por IGBT (Insulated Gate Bipolar Transistor). Transistor de potência: TJB e IGBT10 Os IGBTs estão sendo utilizados para substituir MOSFETs em situações que envolvam elevadas tensões e correntes de operação e que exijam baixas perdas de condução. Com relação à frequência, sua capacidade de operação está situada em frequências de operação acima da faixa de operação do TJB e abaixo do MOSFET (AHMED, 2000). O Quadro 1 apresenta um comparativo entre algumas características do TJB, MOSFET e IGBT. Através das informações apresentadas fica mais evidente a união das características do TJB e MOSFET que compõem o IGBT. Fonte: Adaptado de Bascopé (1997). MOSFET IGBT TJB Tipos de comando Tensão Corrente Potência do circuito de comando Baixa Baixa Elevada Complexidade do circuito de comando Reduzida Reduzida Elevada Densidade de corrente Elevada (em baixas tensões) e baixa (em elevadas tensões) Muito elevada (pequeno compromisso com os tempos de comutação) Média (elevado compromisso com os tempos de comutação) Perdas de comutação Muito baixa Entre baixa e média Entre média e alta Quadro 1. Comparativo das características do TJB, MOSFET e IGBT A Figura 7a apresenta a estrutura básica de um IGBT do tipo N, formada pela junção de um MOSFET, um transistor PNP e outro NPN. Note que a presença do MOSFET no terminal da porta (G) dá ao IGBT a característica de isolação do circuito de comando. Os outros doisterminais são o coletor (C) e o emissor (E), como no caso do TJB. A Figura 7b mostra a representação simbólica do dispositivo. 11Transistor de potência: TJB e IGBT Figura 7. Dispositivo IGBT. a) Estrutura básica. b) Representação simbólica. Fonte: Adaptada de Bascopé (1997). PNP NPN Coletor (C) Porta (G) Emissor (E) iC Rmod Rst iMOS C G Ea b Da mesma forma, o princípio de funcionamento desse dispositivo exige condições semelhantes às exigidas pelo TJB e pelo MOSFET. Para que o IGBT opere como chave fechada é necessário que uma tensão positiva VGE seja aplicada entre os terminais de porta e emissor. Essa tensão deve ter valor igual ou superior ao valor de threshold voltage, que é definido como VGE(TH). Ainda, se faz necessária uma segunda condição para que o IGBT conduza: a tensão VCE aplicada entre os terminais de coletor e emissor deve ser positiva. A partir daí o IGBT passa a conduzir corrente do coletor para o emissor. Essa corrente é interrompida no instante em que não houver mais tensão positiva no terminal da porta (AHMED, 2000). A Figura 8 apresenta a curva característica do IGBT. Percebe-se que, a partir de uma tensão VGE maior que VGE(TH), tem-se uma corrente iC percorrendo o dispositivo. Ou seja, um aumento de VGE proporciona um aumento de capa- cidade de condução de iC. Nota-se também que há um limite de tensão reversa VCER aplicada sobre os terminais do coletor e emissor, conhecida como tensão de ruptura. Se esse limite for excedido, ocorrerá a destruição do dispositivo. Da mesma forma, há um limite máximo de tensão positiva VCE para que o dispositivo opere em condições adequadas. Transistor de potência: TJB e IGBT12 Figura 8. Curva característica do IGBT. Fonte: Adaptada de Ahmed (2000). iC VCER VC(sat) VCE, max VCE VGE VGE (TH) VGE1 VGE2 VGE3 Região Ativa < 0 A Figura 9 apresenta um circuito que aciona uma carga resistiva através de um IGBT. Considere VCC = 150 V, VC(sat) = 2,5 V, VGE = 15, VGE(TH) = 5 V e RL = 10 Ω. Com base nas informações, determine a corrente média que passa pela carga. VGE VCC RL T/2 T t Figura 9. IGBT acionando uma carga. 13Transistor de potência: TJB e IGBT Solução: A tensão aplicada no terminal de porta do IGBT é alta o suficiente para garantir que o dispositivo conduza. Além disso, a tensão VCC garante a polarização positiva sobre os terminais de coletor e emissor. Portanto, no intervalo de tempo em que VGE está em nível alto, o dispositivo conduz. A corrente máxima que passa pela carga pode ser calculada da seguinte forma: IL = VCC – VCE(sat) RL = = 14,75 A150 – 2,5 10 De acordo com o sinal de porta, na metade do tempo tem-se nível alto, e na outra metade tem-se nível zero. Ou seja, o IGBT conduz somente metade do período T. Dessa forma, a corrente média na carga é exatamente a metade da corrente máxima. Ou seja: IL,avg = IL 2 = 7,375 A 1. A corrente no coletor de um TBJ é de 1 mA e o ganho β é de 90. Qual a corrente na base e o valor de α? Considere que o transistor não esteja saturado. a) iB = 10,11 µA e α = 0,9780. b) iB = 11,11 µA e α = 0,8980. c) iB = 11,21 µA e α = 0,9889. d) iB = 11,11 µA e α = 0,9890. e) iB = 10,11 µA e α = 0,9889. 2. Determinado circuito de polarização de um transistor possui os seguintes parâmetros: VCC = 10 V, VBB = 6 V, RC = 4,7kΩ, RB = 470kΩ e β= 150. Determine os valores aproximados da corrente iC e da tensão VCE de operação do transistor. a) iC = 1,691 mA e tensão VCE = 2,05 V. b) iC = 1,961 mA e tensão VCE = 7,95 V. c) iC = 1,691 mA e tensão VCE = 10,0 V. d) iC = 1,691 mA e tensão VCE = 7,95 V. e) iC = 1,961 mA e tensão VCE = 2,05 V. 3. Assinale a afirmativa correta com relação ao controle de corrente no coletor do TJB e do IGBT. a) Ambas são controladas por tensão na base ou porta. b) No TJB o controle é através da corrente na base, e no IGBT o controle é através da tensão na porta. c) No TJB o controle é através da tensão na base, e no IGBT o controle é através da corrente na porta. d) Ambas são controladas por corrente na base ou porta. e) Nenhuma das alternativas está correta. 4. O IGBT é uma solução eficaz para aplicações que exigem: a) Elevada tensão e elevada frequência de chaveamento. Transistor de potência: TJB e IGBT14 b) Baixa corrente e moderada frequência de chaveamento. c) Baixa frequência de chaveamento e baixa tensão. d) Elevada frequência de chaveamento e elevada corrente. e) Elevada corrente e moderada frequência de chaveamento. 5. Um IGBT é utilizado para acionar uma carga de 15 Ω a partir de uma fonte de tensão contínua de 400 V. A tensão de saturação VCE(sat) é de 1,5 V. Esse dispositivo possui um valor de VGE(TH) de 6,2 V. Determine a tensão VGE necessária para acionar o dispositivo e a corrente que circulará pela carga. a) VGE < VGE(TH) e iC = 26,57 A. b) VGE ≥ VGE(TH) e iC = 26,57 A. c) VGE < VGE(TH) e iC = 26,67 A. d) VGE ≤ VGE(TH) e iC = 26,57 A. e) VGE ≥ VGE(TH) e iC = 26,67 A. AHMED, A. Eletrônica de potência. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2000. BASCOPÉ, R. P. T. O transistor IGBT aplicado em eletrônica de potência. Porto Alegre: Sagra Luzzatto, 1997. BOYLESTAD, R. L.; NASHELSKY, L. Dispositivos eletrônicos e teoria de circuitos. 8. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2004. MALVINO, A.; BATES, D. J. Eletrônica. 7. ed. Porto Alegre: AMGH, 2007. v. 1. Leituras recomendadas HART, D. W. Eletrônica de potência. Porto Alegre: AMGH, 2011. HOROWITZ, P.; HILL, W. A arte da eletrônica: circuitos eletrônicos e microeletrônica. 3. ed. Porto Alegre: Bookman, 2017. 15Transistor de potência: TJB e IGBT Encerra aqui o trecho do livro disponibilizado para esta Unidade de Aprendizagem. Na Biblioteca Virtual da Instituição, você encontra a obra na íntegra.