Buscar

Manual de Setups Volume 8 - Setups Utilizando Indicadores Associados

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 116 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 116 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 116 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

C
ol
ab
or
aç
ão
 d
e 
C
ai
o 
Xa
ta
ra
 
e 
G
ui
lh
er
m
e 
R
uffi
ni
8 SETUPS UTILIZANDO INDICADORES ASSOCIADOS
M
A
N
U
A
L 
D
E
 S
E
T
U
P
S
A
le
xa
nd
re
 W
ol
w
ac
z 
:: 
St
or
m
er
C
ol
ab
or
aç
ão
 d
e 
C
ai
o 
Xa
ta
ra
 
e 
G
ui
lh
er
m
e 
R
uffi
ni
M
A
N
U
A
L 
D
E
 S
E
T
U
P
S
A
le
xa
nd
re
 W
ol
w
ac
z 
:: 
St
or
m
er
8 SETUPS UTILIZANDO INDICADORES ASSOCIADOS
Copyright © Alexandre Wolwacz
Capa 
Évelyn Bisconsin - Porto DG
 
Projeto gráfico e diagramação 
Évelyn Bisconsin - Porto DG 
Revisão 
Gabriela Koza
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)
W869s Wolwacz, Alexandre
 Setups utilizando indicadores associados / Alexandre 
 Wolwacz; colaboração de Caio Xatara e Guilherme Ruffini. 
 – Porto Alegre: Leandro & Stormer, 2011.
 
 112 p. ; 14 x 21 cm. – (Manual de Setups, v.8)
 
 ISBN 978-85-60852-26-0
 Inclui gráficos e tabelas.
 1. Setups – mercado financeiro. 2. Setups – indicado 
 res. 3. Mercado financeiro – comportamento. 4. Mercado de 
 capitais. I. Stormer. II. Título.
CDU 336.76
336.761
Catalogação na fonte: Paula Pêgas de Lima CRB 10/1229
Porto Alegre, 28 de julho de 2011.
Todos os direitos desta edição reservados ao 
Instituto de Estudos Leandro & Stormer.
Editora Leandro & Stormer www.leandrostormer.com.br 
Rua Antônio Carlos Berta, 475 cj. 710 atendimento@leandrostormer.com.br 
Bairro Higienópolis - CEP 90550-080 Fone: +55 51 3362-6541 
Porto Alegre/RS Fone: +55 51 3343-6282
Dedico esse capítulo à minha filha. Que possa sempre 
ter a versatilidade e a flexibilidade para aproveitar a vida e 
todas as infinitas oportunidades que ela nos oferece.
Uma das várias dificuldades que um trader tem em sua rebuscada 
atividade profissional é a escolha de um sistema operacional que possa 
ser utilizado em suas rotinas. 
A escolha do prazo, do setup, do manejo de risco e da forma de 
conduzir as operações é parte fundamental no projeto de vida de um 
trader. 
O mercado financeiro apresenta algumas dezenas de modos diferen-
tes de se ganhar dinheiro e algumas centenas de modos diferentes para 
se perder dinheiro. Operações a favor da tendência, operações contra a 
tendência, operações de retorno à média, operações de afastamento da 
média, operações de financiamento, operações de long-short, opera-
ções de lançamento coberto e operações focadas em volatilidade são 
apenas algumas das diversas modalidades de setups que existem. Algu-
mas usam a inércia de um movimento a seu favor; outras usam o retor-
no a um preço médio. 
Nossa missão neste trabalho é apresentar os mais diversos setups 
operacionais que já foram criados por dezenas de autores e, ao mesmo 
tempo, os resultados estatísticos destes no mercado financeiro brasilei-
ro. Além disso, iremos também apresentar as variantes possíveis dos 
setups apresentados. 
Nosso projeto inicial constava como um livro fechado. Porém, à me-
dida que a ideia foi tomando forma, percebemos que a cada dia novos 
setups e novas táticas são descritos. Dessa maneira, pareceu-nos mais 
interessante a edição deste Manual de Setups Gráficos em forma de 
volumes lançados periodicamente. Cada novo volume lançado estará 
tratando de um indicador ou ferramenta diferente. Assim, nossa comu-
nidade de traders terá a oportunidade de acompanhar, de forma periódi-
ca e em volumes, a publicação de um conjunto de setups gráficos para 
compor seus estudos e táticas de trade. Os volumes são:
VOLUME 1: SETUPS PUROS 
VOLUME 2: SETUPS BASEADOS EM MÉDIAS MÓVEIS
VOLUME 3: SETUPS BASEADOS EM OSCILADORES
VOLUME 4: SETUPS BASEADOS NA BANDA DE BOLLINGER
VOLUME 5: SETUPS BASEADOS NO PONTO DE PIVÔ, HILO E SAR
VOLUME 6: SETUPS BASEADOS NO MACD HISTOGRAMA
VOLUME 7: SETUPS BASEADOS NA VOLATILIDADE HISTÓRICA
VOLUME 8: SETUPS UTILIZANDO INDICADORES ASSOCIADOS
M
A
N
U
A
L 
D
E
 S
E
T
U
P
S
A
le
xa
nd
re
 W
ol
w
ac
z 
:: 
St
or
m
er
7
A análise de setups 
Quando analisamos um setup, precisamos ter em mente as principais ca-
racterísticas que compõem um sistema. 
Um setup é um conjunto de situações gráficas que nos oferece uma toma-
da de posição, seja comprada ou vendida, com um alvo, um estope, uma 
quantidade de sinais e um índice de acerto para o alvo.
As pessoas erroneamente consideram que um setup é rentável apenas pelo 
seu nível de acerto. Esse é um erro conceitual dramático. Estruturalmente fa-
lando, um setup irá ser rentável ou não, dependendo do conjunto inteiro e da 
interação dessas características: 
1 - Média de ganho por trade certo;
2 - Média de perda por trade errado;
3 - Índice de acerto no alvo;
4 - Quantidade de sinais;
5 - Média de ganho/média de perdas.
Um sistema de trade que tenha 90% de acerto pode ser deficitário. Bem 
como, sistemas de trade com apenas 20% de acerto podem ser altamente 
rentáveis. O balanço de quanto se perde e quanto se ganha em cada trade 
certo, somado com os níveis de acerto, é que irá produzir o resultado. Com 
essas informações podemos montar a possível rentabilidade de um sistema, 
usando o que se chama de expectativa matemática.
9
A expectativa 
matemática
A expectativa matemática é uma fórmula criada para observar se o viés de 
um sistema é de produzir lucros, ou se o viés é de prejuízo.
Conceitualmente falando, não poderíamos pensar em operar sistemas que 
têm expectativa matemática negativa.
A forma de calcular está abaixo:
Expect = (( 1 + (média de ganho/média de perda)) X percentual de acerto) - 1
Quanto maior o número, poderíamos inferir que melhor seria o sistema. 
Claro, que, para podermos analisar um sistema, precisaremos de um histó-
rico de trades gerados pelo método. 
Podemos pensar em sistemas que tenham as seguintes características:
Quantidade de sinais Muitos Poucos
Nível de acerto Alto Baixo
Média de ganho/média de perda Alta Baixa
Os setups acabam associando essas características. Sem dúvida que o 
setup perfeito seria: alta média de ganho, alto nível de acerto, muitos sinais. 
Mas, infelizmente, é quase impossível encontrar um setup assim. 
Resumidamente, quando queremos:
1 - Alto nível de acerto – Precisará de estopes longos, pois estopes curtos 
tendem a ser violinados. Ou então, precisaremos de alvos mais curtos, para 
10
que se aumente o nível de acerto. As duas medidas instantaneamente DIMI-
NUEM a média de ganho/média de perda (payoff) do sistema. 
2 - Payoff alto – Para isso, precisamos de um estope curto, pois com esto-
pes curtos, quando erramos, perdemos pouco. Ao mesmo tempo, precisamos 
de alvos longos. As duas medidas DIMINUEM nosso nível de acerto. 
3 - Quantidade de sinais – Raramente teremos movimentos muito amplos 
se apresentando seguidas vezes. Logo, alvos longos e muitos sinais não serão 
encontrados juntos. 
Afinal, os cenários são contraditórios. Para um setup ter alta média de ga-
nho, significa estopes curtos e alvos longos. Isso por si só já impede alto nível 
de acerto. E, ainda mais, muitos sinais. 
Os setups mais frequentes e rentáveis são os que têm baixo nível de acerto, 
alta média de ganho/perda e sinais médios. 
Ainda sobre os setups, podemos dividir o grupo de setups quanto aos indi-
cadores utilizados em sua construção ou quanto à filosofia sobre a qual o mo-
delo se instala.
Para fins didáticos, iremos dividir em cima dos indicadores usados na cons-
trução de cada um desses setups e, dentro disso, separar os modelos por sua 
filosofia.
11
A filosofia dos setups 
Em termos de filosofia, temos setups que usam:
1 - Seguidores de tendência;
2 - Operações contra tendência;
3 - Padrões gráficos;
4 - Rompimentos;
5 - Divergências;
6 - Recuos dentro de tendência.
1 . Os sistemas seguidores de tendência:
Esse tipo de modelo tende a ter um baixo a médio nível de acerto. Produz 
ótimas relações de média de ganho por trade certo, contra média de perda por 
trade errado. Usualmente, abre poucos sinais. 
2 . Operações contra tendência:
Esse tipo de modelo tendea ter um nível de acerto maior. Porém, seus 
ganhos são menores. A relação aqui de payoff (média de ganho/média de per-
da) não é das melhores. 
3 . Padrões gráficos:
Esse tipo de modelo tende a ter bom nível de acerto, alvos longos e pou-
quíssimos sinais. 
12
4 . Rompimentos:
Tendem a ter bom nível de acerto, alvos curtos e estopes longos. 
5 . Divergências:
Geram poucos sinais, com bom nível de acerto, alvos longos. 
13
Breve glossário 
Vamos falar dos termos que serão abordados no futuro:
Payoff = valor absoluto da divisão do lucro médio pela perda média. 
Fator de lucro (profit factor) = o valor absoluto da divisão do lucro total bruto 
auferido no período dividido pelas perdas totais brutas. 
Fator de recuperação (recovery factor) = valor absoluto de todo lucro auferido 
dividido pelo drawdown máximo. 
Drawdown = a distância entre o topo até o fundo dentro de um gráfico de 
curva de capital. 
15
SETUPS UTILIZANDO 
INDICADORES ASSOCIADOS
Nesse volume, continuaremos nossa dissecção de modelos operacionais 
sistemáticos que tenham um perfil objetivo, constante e mensurável. No pri-
meiro capítulo, abordamos os setups que não faziam uso de indicadores.
Aqui iremos começar nossa conversa pela definição de média móvel. 
A média móvel é um dos métodos mais simples, objetivos e diretos de se 
localizar a direção de uma tendência do mercado. É um indicador seguidor de 
tendência em sua essência. Uma média móvel é basicamente uma média 
constante dos preços de um determinado período de tempo, mensurada su-
cessivamente a cada nova barra. O resultado fica plotado como uma linha na 
área dos preços. Essa média pode refletir a média do preço de fechamento, do 
preço de abertura, do preço da mínima ou da máxima do período de tempo que 
ela representa. 
Sem dúvida, é a ferramenta da análise técnica mais antiga. A vantagem da 
média móvel é que ela remove o barulho do mercado deixando a movimenta-
ção direcional mais facilmente visualizada. 
Vamos dar um exemplo:
Média móvel de fechamento simples de cinco dias.
Capturamos o preço de fechamento dos últimos cinco dias, somamos e 
dividimos por 5. Temos um valor. No dia seguinte, iremos retirar o preço do 
primeiro dia da série e introduzir a desse último. Teremos outro número. Esse 
é o tipo mais usado de média móvel.
16
A MÉDIA MÓVEL ARITMÉTICA, OU SIMPLES 
Uma média móvel ascendente traduz uma tendência de alta. 
Médias curtas representam tendências curtas. Médias mais longas tradu-
zem a direção das tendências mais longas. 
Podemos usar as médias de várias formas:
1- O cruzamento dos preços em relação à média.
2- O afastamento dos preços em relação à média.
3- A aproximação dos preços em relação à média.
4- O cruzamento de duas médias de períodos diferentes. 
Quando usamos um modelo de médias móveis, precisamos entender 
estas e seu significado:
1- Memória recente do mercado quanto a preço “justo” do ativo. 
2- Direção de tendência respectiva ao prazo que a média representa.
No primeiro modelo, afastamentos da média traduzem que o preço está 
“caro“ em relação ao que a memória das pessoas as lembra de quanto elas 
aceitaram pagar pelo papel recentemente. E, por isso, vemos as médias com 
um efeito de ímã tão importante. 
Por isso mesmo, efetuar compras com os preços afastados da média seria 
algo pouco recomendável. 
O momento mais interessante de possíveis entradas quando se usa o con-
ceito de “média = memória” seria quando os preços estivessem encostando 
na média móvel respectiva.
Quando usamos o conceito de direção de tendência, basicamente temos 
a direção na qual a média de preço de fechamentos estaria rumando no pe-
ríodo indicado.
Todos os investidores sabem que o mercado tem dois tipos básicos de ten-
dência: alta ou baixa. 
Uma tendência terá dois tipos de movimentos: pró-tendência e correção da 
tendência (a correção dentro da tendência de baixa recebe o nome de repique).
17
Sabem também que, dentro dos diversos períodos de tempo, as tendências 
podem ser diferentes.
Então, quando colocamos duas médias, uma mais longa e uma mais curta, 
usualmente teremos a mais longa mostrando a tendência de prazo mais afas-
tado e a mais curta mostrando a direção menor.
Quando colocamos uma média de 5 períodos e a observamos apontando 
para cima, podemos basicamente ter uma ideia de que a tendência no prazo 
mais curto é de alta. 
Quando ao mesmo tempo colocamos uma média de 21 períodos e vemos 
essa média apontando para baixo, temos a ideia de que no prazo mais longo a 
tendência é de baixa. 
Dessa forma, traduzindo a situação acima citada: 
Estamos com uma direção de queda no prazo mais longo, mas no curtíssi-
mo prazo o mercado se direciona para cima. Provavelmente, apenas um repi-
que dos preços, que irá levar estes até a proximidade da média mais longa 
(efeito ímã), para depois reiniciar a tendência de baixa mais longa.
Temos então um “desalinhamento” na direção das duas tendências. Elas 
estão se contradizendo. 
Quando temos uma média mais curta subindo na direção de uma média 
mais longa, esse movimento usualmente representa apenas um repique (se a 
mais longa estiver caindo) ou uma correção menor (se a mais longa estiver 
subindo e a mais curta caindo). 
Resumidamente falando, podemos ter:
1- As duas médias alinhadas na mesma direção = duas tendências fortes 
no mesmo sentido.
2- A média mais curta desalinhada com a média mais longa = a média 
mais curta representa uma correção da tendência mais longa.
A segunda situação pode levar a dois momentos de mercado:
A média mais curta recua até a mais longa, bate ali, sente e se realinha 
com a mais longa, gerando sinal de compra ou de venda. 
OU
A média mais curta vem e cruza, cortando a média mais longa. 
18
Esse cruzamento é um antigo método de se operar no mercado. Oferece 
bons resultados, dependendo da média utilizada. Basicamente, o que se vê 
quando uma média mais curta rompe a mais longa é uma tentativa do merca-
do de mudar a direção da tendência mais longa. 
O que podemos deduzir disso? 
Que esse é um modelo que não vai funcionar muitas vezes, pois as tendên-
cias mais longas não mudam tão facilmente. 
Porém, nas vezes que funcionar, estará comprando ou vendendo o início de 
uma longa tendência, com isso, capturando um ótimo movimento. Dessa for-
ma, não é um setup que tenha elevado nível de acerto. Mas, tem quando 
acerta e é bem remunerado. 
Dependendo das médias, podemos ter ótimos níveis de acerto. 
O modelo então é comprar no fechamento do candle que fez a média mais 
curta cortar para cima a média mais lenta. 
Vender no fechamento que fez a média mais curta cortar de cima para bai-
xo a mais lenta. 
Para se ter uma rápida ideia: se usarmos a média de 22 aritmética como 
média curta e a média de 50 como longa. 
Trabalhando na ITSA4 gráfico diário, teríamos observado nos últimos 10 
anos 16 sinais de compra sendo acionados. Temos poucos sinais, pois as mé-
dias são bem longas. Desses 16 sinais, 81,25% terminaram no lucro. O lucro 
médio de cada um desses foi de 45,66%.
Tivemos 18,75 % dos trades no prejuízo, com prejuízo médio de 6,12%.
Se reduzirmos o período da média para 9 aritmética, mantendo a mais 
longa, ficamos com mais sinais. Passamos a ter 25 sinais. Reduzimos nosso 
nível de acerto para 72%, lucro médio de 39,16%. 
Uma série de pares de médias é utilizada atualmente.
A média de 9 contra a média de 21 é a mais antiga de todas. 
Podemos operar com 5 contra 13, ou 13 contra 21. 
Podemos operar esse modelo nos prazos mais diversos.
No gráfico semanal, no gráfico diário ou até mesmo no intraday. 
19
Qual é o par mais eficiente? 
Sem dúvida que teremos um par mais eficiente. Mas não um par que seja 
o mais eficiente em todos os prazos e em todos os papéis ao mesmo tempo. 
Cada ativo terá um para melhor. Cada periodicidade gráfica, também. 
A média móvel exponencial 
Quando se calcula uma média móvel aritmética se impõe igual valorao 
peso de cada um dos preços que é somado. Em algumas situações, porém, é 
mais importante a direção que o mercado levou nos últimos dias do que a que 
ele se dirigia a quarenta dias atrás. Assim sendo, existe a média móvel expo-
nencial, que em seu cálculo dá um peso maior ao preço dos últimos dias, com 
isso conseguindo um modelo mais “sensível” às últimas movimentações. 
Média de Wilder
A fórmula para calcular a média pelo método Wilder dá maior peso ainda 
aos últimos preços do que a média exponencial. 
MA dia 15 = ((n-1) X Ma dia 15 - 1 + Preço do dia 15)/n 
A média geométrica
Uma média mais utilizada em cima de índices. É uma média móvel simples 
das mudanças percentuais entre o dia prévio e o dia atual de um determinado 
período de tempo. 
8 SETUPS UTILIZANDO INDICADORES ASSOCIADOS
22
Nota do autor .................................................................................................... 25
Setup 190 – Recuo dos fortes ......................................................................... 27
Setup 191 – Williams WR. ............................................................................... 35
Setup 192 – Williams curto ............................................................................ 43
Setup 193 – Williams WR% e envelopes. .......................................................... 49
Setup 194 – Três barras e toca adiante ........................................................... 55
Setup 195 – Comprando o recuo da tendência de alta.................................... 57
Setup 196 – Sairemos quando a média de 20 virar para baixo ...................... 63
Setup 197 – Sairemos quando os preços fecharem abaixo 
do envelope de 5% abaixo da média de 20 aritmética ..................................... 63
Setup 198 – MACD linha cruzando abaixo da linha de sinal .......................... 63
Setup 199 – Saída com o Chande Momentum Oscilator acima de 50 ........... 63
Setup 200 – Saída quando o DI+ de 14 cruzar abaixo do DI– de 14 períodos .....63
Setup 201 – Cruzamento da média de 9 contra a média de 21 aritmética ...... 63
Setup 202 – Virada da média de 9 aritmética para baixo ............................... 63
Setup 203 – Preços cruzam para abaixo da média de 20 aritmética ..................63
Sumário
23
Setup 204 – Fechamos abaixo da linha ............................................................ 65
Setup 205 – Saída quando o ativo fechar 
acima do envelope de 5% da média de 20 ........................................................ 70
Setup 206 – Saída quando o ativo fechar abaixo 
do envelope inferior de 5% abaixo da média de 20 .......................................... 70
Setup 207 – Saída quando o ativo fechar acima da média de 20 ................... 70
Setup 208 – Saída no fechamento do candle 
que fizer a média de 9 virar para baixo .............................................................. 70
Setup 209 – Saída quando o MACD linha cruzar abaixo da linha do zero ...... 70
Setup 210 – Saída quando o MACD cruzar abaixo da linha de sinal .............. 70
Setup 211 – Saída quando os preços cruzarem 
acima da banda superior da Bollinger .............................................................. 70
Setup 212 – Saída quando os preços cruzarem 
abaixo da banda inferior da Bollinger ................................................................ 70
Setup 213 – Saída quando o IFR de 2 for para acima de 90 ........................... 70
Setup 214 - Saída quando o estocástico lento D% estiver acima de 80......... 70
Setup 215 – Rompendo a acumulação.............................................................. 75
Setup 216 ............................................................................................................. 81
Setup 217 ............................................................................................................. 83
Setup 218 - Sobrevendido em tendência de alta .............................................. 87
Setup 219 – Deslocamento na tendência ......................................................... 91 
Conclusão ...........................................................................................................109
25
Nota do autor
Uma das maiores virtudes observadas na vida é a capacidade de adaptação, 
flexibilidade e versatilidade ao enfrentar questões de difícil resolução. O mercado 
financeiro em si é uma estrutura complexa. As ferramentas são inúmeras à nos-
sa disposição e poderemos associá-las de livre forma e com diferentes objetivos. 
Algumas podem servir para aumentar payoffs, outras podem ser utilizadas para 
melhorar profit per bar e algumas outras para diminuir drawdown. 
É possível inclusive transformar um sistema seguidor de tendência em um sis-
tema híbrido, parcialmente seguidor de tendência e parcialmente de volatilidade.
De fato, podemos dizer que as oportunidades dentro do mercado são quase 
ilimitadas, sendo o limite para a criação de sistemas e métodos apenas a nos-
sa própria imaginação.
A principal tarefa é tentar olhar o mercado de forma inovadora e procurar por 
respostas simples. Como o mercado em si é muitas vezes ilógico, nem sempre 
modelos lógicos terão o desempenho desejado. A essência de um bom sistema 
não reside em uma lógica racional, mas sim em uma lógica que consiga repre-
sentar a forma instável e volátil que o mercado costuma se desenrolar. 
A maior parte dos modelos operacionais utilizados por traders costumam 
usar múltiplas ferramentas, sendo extremamente raro um trader que opere por 
uma única ferramenta operacional para a geração do sinal de entrada e do si-
nal de saída. 
A maior parte dos setups desse capítulo é advinda de testes realizados por 
mim a partir de ideias e métodos que pensei. 
27
Setup 190
Recuo dos fortes
Autor: Alexandre Wolwacz
Ferramentas que iremos utilizar:
1- OBV;
2- IFR de 2 períodos.
Descrição:
No gráfico, iremos procurar um ativo que esteja formando a mínima dos 
últimos sete dias, mas com seu OBV subindo (virado para cima). Compraremos 
o fechamento desse dia.
A entrada inicial não tem estope. O estope é colocado quando o IFR de dois 
períodos subir acima de 90, subindo ele pela mínima de cada candle até fechar 
o trade ou atingir um alvo de lucro de 10%; o que ocorrer primeiro. 
Figura 1
28
Tabela 1
Tabela 2
Observamos, então, o ponto de entrada ocorrendo no fechamento do dia 
em que fizemos a mínima dos últimos sete dias e, ao mesmo tempo, com o 
OBV subindo. 
Ao atingir IFR2 acima de 90, subimos estope para a mínima do dia que fez 
isso; seguimos subindo esse modelo até o alvo de 10%.
Vamos observar a validação no diário da PETR4 em dez anos; depois, em 
cinco anos:
Em dez anos:
Já me chama a atenção o ELEVADO nível de acerto. Não podemos dizer que 
10% seja um alvo curto.
29
Agora fica mais atraente ainda; um drawdown muito confortável. Boas 
ferramentas de diagnóstico. 
Em cinco anos:
Tivemos um profit per bar muito bom, com elevado nível de acerto. 
Ganhamos mais dinheiro que o buy and hold e nos arriscamos muito menos. 
Trinta e quatro sinais em cinco anos nos oferecem algo em torno de sete sinais 
por ano. 
Vejamos o comportamento se tivéssemos começado com R$100.000,00, 
e em cada sinal acionado no diário tivéssemos alocado 90% do capital 
disponível.
Tabela 3
Tabela 4
30
Tabela 5
Tabela 6
Resultados bem interessantes.
Nível de risco bastante contido. Sharpe forte. 
Esse modelo não desempenha bem no semanal, já que o alvo de 10% é 
curto para esse prazo. Se fosse utilizar esse modelo no semanal, colocaria alvo 
em 30%. 
31
Observamos um bom desempenho desse modelo no setor elétrico e de 
energia. O desempenho no setor de lojas não foi dos melhores. Notamos que 
esse modelo funciona tanto melhor nos ativos mais voláteis, já que representa 
um sistema de alta volatilidade. 
Setup 190 - alteração 1:
Vamos proceder exatamente como no setup 189, porém só executaremos 
o tradese e somente se estivermos com os preços operando acima da média 
de 20 períodos aritmética.
Olha como melhorou nosso nível de acerto em dez anos na PETR4. 
Perceba que ocorreu uma diminuição no número de sinais, também, e na 
rentabilidade.
Podemos usar o modelo do megan ratio para localizar se essa alteração 
significou uma melhor utilização do nosso dinheiro no tempo.
O megan ratio anterior era de 0,19%. Ao adicionarmos esse filtro a mais na 
Tabela 7
32
Tabela 8
Tabela 9
operação, nosso megan ratio subiu para 0,21%, o que representa uma melhor 
utilização do nosso dinheiro no tempo. 
Drawdown bastante contido. 
Vejamos o desempenho do modelo nos últimos cinco anos na PETR, para 
os amigos terem em mente que os últimos cinco anos foram um desastre do 
ponto de vista de tendência para a PETR4. 
Observe um nível de acerto de 88,89% em 18 trades. Reduzimos muito 
a quantidade de trades, mas melhoramos radicalmente nosso percentual de 
acerto. 
33
Tabela 10
Tabela 11
Tabela 12
Note o drawdown simplesmente baixíssimo desse modelo nos últimos cinco 
anos. 
Vamos ver os resultados em cinco anos na VIVO4:
Profit per bar muito interessante. 
34
Ferramentas interessantes. 
Sabemos que o modelo irá desempenhar melhor em alguns ativos e pior 
em outros. 
Mas, esse é um modelo bem consistente, pois apresenta um ótimo nível de 
acerto. A dificuldade desse modelo é treinarmos nossos olhos para observar o 
OBV subindo e o preço formando a mínima dos últimos sete dias. 
Esse tipo de treinamento demora algum tempo até ser natural. 
Os próximos sistemas serão eminentemente de volatilidade:
35
Setup 191
Williams WR
Autor: Larry Williams - Modificação: Alexandre Wolwacz
O Williams WR% é um oscilador. Usa basicamente o mesmo princípio 
de buscar momentos fora do equilíbrio em que os preços estejam muito 
sobrevendidos ou muito sobrecomprados.
Ele acaba sendo plotado com uma faixa que vai do zero ao -100, sendo 
-100 o mais sobrevendido possível, e próximo de -10 já entrando na faixa do 
sobrecomprado.
Trade:
Compraremos o fechamento do candle que fizer o Williams WR ir para abaixo 
de -95 (alguns sistemas usam um Williams WR que vai de zero a 100; nesse caso, 
então, inverte o sinal e estaríamos comprando com Williams acima de 95).
Vendemos a posição quando o ativo fizer o 5 fechamento consecutivo em alta 
(Sim, sem dúvida podemos modificar o número de fechamentos consecutivos em 
alta dependendo do ativo que temos em mãos. 5 funciona de forma genérica; 
em alguns ativos será melhor usar 3 fechamentos, em outros, 4. Sugiro o 
uso da raiz quadrada para localizar a melhor periodicidade para cada papel.). 
Note, se tivermos uma forte mudança na casa dos preços, ao longo do tempo 
isso produzirá mudanças na quantidade de fechamentos. Por exemplo, com 
preços na faixa de R$ 16,00 até os R$ 25,00, estaríamos com 4 fechamentos 
consecutivos em alta; a partir do momento em que passamos a operar acima de 
R$ 25,00, iríamos para 5 fechamentos consecutivos em alta.
36
Validação no diário:
Esses resultados são para dez anos, na PETR4, sem nenhum tipo de ajuste 
ideal. Estamos usando 5 fechamentos consecutivos em alta. 
Um modelo de volatilidade. Porém, perceba que são trades mais longos.
Gostei muito do drawdown.
Agora, quero ver como esse sistema desempenhou nos últimos 5 anos, 
usando R$100.000,00 para operar, entrando com 90% do capital disponível 
em cada entrada.
Tabela 13
Tabela 14
37
Tabela 15
Tabela 16
Sim, vemos um sistema puro de volatilidade. Mas, pela própria forma de 
saída, percebemos que deve ter passado forte calor em 2008.
Hmm... mantivemos um ganho maior que o buy and hold, e nosso drawdown 
foi menor que este. 
38
Tabela 17
Um anualizado muito fraco, claro, que, como todos os sistemas de 
volatilidade, teve poucos sinais no ano com alto acerto, porém o baixo número 
nos deixou líquidos no mercado por muito tempo e isso cortou a rentabilidade. 
Esse é um modelo de volatilidade, e a PETR4 em si não é um exemplo de ativo 
perfeito para esse tipo de sistema. Podemos e devemos usar esse tipo de 
sistema em VÁRIOS ativos ao mesmo tempo, para melhorar o número de sinais 
e com isso obter uma rentabilidade melhor.
Vamos ver como esse modelo desempenharia em ativos realmente 
voláteis.
NATU3 em dez anos:
Um clássico sistema de volatilidade em um clássico papel volátil.
39
Tabela 18
Tabela 19
Vamos ver como seria NATU3 nos últimos cinco anos, com 90% de capital 
entrando em cada operação:
Nível de acerto ideal para volatilidade. Trades ainda muito longos.
40
Tabela 20
Estudamos os resultados nos ativos mais voláteis e eles se replicam com 
perfeição.
Os resultados vistos na ITUB4 e nos ativos do setor elétrico são realmente 
muito interessantes. 
Novamente, aponto que o único senão desse modelo pelo que vi é 
justamente o fato de os trades serem mais longos.
Mas, será que poderíamos usar um estope no tempo nessa operação?
Por exemplo, vendemos a posição comprada, ou se tivermos 5 fechamentos 
seguidos em alta, ou se fecharmos dez dias. 
A resposta é sim, poderíamos, e com isso melhoraríamos muito nosso profit 
per bar. 
Diminuiríamos um pouco nosso nível de acerto, mas, mesmo assim, pelo 
aumento no número de sinais, teríamos uma compensação. 
Olhe o resultado na CMIG4 em cinco anos no gráfico diário:
41
Tabela 21
Tabela 22
Note o elevado profit per bar.
O que eu gosto desse modelo é simplesmente que não ficaremos mais do 
que dez dias comprados dentro do ativo. 
Esse modelo também pode ser trabalhado no semanal.
43
Setup 192
Williams curto
Autor: Alexandre Wolwacz
Iremos usar o Williams WR em seus dois extremos.
Ou seja:
Compramos quando o Williams WR% for para abaixo de 5 ou acima de 95.
Vendemos quando os preços fecharem acima da banda superior da 
Bollinger Band.
O trade aqui é de volatilidade mesmo. Iremos comprar um ativo bem 
sobrevendido e sairemos quando o papel estiver fora do ponto de equilíbrio 
para cima.
A outra entrada com o ativo indo para acima do sobrecomprado ocorre por 
força de rompimentos e é uma compra de força. 
Como também sai rápido, não corre o risco de recuos maiores.
44
Figura 2
Tabela 23
Vemos duas compras na PETR, uma pelo Williams acima de -5 e outra pelo 
Williams abaixo de -95.
Validação no diário na PETR4:
Modelo de volatilidade.
45
Tabela 24
Tabela 25
E para o semanal? Será que o desempenho seria bom?
Note que foram 17 trades em dez anos, com um ótimo nível de acerto. Sem 
dúvida, nossa rentabilidade foi fraca pelo baixo número de sinais. Já falamos sobre 
a forma de tentar melhorar isso (ampliando o número de papéis operados).
Impressionante o resultado em nível de acerto.
46
Vejamos o drawdown.
Vejamos o resultado em dez anos, no semanal, na ITUB4:
Esses níveis de acerto se repetem em múltiplos papéis.
Bom, outra forma de atingirmos um maior número de sinais seria reduzindo 
Tabela 26
Tabela 27
Tabela 28
47
o desvio padrão das Bandas de Bollinger. Ao invés de usarmos 2 desvios 
padrões da média de 20, poderíamos trabalhar com 1,61 desvio padrão. Se 
fizermos isso, teremos um número muito maior de trades, com um nível de 
acerto menor obviamente. 
A troca em si, em termos de resultados, não compensa. 
49
Setup 193
Williams WR% e 
envelopes
Autor: Alexandre Wolwacz
Iremos abrir nossa posição comprada quando o Williams WR estiver abaixo 
de 5. Porém, nossa saída será ditada pelo envelope superior de 5% acima da 
média de 20 períodos.
Então, teremos um modelo, sem dúvida, concentrado em indicadores de 
volatilidade. 
Podemos regular o percentual acima da média, dependendo do tipo de 
ativo. Cinco por cento é o padrão.
Sinais de entrada e saída ocorrendo pelo modelo.
Figura 3
50
Tabela 30
Tabela 29
Validação no diário nos últimos cinco anos na PETR4:
Boa volatilidade.
51
Tabela 31
Tabela 32
Vamos ver em dez anos de PETR4:
Bom nível de acerto, poucos sinais.
Clássico.Óbvio que o modelo vai melhor para os ativos designados para 
isso. Gostei desse modelo: simples, fácil, direto e com ótimo nível de acerto. 
Se quisermos aumentar o número de sinais, como disse, podemos usar 
outra entrada com o Williams acima de 95. 
Comentário e nota do autor:
O modelo 193 poderia ser usado com diferentes osciladores 
gerando entrada?
52
Tipo entrada quando:
1- IFR2 abaixo de 5 ou
2- Williams abaixo de -95 ou
3- Estocástico D abaixo de 20 ou 
4- Williams acima de -5
A resposta é sim e não. Usar mais osciladores traria maior número de sinais. 
Se você abrir uma única posição de cada vez, não irá aumentar o número de 
sinais. Se você usar múltiplas posições abertas, aumentaria, mas em si não 
melhoraria a rentabilidade do que uma posição por vez usando 90% do capital 
disponível; pelo menos, foi isso que os back testes demonstraram.
Outra pergunta pertinente:
Associar-se às condições? Por exemplo, só vai entrar SE o Williams estiver 
abaixo de -95 e o IFR2 abaixo de 5. Isso aumentaria o nível de acerto? Pelos 
estudos feitos, a associação de dois ou mesmo de três osciladores NÃO 
melhora o nível de acerto. 
Última pergunta pertinente a esse modelo de volatilidade:
Qual dos osciladores, usando nesse modelo, teve melhor rentabilidade e 
melhor desempenho?
Vamos desenhar assim: colocarei a comparação dos osciladores em uma 
tabela.
Testando o setup 193 (com a entrada pelo Williams abaixo de -95).
Testando a entrada pelo estocástico D abaixo de 20.
Testando o IFR2 abaixo de 5.
Testando o CCI de 20 cruzando abaixo de 100.
53
Tabela 33
Tabela 34
Tabela 35
Testando o Chande Momentum abaixo de 50. 
Todos com saída quando os preços forem acima do envelope de 5% da 
média de 20 aritmética.
Iremos executar as entradas com 90% do capital disponível, iniciando um 
capital de R$100.000,00, testando os últimos cinco anos em cima da PETR4 
e em cima da CMIG4.
Vemos que na PETR4, o Chande nos últimos cinco anos promoveu melhor 
rentabilidade, seguido de perto pelo 193 clássico.
Na CMIG4, o 193 teve melhor desempenho. 
Na ITUB4 em cinco anos, estocástico D e 193:
Nas análises comparativas que fizemos, pudemos observar uma consistência 
maior de resultados no modelo 193 na maioria dos ativos, estando esse 
posicionado entre os três melhores em um maior número de ativos. 
55
Setup 194
Três barras e toca 
adiante
Autor: desconhecido
É um modelo mais difundido para o daytrade, porém seu conceito poderia 
ser usado em todo e qualquer prazo operacional.
Ferramentas:
Movimentação dos preços.
Volume financeiro.
Descrição:
Gráfico de 5 minutos.
Observamos um topo que tenha feito a máxima do dia atual. Esperamos um 
recuo de três barras. Essas barras têm que apresentar o volume diminuindo. 
Caso a terceira barra de recuo seja um candle de reversão, iremos marcar 
sua máxima como ponto de compra, estope na mínima. 
No topo prévio do dia, o trader termina metade do trade. O resto será 
terminado ou no estope loss ou no leilão de fechamento do dia. 
56
A dificuldade de um modelo como esse reside em dois pontos:
Primeiro, na velocidade da tomada de decisão.
Segundo, na difícil realização de um back teste apropriado para esse 
modelo.
Podemos ver os modelos de entrada nesse gráfico de 5 minutos e a saída 
parcial sendo sempre o topo prévio. 
Figura 4
57
Setup 195
Comprando o recuo da 
tendência de alta
Autor: Alexandre Wolwacz
Esse setup é um seguidor de tendência, mas que não usa as médias como 
seu referencial. 
Ferramentas:
1 - IFR com periodicidade de 2. 
2 - Preços que tenham feito a mínima dos últimos sete dias.
3 - CCI periodicidade de 20, com nível de alta em +100 e nível de baixa 
em -100.
Descrição:
Iremos comprar o fechamento do dia em que os preços fizerem a mínima 
dos últimos sete dias, desde que o IFR2 esteja abaixo de 5. 
Nossa venda ocorre somente quando o CCI de 20 cruzar abaixo de -100.
58
Figura 5
Tabela 36
Esse modelo acaba tendo uma entrada de volatilidade, mas uma saída pelo 
seguidor de tendência, no caso o CCI.
Validação diária da PETR4 em dez anos:
Nível de acerto dentro de um seguidor de tendência. 
59
Belo payoff e ótimo drawdown.
Vejamos como teriam sido os últimos cinco anos operando esse modelo 
na PETR4:
Ótimo profit factor.
Tabela 37
Tabela 38
Tabela 39
60
Tabela 40
Muito atraentes as ferramentas.
Vejamos se tivéssemos R$100.000,00 e alocássemos 90% do disponível 
em cada trade acionado. 
Bom anualizado.
Tabela 41
61
Drawdown contido em relação ao buy and hold. Note o sharpe.
No BBAS3 – Esse modelo é muito interessante no setor de bancos e nos 
setores que costumam ter tendências, mas mesmo assim ainda apresenta 
alguma volatilidade.
Belo resultado, com um nível de acerto quase igual a um sistema de 
volatilidade.
Tabela 42
Tabela 43
62
Tabela 45
Sempre que tivermos mais lucros, podemos esperar alguma subida no 
drawdown. 
Na BRAP4 em cinco anos:
Bem interessante o profit per bar.
Drawdown baixo. Está ótimo. 
Muito bem, aqui usamos um modelo baseado no CCI para realizar a saída. 
Vamos comparar com outros tipos de saída?
Tabela 44
63
SETUP 196 
1 - Sairemos quando a média de 20 virar para baixo
SETUP 197 
2 - Sairemos quando os preços fecharem abaixo do envelope de 5% abaixo da 
média de 20 aritmética
SETUP 198 
3 - MACD linha cruzando abaixo da linha de sinal
SETUP 199 
4 - Saída com o Chande Momentum Oscilator acima de 50
SETUP 200 
5 - Saída quando o DI+ de 14 cruzar abaixo do DI– de 14 períodos
SETUP 201 
6 - Cruzamento da média de 9 contra a média de 21 aritmética
SETUP 202 
7 - Virada da média de 9 aritmética para baixo
SETUP 203 
8 - Preços cruzam para abaixo da média de 20 aritmética
Vamos usar uma tabela para comparar os modelos?
PETR4 nos últimos cinco anos, diário, R$100.000,00 entrando com 90% 
do capital em cada entrada.
Modelo 195 foi muito bem. Por APD, teríamos apenas ele e o 198. 
Tabela 46
64
Tabela 49
PDGR3 nos últimos cinco anos, diário:
Vemos que nesse setor mais direcional, o modelo 202 e o modelo 198 
tiveram ótimos resultados.
ITUB4, cinco anos, diário:
Vemos que, no setor de bancos, a saída esperando a média de 20 e 
virarmos para baixo propiciou os melhores resultados. 
Hmmm, que interessante. Nesse estudo, percebemos que para modelos 
seguidores de tendência depende muito o setor que está sendo utilizado para 
obter as melhores rentabilidades. Pois, em cada setor, um sistema de saída 
foi melhor. 
Na VALE5, em cinco anos:
Temos o sistema 197 e o sistema 195 novamente entre os melhores. 
Tabela 48
Tabela 47
65
Setup 204
Fechamos abaixo da linha
Autor: Alexandre Wolwacz
Sistema:
1 - Preços de fechamento.
2 - Média de 20 dias aritmética.
Descrição:
Iremos comprar a abertura do dia seguinte em que os preços tiveram o seu 
FECHAMENTO abaixo do fechamento de dez dias atrás, desde que os preços 
estejam ACIMA da média de 20 aritmética.
Após a compra, iremos vender a posição no fechamento quando o ativo tiver 
conseguido fechar pela quinta vez em um preço mais alto que o dia prévio. 
Figura 6
66
Os trades são usualmente longos aqui.
Esse é um sistema de volatilidade.
O nível de acerto esperado é elevado.
Validação na PETR4 em dez anos:
Vemos um drawdown bem contido.
Notamos que é um modelo de volatilidade. 
Tabela 51
Tabela 50
67
Tabela 52
Tabela 53
Mas, para trades mais longos.
O resultado na PETR4 não é prodigioso.
Vejamos em outros ativos, mais focados em tendência:
Resultados na AMBV4:
Gostei, modelo bem interessante, poucos trades, porém excelente nível de 
acerto. 
68
Tabela 55
Tabela 54
Drawdown baixo.
O modelo no semanal também tem excelentes resultados:
Na BBAS3 em dez anos, usando 90% do capital em cada trade acionado, 
iniciando com R$50.000,00.
69
Tabela 56
Tabela 57
Resultados em dez anos na PETR4 semanal, com 90% do capital em cada 
trade acionado, iniciando com R$50.000,00.
70
O.k., vamos testar sistemas desaída diferentes, com os setups listados a 
seguir, que seguem o padrão do Setup 204, mas com variações específicas.
Setup 205 
Saída quando o ativo fechar acima do envelope de 5% da média de 20
Setup 206 
Saída quando o ativo fechar abaixo do envelope inferior de 5% abaixo da 
média de 20 
Setup 207 
Saída quando o ativo fechar acima da média de 20 
Setup 208 
Saída no fechamento do candle que fizer a média de 9 virar para baixo
Setup 209 
Saída quando o MACD linha cruzar abaixo da linha do zero
Setup 210 
Saída quando o MACD cruzar abaixo da linha de sinal
Setup 211 
Saída quando os preços cruzarem acima da banda superior da Bollinger 
Setup 212 
Saída quando os preços cruzarem abaixo da banda inferior da Bollinger 
Setup 213 
Saída quando o IFR de 2 for para acima de 90 
Setup 214 
Saída quando o estocástico lento D% estiver acima de 80 
Vamos comparar os modelos em diferentes ativos: usando sempre dez 
anos, R$50.000,00, entrando com 90% do capital disponível em todos os 
sinais dados. 
71
Tabela 58
Tabela 59
Tabela 60
PETR4 diário, em dez anos:
Semanal:
VALE5 diário, dez anos:
72
Tabela 61
Tabela 62
Tabela 63
Apesar de os resultados serem bons e lucrativos, os níveis de APD não são 
elevados.
VALE5 semanal:
BBDC4 diário:
Vemos o 204 e o 212 sendo os mais visíveis. 
Semanal:
73
Tabela 64
Tabela 65
WOW, para tudo... Vemos que, no diário, o 212 foi um dos melhores 
métodos de saída... Veja como no semanal ficou como um dos piores. 
CMIG4 – diário, dez anos:
Semanal:
Bem, podemos ver que, de todos os sistemas testados para saída, o do 
método 204 acabou figurando entre um dos mais diversificados.
75
Setup 215
Rompendo a 
acumulação
Autor: Alexandre Wolwacz
Aqui iremos operar um modelo de volatilidade longa.
Ferramentas:
Acumulação e distribuição, com sua média móvel de 20. 
IFR de 14 períodos.
Descrição:
Compramos a abertura do dia seguinte, em que a acumulação e a 
distribuição vão para acima de sua média de 20 períodos. 
Vendemos a posição no fechamento do candle que fizer o IFR de 14 ir para 
acima de 80. 
Esse sistema se baseia na ideia da entrada de dinheiro esperto em um 
ativo e uma saída baseada no conceito de sobrecomprado. Esperamos trades 
longos, com um elevado nível de acerto e baixa quantidade de sinais.
76
Tabela 66
Tabela 67
Tivemos apenas 10 trades em dez anos. O nível de acerto impressiona, 
mas precisamos ter em mente a baixa quantidade de sinais, diminuindo assim 
nosso nível de certeza a respeito dessa estatística. 
O drawdown é muito atraente.
Vamos ver outros ativos.
77
VALE em dez anos:
Novamente a média de 1 trade por ano, porém note o elevado nível de 
acerto. O que mais me chamou a atenção nesse modelo foi o baixíssimo 
drawdown. 
Isso não significa que o trader não tenha passado por algum calor durante 
as operações.
Pelo que vimos, os traders que usaram esse modelo passaram o crash de 
2008 comprados nos principais ativos, e venderam somente quando o IFR 14 
foi para acima de 80, em 2009.
Tabela 68
Tabela 69
78
Tabela 70
Tabela 71
Vejamos o resultado para gráfico semanal:
Na ITUB4, entrando com 90% do capital em cada trade acionado. 
79
Hmm, vemos um modelo que é praticamente igual ao buy and hold. Tem 
um drawdown levemente menor que o buy and hold, rentabilidade similar. Isso 
se repetiu em dezenas de ativos do mercado. É justo, porque esse sistema 
deixa o trader a maior parte do tempo dentro do mercado. 
Considero que ainda falta certo timing perfeito para ele.
Então, vamos mudar um pouco. 
81
Setup 216
A compra irá ocorrer somente quando a acumulação e a distribuição 
romperem para acima de sua média – somente quando isso ocorrer – e o IFR 
de 14 estiver abaixo de 50.
Vejamos como ficariam essas mudanças na VALE5 (compare com os 
resultados vistos antes):
Gráfico diário:
Tabela 72
82
Tabela 73
À primeira vista, parece que não mudou muito. Porém, note, diminuímos o 
número de sinais, aumentamos fortemente o profit factor e o payoff, significando 
que a compra com o IFR 14 baixo ofereceu uma melhoria importantíssima no 
modelo. 
Mesmo assim, concordo que não houve mudança muito gritante.
Então, o que eu procuro? Comprar quando ocorrer o rompimento da 
acumulação, mas somente após importantes recuos, para então vender após 
a alta.
83
Tabela 74
Setup 217
Vamos usar a seguinte entrada:
Compramos na abertura do dia seguinte que a acumulação rompeu para 
acima de sua média somente se o estocástico lento estiver abaixo de 20.
Vendemos com IFR 14 acima de 80.
PETR4 dez anos, diário, 90% de capital entrando em cada trade. 
Baixo número de sinais, trades longos.
84
Muito bem, vamos comparar isso sem o uso do estocástico que teoricamente 
estaria nos garantindo a compra em um melhor momento.
Sem o filtro do estocástico “ganhamos“ mais dinheiro, pois tivemos mais 
trades...
Tabela 75
Tabela 76
85
Ahá. Olhe ali o drawdown. Sim, o estocástico realmente nos permitiu um 
melhor timing de entrada, que traduziu uma diminuição forte no drawdown.
Essa regra no semanal impede qualquer trade, pois raramente veremos a 
acumulação rompendo acima de sua média, estando seu estocástico lento do 
semanal abaixo de 20. 
Tabela 77
87
Setup 218
Sobrevendido em 
tendência de alta
Autor: Alexandre Wolwacz
Vamos comprar durante os recuos na tendência de alta. Para isso, iremos 
usar o IFR para determinar estados sobrevendidos e o MACD para determinar 
tendência de alta.
Como estamos em tendência de alta, usaremos uma saída mais longa.
Iremos sair quando o ativo fechar acima do envelope de 5% acima da 
média de 20 aritmética. 
Descrição:
Com o MACD linha acima da linha do zero, iremos esperar um dia que leve 
o IFR5 abaixo de 45. 
Temos compra nesse fechamento. Nosso ponto de venda será quando o 
ativo fechar acima do envelope de 5% acima da média de 20.
88
Tabela 78
Tabela 79
Validação no diário:
Bom nível de acerto, rentabilidade baixa pelo número pequeno de sinais.
Ótimo drawdown. 
89
Validação PETR4 semanal:
Excelente nível de acerto. 
Note como nos dois períodos o tempo de duração dos trades que deram 
errado foi mais que o dobro do tempo de duração médio dos trades no lucro.
Poderíamos pensar talvez em um estope no tempo, a partir do 25 candle 
após o trade.
PETR4, 60 minutos:
Tabela 80
Tabela 81
90
Tabela 82
Tabela 83
Wow! Olhe o profit per bar desse modelo. E observe o nível de acerto e a 
média de lucro nos trades certos. 
Agora encontramos um MODELO MUITO bom para 60 minutos. 
O legal desse modelo é que nos orienta as compras apenas dentro das 
tendências mais fortes de alta, deixando-nos de fora dos mercados frágeis.
91
Tabela 84
Setup 219
Deslocamento na 
tendência
Autor: Alexandre Wolwacz
Iremos usar o mesmo modelo de entrada do setup 219. Porém, para 
executar a saída iremos usar o IFR5 acima de 80. 
A entrada ocorre quando tivermos o DI+ acima do DI– para garantir a 
tendência de alta e o IFR5 for para abaixo de 45. 
Isso irá tornar o modelo um sistema de volatilidade dentro de uma tendência 
de alta. Com isso, esperamos melhorar o desempenho do modelo sem o uso 
da tendência. 
Validação no diário:
Bom nível de acerto na nossa PETR4.
92
Tabela 85
Tabela 86
Tabela 87
Ótimo drawdown e boas ferramentas de diagnóstico.
Validação no semanal:
Ótimo nível de acerto, modelo de volatilidade, baixo número de sinais.
93
Tabela 88
Tabela 89
Tabela 90
Validação semanal na ELPL4:
Um excelente profit per bar, com ótimo nível de acerto. 
94
Tabela 91
Como esse é um sistema de volatilidade dentro da tendência de alta, 
podemos ver que nos ativos mais voláteis ficamos com resultados bem 
interessantes. 
Bom, vamos comparar todos os setups do livro até o momento:
Para AMBV4 diário, iniciando com R$100.000,00 em dez anos:
Mas, será que, nos últimos anos, não houve uma mudança nessa 
disposição?
Vejamos como seria a lista por rentabilidade apenas nos últimoscinco 
anos:
95
Tabela 92
Tabela 93
Vejamos os resultados no semanal em dez anos:
No semanal, não houve mudança da posição entre os setups nos últimos 
cinco anos. 
96
Tabela 94
Tabela 95
BBDC4, diário, R$100.000,00, entrando com 90% do capital em cada 
trade nos últimos dez anos:
O cenário muda bastante nos últimos cinco anos:
97
Tabela 96
Tabela 97
No gráfico semanal BBDC4, dez anos:
BOVA11, gráfico diário, dez anos, R$100.000,00, com 90% do capital em 
cada trade executado:
98
Tabela 98
Tabela 99
Nos últimos cinco anos, na BOVA11:
Nos últimos dez anos, na BOVA11, no semanal: 
99
Tabela 100
Tabela 101
CMIG4, diário, dez anos, iniciando com R$100.000,00, 90% em cada trade:
Nos últimos cinco anos, na CMIG4:
100
Tabela 102
No semanal, CMIG4:
CSNA3, diário, dez anos, com R$100.000,00, cada trade com 90% do 
capital:
Tabela 103
101
CSNA3, diário, em cinco anos:
CSNA3, no semanal, em dez anos:
ELET6 diário, R$100.000,00, entrando com 90% do capital em cada trade, 
Tabela 104
Tabela 105
102
Tabela 106
Tabela 107
dez anos:
ELET6 semanal, 90% do capital por trade em dez anos:
103
Tabela 108
LAME4 diário, 90% do capital por trade em dez anos:
LAME4 no semanal, em dez anos:
Tabela 109
104
Tabela 110
Tabela 111
PETR4 no diário, 90% do capital por trade executado em dez anos:
PETR4 no semanal, 90% do capital em dez anos:
105
Tabela 112
TLPP4, gráfico diário, em dez anos:
TLPP4, gráfico semanal, entrando com R$100.000,00, 90% de capital por 
trade alocado:
Tabela 113
106
Tabela 114
Tabela 115
USIM5, diário, dez anos:
USIM5 semanal, dez anos:
107
Tabela 116
Tabela 117
VALE5 diário, dez anos:
Na VALE5 semanal:
109
Conclusão
Finalizamos nosso Capítulo número 8. Aqui fizemos sistemas com vários 
indicadores e diferentes maneiras. 
Pudemos ver várias alternativas e testar os diferentes sistemas de saída. 
Múltiplas formas de se trabalhar foram vistas nestes 8 capítulos deste 
manual.
Agora perceba: conhecer muitos sistemas não traduz que isso será 
rentável. 
Na verdade, o que garante resultados é a consistência do uso de UM 
método. Um único modelo.
Para isso, cada pessoa precisará identificar qual o sistema a que melhor 
se adapta. 
De todos os setups analisados, eu particularmente simpatizei muito com 
o IFR2 abaixo de 20, vendendo com o ativo fechando acima da média de 15 
aritmética.
Dos setups vistos neste livro, eu gostei muito do setup 216 e do setup 192. 
Ambos bastante interessantes.
Vejamos por capítulos e por prazo operacional:
110
No Capítulo 1, o modelo que mais me chamou atenção foi a variante do 
setup 4. Compra na superação da máxima dos últimos 4 dias, com estope 
sendo colocado no preço mais baixo dos últimos 13 dias. Esse modelo se for 
bem ajustado para o ativo que está sendo empregado oferece simplicidade, 
praticidade e rentabilidade bem surpreendentes. A forma de otimizar os prazos 
seria na minha opinião usar a raiz quadrada dos três dígitos que compõem o 
valor nominal da empresa. Exemplo: R$ 44,10 – raiz quadrada de 441 = 21. 
Esse modelo nos oferece rapidamente o ciclo que o ativo opera, conforme 
explicado no livro “Matemática, o tempo e o mercado de ações”.
O setup 17 do Mark Crisp também me chamou muito a atenção por ser 
direto, simples e efetivo.
No Capítulo 2, setup 29 média de 9, me surpreendeu a saída pela aritmética 
desses resultados tão melhores. O setup 39.2 (ponto contínuo) se demonstrou 
extremamente interessante. Seu profit per bar mostra um ótimo uso do dinheiro 
no tempo. 
O cruzamento de médias se demonstrou um excelente seguidor de 
tendências. 
O setup 40 do duplo 7 é muito atraente para o sistema de elevado nível 
de acerto. Eu não usaria nenhum dos modelos com estope ATR, pois me 
sinto desconfortável com essa ferramenta e com a ideia de mexer no estope 
diariamente.
Dentro do Capítulo 3, o sistema do IFR2 com a saída pela média se definiu 
como meu preferido. 
Gostei também do CCI, o que me surpreendeu. Se estivesse insatisfeito com 
o que o IFR2 abaixo de 20 com saída pela média de 15 está me oferecendo, 
creio que iria dar uma olhada melhor no CCI. Se estivesse procurando um 
modelo seguidor de tendência para assumir posições em small caps, iria olhar 
sem dúvida o setup 101 – Walking up the bands.
No Capítulo 5, o modelo 137 se demonstrou atraente por sua robustez e 
segurança. 
Para operações mais curtas, o setup 164 merece profunda análise.
111
Nos modelos de volatilidade, o setup 182 chamou a atenção. 
Ao construir esse manual, em certos momentos tive o receio de estar 
oferecendo tantas ferramentas que as pessoas depois não soubessem bem o 
que utilizar. 
Espero que isso não tenha ocorrido, e sei que os amigos poderão ler e reler 
o que está escrito e procurar por aqueles modelos que melhor se adaptam as 
suas personalidades.
A busca é longa, cansativa e extenuante. 
Eu, no final deste livro, encontrei meu sistema. E estou definido por ele. 
Digo que todo o processo de criação me ajudou de forma intensa nas definições 
e na forma de ver o mercado. 
E realmente espero que isso também ocorra com todos os amigos!
Sabendo que não cheguei nem perto de cobrir as enormes áreas de formas 
diferentes de se trabalhar e de seus setups, espero que o processo de estudo e 
o desejo de conhecer tenham sido semeados. Que outros manuais, melhores, 
mais sistemáticos sejam feitos.
Um forte abraço a todos os amigos leitores.
Paz, saúde e prosperidade!
Alexandre Wolwacz – Stormer
Para conhecer todos os nossos produtos, acesse www.leandrostormer.com.br.
Este livro foi composto em fontes Gotham Rounded, Franklin Gothic Demi e FrnkGothITC 
Bk BT e impresso na gráfica Edelbra, em lux cream 70g, em julho de 2011.
“O mercado financeiro me atraiu de forma tão intensa que rapi-
damente me vi estudando horas e horas o tema, pesquisando e 
lendo tudo que foi escrito sobre o assunto e trocando ideias com 
as poucas pessoas que conhecia que operavam no mercado. 
Identifiquei que a maneira mais rápida de “entender” um gráfico 
é participando da sua elaboração. Não são os computadores, 
tampouco os indicadores sofisticados que me colocavam em 
maior contato com o mercado, mas sim um papel milimetrado, 
um lápis e a reflexão obrigatória a que o ato de desenhar o gráfi-
co me obrigava. Desenhando as máximas, as mínimas, as aber-
turas e os fechamentos, seu cérebro identifica o que está se re-
velando: a luta entre oferta e demanda, a força dominante e a 
localização dos pontos de melhor entrada. Com o tempo e estu-
do, os padrões foram se mostrando. 
De forma absolutamente minuciosa, detalhista e analítica, fui ob-
servando, catalogando e estruturando os setups que identifiquei 
ao longo de minha vida dentro do mercado. Há muitos setups, 
alguns podem ser validados estatisticamente e outros não. Espe-
ro que esse trabalho possa ser valiosa fonte de informação e co-
nhecimento. Uma revisão bibliográfica extensa e generosa mostra 
os setups de grandes autores. Realizei, também, uma revisão 
estatística do desempenho de modelos operacionais. Espero que 
o leitor possa, de forma prática e objetiva, vivenciar o amplo pra-
zer que tive na construção desse manual.”
Alexandre Wolwacz :: Stormer

Continue navegando