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2ª metade do século XIX
Parte 1 – Realismo 
Professor Henrique Alves
Literatura
Revolução Industrial  mudanças no modo de produção  reordenação da economia mundial; 
Multiplicação das máquinas e crescimento do comércio ajudam a disseminar um clima de otimismo  reformas sociais, desenvolvimentos científicos, etc; 
Literatura
Industrialização; 
Efeito contrário; 
Acentuação da distinção entre burguesia e classe trabalhadora; 
Trabalhadores empurrados à pobreza; 
Mecanização da agricultura  início dos centros urbanos e causa das degradações da vida nas cidades; 
Literatura
Surgimento do telégrafo e do trem  facilitação da comunicação entre as pessoas 
Novas doutrinas sociais: 
Adam Smith: liberalismo; mínima intervenção do Estado na economia 
Literatura
Thomas Malthus: população e alimento  pobreza
Karl Marx: crítica ao sistema capitalista 
A estrutura da sociedade é baseada nas relações de trabalho e produção. 
Juntamente a Friedrich Engels, “O manifesto do partido comunista”
Literatura
2ª metade do século XIX - Realismo
Parte 2
Professor Henrique Alves
Literatura
Projeto literário do realismo 
Representar a realidade de modo a permitir a denuncia de aspectos negativos da sociedade; 
Buscar um olhar mais racional, objetivo e crítico; 
Prezar por temas de interesse coletivo (adultério, opressão, corrupção, etc.) 
Literatura
Início na Europa: Madame Bovary (1857) – Gustave Flaubert
Vida de Emma Bovary 
Mulher educada segundo os ideais burgueses românticos
Enfada com o casamento 
Adultério 
Morte de Emma 
Literatura
Crítica ao romantismo 
Crítica à hipocrisia da sociedade burguesa da época. 
Eça de Queirós 
A literatura nova 
Literatura
[...] É a crítica do homem. É a arte que nos pinta a nossos próprios olhos – para condenar o que houver de mau na nossa sociedade. 
QUEIRÓS, Eça. Apud: SARAIVA, A. J.; LOPES, Oscar. História da literatura portuguesa. 12. ed. Porto: Porto Editora. 1982. p. 926. (Fragmento)
Literatura
Agentes do discurso 
Condições de produção e de circulação:
Folhetins 
Público (recepção) 
Europa: desqualificar; aparência de temas imorais 
Gustave Flaubert e Eça de Queirós 
Literatura
Pilares realistas 
Oposição aos ideais românticos
Retrato fidedigno da realidade
Objetivismo e materialismo
Universalismo e cientificismo
Veracidade e contemporaneidade
Literatura
Pilares realistas 
Linguagem culta, descritiva e detalhada
Temas urbanos, sociais e cotidianos
Preocupação com o presente
Crítica aos valores burgueses
Crítica às instituições sociais e à igreja católica
Literatura
Pilares realistas 
Denúncia social (miséria, hipocrisia, exploração, corrupção, etc.)
Investigação do comportamento humano
Personagens comuns e não idealizados
Aprofundamento psicológico das personagens
Romances de caráter documental
Literatura
Vasta produção literária; 
Dividida em duas fases: 
Primeira fase: traços românticos, ascensão social; 
História de amor que envolvem dinheiro, família e casamento; 
Literatura – Machado de Assis
Apresentam a estrutura da narrativa romântica: princípio, meio e fim;
Objetivo de provocar surpresa e emoção; 
Intenção de divertir e moralizar; 
Forma folhetinesca; 
Literatura – Machado de Assis
Ressurreição (1872)
A mão e a luva (1874)
Helena (1876)
Iaiá Garcia (1878)
Literatura – Machado de Assis
Segunda fase:
Os romances concentram-se na falsidade da vida depois do casamento; 
Traição; 
Pessimismo do autor; 
Machado vê as relações humanas sempre motivadas pelo interesse; 
Literatura – Machado de Assis
Segunda fase:
Personagens machadianas são reflexos das classes dominantes; 
Buscam apenas proveito próprio; 
Não há espaço para ações desinteressadas; 
Literatura – Machado de Assis
Memórias Póstumas de Brás Cubas (1881)
Quincas Borba (1886)
Dom Casmurro (1899)
Esaú e Jacó (1904)
Memorial de Aires (1908)
Literatura – Machado de Assis
Elementos machadianos típicos 
Crítica à burguesia e à sociedade de maneira geral;
Ironia;
Metalinguagem;
Diálogo direto com o leitor.
Literatura – Machado de Assis
ROMANCES: 
Memórias Póstumas de Brás Cubas 
Dom Casmurro 
Literatura – Machado de Assis
Autobiografia de Brás Cubas, narrador protagonista; 
Defunto autor 
Cansado da vida eterna 
Escrita de memórias póstumas 
Arrogância e prepotência de Brás Cubas
Literatura – Memórias Póstumas de Brás Cubas
Realismo machadiano distinto dos outros “realismos” 
Brás Cubas = membro da elite brasileira = retrato fiel e sem retoques = arrogante e cínico 
Miséria humana por meio de Brás Cubas 
Literatura – Machado de Assis
Comportamento de um homem transtornado pelo ciúme; 
Bento Santiago 
Até que ponto a narrativa de um homem certo de ter sido traído pela esposa é confiável? 
Perspectiva egocêntrica 
Literatura – Dom Casmurro
Enfim, chegou a hora da encomendação e da partida. Sancha quis despedir-se do marido, e o desespero daquele lance consternou a todos. Muitos homens choravam também, as mulheres todas. Só Capitu, amparando a viúva, parecia vencer-se a si mesma. Consolava a outra, queria arrancá-la dali. A confusão era geral. No meio dela, Capitu olhou algumas instantes para o cadáver tão fixa, tão apaixonadamente fixa, que não admira lhe saltassem algumas lágrimas poucas e caladas...
As minhas cessaram logo. Fiquei a ver as dela; Capitu enxugou-as depressa, olhando a furto para a gente que estava na sala. Redobrou de carícias para a amiga, e quis levá-la; mas o cadáver parece que a retinha também. Momento houve em que os olhos de Capitu fitaram o defunto, quais os da viúva, sem o pranto nem palavras desta, mas grandes e abertos, como a vaga do mar lá fora como se quisesse tragar também o nadador da manhã.
Literatura – Dom Casmurro
Diálogo constante 
Narrador provoca, insulta, desafia e ironiza seu público, transformado em alvo de chacota; 
Manter a atenção do leitor => ruptura com o romance moralista romântico 
Literatura – Machado de Assis/Leitor
Mas o livro é enfadonho, cheira a sepulcro, traz certa contração cadavérica; vício grave, e aliás ínfimo, porque o maior defeito deste livro és tu, leitor. Tu tens pressa de envelhecer, e o livro anda devagar; tu amas a narração direita e nutrida, o estilo regular e fluente, e este livro e o meu estilo são como os ébrios, guinam à direita e à esquerda, andam e param, resmungam, urram, gargalham, ameaçam o céu, escorregam e caem...
Literatura – Machado de Assis
CONTOS: 
Papéis avulsos (1882)
Histórias sem data (1884)
Várias histórias (1896)
Relíquias de casa velha (1906)
Alienista 
Literatura – Machado de Assis
Mas a ciência tem o inefável dom de curar todas as mágoas; o nosso médico mergulhou inteiramente no estudo e na prática da medicina. Foi então que um dos recantos desta lhe chamou especialmente a atenção,—o recanto psíquico, o exame de patologia cerebral. Não havia na colônia, e ainda no reino, uma só autoridade em semelhante matéria, mal explorada, ou quase inexplorada. Simão Bacamarte compreendeu que a ciência lusitana, e particularmente a brasileira, podia cobrir-se de "louros imarcescíveis", — expressão usada por ele mesmo, mas em um arroubo de intimidade doméstica; exteriormente era modesto, segundo convém aos sabedores. (Trecho de “O Alienista”) 
Literatura – Machado de Assis
2ª Metade do século XIX 
Realismo 
Revolução Industrial - MUDANÇAS
Oposição à idealização romântica
 Machado de Assis (romance, contos, crônicas, poemas, etc). 
Literatura – Machado de Assis
2ª metade do século XIX (Final) – Naturalismo (Panorama europeu)
Professor Henrique Alves
Literatura
Efervescência científica
Darwin – Origem das Espécies – 1859
Reação negativa da parcela conservadora da sociedade inglesa 
Ser humano é resultado da evolução, e não da criação divina. 
Ideias de Darwin que são importantes para o naturalismo: 
A constatação de que o ser humano é um animal como outro qualquer
Uma coisa sórdida, nua, bufante, sem qualquer alusão ao divino. 
Literatura – Naturalismo
A crença de que a natureza promove um processode seleção no qual sobrevivem os mais adaptados e os mais fracos são eliminados 
da guerra da natureza, da fome e da morte, segue-se a produção de animais superiores 
Ideais darwinistas vs sociedade com fortes valores religiosos
Negação da origem divina do homem 
Ciência e filosofia abraçam Darwin 
Darwinismo social 
Sociedade rechaça-o 
Literatura – Naturalismo
Auguste Comte e Hippolyte Taine 
Comte 
Filosofia positivista 
Saber positivo, baseado nas leis científicas, superior ao teológico ou ao metafísico. 
Literatura – Naturalismo
Taine
Crítico literário inglês 
Determinismo na literatura
Explicação de quais fatores deveriam ser considerados na apreciação das obras literárias de um povo 
Literatura – Naturalismo
Taine
Segundo Taine, o indivíduo era socialmente condicionado por três fatores: 
Raça da qual ele fazia parte e que lhe garantiria uma determinada herança
Meio no qual se encontrava 
Momento em que vivia 
Literatura – Naturalismo
Taine
Homem como produto do meio, da herança e das condições históricas características do momento em que vive 
Literatura – Naturalismo
Projeto literário do Naturalismo 
Para isso, os autores buscam olhar a realidade através das lentes deterministas;
As personagens são tratadas com olhar científico 
Os autores revelam um olhar racional e objetivo para a realidade, como ocorria no realismo. 
Literatura – Naturalismo
Èmile Zola
O Naturalismo é uma aplicação do método de observação e de experimentação de Claude Bernard (Introdução ao estudo da medicina experimental) 
Romance experimental 
Ele pretende exaltar “a evolução naturalista que empolga nosso século, impulsiona aos poucos todas as manifestações da inteligência humana num mesmo caminho científico”
Literatura – Naturalismo
Compreensão do comportamento humano e suas motivações 
 Transformação dos indivíduos para alcançar o melhor estado social 
Literatura – Naturalismo
Substituição da análise psicológica pela análise dos fenômenos coletivos; 
Literatura de tese 
Os autores voltam olhares para o proletariado; 
Comum na literatura naturalista: 
Trabalhadores de minas de carvão, de pedreiras brasileiras, marinheiros. 
O ser humano é fruto do meio em que vive e das pressões que sofre. 
Literatura – Naturalismo
Agentes do discurso 
Autores a par das discussões da biologia, da medicina, etc 
Processo disciplinado 
Folhetins 
Público, como satisfazê-los? 
Literatura – Naturalismo
É preciso ir dando a cousa em pequenas doses, paulatinamente. Um pouco de enredo de vez em quando, uma ou outra situação dramática de espaço a espaço, para engodar, mas sem nunca esquecer o verdadeiro ponto de partida – a observação e o respeito à verdade. Depois as doses de romantismo irão gradualmente diminuindo enquanto as de naturalismo irão se desenvolvendo, até que um belo dia, sem que o leitor o sinta, esteja completamente habituado ao romance de pura observação e estudo de caracteres (AZEVEDO, 1883)
Literatura – Naturalismo
Público espanta-se em alguns momentos 
Delicadeza romântica 
Sexualidade explícita 
Literatura – Naturalismo
Condições sub-humanas de trabalho e de vida 
Perda da humanidade 
Dominação por seus instintos animais
Transformação de Catherine (15) em besta de carga 
Literatura – Naturalismo
Afinal, que estava acontecendo com ela naquele dia? Nunca se sentira tão mole. Devia ser o ar contaminado. Não havia ventilação no fundo daquela via longínqua. Respirava-se toda espécie de vapores que saíam do carvão com uma efervescência de fonte, e às vezes com tal abundância que as lâmpadas apagavam-se. 
(Trecho de Germinal) 
Literatura – Naturalismo
Linguagem 
Caráter imparcial 
Olhar científico 
Foco narrativo em 3ª pessoa 
Tipologia descritiva 
Criação da realidade fotográfica 
Literatura – Naturalismo
Pilares naturalistas 
Radicalização do realismo
Oposição aos ideais românticos
Cientificismo e Determinismo
Positivismo e Darwinismo
Visão mecanicista do homem
Temas sociais, obscuros e polêmicos
Literatura – Naturalismo
Personagens patológicas (mórbidas, desequilibradas e doentias)
Foco na análise de comportamentos humanos
Sensualismo e erotismo
Impessoalidade e engajamento
Explicação pelas forças da natureza
Literatura – Naturalismo
2ª metade do século XIX (Final) – Naturalismo (Brasil)
Professor Henrique Alves
Literatura
Início em 1881, com a publicação da obra “O mulato” de Aluísio Azevedo; 
“A carne” (1888), de Júlio Ribeiro (histeria patológica); 
Lenita, dominada por instintos sexuais; comportamento animal 
Adolfo Caminha focaliza a decadência da sociedade de Fortaleza em “A normalista” (1893)
Literatura – Naturalismo – Brasil 
O bom crioulo (1895) 
Homossexualismo entre marinheiros 
Domingos Olímpio, “Luzia Homem” (1903) 
Condição humana e social do sertanejo 
Inglês de Souza, “O missionário” (1888) 
Exposição de aspectos morais da evolução de um sacerdote 
Literatura – Naturalismo
Propaganda e mistério ganham o público; 
Antes da publicação de “O mulato”, promove uma campanha publicitária 
Literatura – Naturalismo
A Gazetinha, carreira de escritor. 
Casa de Pensão (1884) e Cortiço (1890)
Problemas da realidade brasileira da segunda metade do século XIX
Primeiro “romancista de massas” da literatura brasileira 
Literatura – Naturalismo
Casa de Pensão 
 Inspiração dos jornais 
 “Questão Capistrano”/ crime/ sensibilização do público/ Rio de Janeiro 
Literatura – Naturalismo
Uma professora de piano transformara a própria casa em uma pensão para sustentar seus filhos, Júlia e Antônio Alexandre. Um dos pensionistas, João Capistrano da Cunha, envolveu-se com Júlia. Quando o envolvimento sexual dos dois foi descoberto, Capistrano foi processado. Absolvido, foi morto pelo irmão de Júlia. 
Literatura – Naturalismo
Literatura – Naturalismo
Página do noticiário policial da Revista Ilustrada, de 22 de novembro de 1876, com desenhos que ilustram o crime que inspirou Aluísio Azevedo 
Casa de Pensão 
Manchete sensacionalista 
A história gira em torna da irracionalidade instintiva das personagens 
Tese do romance: as situações e os hábitos comuns tornam o indivíduo uma vítima fácil da fatalidade, traduzida aqui pelas irrevogáveis “leis naturais”. 
Literatura – Naturalismo
Cortiço
Tese do romance: o homem é fruto do meio em que vive 
João Romão, comerciante de origem portuguesa, que mora com Bertoleza, escrava alforriada. 
Miranda, morador de um sobrado ao lado do cortiço. 
Jerônimo, imigrante português, casado com Piedade, pai de Marianita, muda-se para o cortiço. 
Literatura – Naturalismo
Jerônimo, imigrante português, casado com Piedade, pai de pombinha, muda-se para o cortiço. 
Ambiente promíscuo influencia o português, ele se apaixona por Rita Baiana.
Rita Baiana = símbolo da força natural do Brasil que seduz os estrangeiros 
Literatura – Naturalismo
Aluísio Azevedo 
Cruzamento das raças
Explosão da sexualidade 
Violência
Exploração do ser humano
Reafirmação das teses deterministas e evolucionistas que tanto influenciaram os escritores do período 
Cenário promíscuo e insalubre
Raul Pompeia 
O Ateneu
Foco narrativo em 1ª pessoa 
Tom reflexivo  afastamento da objetividade 
Tese do romance: o meio influencia o comportamento das pessoas 
Sérgio 
Literatura – Naturalismo
Escola = microcosmo da sociedade 
Para Aristarco, o valor maior era o dinheiro
O prestígio dos alunos vinha da riqueza de suas famílias. 
Crítica à classe dominante 
“Não é o internato que faz a sociedade, o internato a reflete. A corrupção que ali viceja vai de fora”. 
Literatura – Naturalismo
Os gênios fazem aqui dois sexos, como se fosse uma escola mista. Os rapazes tímidos, ingênuos, sem sangue, são brandamente impelidos para o sexo da fraqueza; são dominados, festejados, pervertidos como meninas ao desamparo. Quando, em segredo dos pais, pensam que o colégio é a melhor das vidas, com o acolhimento dos mais velhos, entre brejeiro e afetuoso, estão perdidos...Faça-se homem, meu amigo! Comece por não admitir protetores. (Trecho de “O Ateneu”) 
Literatura – Naturalismo
[...]
Daí a pouco, em volta das bicas era um zunzum crescente; uma aglomeração tumultuosa de machos e fêmeas. Uns, após outros, lavavam a cara, incomodamente, debaixo do fio de água que escorria da altura de uns cinco palmos. O chão inundava-se. As mulheres precisavam já prender as saias entre as coxas para não as molhar; via-se-lhes a tostada nudez dos braços e do pescoço, que elas despiam, suspendendo o cabelo todo para o alto do casco; os homens, esses não se preocupavam em não molhar o pêlo, ao contrário metiam a cabeça bem debaixo da água e esfregavam com força as ventas e as barbas, fossando e fungando contra as palmas da mão [...].
AZEVEDO, Aluísio. O cortiço. 
São Paulo: Ática, 1997, p. 41.
 
O autor Aluísio Azevedo, nesse fragmento especificamente, traz ao contexto literário a caracterização humana impregnada de
 
a)	conflitos étnicos.
b)	motivações ideológicas.
c)	comparações idealistas.
d)	motivações zoomórficas.
e)	indícios de transcendentalidade.
Gab: D
Literatura – Era Realista-Naturalista
Assinale V (verdadeiro) ou F (falso) para as alternativas abaixo que tratam de características da corrente do Realismo, movimento em que se encaixa o autor Machado de Assis.
a)	O Realismo insere na sociedade brasileira uma nova forma de interpretar a vida, ou seja, o novo pensar literário, prima pelo objetivismo, a linguagem é culta e direta, a presença de um herói problemático, cheio de fraquezas, universalismo e não idealização da mulher.
b)	Tem preferência por temas ligados à crítica social, levantando a problemática de personagens que apresentam taras, doenças, vícios e formação de caráter. A presença de fatos ligados à traição perpassa os enredos da época.
c)	A riqueza teórica e técnica posta pelo Realismo confirma o desenvolvimento científico, filosófico, ou seja, positivismo, determinismo, socialismo, liberalismo, democracia e o darwinismo marcam o período, aspectos, também, refletidos nas artes.
d)	O Realismo implica uma reprodução de ações e fatos, isentos da crítica, que são apresentados e vinculados a personagens que fortalecem a sociedade pelo ponto de vista da pretensão do acúmulo de riqueza, mantendo a estrutura social e a política da época inalteradas.
Gab: VVVF
Literatura – Era Realista-Naturalista
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Machado de Assis é considerado um dos maiores representantes do Realismo brasileiro e sua obra foi bastante inovadora. Assim, a partir da leitura da obra “Dom Casmurro”, assinale V (verdadeiro) ou F (falso) para as alternativas.
 
a)	Na obra, percebe-se a ocorrência de muita digressão – pausa no andamento do enredo por comentários do narrador - elemento estilístico elementar no texto machadiano.
b)	Não se nota, nesta obra, uma das principais características da prosa machadiana, que é a análise psicológica dos personagens.
c)	A ironia fina e corrosiva é uma característica marcante dos textos de Machado e, nesta obra, foi utilizada com maestria principalmente para a construção da personagem Capitu e seu perfil complexo e ambíguo.
d)	Na construção do perfil de Bentinho, não se percebe visão relativista a valores humanos pessimistas, uma vez que a personagem pode ser caracterizada como plana.
 
Gab: VFVF
Literatura – Era Realista-Naturalista
Casa de Pensão é uma espécie de narrativa intermediária entre o romance de personagem (O Mulato) e o romance de espaço (O Cortiço). As teses naturalistas, especialmente o determinismo, alicerçam a construção das personagens e das tramas.
II.	Está presente na obra o sentido documental e experimental do romance naturalista, renunciando ao sentimentalismo e à evasão, procura construir tudo sobre a realidade.
III.	Trata-se de uma crítica ao modelo de educação colocado em prática no internato e uma crítica ao autoritarismo das elites brasileiras sustentadas pelo modelo político da monarquia. Percebe-se que o ensino sob regime de internato seria definitivamente a solução para vencer os problemas advindos da educação no Brasil.
CCE
Literatura – Era Realista-Naturalista

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