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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental MATHEUS ARAUJO SOARES RESUMO O artigo "desafio da pesquisa social" de Maria Cecília de Souza Minayo, afirma que as dimensões históricas da existência do homem tem sido essenciais para o desenvolvimento do conhecimento da realidade, buscando explicá-la através da averiguação, por exemplo, a ciência. Esta apesar de não ser uma explicação única e incontestável sobre as coisas, ela se tornou substancial para compreensão do que é verdadeiro. Minayo (op. cit.) declara que a sociedade atual enalteceu a ciência como princípio tido como verdadeiro, esclarecedor de todas as coisas, porém é inevitável enfatizar que o campo científico possui contornos polêmicos que geram desentendimentos e conflitos entre seus adeptos. Por exemplo, as discordâncias que prevalece na comunidade científica a respeito da cientificidade do trabalho científico-social. Embora a cientificidade seja uma maneira de conhecer e indagar, em relação ao aspecto estabelecido pelos trabalhos de viés científico, os estudos sociais se devem ao pesquisador fazer parte do objeto observado e a busca da objetividade desfaz as características dos fenômenos sociais, a qual possui lógica apenas no aspecto subjetivo, inteirando métodos a ser utilizados para averiguar informações abstratos e específicos. Assim, a obra denota duas acepções sobre as ciências humanas, como a busca pela consistência das metodologias integrados com finalidade de designar um perfil verídico ao campo social. Ao contrário disso, existe a exigência completa da diferença e particularidade do campo humano. Dessa forma, é necessário salientar que nos fenômenos sociais são inerentes e externamente ideológicas e qualitativa, tendo assim a dissemelhança entre sujeito e objeto. Ainda segundo a autora citada, o caráter qualificativo das ciências sociais e da metodologia precisa garantir a reconstrução do seu significado. Sendo os métodos a junção de conjunto de informações, considerações investigador e elementos da realidade. Em outras palavras, a metodologia e a teoria avançam juntos, mas a engenhosidade do investigador é essencial na construção de uma investigação minuciosa. Dessa maneira, o encadeamento entre teorias estrutura a ação, o conhecimento e a revisão de dados, onde a teoria é o esclarecimento parcial da realidade, chamado de proposições, e realiza diversas funcionalidades no que se refere ao estudo do objeto a ser analisado, atribuindo um significado a ele, denominado conceito. Simplificadamente, a proposição é um tipo de suposição considerada válida, já os conceitos são consideráveis para a seletividade dos processos da investigação e a ordem dos objetos. Nesse sentido, a pesquisa quantitativa investiga o lado perceptível e estatístico, enquanto o estudo quantitativo explora os princípios morais, comportamentos, envolto pela subjetividade. Independente da diferença entre as bases qualitativas e quantitativas, continuamente, complementam-se. Assim sendo, há articulação nas fases do processo investigativo, as quais compreende o conjunto de procedimentos, métodos e conceito, a fase exploratória, o trabalho de campo e o tratamento do material. Portanto, o primeiro capítulo do livro de Cecília Minayo (op. cit.) descreve sobre os questionamentos entre os adeptos da ciência naturais em relação à autenticidade da pesquisa social. Ao reiterar que a investigação reproduz várias categorias de saberes e novas perguntas, denota que a apuração não se suprime. Logo, para compreender como o nosso mundo funciona devemos também incorporar uma perspectiva de análise em uma concepção de tecnologia e ciência mais integrada com a cultura, o ser humano e a sociedade.
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