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Cirurgia e Traumatologia Buco-maxilo-facial I

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CONSIDERAÇÕES RELEVANTES EM ANESTESIOLOGIA
Anestésicos locais:
 Ésteres - cocaina, benzocaina (mais usada), butacaína, piperocaína;
 Amidas (passível de ser injetável) - lidocaina, mepivacaina, prilocaina, bupivacaina, articai-
na, etidacaina, dibucaina. 
Conteúdo das soluções anestésicas:
 Sal anestésico (amida)
 Preservativo da solução anestésica (tubete plástico). Ex: metilparabeno. CONSERVANTE
 Vasocontrictor (opcional) ex: adrenalina, noradrenalina, fenilefrina, felipressina.
 Preservativo do vasoconstritor (caso haja) - bissulfito de Na (sódio). Existem pacientes alérgi-
cos, logo utiliza-se sem vasoconstrictor. CONSERVANTE
 Veículo - água bidestilada.
 Reação alérgica ao anestésico local tem muito menos prevalência, grande parte dos casos é 
reação do medo da anestesia (reação psicossomática). 
Reação de medo a anestesia:
Uma doença psicossomática não afeta apenas o corpo - ela tem origem na alma e no psicológico, 
podendo causar sintomas e doenças físicas.
OBS:
Alguns dos sinais físicos que podem surgir:
1.Aumento dos batimentos cardíacos;
2.Tremores;
3.Respiração rápido e falta de ar;
4.Suor frio ou excessivo;
5.Boca seca;
6.Enjoos;
7.Dor no estômago;
8.Sensação de nó na garganta;
9.Dor no peito, nas costas e na cabeça;
10.Manchas vermelhas ou roxas na pele.
 Sais anestésicos geralmente são metabolizados no fígado e excretados pelos rins.OBS:
Grupos de anestésicos locais
 Classificação dos anestésicos locais (amidas) em relação a duração:
 Curta duração: mepivacaína (sem vaso);
 Média duração: lidocaína/mepivacaína/prilocaína/articaína;
 Longa duração: bupivacaína (utilização hospitalar). 12h de anestesia 
de tecido mole.
Necessidade de associar um vasoconstritor a solução anestésica:
 Atividade dilatadora dos sais anestésicos:
 Promove dilatação dos vasos sanguíneos com aumento da perfusão local;
 Aumenta a velocidade de absorção do anestésico para a corrente sanguínea;
 Aumenta os níveis plasmáticos do anestésico, aumentando o risco de toxicidade;
-
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Diminui a profundidade e a duração da anestesia;
Aumenta o sangramento local.
Função do vasoconstrictor:
1. Ação antagonista à ação vasodilatadora do sal anestésico;
2. Absorção mais lenta do anestésico;
3. Maior duração do efeito anestésico;
4. Níveis menores de anestésico no sangue (diminuição da toxicidade);
5. Hemostasia no campo operatório (diminui sangramento). 
Receptores adrenérgicos:
 Estão presentes em vários tecidos espalhados pelo corpo;
 São ativados por seus ligantes endógenos (próprio corpo produz), as catecolaminas: adrenalina 
(Epinefrina) e noradrenalina (norepinefrina);
 Muitas células possuem estes receptores, e a ligação de um agonista geralmente causará uma 
resposta simpática, ou seja, respostas de luta ou fuga (ex: frequência cardíaca aumenta, pupi-
las se dilatam, há mobilização de energia e o fluxo sanguíneo é desviado de órgãos não essenci
ais para o músculo esquelético.
Aminas Simpaticomiméticas: produzidas em laboratório, são elas epinefrina (adrenalina), no
repinefrina, fenilefrina e levonordefrina.
Lidocaína não pode ser usada em pacientes com arritmia, pois gera alterações de arritmia 
(bradicardia ou taquicardia) pois se liga ao beta 1.
Felipressina não faz parte do grupo das aminas simpaticomimétricas. Não tem a possibi
lidade de elevar ou abaixar a pressão arterial, como todas os outros que possuem a capaci-
dade de alterar a condição cardíaca.
OBS:
OBS:
Felipressina
 Menor potência que as aminas simpatomiméticas;
 Vasoconstritor associado ao sal anestésico Prilocaína;
 Atua em receptores a nível venoso não levando a alterações de pressão arterial;
 Não causa arritmia;
 Não exerce efeito sobre a transmissão nervosa adrenérgica (seguro: hipertireoidismo, usuários 
de antidepressivos triciclicos)
 Contra indicado em gestantes;
 Não recomendado quando é necessário hemostasia.
Concentração dos vasoconstrictores:
 1:50.000 
 Em 50.000 de solução anestésica há 1g (1000mg) do vasoconstritor;
 Em 1ml de solução anestésica há 0,02mg de vasoconstritor.
 1:100.000
 Em 100.000 ml de solução anestésica há 1g (1000mg) do vasoconstritor;
 Em 1ml de solução anestésica há 0,01mg de vasoconstritor.
1:100.000 é o mais 
utilizado no dia a 
dia, padrão.
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 1:200.000
Em 200.000ml de solução anestésica há 1g (1000mg) do vasoconstritor;
Em 1ml de solução anestésica há 0,005mg de vasoconstritor.
Uso de vasoconstritor em pacientes com risco cardiovascular: 
 Estresse causado pela dor leva a liberação de cetecolaminas endógenas para o sistema cardiovas
cular em nível aproximado de 40 vezes maior que em repouso, acarretando uma exacerbação de 
problemas cardiovasculares pré-existentes.
 Quando o paciente sente dor, ele libera cetecolaminas endógenas (adrenalina e noradrenalina), 
que é a mesma substância que será injetada nele como vasoconstritor, sendo que a quantidade de 
vasoconstritor injetada é bem menor que a liberada pelo corpo quando sente dor. Logo, paciente 
cardíaco não pode sentir dor, pois assim na maioria das vezes não haverá elevação da pressão ar
terial e outros problemas cardíacos.
É melhor expor o paciente a uma dosagem mínima controlada de vasoconstritor 
exógeno presente no anestésico local do que deixar o paciente sentir dor.
Lidocaína 2% + epinefrina (adrenalina) 1:100.000 é o anestésico odontológico mais utilizado 
pois:
 Rápida início de ação;
 Bom tempo de anestesia: pulpar - 60min e tecidos moles - 3 a 5h;
 Baixa neurotoxicidade;
 Pode ser usado com segurança em gestantes, idosos e crianças.
Mepivacaína é o anestésico local utilizado sem estar associado ao vasoconstritor pois:
 É o sal anestésico que menos vasodilata, tendo um bom tempo de anestesia mesmo sem estar 
associado a um vasoconstritor.
 Todo sal anestésico dilata vaso.
Articaína
 Mais tóxica para o nervo (4%), podendo gerar parestesia;
 Com popularização da articaína no mercado, aumentaram também relatos de parestesia 
relacionados ao seu uso. Define-se parestesia (pode ser de origem química ou trauma) como 
anestesia persistente ou com duração maior que a esperada;
 Uma das peculiaridades deste anestésico é a propriedade de causar a anestesia palatina por 
apenas infiltração vestibular. Possui extrema lipossolubilidade e difusibilidade (passa com 
facilidade pelo osso). 
 Quanto maior a % de solução anestésica, mais neurotóxico é.
OBS:
OBS:
OBS:
Evitar utilizar para fazer bloqueio nervoso (ex: alveolar inferior, alveolar superior posterior, 
alveolar superior médio), qualquer coisa que não seja infiltração, pois pode causar pares-
tesia.
OBS:
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Ao injetar articaína em pacientes que apresentam algum problema relacionado com mete-
moglobinemia (congênita ou idiopática) pode gerar cianose (falta de oxigenação em parte 
do corpo que fica com aspecto azulado).
OBS:
Prilocaína
 Menor potencial anestésico quando comparado a lidocaína;
 Felipressina é o vasoconstritor mais comumente associado e o mesmo tem menor potencial de 
vasoconstrição comparado com os que tem ação em receptores adrenérgicos;
 
 Felipressina não deve ser usada em gestantes, por estar relacionada com a acitocina, que 
possui potencial para causar contrações uterinas.
 
 Praticamente não gera alteração cardiovascular (felipressina).
Dificuldade de ação em região com infecção/inflamação
 Acidificação do local de infiltração, reduz a eficácia da anestesia local.
 PH tecido normal = 7,4 (básico);
 PH região inflamada = 4,5 a 6 (ácido)
 As preparações farmacêuticas são levemente acidas, com o pH variando de 4,5 a 6,0 em tubetes 
odontológicos;
 Acidez aumenta a estabilidade das soluções anestésicas. Uma vez injetadas nos tecidos, com 
pH mais alcalino (pH = 7,4), há tamponamento do ácido, liberando base em forma não-
ionizada, passível de ser absorvida;
 Quando o pH do meio não favorece essa transformação, a ação anestésica não se processacomo 
deveria;
 É o que ocorre em presença de processos inflamatórios e/ou infecciosos, em que o pH tecidual 
extremamente baixo promove ionização da molécula, chegando a impedir sua ação.
 
Uma das funções da hemoglobima é o carregamento de oxigênio pelo corpo, quando é injetado 
articaína ou prilocaína em um paciente tem uma pré-disposição a gerar essa falha na hemo-
globina (metemoglobinemia), o sal anestésico faz uma reação química com a hemoglobima e se 
liga ao íon ferroso que não deixa espaço para carrear oxigênio, com isso as extremidades ficam 
sem oxigenação (ficando azuladas) entrando em um quadro de cianose. Para reverter isso deve 
ser aplicado azul de metileno que fará com que a hemoglobina libere o íon ferroso e volte a carre
ar oxigênio (deve-se levar o paciente ao hospital, não é o dentista que resolve).
Para Lembrar:
OBS:
OBS:
 Quando tem um ambiente ácido (inflamação/infecção)e uma solução ácida não se ligam 
muito bem, logo a anestesia funcionará muito mal, ação anestésica não se processa como 
deveria;
 Em situações de inflamação/infecção deve,ser feita uma anestesia troncular (onde o ambiente
é mais alcalino, não há infecção/inflamação).
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Topografia do processo alveolar
 Mandíbula tem a cortical óssea maior, por isso infiltração na mandíbula é mais difícil, a 
solução anestésica atravessar tão bem.
 Técnica de bloqueio do N. Alveolar Inferior é mais comum, pois na mandíbula é mais 
difícil de realizar infiltração.
Anestesia com segurança: sempre fazer refluxo ou aspiração.
OBS:
Mandíbula é fácil de fazer infiltração pois a parede de osso é fina;
Cuidados em anestesiar região de palato:
 No palato há uma camada de tecido mole muito fina, logo não é necessário muita solução anes-
tésica;
 Noradrenalida tem ótimo potencial de vasocontrição, não sendo bom para local com vasos pe-
quenos (vênulas), pois vai fechar demais os vasos podendo levar a necrose;
 Isquemia e necrose dos tecidos moles, quando uma solução vasoconstritora muito concentrada 
é utilizada para hemostasia por um período prolongado.
 Região do palato é mais acometida, porém se utilizar muita solução anestésica em outras 
regiões da boca, também pode gerar isquemia e até necrose;
 Vaso constritor mais associado é a noradrenalina. 
 Cuidado com a artéria palatina - não deve passar o bisturi (encostando no osso) em região 
de palato, deve se retirar planos sem encostar no osso para não seccionar a artéria palatina.
OBS:
INSTRUMENTAIS EM CIRURGIA ORAL 
 Arrumar a mesa cirúrgica de forma cronológica;
 Instrumentais são sequenciados de acordo com os 4 tempos fundamentais;
 Instrumentais acessórios (não são usados em todos os procedimentos mas podem ser usados).
 Tempos fundamentais da cirurgia: Diérese - exérese - hemostasia - síntese
Instrumentais:
Pinça Backhaus
 Função: Fixar os campos cirúrgicos (tecidos) estéreis para a realização da cirurgia. 
(Fixar o campo na roupa);
 Receber o sistema de aspiração (mangueira fica dentro das argolas);
Sugador Cirúrgico (cânula) do tipo Frazier
 Função: Aspiração de fluídos da cavidade oral;
 Desvantagem é que pode entupir as vezes.
Seringa do tipo Carpule
 Função: Infiltrar anestésico;
 As seringas do tipo refluxo ....
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Afastador de Minnesota
 Função: Afastar retalho;
 Parte convexa é mais brilhante;
 Usado com a mão auxiliar;
Diérese (todo ato que tem objetivo de separação tecidual mole e/ou duro).
Cabo bisturi n°3 
 Função: utilizado para fazer incisões, o cabo é o instrumental ao qual se acopla a lâmina de 
bisturi.
 Pega igual caneta;
 Primeiro instrumental da diérese;
 Incisão de espessura total/incisão magistral - mucosa, periósteo até o osso;
 Incisão de espessura parcial - pega mucosa mas não pega conjuntivo.
Lâmina 15 ou 15C (se diferem pelo tamanho ponta ativa)
 Função: utilizado para fazer incisões;
 Descartado no descarpack.
Descolador de periósteo do tipo Molt
 Função: Descolamento do mucoperiósteo (sindesmotomia - desinserção das fibras gengivais, ou 
seja, descolar a gengiva);
 Duas pontas ativas;
 90% do tempo trabalho com o lado mais fino e mais cortante e 10% com o lado mais espesso.
Tesoura Cirúrgica de Metzembaun
 Função: Divulsão (separação tecidual sem corte) e corte de tecidos delicados;
 Ponta arredondada e não corta.
 Entra na incisão com ela fechada e depois abre a tesoura.
Exérese (objetivo da cirurgia, ato de tirar o dente)
Alavanca Apexo 303
 Remoção do dente do alvéolo do paciente;
 Ponta ativa serrilhada;
 Função: Luxação, rompendo as fibras do ligamento periodontal, expandido a cortical óssea.
 Luxar - tirar da posição anatômica normal.
OBS:
OBS:
Alavanca Apical Reta 301
 Função: Luxação, rompendo as fibras do ligamento periodontal, expandido a cortical óssea.
 Remoção do dente do alvéolo do paciente;
 Ponta ativa reta e não tem serrilhado, é lisa.
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Alavanca do tipo “Seldin” (bandeirinha)
 Função: Luxação, rompendo as fibras do ligamento periodontal, expandido a cortical óssea;
 Também pode ser utilizada para a remoção de fragmentos radiculares;
 1R e 1L (direita e esquerda).
 
Fórceps
 Representante principal da exérese;
 Existe um específico para cada grupamento dentário;
 150 - extração de incisivos, caninos e pré-molares superiores;
 N° 18R - molares superiores do lado direito (parte vestibular tem uma ponta ativa para divi-
dir a raiz mesio-vestibular e disto-vestibular);
 N° 18L - molares superiores do lado esquerdo;
 151 - incisivos, caninos e pré-molares inferiores;
 N°17 - molares inferiores
 23 - molares inferiores destruídos com exposição de furca (ponta ativa bem fina) “chifre de 
vaca”;
 65 - restos radiculares superiores (duas curvaturas na ponta ativa);
 69 - restos radiculares inferiores (ponta ativa mais fina e mais longa que o 150).
 
 Quanto mais apical entrar com o fórceps melhor.
 Geralmente forceps mandibular tem curvatura na ponta ativa.
150 N°18R N°18L 151
N°17 23 65 65
OBS:
OBS:
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Cureta alveolar tipo “lucas”
 Função: Curetagem do alvéolo pós extração;
 Investigar no interior do alvéolo se há algum remanescente de dente (alguma lesão inflama-
tória, cisto);
 Parece a colher de dentina.
Lima para osso
 Função: Osteoplastia ou remodelação óssea;
 Ao fazer uma extração ocorre a fratura as tábuas ósseas, e as vezes fica osso desapoiado (espí-
culas ósseas). Se suturar e tiver espícula, o paciente vai sentir “uma ponta espetanto”, por isso 
deve ser feita a osteoplastia com a lima para osso.
 Ponta serrilhada para arredondar e deixar o osso mais plano e sem ponta ativa.
Pinça Goiva
 Função: Osteotomia (cortar osso) ou osteoplastia (remodelação óssea).
Brocas cirúrgicas esféricas
 Função: Osteotomia (todas brocas esféricas em cirurgia servem para osteotomia);
 Quanto maior o diâmetro da ponta ativa, mais rápido é o desgaste.
Brocas cirúrgicas 702 
 Função: Odontosecção (cortar o dente) e/ou osteotomia;
Broca Zekrya
 Função: Odontosecção.
Hemostasia
Pinça hemostática tipo “Halstead” mosquito (curva ou reta)
 Função: Hemostasia (prevenção e interrupção de sangramento e hemorragias);
 Em exodontia não se encontra vaso sanguíneo no alvéolo, pode ser usada para remoção de 
fragmentos dentro da boca.
 Serrilha em traços paralelos na parte interna da ponta ativa. 
Síntese 
Porta agulha tipo “Mayo-Hegar”
 Função: Apreensão da agulha para sutura;
 Serrilhado na ponta ativa e traço em X. 
Pinça anatômica de dissecação 
Função: Manipulação tecidual e auxilia na sutura.
Brocas cirúrgicas são carbide 
(material que é feito) ou aço 
cirúrgico, não existe broca 
diamantada em cirurgia.
Pinça dente de rato 
 Função: Manipulação tecidual e auxilia na sutura. Apreensão tecidual;
 Tem um dentinho na ponta ativa;
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Pinça Dietrich 
 Manipulação tecidual e auxilia na sutura.
 Pontinha bem fina e tem uma precisão maior do quedas outras duas.
Tesoura cirúrgica tipo iris
 Função: Cortar o fio de sutura;
Pinça Allis
 Função: Apreensão tecidual;
 Pontinha tem vários dentinhos, trava no tecido. 
CIRURGIA ORAL
METODIZAÇÃO DA ABORDAGEM, PRINCÍPIOS E CONDUTAS PARA O SUCESSO
Metodização - a maioria das decisões importantes relacionadas a procedimentos de cirurgia oral 
e maxilofacial é tomada bem antes do dentista administrar qualquer anestésicos. 
4 pilares fundamentais para o sucesso:
Anamnese 
Perguntas chaves:
 História patológica pregressa?
 Alergias medicamentosas?
 Uso de medicamentos regulares? 
Observação 
 Como se comporta o meu paciente?
 Em qual contexto ele se insere?
 Posso confiar no que ele me diz?
Diagnóstico 
 Qual o problema do meu paciente?
 A cirurgia está indicada?
 Preciso de exames adicionais? Quais? (Tomografia, radiografia, de sangue).
Plano de tratamento
 Posso resolver o problema sozinho? (Precisa de especialista, ambiente hospitalar?)
 O meu tratamento atende as expectativas do paciente?
 Qual o melhor momento para minha cirurgia? (Tratamento de orto depois de implante não é 
possível)
Preparo do ato cirúrgico (princípios gerais, preparo do paciente, instrumental e equipe cirúrgica)
Sequência de paramentação:
1.Colocação de máscara, gorro e óculos de proteção;
2.Lavagem das mãos; 
3.Colocação do avental cirúrgico estéril;
4.Colocação da luva cirúrgica estéril.
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Montagem da mesa cirúrgica 
1.Posição dos campos cirúrgicos que servirão de barreira de superfície (bancada, mesa cirúrgica, 
refletores);
2.O auxiliar deve disponibilizar todo material necessário;
3.A disposição dos instrumentais deve respeitar a ordem de utilização, sempre da esquerda para 
direita. 
Preparo do paciente
1.Bochecho pré-operatório com clorexidina a 0,12%;
2.Atissepsia da região peri-oral com povidine a 10%, clorexidina alcoólica a 2% ou degermante;
Técnica cirúrgica - Anestesiologia
Técnica de injeção minimamente traumática:
1.Aplicar anestésico tópico (benzocaína 20%);
2.Manter a seringa fora da linha de visão do paciente;
3.Manter um apoio firme para a mão;
4.Tencionar o tecido;
5.Introduzir a agulha na mucosa com bisel orientado para o osso;
6.Verificar o refluxo;
7.Injetar lentamente a solução anestésica (aproximadamente 1minuto por tubete).
Necessidades básicas para a cirurgia
Boa visibilidade;
 Acesso cirúrgico apropriado;
 Boa iluminação;
 Campo cirúrgico livre de fluidos;
Tempos fundamentais da cirurgia
1. Diérese - momento de acesso cirúrgico, separação de tecidos. 
2. Hemostasia - controle do sangramento (ex: pinçamento de vasos sangrantes com pinças 
hemostáticas, compreensão com gaze);
3. Exérese - remoção total ou parcial de um tecido/órgão (objetivo da cirurgia);
4. Síntese - reorganização dos tecidos (ex: sutura).
 A mesa cirúrgica tem relação direta com os tempos fundamentais da cirurgia.
Diérese
Tempo que mais oferece manobras. Exemplo:
 Punção;
 Divulsão (separação gradual de fibras elásticas com hemostaticas e tesoura de metzembaum);
 Dilatação (separação gradual de tecido por força);
 Curetagem; 
 Incisão;
 Descolamento; 
 Retalho cirúrgico (incisão + descolamento).
OBS: 
Os retalhos são realizados para oferecer acesso cirúrgico a uma área ou mover 
tecidos de um local para o outro.
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Princípios de uma incisão ideal
 Corte firme e contínuo (melhora o pós operatório, menos dor, menos edema).
 Incisão deve ser feita sempre do fundo de vestíbulo em direção ao dente por segurança. Se 
está fazendo a incisão e sem querer faz um movimento mais brusco, a lâmina não corta o esmal
te, enquanto se estiver fazendo a incisão ao contrário qualquer escapada que der pode causar uma 
dilaceração tecidual importante. 
 Laminas descartáveis;
 Apoiada sobre tecido sadio;
 Perpendicular ao tecido;
 Respeito as estruturas nobres;
Qual tamanho ideal de um incisão?
 Conhecendo as estruturas nobres minimamente e tendo bom senso (aguçando o sentido de pal-
pação, de investigação).
 Não se pode determinar um tamanho padrão de incisão pois são paciente diferentes, com tama-
nhos diferentes. 
 A dilaceração de retalho é complicação causada pelo cirurgião inexperiente que tenta realizar um 
procedimento usando um retalho com acesso insuficiente. 
 Muitos cirurgiões tendem a usar pequenas incisões. Uma grande incisão cicatriza tão rápido 
quanto uma pequena. 
 Incisões de diferentes tamanhos porém de mesma profundidade cicatrização no mesmo 
tempo.
OBS:
OBS:
Retalho em envelope
 Incisão interpapilar/intrasulcular;
 Com o descolador levanta o tecido, rebate as papilas, encaixa o afastador de maneira que 
seja possível visualizar a região óssea, sendo muitas vezes suficiente para conseguir encaixar o 
fórceps ou para a broca trabalhar. 
OBS:
Retalho triangular ou em “L”
 Incisão parapapilar (ao lado da papila)
 Divergente para o fundo de vestíbulo (para que a base seja maior que a área livre/cervical, "abrin
do para o fundo)com o intuito de nutrição vascular, prevenção de necrose de tecidos.
 
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 Toda vez que tem incisão relaxante vertical a sutura inicial deve ser dada no vértice da 
incisão relaxante, depois meio da incisão, depois o meio e depois papilas.
 Toda vez que tem incisão relaxante vertical, a síntese de tecidos deve contemplar 
primeiramente a região do vértice da incisão relaxante, pois se fizer isso no aleatório, na região 
mais cervical pode não conseguir assentar o tecido no formato correto. Pode gerar um defeito 
estético no assentamento tecido.
OBS:
OBS:
Retalho Trapezoidal
 Duas incisões relaxantes verticais associada a uma interpapilar/intrasulcular (envelope);
Retalho semilunar
 Não contempla grandes regiões de exploração;
 Ótima para áreas circunscritas;
 Vantagem: não precisa mexer na papila do paciente.
Incisão linear
 Pode ser feita em qualquer região da maxila e mandíbula respeitando áreas nobres;
 Mais usadas na maxila;
 Muito usada em cirurgias ortognáticas;
Incisão relaxante vertical (permite um compartimento mais amplo)
 Relaxa o retalho, da mais mobilidade ao retalho. 
 Nunca será feita no zénite gengival (ponto mais apical do contorno da gengiva de cada dente) 
e nunca no meio da papila (pois deixa a papila bífida, sendo muito difícil de suturar, podendo 
gerar blackspace).
Acesso de caldwell-luc
 Acesso linear na fossa canina faz com que caia na parede anterior do seio maxilar;
 Acesso a região da parede anterior do seio maxilar;
 Faz esse acesso para exploração do seio maxilar, pois muitas vezes implantes, dentes, broca, 
agulha, guta-percha são deslocados para essa região;
 Faz o acesso na parede anterior para uma melhor visualização do seio;
 Acesso exploratório para a remoção de qualquer conteúdo, detrito, dente deve ser feito na parede 
anterior do seio maxilar.
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PRINCÍPIOS DE EXODONTIA SIMPLES
Introdução
Se resumem a:
Extração dentária: princípios de cirurgia e mecânica física elementar;
Pré-operatório: 
 Planejamento - envolve autonomia cirúrgica;
 Entendimento do caso do paciente (exame clinico, anamnese, exames complementares como, 
radiografia, hemograma, coagulograma);
 Exame minucioso do estado clinico do paciente;
 Avaliar e determinar o grau de dificuldade de remoção do dente.
Um dente erupcionado pode ser extraído de duas maneiras:
Fechadas (simples);
Abertas (cirúrgica ou à retalho)
Mista (começa fechada e no meio do procedimento precisa ser aberto).
Requisitos fundamentais:
 Acesso e visualização adequados;
 Via sem impedimento para remoção do dente;
 Uso de força controlada (técnica associada a força).
Anestesia
 Cirurgia está intimamente ligada a anestesia;
 Anestesia deve ser profunda e duradoura;
 Mais seguro fazer um bloqueio troncular. 
 Anestesia profundo - conhecimento da inervação de todos os dentes e precisão da técnica.
 Não anestesia fibras proprioceptivas, atua apenas em fibras nociceptivas, ou seja, paciente não 
sente dormas sente pressão (dor aguda x pressão intensa).
Controle de ansiedade
 Explicação realista e abordagem empática;
 Uso de auxilio farmacológico: oral, óxido nitroso, sedação intravenosa. 
Indicações para extração dentária 
 Necrose pulpar (não havendo mais alternativas endodônticas);
 Doença periodontal severa (grandes perdas ósseas);
 Razões ortodônticas (falta de espaço);
 Dentes mal posicionados (que não tenham possibilidades de serem aproveitados. Ex: 
pericoronarite);
 Pericoronarite - inflamação do capuz gengival, gengiva que cobre parcialmente a coroa 
de um dente que acaba inflamando devido a maior dificuldade de higienização. Muito comum 
nos sisos. 
 Dentes fraturados;
 Extrações pré-protéticas;
 Dentes impactados e inclusos;
OBS:
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 Impactado - Quando algo impede a saída do dente, pode estar coberto por osso em toda a 
extensão do dente ou o dente vizinho; 
 Incluso - coberto apenas por gengiva (submucoso).
 Dentes supranumerários (dentes a mais);
 Dentes associados a lesões patológicas (ex: cisto, lesão tumoral);
 Terapia pré-radiação (radioterapia, quimioterapia). Evitar complicações de osteoradionecrose 
pós-operatória (fazer a extração antes que o paciente inicie a terapia);
 Dentes envolvidos em fraturas dos maxilares;
 Motivos econômicos (paciente não consegue arcar com o custo do tratamento). 
Contra-indicação para extração dentária 
Se dividem em:
Sistêmicas - capacidade de suportar o procedimento cirúrgico está comprometida (pacientes 
descompensados).
Locais:
 Radiação terapêutica para câncer (cabeça e pescoço);
 Dentes na área de um tumor maligno;
 Processos de infecção;
 Dificuldade de abertura de boca (trismo - inflamação nos músculos da mastigação);
 Anestesia local de difícil alcance (polpa é mais difícil de anestesiar, ainda mais se tiver 
inflamada);
 Pericoronarite grave/aguda: Estado inflamatório de caráter infeccioso ou não, envolvendo tecido 
mole que recobre parcialmente a coroa de um dente. 
 Sintomas: 
 Dor;
 Inchaço da gengiva no local acometido;
 Linfadenomegalia cervical (íngua, linfonodos infartados);
 Presença de um gosto na boca, que pode ser causado pelo vazamento de pus de gengiva na 
cavidade oral.
 Nem todo local inflamado está infectado, mas todo local infectado está inflamado. 
Avaliação clinica dos dentes para extração
 
Acesso ao dente:
 Amplitude de abertura de boca (trismo, infecção).
 Dentes da maxila, o paciente pode abrir menos a boca, ficar com ela semi-fechada, 
facilitando o cirurgião estender/puxar a mucosa julgal. Na mandíla é necessário que o paciente 
tenha uma hiperextensão de abertura bucal, abrir o máximo que ele conseguir.
 Localização e posição dos dentes: apinhamento e dentem mal posicionados (girovertido).
 Dificulta que encaixe o fórceps, pega dente vizinho, não permite o encaixe 
adequado.
OBS:
OBS:
OBS:
OBS:
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Mobilidade do dente:
Quando aumentada:
 Doença periodontal grave (exodontias simples e difícil manejo dos tecidos moles, pois são tecidos 
moles friáveis, inflamados, sangrantes ).
Quando abaixo do normal:
 Hipercementose (acumulo anormal de cemento). Pode acometer 1:27.
 Anquilose (dente sem ligamento periodontal, não tem separação do cemento e osso alveolar).
Condições da coroa:
 Presença de cáries ou restaurações extensas;
 Grande acúmulo de cálculos;
 Dentes adjacentes: presença de dentes com grandes restaurações.
Exame radiográfico do dente a ser extraído
Condição das radiografias: 
 Atuais, exames com mais de 6 meses/um ano devem ser refeitos;
 Apropriados e posicionados de maneira adequeada;
 Mostrar porções de coroa e raiz;
 Sem distorções, devidamente relevados;
Configuração das raizes:
 Número de raízes;
 Curvatura das raízes;
 Grau de divergência das raízes (quanto mais divergentes mais difícil a extração);
 Forma cônica e curta;
 Longas e curvas;
 Cárie no interior das raízes (provavelmente ocorre fratura quando for extraído);
 Reabsorção radicular; 
 Tratamento endodôntico (se torna mais difícil a extração).
Condição do osso circunjacente:
 Densidade do osso e presença de patologias apicais;
 Aspecto ósseo mais radiolúcido (pode ser indicativo de lesão inflamatória, periapical)
 Aspecto radiopaco (pode ser indicativo de odontoma composto ou complexo).
Posição da cadeira
Maxila:
 Posição reclinada aproximadamente 60°;
 Boca ao nível do cotovelo.
Mandíbula:
 Plano oclusal inferior paralelo ao solo, posição 
mais baixa do que para a maxila.
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Princípios mecânicos
Alavanca:
 Divididas em: haste, cabo e lâmina.
 Empunhadura: digito-palmar e dedo indicador sobre a haste (indicador não deixa perfurar uma 
região próxima caso escape). 
 Movimentos: alavanca, cunha e roda e eixo.
 Primeiro faz o movimento de cunha, depois roda e eixo e por último alavanca. (Pode 
começar com outro movimento, mas essa ordem faz mais sentido)
 Alavanca:
 Transmitir uma força pequena se transforma em grande movimento.
 Fulcro (ponto de força da alavanca). Alavanca estabilizada em um ponto de fulcro que vai ser 
executado o movimento e o dente será jogado para fora do alvéolo.
 Pode ser aplicada em todos os dentes.
 Alavanca sempre deve estar posicionada perpendicular ao longo eixo do dente que será extraído. 
 Ponto de apoio da ponta da alavanca: geralmente na face mesiovestibular da base óssea (entre 
dente e osso alveolar) dos dentes que serão extraídos (entra com a ponta da alavanca 
subgengivalmente em direção ao osso alveolar)
 Parte inferior da lâmina se apoia no osso alveolar (sadio);
 Parte superior vai de encontro ao dente a ser extraído;
 Força apical na mesial e distal;
 Evitar apoio no dente adjacente, por vestibular ou lingual. 
 Cunha: para expandir a cortical óssea (espaço entre o osso e o dente). 
 Expandir o osso e forçar o dente para fora do alvéolo, ponta ativa do instrumento toma o lugar 
do dente no interior do alvéolo. Alavanca deve estar paralela ao longo eixo durante esse 
movimento.
 Roda e eixo ou serrilho: cabo funciona como o eixo e a ponta como roda, elevando o dente do 
alvéolo com movimento de rotação (semi-giro). Ex: seldin. 
OBS:
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Princípios para o uso do fórceps
 Dividido em: Ponta ativa, articulação e cabo.
 Objetivo: expansão do alvéolo com a ponta ativa em forma de cunha e rompimento das fibras 
apicais do ligamento periodontal.
 Posição correta (mais apical possível) evita fratura radicular e coronária, e aplica maior eficá-
cia na expansão alveolar (transfere o ponto de fulcro mais apical). 
 Movimento: pressão apical, força vestibular, pressão palatina ou lingual, 
pressão rotacional e força de tração.
Pressão Apical: 
 Primeiro movimento pressão apical (encaixar as pontas do fórceps o mais 
apical possível, expan dindo o alvéolo/cortical óssea)
 Inserção da ponta ativa dentro do espaço do ligamento periodontal visando a 
expansão das corticais ósseas;
 Centro de rotação do dente (fulcro) é deslocado apicalmente.
Força Vestibular: 
 Expansão da cortical vestibular (ao tracionar o dente para a vestibular, 
consequentemente inclinando o ápice para a lingual);
 Gera pressão apical no ápice lingual. 
 Tábua óssea na palatina da maxila é mais grossa, logo ao pegar um dente na maxila, 
consegue remover mais fácil forçando para vestibular. 
OBS:
Pressão Palatina ou Lingual:
 Expansão da crista óssea lingual;
 Impede pressões excessivas no osso apical vestibular. 
Pressão Rotacional:
 Rotacionar o fórceps expandindo as paredes do alvéolo;
 Expansão interna do alvéolo;
 Ideais para raízes cônicas ou dentes unirradiculares;
 Evitar esse movimento em dentes com múltiplas raízes 
(possivelmente vai fraturar).
 Dentes com múltiplas raizes pode fraturar. OBS:
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Durante todos os movimentos com o fórceps continua fazendo o movimento de 
pressão apical. Associaessa pressão apical com todos os movimentos.
Força de Tração:
 Liberar o dente do alvéolo;
 Limitada para etapa final, suave (precisa que o dente já esteja luxado);
 Força pequena. 
Princípios para o uso do fórceps:
 Combinação das forças vestibulo-linguais;
 Pressão firme e controlada com movimentos lentos;
 Maior força no sentido da cortical mais delgada:
Arcada superior: cortical vestibular;
Arcada inferior: cortical vestibular da linha média aos pré-molares, cortical lingual dos 
molares. 
 O dente não deve ser avulsionado até que o osso esteja totalmente expandido e as fibras 
ligamentares rompidas.
Técnicas específicas para extração dentária 
Dentes superiores:
Incisivos e Caninos
 Fórceps 150
 Movimentos: Pressão Apical; Força Vestibular; Pressão Palatina e Movimento Rotacional.
 A raiz d central é fácil de rotacionar (não tem angulação, geralmente está reta);
Incisivo lateral superior tem uma curvatura disto-palatina no terço apical, se não tomar cuidado 
com a rotação tem chance fratura de ápice. 
Primeiro Pré-molar Superior
 Fórceps 150
 Movimentos: Pressão Apical, Força Vestibular; Pressão Palatina. Não faz rotação por ser um 
dente com duas raízes.
OBS:
OBS:
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Segundo Pré-molar Superior
 Fórceps 150
 Movimentos: Pressão Apical, Força Vestibular, Pressão Palatina e Força de Tração.
Molares superiores
 Fórceps 18R 
 Fórceps 18L
 Movimentos: Pressão Apical, Força Vestibular, Pressão Palatina e Força de Tração.
Dentes inferiores:
Incisivos e Caninos
 Fórceps 151
Pré-molares Inferiores
 Fórceps 151
 Raiz fácil de ser rotacionada, sendo a rotação um ótimo movimento para a extração de pré-
molares inferiores.
Molares
 Fórceps 17
OBS:
 Difícil de luxar molares (com fórceps ou alavanca) pois são dentes volumosos.
 Pressão lingual será mais forte do que a força vestibular, por causa da resistên-
cia da cortical óssea.
 
OBS:
OBS:
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Molares (dentes com coroa destruída e exposição de furca)
 Fórceps 23
Cuidados com o alvéolo
 Irrigação com soro fisiológico 0,9%;
 O alvéolo será debridado somente se houver lesão periapical ou detritos; 
 Curetagem delicada;
 Cuidado com presença de espículas ósseas (usar a lima para osso ou pinça goiva para 
regularizar o osso e corrigir as espículas ósseas). 
Sutura
 Para controle da hemorragia, uma gaze úmida deve ser colocada sobre o alvéolo (e retirar antes 
do paciente ser liberado) .
 Principal função da sutura é manutenção do coágulo sanguíneo no interior do alvéolo. 
Cuidados pós-operatório 
 Medicação: analgésico, anti-inflamatórios, colutório (enxaguante bucal), e em casos 
específicos, antibioticoterapia. 
 Instruções/orientações pós operatórias por escrito.
Procedimentos para extração dentária 
 Mesa cirúrgica montada;
 Paciente posicionado;
 Cirurgião, auxiliar e paciente paramentados;
 Anestesia;
 Liberação dos tecidos moles que se inserem no dente (sindesmotomia);
 Luxação do dente com uma alavanca;
 Adaptação do fórceps ao dente;
 Luxação do dente com fórceps;
 Remoção do dente do alvéolo;
 Cuidados com alvéolo;
 Sutura.
BIOSSEGURANÇA
 Biossegurança é o conjunto de ações voltadas para a prevenção, minimização ou eliminação de 
riscos inerentes às atividades de pesquisa, produção, ensino, desenvolvimento, tecnologia e 
prestação de serviços visando à saúde do homem, dos animais e a preservação do meio ambiente.
 Biossegurança é saúde. Amor ao trabalho seguro é a essência da biossegurança.
Conceitos importantes
 Contaminação direta : Transferência rápida do agente etiológico, sem a interferência 
de veículos. Ex: aerossóis, olhos.
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 Contaminação indireta: contaminação entre profissional e paciente ou entre pacientes através 
de instrumentais ou superfícies. 
 Antissepsia: controle de infecção a partir do uso de substâncias microbiocidas ou microbios-
táticas de uso em pele ou mucosa (não se faz antissepsia de superfícies inanimadas). Ex: iodo 
povidine, clorexidida 2% (clorexidina degermante), solução alcoólica de clorexidica 0,5%, 
clorexidina oral.
 Assepsia: Controle a partir do uso de substância microbiocidas ou microbiostáticas de uso em 
superfícies, equipamentos e instrumentos.
 Artigos críticos: Penetram através da pele ou mucosas adjacentes. Estão nesta categoria: 
agulha, lâmina de bisturi, sonda exploradora, sondas periodontais, materiais cirúrgico e outros. 
Exigem esterilização ou uso único. 
 Artigos semi-críticos: Entram em contato com a pele não íntegra ou com mucosas íntegras, 
como condensadores de amálgama, espátulas de inserção de resinas, alicates de uso ortodôntico, 
etc. Exigem desinfecção de alta atividade biocida ou esterilização (sempre que for possível).
 Artigos não-críticos: Entram em contato com a pele íntegra. Requerem limpeza ou desinfecção 
de baixo ou médio nível. 
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 Artigos descartáveis: São aqueles que, após o uso, perdem suas características originais.
 Devem ser descartados no descarpack: lâminas, fios de sutura, agulhas gengivais.
 Barreiras: Meio físico utilizado para impedir ou dificultar o carreamento de agentes patogêni-
cos de um indivíduo para outro. Ex: Campo (de gramatura mais altas).
 Descontaminação: Desinfecção ou esterilização terminal de objetos e superfícies contaminadas 
de forma a torná-los seguros para manipulação. Ex: lavagem em água corrente, banho em algum 
agente.
 Desinfecção: processo físico ou químico, que destrói microrganismos presentes em objetos 
inanimados, mas não necessariamente os esporo bacterianos. Ex: álcool 70%., ácido peracético. 
OBS:
 Esterilização: É o processo físico ou químico, através do qual são destruídas todas as formas 
microbianas, inclusive os esporos bacterianos. Ex: autoclave.
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 EPI (equipamento de proteção individual): São eles óculos, máscara, luvas, gorros, avental, 
óculos para luz laser, calçado fechado, jaleco, avental plumbífero, face shield.
 Mão de prece - profissional após paramentado deve manter a postura com 
as mãos entrelaçada em posição de prece, não podendo colocar as mãos abaixo 
da linha da cintura, que é considerada uma região contaminada, para evitar 
contaminação das luvas.
 Limpeza: É o processo pelo qual são removidos materiais estranhos (matéria orgânica, sujidade) 
de superfícies e objetos. Normalmente é realizada através da aplicação de água e sabão ou de deter 
gente e ação mecânica. 
Antissepsia na cirurgia odontológica: conjunto de ações que devem ser executadas como um 
ritual, independentemente de quem seja o paciente, já que não seria ético nem suficiente 
submeter todos pacientes a exames.
1. Lavagem das mãos;
2. Uso de barreiras;
3. Manipulação e destino de materiais contaminados;
Sequência de paramentação:
1. Colocação de máscara, gorro e óculos;
2. Lavagem das mãos;
3. Colocação do avental cirúrgico estéril;
4. Colocação da luva cirúrgica estéril
Montagem da mesa cirúrgica:
1. Aposição dos campos cirúrgicos que servirão de barreira de superfície (bancada, mesa 
cirúrgica, refletores);
2. Auxiliar deve disponibilizar todo o material necessário;
3. A disposição dos instrumentais deve respeitar a ordem de utilização, sempre da esquerda pra 
direita;
OBS::
Preparo do paciente:
1. Bochecho pré-operatório com clorexidina a 0,12%;
2. Antissepsia da região peri-oral com gaze e algum agente antimicrobiado de maneira centri-
fuga. Ex: Povidine a 10%, clorexidina alcoólica a 2% ou degermante;
O que fazer em caso de acidente perfuro-cortante?
1. Proceder à descontaminação do sítio exposto, limpando a ferida com água e sabão ou irrigando 
as membranas mucosas com água limpa.
2. Solicitar sorologia de HIV e hepatites virais do acidentado e sorologia de HIV do paciente-
fonte. Prescrever: AZT (zidovudina) 100mg )2cps. VO 12/12h e Epivir (lamivudina) 150mg 
01cp. VO 12/12h.
 O uso do AZT como profilaxia, imediatamente após o acidente, reduz em até 81% o risco 
de soroconversãopós-exposição. O uso combinado dos demais anti-retrovirais (ARV) visa 
ampliar a proteção para o profissional acidentado.
OBS:
COMPLICAÇÕES EM CIRURGIA ORAL
Regras de anestesia local:
 Dose segura (1 tubete a cada 10kg; 
 Aspiração prévia (refluxo - verificar se a agulha está dentro de um vaso);
 Injeção lenta (1 tubete por minuto).
Definição
Acidente: 
 Algo que não era previsto inicialmente na cirurgia;
 Acontecimento fortuito, infeliz, casual, que pode resultar em prejuízo, dano ou avaria.
 Ex: Perfura o paciente com algo, fratura de agulha, sangramento excessivo, reação alérgica, 
infecção pós operatória.
Complicação:
 Algo que pode ser esperado na cirurgia;
 Obstáculo, dificuldade ou embaraço.
 Ex: edema, dor. 
Planejamento:
 Ferramenta administrativa, que possibilita perceber a realidade, avaliar os caminhos, construir 
um referencial futuro, o trâmite adequado e reavaliar todo o processo a que o acoplamento se 
destina. Sendo, portanto, o lado racional da ação.
Principais causas de complicação em exodontia:
1. Pré-operatório inadequado (anamnese, instrumental);
2. Diagnóstico incorreto;
3. Falta de planejamento;
4. Mau uso de instrumentais;
5. Aplicação de força excessiva;
6. Falta de visualização do campo operatório;
7. Despreparo do profissional.
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Cuidados preventivos:
 Apenas realizar procedimentos onde se tenha habilidades e conhecimentos necessários;
 Manuseio pré-operatório adequado do paciente
Plano cirúrgico detalhado (quais instrumentais usar, qual técnica fazer);
Controlar a ansiedade do paciente;
Instruções pré e pós operatório.
 Exames radiográficos (terceiros molares deve ser feito panorâmica, demais dentes pode ser 
periapical, porém se for remarcar o paciente fazer uma panorâmica)
 Avaliação pré-operatória rigorosa:
Anamnese;
Exame clínico;
Exames complementares (Exames tomográficos - para ver o canal mandibular).
 Instrumentais adequados (afastar, anestesiar, incisar, descolar, luxar, extrair, remoção de 
osso, curetagem, lima pra osso, sutura) - montagem da mesa por ordem de utilizar.
 Seguir princípios cirúrgicos básicos;
 Iluminação adequada;
 Afastamento dos tecidos moles (lábios, bochecha, língua e retalho);
 Sucção adequada;
 Dentes a serem extraídos devem ter via de acesso desimpedida (mais para dentes inclusos, para 
avaliar a necessidade de osteotomia e de odontosecção);
 Controlar a força para extração do dente (pode fraturar o próprio dente, mandíbula, 
tuberosidade, dente adjacente);
 Seguir princípios de assepsia, antissepsia, manuseio atraumático dos tecidos, hemostasia e 
limpeza da ferida após o procedimento cirúrgico.
 Paciente não pode sair da clinica sem prescrição pós operatória (analgésico e clorexidina) 
e orientação pós operatória. 
Fatores complicadores:
 Raízes com curvaturas;
 Anquilose dentária (ausência de ligamento periodontal);
 Extremos de idade (além de comorbidade em pacientes idosos, e a ansiedade e comportamento 
de jovens);
 Proximidade com o canal mandibular, seio maxilar (complica a cirurgia);
 Limitação da abertura bucal;
 Comprometimento sistêmico;
 A dor após a cirurgia atinge sua máxima intensidade 12 horas, tendo seu início logo 
após o término do efeito anestésico local. Por isso se prescreve analgésico pós cirurgia durante 
48h em caso de dor.
OBS:
OBS:
Controle da dor:
 Dipirona monohidratada (primeira escolha);
 Paracetamol;
 Cetorolaco trometamol (deosil);
 Dipirona + cafeína;
 Ibuprofeno;
 Dipirona + Cloridrato de adifenina + Cloridrato de prometazina.
Dor, edema e trismo são esperados após o ato 
da cirurgia oral e apesar de transitórias são 
fontes de ansiedade para o paciente. 
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Principais acidentes em cirurgia oral:
 Trismo;
 Lesões em tecidos moles;
 Lesões de dentes adjacentes;
 Complicações com um dente durante sua extração (ex: fratura de coroa);
 Lesões a estruturas ósseas (ex: fratura de mandíbula, fratura de tuberosidade);
 Comunicação bucosinusal (primeiro e segundo molar superior são os mais próximos);
 Sangramento trans e pós operatório;
 Fratura de agulha;
 Lesões a estruturas adjacentes;
 Infecção.
Trismo: Resultado da inflamação dos músculos da mastigação, e pode ter origem na 
disseminação do processo inflamatório ou mesmo nas múltiplas injeções de anestésico local nos 
músculos, sendo a sua resolução gradativa e espontânea na maioria dos casos. 
 As vezes ao remover o ponto e no mesmo dia o paciente sente uma melhora. O trismo pode 
estar sendo causado pela inflamação local gerada pelo ponto.
Lesões em tecidos moles:
 Laceração do retalho mucoso (boa visualização do campo operatório, fazer um retalho de acordo 
com o dente que será extraído);
 Perfuração tecidual pelos instrumentos (alavanca, ponta do molt);
 Perfuração tecidual pela broca;
 Abrasão ou esgarçamento (geralmente no terceiro molar superior).
Lesões em elementos dentários adjacentes:
 Inadequada utilização do fórceps ou alavanca;
 Cáries extensas;
 Curvaturas radiculares;
 Força excessiva.
OBS:
Complicações com um dente durante sua extração:
 Fratura da raiz 
 Todo dente que for extraído e fraturar a raíz, deve-se remover a raiz fraturada. No caso de 
terceiro molar, se for observado que o dente está próximo ao seio maxilar ou ao nervo mandibular 
e fraturou uma raiz de 3 a 4mm, pode deixar a raiz estando livre de infecção, não pode estar 
luxada, etc. 
Deslocamento de dente ou raiz para o seio maxilar (se tentar extrair o dente pode acabar deslo-
cando para dentro do seio maxilar).
 Relação dos ápices dentários com o seio maxilar - 2˚ molar, 1˚molar e 3˚ molar.
OBS:
OBS:
 Prevenção é através da odontossecção utilizando uma broca. Fazendo uma odon-
tossecção mésio distal (separando as duas raízes vestibulares da palatina) e outra na 
vestibular (separando as duas raízes vestibulares). A .odontossecção terá formato de T.
OBS:
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 Caso tenha caído no seio maxilar deve ser feito o Acesso de Caldwell Luc para remover o corpo es-
tranho de dentro do seio maxilar.
 Consiste na osteotomia que visa fazer uma loja na fossa canina da maxila para acessar o seio 
maxilar.
 Acesso feito na fossa canina para acessar o interior do seio maxilar através de uma loja.
 Se o terceiro molar for para dentro do seio maxilar, faz-se o acesso na altura do dente e não 
na fossa canina.
OBS:
Lesões a estruturas ósseas:
 Fratura do processo alveolar;
 Fratura de tuberosidade maxilar (se após a fratura puxar o dente, sairá toda mucosa envolta 
junto);
 Fratura de mandíbula (incidência é baixa).
Comunicação bucosinusal ou fístula Oroantral
 Acesso direto entre o seio maxilar e a cavidade bucal, que frequentemente é realizada 
acidentalmente durante a extração dentária, quando o ápice do dente apresenta uma íntima 
relação com a cavidade sinusal.
 Menor que 2mm fecha espontaneamente;
 Maior que 3mm requer procedimento cirúrgico.
50% terão sinusite após 48h e 90% 
terão sinusite após 2 semanas.
 Vários métodos de fechamento de comunicação foram relatados na literatura, como reta-
lhos locais, retalhos a distância e uso de bola de gordura.
OBS:
Hemorragias trans-operatórias
1. Tamponamento com gaze dentro do alvéola por uns 5/10min (se for sangramento do alveolar 
inferior não irá parar);
2. Sutura oclusiva (para manter o coágulo).
Hemostasia trans-operatória
 Hemostop (para sangramentos gengivais, a nível de mucosa);
 Hemospon (muito utilizado para previnir);
 Cera para osso (em casos de sangramento intraósseo. Ex: Alveolar inferior).
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Hemostasia pós-operatória (enquanto o paciente não volta ao consultório)
 Repouso;
 Cabeceira elevada;
 Morder gaze no local do sangramento;
 Bastante gelo do lado de fora;
 Transamin (se for possível). Dose de ataque de até 1g (normalmente pede para tomar 2 compri-
midos logo)
Fratura de agulha
 Caso o paciente não esteja sentindo dor, é indicado a não retirara agulha.
Lesões a estruturas adjacentes
 Lesões a estruturas nervosas (ex: parestesia);
 Lesões a articulação temporomandibular (caso tenha DTM pode luxar a mandíbula).
 Parestesia - condição localizada de insensibilidade da região inervada pelo nervo em 
questão, que ocorre quando se provoca a lesão dos nervos sensitivos (N. alveolar inferior e 
lingual). Na maioria das vezes em cirurgia oral é temporário. 
Tratamento: 
 ETNA e Citoneurin (3x ao dia de 30 a 60 dias);
 Laser terapia de baixa intensidade sempre associado a medicação (mais eficaz hoje em dia).
Luxação mandibular
 Abertura máxima da boca que resulta em deslocamento do processo condilar para fora da 
cavidade glenóide, de forma a se posicionar sobre a face anterior da eminência articular.
 Côndilo ultrapassa a eminência articular e trava anterior a eminência articular.
 Reduzir: Polegar na oclusal dos molares e joga a mandíbula para baixo e para trás. 
OBS:
Infecções
 Pericoronarite (leve, moderada ou severa);
 Alveolite seca ou úmida;
 Deiscência de Feridas;
 Abscessos dentário.
Pericoronarite
 Quando o dente esta parcialmente impactada com grande quantidade de tecido mole 
na superfície oclusal e a gengiva está inflamada (por retenção de resíduo ou trauma 
do dente superior).
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 Leve - dor local e a área está um pouco traumatizada. Orientar o paciente a usar clorexidina e 
pode fazer a cirurgia.
 Moderada - paciente reclama de muita dor e a região está muito avermelhada. Nesse caso pode 
se prescrever anti-inflamatório, analgésico e anti-colutório (clorexidina)
 Severa - dor, secreção purulenta, edema em face, mal hálito, pode causar trismo.
Prescrever antibiótico (caso haja secreção purulenta e abscesso), Anti-inflamatório 
(hiperemiado), analgésico (dor), clorexidina (para manter a região limpa).
Após a melhora é feita a extração do dente (se remover apenas a mucosa, ela cresce de novo).
Deiscência de ferida
 Quando um retalho de tecido mole é suturado sem um adequado osso de sustentação ou 
um fechamento sobre pressão.
 Sutura sem suporte ósseo ou aperta muito o ponto, podendo causa necrose.
 Tratamento: anestesia, curetagem e raspagem do osso necrótico, abundante lavagem com 
soro fisiológico e sutura.
Alveolite seca ou úmida
 Ocorre devido a uma extração de um dente, quando não é formado um coágulo ou quando este 
se forma, mas depois se desloca ou infeciona.
 Alveolite Seca
 Perda do coágulo, alvéolo vazio com exposição óssea;
 Dor intensa a partir do 3˚ ou 4˚ dia no local da cirurgia;
 Odor e mau hálito
 Tratamento: Anestesia, irrigação com água fenolada aquecida e fazer curativo com 
Eugenol e Benzocaína. Não curetar.
 Anestesia Úmida
 Presença de coágulo com desarranjo, alvéolo com corpos estranhos, não é possível ver osso;
 Dor moderada a intensa além do odor e gosto desagradável;
 Tratamento: Anestesia, curetagem, preenchimento com sangue e sutura.
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Abscessos Dentários
 Quadro infeccioso agudo;
 Etiologia: cáries, cistos periapicais infectados e corpo estranho;
 Tratamento: remoção da causa da infecção e drenagem cirúrgica.
 Fase inicial: 
 Dor localizada;
 Hipersensibilidade local;
 Mucosa alveolar hiperemiada;
 Fase de evolução:
 Aumento das sintomatologia;
 Trismo;
 Fase final
 Regressão dos sintomas;
 Ponto de flutuação (área mais amolecida e avermelhada. Local onde deve ser feita a drena-
gem).
Quase evoluiu para uma 
mediastinite (quando a 
infecção desce para o 
mediastino).
CIRURGIA PRÉ-PROTÉTICA
Conceito: 
 São todos os procedimentos cirúrgicos que tenham por finalidade o favorecimento da 
propedêutica/reabilitação protética visando a recuperação funcional e estética do paciente.
 A cirurgia pré-protética é um ato cirúrgico com indicação para os pacientes que serão 
submetidos à reabilitação oral protética.
 Em candidatos de reabilitação protética, com o objetivo de aumentar a área de suporte da prótese, 
melhorar a retenção e adaptação com o processo alveolar.
Objetivo: 
 Criar uma adequada estrutura de suporte (tecidos moles e osso alveolar) para subsequente 
colocação de uma prótese.
Deve ser avaliado em um paciente que precisa de uma reabilitação protética:
(Características ideais para o paciente que necessita de reabilitação protética)
 Nenhuma evidência de condições patológicas (Ex: abscesso, ponto de infecção, alveolo em 
quadro infeccioso, lesão cística, lesão tumoral, perda óssea;
 Espessura e altura desejável (quanto mais espessura e altura, maior a estabilidade e melhor 
para a reabilitação);
 Ausência de espículas ósseas (prótese pode começar a traumatizar caso haja espícula);
 Ausência de hiperplasia de tecido mole (muitas vezes causados por traumas repetitivos, próteses 
mal adaptadas);
 Processo alveolar mais espesso possível e em configuração adequada;
 Profundidade de vestíbulo adequada;
 Relação maxilomandibular;
 Palpação;
Avaliação do tecido ósseo (através de exames de imagem):
 Radiografia oclusal;
 Radiografia panorâmica;
 Tomografia computadorizada (tipo cone beam).
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 Usado em odontologia para planejamento de implante, terceiros molares, observação de 
lesões.
Procedimentos Cirúrgicos 
Anormalidades de tecidos ósseos:
Osteoplastias (dividas em vários procedimentos cirúrgicos)
 Aveoloplastia simples imediata associada com exodontias;
OBS:
Feito um retalho, 
descolamento vestibular 
expondo a tábua óssea;
Feito a regularização do rebordo 
alveolar. Pode ser feito em um 
alvéolo ou em vários dependendo 
da cirurgia.
 Alveoloplastia Intraseptal - é uma variante da alveoloplastia imediata, onde se remove os septos 
dentários/ósseos que ficam entre os alvéolos.
 Podem ser feitas de forma manual, com a pinça goiva ou lima pra osso, ou pode ser feita 
com o motor com a broca esférica 702 (osteotomia e osteoplastia).
OBS:
 Exostose vestibular e irregularidades ósseas
Incisão triangular com o retalho em L ou incisão de newman 
(incisão na crista associada a uma incisão relaxante anterior).
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 Redução da tuberosidade maxilar 
Exostose removida com 
a pinça goiva.
Sutura do tipo 
continuo festonada.
 Torus palatino (exostoses ósseas)
 Indicação principal da cirurgia de remoção de torus palatino é pacientes que serão submetidos a 
reabilitação com prótese total superior ou por questão de estética.
 Causa idiopática;
 Uma das únicas cirurgias que permite incisões relaxantes no palato (incisão tipo Y ou duplo Y);
 Deve tomar cuidado na osteotomia para não tirar osso em excesso e perfurar o palato e criar 
uma comunicação buco nasal (muito mais difícil de resolver do que a buco sinusal).
OBS:
 Torus Mandibular
 Indicação principal da cirurgia de remoção de torus mandibular é pacientes que serão sub-
metidos a reabilitação com prótese total inferior ou por questão de estética.
Incisão na crista, descolamento dos tecidos moles 
linguais, exposição do torus.
Osteotomia com a broca de 
alta rotação para deixar o osso 
regular.
Broca em forma de 
chama para realizar o 
acabamento.
Lima pra osso para garantir que o 
osso esteja bem regular e Sutura.
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 Adenoma pleomorfico 
Lesão patológica tumoral;
Não fica centralizada na linha média do palato;
Lesão vascularizada;
Provavelmente com conteúdo no interior.
 Não se pode fazer incisão relaxante na face lingual da mandíbula, deve ser feito uma In-
cisão intrasulcular ou envolope sem incisão relaxante.
Anormalidade do tecido mole:
 Hiperplasia fibrosa (hiperplasia fibrosa inflamatória, epúlide fissurada ou épulis 
fissurada)
 Frenectomia labial 
 Frenectomia lingual
Hiperplasia fibrosa 
 Aumento de tecido devido ao aumento de quantidade de células fibrosas;
 
Frenectomia Labial
 Remoção do freio que se interpõem entre os incisivos centrais superiores;
 Sequência cirúrgica: Técnica da dupla pinçagem;
Duas pinças hemostáticas (uma fica presa na inserção do freio, na parte do lábio e a 
outrana parte do lábio;
Fazer uma incisão por fora da pinça, contornando-as;
Remoção da inserção palatina (quando houver);
Divulsão com a tesoura de metzembaun soltando as fibras da parte mais interna do 
lábio e liberação do periósteo para que não haja recidiva;
Sutura;
 Cirurgia de simples execução, de duração rápida (média de 20 minutos) e com poucas 
intercorrências.
OBS:
indicadas em casos de reabilitação protética e ortodontia.
Frenectomia Lingual
 Indicada para pacientes com anquiloglossia (lingua presa);
 Teste para saber se tem indicação para cirurgia: 
Abrir a boca e encostar a ponta da língua na face palatina dos incisivos e o paciente não 
consegue;
Pede para o paciente colocar a língua para fora, porém a língua quase não sai. 
 Cirurgia simples, dura em média 20 minutos e sangra mais por ser em região 
lingual.
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 As vezes após o procedimento é necessário que o paciente seja encaminhado para fonoau-
dióloga para que aprenda a pronunciar determinadas palavras.
Sequência cirúrgica:
 Reparo com fio de sutura no ápice da língua para evidenciar o freio;
 Pinçamento único: 1 pinça hemostática curva, na bissetriz do ângulo 
formado pelo freio lingual;
 Incisão abaixo da pinça hemostática, contornando-a;
 Divulsão e liberação tecidual (tesoura metzembaun);
 Sutura.
OBS:
 Tomar cuidado com a sutura na parte mais inferior do freio por conta da carúncula da 
glândula sublingual (saída do ducto salivar). Caso suture essa região e feche a saída da 
carúncula, acaba gerando rânula (remoção é feita através de uma excisão cirúrgica).
Excisão - remoção;
Incisão - corte.
Hiperplasia fibrosa
 Aumento de tecido normalmente causada por próteses mal adaptadas que geram traumas 
repetitivos;
OBS:
Excisão cirúrgica do 
tecido mole em excesso. 
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 A especialidade de maior crescente na atualidade;
 Algumas relações anatômicas devem ser observadas:
 Pneumatização de seio maxilar;
 Rebordos atrésicos;
 Proximidades com estruturas nobres (canal mandibular, forame mantual, seio maxilar);
 Indicações: Perdas dentárias;
 Deve ser feita a manutenção do rebordo pós operatório imediato após exodontias. É feito 
enxerto e colocação de uma membrana no local para preservar o alvéolo para recepção de um futuro 
implante (regeneração óssea guiada - ROG).
 Melhor maneira de preservar o alvéolo após exodontia é através da Regeneração Óssea Guiada 
(ROG), que é a reconstrução do rebordo alveolar concomitante ou previamente a instalação de 
implantes dentários.
 O meio mais eficaz de preservar o alvéolo é a instalação do implanteimediato com subsequente 
preenchimento do GAP vestibular com enxerto ósseo (biomaterial).
Implantodontia
OBS:
Colocação da membrana que fica 
interposta dentro do alvéolo e depois é 
retirada na próxima consulta.
Membrana de colágeno reabsorvível 
(não precisa ser removida).
Alvéolo não enxertado
 Perda de espessura óssea progressiva (50% do tamanho 
original em 06 a 12 meses após extração);
 Osso inadequado para a instalação de implantes;
 Necessidade de cirurgia adicional para reconstrução óssea 
gerando maior custo ao paciente.
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Alvéolo enxertado
 Manutenção da espessura óssea ideal;
 Osso suficiente para a instalação de implantes;
 O enxerto alveolar é instalado
 no mesmo momento da extração dentária.
 Adiar a instalação dos implantes em 3 meses pode resultar em reabsorções tão severas que 
só permitem a instalação de implantes de diâmetro reduzido, principalmente na região anterior 
da maxila.
OBS:
Materiais utilizados na regeneração óssea guiada (ROG)
Membranas reabsorvíveis
 Membranas podem ser confeccionadas do próprio paciente. Faz uma coleta de sangue 
periférico, coloca em uma centrifuga e gera L-PRF (plasma rico em fibrina) que é usada como 
membrana.
OBS:
Membrana de colágeno
 Membranas não-reabsorvíveis 
(precisa ser removída depois) 
Substitutos ósseos;
PTFE PTFE + titânio 
Cirurgia de aumento de rebordo alveolar
 Enxertos ósseos;
 Bloco/granulados.
 Biomateriais são materiais de preenchimento utilizados essencialmente sob a forma 
granulosa para preencher alvéolos de extração, perdas peri-implantares ou usados como 
enxerto no seio maxilar.
OBS:
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Levantamento de seio maxilar
 Faz-se um retalho e depois uma janela na parede do seio, após isso descola/levanta a membrana 
em que o seio fica envolto, criando um espaço vazio onde é colocado o biomaterial. 
Enxerto em bloco autógeno (retirado do próprio paciente)
OBS: Muitas vezes o seio fica pneumático e é feito 
uma cirurgia para levantar o seio maxilar para que 
tenha espaço para reabilitação futura.
Removeu-se um bloco do mento e interpôs na região anterior da maxila.
CIRURGIA DE DENTE INCLUSO/IMPACTADO
Avaliação do paciente:
 Anamnese;
 Saúde e estado geral (história médica);
 Necessidade ou não de tratamento de doença de base (hipertenso, diabético);
 Alergias (penicilina, dipirona);
 História de hemorragias: tipo e local do sangramento;
 Necessidade de exames laboratoriais (hemograma, coagulograma, glicose, ureia, creatinina, 
hemoglobina glicada, etc).
Prescrição pré e pós operatório
 Controle da ansiedade (Ansiolíticos, óxido nitroso, sedação em centro cirúrgico);
 Controle da dor e edema (menor manipulação, gelo, prescrever anti-inflamatório esteroidal no 
pré operatório para controle de dor e edema no pós);
 Controle da infecção. 
 Corticoide (anti-inflamatório esteroidal) pode ser utilizado no pré operatório (no mínimo 
uma hora antes) para controle de dor e edema no pós operatório. Ex: Dexametazona 4mg - tomar 
01 comprimido 01h antes.
Analgésico de primeira escolha - dipirona 1mg.
Antibiótico de primeira escolha - amoxicilina 2g.
OBS:
OBS:
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 Caso ache necessário prescrever antibiótico, pois a higiene do paciente é precária, ou por 
outro motivo, pode prescrever por 3/5 dias (profilaxia antibiótica). Ex: 2g de amoxicilina, 500mg 
de azitromicina, 600mg de clindamicina. 
 A extração de terceiros molares é um dos procedimentos mais comuns em cirurgia bucal. 
Dez milhões de dentes são extraídos de, aproximadamente, cinco milhões de indivíduos, todos os 
anos nos EUA.
Todo dente incluso tem que ser extraído? não
Todo dente incluso tem indicação para ser extraído? Sim
Definição: Dente Incluso, também denominado dente retido ou impactado por alguns, é um 
órgão dentário que, mesmo que completamente desenvolvido, encontra-se no interior do osso, 
totalmente rodeado por tecido ósseo e mucosa (intra-ósseo ou submucoso).
Etiologia: Geralmente, a impactação é o resultado de uma obstrução mecânica, que impede a 
formação e a migração de um dente ao seu estado normal ou posição fisiológica na arcada.
 Patologia mais comum para que um dente permaneça incluso é o odontoma.
Indicação para extração: 
 Falta de espaço;
 Posicionamento incorreto;
 Prevenção de pericoronarite;
 Prevenção de reabsorção radicular ou cárie;
 Indicações protéticas ou ortodônticas;
 Prevenção de cistos e tumores;
 Tratamento da Dor de Origem Desconhecida;
 Dente interferindo em cirurgia ortognática (localizado em região de osteotomia sagital).
Estudos dos dentes inclusos
 É considerado um dente incluso o elemento que, chegada a sua época normal de erupção, não 
irrompeu na cavidade oral;
 Todo dente incluso deve ser removido, desde que os benefícios sejam maiores que os malefícios;
 Quando não removidos devem ser proservados (todo ano deve ser feito uma radiografia);
 A remoção precoce reduz a morbidade pós-operatória e permite melhor a cicatrização;
 Período ideal para cirurgia, após primeiro terço radicular e antes da formação do segundo terço 
(normalmente entre 16 e 18 anos). 
 Só extrai terceiros molares com o paciente em tratamento ortodôntico se estiver causando 
algum dano ao paciente ou se o ortodontista indicar.
OBS:
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OBS:
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Contra-indicações:
 Má condição sistêmicado paciente;
 Proximidade com acidentes anatômicos importantes;
 Pacientes idosos (extremo de idade) - problema de saúde severo, osso mais calcificado e 
menos elástico;
 Pacientes muito jovens (extremo de idade) - colaboração do paciente e não há certeza 
se o dente terá espaço para erupcionar;
 Processos infecciosos agudos.
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Fatores que complicam uma extração:
 Curvatura anormal das raízes (dilaceração da raiz);
 Hipercementose;
 Proximidade com o canal mandibular ou seio maxilar;
 Grande densidade óssea (idosos);
 Espaço folicular coberto de osso (totalmente dentro do osso e não tem raiz, ao tentar extraí-lo, o 
dente começa a rodas na cavidade. O planejamento deve ser: Acesso - decolar o periósteo - 
osteotomia - odontosecção no sentido vestibulo-lingual - remover a distal e mesial);
 Anquilose;
 Abertura de boca limitada. 
 Contraindicar é diferente de complicar a extração.
 Quando o dente está perto do nervo, deve pedir uma tomografia. 
Classificação dos dentes inclusos
 Classificação de Winter: avalia o posicionamento do terceiro molar em relação ao longo eixo 
fisiológico do segundo molar (vertical);
 Pode ser: mésio-angular, disto-angular, vertical, línguo-versão/ lingual total, vestíbulo-
versão/ vestibulo total, horizontal ou invertido.
OBS:
OBS:
Mésio-angular Disto-angular
 Em relação a classificação de winter o dente inferior mais complexo a ser extraído é o disto-
angulado, pois o longo eixo de saída será em direção ao ramo mandibular.
 Em relação a classificação de winter o dente superior mais complexo a ser extraído é o mésio-
angulado, pois como há a tuberosidade existe um risco de ser fraturada ao ser realizada força ao 
extrair o dente.
OBS:
Horizontal Vertical (paralelo ao longo eixo fisiológico do segundo molar)
Línguo-versão/ Lingual total ou 
Vestíbulo-versão/ Vestíbulo total
Invertido 
(coroa do dente está invertida em relação ao 2º molar)
(coroa voltada para 
vestibular ou para a língual, 
possível verificar apenas 
através da tomografia).
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 Classifcação de Pell e Gregory: avalia posicionamento do elemento no sentido ocluso-apical e 
entre a distal do segundo molar e ramo mandibular. 
 Classificados em posição A, B e C - posicionamento do elemento no sentido ocluso-apical 
(oclusal do segundo molar é a referência);
 Classificados em classe I, II e III - posicionamento do elemento em relação ao ramo mandibular. 
A - o plano oclusal do elemento está no 
mesmo nível ou extruído (acima do 
plano oclusal) do segundo molar;
B - o plano oclusal do elemento 
está entre a oclusal e a cervical 
do segundo molar;
C - o plano oclusal do elemento 
incluso está abaixo da cervical 
do segundo molar.
I - posicionamento 
completamente fora do 
ramo mandibular;
II - parcialmente dentro do ramo 
mandibular (ramo mandibular 
está no meio da coroa);
III - completamente dentro 
do ramo mandibular.
 O dente mais difícil de ser extraído de acordo com a classificação de pell e gregory é posição 
A classe III.
OBS:
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TÉCNICA CIRÚRGICA
5 passos básicos:
 Exposição da área do dente impactado (incisão, descolamento);
 Avaliar a necessidade de remoção óssea suficiente (osteotomia/ostectomia);
 Avaliar a necessidade de odontossecção;
 Remoção do dente;
 Limpeza do alvéolo (irrigar com soro estéril) e sutura.
 A osteotomia nunca vai até a lingual e a odontossecção nunca vai até o fundo do dente e 
nem até a região lingual.
 Feito isso tudo, não terá problema com infecção.
Acesso Cirúrgico
 A incisão do terceiro molar inferior sempre é levemente voltada para vestibular em cima de osso 
(incisão contra lateral);
 Fazer uma incisão magistral até o sulco principal do segundo molar e depois contornar o 
segundo molar com uma incisão intrasulcular;
 Quando chega na região do trígono retromolar a mandíbula diverge, beirando a região 
lingual há o N. Lingual e Artéria Lingual, logo, se for feita uma incisão voltada para a 
lingual (reta acompanhando o sulco principal), pode causar parestesia e hemorragia. 
OBS:
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OBS:
Em região de 
palato ou lingual, 
não é feita incisão 
relaxante, apenas 
intrasulcular.
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 Depois de feita a incisão, deve-se rebater o retalho (expor o dente);
 Avaliar necessidade de osteotomia;
 A osteotomia não deve chegar até a lingual e nem até a região de furca (passa o N. Alveolar 
Inferior);
 Avaliar a necessidade de odontossecção; 
 A odontossecção é sempre no sentido de pendulo no sentido vestibulo lingual;
Em um dente horizontal é seccionado na cervical;
Em um dente disto angulado é seccionado na cúspide distal;
Em um dente mésio angulado é seccionado na cúspide mesial;
 Limpeza do alvéolo (irrigar, remover resíduo de osso, remover resíduo de dente);
 Sutura (não pode suturar com sangramento ativo, caso tenha sangramento ativo deve colocar 
uma gaze no fundo do alvéolo e esperar de 5 a 10min, umedecer a gaze e retirará-la)
OBS:
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Orientações Pós-operatórias
 Morder a compressa de gaze por cerca de 20 minutos;
 Não colocar o dedo, nem mexer na região operada e não falar muito;
 Ao deitar, manter a cabeça um pouco mais alta (usar dois travesseiros). Evitar deitar sobre o 
lado operado;
 Evitar exercícios físicos de 3 a 7 dias;
 Não fumar;
 Não consumir bebidas alcoólicas por 7 dias;
 Não ficar exposto ao sol ou em locais fechados muito quentes nas primeiras 48h;
 Escovar os dentes normalmente, evitando a região operada;
 Não fazer bochechos por 48h;
 Aplicar compressas geladas por 10 a 15 minutos para diminuir o edema;
 Em casos de hemorragia (sangramento excessivo), comunicar o dentista imediatamente; 
 Tomar medicação prescrita pelo dentista;
 Retornar ao dentista na data marcada para avaliação pós operatória e retirada das suturas;
 Alimentação: líquida ou pastosa, fria ou gelada nas primeiras 48h (sorvete, gelatina, pudim, 
iogurte, açaí na tigela), pastosa, morna depois de 48h (purê morno, macarrão, sopa não muito 
quente).
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