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<p>Acadêmica: Maria Eduarda Bussolaro Kunz</p><p>2020</p><p>CIRURGIA</p><p>@duda_bussolaro</p><p>Princípios de cirurgia</p><p>A resposta dos tecidos são previsíveis desde que os princípios sejam seguidos...</p><p>Menos dor</p><p>Menos edema no pós operatório</p><p>Cicatrização melhor</p><p>Conforto melhor no pós operatório</p><p>Desenvolvendo um diagnóstico cirúrgico:</p><p>É provavelmente a decisão mais importante dentro da odontologia</p><p>Todas as decisões importantes pertencente ao procedimento deve ser feita antes da administração da</p><p>anestesia</p><p>A decisão de realizar a cirurgia é resultado de várias etapas de diagnóstico</p><p>Os tratamento cirúrgicos podem ser radicais e com consequências irreversíveis</p><p>A etapa inicial na avaliação pré-cirúrgica é a coleta de dados pertinentes e precisos</p><p>O cirurgião dentista não deve aceitar dados incompletos. Ex: radiografia de baixa qualidade</p><p>Devem ser avaliados inúmeros dados sobre o paciente antes de se induzir um paciente a um</p><p>procedimento cirúrgico</p><p>Anamnese</p><p>Exames laboratoriais</p><p>Radiografias de qualidade</p><p>Necessidades básicas para cirurgia</p><p>Visibilidade adequada</p><p>(1) Acesso adequado</p><p>(2) Luz adequada</p><p>(3) Um campo cirúrgico livre de excesso de sangue e outros fluidos</p><p> Luz</p><p> Retalho</p><p> Afastamento</p><p> Hemostasia</p><p> Aspiração potente</p><p> Abertura bucal</p><p>Assessoramento adequado</p><p>(1) Auxiliar treinado</p><p>(2) Instrumentação correta</p><p>Técnica asséptica</p><p>Planejamento</p><p>Após a analise, ainda devemos verificar sobre a necessidade e a oportunidade de se realizar o</p><p>procedimento;</p><p>Isto definido devemos estudar a técnica cirúrgica a ser empregada</p><p>@duda_bussolaro</p><p>Manobras cirúrgicas fundamentais</p><p>Diérese</p><p>Tecido Mole – INCISÃO – CORTE – DIVULSÃO</p><p>Tecido Duros – OSTEOTOMIA</p><p>o Definição: separação dos tecidos</p><p>o Conceito: tempo operatório que reúne certo numero de manobras cirúrgicas destinadas à</p><p>separação cruenta dos tecidos. É dividida em diérese dos tecidos moles e diérese de tecidos duros</p><p>Diérese dos tecidos moles:</p><p>o Incisão: manobra cirúrgica na qual os tecidos são separados</p><p>pela penetração de uma lamina cortante de bisturi</p><p>o Corte ou secção: manobra cirúrgica na qual os tecidos são</p><p>separados pela ponta ativa de uma tesoura</p><p>o Divulsão: manobra cirúrgica na qual se cria um espaço</p><p>entre os tecidos sem, contudo, cortá-los ou incisá-los;</p><p> Vantagens: polpa tecidos, evita traumatismos</p><p>desnecessários e impede que estruturas anatômicas</p><p>importantes sejam seccionadas; inserção de uma</p><p>pinça hemostática ou tesoura fechada e aberta após</p><p>sua introdução e retirada aberta da loja cirúrgica</p><p>Diérese de tecidos duros:</p><p>o Manobra cirúrgica pela qual o tecido ósseo de uma região é removido parcialmente ou totalmente</p><p>o Osteotomia: corte ósseo</p><p>Exérese</p><p>o Manobra pela qual retira-se a porção ou o todo de uma estrutura</p><p>Síntese</p><p>o Conjunto de manobras para reaproximar os tecidos de forma a coaptá-las da melhor maneira</p><p>possível e restabelecer a sua continuidade; ex: sutura</p><p>Hemostasia</p><p>o Manobra que tem por finalidade evitar a perda sanguínea por uma ferida acidental ou cirúrgica</p><p>Princípios de incisão</p><p>Lâmina afiada e de tamanho adequado</p><p>Incisão nítida, firme e contínua</p><p>Evitar estruturas importantes</p><p>Corte perpendicular</p><p>Incisar sobre osso sadio</p><p>Não devem cruzar proeminências ósseas</p><p>Errado</p><p>@duda_bussolaro</p><p>Princípios de retalho</p><p>Indicações</p><p>Permitir melhor acesso e visibilidade;</p><p>Necessidade de extensa remoção de tecido ósseo</p><p>Prevenção de laceração de tecidos moles</p><p>Tipos:</p><p>Envelope</p><p>o Mais usado na graduação</p><p>o Colocado a lâmina de bisturi no sulco gengival e contorta</p><p>o Tira o bisturi e pega um descolador e descola a gengiva, formando uma</p><p>bolsa</p><p>o Quantos dentes for necessário</p><p>o Sulco gengival</p><p>Triangular baixo</p><p>Incisão no sulco gengival e uma incisão</p><p>obliqua ou relaxante</p><p>Trapezoidal baixo</p><p>Incisão no sulco gengival e duas incisão</p><p>relaxante</p><p>Trapezoidal alto</p><p>Incisão linear no rebordo com duas</p><p>incisões relaxantes</p><p>Triangular alto</p><p>Incisão linear com duas incisões</p><p>relaxantes</p><p>ochsenbein e luebke</p><p>Incisão ondulada e duas relaxantes</p><p>Partsch ou semilunar</p><p>Incisão de meia</p><p>lua</p><p>Retalho em Y</p><p>Incisão reta no</p><p>palato com duas</p><p>incisões obliqua</p><p>Retalhos são feitos para dar acesso a alguma região ou para mover tecidos de um local para outro</p><p>Previnir necrose</p><p>Base o retalho maior que seu ápice, a não que esteja incluso um suprimento sanguíneo</p><p>Base do retalho deve ter preferencialmente 2 vezes a altura</p><p>@duda_bussolaro</p><p>As incisões relaxantes devem ser divergentes para a base</p><p>do retalho</p><p>Quando possível, incluir um cumprimento sanguíneo na</p><p>base do retalho;</p><p>A base do retalho não deve ser excessivamente torcida ou</p><p>estirada</p><p>Previnir deiscência</p><p>O retalho deve repousar sobre tecido ósseo sadio</p><p>Manusear com cuidado as bordas do retalho</p><p>Suturar o retalho sem gerar tensão</p><p>A deiscência expõe os tecidos subjacentes gerando dor,</p><p>aumento da cicatriz e perda óssea!</p><p>A incisão de alivio deve ficar longe da área operada!</p><p>Previnir dilaceração</p><p>Promover tamanho adequado</p><p>para um acesso adequado</p><p>Fazer incisões verticais</p><p>(relaxantes) quando necessário</p><p>A incisão relaxante deve ser feita</p><p>no ângulo entre a vestibular do</p><p>dente e a papila interdental</p><p>Princípios de sutura</p><p>O material e método usado para esta etapa deve ser selecionado com muito critério</p><p>Pode acarretar sérios problemas de reparo dos tecidos</p><p>Podemos dividir os fios em dois grandes grupos: absorvíveis e não absorvíveis</p><p>Suturas Não - Absorvíveis</p><p>São os nylons, sedas, poliesters e os polipropilenos;</p><p>Podem ser monofilamentares ou multifilamentares;</p><p>Os multifilamentares são mais abrasivos e mais sujeitos a retenção de placas;</p><p>Suturas absorvíveis</p><p>Em geral não requer remoção</p><p>Os mais usados em odontologia são os catgut e os derivados de ácido poliglicólicos;</p><p>Os catgut são derivados de animais, são suscetíveis a rápida digestão pelas células do processo</p><p>inflamatório</p><p>Os derivados dos ácidos poliglicólicos são hidrolisados, mais previsíveis quanto ao tempo de permanência</p><p>na ferida operatória</p><p>São mais caros que os fios derivados dos catgut</p><p>Tamanho dos fios:</p><p>@duda_bussolaro</p><p>São fabricados desde tamanho 7 até 11-0;</p><p>Quanto maior o número de zeros mais finos eles são;</p><p>Em geral na boca se usa entre 3 e 6 zeros</p><p>Agulhas:</p><p>Os fios são fabricados com e sem agulhas;</p><p>São divididas em traumáticas e atraumáticas;</p><p>Podem ser encontradas em diferentes curvaturas e diâmetros</p><p>Os traumáticos são melhores porque deslizam mais fácil sobre o tecido de secção triangular e de meia</p><p>volta</p><p>Funções da sutura:</p><p>Coaptar as margens da ferida;</p><p>Redução dos espaços anatômicos;</p><p>Ajudar na hemostasia formando uma barreira mecânica para a manutenção do coágulo (ex: alvéolo</p><p>dental);</p><p>Ajudar a manter um retalho de tecido mole sobre o osso;</p><p>Orientar a cicatrização</p><p>Técnica básica:</p><p>Não deixar osso exposto ou desprotegido;</p><p>A sutura deve ser realizada do tecido móvel para o fixo;</p><p>Dentes vizinhos podem ser usados com ancoragem;</p><p>Em suturas extensas, o primeiro ponto deve ser dado na metade da incisão, depois nas metades das duas</p><p>metade e por ai em diante;</p><p>Deve-se ter a mesma quantidade de tecido nas duas bordas da ferida</p><p>Agulha deve penetrar o tecido na superfície da mucosa em ângulo reto 90° e gira</p><p>A distancia das bordas é 3mm para não ter dilaceração tecidual</p><p>As suturas não devem ser exageradamente apertadas – referência clinica: não deve haver isquemia das</p><p>margens do retalho;</p><p>O nó não deve ser posicionado sobre a linha da incisão;</p><p>Em retalhos com incisões relaxantes, o primeiro ponto de sutura deve ser realizado no ângulo da incisão</p><p>relaxante;</p><p>A sutura não deve ser realizada enquanto o tecido subjacente estiver sangrando (pois o sangramento</p><p>pode persistir e levar a formação de um hematoma);</p><p>Suturas não absorvíveis devem permanecer</p><p>40 dias no individuo jovem, ocorre o preenchimento de 2/3 alveolares por trabéculas</p><p>ósseas e osso imaturo, em cuja malha encontra-se esparsamente tecido conjuntivo fibroblástico,</p><p>identificando a fase de diferenciação óssea ou mineralização. O epitélio apresenta-se com papilas</p><p>normais;</p><p>64 dias pós-extração:</p><p>Aspectos clínicos</p><p>o A mucosa gengival na área da</p><p>extração apresenta-se normal</p><p>em cor e consistência, inclusive</p><p>ao redor dos dentes</p><p>adjacentes, assemelhando-se à</p><p>mucosa oral circunvizinha;</p><p>Imagem radiográfica</p><p>o Constata-se reabsorção do</p><p>septo interdental e lâmina</p><p>dura, em quase toda a</p><p>extensão e, a radiopacidade</p><p>intra-alveolar, assim como a</p><p>remodelação da crista óssea</p><p>alveolar, torna-se evidentes;</p><p>Aspectos microscópicos</p><p>o O osso neoformado apresenta-se com características normais e, os espaços medulares</p><p>apresentam-se menores e preenchidos por medula gordurosa, assemelhando-se ao osso</p><p>circunvizinho, correspondendo à fase de mineralização. O epitélio e conjuntivo bem espesso</p><p>apresentam-se com características normais;</p><p>Baseados nessas descrições pode-se concluir que:</p><p>1. A permanência do coágulo sanguíneo no interior do alvéolo após a extração é fundamental importância</p><p>para a evolução normal do processo de reparo alveolar;</p><p>2. O tecido conjuntivo intratrabecular das paredes alveolares, assim como remanescentes da membrana</p><p>periodontal, desempenham papel importantíssimo na formação do tecido de granulação, durante o</p><p>processo de reparo alveolar pó-extração;</p><p>3. A neoformação óssea intra-alveolar depende da produção de substância fundamental amorfa, fibras</p><p>colágenas e matriz orgânica osteóide mineralizada;</p><p>CONDUTAS CLÍNICAS PRÉOPERATÓRIAS, OPERATÓRIAS E PÓS-</p><p>OPERATÓRIAS EM EXODONTIAS</p><p>Condutas pré-operatórias de ordem sistêmica</p><p>Avaliação clínica pré-operatória</p><p>Pacientes diabéticos</p><p>@duda_bussolaro</p><p>Hipotireoidismo</p><p>Menopausa/contraceptivos</p><p>Condutas pré-operatórias de ordem local</p><p>Profilaxia da cavidade bucal e limpeza mecânica dos dentes</p><p>Atenção especial aos depósitos tartáricos, removendo-os no pré-operatório, principalmente pela</p><p>possibilidade de alojarem-se no interior do coágulo, imediatamente após a extração, predispondo à</p><p>alveolite (infecção)</p><p>Condutas operatórias</p><p>Anestesia</p><p>A solução anestésica pode ser irritante para os tecidos e, a irrigação no interior do alvéolo com</p><p>anestésicos retarda a cronologia do reparo alveolar sendo isto evidente mesmo utilizando-se anestésico</p><p>sem vasoconstritores.</p><p>O reparo alveolar fica ainda mais prejudicado quando além da irrigação intra-alveolar, faz-se anestesia</p><p>terminal infiltrativa. A formação do coágulo sanguíneo assim como sua permanência no alvéolo é de</p><p>fundamental importância para o reparo.</p><p>Com base nestes trabalhos, parece-nos lícito concluir que ao se optar pela anestesia infiltrativa, deve-se</p><p>efetuá-la sempre pela técnica subperióstica. O anestésico confinado entre esta membrana e o osso,</p><p>mesmo em pequena quantidade é totalmente absorvido, surgindo o efeito desejado, sem efeitos</p><p>deletérios sobre o coágulo sanguíneo intra-alveolar.</p><p>O único problema é a grande dor no momento da introdução da agulha neste tipo de anestesia terminal</p><p>infiltrativa.</p><p>Ostectomia</p><p>O uso de cinzel, sob o ponto de vista fisiológico, apresenta vantagens sobre o uso das brocas. O corte do</p><p>osso com cinzel é linear, não provocando o aquecimento. O uso de brocas, além de provocar</p><p>aquecimento ósseo e exigir abundante irrigação simultânea com soro fisiológico, acarreta a formação de</p><p>pequenos fragmentos ósseos.</p><p>Estes micros fragmentos são mais difíceis de serem removidos, provocando reação inflamatória e</p><p>osteoclasia, com atraso no processo reparacional pós-extração. Entretanto, a broca indicada no motor de</p><p>alta rotação e, usada com bastante perícia por um profissional habilitado, traz resultados muitas vezes</p><p>melhores, que o uso de um cinzel e uma broca no motor convencional mal utilizado, ou ainda usado com</p><p>deficiência. Ou ainda mesmo, com a utilização de cinzel e martelo, utilizados indevidamente;</p><p>Curetagem</p><p>Deve ser praticada apenas quando existir reação periapical. A permanência de tecidos patológicos pode</p><p>comprometer a reparação alveolar ou dar origem a outras entidades patológicas, como alveolite,</p><p>granuloma, lesões de células gigantes e cistos residuais.</p><p>O uso inadequado de curetas remove remanescentes da membrana periodontal, interferindo</p><p>negativamente na fase de proliferação celular, durante o processo de reparo.</p><p>Assim, como regra geral, se não existir processo patológico intra-alveolar, a curetagem não deve ser</p><p>executada, mas apenas a manobra de inspeção da cavidade, especialmente em casos de exodontias por</p><p>@duda_bussolaro</p><p>ostectomia, para a remoção de possíveis esquírolas ósseas remanescentes. Tais fragmentos provocam</p><p>reações inflamatórias e osteoclasia, vindo a atrasar o processo reparacional.</p><p>Sutura pós-exodôntica</p><p>O posicionamento das margens gengivais é fator decisivo para a epitelização precoce, porém a velocidade</p><p>da epitelização não depende apenas da aproximação das margens gengivais, sendo completada pela</p><p>proliferação de células epiteliais sobre o coágulo sanguíneo organizado.</p><p>O preenchimento do alvéolo por coágulo é condição imprescindível para a proteção das paredes</p><p>alveolares e, para que o processo de reparo se desencadeie. A manutenção do coágulo sanguíneo intra-</p><p>alveolar é de fundamental importância para o reparo alveolar;</p><p>Pode-se assim concluir após essas descrições, que é muito importante após uma exodontia,</p><p>obedecer às seguintes orientações:</p><p>1. Colocar uma gaze protetora sobre o alvéolo, umedecida em soro fisiológico, imediatamente após a</p><p>sutura, orientando o paciente para mantê-la entre as arcadas por 20 minutos.</p><p>2. Aconselhar o paciente para iniciar os gargarejos antissépticos, somente 24 horas após o ato cirúrgico.</p><p>3. O paciente deverá ser condicionado para ingerir dieta líquida fria ou gelada, no primeiro dia de pós-</p><p>operatório.</p><p>4. Aplicar bolsa de gelo, externamente na face, imediatamente após a extração, mantendo-a de 15 a 30</p><p>minutos durante algumas horas por intervalos.</p><p>5. Os pontos não devem ser removidos antes do quinto dia de pós-operatório</p><p>Alveolites Generalidades, Diagnóstico e Tratamento</p><p>Definição</p><p>Alveolite é uma forma de osteíte, oriunda da cortical óssea alveolar</p><p>Sinonímia</p><p>Alveolite seca dolorosa ou dry socket, osteomielite local, osteíte alveolar, osteomielite superficial</p><p>alveolar, alveolotalgia e alveolite fibrinolítica</p><p>Etiologia</p><p>Atribuem-se várias causas às alveolites, tendo sido considerados como fatores etiológicos principais o</p><p>suprimento sanguíneo deficiente, o aumento da atividade fibrinolítica no coágulo sanguíneo, a infecção</p><p>prévia à extração, além do traumatismo do osso alveolar durante a extração;</p><p>Infecções pré-operatórias são fatores predisponentes e entre elas merece destaque a pericoronarite.</p><p>Pode-se esclarecer um pouco mais, pois a opinião geral é que nos dias de hoje a alveolite é simplesmente</p><p>uma falta de cuidado e atenção do profissional (90%) e, do paciente (10%).</p><p>Do profissional, a ausência de esterilização do instrumental bastante comum e assepsia, antisséptica e</p><p>trauma exagerado durante a exodontias. Do paciente a falta de higiene bucal;</p><p>Ocorrência</p><p>@duda_bussolaro</p><p>Há 20 e 30 anos poder-se-ia até considerar este aspecto de ocorrência, que nesta época era em torno de</p><p>3%;</p><p>Contudo, nos dias de hoje, não se pode sequer admitir um estudo sobre este fato, tendo em vista que se</p><p>existe a incidência deste tipo de alteração patológica, é porque ainda existe este tipo de alteração nesse</p><p>local, tais como: ausência de esterilização de instrumental; deficiência de assepsia, antisséptica e</p><p>também, excesso de trauma nas cirurgias exodônticas;</p><p>Diagnostico</p><p>É efetuado geralmente 3 a 4 dias após uma exodontias. A sintomatologia dolorosa é severa, de natureza</p><p>pulsátil não cedendo</p><p>à ação de analgésicos comuns.</p><p>Na mandíbula, a dor irradia-se do alvéolo afetado para o ouvido e região temporal. Quando ocorre na</p><p>maxila, esta dor irradia-se do alvéolo para a órbita e região frontal.</p><p>A dor é intensa porque filetes nervosos não mineralizados ficam desprotegidos após a desintegração de</p><p>coágulo e, expostos à ação irritante das toxinas bacterianas, restos alimentares e produtos em</p><p>degradação. Não confundir nunca neste diagnostico, a diferença entre dor pós-operatória e a alveolite!!!!</p><p>Tipos de alveolite</p><p>Alveolite seca</p><p>Instala-se em alvéolos onde ocorre degradação do coágulo sanguíneo e, a neoformação conjuntiva não se</p><p>efetua. É um distúrbio que ocorre entre a organização do coagulo e o suprimento do tecido de</p><p>granulação. O coagulo e remanescentes da membrana periodontal sofrem degeneração , ocorrendo a lise</p><p>ou necrose da cortical óssea.</p><p>Alveolite úmida</p><p>Também chamada de osteíte exsudativa, instala-se numa fase posterior da reparação alveolar, havendo</p><p>um distúrbio entre a formação do tecido de granulação e, a formação do tecido conjuntivo jovem;</p><p>Os coágulos sanguíneos e remanescentes da membrana periodontal sofrem degeneração exibindo</p><p>coloração escura, destacando-se com facilidade. Existe a presença de um infiltrado inflamatório crônico.</p><p>Imagem radiográfica pode revelar infecção periapical residual, restos radiculares, fratura de tábuas</p><p>ósseas, presença de fragmentos ósseos, ou de esmalte intra-alveolares;</p><p>Tratamento proposto</p><p>Adotando-se condutas pré-operatórias, operatórias e pós-operatórias durante uma exodontia,</p><p>compatíveis com o processo de reparo alveolar, dificilmente vão ocorrer alveolites. Entretanto, quando</p><p>instaladas e perfeitamente diagnosticadas, devem ser tratadas adequadamente.</p><p>Sou de opinião que não existe tratamento paliativo para as alveolites. A alveolite com a dor devem ser eliminadas</p><p>para o total conforto do paciente. Assim, o tratamento das alveolites deve ser:</p><p>Tratamento local:</p><p>@duda_bussolaro</p><p>Anestesia</p><p>o Por bloqueio regional e nunca terminal infiltrativa, pois se pode neste caso levar o processo para</p><p>regiões mais distantes, bem como deixar o alvéolo em maior estado de isquemia. Anestesia tópica</p><p>ou terminal superficial utilizando o agente anestésico em pasta no interior do alvéolo</p><p>aproximadamente durante 5 minutos.</p><p>Curetagem</p><p>o Discreta inicialmente e, em seguida com maior intensidade, retirando-se todo o tecido necrosado</p><p>e, irrigando-se a região com soro fisiológico. Inicialmente esta curetagem deve ser bem delicada,</p><p>pois o efeito da anestesia neste região é mínimo. Entre as controvérsias existentes sobre o</p><p>assunto, em não se curetar e ficar-se realizando irrigações diárias com aplicação de medicamentos</p><p>no local, continuando o paciente a sofrer, pode-se dar preferencia a um trauma maior, mas que</p><p>será único. Após algumas horas o paciente já estará completamente aliviado de suas dores.</p><p>o Esperar o preenchimento total do alvéolo por sangue, caso contrário, realiza-se um</p><p>hemotransplante, ou seja, retira-se sangue de um vaso venoso, colocando-o no alvéolo alterado,</p><p>ou ainda, avivam-se os lados mucosos da ferida cirúrgica, provocando assim certa hemorragia. O</p><p>ideal seria suturar a região após esta curetagem para proteção do alvéolo;</p><p>Tratamento geral: Administração de analgésicos</p><p>Administração de antibiótico (3 fracos IM) ou em cápsulas (2 iniciais e 1 cada 6 horas nas primeiras 72</p><p>horas)</p><p>SE HOUVER DOR É FEITO UM TRATAMENTO GERAL COM ANALGÉSICOS (TRAMAL 50MG 6/6H</p><p>POR 3 DIAS) E TAMBÉM ANTIBIOTICOTERAPIA (CLAVULIN 875MG DE 8/8H POR 6 DIAS)</p><p>@duda_bussolaro</p><p>Terapêutica nas cirurgias</p><p>orais</p><p>Conceito básicos</p><p>A importância da consulta odontológica inicial:</p><p>Anamnese dirigida</p><p>Exame físico</p><p>Classificação ASA</p><p>Avaliação dos sinais vitais e interpretação clínica</p><p>Relação profissional com os médicos</p><p>ASA I</p><p>Paciente saudável, que de acordo com histórica medica não apresenta nenhuma anormalidade. Mostra</p><p>pouca ou nenhuma ansiedade, sendo capaz de tolerar muito bem o estresse ao tratamento dentário, com</p><p>risco mínimo de complicações;</p><p>ASA II</p><p>Paciente portador de doença sistêmica moderada ou de menor tolerância que o ASA I, por apresentar</p><p>maior grau de ansiedade ou medo ao tratamento odontológico. Pode exigir certas modificações no plano</p><p>de tratamento, de acordo com cada caso particular (troca de informações com o médico, menor duração</p><p>das sessões de atendimento, cuidados no posicionamento na cadeira odontológica, protocolo de sedação</p><p>mínima, menores volumes de soluções anestésicas etc). Apenar da necessidade de certas precauções, o</p><p>paciente ASA II também apresenta risco mínimo de complicações durante o atendimento.</p><p>o Paciente extremamente ansioso, com história de episódios de mal-estar ou desmaio na clinica</p><p>odontológica.</p><p>o Paciente maiores que 65 anos</p><p>o Obesidade moderada</p><p>o Primeiros dois trimestres da gestação</p><p>o Hipertensão arterial controlada com medicação</p><p>o Diabético tipo II, controlado com dieta e/ou medicamentos;</p><p>o Portador de distúrbios convulsivos, controlados com medicação;</p><p>o Asmático, que ocasionalmente usa broncodilatador em aerossol;</p><p>o Tabagista, sem doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC)</p><p>o Angina estável, assintomática, exceto em extremas condições de estresse;</p><p>o Paciente com historia de infarto do miocárdio, ocorrido há mais de 6 meses, sem apresentar</p><p>sintomas</p><p>ASA III</p><p>Paciente portador de doença sistêmica severa, que limita suas atividades. Geralmente exige algumas</p><p>modificações no plano de tratamento, sendo imprescindível a troca de informações com o médico. O</p><p>tratamento odontológico eletivo não está contraindicado, embora este paciente represente um maior</p><p>risco durante o atendimento;</p><p>@duda_bussolaro</p><p>o Obesidade mórbida</p><p>o Ultimo trimestre da gestação</p><p>o Diabético tipo I (que não faz uso de insulina) com a doença controlada</p><p>o Hipertensão arterial na faixa de 160-194 a 95-99mmHg</p><p>o Historia de episódios frequentes de angina do peito, apresentando sintomas após exercícios leves</p><p>o Insuficiência cardíaca congestiva, com inchaço dos tornozelos</p><p>o Doença pulmonar obstrutiva crônica (enfisema ou bronquite crônica)</p><p>o Episódios frequentes de convulsão ou crise asmática</p><p>o Paciente sob quimioterapia</p><p>o Hemofilia</p><p>o Historia de infarto do miocárdio, ocorrido há mais de 6 meses, mas ainda com sintomas (dor no</p><p>peito ou falta de ar)</p><p>ASA IV</p><p>Paciente acometido de doença sistêmica severa, que está sob constante risco de morte, ou seja,</p><p>apresenta problemas médicos de grande importância para o planejamento do tratamento odontológico.</p><p>Quando possível os procedimentos dentais eletivos devem ser postergados até que a condição médica do</p><p>paciente permita enquadrá-la na categoria ASA III. As urgências odontológicas, como dor e infecção,</p><p>devem ser tratadas de maneira mais conservadora que a situação permita. Quando houver indicação</p><p>inequívoca de pulpectomia ou exodontia, a intervenção deve ser efetuada em ambiente hospitalar, que</p><p>dispõe de unidade de emergência e supervisão médica adequada;</p><p>o Pacientes com dor no peito ou falta de ar, enquanto sentados, sem atividade, incapazes de andar</p><p>ou subir escadas;</p><p>o Pacientes que acordam durante a noite com dor no peito ou falta de ar</p><p>o Pacientes com angina que estão piorando, mesmo com a medicação;</p><p>o História de infarto do miocárdio ou de acidente vascular encefálico no período dos últimos 6</p><p>meses, com pressão arterial >200/100mmHg;</p><p>o Pacientes que necessitam da administração suplementar de oxigênio de forma continua</p><p>ASA V</p><p>Paciente em fase terminal, quase sempre hospitalizado, cuja expectativa de vida não é maior do que</p><p>24hs, com ou sem cirurgia planejada. Nesta classe de pacientes, os procedimentos odontológicas podem</p><p>receber tratamento paliativo, para alívio da dor</p><p>o Pacientes com doença renal, hepática ou infecciosa em estágio final</p><p>o Pacientes com câncer</p><p>terminal</p><p>ASA VI</p><p>Paciente com morte cerebral declarada, cujos órgãos serão removidos com propósito de doação. Não há</p><p>indicação para tratamento odontológico de qualquer espécie</p><p>@duda_bussolaro</p><p>Formas farmacêuticas</p><p>Formas farmacêuticas solidas:</p><p>Formas farmacêuticas líquidas:</p><p>1. Soluções administradas por via oral</p><p>o Soluções ‘’gotas’’ ou solução ‘’oral’’ – são encontrados no mercado farmacêutico sob esta</p><p>denominação, apesar de não serem definidas pela farmacopeia brasileira (‘’gotas’’ não é forma</p><p>farmacêutica). Assim, ao prescrevê-las, o CD deverá diferencia-las em seu receituário</p><p>2. Soluções cavitárias</p><p>o Colutórios – destinados à aplicação local sobre as estruturas da cavidade bucal, na forma de</p><p>bochechos ou irrigações, sem que haja a deglutição. Como exemplo, temos o colutório de</p><p>digluconato de clorexidina, empregado como antisséptico em ambiente ambulatorial ou</p><p>domiciliar.</p><p>3. Soluções injetáveis</p><p>o São soluções ou suspensões esterilizadas, livres de pirogênios, em geral isotônicas,</p><p>acondicionadas em ampolas ou frascos-ampolas, de forma a manter essas características,</p><p>indicadas para a administração parenteral.</p><p>Vias de administração</p><p>Enterais</p><p>Oral, sublingual, bucal e retal</p><p>Parenterais</p><p>Intramuscular, endovenosa, intradérmica, submucosa, endodôntica e inalatória</p><p>@duda_bussolaro</p><p>Sedação mínima</p><p>@duda_bussolaro</p><p>Meio medicamentosos</p><p>de reduzir a</p><p>ansiedade:</p><p>Diazepam – crianças</p><p>Lorazepam – idosos</p><p>Alprazolam,</p><p>midazolam e</p><p>triazolam – adultos</p><p>Inalação de oxido nitroso</p><p>Fitoterápicos como a valeriana</p><p>Meios não medicamentosos de reduzir a ansiedade:</p><p>Através de diálogo com o paciente, explicar procedimento associado a técnicas de relaxamento muscular</p><p>ou de condicionamento psicológico, preparar um ambiente tranquilo e organizado e também utilizar</p><p>métodos de distração por meio de sons e imagens</p><p>Exodontias por vias alveolar – técnica fechada (unitárias ou múltiplas) e pequenas</p><p>cirurgias de tecidos moles</p><p>Expectativa do operador: desconforto ou dor de intensidade leve no período pós-operatório</p><p>Cuidados pré-operatórios: remoção de cálculos grosseiros e de placa dentaria por meio de raspagem e</p><p>aplicação de jato de bicarbonato de sódio (ou com o auxilio de pedra-pomes e taça de borracha)</p><p>Sedação mínima: considerar para pacientes cuja ansiedade e apreensão não podem ser controladas por</p><p>métodos não farmacológicos. Administrar midazolam 7,5mg ou alprazolam 0,5, 30 min antes do</p><p>atendimento.</p><p>Antissepsia intrabucal: orientar o paciente a bochechar vigorosamente com 15ml de uma solução aquosa</p><p>de digluconato de clorexidina 0,12%, por mais ou menos 1min</p><p>Antissepsia extrabucal: solução aquosa de digluconato de clorexidina 2%</p><p>@duda_bussolaro</p><p>Analgesia preventiva: administrar dipirona 500mg a 1g (20-40 gotas) ao término da intervenção, ainda</p><p>no ambiente do consultório. Prescrever as doses de manutenção, com intervalos de 4h, por um período</p><p>de 24h pós-operatórias. Caso a dor persista, orientar o paciente para que entre em contato com o</p><p>dentista e receba novas orientações ou compareça ao consultório. O paracetamol 750mg (a cada 6h) ou</p><p>ibuprofeno 200mg (a cada 6h) são analgésicos alternativos no caso de intolerância à dipirona</p><p>Exodontia por via não alveolar – técnica aberta (ostectomia e odontossecção) e</p><p>cirurgias pré-protéticas com descolamento tecidual extenso, remoção de dentes</p><p>inclusos e/ou impactos</p><p>Expectativa do operador: dor moderada e intensa, acompanhada de edema inflamatório e limitação da</p><p>função mastigatória</p><p>Cuidados pré-operatórios: remoção de cálculos grosseiros e de placa dentária por meio de raspagem e</p><p>aplicação de jato de bicarbonato de sódio (ou com auxílio de pedra pomes e taça de borracha)</p><p>Sedação mínima: considerar para pacientes cuja ansiedade e apreensão não podem ser controladas por</p><p>métodos não farmacológicos. Administrar midazolam 7,5mg ou alprazolam 0,5mg, 30 min antes do</p><p>atendimento</p><p>Profilaxia antibiótica sistêmica: não é necessária para a grande maioria dos pacientes</p><p>imunocompetentes. Pode ser indicada quando há relato de historia previa de pericoronarite. Nesse caso,</p><p>administrar 1g de amoxicilina, 1h antes da intervenção. Clindamicina 300mg para alérgicos à penicilina.</p><p>Antissepsia intrabucal: orientar o paciente a bochechar vigorosamente com 15ml de uma solução aquosa</p><p>de digluconato de clorexidina 0,12% por mais ou menos 1min</p><p>Antissepsia extrabucal: solução aquosa de digluconato de clorexidina 2%</p><p>Analgesia pré-operatória: prescrever 4-8 mg de dexametasona (1-2 comprimidos de 4mg), a serem</p><p>tomados 1h antes da intervenção. Administrar 1g (40 gotas) de dipirona sódica imediatamente após o</p><p>final do procedimento. Prescrever 500mg (20 gotas) a cada 4h, pelo período de 24h. Caso a dor persista</p><p>após esse período, prescrever nimesulida 100mg por via oral ou cetorolaco 10mg sublingual a cada 12h,</p><p>pelo período máximo de 48h</p><p>Cuidados pós-operatórios: orientar a higienização do local, por meio de escovação cuidadosa. Orientar o</p><p>paciente a bochecha levemente 15ml de uma solução aquosa de digluconato de clorexidina 0,12%, pela</p><p>manhã e à noite, até a remoção da sutura (mais ou menos 5-7 dias)</p><p>Considerações adicionais</p><p>1- Em um estudo clínico tendo como modelo a exodontia de terceiros molares mandibulares inclusos, foi</p><p>demonstrado que mais ou menos 70% dos pacientes tratados com diazepam 5mg e betametasona 4mg,</p><p>1h antes da cirurgia, e anestesiados com uma solução de bupivacaína 0,5% com epinefrina 1:200.000, não</p><p>fizeram uso de medicação analgésica no período pós-operatório</p><p>@duda_bussolaro</p><p>2- Quando o tempo de duração da cirurgia for além do planejado (consequentemente, com maior trauma</p><p>aos tecidos moles), pode-se prescrever uma dose adicional de 4mg de dexametasona, na manhã seguinte</p><p>ao procedimento;</p><p>3- Quando houver contraindicação do uso da dexametasona ou da betametasona (herpes, infecções</p><p>fúngicas sistêmicas, historia de alergia ao medicamento, etc), empregar um AINE: nimesulida 100mg,</p><p>ibuprofeno 600mg ou cetorolaco 10mg (este por via sublingual). A primeira dose é administrada ao final</p><p>do procedimento cirúrgico, mantendo-se a mesma dosagem a cada 12h, pelo período máximo de 48h;</p><p>4- Quando houver restrição ou contraindicação do uso de benzodiazepínicos, a valeriana (fitoterápico que</p><p>dispensa a notificação de receita do tipo B), na dose de 100mg (2 comprimidos de 50 mg), administrada</p><p>1h antes da cirurgia, pode ser uma boa alternativa para a sedação mínima de pacientes adultos. Isso já foi</p><p>demonstrado em um estudo duplocego, com emprego de placebo, em exodontias de terceiros molares</p><p>mandibulares inclusos;</p><p>5- Pacientes com dor pulsátil e persistente a partir do terceiro dia pós-cirúrgico podem estar desenvolvendo</p><p>o quadro de alveolite. Uma nova consulta deve agendada para o diagnóstico e tratamento.</p><p>6- As cirurgias de remoção de terceiros molares retidos apresentam baixo risco de infecção pós-operatória,</p><p>desde que sejam obedecidos os princípios de técnica cirúrgica e normas de assepsia e antissepsia. Em</p><p>pacientes que não apresentam comprometimento do sistema imune e não sejam suscetíveis a infecções à</p><p>distância, a maioria dos autores julga que a profilaxia antibiótica em cirurgias de terceiros molares</p><p>inclusos não é necessária ou recomendável</p><p>7- Portanto, a profilaxia antibiótica cirúrgica não deve ser instituída de forma rotineira em cirurgias de</p><p>terceiros molares inclusos. Mas seria precipitado dizer para nunca empregá-la. A conduta mais coerente é</p><p>que o CD analise as particularidades do caso, como o grau de complexidade e o tempo de duração da</p><p>cirurgia, a história prévia de pericoronarite e o perfil do paciente, entre outros fatores, para que possa</p><p>avaliar o risco/beneficio do uso profilático de antibiótico</p><p>8- Quando</p><p>a decisão for favorável ao uso, administrar 1-2g de amoxicilina, em dose única pré-operatória, 1h</p><p>antes da intervenção. Para os alérgicos à penicilina, clindamicina 300mg</p><p>CONTROLE PÓS-OPERATÓRIO:</p><p>A extração dentária requer alguns cuidados imediatos como:</p><p>Cuidados com a sutura (obedecer as técnicas e não deixar o tecido tensionado)</p><p>Deixar uma gaze umedecida em soro fisiológico sobre o alvéolo, fazendo pressão</p><p>Não liberar o paciente até não conseguir hemostasia</p><p>Se necessário, fazer cauterização;</p><p>Controle de dor:</p><p>Prescrição de analgésicos</p><p>Se a dor persistir (nimesulida 100mg 12/12h por 2 dias, 10mg cetorolaco sublingual)</p><p>@duda_bussolaro</p><p>Cirurgia pré-protética</p><p>Após a perda dos dentes</p><p>naturais, as alterações</p><p>ósseas nos maxilares se</p><p>iniciam imediatamente.</p><p>Pelo fato de o osso</p><p>alveolar não responder</p><p>mais às tensões</p><p>exercidas nessa área</p><p>pelos dentes e</p><p>ligamentos periodontais</p><p>ele começa a ser</p><p>reabsorvido. O padrão</p><p>especifico de reabsorção</p><p>é imprevisível em dado</p><p>paciente, pois existe</p><p>grande variação entre os</p><p>indivíduos. Em muitos</p><p>pacientes, esse processo</p><p>de reabsorção tende a se</p><p>estabilizar após um</p><p>período, enquanto em outros a continuação do processo eventualmente resulta na perda total do osso</p><p>alveolar e do osso basal subjacente (12-1). Os resultados dessa reabsorção são aceleradas pelo uso de</p><p>próteses e tendem a afetar a mandíbula mais severamente do que a maxila por causa da área superficial</p><p>mais reduzida e da distribuição menos favorável das forças oclusais.</p><p>Objetivos</p><p>A restauração protética e a reabilitação do sistema mastigatório ainda se fazem necessárias nos pacientes</p><p>edêntulos ou parcialmente edêntulos.</p><p>Fatores sistêmicos gerais e locais são responsáveis pela variação em quantidade e padrão de reabsorção</p><p>óssea alveolar. Fatores sistêmicos incluem anormalidades nutricionais e doenças ósseas sistêmicas, como</p><p>osteoporose, disfunção endócrina, ou qualquer outra condição sistêmica que possa afetar o metabolismo</p><p>ósseo. Fatores locais que afetam a reabsorção do rebordo alveolar incluem técnicas de alveoloplastia</p><p>usadas no momento da remoção de dentes e trauma local associado à perda do osso alveolar.</p><p>O uso de prótese total também pode contribuir para a reabsorção do rebordo alveolar em razão de</p><p>adaptação insatisfatória da próteses ao rebordo ósseo ou de distribuição inadequada das forças oclusais.</p><p>Variações da estrutura facial podem contribuir para o padrão de reabsorção de duas maneiras:</p><p>o primeira, o volume real do osso presente no rebordos alveolares varia de acordo com a forma da</p><p>face.</p><p>o Segunda, indivíduos com ângulos do plano mandibular baixo e ângulos gonianos mais agudo são</p><p>capazes de gerar maior forças mastigatórias maiores e com isso exercer maiores pressões sobre as</p><p>áreas dos rebordos alveolares.</p><p>@duda_bussolaro</p><p>O resultado a longo prazo da combinação dos fatores gerais e locais são a perda da crista óssea alveolar,</p><p>o aumento do espaço interarcos, o aumento da influência do tecido mole circunjacente, redução da</p><p>estabilidade e retenção da prótese, e aumentando o desconforto causada pela adaptação inadequada das</p><p>próteses. Nos casos mais graves de reabsorção, existe aumento significativo no risco de fratura</p><p>espontânea da mandíbula.</p><p>A reposição protética de dentes perdidos ou congenitamente ausentes envolve frequentemente o</p><p>preparo cirúrgico dos tecidos orais remanescente para que possam suportar a prótese da melhor</p><p>maneira possivel. Geralmemente, estruturas orais, como inserções de freios e exostoses, não são</p><p>significantes quando os dentes estão presentes, mas se tornam obstáculos à confecção de aparelhos</p><p>protéticos adequados após a perda do dente. O desafio da reabilitação protética desses pacientes incluía</p><p>restauração da melhor função mastigatórias possível, associada à restauração ou melhora da estética</p><p>dental e facial. A preservação máxima dos tecidos duros e moles durante a cirúrgica pré-protética</p><p>também é obrigatória. É dificil repor os tecidos orais depois que são perdidos.</p><p>O objetivo da cirurgia pré-protética é criar estrutura de suporte adequadas para instalação subsequente</p><p>de aparelhos protéticos. O melhor suporte para uma dentadura tem as seguintes 11 caracteristicas:</p><p>1- Nenhuma evidência de condição patológica intra ou extraorais</p><p>2- Relação interarcos adequada nas dimensões anteroposterior, transversal e vertical.</p><p>3- Processo alveolar tão largos quanto possível e de configuração adequada</p><p>4- Nenhuma protuberância óssea ou irregularidade óssea ou de tecido mole.</p><p>5- Forma adequada da abóbada palatina.</p><p>6- Incisura posterior da tuberosidade adequada</p><p>7- Inserção adequada de mucosa queratinizada na área de suporte primário da prótese</p><p>8- Profundidade de vestíbulo adequada para a extensão da prótese</p><p>9- Resistência adicional nos possíveis locais de fratura mandibular</p><p>10- Proteção do feixe vasculonervoso.</p><p>11- Suporte ósseo adequado e cobertura de tecido mole inserido para facilitar a</p><p>instalação de implantes quando necessário.</p><p>Princípios de avaliação do paciente e plano de tratamento</p><p>Antes de iniciar, deve-se desenvolver uma avaliação meticulosa, delineando os problemas a serem</p><p>resolvidos e um plano de tratamento detalhado para cada paciente</p><p>Nenhum procedimento cirúrgico deve ser iniciado sem um claro entendimento do desenho desejado para</p><p>a prótese final</p><p>O tratamento deve iniciar com a história clinica (ideia clara de queixa principal, estado de risco do</p><p>paciente em cirurgias, doenças sistêmicas) e exame físico completo do paciente (avaliação das relações</p><p>oclusais, se houver dentes remanescentes, quantidade e contorno do osso remanescente, quantidade de</p><p>tecido mole que recobre a área chapeável, profundidade do vestíbulo, localização das inserções</p><p>musculares, relações intermaxilares e presença de condição patológica do tecido mole ou ósseo)</p><p>Deve-se dar atenção especifica a possíveis doenças sistêmicas que podem ser responsáveis por graus</p><p>elevados de reabsorção óssea</p><p>Teste laboratoriais, como níveis plasmáticos de cálcio, fosfato, hormônio paratireoidiano e fosfatase</p><p>alcalina, podem ser úteis para identificar potenciais problemas metabólicos que podem afetar a</p><p>reabsorção óssea</p><p>@duda_bussolaro</p><p>Avaliação do tecido ósseo de suporte</p><p>Deve incluir inspeção visual (anomalidades), palpação, exame radiográfico e alguns casos avaliação de</p><p>modelos. Avaliação da área chapeável da maxila inclui avaliação completa de forma do rebordo ósseo.</p><p>Não se deve permitir a permanência de nenhuma irregularidade ou protuberância óssea grosseira na área</p><p>do rebordo alveolar, vestíbulo ou abóbada palatina que impeça a correta inserção da prótese. Deve-se</p><p>observar a presença de torus palatino que necessite de intervenção. A incisura posterior à tuberosidade</p><p>deve ter um formato adequado para permitir estabilidade e selamento periférico da dentadura</p><p>Em casos de reabsorção moderada a grave do osso alveolar, o contorno do rebordo não pode ser</p><p>adequadamente avaliado por inspeção visual apenas. Inserções musculares e de mucosa próximas à crista</p><p>do rebordo podem mascarar a anatomia óssea subjacente, particularmente na área posterior da</p><p>mandíbula, na qual frequentemente se pode palpar uma depressão entre a linha obliqua externa e a linha</p><p>milo-hióidea. A localização do forame mentual e do feixe neurovascular mentual pode ser palpada em</p><p>relação à face superior da mandíbula, e podem-se notar distúrbios neurossensoriais.</p><p>A avaliação da relação maxilomandibular é importante e inclui o exame das relações anteroposterior e</p><p>vertical, assim como qualquer possível assimetria esqueletal que possa existir entre a maxila e a</p><p>mandíbula. Deve-se dar bastante atenção à distância interarcos, particularmente nas regiões posteriores</p><p>em que o excesso vertical da tuberosidade, tanto ósseo quanto de tecido mole, pode interferir no espaço</p><p>necessário para a instalação de</p><p>uma prótese adequadamente confeccionada (12-2)</p><p>Radiografias adequadas são parte importante do diagnostico inicial e do plano de tratamento. As técnicas</p><p>radiográficas panorâmicas proporcionam visão geral excelente para a avaliação da estrutura óssea</p><p>subjacente e de condições patológicas</p><p>Avaliação do tecido mole de suporte</p><p>A quantidade de tecido queratinizado firmemente aderido ao osso subjacente na área de suporte da</p><p>prótese deve ser distinguida do tecido pobremente queratinizado ou móvel. A palpação pode revelar um</p><p>tecido fibroso hipermóvel inadequado para a estabilidade da base da prótese (12-5)</p><p>Tecido do fundo de vestíbulo deve ser flexível e sem irregularidades para um selamento periférico</p><p>máximo da dentadura. A avaliação do fundo de vestíbulo deve incluir a manipulação manual das</p><p>inserções de músculos ou de tecido mole (incluindo freios) que se aproximam da crista do rebordo</p><p>alveolar e que são frequentemente responsáveis pela perda do selamento periférico da dentadura</p><p>durante a fala ou a mastigação</p><p>A face lingual da mandíbula deve ser inspecionada para determinar o nível da inserção do músculo milo-</p><p>hióideo em relação à crista do rebordo mandibular e a inserção do músculo genioglosso na região</p><p>anterior da mandíbula</p><p>Plano de tratamento</p><p>A manutenção a longo prazo do osso de suporte e do tecido mole, assim como dos aparelhos protéticos,</p><p>deve ser lembrada durante todo o tempo. Quando a atrofia óssea grave, o tratamento deve ser</p><p>direcionado para a correção da deficiência óssea e alteração do tecido mole associado. Quando algum</p><p>grau de suporte ósseo se mantem apesar da atrofia alveolar, pode-se alcançar melhora da área de</p><p>suporte para a prótese pelo tratamento direto da deficiência óssea ou pela compensação com cirurgia de</p><p>tecido mole.</p><p>O plano de tratamento mais apropriado deve considerar a altura, a largura e o contorno do rebordo.</p><p>Muitos outros fatores também devem ser considerados: em paciente idoso com a reabsorção óssea</p><p>moderada, a cirurgia de tecido mole isoladamente pode ser suficiente para melhorar a função da prótese.</p><p>@duda_bussolaro</p><p>Em um paciente extremamente jovem com o mesmo grau de atrofia, podem ser indicados procedimentos</p><p>de aumento ósseo. Os implantes podem alterar a necessidade de modificação cirúrgica do osso ou do</p><p>tecido mole.</p><p>Um plano de tratamento precipitado que não considera resultados a longo prazo, pode frequentemente</p><p>resultar em perdas desnecessárias de osso ou tecido mole e em prótese funcionalmente inadequadas.</p><p>Pode ser necessário manter o excesso de tecido mole para melhorar os resultados do procedimento de</p><p>enxerto. Se esse tecido fosse removido sem nenhuma consideração dos possíveis benefícios de um</p><p>procedimento de enxerto, ter-se-ia perdido a oportunidade de melhorar a função imediata e de manter, a</p><p>longo prazo, os tecidos ósseo e mole.</p><p>Deve-se adiar a cirurgia do tecido mole até que o enxerto de tecido duro e sua cicatrização tenham</p><p>ocorrido. Isso é especialmente importante para a conservação da gengiva e dos tecidos moles</p><p>queratinizados, que promovem um ambiente mais propício aos implantes.</p><p>Entretanto, quando não são necessários enxertos extensos ou outros tratamentos mais complexos das</p><p>anormalidades ósseas, as preparações do osso e dos tecidos moles algumas vezes podem ser realizadas</p><p>simultaneamente.</p><p>Recontorno dos rebordos alveolares</p><p>Alveoloplastia simples associada à remoção de múltiplos dentes</p><p>Por extrações múltiplas. Acelerar a cicatrização do alvéolo após extração. Com o tempo a tabua óssea</p><p>vestibular ela vai reabsorvendo, afinando o rebordo. Se esse osso será reabsorvido, nada impede fazer</p><p>isso no ato cirúrgico. O fato de remover esse osso já vai permitir que a gengiva vestibular encoste com a</p><p>lingual. Tendo uma cicatrização por primeira intenção. Removendo já protuberâncias que podem</p><p>atrapalha a confecção da prótese.</p><p>@duda_bussolaro</p><p>@duda_bussolaro</p><p>Alveoloplastia intrasseptal</p><p>Após extrações múltiplas. Remoção do osso septo (interradicular). Essa remoção do osso permite que</p><p>realize uma manobra compressiva com os dedos e forçar.</p><p>Havendo uma aproximação da tabua óssea vestibular da tabua óssea lingual.</p><p>Cicatrização por primeira intenção.</p><p>Dentes unirradiculares é mais fácil porque a distância dos bordos não é tão grande e tabua óssea é fina.</p><p>No molar à uma certa dificuldade, mas é possível fazer com descolamento de retalho, fazendo</p><p>alveoloplastia com brocas..</p><p>@duda_bussolaro</p><p>Redução da tuberosidade maxilar (tecido duro)</p><p>Com a própria agulha pode verificar a espessura desse tecido. Incisão em cima da crista, entendendo o</p><p>quanto for necessário, ao ponto de permitir um descolamento total desse retalho e uma visualização</p><p>total dessa região para fazer a osteotomia.</p><p>Essa protuberância muitas vezes é tão avantajada que ela diminui o espaço protético (relação entre os</p><p>arcos). Outra questão, que as vezes ela é mais larga no ápice do rebordo e mais estreita na base, ficando</p><p>uma área retentiva.</p><p>@duda_bussolaro</p><p>Exostose vestibular e irregularidades excessivas</p><p>Incisão relaxante vertical e uma incisão em cima do rebordo até posteriormente a tuberosidade. Fazendo</p><p>umas osteotomia.</p><p>Exostose palatina lateral</p><p>@duda_bussolaro</p><p>Torus maxilares</p><p>Incisão em cima do torus, com duplo Y, essa incisão deve ser feita cortando o periósteo. Fazer</p><p>osteotomia.</p><p>@duda_bussolaro</p><p>Torus mandibulares</p><p>Incisão em cima do rebordo ósseo, sempre precisa tocar o tecido ósseo. Torus mandibulares geralmente</p><p>por lingual e pode ser por bilateral. Descolamento pelo lado que está o torus. Tecido gengival na</p><p>mandíbula é bastante fino, ter cuidado para não rasgar o tecido.</p><p>@duda_bussolaro</p><p>@duda_bussolaro</p><p>Redução da tuberosidade maxilar (tecido mole)</p><p>Tirar o excesso de tecido gengival. É feito uma incisão elíptica (unindo a incisão), sempre tocando o tecido</p><p>ósseo.</p><p>@duda_bussolaro</p><p>@duda_bussolaro</p><p>Tecido hipermóvel sem suporte</p><p>Região anterior geralmente. Verificar com o cotonete se estiver com mobilidade. Incisão elíptica.</p><p>@duda_bussolaro</p><p>Hiperplasia fibrosa inflamatória</p><p>Pinça-a, e remove com o cautério até deixar o rebordo adequado. São móveis.</p><p>@duda_bussolaro</p><p>Frenectomia labial</p><p>Pinçar e cortar. Se ele for baixa , perto da papila tem que remover o resto do freio que fica</p><p>@duda_bussolaro</p><p>@duda_bussolaro</p><p>Frenectomia lingual</p><p>Indicado para paciente que não consegue</p><p>falar direito</p><p>@duda_bussolaro</p><p>Próteses imediatas</p><p>@duda_bussolaro</p><p>INSTRUMENTOS EM CIRURGIA ORAL</p><p>Seringa carpule com refluxo</p><p>Cabo de bisturi n° 3- Incisão dos tecidos moles 95%</p><p>o Empunhadura/caneta/faca/arco de violino</p><p>Lâmina de bisturi n°15</p><p>Sindesmoto- Rompe/corta ou dilacera as fibras gengivais e crista dentais</p><p>o Empunhadura: caneta</p><p>Descolador periosteal molt n° 9 - Descolador mucoperiosteal</p><p>o Empunhadura: caneta ou faca</p><p>Descolador de freer- Deslocamento mucoperiosteal</p><p>o Empunhadura: caneta ou faca</p><p>Tesoura Goldman fox (obs: dedão/anelar) - Corte ou secção de tecidos moles</p><p>o Curva ou reta</p><p>o Empunhadura: digito/palmar</p><p>Pinça hemostática (não corta só prende) – pinçamento de tecidos</p><p>o Hemostasia</p><p>o Curva ou reta</p><p>o Empunhadura: digito/palmar</p><p>Alavanca apical n°304 -Exodontias</p><p>o Ponta atva</p><p>o Haste e cabo</p><p>o Empunhadura: digito/palmar</p><p>Alavanca seldin- Exodontias</p><p>o Angulados ou retos</p><p>o Empunhadura; digito/palmar</p><p>Fórceps - Exodontias (paralelo/ ângulo abstruso / ângulo reto/ baioneta</p><p>o Ponta ativa</p><p>o Empunhadura: digito/palmar (mas depende do dente</p><p>o N°1- incisivos e caninos</p><p>superiores</p><p>o N°150- pré-molar superior</p><p>o N°151- incisivos, caninos e pré-molares inferiores</p><p>o N°17- molares inferiores</p><p>o N°18 R – molar inferior esquerdo</p><p>o N°18 L – molar inferior direito</p><p>o N°65- raízes residuais superiores</p><p>o Instrumentos rotatórios – alta rotação</p><p>o Fresas</p><p> 701 pré-molar</p><p> 703 pré-molar</p><p> Osteotomia</p><p> Seccionamento dental</p><p>Manejo médico do paciente</p><p>cirúrgico</p><p>O número de pacientes portadores de doença sistêmicas que procuram tratamento odontológico de</p><p>rotina tem aumentado cada vez mais. Pelos critérios do sistema ASA, adaptado para a clinica</p><p>odontológica, eles são classificados como ASA II ou ASA III, de acordo com o estado físico</p><p>Ressalta-se que, mesmo não sendo portadores de patologias sistêmicas, certos grupos de pacientes se</p><p>enquadram esta classificação (gestante e lactantes por exemplo) por apresentarem condições anatômicas</p><p>e fisiológicas peculiares</p><p>Para relembrar , seguem os perfis de paciente enquadrados na categorias ASA II e ASA III:</p><p> ASA II- paciente portador de doença sistêmica moderada ou de menor tolerância que o ASA I, por</p><p>apresentar maior grau de ansiedade ou medo ao tratamento odontológico. Pode exigir certas</p><p>modificações no plano de tratamento, de acordo com cada caso (troca de informações com</p><p>médico, menor duração das sessões de atendimento, cuidados no posicionamento na cadeira</p><p>odontológica, sedação mínima, uso de menor volume de solução anestésica etc). Embora haja</p><p>necessidade de certas precauções, o paciente ASA II apresenta risco mínimo de complicações</p><p>durante o atendimento.</p><p> ASA III – paciente portador de doença sistêmica severa, que limita suas atividades. Geralmente</p><p>necessita de modificações no plano de tratamento, sendo imprescindível a troca de informações</p><p>com o médico. O tratamento odontológico eletivo não está contraindicado, embora este paciente</p><p>represente um maior risco durante o atendimento.</p><p>Insignificante impacto direto nos sistemas dos órgãos vitais..... cirurgia relativamente segura...</p><p>Entretanto, estress..... anestésicos ..... podem levar a morbidez grave e mortalidade</p><p>A ênfase deve ser dada aos métodos de detecção pré-operatórios de problemas sistêmicos.....</p><p>Avaliação P-O deveria incluir:</p><p>Questionário:</p><p>o Histórico de tolerância de exercícios para todos os pacientes</p><p>o P.A e frequência cardíaca</p><p>o Teste de gravidez para mulheres que possam estar grávidas</p><p>o Hematócrito para cirurgia que irão perder grande volume sanguíneo</p><p>o (creatinina) em pacientes com mais de 50 anos, em cirurgia complexa, uso de drogas nefrotóxicas</p><p>e hipotensão esperada</p><p>o Radiografia do tórax para pacientes acima de 60 anos, ou para pacientes com suspeita de doença</p><p>cardíaca ou pulmonar</p><p>TODOS OS PACIENTE – HEMOGRAMA COMPLETO E GLICEMIA EM JEJUM</p><p>DIABÉTICOS – HEMOGLOBINA GLICADA</p><p>o Sente-se indisposto/doente?</p><p>o Já teve alguma doença séria no passado?</p><p>o Sente mais falta de folego/ar do que outras pessoas da mesma idade</p><p>o Tem alguma tosse?</p><p>o Tem algum chiado?</p><p>o Sente algum desconforto no peito ao fazer esforço?</p><p>o Tem qualquer inchaço de tornozelo?</p><p>o Tomou qualquer remédio ou pílula nos últimos 3meses? (ou álcool em excesso?)</p><p>o Tem algum tipo de alergia?</p><p>o Tomou algum anestésico nos ultimo dois meses?</p><p>o Você ou seus parentes tiveram algum problema prévio com anestésico?</p><p>o Quando foi seu ultimo período menstrual?</p><p>Gestantes ou lactantes</p><p>Época de atendimento</p><p>o O 1° trimestre de gestação não é um período adequado para o tratamento odontológico, quando</p><p>a maioria das gravidas apresenta indisposição, enjoos matutino e náuseas à menor provocação. Os</p><p>tratamento eletivos devem ser evitados devido à maior vulnerabilidade do feto, o que está</p><p>relacionado com a maior incidência de abortos espontâneos</p><p>o PERÍODO MAIS INDICADO - O 2° trimestre de gestação constitui-se na melhor época para o</p><p>atendimento das gestantes. Nesse período a organogênese está completa e o feto, já</p><p>desenvolvido. A mãe se sente mais confortável do que durante os estágios iniciais ou finais da sua</p><p>gravidez. Existe apenas o perigo de hipotensão postural (ortostática) se a paciente é tratada na</p><p>posição supina e houver uma mudança brusca para posição em pé</p><p>o O 3° trimestre de gravidez, particularmente nas últimas semanas, também não é o período ideal</p><p>para um tratamento prolongado. Muitas pacientes, nessa época, tem a frequência urinária</p><p>aumentada, hipotensão postural, inchaço nas pernas e sentem-se desconfortáveis na posição</p><p>supina, devido à compreensão causada pelo feto.</p><p>HIPOTENSÃO POSTURAL (ORTOSTÁTICA) - POSIÇÃO SUPINA – PACIENTE DEITADO – DE UMA FORMA BRUSCA,</p><p>LEVANTA O PACIENTE – FICANDO EM PÉ – TODO O SANGUE QUE ESTAVA OXIGENANDO O CÉREBRO COM ELE</p><p>DEIXADO – QUANDO SENTA OU LEVANTA MUITO RÁPIDO – ESSA DIMINUIÇÃO DE OXIGÊNIO NO CÉREBRO PODE</p><p>CAUSAR ( LIPOTINIA, DESMAIO )</p><p>Evita-se risco C</p><p>o Os benzodiazepínicos (controle de ansiedade) se enquadram na categoria D de risco fetal</p><p>o As penicilinas (penicilina V ou amoxicilina) são os antibióticos de primeira escolha, nas dosagens e</p><p>posologia habituais são enquadradas na categoria B</p><p>o No tratamento de infecções em fases mais avançadas, quando invariavelmente predominam</p><p>bactérias anaeróbias gram-negativas, pode-se associar o metronidazol (risco fetal B) à amoxicilina,</p><p>nas dosagens habitais. Reserva-se a clindamicina (risco B) para gestantes alérgicas as penicilinas</p><p>o As tetraciclinas (categoria D) tem seu uso contraindicado durante a gestação</p><p>o Quando houver necessidade da prescrição de um analgésico, o paracetamol (risco B) é o fármaco</p><p>de escolha para qualquer período da gestação</p><p>o Dipirona sódica (risco C)</p><p>o Os analgésicos opioides (tramadol, codeína) são classificados na categorias C ou D</p><p>o A aspirina e os anti-inflamatórios não esteroides (categorias C ou D)</p><p>o Quando houver necessidade do uso de um anti-inflamatório, empregar a dexametasona ou</p><p>betametasona, em dose única de 2-4 mg, pois há evidências de que os corticosteroides (categoria</p><p>C) não apresentam riscos de teratogenicidade em humanos</p><p>Doença cardíaca isquêmica</p><p>É uma condição decorrente da obstrução gradual das artérias coronárias por ateromas (placas compostas</p><p>especialmente de lipídeos e tecido fibroso), que acarreta uma diminuição do fluxo sanguíneo para o</p><p>miocárdio</p><p>Demanda cardíaca não pode ser alta durante os atendimentos. F.C dentro da normalidade. Demanda</p><p>cardíaca alta (stress), emergência que pode evoluir desde uma angina (dor) até um infarto.</p><p>Paciente ansioso tem que controlar a ansiedade</p><p>Extremamente evitado – causa um stress absurdo no paciente – dor durante o procedimento</p><p>Numa situação na qual é exigido um aumento do trabalho do coração, a diminuição do fluxo sanguíneo</p><p>fica mais critica, podendo resultar em isquemia do miocárdio. (angina do peito). A dor aparece após</p><p>esforço físico, emoções fortes e situações de estresse, sendo de curta duração (15-20min) e aliviada com</p><p>o repouso absoluto.</p><p>Protocolo de atendimento</p><p>o Na consulta inicial, investigue a frequência das crises de angina do peito ou o tempo decorrido</p><p>desde o infarto do miocárdio, se for o caso. Avalie a pressão arterial sanguínea e o pulso</p><p>carotídeo. Anote todos os medicamentos de que o paciente faz uso e os horários das tomadas</p><p>o Entre em contato com o cardiologista para ser informado sobre as atuais condições</p><p>cardiovasculares do paciente. De sua parte, informa o tipo de tratamento que irá realizar, com a</p><p>previsão de duração e os fármacos que pretende empregar (ver exemplo de carta de referência ao</p><p>médico)</p><p>o Se o paciente estiver fazendo uso de um vasodilatador coronariano, argumente com o</p><p>cardiologista sobre a conveniência de se administrar uma dose profilática de dinitrato de</p><p>isossorbida 2,5-5mg, por via sublingual, 1-2min antes do inicio do atendimento.</p><p>o Pacientes que fazem uso continuo de anticoagulantes como a varfarina devem ter a RNI avaliada</p><p>preferencialmente</p><p>em período 160/100mmHg, mas ainda</p><p>sem ultrapassar 180/110mmHg:</p><p>o Os procedimentos odontológicos eletivos estão contraindicados. Encaminhe o paciente para</p><p>avaliação médica e controle da pressão sanguínea arterial</p><p>o Nas urgências odontológicas (pulpites, pericementites e abscessos), cuja intervenção não pode ser</p><p>postergada, a conduta mais importante é o pronto alivio da dor, que é conseguido por meio da</p><p>anestesia local e da remoção da causa. Para isso, empregue uma solução de prilocaína 3% com</p><p>felipressina (máximo de 2-3 tubetes). É importante que o procedimento seja realizado de forma</p><p>rápida (máximo de 30min) e sob sedação (pela via oral com midazolam ou pela inalação de</p><p>mistura de óxido nitroso e oxigênio), para evitar a elevação ainda maior da PA pelo estresse</p><p>operatório.</p><p>o ATENÇÃO: alguns pacientes podem necessitar de atendimento em ambiente hospitalar, por</p><p>apresentarem adicionalmente outras alterações sistêmicas, que aumentam o risco do</p><p>atendimento odontológico. Dentre essas alterações, podem ser</p><p>citadas: insuficiência cardíaca</p><p>congestiva, arritmias cardíacas, história prévia de infarto agudo do miocárdio ou acidente vascular</p><p>encefálico, e diabetes, na presença do qual pode haver infarto agudo do miocárdio sem o sinal</p><p>clássico de dor no peito</p><p>Pacientes ASA III – hipertensão severa ‘’assintomática’’ – pressão arterial em níveis >180/110mmHg, mas</p><p>ainda sem apresentar sintomas:</p><p>o Todo e qualquer procedimento odontológico está contraindicado. No caso das urgências</p><p>odontológicas, o atendimento deverá ser feito em ambiente hospitalar, após avaliação médica e</p><p>redução da pressão arterial para níveis mais seguros</p><p>o ATENÇÃO: a administração de medicamentos anti-hipertensivos para o controle da hipertensão</p><p>arterial é uma competência médica. Portanto o cirurgião dentista não deve empregar tais</p><p>medicamentos em consultório, na tentativa de baixar a pressão arterial do paciente e prosseguir o</p><p>tratamento odontológico, mesmo em casos de urgência</p><p>Pacientes ASA III – hipertensão severa, ‘’sintomática’’ – pressão arterial sistólica >180mmHg ou diastólica</p><p>>110mmHg, na presença de sinais e sintomas como dor de cabeça, alterações visuais, sangramento nasal</p><p>ou gengival espontâneo e dificuldade respiratória</p><p>o Providencie serviço móvel de urgência e solicite avaliação médica imediata</p><p>o A intervenção odontológica de urgência só poderá ser feita em ambiente hospitalar, após a</p><p>redução da PA para níveis seguros, a critério médico.</p><p>Diabéticos</p><p>O DM pode ser do tipo 1, que representa 10% dos portadores da doença, com predomínio em criança,</p><p>adolescentes ou adultos jovens, apresentam deficiência total de insulina. Por esse motivo, os diabéticos</p><p>do tipo 1 são chamados de insulinodependentes</p><p>Os 90% restantes são do tipo 2 (não insulinodependentes), que ocorre geralmente em indivíduos obesos</p><p>com mais de 40 anos de idade, deficiência parcial de insulina, produção exacerbada de glicose pelo fígado</p><p>TODO PACIENTE DIABÉTICO – MENOS DE 8% PODE FAZER CIRURGIA</p><p>TODO PACIENTE DIABÉTICO – ACIMA DE 8% ENCAMINHAR PARA O MÉDICO</p><p>Normas gerais de conduta no atendimento odontológico do paciente diabético</p><p>Anamnese dirigida</p><p>o Você está sendo acompanhado pelo médico regularmente?</p><p>o Quando foi feito o ultimo exame de glicemia e da hemoglobina glicada?</p><p>o De quais medicamentos você faz uso?</p><p>o Diariamente, qual é a sua dieta alimentar?</p><p>o Recentemente, você teve alguma complicação decorrente da doença?</p><p>Cuidados pré e pós operatórios</p><p>o Certifique-se de que o paciente se alimentou de forma adequada e fez uso da medicação</p><p>o Se achar necessário, avalie a glicemia por meio de um glicosímetro</p><p>o No caso de procedimentos cirúrgicos que provoquem limitação da função mastigatória</p><p>(exodontias de terceiros molares mandibulares), o médico deverá ser consultado sobre possíveis</p><p>mudanças na dieta alimentar e ajuste na dose da medicação hipoglicemiante, com o intuito de</p><p>prevenir a hipoglicemia (tipo 1)</p><p>Sedação mínima</p><p>o A ansiedade e o medo, relacionados ao tratamento odontológico, podem induzir a uma maior</p><p>secreção de catecolaminas (epinefrina e norepinefrina) pelas suprarrenais, desencadeando o</p><p>processo de glicogenólise hepática, que leva ao aumento dos níveis de glicemia do paciente</p><p>diabético</p><p>o Assim, o uso de um benzoadiazepínico deve ser considerado como medicação pré-operatória,</p><p>para se evitar o aumento da glicemia por condições emocionais.</p><p>Anestesia local</p><p>o Estudos sugerem que, apesar de que as soluções anestésicas locais que contem epinefrina possam</p><p>ser agentes hiperglicemiantes, elas podem ser empregadas em diabéticos dependentes ou não de</p><p>insulina, em qualquer procedimento odontológico eletivo (cirúrgico ou não), obedecendo-se às</p><p>doses máximas recomendadas para cada anestésico, além do cuidado de se fazer injeção lenta</p><p>após aspiração negativa.</p><p>Profilaxia e tratamento das infecções bacterianas</p><p>o O consenso atual é de que o uso profilático de antibióticos em diabéticos só deve ser considerado</p><p>em pacientes com a doença descompensada, apresentando cetoacidose sanguínea e cetonúria</p><p>(presença de corpos cetônicos na urina), quando as funções dos neutrófilos encontram-se</p><p>diminuídas</p><p>o Quando a profilaxia antibiótica for indicada, recomenda-se o regime de dose única de amoxicilina</p><p>1g (claritromicina 500mg ou clinidamicina 600mg aos alérgicos às penicilinas), 1h antes do inicio</p><p>da intervenção</p><p>o Já as infecções bacterianas bucais previamente existentes, em diabéticos, devem ser tratadas de</p><p>forma agressiva, pois a relação entre DM e infecção é bidirecional. O diabetes favorece a infecção,</p><p>que por sua vez torna mais difícil o controle da doença</p><p>Uso de analgésicos e anti-inflamatórios</p><p>o Nos quadros de desconforto ou dor de intensidade leve, a dipirona ou o paracetamol são</p><p>indicados na dosagens e posologias habituais</p><p>o Nas intervenções odontológicas mais invasivas, geralmente associadas com dor de maior grau de</p><p>intensidade e edema, uma a duas doses de dexametasona ou betametasona podem ser utilizadas</p><p>com segurança nos paciente diabéticos com a doença controlada</p><p>o Os AINEs podem competir com os hipoglicemiantes orais pelos mesmos sítios de ligação às</p><p>proteínas plasmáticas, deslocando-os e deixando-os na forma livre, o que aumentará o efeito</p><p>farmacológico das sulfonilureias e proporcionará um quadro de hipoglicemia</p><p>Portadores de disfunções da tireoide</p><p>A função da glândula tireoide é produzir, armazenar e liberar hormônios tireoidianos na corrente</p><p>sanguínea. Ela secreta três tipos de hormônios: tiroxina (T4), triiodotironina (T3) e calcitocina</p><p>o A calcitocina esta envolvida na regulação dos níveis séricos de cálcio e fosforo e na remodelação</p><p>do esqueleto ósseo</p><p>o O T3 e o T4 atuam sobre o metabolismo geral do organismo, estimulando o consumo de glicose e</p><p>de oxigênio.</p><p>o Quando a produção de T3 e T4 é excessiva, ocorre o quadro de hipertireoidismo. Ao contrário, a</p><p>deficiência desses hormônios leva ao hipotireoidismo sendo ambas as condições mais comuns em</p><p>mulheres.</p><p>Hipertireoidismo</p><p>o Sinais e sintomas- nervosismo e irritação, insônia, aumento da frequência cardíaca, intolerância ao</p><p>calor com sudorese abundante, perda de peso, tremores, exoftalmia (olhos ‘’saltados’’) e</p><p>comprometimento da capacidade de tomar decisões equilibradas</p><p>o Diagnostico – é feito pela dosagem do hormônio estimulante da tireoide (TSH), produzido pela</p><p>hipófise, e dos hormônios T3 e T4 produzidos pela própria tireoide. Níveis baixos de TSH e alta</p><p>dosagem de T3 e T4 caracterizam o hipertireoidismo</p><p>o Tratamento – pode incluir o uso de medicamentos ou de iodo radiativo e cirurgia (tireoidectomia),</p><p>dependendo das causas e características da doença</p><p>o Prognostico – bom, com terapia apropriada</p><p>o Complicações – osteoporose, pressão alta, arritmia cardíaca, fibrilação atrial e infarto do</p><p>miocárdio.</p><p>Hipotireoidismo</p><p>o Sinais e sintomas- depressão, cansaço excessivo, bradicardia, constipação intestinal, menstruação</p><p>irregular, falhas de memória, dores musculares, pela seca, queda de cabelo, ganho de peso e</p><p>aumento dos níveis sanguíneos de colesterol</p><p>o Diagnostico – é baseado na historia médica, nos achados clínicos e na dosagem plasmática do</p><p>hormônio estimulante da tireoide (TSH), além de outros exames laboratoriais complementares</p><p>o Tratamento – é feito com o uso diário de preparações sintéticas de liotironina sódica (LT) u</p><p>levotiroxina (LT), cujo medicamento original no brasil recebe o nome de puran, para manter os</p><p>níveis nromais de TSH, permitindo que o paciente tenha uma vida saudável.</p><p>o Prognostico – se o tratamento é iniciado precocemente e é mantido, obtém-se a completa</p><p>recuperação da função da tireoide após alguns meses. A interrupção do tratamento pode resultar</p><p>no reaparecimento dos sintomas</p><p>Asmáticos</p><p>A asma brônquica é uma doença pulmonar obstrutiva, autolimitada, cujo principal sintoma é a falta de ar</p><p>causada pelo</p><p>estreitamento das vias aéreas, pela inflamação de suas paredes e pela hiperprodução de</p><p>muco aderente, em resposta a vários estímulos</p><p>Sem dúvidas, a maior preocupação no atendimento odontológico de um paciente asmático deve ser a</p><p>prevenção da crise aguda de asma</p><p>Portadores de lúpus eritematoso sistêmico</p><p>O lúpus eritematoso sistêmico (LES) é uma doença inflamatória crônica, autoimune, de causa</p><p>desconhecida</p><p>Sua gravidade pode ser moderada, na presença de rash cutâneo e complicações articulares, ou severa,</p><p>com falência renal e profundos distúrbios do sistema nervoso</p><p>Portadores de insuficiência renal crônica</p><p>Os rins participam de diversas funções do organismo, como a excreção de produtos de degradação do</p><p>metabolismo, a eliminação de fármacos e a regulação dos equilíbrios ácido-básico e hidroeletrolítico</p><p>Insuficiência renal aguda é a redução brusca da função renal, que se dá em horas ou poucos dias, com</p><p>diminuição da taxa de filtração glomerular e disfunção dos equilíbrios ácido-básico e hidroeletrolítico. É</p><p>pouco provável que um paciente procure atendimento odontológico na vigência desse quadro</p><p>A insuficiência renal crônica (IRC), por sua vez, é uma doença silenciosa, mais bem definida como uma</p><p>síndrome metabólica, caracterizada pelo declínio progressivo e geralmente irreversível da filtração</p><p>glomerular. As causas mais comuns são diabete melito, hipertensão arterial e glomerulonefrite 2</p><p>@Duda_bussolaro</p><p>Doses máximas dos anestésicos</p><p>locais</p><p>Dar preferência no menor valor</p><p>Articaina – dose máxima da edição passada</p><p>500mg</p><p>Lidocaína 2% com adrenalina</p><p>1:100.000</p><p>Lidocaína 2%</p><p> 2g do soluto em 100ml -> 2.000mg -> 100ml =</p><p>20mg/ml -> 20mg/ml X 1,8 (tubete) = 36mg/tub</p><p> A cada 2% de lidocaína eu tenho 36mg/tub</p><p> Em um tubete contém 36mg do sal anestésico</p><p>Ex: 20 quilos</p><p> 20 quilos X 7,0mg/kg (dose máxima relativa) = 140 mg</p><p>/ 36mg = 3,8 tubetes</p><p>Ex: 120 quilos</p><p> 120 quilos X 7,0mg/kg = 840mg / 36mg = 23,3 tubetes</p><p> DOSE MÁXIMA ABSOLUTA – 500mg</p><p> 500mg / 36mg = 13,8 tubetes</p><p>adrenalina 1:100.000</p><p> Pacientes saudáveis – 0,2mg por consulta. Paciente cardiopatas – 0,04mg por consulta</p><p> 1:100.000 -> 1000mg em cada 100.000ml = 0,01mg/ml</p><p> 0,01mg/ml X 1,8 = 0,018mg/tub</p><p>Paciente saudável</p><p> 0,2mg / por 0,018 (que contém no tubete) = 11,1 tubetes por consulta</p><p>SEMPRE USADO A MENOR DOSE</p><p>NA CRIANÇA DE 20 QUILOS É USADO 3,8 TUBETES DO ANESTÉSICO E DESCONSIDERA O VASOCONSTRITOR</p><p>NO ADULTO DE 120 QUILOS É USADO 11,1 TUBETES DO VASOCONTRITOR E DESCONSIDERA O ANESTÉSICO</p><p>Paciente cardiopata</p><p> 0,04mg / 0,018mg/tub = 2,2 tubetes por consulta</p><p>Articaina 4%</p><p> 4g do soluto em 100ml -> 40mg/ml</p><p> 40mg/ml X 1,8 (tubete) = 72mg/tub</p><p>@Duda_bussolaro</p><p>Emergências médicas em</p><p>odontologia</p><p>Emergência - atitude de imediato, risco eminente a vida do paciente</p><p>Urgência – precisa ser depressa mais não leva risco a vida para paciente (pulpite, pericoronarite)</p><p>Introdução</p><p>Emergências médicas graves não são frequentes</p><p>Fatores podem aumentar a probabilidade de emergências médicas</p><p>o Avanços da medicina e aumento da expectativa de vida</p><p>o Consultas prolongadas</p><p>o Uso cada vez maior de medicamentos</p><p>o Estresse</p><p>Maior incidência em procedimentos cirúrgicos</p><p>o Mais estresse</p><p>o Tempo do procedimento</p><p>o Quantidade maior de medicamentos</p><p>Prevenção</p><p>Correta anamnese e exame físico</p><p>Controle da ansiedade</p><p>Equipe treinada</p><p>Material adequado (kit de emergência)</p><p>Kit de emergincia</p><p>Medicamentos Equipamentos</p><p>Adrenalina Estetoscópio e esfignomanômetro</p><p>Anti-histamínicos Cilindro de oxigênio/ambu</p><p>Vasodilatador Cânulas orofaríngeas</p><p>Anti-hipoglicêmico Seringas e aguhas</p><p>AAS infantil Glicosímetro e oximetro</p><p>O CD deve lembrar de 3 coisas importantes no preparo do seu KIT</p><p>o A medicação imediata não é necessária para o tratamento da maioria das emergências médicas</p><p>o Quando estiver na dúvida, não use medicamentos, exceto em caso de choque anafilático</p><p>o O SBV (suporte básico de vida) é utilizado sempre em primeiro lugar, quando necessário</p><p>MATENHA A CALMA</p><p>Identificar a situação</p><p>Verificar a necessidade de chamar serviço médico (SAMU)</p><p>Protocolos de atendimento</p><p>@Duda_bussolaro</p><p>EMERGÊNCIAS MÉDICAS</p><p> PERDA DE CONSCIÊNCIA</p><p>Lipotímia e síncope</p><p>o Lipotimia – sensação que vai desmaiar</p><p> Mal- estar passageiro, palidez, sudorese, palpitações, náuseas, zumbidos, visão turva</p><p>o Síncope – perda repentina e momentânea da consciência</p><p>o O que causa: estresse, condição física dificultada, administração ou ingestão de medicamento</p><p>o Tipos de desmaio</p><p> Sincope vasovagal / sincope vasodepressora</p><p> Hipotensão ortostática</p><p> Sincope do seio carotídeo</p><p> Sincope associada à insuficiência vértebro-basilar</p><p> Sincope associada à arritmias</p><p>o Interromper o tratamento</p><p> Posicionar o paciente</p><p> Avaliar o grau de consciência do paciente</p><p>Consciente</p><p> Afrouxar as roupas</p><p> Acalmar e conversar com o paciente</p><p> Monitorar a respiração e pulso</p><p> Aguardar a melhora do mal-estar</p><p> Continuar o tratamento ou liberar o paciente</p><p> ACOMPANHADO</p><p>Inconsciente</p><p> Verificar os SV</p><p> Liberar a passagem de ar</p><p> Estimular o paciente</p><p> Aguardar a recuperação da consciência</p><p> Solicitar socorro médico se a recuperação demorar mais do que 3min</p><p> Monitorar os SV</p><p> Se necessário, iniciar o SBV</p><p> ALTERAÇÃO DO NÍVEL DE CONSCIÊNCIA</p><p>Crise de hipoglicemia</p><p>o Emergência mais comum em pacientes diabéticos (tipo 1 mais comum)</p><p> Ansiedade , sudorese, palidez, frio, dilatação das pupilas, sensação de fome, salivação excessiva,</p><p>náusea, desconforto abdominal. Respiração, PA e pulso normais</p><p> Atividade mental alterada – alteração de humor, cansaço, fraqueza, sono, olhar fixo, visão</p><p>embaçada, dificuldade de falar, falta de coordenação motora, dor de cabeça</p><p> Perda da consciência, convulsão, coma</p><p>@Duda_bussolaro</p><p>o Interromper o tratamento</p><p> Posicionar o paciente</p><p> Checar a glicemia : >50mg/dL crise de hipoglicemia</p><p> Consciente</p><p> Administrar alimento açucarado</p><p> Monitorar o paciente</p><p> Dispensar o paciente ACOMPANHADO</p><p> Inconsciente</p><p> Solicitar socorro médico</p><p> Verificar os SV</p><p> Liberar as vias aéreas</p><p> Administra 1 sachê de açúcar liquido</p><p> Monitorar SV</p><p> Se necessário, iniciar SBV</p><p> Dificuldade respiratória</p><p>Hiperventilação</p><p>o Estresse</p><p> Aumento da frequência respiratória</p><p> Diminuição de CO2 no sangue arterial diminuição do fluxo sanguíneo cerebral</p><p> Aumento do pH do sangue (principalmente diminuição do CO2)</p><p>o Sensação de sufocamento, distúrbios visuais, tontura, secura da boca</p><p>o Interromper o tratamento</p><p> Sentar o paciente</p><p> Acalmar o paciente</p><p> Inalar ar rico em CO2</p><p>Crise de asma</p><p>o Desencadeada por estresse, medicamentos, ar frio, poluição</p><p>o Hiper-reatividade da traquéia e brônquios</p><p>o Estreitamento das vias aéreas</p><p>o Tosse, dificuldade respiratória, aumento da frequência respiratória, aumento da frequência cardíaca, sudorese,</p><p>agitação, confusão mental, cianose</p><p>o Interromper o tratamento</p><p> Sentar o paciente</p><p> Acalmar o paciente</p><p> Autoadministração do broncodilatador</p><p> Monitorar o paciente</p><p> Caso não melhore, pode significar que o medicamento não está chegando aos alvéolos</p><p>0,5ml de adrenalina 1:1000 IM*</p><p>Não utilizar em pacientes hipertensos, diabéticos, com hipertireoidismo ou cardiopatas</p><p>o Crises grave devem ser tratadas pela equipe médica em ambiente hospitalar</p><p>Sintomas</p><p> Intensa dispneia</p><p> Cianose labial e ungueal</p><p> Vermelhidão da face e pescoço</p><p>@Duda_bussolaro</p><p> Uso da musculatura acessória</p><p> Fadiga</p><p> Confusão mental</p><p>Obstrução das vias aéreas</p><p>o Deglutido: geralmente é expelido pelas fezes atentar a materiais perfurocortantes</p><p>o Aspirado: pode obstruir</p><p>a passagem de ar pode provocar alterações pulmonare</p><p>o Corpos estranhos:</p><p> Parcial</p><p> Paciente engasgado, mas ainda consegue respirar</p><p> Emite chiados</p><p> Total</p><p> Obstrução completa da passagem do ar</p><p> Incapaz de emitir som, tossir ou respirar</p><p>Pode ser divida em 3 fases:</p><p> 1 a 3 minutos: paciente consciente, aumento da PA e frequência cardíaca</p><p> 2 a 5 minutos: paciente inconsciente, presença de PA e pulso</p><p> 4 a 5 minutos: queda de PA e perda do pulso</p><p>o Interromper o tratamento</p><p> Acalmar o paciente</p><p> Identificar o grau de obstrução e nível de consciência</p><p> Consciente</p><p> Pedir para o paciente tossir</p><p> Aplicar a manobra de heimlich</p><p> Aguardar recuperação do paciente</p><p> Encaminhar para avaliar possíveis complicações</p><p> Inconsciente</p><p> Solicitar socorro médico</p><p> Posicionar o paciente</p><p> Inspecionar a boca do paciente</p><p> Ventilar o paciente</p><p> Aplicar compressões abdominais</p><p> Inspecionar a boca do paciente</p><p> Convulsões</p><p>o Idiopáticas, estresse, hipoglicemia, superdosagem de anestésico</p><p> Crises de ausência</p><p> Convulsões tônico-clônicas</p><p> FASE TÔNICA</p><p>Extensão rígida da musculatura</p><p>Dificuldade respiratória</p><p>10 a 20 segundos</p><p> FASE CLÔNICA</p><p>Movimentos alternados</p><p>Respiração ruidosa</p><p>2 a 3 minutos</p><p>@Duda_bussolaro</p><p>o Interromper o tratamento</p><p> Remover objetos que possam machucar o paciente</p><p> Afrouxar as roupas</p><p> Posicionar o paciente</p><p> Proteger a cabeça do paciente. NÃO tentar segurar o paciente</p><p> Monitorar o paciente</p><p> Inspecionar a boca do paciente</p><p> Dispensar o paciente acompanhado</p><p> NÃO dar alimentos ou bebidas para o paciente</p><p> Anotar o tempo de duração</p><p> Chamar o serviço médico em crises prolongadas (180x110mmHg, sintomática, porém, sem nenhum ou com dando mínimo aos</p><p>órgãos-alvo</p><p>o Emergência hipertensiva: PA>220x140mmHg, sintomática, com evidencia de disfunção orgânica</p><p>ameaçadora à vida</p><p>Ex: AVE, IAM, hemorragia severa</p><p>Causado: ESTRESSE, injeção intravascular de anestésico com vasoconstritor, uso incorreto da medicação anti-</p><p>hipertensiva</p><p>o Interromper o tratamento</p><p> Solicitar socorro médico</p><p> Acalmar o paciente</p><p> Posicionar o paciente</p><p>@Duda_bussolaro</p><p> Monitorar o paciente</p><p> Iniciar RCP, se necessário</p><p>Não empregar medicamentos na tentativa de baixar a PA. Uma queda abrupta também pode provocar danos</p><p>severos</p><p>8- parada cardiorrespiratória</p><p>o Ausência de respiração e pulso</p><p> Tecido nervoso tolera no máximo de 4 a 5 minutos sem oxigênio</p><p> Reanimação cardiopulmonar imediata</p><p>Mesmo em condições ideiais, a taxa de sucesso nas PCR fora do ambiente hospitalar gira em torno de 40%</p><p>O que fazer?</p><p>o Ver se está respirando</p><p>o Chamar ajuda médica</p><p>o RCP</p><p>Massagem cardíaca – 5cm afundar – 100 compressões por minuto - 30 compressões : 2 respirações</p><p>Observar se o tórax se expande</p><p>2 insuflações</p><p>Checar se há resposta do paciente</p><p>@Duda_bussolaro</p><p>@Duda_bussolaro</p><p>no local por 5-7 dias;</p><p>Antes de sua remoção, os detritos da superfície do fio devem ser limpos com clorexidina;</p><p>Manipulação do tecido</p><p>Incisões adequadas para não precisar ‘’puxar excessivamente’’ os tecidos;</p><p>Evitar puxar ou esmagar os retalhos (cuidado com o uso do fórceps);</p><p>Irrigação abundante para evitar aquecimento dos tecidos;</p><p>Somente substancias fisiológicas devem entrar em contato com o paciente; ex: formol em biópsias;</p><p>Hemostasia</p><p>Prevenir sangramentos durante a cirurgia é de fundamental importância!</p><p>@duda_bussolaro</p><p>Para não atrapalhar a visibilidade do campo operatório;</p><p>Prevenir hematomas!</p><p>Diminuem a vascularização pela pressão nos tecidos;</p><p>Aumentam a tensão nas bordas do retalho</p><p>Servem como meios de cultura;</p><p>Meios para promover hemostasia</p><p>Pode ser obtida por quatro meios:</p><p>Auxiliando mecanismos hemostáticos naturais através de pressão com gase na região sangrante; pressão</p><p>de 5 a 10 minutos;</p><p>Por eletrocoagulação;</p><p>Através de ligadura de vasos;</p><p>Através de substancias pró-coagulante ou vasoconstritoras;</p><p>Manejo de espaço morto</p><p>Espaço morto: é qualquer área que permanece desprovida de tecido após o fechamento do corte;</p><p>É criado ao remover tecido na profundidade do corte ou quando não se reaproximam todos os planos</p><p>durante o fechamento;</p><p>Formas de prevenir o espaço morto:</p><p>Suturar plano a plano para minimizar o vácuo pós-operatório;</p><p>Curativo compressivo;</p><p>Colocação de drenos;</p><p>Descontaminação e debridamento</p><p>Irrigação vigorosa do sitio cirúrgico: desaloja as bactérias para fora da cirurgia; soro fisiológico puro ou</p><p>com antibióticos;</p><p>Debridamento: é a remoção cuidadosa do tecido severamente isquêmico ou necrosado que impediria o</p><p>tecido de cicatrizar; geralmente se dá em cortes traumáticos;</p><p>Controle de edema</p><p>Acúmulo de fluído no espaço intersticial devido a lesão de vasos sanguíneos ou obstrução linfática pela</p><p>fibrina;</p><p>Quanto maior a quantidade de lesão tecidual, maior a quantidade de edema;</p><p>Quanto maior a quantidade de tecido conjuntivo frouxo, maior o edema. Ex: gengiva ceratinizada X lábios</p><p>ou assoalho de boca</p><p>Para controlar o edema: cirurgia tecnicamente correta; cabeça elevada; gelo pós-operatório; AIES pré-</p><p>operatório;</p><p>Estado geral de saúde e cicatrização das feridas</p><p>Depende da capacidade do organismo em resistir a infecções;</p><p>Fornecer nutrientes essenciais para a cicatrização;</p><p>Executar processos celulares reparadores;</p><p>@duda_bussolaro</p><p>Princípios de exodontia de rotina</p><p>Indicações de exodontias:</p><p>Dentes cariados com impossibilidade de restauração</p><p>Necrose pulpar não tratável pelos métodos convencionais (falha de endo)</p><p>Doença periodontal com perda óssea severa e irreversível</p><p>Tratamento ortodôntico</p><p>Dentes mal posicionados</p><p>Dentes fraturados sem possibilidade de recuperação</p><p>Dentes impactados (prevenção de futuros problemas)</p><p>Dentes supranumerários</p><p>Dentes associados a lesões patológicas</p><p>Radioterapia (dentes com prognostico ruim)</p><p>Dentes em áreas fraturadas que atrapalham reestabelecimento e podem infeccionar</p><p>Avaliação médica</p><p>Controlar hemorragia</p><p>Diminuir chance de infecção</p><p>Prevenir emergência médicas (classificação de ASA)</p><p>Controle da dor e ansiedade</p><p>Medicamentoso e não medicamentoso</p><p>Não medicamentoso: conversar com PC, explicar o que vai acontecer, dizer para ele o que ele vai sentir</p><p>Medicamentoso: benzodiazepínicos, óxido nitroso</p><p>Anestesia local: anestesia dos dentes e tecidos adjacentes. OBS: os AL não anestesiam as fibras</p><p>propriceptivas</p><p>Quando extrair um dente?</p><p>Indicações:</p><p>Cáries: impossibilidade de restauração; questão financeira;</p><p>Necrose pulpar: canais radiculares não tratáveis pelos</p><p>métodos convencionais; falha do tratamento endodôntico;</p><p>Doença periodontal: perda óssea severa e mobilidade</p><p>dental irreversível</p><p>Razões ortodônticas: comprimento de arco insuficiente; pré-molares/</p><p>incisivos inferiores</p><p>@duda_bussolaro</p><p>Dentes mal posicionados: situações de trauma de tecidos</p><p>moles; extrusão severa que necessita de correção profética</p><p>no arco oposto;</p><p>Dentes fraturados: as fraturas de coroa e raiz muitas vezes são de difícil recuperação;</p><p>Dentes impactados: prevenção de problemas futuros;</p><p>Quando não deve extrair o siso:</p><p> Quando se perde o 1° ou 2° molar</p><p> Quando já está na cavidade oral, sem fazer danos</p><p>Quando extrair:</p><p> Quando a raiz não está totalmente formada, é o ideal</p><p>Por que extrair 3 molares:</p><p> Para prevenir cáries</p><p> Prevenir pericoronarite</p><p> Para não influenciar na movimentação dos outros dentes</p><p> Baixa resistência do local onde se encontram facilitando fraturas</p><p> Falta de espaço na arcada para erupção dos dentes</p><p> Prevenir infecção e inflamações futuras</p><p> Para que previna a má oclusão se um dos dentes erupcionar e o antagonista não</p><p> Prevenir bolsa periodontal na região distal;</p><p> Prevenir reabsorção óssea dos 2° molares</p><p> Pode causar danos nos dentes adjacentes</p><p> Difícil higienização</p><p> Pode afetar o NAI</p><p>Dentes supranumerários: podem atrapalhar a irrupção dos outros e causar</p><p>reabsorções; podem causar cistos e tumores</p><p>Dentes associados a lesões patológicas: quando compromete a remoção</p><p>completa da lesão e para evitar recidivas em algumas entidades patológicas; só</p><p>benignos</p><p>Radioterapia: dentes com prognóstico ruim;</p><p>@duda_bussolaro</p><p>Dentes em áreas de fratura: atrapalham a redução e podem infectar;</p><p>Contraindicações:</p><p>Sistêmicas</p><p>Doenças sistêmicas não controladas</p><p>Diabetes</p><p>Leucemia</p><p>Cardiopatias</p><p>Gravidez (primeiro e último trimestre)</p><p>Locais</p><p>Historia de radioterapia</p><p>Dentes em área tumoral</p><p>Pericoronarite</p><p>Avaliação clinica dos dentes para remoção</p><p>Acesso do dente: examinar a abertura bucal; localização e a posição do dente a ser extraído;</p><p>Mobilidade do dente: mobilidade maior que o normal é normalmente vista em doença periodontal</p><p>severa, cuidar com o alvéolo pós extração; dentes que tem mobilidade menor que o normal, devem ser</p><p>avaliados cuidadosamente pela presença de hipercementose e anquiloses (1 molar) das raízes;</p><p>Condição de coroa: se grande parte da coroa foram destruídas pela cárie, a probabilidade de a coroa se</p><p>quebrar durante a extração é aumentada; presença de grandes restaurações de amálgama geram</p><p>fraqueza da coroa; dente a ser extraído tem grande acúmulo de tártaro, deve ser removido antes da</p><p>extração; avaliar os dentes adjacentes também;</p><p>Avaliação radiográfica do dente a ser extraído</p><p>Primeiramente devemos lançar mão de radiografias de qualidade!!</p><p>Relação com estruturas vitais: Seio maxilar (após extração de um dente pode ter uma comunicação),</p><p>canal mandibular (lesões do NAI);</p><p>Configuração das raízes: Ajuda a prever a dificuldade;</p><p>o Número das raízes do dente a ser extraídos;</p><p>o Grau de divergência, grande divergência pode ser planejado divisão da coroa;</p><p>o Forma da raiz, raízes pequenas- fácil remoção, raízes longas- difícil remoção;</p><p>o Hiperementose- raiz longa e bulbosa;</p><p>o Cárie radicular e reabsorção radicular – podem enfraquecer substancialmente a raiz e deixa-la</p><p>mais propensa a fratura quando a força do fórceps for aplicada;</p><p>o Tratamento endodôntico – pode ter anquilose ou raiz frágil;</p><p>Condição do osso circundante:</p><p>o Densidade, osso mais radiolúcido menos denso e mais fácil à extração, osso mais radiopaco denso</p><p>e mais difícil;</p><p>o Patologia apical, dentes que tem polpas não vitais podem ter radiolucidez apical que representam</p><p>granuloma ou cisto. Conhecimento da presença de tais lesões é importante porque tais lesões</p><p>devem ser removidas na hora da cirurgia.</p><p>@duda_bussolaro</p><p>Quando não da de ver a lâmina dura, é lesão periapical!</p><p>Preparação do paciente e do cirurgião dentista</p><p>Todos os pacientes devem ser encarados como portadores de doenças sanguíneas de nascença</p><p>Para prevenção, é usado luvas cirúrgicas, máscaras cirúrgicas e óculos com</p><p>vedamentos laterais são</p><p>necessários</p><p>Usar jalecos de manga comprida, devem ser trocados quando se torna visivelmente sujos</p><p>Se tiver cabelos compridos, é essencial que seja preso e coberto com gorro cirúrgico</p><p>Um campo estéril deve ser colocado sobre o peito do paciente para diminuir o risco de contaminação</p><p>Antes da extração, alguns CD aconselham a os PC a lavar a boca com antisséptico bucal com clorexidina</p><p>Posição da cadeira para extrações</p><p>A melhor posição é a que seja confortável para o PC e para o CD.</p><p>A posição correta gera estabilidade e suporte, mantenha os pulsos retos o bastante fazer a força com o</p><p>braço e os ombros.</p><p>Para extrações maxilares a cadeira deve estar inclinada para tras a fim que o plano oclusal maxilar esteja</p><p>em um ângulo de 60 graus com o chão.</p><p>Para extrações mandibulares, o PC deve estar em posição mais elevada para que quando a boca estiver</p><p>aberta, o plano oclusal esteja paralelo ao chão.</p><p>Princípios mecânico envolvidos na extração dentária</p><p>A remoção de dentes do processo alveolar necessita do uso dos seguintes princípios mecânicos e</p><p>instrumentos simples: a alavanca, a cunha, a roda e o eixo.</p><p>ALAVANCA</p><p>São usados principalmente como</p><p>elevadores</p><p>CUNHA</p><p>Dois corpos não ocupam o mesmo espaço</p><p>Roda e eixo</p><p>É realizado com extrator angulado (bandeira)</p><p>A mão age como eixo e a ponta ativa como roda</p><p>O processo de extração dentária se dá pelo uso</p><p>dos fórceps e alavancas</p><p>Fórceps</p><p>O objetivo do uso do fórceps é duplo:</p><p>@duda_bussolaro</p><p>(1) Expansão do alvéolo ósseo pelo uso das pontas em forma de cunha e dos movimentos do próprio</p><p>dente com o fórceps</p><p>(2) Remoção do dente do alvéolo</p><p>Alavancas</p><p>As alavancas consistem de um cabo, uma haste e uma lâmina;</p><p>Desempenham os movimentos de alavanca, roda e eixo, cunha e sarilho;</p><p>Movimentos dos fórceps</p><p>São 5 movimentos</p><p>Pressão apical (intrusão)</p><p>o O fórceps causa expansão óssea</p><p>o O ponto de fulcro (centro e rotação) do dente é jogado apicalmente;</p><p>Força vestibular</p><p>Irá causar expansão vestibular da crista óssea e expansão apical para lingual</p><p>Força lingual</p><p>Irá causar expansão da crista óssea lingual e diminui a pressão na região apical</p><p>vestibular</p><p>Força de rotação</p><p>Causa leve expansão; Rompe as fibras periodontais;</p><p>Dentes unirradiculares; Ausência de dilacerações</p><p>apicais; Dentes cônicos</p><p>Força de extrusão</p><p>Ato de retirar o dente do alvéolo; não fazer força</p><p>excessiva;</p><p>Molares inferiores o segundo movimento é para lingual</p><p>Técnica fechada: seguir os princípios de cirurgia</p><p>Acesso adequado</p><p>Iluminação adequada</p><p>Força controlada</p><p>Procedimentos para extração fechada</p><p>Primeiro passo:</p><p>Anestesia</p><p>Sindesmotomia: pegar o descolador e introduzir no sulco gengival e</p><p>circundar todo o dente tanto na vestibular quanto na lingual</p><p>Afrouxamento de tecido mole na região cervical do dente</p><p>Segundo passo:</p><p>Usar uma alavanca para luxar o dente, movimentar</p><p>ele pro lado um pouco para ter um espaço para</p><p>adaptar o fórceps;</p><p>@duda_bussolaro</p><p>Terceiro passo:</p><p>Colocar o fórceps</p><p>Mais apical possível</p><p>Paralelo ao longo eixo do dente</p><p>Força controlada</p><p>Fazer os 5 movimentos do fórceps</p><p>Quarto passo:</p><p>Luxação do dente com o fórceps</p><p>A maior força é feita na direção do osso mais fino e portanto mais fraco</p><p>Fórceps mais apical possível</p><p>Repetidos reposicionamentos</p><p>Força lenta e gradual</p><p>Quinto passo</p><p>Remoção do dente do alvéolo</p><p>Leve tração</p><p>Cuidar com o arco oposto</p><p>Função da mão oposta</p><p>Melhorar a visualização através do afastamento de lábios e bochechas;</p><p>Proteger outro dentes do fórceps caso o dente solte repentinamente;</p><p>Ajuda a estabilizar a cabeça do paciente durante a extração</p><p>Avaliar a expansão do osso alveolar</p><p>Técnicas especificas</p><p>Modificações para dentes decíduos</p><p>Usar os fórceps universais superiores e inferiores: 150 e 151</p><p>Cuidar com o comprimento das raízes</p><p>Observar o grau de esfoliação das raízes</p><p>Considerar seccionamento dental</p><p>Cuidados com o alvéolo pós-extração</p><p>Debridamento só se necessário</p><p>Curetar o alvéolo na presença de lesões observadas no raio X se as mesmas não ficarem aderidas ao</p><p>dente extraído</p><p>Remover possíveis resíduos</p><p>Tampão (gase 5 a 10 minutos)</p><p>Orientações e prescrições</p><p>@duda_bussolaro</p><p>Princípios de exodontia complexa</p><p>Sindesmotomia x Incisão intersucular</p><p>Faz com que o sindesmoto rompa Faz com bisturi, rompe o Ep. Juncional</p><p>o Ep. Juncional e fibras fibras e periósteo</p><p>Inserção de dente e gengiva Para deslocar/ expor o osso</p><p>A extração berta ou cirurgia é o método usado quando um maior acesso é necessário para remover com</p><p>segurança um dente ou suas raízes remanescentes</p><p>A remoção de vários dentes durante uma única sessão cirúrgica requer mais do que as técnicas de rotina</p><p>de extração dentária descritas no princípios de exodontia fechada</p><p>Princípios do desenho, desenvolvimento e manejo do retalho</p><p>O termo retalho, indica uma seção de tecido mole que:</p><p>É delimitado por uma incisão cirúrgica</p><p>Contém seu próprio suprimento sanguíneo</p><p>Permite acesso cirúrgico aos tecidos profundos</p><p>Pode ser recolocado em posição original</p><p>Mantido com suturas</p><p>Parâmetros para desenho de retalho</p><p>de tecido mole</p><p>Para promover a devida cicatrização, o</p><p>retalho deve ser desenhado corretamente</p><p>Quando o retalho é desenhado, a sua base</p><p>deve ser normalmente mais larga que a sua</p><p>margem livre para preservar um movimento</p><p>sanguíneo adequado. Isso significa que todas</p><p>as áreas do retalho devem ser uma</p><p>vascularização ininterrupta para prevenir</p><p>necrose isquêmica de todo o retalho ou de</p><p>porções dele (8-1)</p><p>O retalho deve ser de tamanho adequado</p><p>por várias razões. Rebatimento é necessário</p><p>para gerar visualização adequada da área.</p><p>Acesso adequado para inserção de</p><p>instrumentos necessários para executar a</p><p>cirurgia. O retalho deve ser mantido fora do</p><p>campo operatório por um afastador que</p><p>deve se apoiar em osso intacto. Tecido mole</p><p>@duda_bussolaro</p><p>cicatriza através da incisão, e incisões agudas cicatrizam mais rapidamente em tecido dilacerado. Uma</p><p>incisão longa e reta com adequado rebatimento do retalho cicatriza mais rapidamente que uma incisão</p><p>curta, com dilaceração de tecidos, que cicatriza lentamente por segunda intenção. Para um retalho tipo</p><p>envelope ser de tamanho adequado, o comprimento do retalho na dimensão anteroposterior</p><p>normalmente se estende dois dentes anteriores e um dente posterior à área da cirurgia (8-2 A). Como</p><p>alternativa, se uma incisão relaxante anterior é planejada, o retalho apenas precisa se estender um dente</p><p>anteriormente e um dente posteriormente ao dente que será extraído (8-2 b).</p><p>Retalho para remoção dentária devem ser de espessura mucoperiosteal total. Inclui superfície mucosa, a</p><p>submucosa e o periósteo. Retalhos de espessura total são necessários porque o periósteo é principal</p><p>responsável pela cicatrização óssea, e a recolocação do periósteo na sua posição original garante o</p><p>processo de cura. Espessura total quando</p><p>elevada, é produzido menos</p><p>sangramento, pois entre o osso e o</p><p>periósteo é avascular.</p><p>Se as condição patológica causou erosão</p><p>na lamina vestibular, a incisão deve ser</p><p>pelo menos de 6 a 8mm distante dela em</p><p>área de osso intacto. Se a linha de incisão</p><p>é suportada por osso defeituoso, ele</p><p>tende a colapsar dentro do defeito ósseo,</p><p>o que resulta em deiscência da ferida e</p><p>atraso na cicatrização (8-3).</p><p>As duas estruturas que podem ser</p><p>prejudiciais estão localizadas na</p><p>mandíbula; são o nervo lingual (região posterior, principalmente em terceiro molar e nervo mentoniano</p><p>(pré-molares</p><p>apical, tipo envelope devem ser usada, se possível e incisões relaxantes devem ser</p><p>anteriores ou bem posteriores).</p><p>Se o tecido palatino anterior precisar ser rebatido, a artéria e o nervo podem ser incisados na altura do</p><p>forame sem muito risco. A probabilidade de garnde sangramento é pequena e o nervo normalmente se</p><p>regenera. Incisões relaxantes verticais na parte posterior do palato devem ser evitadas, porque elas</p><p>normalmente afetam a artéria</p><p>palatina maior dentro do tecido, o que</p><p>resulta em sangramento pulsátil que</p><p>pode ser difícil de controlar.</p><p>Incisões relaxantes são usadas apenas</p><p>quando necessário. Incisões tipo</p><p>envelope normalmente dão</p><p>visualização adequada necessária para</p><p>extração dentaria na maioria das</p><p>áreas.</p><p>Incisões relaxantes verticais devem</p><p>atravessar a margem gengival livre na</p><p>borda de um dente e não deve ser</p><p>diretamente no aspecto vestibular do</p><p>dente, nem na papila (8-4).</p><p>@duda_bussolaro</p><p>Tipos de retalhos mucoperiosteais</p><p>A incisão mais comum é a sulcular que, quando</p><p>combinada com uma incisão relaxante, produz o</p><p>retalho tipo envelope.</p><p>Se a incisão sulcular tem incisões relaxantes</p><p>verticais, é um retalho de três cantos, com cantos</p><p>no final posterior da incisão tipo envelope, na</p><p>parte inferior da incisão vertical, e na parte</p><p>superior da incisão relaxante vertical (8-5).</p><p>O retalho quadrangular é uma incisão tipo</p><p>envelope com duas incisões relaxantes. Dois</p><p>ângulos na parte superior da incisão relaxante e</p><p>dois, nas extremidades do componente envelope</p><p>da incisão (8-6). Ele é raramente indicado.</p><p>Quando incisões relaxantes são necessárias, um</p><p>retalho de três ângulos é o suficiente.</p><p>Uma incisão usada ocasionalmente para alcançar</p><p>o ápice radicular é a incisão semilunar (8-7).</p><p>Evitam trauma à papila e à margem gengival, mas</p><p>dá acesso limitado, pois a raiz inteira do dente</p><p>não esta visível, a incisão é mais útil para cirurgia</p><p>periapical de extensão limitada.</p><p>Uma incisão útil no palato é a incisão em Y. Usada no palato para remoção de torus palatino (8-8)</p><p>Técnicas para realização de um retalho mucoperiosteal</p><p>O primeiro passo é cortar o tecido mole para</p><p>permitir o rebatimento do retalho</p><p>A lâmina de bisturi n°15c é usada em um cabo</p><p>de bisturi n°3 (8-9)</p><p>@duda_bussolaro</p><p>Incisão feita de trás para frente no sulco gengival puxando a lamina na direção do operador. Movimentos</p><p>contínuos e suaves em contato com o osso através de toda a incisão (8-10 e 8-11)</p><p>A- 30/45° dentro do sulco gengival,</p><p>objetivo é que encoste na crista óssea.</p><p>Lâmina do bisturi é extremamente afiado, mas</p><p>perde o corte quando pressionado contra o</p><p>osso por isso, quando mais de um retalho</p><p>precisa ser rebatido, deve-se trocar a lamina</p><p>entre as incisões.</p><p>O rebatimento do retalho começa na papila. A</p><p>parte ativa do descolador periosteal n°9 começa</p><p>o rebatimento (8-12)</p><p>Se um retalho triangular é usado, o rebatimento</p><p>inicial é conseguido com a ponta aguda de um</p><p>descolador n°9 apenas na primeira papila. Uma</p><p>vez iniciado a ponta romba do descolador</p><p>periosteal é inserida no meio do retalho, e a dissecção é feita com movimentos de empurrão, para</p><p>posterior e apical isso facilita o rebatimento rápido e atraumático do retalho de tecido mole.</p><p>O afastador é segurado perpendicularmente ao osso enquanto se apoia em osso saudável e não prende</p><p>tecido mole entre o afastador e o osso.</p><p>O afastador é posicionado no seu devido lugar e mantido firmemente contra o osso</p><p>Princípios e técnicas para extrações abertas</p><p>Usada com prudência pode ser mais conservadora e causar menos morbidade pós-operatória comparada</p><p>com extração fechada</p><p>Técnica de extração com fórceps, que requerem grande força,</p><p>podem resultar não apenas na remoção do dente, mas</p><p>também de grandes quantidades de osso associado e</p><p>ocasionalmente do assoalho do seio maxilar (8-25)</p><p>A perda de óssea pode ser menor, se um retalho de tecido</p><p>mole for rebatido e uma quantidade apropriada de osso for</p><p>removida; isso pode ser menor se o dente for seccionado.</p><p>@duda_bussolaro</p><p>Como guia geral, os cirurgiões devem considerar fazer extração cirúrgicas eletivas quando eles</p><p>antecipam a possibilidade de necessitar de força excessiva para extrair um dente</p><p>O termo excessivo - força irá resultar em fraturar o osso, da raiz do dente, ou ambos</p><p>O CD deve considerar uma extração aberta depois de tentativas de extração com fórceps tenham</p><p>falhado. O CD deve rebater o retalho de tecido mole, seccionar o dente, remover algum osso, se</p><p>necessário, e extrair o dente em partes</p><p>‘’Dividir para conquistar’’ resulta na extração mais eficiente e menos traumática</p><p>Se a avaliação pré-operatória revela qu o pc em osso grosso ou denso, particularmente a lâmina</p><p>vestibular, extração cirúrgica debe ser considerada</p><p>Osso grosso é menos provável que expansão adequada ocorra e a fratura da raiz é mais provável</p><p>Pacientes jovens – osso elástico e mais passível de expansão com força controlada</p><p>Pacientes velhos – osso denso e mais calcificado, que é menos provável de gerar expansão</p><p>adequada durante a luxação do dente</p><p>Indicações para extração aberta</p><p>Pacientes com coroas clinicas muito pequena com</p><p>evidencia de atrição severa (desgaste dentário). Se tal</p><p>atrição é resultado de bruxismo uma técnica aberta</p><p>resultado em uma extração mais rápida e direta (8-26)</p><p>Radiografias pré-operatórias podem revelar raízes</p><p>radiculares que provavelmente irão causar dificuldade para</p><p>extração com técnica do fórceps. Uma condição vista entre</p><p>pacientes idosos é a hipercementose. Nessa situação, o</p><p>cemento depositado continuamente no dente e formou um</p><p>grande volume na raiz, dificultando a remoção através da</p><p>abertura do alvéolo dentário. Grande força usada para</p><p>expandir o osso pode resultar em fratura da raiz ou do osso</p><p>vestibular (8-27). Como extrair: retalho cirúrgico e</p><p>osteotomia (com broca).</p><p>@duda_bussolaro</p><p>Raízes muito divergentes, especialmente raízes de primeiros</p><p>molares maxilares (8-28)</p><p>Raízes que tem dilaceração severa ou ganchos, também são</p><p>difíceis de remover sem fraturar uma ou mais raízes (8-29)</p><p>Seio maxilar se expandiu para incluir a raízes dos molares</p><p>maxilares, a extração pode resultar em remoção de parte do</p><p>assoalho do seio junto com as raízes. Se as raízes forem</p><p>divergentes, tal situação é inda mais provável de acontecer</p><p>(8-30) extração cirúrgica é indicada novamente.</p><p>@duda_bussolaro</p><p>Cáries extensas, especialmente cáries radiculares, ou dentes</p><p>que tem grandes restaurações de amálgama, são candidatos</p><p>para extração aberta (8-31). Apesar do fórceps agarrar</p><p>primariamente a raiz radicular, uma porção da força é</p><p>aplicada à coroa. Tais pressões podem quebrar e estilhar as</p><p>coroas dos dentes com cáries extensas ou grandes</p><p>restaurações. Extrações abertas podem envolver necessidade</p><p>de força extensa e resultar em uma extração mais rápida e</p><p>menos traumática. Coroas que já foram perdidas e raízes</p><p>retidas também devem ser considerados para extração</p><p>aberta.</p><p>Técnica para extra��ão aberta de dentes unirradiculares</p><p>Dente unirradiculares, na maioria das vezes pode ser feito extração fechada,</p><p>porém algumas vão exigir extração aberta (fratura de raiz, não da de adaptar</p><p>o fórceps, precisa abrir um retalho, mas muitas vezes é feito uma leve</p><p>osteotomia na região cervical para expor a raiz fraturada para assim</p><p>conseguir adaptar alavanca ou fórceps para raízes residuais por exemplo.</p><p>Para assim conseguir remover).</p><p>Agarrar uma porção de osso vestibular por baixo da ponta</p><p>vestibular do fórceps para obter uma melhor vantagem mecânica</p><p>e agarrar a raiz dentária. Isso pode permitir que o CD faça luxação</p><p>do dente o suficiente para removê-lo sem qualquer remoção</p><p>adicional de osso (8-33). Uma pequena quantidade de osso</p><p>vestibular é pinçada para fora e</p><p>removida com o dente.</p><p>@duda_bussolaro</p><p>Usar uma alavanca reta, empurrando-a para baixo no</p><p>espaço do ligamento periodontal do dente (8-34). Um</p><p>pequeno movimento de vai e vem deve ser usado para</p><p>ajudar a expandir o espaço do ligamento periodontal, o</p><p>que permite que a alavanca reta pequena entre nesse</p><p>espaço e haja como alavanca para deslocar o dente</p><p>oclusalmente. Este procedimento continua com o uso de</p><p>alavancas retas maiores até que o dente seja luxado com</p><p>sucesso.</p><p>Proceder com remoção cirúrgica de osso sobre a área do</p><p>dente. A largura do osso vestibular que é removido é a</p><p>mesma largura do dente na direção mesiodistal (8-35)</p><p>Em uma dimensão vertical, o osso deve ser removido</p><p>aproximadamente metade ou dois terços de</p><p>comprimento do dente (8-36)</p><p>Está quantidade de remoção óssea reduz</p><p>suficientemente a quantidade de força necessária para</p><p>deslocar o dente e tornar a remoção relativamente mais</p><p>fácil. Uma alavanca reta pequena (8-37) ou fórceps</p><p>podem ser usados para remover o dente (8-38)</p><p>@duda_bussolaro</p><p>Se o dente ainda está difícil de extrair, após a</p><p>remoção do osso, um ponto de apoio pode ser</p><p>feito na raiz com a broca na porção mais apical</p><p>da área de remoção óssea. O buraco do ponto</p><p>de apoio pode ser de cerca de 3mm de</p><p>diâmetro e profundo o suficiente para permitir</p><p>a inserção de um instrumento. Tecido mole é</p><p>reposionado e suturado (8-40)</p><p>As bordas do osso devem ser conferidas; se estiverem afiadas, elas devem ser alisadas com uma lima para</p><p>osso. Reposicionando o retalho de tecido mole e palpando gentilmente com o dedo, o clinico pode</p><p>conferir bordas agudas. A remoção de osso com uma pinça-goiva é raramente indicado porque tende a</p><p>remover muito osso nessas circunstâncias.</p><p>Uma vez que o dente tenha sido removido, todo o campo cirúrgico deve ser bastante irrigado com</p><p>grandes quantidades de soro fisiológico estéril. Atenção especial deve ser direcionada para a porção mais</p><p>inferior do retalho (onde ele se use com o osso) porque é um lugar comum para os debris se acumularem,</p><p>especialmente em extrações mandibulares. Se os debris não forem removidos cuidadosamente com</p><p>curetagem ou irrigação, isso pode causar atraso na cicatrização ou mesmo um pequeno abscesso</p><p>subperiosteal nas 3 ou 4 semanas seguintes.</p><p>Técnica para extração aberta de dentes multirradiculares</p><p>Se a decisão é feita para fazer extração aberta de um dente multirradicular como molar mandibular ou</p><p>maxilar, a mesma técnica cirúrgica usada para dentes unirradiculares é geralmente usada. A maior</p><p>diferença é que o dente pode ser dividido com uma broca para transformar um dente multirradicular em</p><p>dois ou três dentes unirradiculares.</p><p>Odontosecção ou corte do dente em parte para</p><p>facilitar sua remoção de dentes</p><p>multirradiculares. Feita com a broca (zekrya</p><p>curta e longa) de alta rotação. Remover a água</p><p>da caneta e o auxiliar irriga com soro fisiológico.</p><p>Indicado para dentes com coroas destruídas;</p><p>raízes divergentes e volumosas; dentes decíduos</p><p>com germe do permanente entre suas raízes</p><p>Osteotomia é realizado um corte no osso</p><p>(desgaste ósseo, serve para diminuir resistência</p><p>óssea, facilitar a luxação, dar melhor visibilidade</p><p>e acesso) . Feita com baixa rotação com brocas</p><p>(701, 702 ou 703).Indicada para dentes com</p><p>anquilose, hipercemetose, dilaceração radicular</p><p>e raízes divergentes</p><p>Ostectomia é realizado um corte e retirar um</p><p>pedaço ósseo junto.</p><p>Remoção de primeiro molar inferior com coroa intacta é normalmente feita com seccionamento do dente</p><p>na direção vestibulolingual, dividindo assim o dente em uma metade mesial e metade distal. Uma incisão</p><p>@duda_bussolaro</p><p>tipo envelope é feita e uma pequena quantidade de osso é removido. Uma vez seccionado ele é luxado</p><p>com alavancas retas. O dente seccionado é tratado como pré-molar inferior e é removido com um fórceps</p><p>universal inferior (8-41).</p><p>Método alternativo para remover o primeiro molar inferior é rebater o retalho de tecido mole e remover</p><p>osso vestibular suficiente para expor bifurcação. Então a broca é usada para seccionar o raiz mesial do</p><p>dente e transformar o molar em dois</p><p>dentes unirradiculares (8-43). A coroa com</p><p>a raiz mesial intacta é extraída com fórceps</p><p>para molar inferior n°17. A raiz</p><p>remanescente mesial é extraída de seu</p><p>alvéolo com uma alavanca de cryer.</p><p>Usando o princípios de roda e eixo.</p><p>Se a coroa do molar mandibular foi</p><p>perdida, o procedimento começa</p><p>novamente com o rebatimento o envelope</p><p>e a remoção de pequena quantidade de</p><p>osso alveolar. A broca é usada para</p><p>seccionar as duas raízes em componentes</p><p>mesial e distal (8-44 A). a alavanca reta</p><p>pequena é usada para mobilizar e luxar a</p><p>raiz mesial, que é removida do seu alvéolo</p><p>pela inserção da alavanca de cryer no</p><p>encaixe preparado pela broca dental (8-44</p><p>B). A alavanca de cryer é girada de forma</p><p>roda e eixo, e a raiz mesial é extraída</p><p>oclusalmente do alvéolo dental. O</p><p>membro oposto do par dos</p><p>instrumentos de cryer é inserido no</p><p>alvéolo radicular vazio e girando através</p><p>do osso interradicular para encaixar e</p><p>extrair a raiz remanescente (8-44 C).</p><p>Extração dos molares maxilares, são</p><p>divididos as raízes em várias partes. Se a</p><p>coroa do dente estiver intacta, as duas</p><p>raízes vestibulares são seccionadas do</p><p>dente e a coroa é removida junto com a</p><p>raiz palatina.</p><p>@duda_bussolaro</p><p>Retalho tipo envelope é rebatido, pequena porção do</p><p>osso alveolar é removida para expor a área de trifurcação.</p><p>A broca é usada para seccionar as raízes mesiovestibular e</p><p>distovestibular (A). O fórceps de molar superior extrai a</p><p>coroa e a raiz palatina na direção do longo eixo do dente</p><p>(B). A alavanca reta pequena é usada para luxar as raízes</p><p>vestibulares (C), que podem ser extraídas com a alavanca</p><p>de cryer usado de forma usual (D) ou com uma alavanca</p><p>reta. Toda a força da alavanca reta devem ser na</p><p>direção mesiodistal ou na direção do palato, e</p><p>apenas pressão leve deve ser aplicada</p><p>apicalmente.</p><p>Se a coroa do molar maxilar estiver ausente</p><p>ou fraturada, as raízes devem ser divididas</p><p>em duas raízes vestibulares e uma palatina.</p><p>Um retalho tipo envelope é rebatido e</p><p>retraído com o descolador de periósteo.</p><p>Uma quantidade moderada de osso</p><p>vestibular é removida para expor o dente</p><p>para a secção (A). As raízes são luxadas com</p><p>alavanca reta e extraídas com alavanca de</p><p>cryer (B e C). Ocasionalmente, acesso</p><p>suficiente as raízes existe pra que o fórceps</p><p>maxilar de raízes ou fórceps universal</p><p>superior possa ser usado para extrair as</p><p>raízes independentemente (D). Primeiro é</p><p>removida as raízes vestibulares e por último a raiz palatina. Em geral, muito do osso interradicular já foi</p><p>perdido; por isso uma alavanca reta pequena pode ser usada. A alavanca é forçada para baixo no espaço</p><p>do ligamento periodontal no lado palatino com</p><p>movimentos gentis e controlados, o que causa</p><p>deslocamento do dente na direção vestíbuo-oclusal (E).</p><p>Remoção de fragmento de raiz e dos ápices</p><p>radiculares</p><p>Se a fratura da raiz no terço apical (3 a 4mm) ocorre</p><p>durante a extração fechada, um procedimento ordenado</p><p>deve ser usado para remover o ápice da raiz do alvéolo.</p><p>Se a técnica de irrigação e aspiração não obter sucesso, o</p><p>próximo passo é movimentar o ápice da raiz com uma</p><p>alavanca apical. A alavanca apical é um instrumento</p><p>@duda_bussolaro</p><p>delicado e não pode ser usado de mesma maneira que a alavanca de cryer para remover osso e elevar</p><p>raízes inteiras. A alavanca apical é inserida no espaço do ligamento periodontal, e a raiz é jogada pra fora</p><p>do alvéolo (8-47). Força apical excessiva pode resultar em deslocamento do ápice da raiz para dentro de</p><p>outras localidades anatômicas como seio maxilar. Força lateral excessiva pode resultar em dobra ou</p><p>fratura da delicada ponta da alavanca apical.</p><p>O ápice da raiz também pode ser removido com a alavanca</p><p>reta pequena. Esta</p><p>técnica é mais indicada para a remoção de grandes fragmentos da raiz. É</p><p>parecida com a técnica da alavanca apical, porque a alavanca reta pequena é</p><p>colocada no espaço do ligamento periodontal, onde age como uma cunha para</p><p>remover o fragmento de raiz na direção do plano oclusal (A e B). Pressão apical</p><p>forte deve ser evitada porque pode forçar a raiz pra tecidos subjacentes.</p><p>Duas principais técnicas abertas são usadas para remover ápices das raízes. A</p><p>primeira é uma extensão da técnica descrita para remoção cirúrgica de</p><p>dentes unirradiculares. É feito um retalho com incisão relaxante, o tecido é</p><p>rebatido e retraído com descolador. Osso é removido com uma broca. A raiz</p><p>é removida vestibularmente através da abertura com uma pequena alavanca</p><p>reta. A ferida é irrigada e o retalho é reposicionado e suturado.</p><p>Uma modificação dessa técnica aberta descrita agora pode ser feita para</p><p>extrair o fragmento da raiz em</p><p>remoção de osso vestibular que</p><p>cobre o dente, conhecida como</p><p>técnica de janela aberta. Um</p><p>retalho de tecido mole é rebatido</p><p>da mesma força que a abordagem</p><p>anterior, e a área apical do</p><p>fragmento do dente é localizada.</p><p>Uma broca dental é usada para</p><p>remover o osso que cobre o ápice</p><p>do dente, expondo o fragmento da</p><p>raiz. Uma alavanca é inserida na</p><p>janela e guiada para fora do alvéolo</p><p>(8-50)</p><p>A técnica de retalho preferida é do</p><p>retalho triangular, devido à</p><p>necessidade de exposição mais</p><p>excessiva das áreas apicais. A</p><p>abordagem de janela aberta é</p><p>indicada quando o osso vestibular</p><p>deve ser deixado intacto, como na</p><p>remoção de pré-molares maxilares</p><p>@duda_bussolaro</p><p>para fins ortodônticos, especialmente em adultos.</p><p>Justificativa para permanência de fragmentos de raiz</p><p>Três condições devem existir para que um fragmento de raiz seja deixado no processo alveolar:</p><p>Primeiro, o fragmento deve ser pequeno, geralmente não maior que 4 a 5mm de comprimento</p><p>Segundo, a raiz deve estar profundamente inserida no osso, para prevenir reabsorção óssea subsequente</p><p>por exposição da raiz do dente e interferência com qualquer prótese que será construída sobre a área</p><p>edêntula.</p><p>Terceiro, o dente envolvido não deve estar infectado, e não deve haver radiolucidez ao redor do ápice</p><p>radicular. Isso diminui a probabilidade de que infecções subsequentes serão resultado do abandono da</p><p>raiz nessa posição. Se essas três condições existirem, então se pode levar em consideração deixar a raiz</p><p>Múltiplas extrações</p><p>Se vários dentes adjacentes precisam ser extraídos em uma única consulta, modificações leves do procedimento</p><p>da extração devem ser feitas para facilitar uma transição tranquila de um estado com dentes para um edêntulo</p><p>que permita reabilitação apropriada com prótese fixa ou removível.</p><p>Plano de tratamento</p><p>Prótese imediata</p><p>Correções no rebordo alveolar</p><p>Implantes mediatos</p><p>Guias cirúrgicos</p><p>Sequencia de extração</p><p>Primeiro maxila depois mandíbula</p><p>Primeiro os posteriores (facilitar o uso da alavanca), canino por último</p><p>Assim, por exemplo, se os dentes nos quadrantes maxilares e mandibulares esquerdos precisam ser extraídos, a</p><p>seguinte ordem é recomendada:</p><p>(1) Dentes maxilares posteriores;</p><p>(2) Dentes maxilares anteriores, deixando o canino;</p><p>(3) Caninos maxilares;</p><p>(4) Dentes mandibulares posteriores;</p><p>(5) Dentes mandibulares anteriores, deixando o canino;</p><p>(6) Caninos mandibulares;</p><p>@duda_bussolaro</p><p>Infecções odontogênicas</p><p> Na odontologia um dos problemas mais difíceis de tratar</p><p> Oriundas dos dentes e tem uma flora característica</p><p> Cáries, doenças periodontais e pulpite são infecções iniciais que podem disseminar-se além dos dentes</p><p>para o processo alveolar, tecidos profundos da face, cavidade oral, cabeça e pescoço.</p><p> Podendo variar de infecções de baixo grau e bem localizadas até infecções graves nos espaços faciais</p><p>profundos que causam risco de vida.</p><p> Em infecções graves podem por a vida em risco em curto prazo de tempo</p><p>Microbiologia das infecções odontogênicas</p><p>Como na maioria das infecções, são causadas por bactérias da flora do hospedeiro;</p><p>Quando as bactérias atingem os tecidos profundos através da polpa necrosada ou periodonto, algumas</p><p>bactérias encontram condições de vida mais favoráveis e passam ser a maioria</p><p>Podem ser encontradas até oito espécies de bactérias numa mesma infecção, portanto:</p><p>o Anaeróbias 44%</p><p>o Mista 50%</p><p>o Aeróbia 6%</p><p>o A importância disso é a certa prescrição de medicamentos</p><p>Bactérias aeróbias</p><p>o Cocos gram + (85%): streptococcus viridans, S. milleri, S. sanguis, S.salivarius e S. mutans;</p><p>Staphylococcus.</p><p>o Cocos gram - : Neisseria spp</p><p>o Bacilos gram -: Haemoplhilus spp, Escherichia coli, Klebsiella</p><p>Bactérias anaeróbias</p><p>o Cocos gram + (30%): Streptococcus, Peptostreptococcus spp</p><p>o Bastonetes gram – (50%): Bacteróides (porphyromonas, prevotella), Fusobacterium.</p><p>Staphylococcus produz enzima que inativa a ação da amoxicilina. E os staphylococcus se</p><p>concentra mais no seio maxilar.</p><p>Amoxicilina não é eficaz contra bactérias anaeróbias. O metronidazol (400mg) é um antibióticos</p><p>especifico para anaeróbias</p><p>Staphylococcus é produtor das beta-lactamases. Clavulanato de potássio, vai nas beta-</p><p>lactamases e inativa as enzimas, assim a amoxilicina atua tranquilamente. Amoxicilina (500mg)</p><p>+ clavulanato de potássio (125mg)</p><p>Como acontecem as infecções?</p><p>Após a inoculação dos tecidos profundos, algumas bactérias produzem a Hialuronidase</p><p>Hialuronidase, é a enzima que degrada o ácido hialurônico presente nas células do tecido conjuntivo,</p><p>tornando-o mais permeável</p><p>Isso permite que microorganismos se disseminem iniciando o estágio de celulite da infecção</p><p>@duda_bussolaro</p><p>Os subprodutos dos streptococcus presentes nos tecidos, criam um ambiente favorável ao crescimento de</p><p>microorganismos anaeróbios</p><p>Liberação de nutrientes essenciais</p><p>pH reduzido nos tecidos</p><p>consumo do oxigênio presente no local</p><p>Nesse momento, as bactérias anaeróbias começam a predominar</p><p>Esse tipo de bactéria provoca necrose de liquefação por meio da síntese de Colagenases</p><p>Colagenases, é a enzima que degrada o colágeno dos tecidos facilitando a gangrena (necrosou,</p><p>apodreceu)</p><p>Depois do colágeno e células de defesa sofrerem lise (serem degradadas, quebradas), microabcessos se formam</p><p>e podem coalescer formando abcessos clinicamente reconhecíveis – Fase de Abscesso</p><p>Pus: são restos de bactérias, células, tecido conjuntivo, subprodutos da bactérias – colagenases. É</p><p>formado por microabscessos se unindo, um ao outro</p><p>No estagio de abscesso, as bactérias anaeróbias predominam e podem se tornar o único tipo de</p><p>microorganismo.</p><p>Resumo – inicialmente uma celulite estreptocócica aeróbia e posteriormente</p><p>abscesso crônico anaeróbio</p><p>Estagio da infecção:</p><p>Estagio de inoculação: quando as bactérias</p><p>chegam aos tecidos profundos, aonde os</p><p>estreptococos invasores estão começando a</p><p>colonizar o hospedeiro.</p><p>Estagio de celulite: quando as bactérias</p><p>atingem os tecidos profundos, contaminando</p><p>a região e produzindo as hialuronidases. Ou</p><p>seja, a flora mista infectante estimula a</p><p>resposta inflamatória intensa.</p><p>Estagio de abscesso: necrosar a região, essa</p><p>necrose de liquefação começa formar pus.</p><p>Anaeróbios começam a predominar causando</p><p>abscesso liquefeito no centro da área</p><p>edemaciada.</p><p>Estagio de resolução: quando a infecção começa ser resolvida. Raramente elas se drenam sozinhas. Ou</p><p>seja, o abscesso drena espontaneamente pela pele ou mucosa, ele inicia conforme o sistema imune</p><p>destrói as bactérias infectantes e o processo de cicatrização e reparo acontece.</p><p>@duda_bussolaro</p><p>Progressão natural das infecções</p><p>Origem:</p><p>Periapical – como resultado de necrose pulpar e invasão bacteriana subsequente do tecido periapical</p><p>Periodontal - como resultado da bolsa periodontal profunda que possibilita a inoculação da bactéria nos</p><p>tecidos moles</p><p>subjacentes</p><p>Dessas duas a origem periapical é a mais comum nas infecções odontogênicas</p><p>Antibióticos sozinhos iram paralisar, mas não curar a infecção</p><p>Tratamento primária da infecção pulpar é a terapia endodôntica ou a extração primária, em vez de antibióticos</p><p>A localização da infeção depende de dois fatores:</p><p>Espessura do osso que cobre o ápice do dente</p><p>Relação da perfuração com as inserções musculares na maxila e mandíbula</p><p>Relação entre o ponto de perfuração óssea e a inserção muscular determina o envolvimento do</p><p>espaço fascial</p><p>Mandíbula Maxila</p><p>Abaixo do músculo – bochecha Abaixo do músculo – dentro da boca</p><p>Acima do músculo – dentro da boca Acima do músculo – bochecha</p><p>@duda_bussolaro</p><p>Princípios de terapia das infecções odontogênicas</p><p>Principio I: Determinar a gravidade da infecção</p><p>Historia completa</p><p>Queixa principal;</p><p>Duração da infecção;</p><p>Tempo de aparecimento dos primeiros sintomas de dor, tumefação (aumento de volume) e/ou drenagem</p><p>(se sai pus);</p><p>Questionar se os sintomas são constantes, intermitentes ou apresentam piora gradativa;</p><p>Rapidez de progressão da infecção (sistema imunológico, grau de patogenicidade da bactéria);</p><p>Possível tratamento anterior;</p><p>Sinais e sintomas do paciente</p><p>Estado geral do paciente (fadiga, febre, náuseas, mal-estar, aparência tóxica)</p><p>Dor: quando se iniciou, onde se iniciou e como se disseminou</p><p>Exame físico</p><p>Calor;</p><p>Rubor;</p><p>Tumor;</p><p>Perda de função;</p><p>Obter sinais vitais;</p><p>Febre;</p><p>Pulso;</p><p>Pressão arterial: é o sinal vital que menos apresenta alteração nas infecções;</p><p>Taxa respiratória – oximetria</p><p>Observar se há sons respiratórios anormais;</p><p>Observar se o paciente assume posições eu facilitam a respiração;</p><p>Observar se há obstrução das vias aéreas superiores (disseminação da infecção para os espaços faciais da</p><p>faringe) ou dificuldade respiratória;</p><p>Em caso de emergência, solicitar intubação, cricotireoidestomia ou traqueostomia</p><p>Principio II: Avaliar o estado dos mecanismos de defesa do hospedeiro</p><p>Avaliar história médica, estado de saúde atual, uso de medicações imunossupressoras, etilismo e</p><p>desnutrição;</p><p>Doenças metabólicas graves não controladas: diabetes, doença renal, etilismo grave, desnutrição</p><p>Doenças imunossupressoras;</p><p>Leucemia, linfoma, tumores malignos, AIDS</p><p>A AIDS tem efeitos mais devastadores sobre os linfócitos T, os quais são responsáveis pela defesa contra</p><p>patógenos intracelulares;</p><p>Medicamentos imunossupressores;</p><p>Idade avançada;</p><p>Contagem de leucócitos;</p><p>Desordens sistêmicas (principalmente cardiovascular e pulmonar);</p><p>Desidratação;</p><p>@duda_bussolaro</p><p>Principio III: Determinar o ambiente de tratamento e se o paciente deve ser</p><p>encaminhado para um especialista</p><p>Infecção de progressão rápida;</p><p>Dificuldade de respiração;</p><p>Indica possibilidade de obstrução das vias aéreas superiores;</p><p>Baixa saturação de oxigênio (menos que 94%);</p><p>Dificuldade de deglutição: indica estreitamento da orofaringe e possibilidade de obstrução das vias</p><p>aéreas superiores;</p><p>Envolvimento dos espaços faciais de severidade moderada a alta;</p><p>Envolvimento múltiplo dos espaços;</p><p>Febre acima de 38°C;</p><p>Trismo acentuado (menos que 10mm de abertura bucal);</p><p>Abertura bucal normal: no mínimo 40mm;</p><p>Aparência tóxica;</p><p>Olhos vidrados, boca entreaberta, desidratação e aspecto de doença;</p><p>Comprometimento das defesas do hospedeiro;</p><p>Necessidade de anestesia geral;</p><p>Necessidade de estabelecer a manutenção das vias aéreas;</p><p>Princípio IV: Tratamento cirúrgico da infecção</p><p>Infecções não se tratam com antibióticos</p><p>Remoção/tratamento da causa associada à incisão e drenagem cirúrgica (quando necessária);</p><p>o (b) Incisão/furo, lâmina 11, área mais brilhante/mole</p><p>o c) Divulção com hemostática ou tesoura, sai pus, lava com bastante soro</p><p>o (D e E) coloca o dreno e da um ponto com ele lá dentro</p><p>o Dreno serve para drenar, retirar o acúmulo de pus. E também serve para causar uma reação de</p><p>corpo estranho e vai recrutar células de defesa para o local, ajudando combater a infecção. Esse</p><p>dreno fica por 72 horas , depois é retirado.</p><p>Não indicamos anti-inflamatórios com infeções como essa</p><p>Princípio V: Suporte médico para o paciente</p><p>Estimular a alimentação (quando impossibilitada,</p><p>ingestão de suplementos alimentares ricos em</p><p>calorias) e ingestão de líquidos pelo paciente;</p><p>Prescrição de analgésicos (nunca anti-inflamatórios,</p><p>pois estes podem mascarar a infecção);</p><p>Instruções pós- operatórias;</p><p>Princípio VI: Escolher e prescrever</p><p>antibióticos apropriados</p><p>A escolha do antibiótico deve ser cuidadosa;</p><p>O uso incorreto oferece poucos benefícios para</p><p>@duda_bussolaro</p><p>contrabalancear com os riscos associados e os custos da</p><p>administração;</p><p>Antibióticos não aceleram a cicatrização das feridas e não trazem</p><p>qualquer beneficio para as condições não associadas a bactérias;</p><p>Determinar a necessidade de prescrever antibióticos;</p><p>Nem todas as infecções necessitam de antibióticos. Devemos avaliar 3</p><p>fatores: Evolução da infecção, Possibilidade de tratamento cirúrgico (é o</p><p>principal), Estado dos mecanismos de defesa do hospedeiro</p><p>Além de determinar a necessidade de prescrever antibióticos;</p><p>Terapia empírica;</p><p>Usar antibióticos de espectro especifico para a infecção;</p><p>Usar antibiótico com toxicidade e efeitos colaterais reduzidos;</p><p>Usar preferencialmente antibióticos bactericidas;</p><p>Prescrever antibióticos de menor custo e igual efetividade;</p><p>Princípio VII: Administrar o antibiótico corretamente</p><p>Doses e intervalos apropriados;</p><p>Colaboração do paciente;</p><p>Explicar ao paciente a necessidade de seguir estritamente a</p><p>prescrição;</p><p>Utilização do antibiótico por período adequado;</p><p>Pacientes tratados com cirurgia e antibióticos, em geral</p><p>apresentarão melhora significativa dos sintomas no 2° dia,</p><p>estando razoavelmente assintomáticos no 4°dia;</p><p>Quando a remoção/tratamento da causa não é realizada, os</p><p>antibióticos devem ser utilizados por períodos mais longos (9-10</p><p>dias);</p><p>Princípios VIII: Avaliar frequentemente o paciente</p><p>Intuito de avaliar a reposta do paciente ao tratamento e as possíveis complicações;</p><p>Retorno 2 dias após o tratamento;</p><p>Avaliar local da incisão e drenagem (estabelecendo se o dreno já pode ser retirado);</p><p>Averiguar sinais vitais, trismo e sensações subjetivas de melhora;</p><p>Principais causas do insucesso:</p><p>Cirurgia inadequada (mais comum);</p><p>Dentes não removidos/tratados podem necessitar remoção/tratamento;</p><p>Áreas de flutuação não evidentes no primeiro tempo cirúrgico podem necessitar de incisão e drenagem;</p><p>Comprometimento das defesas do hospedeiro;</p><p>Desnutrição e desidratação;</p><p>Problemas com antibióticos;</p><p>Falta de colaboração do paciente; Dosagem baixa do antibiótico;</p><p>Antibiótico inadequado para o caso;</p><p>Diagnostico bacteriano errado;</p><p>Após isso, acompanhar cuidadosamente o paciente até resolução completa do caso.</p><p>@duda_bussolaro</p><p>Acidentes e complicações em cirurgia</p><p>oral menor</p><p>Acidente cirúrgico: é a quebra do planejamento do ato operatório que ocorre durante o seu desdobramento;</p><p>Fratura de raiz</p><p>Sangramento transoperatório</p><p>Complicação cirúrgica: é a quebra do planejamento do ato operatório que ocorre já no pós-operatório;</p><p>Infecção (dor e edema)</p><p>Hemorragia pós-operatória</p><p>Melhor maneira de gerenciar um acidente ou complicação cirúrgica é prevenir;</p><p>Planejamento cuidadoso – complicações previsíveis, podem ser gerenciadas:</p><p>o Realizar cirurgias que estão dentro dos limites das capacidades;</p><p>o Encaminhamento a um especialista – cirurgias planejadas além da habilidade do dentista;</p><p>o Não é apenas uma obrigação moral, mas também sábio gerenciamento de risco médico-legal;</p><p>Planejamento – primeiro passo é sempre uma revisão da historia médica do paciente</p><p>Informação e educação do paciente no pré-operatório:</p><p>Riscos cirúrgicos = sucesso ou insucesso;</p><p>Termo de consentimento livre</p><p>e esclarecido;</p><p>Comprometimento do profissional e do paciente;</p><p>Insucesso:</p><p>Como qualquer técnica, está sujeita a incidência de falhas, e estas podem ser classificadas em:</p><p>Falha biológicas (devido a qualidade do local):</p><p>Fatores biológicos: qualidade óssea, fumo, irradiação, imunossupressão;</p><p>Falhas iatrogênicas (dependentes do profissional):</p><p>Fatores iatrogênicos: falha no planejamento, conhecimento técnico insuficiente;</p><p>Habilidade cirúrgica – curva de aprendizado;</p><p>Uso de instrumental inadequado – instrumentais de má qualidade, sem afiação, sem têmpera satisfatória;</p><p>Uso inadequado do instrumental – forças excessivas, forças em vetores incorretos, pressa;</p><p>Acidentes – lesões em tecidos moles:</p><p>Falta de atenção do cirurgião</p><p>Cirurgia com acesso inadequado;</p><p>Pressa;</p><p>Força excessiva;</p><p>Ficar o mais atento possível ao tecidos moles;</p><p>@duda_bussolaro</p><p>Laceração do retalho:</p><p>Retalho de tamanho inadequado;</p><p>Prevenção:</p><p>o Criação de retalhos de tamanho adequado para evitar o excesso de tensão;</p><p>o Quantidade controlada de força de retração sobre o retalho;</p><p>o Incisões relaxantes, quando indicado;</p><p>Sutura cuidadosa permite resultados satisfatórios</p><p>Perfuração do tecido mole:</p><p>Causadas por instrumentos como extratores;</p><p>Mais uma vez, esta lesão é resultado do uso da força descontrolada e é melhor prevenida pelo uso de</p><p>força controlada;</p><p>Quando o ferimento ocorre na mucosa, prevenir infecção;</p><p>Sangramento excessivo, pressão aplicada diretamente à ferida;</p><p>Abrasão – escoriação:</p><p>Resultam da haste rotativa da broca ou afastador de metal;</p><p>Tratamento: abrasão ou queimadura pouco tratamento é possível para que seja mantida a área limpa</p><p>com enxaguatórios orais regulares. Geralmente, essas feridas cicatrizam em quatro a sete dias</p><p>(dependendo da profundidade da lesão) sem formação de cicatrizes.</p><p>Quando se desenvolve na pele o CD deve aconselhar o PC e mantê-la coberta com pomada antibiótica</p><p>(colagenase e nebacetin, 3 a 4 vezes no dia). Essas escoriações costumam levar 5 a 10 dias para cicatrizar.</p><p>Orientações:</p><p>Lubrificação constante dos lábios;</p><p>Pomadas antibióticas e corticosteroides (nebacetin, colagenase);</p><p>Não expor a ferida ao sol;</p><p>Uso de protetor solar;</p><p>Orientar o paciente da formação de crostas;</p><p>Alimentar-se somente após efeito da anestesia;</p><p>Complicações – problemas com a extração dentária</p><p>Fratura radicular</p><p>A melhor maneira de gerenciar um acidente/complicação é prevenir e fazer planejamento cuidadoso.</p><p>Porém quando acontece, deve ser realizada cirurgia em campo aberto.</p><p>Dentes longos, com dilaceração apical, divergente ou em osso denso, cárie, endodontia;</p><p>Excelente iluminação – sucção;</p><p>Via alveolar: (irrigação + aspiração potente; extratores apicais; limas);</p><p>Via não alveolar: retalho/ostectomia</p><p>Remover ou não?</p><p>o Tamanho da raiz (menor de 4mm pode ficar mais do que isso é removido)</p><p>o Mobilidade (fixa pode deixar, móvel pode remover)</p><p>o Infecção (precisa ser removida)</p><p>Estruturas anatômicas (risco X benefício);</p><p>@duda_bussolaro</p><p>Proservação (radiografia a cada mês, avisar o paciente da raiz deixada);</p><p>Deslocamento radicular</p><p>Mais comum: raiz do molar superior no seio maxilar;</p><p>Avaliar para determinar o tratamento apropriado. Identificar o tamanho da raiz;</p><p>Avaliar infecção do dente ou tecidos periapicais;</p><p>Avaliar a condição pré-operatória do seio maxilar (sinusite, não pode deixar a raiz no seio maxilar);</p><p>Raiz do seio maxilar: remover ou não?</p><p>o Normalmente raiz terá uma fibrose da membrana que não acarretará em maiores problema;</p><p>o Evitar infecção com antibióticos, descongestionante nasal, SF;</p><p>o Quando de infecção ou sinusite crônica realizar Caldwell-luc;</p><p>Em uma comunicação de seio maxilar até 2mm não é feito nada só suturado, para que possa</p><p>formar o coagulo para cicatrizar.</p><p>Em uma comunicação de seio maxilar de 2-4mm, o coagulo não consegue fica no local devido a</p><p>pressão do seio maxilar. Para isso ser resolvido é necessário fazer um retalho para o coagulo não</p><p>sair e a membrana conseguir cicatrizar.</p><p>Se não for feito esse retalho essa membrana do seio se não tiver um coagulo ela vai descendo</p><p>procurando um coagulo e essa membrana se une na gengiva, havendo uma comunicação do seio</p><p>maxilar com a boca - comunicação bucosinual – através de uma fistula (trajeto epitelial para</p><p>drenar algo).</p><p>Injúrias aos dentes adjacentes</p><p>Normalmente causada por brocas;</p><p>Deve-se manter foco em áreas adjacentes;</p><p>Fratura ou deslocamento de restaurações de dentes adjacentes;</p><p>Reconhecer o potencial de fratura uma grande restauração;</p><p>Alertar o paciente no pré-operatório;</p><p>Usar elevadores criteriosamente;</p><p>Assistente alerta;</p><p>Fratura de dentes do arco oposto (raro)</p><p>o Força excessiva (fórceps)</p><p>o Dente extraído subitamente, podendo fraturar cúspides;</p><p>Luxação de dentes adjacentes</p><p>o Uso inadequado de materiais</p><p>Luxação de dente errado</p><p>o Prestar muita atenção;</p><p>o Lançar mão de sistemas de numeração para facilitar;</p><p>o Reimplantar o dente imediatamente (quando o cirurgião percebe);</p><p>@duda_bussolaro</p><p>Injúrias à estruturas adjacentes</p><p>Fratura do osso alveolar</p><p>Exame pré-operatório cuidadoso (clinico</p><p>e imagiológico);</p><p>o Inspecionar a forma da raiz e</p><p>avaliar a proximidade com o seio</p><p>maxilar;</p><p>o Considerar a espessura da placa cortical vestibular do dente a ser extraído;</p><p>Fratura da tuberosidade da maxila</p><p>Cortical óssea fina, formato raízes, anquilose,</p><p>força excessiva;</p><p>Importante para a construção de uma prótese da</p><p>maxila de retenção estável;</p><p>Abertura par o seio maxilar pode também ser</p><p>criada;</p><p>Fratura do processo alveolar –</p><p>tuberosidade da maxila</p><p>Osso alveolar deve ser</p><p>expandido durante a</p><p>exodontia;</p><p>Ocasionada por força excessiva;</p><p>Realizar ostectomia quando necessário;</p><p>Fratura de mandíbula</p><p>Rara;</p><p>Associada quase exclusivamente com a remoção cirúrgica de 3°MI impactados;</p><p>Resultado da aplicação de uma força superior necessária;</p><p>Atentar para mandíbulas atróficas;</p><p>Tratamento: redução e FIR por CTMBF</p><p>LESÕES NERVOSAS</p><p>Ramos do trigêmeo, maior, probabilidade de ser ferido durante a extração;</p><p>Causadas por técnicas cirúrgicas incorretas ou traumáticas;</p><p>Prevenção: conhecimento anatômico, técnica correta;</p><p>Lesões à ATM</p><p>Se a mandíbula for inadequadamente suportada durante a extração para contrabalançar as forças, o</p><p>paciente pode experimentar sensação dolorosa nessa região;</p><p>Forças controladas e adequadas para sustentar a mandíbula previnem esse tipo de ocorrência;</p><p>O uso de um bloco de mordida no lado contralateral pode providenciar um balanço adequado de forças,</p><p>de tal modo que a lesão não ocorrerá;</p><p>@duda_bussolaro</p><p>Comunicação bucosinusal</p><p>Seios pneumatizados;</p><p>Raízes divergentes;</p><p>Pouco ou nenhum osso entre as raízes;</p><p>Sequelas de maior preocupação:</p><p>o Sinusite maxilar pós-operatório</p><p>o Formação de uma fístula buco-sinusal crônica</p><p>Prevenção é o melhor método para evitar;</p><p>RX pré-operatório (relação dente – seio maxilar, formato raízes);</p><p>Evitar forças excessivas;</p><p>Diagnóstico pode ser feito de várias maneiras:</p><p>o Examinar o dente, uma vez que é removido;</p><p>o Valssalva</p><p>Até 2mm: sem tratamento cirúrgico adicional, coagulo de sangue no alvéolo e, em seguida, aconselhar o</p><p>paciente a tomar precauções para evitar o deslocamento do coagulo de sangue.</p><p>2 a 6mm: medidas adicionais. Sutura em 8, substâncias promotoras da coagulação, tais como uma</p><p>esponja de gelatina antes da sutura. Orientações e prescrição.</p><p>Maior que 7mm: encaminhar ao CTBMF; Retalho bucal para fechamento primário; Retalho palatino</p><p>(‘’raquete’’); tecido adiposo da bochecha (‘’bola de bichat’’); orientações e prescrição correta;</p><p>Penetração das raízes ou dentes em vias digestivas e respiratórias</p><p>Vias digestivas – obstrução;</p><p>Vias respiratórias – asfixia, risco de infecção, atelectasia;</p><p>Vias respiratórias – manobra de heimlich</p><p>Enfisema</p><p>Ar em tecidos</p><p>subcutâneos;</p><p>Causada pelo ar dos motores (alta e baixa rotação);</p><p>Trauma cirúrgico;</p><p>Seios paranasais;</p><p>Conduta:</p><p>o Antibioticoterapia</p><p>o Proservação</p><p>Complicações</p><p>Quando o procedimento cirúrgico é concluído, pacientes e acompanhantes tem de receber orientações;</p><p>Relatar o que pode ocorrer após a cirurgia;</p><p>Como gerenciar as situações pós-operatórias;</p><p>Instruções verbais e também por escrito;</p><p>Termos leigos que sejam compreendidos pelo paciente;</p><p>Número telefônico de contato;</p><p>@duda_bussolaro</p><p>Dor</p><p>Causas:</p><p>o Trauma cirúrgicos;</p><p>o Procedimentos prolongados;</p><p>o Complicações pós-operatórias;</p><p>Conduta:</p><p>o Anestésicos de longa duração (bupivacina);</p><p>o Anestesias tronculares (bloqueio);</p><p>o Mediação adequada para cada caso</p><p>Todos os pacientes esperam certo grau de desconforto no PO;</p><p>Ajudar o paciente a ter uma expectativa realista quanto à dor;</p><p>Altamente variável e depende da expectativa pré-operatória do paciente;</p><p>CD deve na anamnese, conseguir informações para projetar o regime adequado de analgésico;</p><p>Analgésicos gerencia a dor;</p><p>3 características após extrações dentárias de rotina:</p><p>o A dor geralmente não grave e pode ser controlada por analgésicos de ação periférica (dipirona,</p><p>paracetamol, ibuprofeno);</p><p>o Pico da dor: 8 a 12 horas após a extração;</p><p>o Dor raramente persiste por mais de 2 dias após a cirurgia</p><p>Analgésico deve ser tomado antes do termino do efeito do anestésico;</p><p>Pacientes terão menor probabilidade de dor intensa;</p><p>Analgésicos de ação central não são necessários na maioria da extrações;</p><p>Edema</p><p>Procedimentos cirúrgicos resultam em uma quantidade de edema;</p><p>Depende da quantidade de dentes a serem extraídos;</p><p>Manipulação óssea e de tecidos moles;</p><p>Atinge o pico de 36 a 48 h;</p><p>Regressão inicia após terceiro ou quarto dia;</p><p>Individual para cada paciente;</p><p>Técnica atraumática – tempo cirúrgico;</p><p>Falta de orientação adequada do profissional;</p><p>Não cumprimento de alguns cuidado pelo paciente;</p><p>Prevenção:</p><p>o Corticoide pré-operatório;</p><p>o Planejamento cirúrgico;</p><p>o Orientação correta ao paciente (cuidados e medicamentos);</p><p>Hematoma</p><p>Difusão do sangue em planos musculares, a favor de menor resistência, nos tecidos vizinhos à cirurgia;</p><p>Aumento de volume no local da cirurgia;</p><p>12 a 24h após a cirurgia;</p><p>Desaparecimento total – 7 à 14 dias;</p><p>Tratamento:</p><p>o Gelo (vasoconstrição) nas primeiras 48h;</p><p>o Compressa quente (vasodilatação) após 72h;</p><p>@duda_bussolaro</p><p>Trismo</p><p>Dor muscular devido ao espasmo miofacial que pode resultar de injúrias às fibras musculares, causando</p><p>limitação na abertura bucal;</p><p>Exodontias muito demoradas, infecções, múltiplas injeções anestésicas, principalmente nos músculos</p><p>mastigatórios (pterigoideo medial);</p><p>Tratamento:</p><p>o Compressas de calor por 3 a 5 dias, fisioterapia e relaxantes musculares.</p><p>Sangramento pós-operatório</p><p>Pode ser um acidente ou uma complicação</p><p>Tecidos da boca, maxila e mandíbula são altamente vascularizados;</p><p>Extração deixa ferida aberta;</p><p>Pacientes tendem a explorar a área de cirurgia com língua, desalojando coágulos;</p><p>Enzimas salivares alisam o coágulo;</p><p>Tal como acontece com todas as complicações, a prevenção de hemorragia é a melhor maneira</p><p>de gerir este problema.</p><p>Correta anamnese (histórico de sangramento, medicamentos usados);</p><p>Coagulopatia conhecida ou suspeita – exames laboratoriais;</p><p>Cirurgia menos traumática possível;</p><p>Regularizar espículas;</p><p>Sangramento deve ser controlado no trans-operatório (esmagamento, compressão, sutura);</p><p>Morder gaze por 30 minutos;</p><p>Alguns matérias adicionais podem ser utilizados:</p><p>o Anestésico com vasoconstritor (controverso);</p><p>o Esponja de gelatina reabsorvível (mais barata) – colocado no alvéolo da extração e mantido no</p><p>lugar por uma sutura em forma de oito acima do alvéolo.</p><p>o Celulose regenerada oxidada (surgicel);</p><p>o Colágeno reticulado (collatape) – mais fáceis de usar, porem mais caros;</p><p>@duda_bussolaro</p><p>Cicatrização após extração</p><p>Cicatrização alveolar: é o conjunto de reações teciduais que se desencadeiam no interior de um alvéolo</p><p>após uma extração dental. Este fenômeno tem a mesma sequência das respostas operacionais que</p><p>ocorrem em outras partes do organismo, apresentando entretanto, algumas particularidades locais.</p><p>O reparo alveolar em seres</p><p>humanos foi investigado</p><p>microscopicamente há muitos</p><p>anos e, baseado em observações</p><p>puramente morfológicas,</p><p>descrevem-se a cronologia do</p><p>reparo alveolar.</p><p>Evolução clinica, radiográfica e</p><p>microscópica do reparo em alvéolos pós-</p><p>extração em seres humanos em condições</p><p>de normalidade.</p><p>1°dia pós-extração:</p><p>Aspectos clínicos</p><p>o O alvéolo encontra-se totalmente preenchido por coagulo sanguíneo. As bordas gengivais acham-</p><p>se separadas, evidenciando superfícies congestionadas e edemaciadas;</p><p>Imagem radiográfica</p><p>o Observa-se área radiolúcida homogênea, circundada por uma linha radiopaca contínua;</p><p>Aspectos microscópicos</p><p>o O alvéolo está totalmente preenchido por coágulo sanguíneo, em cuja superfície observa-se</p><p>malha de fibrina. Identificam-se certas comunicações entre os espaços medulares e o alvéolo,</p><p>zonas hemorrágicas e</p><p>fibroblastos perivasculares</p><p>invadindo a zona de</p><p>extração. Notam-se ainda</p><p>remanescentes da</p><p>membrana periodontal</p><p>junto à lâmina dura;</p><p>Os remanescentes do ligamento</p><p>periodontal tem ativa participação</p><p>na neoformação do tecido conjuntivo</p><p>intra-alveolar. Está é uma das</p><p>principais justificativas para não se</p><p>raspar o alvéolo após uma</p><p>exodontia.</p><p>@duda_bussolaro</p><p>7 dias pós-extração:</p><p>Aspectos clínicos</p><p>o Nesta fase, vê-se marcante redução da hiperemia e edema gengivais. Os retalhos gengivais,</p><p>apesar de permanecerem separados, exibem proliferação tecidual mais evidente sobre o coágulo</p><p>sanguíneo organizado;</p><p>Imagem radiográfica</p><p>o Mesmos aspectos observados com um e quatro dias após a operação;</p><p>Aspectos microscópicos</p><p>o Nesta fase, o tecido conjuntivo neoformado exibe grande quantidade de células, notadamente</p><p>fibroblastos e capilares neoformados. Ao mesmo tempo, os fibroblastos sintetizam fibras e</p><p>substância fundamental amorfa onde se inicia a fase de desenvolvimento do tecido conjuntivo. O</p><p>epitélio apresenta proliferação celular pouco mais avançada;</p><p>24 dias pós-extração:</p><p>Aspectos clínicos</p><p>o Nesta fase, observa-se geralmente a união das bordas gengivais que foram separadas no ato da</p><p>extração. A depressão central da ferida é nitidamente mais superficial, notando-se um traço linear</p><p>no centro, caracterizando a união fibromucosa;</p><p>Imagem radiográfica</p><p>o Nota-se que o septo intra-alveolar encontra-se em processo de reabsorção, assim como a lâmina</p><p>dura, não sendo ainda vista a radiopacidade intra-alveolar;</p><p>Aspectos microscópicos</p><p>o O alvéolo está preenchido por tecido de granulação mais denso verificando-se predominância das</p><p>fibras de colágeno mais maduras e, redução no número de células e vasos sanguíneos,</p><p>correspondendo à fase de maturação do tecido conjuntivo, observando-se a união epitelial sobre</p><p>a superfície do coágulo sanguíneo;</p><p>40 dias pós-extração:</p><p>Aspectos clínicos</p><p>o A mucosa gengival apresenta-se</p><p>espessa, inclusive ao redor dos</p><p>dentes adjacentes, exibindo</p><p>uma coloração normal e, a</p><p>depressão central da ferida</p><p>resume-se à tênue marca linear;</p><p>Imagem radiográfica</p><p>o O septo interdental já está</p><p>quase totalmente reabsorvido,</p><p>assim como grande parte da</p><p>lâmina dura. Observa-se,</p><p>igualmente, certo grau de</p><p>radiopacidade intra-alveolar,</p><p>principalmente ao nível do</p><p>fundo alveolar;</p><p>Aspectos microscópicos</p><p>@duda_bussolaro</p><p>o No período compreendido entre 24 e 35 dias pós-extração, nota-se nas proximidades das paredes</p><p>alveolares, a partir do fundo alveolar, osteoblastos originados de células osteogenitoras que</p><p>depositam matriz orgânica, formando tecido osteóide. A seguir, com a calcificação deste último e,</p><p>torno de</p>

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