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Apostila de DTM

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Confecção de modelos de trabalho ………………………………………………………………02
Montagem de modelo inferior………………………………………………………………………..…04
Questionário 1………………………………………………………………………………………………………...07
Etiologia, epidemiologia e anatomia relacionada……………………………………..11
Desordens Temporomaandibulares………………………………………………………………..14
Desordens Articulares………………………………………………………………………………………….18
Dispositivos interoclusais…………………………………………………………………………………..23
Tratamento das desordens………………………………………………………………………………..25
Questionário 2………………………………………………………………………………………………………..30
Exame Físico………………………………………………………………………………………………………….…33
1
A moldagem não pode ser fixa
na 1º consulta, pois um paciente
com disfunção temporo
mandibular pode chegar ao
consultório sem nem mesmo
conseguir abrir a boca, então,
na primeira consulta serve para
conhecer o paciente e descobrir
o que o levou a procurar um
cirurgião dentista.
MOLDAGEM
1.Posição do paciente:
-Superior: 90°
O equipo não deve estar
reclinado e o paciente deve ter
as costas bem encostada na
cadeira.
Requer mais atenção por ter
mais estruturas pra copiar.
- Inferior: 120°
Ter atenção com a língua. O
paciente deve levantar a língua
para que ela não seja moldada e
para que haja cópia de todos
assoalho de língua.
2.Posições do dentista:
-Superior: 12h, no máximo 11h
-Inferior: 10h, no máximo 9h
Seleção das moldeiras
•Usar compasso de ponta seca;
•Não pressionar os freios, bridas
e a mucosa na área da dobra
gengival.
•Borda posterior da moldeira
coincidindo com o limite entre
palato duro e mole.
O compasso de ponta seca deve
ser posicionado em direção a
vestibular.
As moldeiras I4 e S4 são
utilizadas apenas em pacientes
classe 1 de kennedy.
Alginato
Proporção do alginato: 1 para 1.
Espatulação vigorosa, forçando
o material contra as paredes da
cuba, deixar a mistura lisa com
consistência firme e cremosa.
Quanto mais homogênea for a
superfície do alginato, maior a
qualidade do molde.
Preenchimento da moldeira: Na
inferior não se deve cobrir a
região do palato, e deve ser
confeccionada a língua com
auxílio de papel molhado para
base e alginato, após o término
da moldagem do paciente, a
superior deve ter preenchimento
total, pegar todo palato.
Dica: passar um pouco de
alginato na oclusal dos dentes,
que são áreas mais retentivas e
pedir para o paciente respirar
pelo nariz.
2
SEQUÊNCIA
•Introdução da moldeira na
boca de posterior para anterior;
•Cabo na direção e linha média;
•Afastar os lábios antes de
pressionar a moldeira;
•Na arcada inferior, pedir para o
paciente movimentar a língua.
Repetir a moldagem quando:
-Der bolhas em oclusais;
-Não copiar fundo de vestíbulo.
TRATAMENTO DOS MOLDES
• Água corrente
•Secar suavemente
•Assepsia com hipoclorito de
sódio a 1%
• Não apoiar a moldeira sobre o
alginato
•Recortar os excessos
•Confecção da língua no inferior
•Umidificador
VAZAMENTO DO GESSO
•O gesso vazado deve cobrir
totalmente o material de
moldagem (alginato),
ultrapassando os limites da
borda da moldagem (1 a 2cm de
altura).
•Cuidado para não deixar gesso
em excesso caindo sobre a
moldeira.
•Confeccionar retenções na base
do modelo.
ARMAZENAMENTO
Após o vazamento o molde deve
ficar dentro do umidificador
durante o tempo de presa.
O modelo deve ser retirado do
molde com movimentos suaves.
ACABAMENTO
•Utilizar recortador de gesso
•Aparar bordas laterais, anterior e
posterior
3
Registro + Relação Cêntrica
O arco facial é um dispositivo
que serve pra montar maxila do
paciente.
Arco facial X Mesa de camper
O arco facial da a posição da
maxila em relação a base do
crânio. Seu plano de referência é
o de frankfurt (linha horizontal,
intrapupilar). Da uma posição
mais fiel da maxila.
A mesa de camper dá uma
posição mais padronizada da
maxila. Simula o plano de
camper (tragus - asa do nariz).
Pacientes que tenham
crescimento ou inclinação
atípicos de maxila são melhores
visualizados com o uso do arco
facial. Em uma reabilitação a
montagem do modelo superior
não tem tanta diferença,
portanto qualquer um pode ser
usado neste caso. A chance de
existir alguma alteração de
montagem e visualização é na
confecção do modelo inferior.
Utilizamos a relação cêntrica
para fazer o registro intermaxilar
pois ela não depende de dentes,
apenas anatomia do côndilo
dentro da cavidade articular,
portanto ela não sofre variação.
Sempre é necessário ter registro
intermaxilar ou interoclusal para
gravar a posição de relação
cêntrica do paciente.
Em casos onde não temos uma
referência dentária (MIH) e uma
estabilidade mandibular,
levamos em conta a Relação
Cêntrica.
Relação Cêntrica: Independe
de dentes. É a posição do
côndilo mais ântero superior
dentro da fossa articular.
•A ausência de elementos
posteriores aumentam as
chances de instabilidade
mandibular.
Toda vez que formos montar
modelo inferior em RC
precisamos de um registro
intermaxilar, caso o paciente
seja edentado e registro inter
oclusal, caso tenha dentes. O
registro intermaxilar ou
interoclusal, transferem a
relação da mandíbula em
relação cêntrica, esses registros
não podem aumentar a DVO do
paciente.
O arco facial é para maxila, não
tem nada a ver com a posição
4
em RC, que é a posição da
mandíbula.
O que determina se o modelo foi
montado em RC ou MIH é a
posição do modelo inferior.
Toda vez que falarmos que
precisamos fazer montagem em
RC, sabemos que vamos fazer
um registro na boca do paciente.
Quando montar em RC:
O registro intermaxilar em RC
registra a posição da mandíbula
em relação à maxila, com o
conjunto côndilo-disco
ocupando a posição ideal na
fossa articular e mantém o
modelo inferior estável nesta
posição.
•Perda do padrão oclusal -
reabilitação orais extensas;
•Alteração da dimensão vertical
de oclusão;
•Oclusão patológicas.
Usada para grandes alterações,
quando teremos que criar um
padrão oclusal. Mesmo se o
paciente tiver dentes e ausência
de patologia, se a reabilitação
for extensa, deve ser montado
em RC.
Exemplo: Pacientes com
bruxismo severos, com alteração
de DVO.
Toda vez que formos montar um
modelo inferior no articulador,
precisamos fazer um registro
intermaxilar, pois essa posição
independe de dentes, é estável.
> Métodos de registro da RC:
1.Manipulação de Dawson:
-Encosto da cadeira à 40
-Cabeça do paciente pra trás e o
mento deve estar paralelo ao
chão.
2.Desprogramação Muscular:
A MIH é originalmente
determinada, morfologicamente
pela forma e localização dos
dentes, pelos proprioceptores
periodontais e pela memória
muscular, reforçada pelo contato
dentário.
Os impulsos nervosos permitem
que a mandíbula abra e feche,
rápida e repetidamente em uma
mesma posição.
Como se por alguns minutos o
músculo esquecesse como se
fecha a boca. É o ideal para
realizar a relação cêntrica.
Ocorre por um dispositivo
confeccionado e colocado na
boca do paciente.
Os desprogramadores
fisiológicos, como o JIG
promovem a desprogramação
proprioceptiva e relaxamento
muscular pela desoclusão dos
dentes posteriores.
Jig de lucia (mais importante): Os
incisivos centrais inferiores
tocam o jig, mas ele fica preso
nos incisivos centrais
superiores.Ele ocupa toda a
5
porção palatina dos centrais
superiores e apenas a porção
cervical e incisal da vesibular.
Para sua confecção usamos a
fase plástica da resina acrílica
vermelha.
No Jig, não podemos ter
marcação de dentes.E devemos
nos atentar a espessura.
O jig deve ser mantido em boca
até o fim do registro. O registro é
feito com o Jig na boca.
> Outros desprogramadores:
-Tiras de long
-Front plateau
Quando montar em MIH:
•Todas as situações onde o
padrão oclusal é mantido sem
patologia e não será modificado
em uma abordagem
restauradora.
Exemplo: Colocação de facetas
em dentes anteriores, coroa
total em apenas 1 dente.
Em casos onde o paciente tem
MIH em boca mas apresenta
instabilidade entre os modelos, o
registro é necessário.
Se os modelos forem estáveis,
como na boca, o registro é
desnecessário.
Oclusão em relação cêntrica:
Quando a MIH e a RC estão na
mesma posição.
Materiais utilizados para registro:
•Cera nº 7 ou 9
•Cera + pasta zinco enólica•Silicone de adição
•Resinas auto polimerizáveis
•Ceras para articulação
Os melhores são os silicones e
as resinas pois tem maior
estabilidade dimensional.
POSIÇÃO DO PINO
Verificar sempre a espessura do
silicone que une os modelos. O
pino incisal do articulador deve
estar no 0. Por isso, antes de
prender o modelo inferior no
articulador, precisamos saber
quanto mede a espessura desse
silicone (o registro). Se o silicone
tiver 3 de espessura,
posicionamos o pino 3 e
prendemos novamente o pino
para compensar o espaço e
manter a RC.
Essa compensação do pino
PRECISA acontecer.
6
1)O dispositivo responsável por
fornecer o posicionamento da
maxila em relação à base do
crânio é o:
(A)arco facial.
(B)articulador semi-ajustável.
(C)delineador
(D)Articulador
2)O Jig de Lúcia, considerado
um reprogramador
neuromuscular, é um dispositivo
confeccionado nos incisivos
centrais superiores. Utilizado na
clínica odontológica com
finalidade de desocluir os
dentes e, consequentemente,
desprogramar o padrão de
atividade neuromuscular, evita
que ocorram interferências
oclusais, assim possibilitando a
melhor manipulação da
mandíbula, como também, a
avaliação das alterações e dos
distúrbios na oclusão dental.
Com base no texto, assinale a
alternativa que contém o nome
do material utilizado para
confeccionar esse tipo de
dispositivo.
(A)Resina composta.
(B)Cera nº 7.
(C)Gesso.
(D)Resina acrílica.
3)A montagem dos modelo no
ASA em Relação Cêntrica é
indicada quando:
(A)O padrão oclusal é mantido
mas há oclusão patológica;
(B) Estivermos em caso de
facetas em dentes anteriores;
(C ) Temos perda do padrão
oclusal, com área de
reabilitação oral extensa.
(D)Confeccionamos coroa total
em apenas 1 dente da arcada;
4)Em situações de inclinação ou
crescimento atípico da
mandíbula, a montagem de
acordo com o arco facial é
indicada pois:
(A)Imita o plano de camper, do
tragus a asa do nariz;
(B)Confere uma posição mais
ideal da maxila, tendo como
referência a base do crânio.
Simula o plano horizontal de
frankfurt.
(C )Confere uma posição mais
ideal da mandíbula, tendo como
referência a base do crânio.
Simula o plano horizontal de
frankfurt.
(D)Não faz diferença. Na
montagem do modelo superior,
qualquer método pode ser
utilizado em todos os casos. O
importante é a montagem do
modelo inferior.
7
5)Paciente ADF, 56 anos, com
inclinação e crescimento maxilar
regular procura o cirurgião -
dentista para confecção de PPR.
No laboratório, o protético opta
por uma montagem padrão do
modelo superior, isso significa
que o equipamento de suporte
utilizado será:
(A)Mesa camper
(B)ASA
(C ) Arco facial
(D) Moldeiras I4 e S4
6)Sobre os cuidados com o
molde após a moldagem, pode -
se destacar:
(A)Assepsia com hipoclorito de
sódio a 1%, armazenamento livre,
secagem vigorosa;
(B)Secagem vigorosa,
armazenamento no umidificador,
recorte de excessos;
(C ) Confecção da língua do
modelo inferior, assepsia com
hipoclorito a 1%, secagem suave,
recorte de excessos,
armazenamento em cuba com
água gelada.
(D) Lavagem em água corrente,
assepsia com hipoclorito de
sódio a 1%, secagem suave,
armazenamento no umidificador.
7)No processo de montagem do
modelo no articulador, o pino
incisal - mantido sempre no zero
- sofrerá uma compensação de
acordo com:
(A)Espessura do gesso do
modelo superior;
(B)Altura incisal dos incisivos
inferiores do modelo;
(C )Espessura do silicone que
une os modelos.
(D)Tipo de gesso utilizado para
vazamento do molde.
7)A desprogramação
proprioceptiva é realizada com
auxílio de um dispositivo
confeccionado com resina
acrílica chamado jig de lucia,
classificado como
desprogramador fisiológico.
Essa desprogramação tem o
intuito de:
(A)Intruir a mandíbula, gerando
contração dos músculos da
mastigação para estabelecer o
registro intermaxilar ou
interoclusal;
(B)Promover a desprogramação
proprioceptiva e relaxamento
muscular pela desoclusão dos
dentes posteriores.É ideal para
estabelecer o registro
intermaxilar ou interoclusal da
mandíbula em Relação Cêntrica.
(C ) Estabelecer a MIH do
paciente, a partir do
relaxamento dos músculos, como
se esses esquecessem como
abrir e fechar a boca.
(D)Promover a desprogramação
proprioceptiva e relaxamento
muscular pela desoclusão dos
dentes posteriores.É ideal para
estabelecer o registro
intermaxilar ou interoclusal da
mandíbula em Oclusão de
Relação Cêntrica.
8) O registro intermaxilar\
interoclusal será realizado em
MIH (máxima intercuspidação
habitual) quando:
(A)Houver a necessidade de
reconstrução do padrão oclusal;
(B)A reabilitação oral for extensa;
8
(C ) Quando o padrão oclusal é
mantido sem patologia e
modificação por abordagem
restauradora
(D)Apresentar oclusão
patológica.
9)Sobre a moldagem anatômica,
assinale (V) para verdadeiro e (F)
para falso:
( )A moldagem do modelo inferior
deve ser feita com o paciente
posicionado em 90° ao passo
que para moldar o superior o
paciente deve está posicionado
em 120°.
( ) O cabo da moldeira deve estar
coincidindo com a linha média
do paciente e sua borda
posterior no limite do palato
duro para o palato mole;
( ) O tamanho da moldeira deve
ser selecionado com auxílio do
compasso de ponta seca
voltado para face vestibular;
( ) A moldeira deve pressionar
freio e bridas para melhor
copiar as estruturas;
( ) Afastar o lábio antes de
pressionar a moldeira, sempre
de posterior para anterior;
( ) Na arcada inferior, devemos
espalhar material de moldagem
na região da língua do paciente
para fazer a cópia dessa região.
(A)F,V,V,F,V,F;
(B)V,V,V,F,V,F;
(C )F,V,F,V,F,F;
(D)F,V,F,F,V,F.
10) Em relação às propriedades
do material de moldagem -
alginato - e material de
confecção do molde - gesso -
assinale a alternativa correta:
(A)A espatulação do alginato
deve ser lenta, para evitar
extravasamento do material da
cuba;
(B) A proporção de gesso deve
ser feita de acordo com a
proporção de alginato;
( C) A proporção de alginato
deve ser de 1 para 1 e sua
espatulação rápida e vigorosa,
pressionando o material contra
as paredes da cuba.
(D) A moldagem anatômica é
feita com auxílio de moldeira
individual, e não de estoque.
11)Em relação a montagem dos
modelos no ASA, é correto
afirmar:
(A)O registro intermaxilar em RC
registra a posição da mandíbula
em relação à maxila, com o
conjunto côndilo-disco
ocupando a posição ideal na
fossa articular e mantém o
modelo inferior estável nesta
posição.
(B)O que determina se o modelo
foi montado em RC ou MIH é a
posição do modelo superior.
(C )O arco facial determina a
relação da mandíbula em
relação cêntrica;
(D)O registro
intermaxilar\interoclusal só se
faz necessário na montagem dos
modelos em MIH pois só deve
ser feito em pacientes dentados.
12)Em relação a moldagem
anatômica das arcadas e
posição do paciente e dentista:
9
I-Arcada superior: Paciente em
120° e dentista em 12h
II-Arcada inferior: Paciente em
90° e dentista em 12h
III-Arcada superior: Paciente em
90° e dentista em 11h
IV-Arcada inferior:Paciente em
120° e dentista em 9h
V-Ambas arcadas: Paciente em
90° e dentista em 11h
Assinale a alternativa correta:
(A)I, II e IV
(B)II, IV e V
(C )III, IV e V
(D)III e IV
Gabarito:
1)A 2)D 3)C 4)B 5)A 6)D 7)B 8)C 9)A
10)C 11) A 12)D
10
A DTM é um conjunto de sinais e
sintomas que afetam músculos,
ATM e estruturas associadas.
>Principais sinais e sintomas:
Dores, ruídos na atm, limitações
ou distúrbios dos movimentos
mandibulares, como abrir
pouco, fazer desvios ao abrir a
boca, não fazer lateralidade ou
não conseguir fechar a
mandíbula.
Em 1934, Gostem identificou que
pacientes com ausências
dentárias e sobremordida
exagerada (overbite)
apresentavam dores na
articulação. Devido a ausência
de suporte dentário o tubo
auditivo seria pressionado e
resultaria em dores de ouvido.
Ao longo do tempo foram
desenvolvidas as seguintes
escolas:
1.Introdução foi a síndrome de
Costen (1934): síndrome é
conjunto de sinais e sintomas
que caracterizam uma patologia
- teoria do deslocamento
mecânico: com a perda dos
dentes posteriores a mandíbula
desloca para frente,
consequentemente o CÔNDILO é
pressionado naparte posterior
da ATM, gerando pressão no
ligamento da ATM e na placa do
tímpano, causando dor articular
e auricular, disfunção, e
atividade muscular alterada
- teoria muscular: devido a
hiperatividade muscular, é
gerada uma tensão nesses
músculos, causando espasmos
musculares e dores musculares e
articulares. Os aspectos oclusais
não são considerados.
- teoria psicológica: começou a
ser comprovado que o estado
emocional do paciente
influência no hábito do bruxismo
e apertamento, causando dor
devido a parafunção, gerando
alterações oclusais e dor
⚠Chamar de síndrome caiu por
terra.
2.Modelo multifatorial (1980): A
etiologia da DTM é multifatorial,
nenhuma das teorias anteriores
poderiam, isoladamente,
esclarecer o desenvolvimento
dos problemas. Ela tem
influência anatômica, fisiológica
e neuromuscular. Neste modelo
observamos a variedade de
sinais e sintomas que podem ser
iguais e com diferentes
etiologias. Os sintomas
11
subjetivos (dor) ou objetivos
(desvios funcionais) nem sempre
vem de desordem específica ou
refletir um estágio na evolução
da DTM. Determinar o fator
etiologico primário é geralmente
uma adivinhação aliada a
análise científica. Não existe um
tratamento único.
- dor articular e muscular:
- ruidos como estalidos ou
cliques
- limitação de movimentos
De acordo com Carlsson e
Pertes, os fatores podem ser
classificados em:
1.Fatores Predisponentes:
aumentam o risco de
aparecimento de DTMs.
Predisposição.
2.Fatores Perpetuadores:
interferem na cura ou aumentam
a progressão em uma DTM já
instalada. Ex.: Já há bruxismo
com limitação de abertura de
boca, e ao fazer exame
reumatológica ele é
diagnosticado com artrite
reumatóide (doença a nível
sistêmico, é progressiva), sendo
assim, a cura da DTM será
interferida.
3.Fatores Precipitantes: eles
ocasionam o início das DTMs, é
o desencadeador, provocador, é
o que dá origem ao problema.
Pode ser um trauma, por
exemplo.
De acordo com Okeson, uma
fórmula simplificada pode ser
utilizada para compreender o
surgimento dos sintomas de
DTM quando a função normal
mais o acontecimento de um
evento for maior que a
capacidade de adaptação,
ocorrendo o surgimento da DTM.
FATORES ETIOLÓGICOS
O fator oclusal não é
determinante para DTM, pois
nenhum estudo científico
confirmou a relação direta dos
dois.
1.Parafunção: geralmente
relacionadas a fatores
psicológicos.
>Inclui: bruxismo, apertamento,
morder objetos, etc.
>Como identificar? Desgaste
generalizado na oclusal,
desgastes em dentes específicos,
dor muscular ou articular,
sensibilidade muscular ou
articular, dores de cabeça
(cefaleia secundária, tenciona o
temporal). Um paciente com
parafunção, como bruxista,
pode ou não desenvolver DTM.
2.Trauma: o microtrauma é mais
adaptativo para ATM, enquanto
o macrotrauma é mais
degenerativo para ATM.
3.Estado de saúde geral:
pacientes com estado geral pior
que o normal são mais
propensos ao desenvolvimento
de DTM, como os que possuem
doenças nas articulações.
4.Fatores psicológicos e
emocionais: deve ser pesquisado
junto ao paciente para tratar na
12
clínica e na terapia. Favorecem a
diminuição da imunidade celular,
tornando o paciente menos
resistentes à doenças e ao
desenvolvimento de ATM.
Proporcionam altos índices de
atividade muscular.
>O que observar?
-Mais predominante no sexo
feminino
-Alto grau de ansiedade
-Paciente neurótico introvertido
EPIDEMIOLOGIA
Estima - se que 45% da
população apresenta pelo
menos um sintoma e 58% da
população apresenta pelo
menos um sinal.
-Só se considera a pessoa como
paciente de DTM quando a dor é
incapacitante.
-A maioria dos sinais não
justificam a necessidade de
tratamento.
-Menos que 10% dos indivíduos
com os sintomas procuram
tratamento, e apenas 5% da
população apresentam
problemas considerados
severos.
-Já começa na infância e
aumenta até a vida adulta.
-Mais prevalente em mulheres
devido a maiores aspectos
psicológicos e hormonais
-Mulheres procuram mais
tratamento que homens
-Jovens e crianças do sexo
feminino que tem sintomas da
DTM permanece e tem eles
agravados com o tempo, ao
contrário dos homens.
Fatores de risco:
-mulheres entre 15 e 50 anos
-pacientes com problemas
sistêmicos
-condições psicossociais
-mal oclusão
-trauma
13
Geralmente, as desordens
acontecem em conjunto:
desordens musculares e
desordens articulares, mas
também podemos ter casos de
serem desordens únicas, só
articulares ou só musculares.
Músculos principais acometidos
pelas desordens:
-Masseter;
-Esternocleidomastoide;
-Pterigoideo medial;
-Pterigoideo lateral;
- Temporal.
>Características da Dor
Muscular:
•Mialgia é a queixa mais comum
dos pacientes com DTM;
Desconforto na cabeça e no
pescoço;Ligeira sensibilidade à
dor extrema.
•Pode limitar movimentação da
mandíbula;
•Desordens musculares
geralmente são AGUDAS,se
resolvem em curto período de
tempo.
Fatores Perpetuantes:
Dor crônica: Quando a dor sai
da fase aguda.
A dor crônica se apresenta por 6
meses ou mais, continuamente,
sem período de alívio.
Os fatores podem ser:
•Locais:
Diagnóstico equivocado, terapia
inadequada e fator causal
recorrente:
•Sistêmicos:
Estresse emocional;
desregulação do SNC, distúrbios
do sono, ou até depressão.
•Sociais:
Comportamento aprendido ou
ganho secundário.
Por que é mais difícil tratar a dor
crônica?
-Origem da dor no próprio SNC
(inflamação neurogênica);
-Tratamento com abordagem
multidisciplinar.
Muitas vezes há presença de dor
referida, o local que
14
desencadeia a dor é diferente
do local onde o paciente sente a
dor.
Exemplo: Paciente sente dor no
supercílio mas a origem esta
num ponto de gatilho (conjunto
de inervações) no masseter.
Por isso é bom encontrar e
tratar a origem, pois gerando
um estímulo no ponto de gatilho,
o quadro de dor irá aumentar,
confirmando o seu local
iniciador.
Fatores Desencadeantes:
É o fator iniciador. Podem ser
sociais ou sistêmicos.
1.Locais:
Representam eventos que
alteram a percepção
proprioceptiva da musculatura.
•Estímulo proprioceptivo da
oclusão:
Restaurações inadequadas -
supraoclusão / Fratura dentária.
•Trauma local:
Lesão do músculo (trauma ou
agulha durante anestesia);
Distensão da
musculatura/ligamentos
(procedimento odontológico
demorado ao bocejo);Fadiga
pelo uso excessivo da
musculatura (alimentos duros ou
goma de mascar).
•Fonte de dor secundária:
Dentes, articulações ou próprios
músculos.
2- Sistêmicos:
Fatores sistêmicos podem
alterar a função normal da
musculatura;
•Aumento do estresse
emocional/ansiedade: Gera
aumento da atividade muscular
mesmo em repouso (fadiga).
•Atividade parafuncional: Uso
exagerado / Fadiga muscular.
•Hábito postural:Uso exagerado
/ Fadiga muscular.
•Redução da adaptabilidade do
paciente: Idade, desequilíbrio
hormonal ou estado nutricional.
DESORDENS MUSCULARES:
1.Cocontração protetora / Mialgia
local:
Termo correto para o TRISMO,
dificuldade de abrir a boca após
algum tipo de alteração
proprioceptiva.
Alterações proprioceptivas podem
gerar co-ativação dos músculos
antagônicos ao movimento
mandibular.
É a primeira resposta dos músculos
mastigatórios frente ao evento
(estímulo proprioceptivo / trauma /
fonte secundária de dor)
Objetivo: Limitar o movimento e
proteger as estruturas frente a uma
lesão (ou risco de lesão)
Hoje o trismo é considerado um
mecanismo reflexo de proteção e
não uma patologia. Nunca vai ser
15
uma causa e sim uma
consequência.
>Características Clínicas:
-Restrição do movimento
mandibular - Limitação funcional;
-Função muscular provoca
aumento da dor;
-Mínima dor em repouso;
-Relato de sensação de fraqueza
muscular;
-Amplitude normal de movimento
após um alongamento lento.
>História:
-Limitação de movimento acontece
até 1 ou 2 dias de;
-Alteração recente em estruturas
locais;
-Uma fonte recente de dor
secundária;
-Aumento recente do estresse
emocional.
2. Mialgia local:
Sensibilidade muscular local
não-inflamatória. É o tipo de dor
muscular mais comum na
odontologia.
-Resposta à uma cocontração
protetora prolongada:
-Resposta inicial ao uso exagerado
do músculo;
-Uso não rotineiro /Estresse /
Parafunção
Enquanto a co-contração
representa uma resposta muscular
induzida pelo SNC, a mialgia
representa uma mudança
fisiológica local dos tecidos
musculares.
-Acúmulo de substâncias
algogênicas
>Características Clínicas
-Dor mínima em repouso;
-Relato de fraqueza muscular;
-Função muscular provoca
aumento da dor;
-Músculo é sensível à palpação.
>História:
-A dor começa algumas horas/dias
após:
-Evento associado a uma
co-contração protetora;
-Trauma tecidual (infecção,
estiramento músculo/ligamento):
-Uso não rotineiro do músculo
(parafuncão);
-Consequência de outra fonte de
dor;
-Aumento do estresse emocional,
3 - Dor muscular cíclica:
Tratamento imediato da mialgia
local/ contração é voltado para
reduzir a dor.
Tratamento definitivo: Tratamento
do fator desencadeante.
4 - Miosites:
Miosite é a inflamação do músculo
decorrente de trauma ou infecção;
>Característica clínicas:
-Sinais de inflamação: dor, calor,
rubor e edema;
-Dor em repouso que aumenta com
a função muscular;
-Sensibilidade à palpação.
O tratamento é medicamentoso e,
se não for tratado, evolui para uma
miofibrose.
⚠Miofibrose: Hiperplasia do tecido
conectivo intersticial que se
transforma em tecido fibroso
16
5. Mioespasmo:
Contração muscular tônica,
involuntária e induzida pelo SNC
frequentemente associada com
condições metabólicas locais.
-Mialgia de contração tônica e
Cãibra;
Não é uma condição comum nos
músculos mastigatórios, mas pode
acontecer.
>Etiologia:
-Fatores metabólicos locais
(desequilíbrio eletrolítico)
associados à fadiga muscular;
-Mercanismos idiopáticos (se
manifesta espontaneamente ou a
partir de causas desconhecidas).
>Características Clínicas:
-Restrição de movimento com início
súbito acompanhado de rigidez
muscular;
-Geralmente associado à má
oclusão súbita;
-Dor em repouso;
-Função muscular aumenta a dor;
-Músculo encontra-se contraído à
palpação (mas geralmente sem dor
à palpação).
>História:
-O paciente relata súbita restrição
de movimentos mandibulares
usualmente acompanhados por
rigidez muscular.
6- Dor miofascial com dor referida:
É uma desordem dolorosa regional
caracterizada pela presença de
nódulos hipersensíveis à palpação
que produzem dor referida;
Ponto de gatilho (trigger point) »
Áreas de dor local e dor referida.
A dor referida é a queixa mais
comum (local da dor) e não pontos
de gatilho (origem da dor).
>Características Clínicas:
-Dor referida em repouso com
aumento da dor durante a função;
-As áreas de pontos de gatilho
quando são provocadas
intensificam a dor referida.
⚠ O uso de bloqueio anestésico do
ponto de gatilho ajuda no
diagnóstico da origem da dor. A
anestesia é no NÓDULO que causa
a dor, não no dente e nem no
músculo.
O tratamento não pode ser a base
de miorrelaxante. O indicado é
fazer o desmembramento do
nódulo através da acupuntura, por
exemplo, que quebra as
terminações desses neurônios.
Dor referida no temporal:
A estrela marca o ponto de origem
da dor.
Dor referida no masseter:
A estrela marca o ponto de origem
da dor.
7 - Mialgia crônica centralmente
mediada:
Desordem muscular crônica
contínua que se origina
predominantemente a partir dos
17
efeitos do SNC sentidos
perifericamente.
-Um estímulo nociceptivo
prolongado pode alterar a função
do tronco cerebral;
- Os neurônios aferentes passam a
conduzir informação do SNC para
o tecido (inflamação neurogênica);
-Quanto mais tempo durar a queixa
de dor miofascial, maior é a
probabilidade de ocorrer uma
mialgia crônica centralmente
mediada;
-Tratamento direcionado para o
SNC.
> Características Clínicas:
-Histórico prolongado de dor
muscular (meses até anos);
-Dor significativa em repouso;
-Aumento da dor durante a função;
-Dor significativa à palpação
muscular;
8- Fibromialgia:
Desordem músculo esquelética
generalizada caracterizada por dor
pelo corpo (especialmente em
pontos de sobrecarga);
-Sensibilidade é encontrada em 11
ou mais de 18
pontos específicos distribuídos pelo
corpo.
-Em 42% dos pacientes com
fibromialgia, há envolvimento dos
músculos mastigatórios.
Não se trata de DTM, mas o clínico
deve estar apto a reconhecê-la
porque pode coexistir em pacientes
com dor crônica.
A etiologia não é clara, mas
provavelmente relacionada com
uma alteração no processamento
do impulso periférico
(musculoesquelético)
pelo SNC:
-Sistema inibidor descendente
- Eixo.
hipotalâmico-pituitário-adrenal
-Sistema imune
>Fatores genéticos:
-Deficiência do hormônio de
crescimento;
-Deficiência do sistema de opióides
endógenos;
-Trauma físico ou emocional;
-Sedentarismo.
18
A ATM normal apresenta
superfícies morfologicamente
adaptadas, Apresenta
remodelações funcionais,
movimento indolores, cargas
funcionalmente distribuídas,
determinando estabilidade
funcional
SINAIS E SINTOMAS
-Ruídos
-Limitação da amplitude dos
movs. mandibulares
-Edema na região da ATM
-Irregularidades nos movs.
mandibulares
-Travamento Mandibular
-Alterações oclusais súbitas
-Alterações Otológicas
-Dor articular
1.Ruídos Articulares
Os ruídos articulares (estalido e
crepitação) são clinicamente
identificáveis pelo exame físico
do paciente, durante os
movimentos mandibulares e sem
pressão digital nos polos
articulares.
O exame é feito com as mãos
posicionadas na frente do
trágus e devemos pedir para que
o paciente abra a boca
vagarosamente.
Crepitação é o estalo feito
quando a toque de “osso e osso”
o que deforma a cavidade
articular, e deixa o côndilo
aplanado.
2.Limitação da amplitude dos
movimentos mandibulares ou da
abertura bucal:
Deve ser diferenciada das
limitações de origem muscular,
pois no geral são travamentos
rígidos, testes de diagnóstico
diferencial serão necessários.
3.Edema na região
administrativa da ATM:
Pode ser visível quando uma
inflamação local afeta a porção
lateral da mandíbula.
Normalmente são causadas por
pancadas.
4.Irregularidades no movimento
mandibular:
-Desvio: Quando no momento de
abertura de boca, ha desvio
para o lado e volta.
-Deflexão: Quando no momento
de abertura de boca, ha desvio
sem volta.
19
5.Luxação mandibular:
Não acontece de uma hora pra
outra, normalmente resulta da
cronicidade de desordens
articulares.
-Não reduz espontaneamente;
-Dor intensa, espasmo ptg
lateral;
-Avaliar a frequência e
severidade;
-Instruir o paciente.
A luxação pode ser hereditária,
uma condição genética e pode
gerar hipermobilidade.
-Não representa
necessariamente uma condição
patológica;
-Geralmente é hereditária;
-Não há sintomas como estalido,
travamento, espasmo muscular
ou dor.
Classificação
1.Dor articular:
-Artralgia: É qualquer dor na
articulação. Normalmente a dor
vai aparecer próximo ao ouvido.
A dor articular advém de uma
inflamação da ATM, que pode
ser devido a traumas ou a
infecções provenientes de
condições imunológicas ou
degenerativas.
Qualquer dor que emana de
estruturas articulares é
chamada artralgia e se origina
em nociceptores( reflexo\reação
de dor)localizados nos tecidos
periarticulares, como os
ligamentos discais, os
ligamentos capsulares e os
tecidos retrodiscais.
-Artrite ou Osteoartrite:
Quando a artralgia apresenta
características de inflamação ou
infeção ativa, tais como edema,
eritema e aumento da
temperatura local, apenas para
diferenciação, elas passam a ser
chamadas de artrite (mesmo que
o paciente apresente sorologia
negativa para problemas
reumatológicos). Nesses casos, o
edema localizado pode impedir
a oclusão dentária dos dentes
posteriores no lado acometido.
>Osteoartrite: condição
inflamatória aguda, dor ativa.
>Osteosatrose: cronificação da
osteoartrite, geralmente ela já
está presente a tanto tempo que
gera alterações nas
articulações.
Ambas causam:
-Abrasão da cartilagem
articular;
-Aplainamento articular;
-Espessamento e remodelação
óssea.
Sinais Clínicos:
-Crepitação
-Geralmente unilateral
20
-Dor constante e localizada -
piora c/ função
-Amplitude de movimento
limitada com deflexão para o
lado afetado
Deslocamento do disco -
Classificação
1.DD com redução:
Deslocamento do disco que
volta ao lugar.
Quando o deslocamento temredução, o diagnóstico clínico
acontece por relatos de
estalidos.
Além disso, há desvio quando o
paciente abre a boca, com
retorno à linha média.
>Duplo estalido: Quando há
redução do disco e perda dele
novamente. É considerado
deslocamento de disco com
redução mesmo que ele “fuja.
2.DD sem redução:
Deslocamento do disco que não
volta ao lugar.
A história pregressa do paciente
é um estalido que segundo ele,
passou. A história atual é o
travamento.
Um sinal clínico é a deflexão
mandibular durante a abertura,
sem retorno a linha média.
O paciente pode apresentar
dificuldade de movimento lateral
para o lado oposto.
⚠ O deslocamento do disco é
patológico? Não esta sempre
associado a patologia da ATM.
Manobra de Nelaton:
Consiste em puxar e rotacionar
para pôr o côndilo no lugar
novamente.
Fratura condilar:
Normalmente acontece por
golpes diretos na mandíbula,
acidentes ou brigas.
Sinais clínicos de fratura
unilateral:
Mordida aberta ipsilateral (lado
afetado) e leve desvio da linha
média na direção do lado
afetado.
Sinais clínicos de fratura
bilateral:
Mordida aberta anterior e
crepitação óssea durante o
movimento.
21
Desordens Inflamatórias:
Capsulite - dentro da cápsula
articular
Sinovite - dentro da ATM, líquido
sinovial
Retrodiscite -
Etiologia: Trauma, mastigação
excessivamente dura
estiramento, bruxismo, infecção.
Sinais e Sintomas
-Dor em repouso, intensificada
com a função;
-Sensibilidade à palpação direta
sobre o polo lateral da
articulação;
-Edema pode estar presente.
ANQUILOSE
Imobilidade ou consolidação da
articulação devido à doença
inflamatória, trauma ou
procedimento cirúrgico. Pode se
dar por proliferação de tecido
fibroso ou de células ósseas.
Sinais Clínicos:
-Amplitude de movimento
limitada;
-Deflexão para o lado afetado;
-Movimentos restritos para o
lado contralateral.
22
São dispositivos intrabucais,
removíveis, confeccionados
geralmente em resina acrílica,
recobrindo as superfícies
incisais e oclusais dos dentes,
alterando a oclusão do paciente
e criando assim, contatos
oclusais mais adequados e
conseqüentemente um
relacionamento
maxilomandibular mais
favorável.
Mecanismos de Ação - Como que é a
ação das Placas?
•Teoria Oclusal
•Teoria do Relaxamento Muscular
•Teoria Cognitiva
•Teoria da Redução da Carga
Articular
•Teoria do Efeito Placebo
1.Teoria Oclusal
A superfície oclusal livre de
interferências contribui na
redução ou eliminação da
atividade muscular anormal
causada pelas interferências
oclusais.
2.Teoria do Relaxamento
Muscular
A placa é capaz de restaurar a
dimensão vertical de oclusão
anteriormente perdida, fazendo
com que a atividade muscular
anormal seja eliminada ou
reduzida.
3.Teoria Cognitiva
A presença da placa na boca do
paciente, gera um lembrete
constante sobre o seu hábito, de
modo que a atividade muscular
prejudicial ou anormal fica
diminuída.
4.Teoria da Redução da Carga
Articular
conceito de que melhorando-se
a posição do côndilo na fossa, a
função da ATM e do sistema
neuromuscular, melhoram.
5.Teoria do Efeito Placebo
Age na função psicológica
terapêutica.
FUNÇÃO E TIPO DE PLACAS
Funções
23
Tipos
1.Placas Estabilizadoras/
Miorrelaxantes
Objetivos
•Estabilizar a Oclusão
•Estabilizar ATM
•Diminuir Carga Articular
•Orientar os Movimentos
Mandibulares
•Reduzir Atividade Muscular
•Proteger os Dentes de Abrasão
•Efeito Placebo
Características
• Dimensão Vertical: 2mm
(molares)
• Extensão Posterior: distal
último dente
• Extensão cervical: equador
protético
• Movimentos excêntricos: guias
de desoclusão graduais e suaves
• Oclusal plana e lisa
• Realizar acabamento e
polimento
• Ideal ser confeccionada na
arcada superior
Ajustes e instruções
• Ajustes oclusais devem ser
feitos com pinça e papel
carbono.
• Checar contatos cêntricos e
guias.
• Instrução de higiene e
utilização – utilização durante o
sono.
Consultas
•1o dia: Ajuste Inicial – Feito com
Carbono e fresas
•Follow-up
•1a semana: controle
•3a semana: controle •8a
semana: controle
•24a semana: verbal
24
O controle da dor é a primeira
meta no tratamento das DTM. O
uso de medicações podem
promover a diminuição ou
eliminação das dores, porém,
não trará a cura do problema.
A etiopatogenia complexa e a
variabilidade de sintomas
dificultam a doção de protocolos
de diagnóstico e tratamento, o
que se reflete na proposta de
diversas terapias, como as
fisioterapias, a farmacoterapia,
as placas oclusais, a terapia
comportamental e a
psicoterapia, sendo que ainda
não existe uma abordagem
padronizada para pacientes
com DTM.
⚠ Estágios da dor =
Tratamentos diferentes
Classificação dos tratamentos da
DTM
1.Métodos não invasivos
(modalidades físicas e terapia
comportamental)
-Reversíveis, de baixa morbidade
e alta eficácia: calor, frio,
neuroestimulação elétrica
transcutânea (TENS), laser
terapêutico, placas oclusais,
medidas físicas, acupuntura,
esclarecimento e orientação,
biofeedback, relaxamento,
controle do estresse emocional;
2.Métodos levemente invasivos
(tratamento farmacológico e
terapia comportamental)
-Baixa morbidade e alta eficácia:
colutórios, anti- inflamatórios,
antidepressivos, relaxantes
musculares, ansiolíticos,
esclarecimento e orientação,
biofeedback, relaxamento,
controle do estresse emocional,
hipnose;
3.Tratamento de morbidades
associadas:
-saúde mental (ansiedade e
depressão), saúde médica geral
(doenças crônicas), saúde
odontológica (doenças
bucodentais);
4.Tratamento cirúrgico (sempre
que for necessário para a
remoção da causa):
-endodontia, drenagem de
abscesso, cirurgia de ATM ou
neurofuncional;
5.Tratamentos avançados:
25
-Viscossuplementação com
ácido hialurônico, estimulação
elétrica transcutânea e toxina
botulínica;
6.Reabilitação
estrutural/tratamento
odontológico (sempre que
necessários após o controle da
dor):
-troca de próteses, reabilitação
oral, implantes, ortodontia.
Ajustes Oclusais
Indicação:Instabilidade dos
côndilos dentro de suas
respectivas fossas mandibulares
que possam resultar em
patologias intra- articulares e
que apresentem sinais ou
sintomas.
Diferença de RC para MIH
aceitável de até 3mm.
Tratamentos Ortodônticos
Os tratamentos ortodônticos
sem distribuição de contatos
oclusais adequados ou ausência
de estabilização mandibular
geram forças horizontais
residuais, que por sua vez,
movimentam dentes em busca
da estabilidade.
TERAPIAS MEDICAMENTOSAS
Analgésicos não-opióides
-São os antiinflamatórios não
hormonais (AINH) que produzem
analgesia através do bloqueio
periférico de prostaglandinas.
-São as drogas mais comumente
utilizadas no controle da dor,
por sua baixa toxicidade, poucos
efeitos cardiovasculares e
respiratórios. Porém o efeito
analgésico é limitado, sendo
ineficazes em algumas situações
nas quais analgésicos mais
potentes devem ser utilizados.
1.Terapêutica Medicamentosa
Analgésicos não opióides:
(AINES)
-Indicado para dores
principalmente as associadas
com processo inflamatório e são
usados para dores orofaciais
agudas, musculo-esqueléticas
(cefaléia, mialgia e artralgia) de
brandas a moderadas.
Ex. Ac. Acetilsalicílico,
Diclofenaco,
Ibuprofeno,Nimesulida...
2.Terapêutica Medicamentosa
CORTICOSTERÓIDES:
-Corticosteróides são um grupo
de antiinflamatórios esteróides e
potente ação. O seu mecanismo
de ação ainda não está
completamente compreendida,
embora saiba-se que inibem a
produção de prostaglandinas.
3.Terapêutica Medicamentosa
ANALGÉSICOS OPIÓIDES:
-Indicado para dores moderadas
e severas.
26
-Atua à nível de no sistema
nervoso central.
-Efeitos Colaterais: dependência,
tolerância, sedação, náuseas,
constipação e depressão
respiratória.
Ex. Codeína, morfina…
4.Terapêutica Medicamentosa
RELAXANTES MUSCULARES:
-Indicado para dores agudas ou
exacerbação da hiperatividade
muscular.
-Devem ser considerados por
períodos curtos de 1 a 2
semanas usando-se a dose
mínima eficaz.
-Devem fazer parte de um
programa mais amplo, sendo
complementado por fisioterapia
ou placas oclusais.
5.Terapêutica Medicamentosa
ANESTÉSICOS LOCAIS:
-No diagnóstico : injeções nos
músculos mastigatórios e na
ATM,definem o local e o grau de
importância de cada músculo na
geração da dor. Atuam em
pontos álgicos miofasciais
eliminando a dor reflexa.
-No Tratamento:Os
bloqueadores devem ser
administrados principalmente
para episódios agudos
proporcionando o alívio
imediato ao paciente a fim de
assegurar tempo necessário
para instituir terapias
adicionais. Os bloqueadores
podem ser repetidos em
intervalos de 2 a 4 dias,
aplicações com maior
freqüência podem causar
toxicidade e fibrose muscular
local
-Indicações: mioespasmo agudo,
pontos desencadeantes
dolorosos palpáveis e disfunção
muscular relacionada ao
deslocamento do côndilo.
6.Terapêutica Medicamentosa
ANSIOLÍTICOS:
-São classificados como drogas
sedativo- hipnóticas efeitos
contra ansiedade.melhorar a
qualidade do sono, reduzindo os
hábitos parafuncionais e
relaxando a musculatura .
-Indicação: sintomas miofasciais
agudos, especialmente aqueles
relacionados à ansiedade e
bruxismo noturno .
-Não eliminam o estresse, mas
sim alteram a percepção ou
reação do paciente ao mesmo,
sendo portanto, uma terapia de
suporte.
Ansiolíticos mais utilizados
-Benzodiazepínicos (Valium,
Diazepan)
-Clonazepan (Rivotril)
-Cloridrato de buspirona
(Ansitec, Bup)
-cloridrato de sertralina (Assert)
⚠ Nenhum fármaco deve ser
considerado como um
tratamento único, e sim um
coadjuvante no grupo de
terapias indicadas, sempre com
o acompanhamento contínuo do
profissional.
27
Principais sintomas do
transtorno de ansiedade
excessivo;
-Ideias obsessivas;
-Vontade de evitar as situações
que causam ansiedade;
-Roer unhas compulsivamente;
-Aumento de frequência
cardíaca;
-Dores no peito;
-Hiperventilação;
-Espasmos musculares;
-Fraqueza;
-Insônia;
-Dificuldade de concentração.
7. Terapêutica Medicamentosa
ANTIDEPRESSIVOS:
-Indicado para DTM Crônicas:
Dor facial atípica, DTM e dores
de origem neurogênica.
-A prescrição deve ser realizada
em uma decisão conjunta com
profissionais capacitados
Psiquiatras e neurologistas.
Terapias Complementares
1.Acumpuntura
-Capacidade de atuar em nível
de sistema nervoso central,
liberando opióides endógenos.
-Ocorre a ativação de centros
corticais bem como a liberação
de substâncias
anti-inflamatórias e analgésicas,
proporcionando o alívio da dor.
CONTRA-INDICAÇÃO: Dores
neuropáticas são aquelas
iniciadas ou causadas por lesão
primária ou disfunção do
sistema nervoso tanto central
quanto periférico. A eficácia da
acupuntura depende da
integridade deste sistema e,
portanto, qualquer alteração
compromete o sucesso deste
tratamento.
2.Agulhamento seco
-Agulhamento seco: lembra a
acupuntura, mas ao invés de
aplicar as agulhas sobre pontos
da medicina chinesa, aplica- se
com o intuito de ir mais fundo,
no músculo abaixo da pele, para
supostamente “desfazer” os
pontos gatilhos.
-Indicado na Dor Miofascial
3.Terapia com Laser de baixa
intensidade
-O aumento dos níveis de beta-
endorfinas, aumento do limiar
de descarga de dor, diminuição
de bradicinina e liberação de
histamina, aumento do fluxo
linfático, diminuição do edema e
substâncias álgicas, aumento do
fornecimento do sangue,
redução do tempo de inflação e
promoção do relaxamento
muscular.
-Apesar dos resultados
satisfatórios do uso do laser na
redução sintomática da dor nos
DTM, ainda é controversa a
utilização dos seus parâmetros
para cada caso.
4.Terapias Complementares
MENS - TENS
28
-Microcorrente que acelera o
processo cicatricial pela
produção da adenosina
trifosfato.
-Reduz o edema pela ação
antiinflamatória.
-Induz o relaxamento muscular
-Indicações: Rupturas
miotendinosas,
sinovites,capsulites, miosites...
MENS – Micro Electro Neuro
Stimulation
TENS - Transcutaneous
Electrical nerve stimulation
(Estimulações Elétricas
nervosas)
5.Terapia cognitivas
comportamentais
Biofeedback
-Sessões de treinamento que
permitem ao indivíduo a auto
regulação voluntária de as
funções orgânicas até então
fora de nosso controle
consciente.
-Seu objetivo principal é
identificar padrões de
comportamento, pensamento,
crenças e hábitos que estão na
origem dos problemas,
indicando, a partir disso,
técnicas para alterar essas
percepções de forma positiva.
Viscossuplementação
1.TOXINA BOTULÍNICA
-Impede a contração muscular
temporária
-Inibe a liberação de
neurotransmissores no controle
da dor.
29
1) Com relação aos movimentos
mandibulares com relação à
luxação mandibular, podemos
afirmar que:
(A) O côndilo ultrapassa a
tuberosidade, anterior da fossa
articular provocando
travamento
mandibular;
(B) O seu tratamento é
necessariamente cirúrgico;
(C) O paciente deve usar uma
placa estabilizadora
para promover o relaxamento
muscular;
(D) O paciente realiza o
fechamento da boca com
normalidade;
(E) A radiografia panorâmica
apresenta traço de
fratura condilar bilateral.
2)Quanto aos fatores etiológicos
da DTM é correto afirmar que:
(A) O fator oclusal é atualmente
considerado como
cirurgião-dentista deve estar
apto a identificar,
um fator etiológico coadjuvante;
tratar e prevenir esses distúrbios
funcionais.
(B) O bruxismo é o principal fator
etiológico
C) A etiologia da DTM é de fácil
determinação quando
considerados os sinais
apresentados;
D) O deslocamento do disco
articular é o principalfator
etiológico;
E) Somente o estresse emocional
é capaz de desenvolver a DTM;
3) Com relação à Dor Miofascial
podemos afirmar que:
(A) É provocada pela falta de
atividade muscular por tempo
prolongado;
(B) Os pontos de gatilhos ou
"Trigger Points" ocorrem
raramente;
(C) Apresenta uma contração
involuntária muscular;
(D) A dor é referida a outros
locais distantes do ponto de
gatilho;
(E) Pode provocar febre e edema
quando não tratada;
4) Com relação ao trismo,
podemos afirmar que
(A)um arco reflexo protetivo do
próprio organismo frente à
injúrias provocadas ao sistema
mastigatório.
(B) O paciente relata não
conseguir fechar a boca;
(C) E decorrente de fatores
emocionais, provocando
cefaleias tensionais;
30
(D)É mais frequentes em
pacientes com hipermobilidade
mandibular;
(E) Só ocorre nas DTMs
articulares devido ao
deslocamento do disco articular;
5) São considerados como
músculos depressores
mandibulares:
(A) Pterigoideo Medial e
Masséter;
B) Digástrico e músculos
supra-hiodeos;
C) Temporal e Ptrigoídeo lateral
inferior;
D) Masséter e Ptriqoideo lateral
inferior;
E) Músculos Supra-hioideos e
Ptrigoideo Medial.
6)Uma arcela significativa
da população apresanta sinais-
detectáveis de distonfies
da articulação
temporomandibular (DTMs). O
cirurgião-dentista deve estar
apto a identificar, tratar e
prevenir esses distúrbios
funcionais. A esse respeito,
julgue os itens abaixo.
I -As DTMs são mais frequentes
em pessoas do sexo feminino.
II- A artrite reumatóide e a
artrite psoríaca podem
raramente comprometer a
articulação temporomandibular.
Ill- Individuos com mordida
aberta anterior, mordida
cruzada unilateral e sem os
dentes posteriores têm maiores
chances de desenvolver DMs.
IV- As abordagens oclusais
corretivas são as mais
recomendadas para tratamento
inicial de pacientes com DTM.
Estão certos apenas os itens
(A) I e II.
(B) I e IV.
(C) II e III.
(D) III e IV.
(E)I e III.
7) Pacientes com DTM
apresentam e relatam diferentes
sinais e sintomas que variam
conforme as estruturas
comprometidas e a capacidade
de tolerância de cada indivíduo.
Sobre esse assunto, é correto
afirmar que:
(A) O objetivo do tratamento do
CD clínico geral é controlar a
dor e a realização de terapias
invasivas cirurgias da ATM.
B) O exame clínico, constituído
somente pela avaliação
da oclusão é suficiente para
diagnóstico e formulação de
propostas de tratamento.
( C) A identificação de fatores
predisponentes, fatores
iniciadores e fatores
perpetuantes devem fazer parte
da anamnese
(D) Os micro-traumas realizados
de maneira repetitiva, como
hábitos hábitos parafuncionais,
são fatores irrelevantes ao
desencadeamento da DIM.
E) A etiologia indefinida de uma
DIM seu caráter autolimitante
dispensa a atuação de uma
equipe multidisciplinar para a
resolução do problema.
8)Sobre os indices
epidemiológicos e
prevalências das DTM é corretoafirmar que:
31
(A) Os homens procuram
tratamento com a mesma
frequência que as mulheres;
(B) A variação hormonal pode
ser um fator pré disponente
para a DTM;
C) Esta desordem afeta mais
comumente individuos na 6* e 7ª
décadas de vida;
D) A hiperatividade muscular
não é um fator contribuinte na
maioria dos casos de DTM;
E) Os parentes acometidos pela
DTM, normalmente apresentam
abertura de boca menor do que
10mm;
9) Durante à confecção de uma
restauração, dentista notou que
à mesma interferia no correto
fechamento da boca. Diante do
exposto, qual o diagnóstico do
ocorrido e a medida corretiva
para tal fato.
10) Qual o principal fator
etiológico da contratura
muscular miofibrótica? Quais as
características desta patologia:
Gabarito:
1)A 2)A 3)D 4)A 5)B 6)E 7)C 8)B
9) O CD acabou gerando um
contato prematuro para o
paciente devendo - se realizar
um ajuste na restauração para
reestabelecer a MIH do paciente
com os mesmos contatos
oclusais. Se isso não for feito,
torna - se um caso
predisponente para desordens
temporo mandibulares.
10)Acontece quando a
contratura é caracterizada por
uma lesão propriamente dita
como traumas. Gera um tecido
fibroso no músculo gerando
dificuldade na abertura de boca
e dor.
32
Objetivos
Estabelecer o diagnóstico
correto Encontrar a causa da
dor. Selecionar o plano de
tratamento que aborda a queixa
principal e os problemas
secundários associados
Diagnóstico Diferencial
Processo de diferenciação de
duas ou mais condições com
sintomas similares para
determinação do diagnós7co
correto
DTM e Dor Orofacial
Anamnese
As perguntas, além de
ampliarem os elos na relação
terapeuta-paciente, servem
também para situar outros
problemas, ajudando no
diagnóstico diferencial entre
DTM e outras patologias, assim
como conhecer suas
predisposições pessoais e
hereditárias para algum tipo de
doença.
Questionamos quanto à saúde
geral:
sono, hábitos parafuncionais e
de postura mandibular, funções
mastigatórias, dentes, próteses
dentárias, tratamento
ortodôntico, incluindo também
perguntas sobre sua satisfação
pessoal e motivações nos
ambientes de trabalho, social e
familiar.
Exame Físico
Tem por obje*vo detectar e
avaliar todos os achados
relevantes a dor do paciente
Objetivos
Avaliação dos movimentos
mandibulares Sensibilidade à
palpação - ATM e músculos
Avaliação das ATMs - ruídos
ar<culares
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