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AD 1 Geografia na Educação 2 2023-2

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UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIROCENTRO DE 
EDUCAÇÃO E HUMANIDADES 
CENTRO DE EDUCAÇÃO E HUMANIDADES 
FACULDADE DE EDUCAÇÃO 
FUNDAÇÃO CECIERJ /Consórcio CEDERJ / UAB 
Curso(s) de Pedagogia– modalidade EAD 
 
AVALIAÇÃO A DISTÂNCIA 1– 2023.2 
 
Disciplina: Geografia na Educação 2 
Coordenador (a): Lincoln Tavares Silva 
Aluno (a): ____________________________________________________ Matr.:_____________________ 
Polo: ___________________________________________ 
 
Caro/a Estudante, 
Objetivamos com a AD que você responda as questões a partir de pesquisas e leituras que venha a fazer, além 
do livro da disciplina e dos textos complementares que se encontram postados na plataforma. Como você terá 
um tempo para fazê-la, sugerimos que possa entendê-la como um trabalho de pesquisa. 
Assim, a AD1 será mais uma forma de estudo para a avaliação presencial. 
Aplique-se e bom trabalho! As respostas desta avaliação podem ser enviadas até o dia 27-08-2023 
 
 
1ª questão: (2,5 pontos) 
 
As fontes e potenciais de produção de energia no Brasil têm sido diversificadas ao longo das 
últimas décadas. Todavia, ainda persistem lacunas na utilização de fontes renováveis e menos 
poluentes de geração de energia. Com base na leitura dos materiais da disciplina apresente: 
 
a) uma situação de forte impacto socioambiental negativo registrada em nosso país da produção 
energética. 
 
RESPOSTA: 
 
b) uma experiência concreta de utilização de energia renovável no Brasil, caracterizando sua 
vantagem. 
 
RESPOSTA: 
 
 
2ª questão: (2,5 pontos) 
 
 As três primeiras aulas de nossa disciplina enfocam a ocupação do território brasileiro, indicando 
 
 
 
 
 
 
um modelo que influencia nosso país até os dias atuais. A partir da leitura deste material, dos 
textos complementares e do texto “Cosmovisão indígena e modelo de desenvolvimento”, publicado 
pelo Conselho Indigenista Missionário (CIMI) e disponível em https://cimi.org.br/wp-
content/uploads/2020/01/Porantim376_JunJul_Encarte-2015.pdf, estabeleça, de forma didática: 
 
a) Pelo menos duas diferenças entre este modelo adotado pelos conquistadores europeus e 
as formas como os povos e nações indígenas de nosso país realizavam e realizam seus 
vínculos de ocupação no mesmo território. 
 
RESPOSTA: 
 
b) Apresente, também de forma didática, uma reportagem recente, obtida em veículo de 
comunicação, que demonstre impactos danosos sobre alguma nação indígena brasileira, 
refletindo diferenças entre o modelo de desenvolvimento que devasta e a forma de vida 
necessária à preservação dos territórios e nações indígenas. 
 
RESPOSTA: 
 
 
3ª questão: (2,5 pontos) 
 
A partir de uma reportagem de sua escolha, obtida em veículo de comunicação e devidamente 
identificada, produza explicações que abordem a influência da monocultura e da estrutura em 
latifúndios, assim como seus impactos sociais e econômicos, na organização agrária de nosso 
país. 
 
RESPOSTA: 
 
 
4ª questão: (2,5 pontos) 
 
O metal Nióbio é alvo de cobiça mundial. Para nossa sorte, o nióbio no Brasil existe 
em abundância (98% das reservas de nióbio estão no Brasil). Em contrapartida, o 
Governo Federal não possui uma política específica para a comercialização do 
nióbio no Brasil. 
Para que serve o Nióbio? 
O nióbio (nome advindo da deusa grega Niobe, filha de Tântalo) é utilizado para dar 
liga na fabricação de aços especiais e é um dos metais mais resistentes tanto à 
corrosão quanto a temperaturas externas, que existe. Também é um metal 
supercondutor e seu ponto de fusão (derretimento) é aos 2.468 °C, enquanto que 
seu ponto de evaporação é aos 4744 °C. Se adicionado (em gramas) 
https://cimi.org.br/wp-content/uploads/2020/01/Porantim376_JunJul_Encarte-2015.pdf
https://cimi.org.br/wp-content/uploads/2020/01/Porantim376_JunJul_Encarte-2015.pdf
 
 
 
 
 
proporcionalmente à tonelada de aço, pode dar maior tenacidade e leveza ao 
material. Hoje em dia, esse elemento mineral é utilizado na fabricação de turbinas de 
avião, automóveis, gasodutos, tomógrafos utilizados para ressonância magnética, 
além de lentes óticas, lâmpadas de alta intensidade, bens eletrônicos, e até em 
piercings, nas indústrias aeroespacial, bélica e nuclear. 
Reservas de Nióbio no Brasil 
O Brasil corresponde a mais de 90% da comercialização mundial de nióbio, seguido 
por Canadá e Austrália. As reservas brasileiras possuem 842.460.000 toneladas 
distribuídas nas jazidas locais. As maiores estão localizadas em Minas Gerais 
(75%), Amazonas (21%) e em Goiás (3%). 
Um relatório feito pelo Plano Nacional de Mineração 2030 dá conta de que, 
atualmente, o país explora 55 substâncias minerais, o que corresponde a 4% de 
toda a produção mundial e é líder global na produção do nióbio. Devido a esse fato, 
existem várias teorias sobre a negociação desse metal com outros países. Há quem 
diga que o preço cobrado pela exportação do nióbio no Brasil, é ínfimo, que as 
reservas nacionais estão sendo “dilapidadas” e que, por não regulamentar a venda e 
controlar o preço de venda, o país estaria perdendo bilhões. 
‘Questão do Nióbio no Brasil’ 
Um dos primeiros – e mais conhecidos – representantes da “questão do nióbio” foi o 
deputado federal e ex-candidato à presidência da República Enéas Carneiro, 
falecido em 2007. Enéas afirmava que só a riqueza do mineral em si seria capaz de 
ampliar – e muito – a fortuna patrimonial do Brasil. Esse metal é tão valorizado que 
chegou a ser envolvido em um escândalo: O Mensalão, em 2005. À época, o 
empresário Marcos Valério afirmou, durante a CPI (Comissão Parlamentar de 
Inquérito) dos Correios, que o Banco Rural entrou em contato com José Dirceu 
(atualmente preso) acerca da exploração de uma mina de nióbio localizada da 
Amazônia. 
Já em 2010, o site WikiLeaks – conhecido por divulgar documentos, vídeos e fotos 
sigilosas de órgãos mundiais importantes – vazou um documento do Departamento 
de Estado dos Estados Unidos, que colocava as minas de nióbio no Brasil na lista de 
locais cujos recursos e infraestrutura são essenciais e estratégicos para os EUA. 
Posteriormente, outro fato que mexeu com o tema nióbio no Brasil: A venda de uma 
https://tecnicoemineracao.com.br/mineracao-brasil-atual-e-sua-influencia-na-economia-nacional/
https://tecnicoemineracao.com.br/mineracao-brasil-atual-e-sua-influencia-na-economia-nacional/
https://tecnicoemineracao.com.br/mineracao-brasil-atual-e-sua-influencia-na-economia-nacional/
 
 
 
 
 
parte da CBMM (Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração), considerada a 
maior produtora de nióbio do mundo, para companhias asiáticas. Já em 2011, 
algumas empresas de origem chinesa, japonesa e sul-coreana fecharam a compra 
de 30% do portfólio financeiro da CBMM por US$ 4 bilhões. A CBMM foi fundada em 
1965, quando o banqueiro Walter Moreira Salles se associou à companhia de 
mineração Molycorp. Posteriormente, Salles comprou o restante das ações da 
empresa, localizada em Araxá (MG). 
Saiba mais sobre o nióbio 
Agora que você já está mais por dentro do nióbio no Brasil, é hora de apresentarmos 
algumas informações curiosas sobre esse metal. Para começar, o nióbio não é tão 
raro e precioso quanto o ouro. Estatísticas oficiais dão conta de que a liga ferro-
nióbio foi negociada por US$ 26.500/ton em média, no ano de 2012. Enquanto isso, 
a cotação média da onça de ouro, média de 31,10 gramas, foi de US$ 1.718. 
Apesar de ser muito cobiçado, o Nióbio não é uma fonte de energia primária ou de 
alto nível de consumo, como o petróleo. Mesmo assim, parece que o nióbio não 
possui quaisquer concorrentes. Mas, o fato é que ele tem. São eles: vanádio, tântalo 
e titânio. 
A negociação do nióbio brasileiro com outros centros subiu de US$ 13 o quilo no ano 
de 2001 para US$ 32 em 2008. Já em 2012, a média foi de US$ 26,5 o quilo. Como 
os preços não são negociados em bolsasde valores e como as produtoras possuem 
subsidiárias em outros países, surgiram suspeitas (ainda não comprovadas) de 
subfaturamento. Já a suspeita de as jazidas nacionais estarem sendo “dilapidadas” 
não se mostra real. Afinal de contas, somente a CBMM explora jazidas que têm 
durabilidade estimadas em mais de 200 anos. O governo também informou que não 
possui planos para iniciar a produção de nióbio em outras áreas que possuam 
reservas lavráveis conhecidas, como Amazonas e Rondônia. 
Os maiores produtores de nióbio no Brasil 
Os 98% de nióbio do mundo todo, pertencem ao Brasil, a maioria desta 
porcentagem está concentrada nas mãos de apenas duas empresas: A CBMM, que 
segue sendo controlada pelo grupo Moreira Salles (agora pelos herdeiros de João 
Moreira) – os mesmos fundadores do banco Unibanco – e a Mineração Catalão de 
Goiás, empresa controlada pela britânica Anglo American. Dos 100% de nióbio no 
mundo todo, 80% pertencem à CBMM, seguida pela canadense Lamgold (10%) e a 
https://tecnicoemineracao.com.br/descobridores-de-metais-preciosos-e-origens-dos-nomes/
https://tecnicoemineracao.com.br/propostas-dos-principais-candidatos-a-presidencia-para-a-mineracao/
 
 
 
 
 
Anglo American (8%), que só possui produção de nióbio no Brasil. 
A CBMM diz estar presente em todos os países que são produtores de aço, em 
especial China, Japão, EUA, Coreia, Índia, Alemanha, Rússia e Inglaterra. Na 
passagem de 2001 para 2012, a empresa afirma ter aumentado em 18% seu lucro 
líquido (R$ 1,454 bilhão em 2012). Já em 2013, chegou a R$ 3, 898 bi. 95% desse 
faturamento provieram do mercado internacional, que mesmo assim, não gosta de 
ter que depender de um único fornecedor de determinada matéria-prima (no caso, 
esse único fornecedor é o Brasil). Estimativas dão conta de que a produção de 
nióbio no Brasil deve subir. A taxa média de crescimento da produção anual tem 
sido de 10%. Em 2012, a produção chegou a 61 mil toneladas. Já em 2015, a 
quantidade de produção de nióbio no Brasil deve chegar a 100 mil toneladas. 
Autor: Marcos Lopes - Técnico em Mineração formado pela instituição SATC em 
Criciúma/SC. Carreira desenvolvida a mais de 10 anos na área de pesquisa e 
exploração mineral. Trabalhou com várias commodities minerais em mais da metade 
dos estados brasileiros. Fundador do Portal Técnico em Mineração. 
Fonte: Adaptado de https://tecnicoemineracao.com.br/tudo-sobre-o-niobio-no-brasil/, 
acesso em 02/02/19 
 
Após a leitura do texto e das aulas no livro, responda: 
 
 
a) Em nosso país, o grau de dependência externa (se é que podemos medir a 
maior ou menor independência para enxergar a realidade social interna e 
reagir a ela) interfere decisivamente na produção do ambiente construído. 
Com base na extração, produção e comercialização dos recursos minerais, 
identifique no texto dois exemplos que demonstrem esta dependência externa 
que o Brasil continua a sofrer. 
 
RESPOSTA 
 
b) Caracterize pelo menos dois impactos socioambientais provocados pela 
mineração em nosso país. 
 
RESPOSTA 
 
https://tecnicoemineracao.com.br/tudo-sobre-o-niobio-no-brasil/

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