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A Avaliação na da Educação Infantil

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Ally Simas

em

Ferramentas de estudo

Questões resolvidas

Como saber se as crianças estão se desenvolvendo e aprendendo?

Existe algum tipo de prova?

A partir da etimologia da palavra, sua compilação ou equivalência, você pode considerar que avaliar é, em certa medida, atribuir um juízo de valor sobre determinada ação, com vistas à aferição da qualidade do seu resultado. Historicamente, a avaliação esteve ligada ao ato de atribuir juízo de valor, ou seja, ao julgamento sobre alguém, sobre o que essa pessoa está fazendo e sobre o resultado de seu trabalho. Na educação, não foi diferente. A compreensão da avaliação foi por muito tempo pautada pela lógica da mensuração, isto é, pelo ato de medir os conhecimentos adquiridos. Afinal, a avaliação implica o olhar do outro sobre o indivíduo avaliado. Quando a avaliação é pensada enquanto sinônimo de julgar e punir, ela está pautada em uma concepção que privilegia a escola/educação infantil enquanto detentora do saber e o aluno/criança como mero receptor.


Como saber se as crianças estão se desenvolvendo e aprendendo?

O que as crianças fazem para mostrar que estão se desenvolvendo e aprendendo?

O que fazer para criar oportunidades para que elas possam mostrar?

Como os pais e as crianças sabem que elas estão aprendendo e se desenvolvendo?

As instituições de Educação Infantil devem criar procedimentos para acompanhamento do trabalho pedagógico e para avaliação do desenvolvimento das crianças, sem objetivo de seleção, promoção ou classificação, garantindo:


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Questões resolvidas

Como saber se as crianças estão se desenvolvendo e aprendendo?

Existe algum tipo de prova?

A partir da etimologia da palavra, sua compilação ou equivalência, você pode considerar que avaliar é, em certa medida, atribuir um juízo de valor sobre determinada ação, com vistas à aferição da qualidade do seu resultado. Historicamente, a avaliação esteve ligada ao ato de atribuir juízo de valor, ou seja, ao julgamento sobre alguém, sobre o que essa pessoa está fazendo e sobre o resultado de seu trabalho. Na educação, não foi diferente. A compreensão da avaliação foi por muito tempo pautada pela lógica da mensuração, isto é, pelo ato de medir os conhecimentos adquiridos. Afinal, a avaliação implica o olhar do outro sobre o indivíduo avaliado. Quando a avaliação é pensada enquanto sinônimo de julgar e punir, ela está pautada em uma concepção que privilegia a escola/educação infantil enquanto detentora do saber e o aluno/criança como mero receptor.


Como saber se as crianças estão se desenvolvendo e aprendendo?

O que as crianças fazem para mostrar que estão se desenvolvendo e aprendendo?

O que fazer para criar oportunidades para que elas possam mostrar?

Como os pais e as crianças sabem que elas estão aprendendo e se desenvolvendo?

As instituições de Educação Infantil devem criar procedimentos para acompanhamento do trabalho pedagógico e para avaliação do desenvolvimento das crianças, sem objetivo de seleção, promoção ou classificação, garantindo:


Prévia do material em texto

A Avaliação na/da Educação Infantil
Apresentação
A avaliação na/da educação infantil deve ser compreendida em relação à criança, ao programa 
pedagógico, às intervenções realizadas pelo professor e ao sistema de ensino. Somente 
considerando essas variáveis é que a avaliação na/da educação infantil pode ter a função de 
melhorar o processo de aprendizagem das crianças, o programa educacional e a própria atuação do 
professor, o que contribui para uma educação de qualidade.
Nesta Unidade de Aprendizagem, você compreenderá como se dá a avaliação na/da educação 
infantil, as formas de informar a família sobre o desenvolvimento das aprendizagens das crianças, 
assim como sobre a importância da avaliação da educação infantil a nível nacional.
Bons estudos.
Ao final desta Unidade de Aprendizagem, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
Examinar como se dá a avaliação na educação infantil.•
Identificar as formas de informar as famílias sobre o desenvolvimento/ aprendizagem das 
crianças.
•
Reconhecer a importância da avaliação da educação infantil a nível nacional.•
Desafio
A avaliação na educação infantil deve ser compreendida enquanto caminho no processo de 
aprendizagem das crianças. Avaliar é acompanhar as trajetórias, mudanças e transformações, mas 
sem o objetivo de seleção, promoção ou classificação.
Você é professor de um centro municipal de educação infantil e, em uma reunião com os pais, para 
apresentação das avaliações das crianças, a mãe de uma aluna, buscando compreender mais sobre 
o processo de avaliação na educação infantil, lhe questiona sobre o assunto.
Qual seria a resposta adequada para as seguintes perguntas da mãe:
a) Como saber se as crianças estão se desenvolvendo e aprendendo?
b) Existe algum tipo de prova?
Infográfico
Na educação infantil o processo de avaliação não tem o objetivo de selecionar, promover ou 
classificar. Ele busca garantir uma observação crítica das atividades, brincadeiras e interações, 
quando das diferentes experiências que a criança vivencia no cotidiano da educação infantil. Entre 
os recursos disponíveis para nos auxiliar nesse processo está o portfólio.
Neste Infográfico, você vai ver informações referentes a essa ferramenta de documentação 
pedagógica.
Aponte a câmera para o código e acesse o link do conteúdo ou clique no código para acessar.
https://statics-marketplace.plataforma.grupoa.education/sagah/26826b1c-fc29-4716-bde3-109bf3e4663b/d07f3872-a918-42d8-ab9e-43b58554780e.png
Conteúdo do livro
A avaliação na educação infantil é apontada como necessária pelas normativas legais que regem 
essa etapa da educação básica, para que o professor possa acompanhar e promover o 
desenvolvimento integral das crianças. A avaliação na educação infantil não tem o objetivo de 
reprovação ou aprovação, mas visa acompanhar o desenvolvimento das crianças de 0 a 5 anos, 
analisando as práticas de cuidado e educação que estão sendo adotadas.
No capítulo A avaliação na/da educação infantil, do livro A educação infantil e a garantia dos direitos 
fundamentais da infância, base teórica desta Unidade de Aprendizagem, você vai aprender a 
examinar como se dá a avaliação na educação infantil, identificar as formas de informar as famílias 
sobre o desenvolvimento/aprendizagem das crianças e a reconhecer a importância da avaliação da 
educação infantil a nível nacional.
Boa leitura.
A EDUCAÇÃO 
INFANTIL E A 
GARANTIA DOS 
DIREITOS 
FUNDAMENTAIS 
DA INFÂNCIA
Ana Keli Moletta 
A avaliação na/da 
educação infantil
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
  Examinar como se dá a avaliação na educação infantil.
  Identificar as formas de informar as famílias sobre o desenvolvimento 
e a aprendizagem das crianças.
  Reconhecer a importância da avaliação da educação infantil a nível 
nacional.
Introdução
A avaliação na educação infantil deve ter o objetivo de delinear a continui-
dade da ação pedagógica, respeitando a criança, o seu desenvolvimento 
e a sua singularidade. Ou seja, é por meio de práticas avaliativas que o 
professor verifica o desenvolvimento das crianças e, a partir disso, propõe 
as mudanças necessárias.
Neste capítulo, você vai verificar como se dá a avaliação na educação 
infantil. Você também vai conhecer as maneiras de a família participar e 
ser informada desse processo. Além disso, vai reconhecer a importância 
da avaliação nacional para a educação infantil.
A avaliação na educação infantil
Cada decisão que você toma em seu dia a dia, seja no âmbito pessoal, no 
profi ssional ou ainda em situações adversas, se for uma ação consciente, será o 
resultado de um processo avaliativo. Em processos assim, diferentes variáveis 
são levadas em consideração para que dada situação se concretize. Portanto, 
a avaliação está diretamente relacionada ao ato de refl exão.
A palavra “avaliar” vem do latim e reúne a proposição a e o termo valere, 
que significa atribuir valor e mérito ao objeto em estudo. Para o Dicionário 
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Aurélio, avaliar significa: determinar o valor ou valia de; apreciar o mere-
cimento de; reconhecer a força de; fazer ideia de; estimar; ajuizar; calcular 
(AVALIAR, 2018). De acordo com o Dicionário de Sinônimos e Antônimos 
da Língua Portuguesa (AVALIAR, 1995), avaliar significa: orçar, computar, 
calcular, estimar, apreciar, aquilatar, taxar, arbitrar, cotar, julgar, medir, pesar, 
ponderar, etc.
A partir da etimologia da palavra, sua compilação ou equivalência, você 
pode considerar que avaliar é, em certa medida, atribuir um juízo de valor sobre 
determinada ação, com vistas à aferição da qualidade do seu resultado. Histori-
camente, a avaliação esteve ligada ao ato de atribuir juízo de valor, ou seja, ao 
julgamento sobre alguém, sobre o que essa pessoa está fazendo e sobre o resultado 
de seu trabalho. Na educação, não foi diferente. A compreensão da avaliação foi 
por muito tempo pautada pela lógica da mensuração, isto é, pelo ato de medir os 
conhecimentos adquiridos. Afinal, a avaliação implica o olhar do outro sobre o 
indivíduo avaliado. Quando a avaliação é pensada enquanto sinônimo de julgar 
e punir, ela está pautada em uma concepção que privilegia a escola/educação 
infantil enquanto detentora do saber e o aluno/criança como mero receptor.
O Novo Dicionário da Língua Portuguesa (FERREIRA, 2004) afirma 
que o ato de avaliar pode ser compreendido como apreciação e análise, o 
que sugere uma ação com reflexão. É a partir dessa definição que você vai 
estudar a avaliação na educação infantil. Gonzalez-Mena (2015) faz alguns 
questionamentos a respeito da avaliação. Veja a seguir.
  Como saber se as crianças estão se desenvolvendo e aprendendo?
  O que as crianças fazem para mostrar que estão se desenvolvendo e 
aprendendo?
  O que fazer para criar oportunidades para que elas possam mostrar?
  Como os pais e as crianças sabem que elas estão aprendendo e se 
desenvolvendo?
As resposta a essas questões são dadas pela Resolução nº 5, de 17 de 
dezembro de 2009, que fixou as Diretrizes Curriculares Nacionais para a 
Educação Infantil. Em seu art. 10, a Lei esclarece que:
As instituições de Educação Infantil devem criar procedimentos para 
acompanhamento do trabalho pedagógico e para avaliação do desenvol-
vimento das crianças, sem objetivo de seleção, promoção ou classificação, 
garantindo:
I – A observação crítica e criativa das atividades, das brincadeiras e interações 
das crianças no cotidiano;
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II – Utilização de múltiplos registros realizados por adultos e crianças (rela-
tórios, fotografias, desenhos, álbuns etc.);
III – A continuidade dos processos de aprendizagens por meio da criação de 
estratégias adequadas aos diferentes momentos de transição vividos pela criança 
(transição casa/instituição de Educação Infantil, transições no interior da insti-
tuição, transição creche/pré-escolae transição pré-escola/Ensino Fundamental);
IV – Documentação específica que permita às famílias conhecer o trabalho 
da instituição junto às crianças e os processos de desenvolvimento e apren-
dizagem da criança na Educação Infantil;
V – A não retenção das crianças na Educação Infantil (BRASIL, 2009, do-
cumento on-line).
No fragmento da Lei, há quatro palavras que respondem às questões postas 
por Gonzalez-Mena (2015): observação, registro, documentação e estratégias 
adequadas. Por meio dessas quatro ações, o professor tem a possibilidade de 
conhecer o grupo no qual trabalha, assim como cada criança que faz parte dele. 
Sobre o assunto, Zabalza (2007) esclarece que, por meio da análise do grupo 
de crianças, o professor consegue estabelecer relações com o desenvolvimento 
do programa ou projeto educativo, com o funcionamento dos dispositivos 
montados (espaços, materiais, experiências) e com a sua própria atuação. Já 
por meio da análise individual de cada criança é possível acompanhar seu 
progresso, reconstruir com ela os procedimentos de ação, orientá-la e apoiá-la 
na aquisição de habilidades ou condutas específicas.
Isso ocorre porque, por meio das informações coletadas, é possível estabe-
lecer objetivos e implementar o processo de ensino e aprendizagem. Afinal, 
um programa infantil trata de aprendizagem e de desenvolvimento, ou seja, da 
aprendizagem e do desenvolvimento de todos, crianças e adultos igualmente 
(GONZALEZ-MENA, 2015).
Para Bassedas, Huguet e Solé (2007), na educação infantil, a avaliação 
serve para que o professor possa observar a evolução e o progresso da criança, 
planejar situações, relações ou atividades, para que seja possível tomar decisões 
educativas. O mais importante não é emitir um juízo, definir uma situação, 
mas propor hipóteses, contrastá-las com as de outras pessoas adultas que se 
relacionam com a criança, comprová-las e modificá-las quando se considerar 
que não correspondem à evolução do aluno.
Os professores devem compreender que avaliar não significa classificar 
as crianças em uma estrutura predeterminada de expectativas ou normas. Por 
meio da observação, do registro, da documentação e de estratégias adequadas, 
os professores podem observar que cada sujeito tem um percurso singular e 
que o acompanhamento das aprendizagens é a única maneira de não valorizar 
apenas o resultado, mas dar valor e visibilidade a todo o percurso construído 
3A avaliação na/da educação infantil
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no processo de aprendizagem da criança. Assim, “[...] a avaliação deve servir 
basicamente para intervir, modificar e melhorar a nossa prática, a evolução 
e a aprendizagem dos alunos (BASSEDAS; HUGUET; SOLÉ, 2007, p. 174).
A respeito do processo de coleta de informações/registro e avaliação parti-
cipativa, Oliveira-Formosinho e Pascal (2019) propõem quatro fases que fluem 
de uma para a outra e que encorajam um processo contínuo de reflexão e ação 
(Figura 1). Cada uma dessas fases possui um conjunto de métodos e estraté-
gias participativas que auxiliam na implementação democrática do processo 
de avaliação. A ideia é garantir que todos se sintam autores de cada um dos 
estágios de desenvolvimento e também assegurar que todos compartilhem 
um senso efetivo de responsabilidade pelos resultados das avaliações e suas 
implicações para as futuras melhorias da qualidade da prática.
Figura 1. Fases do processo contínuo de reflexão.
Fonte: Adaptada de Oliveira-Formosinho e Pascal (2018).
A avaliação na/da educação infantil4
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A seguir, você pode conhecer melhor cada uma das fases.
  Fase 1 — avaliação: nessa primeira fase, os professores trabalham 
junto aos seus pares, aos pais e às crianças para documentar e avaliar 
a qualidade da aprendizagem no contexto infantil. Todos os dados 
coletados (ver sugestões na Figura 1) são inseridos em um relatório, 
que por sua vez é compartilhado com os profissionais no ambiente de 
estudo para validação.
  Fase 2 — planejamento da ação: os profissionais se reúnem com 
todos os participantes para identificar as prioridades de ação. Esse 
plano deve apresentar metas articuladas dentro de uma escala de tempo 
identificável.
  Fase 3 — aperfeiçoamento: é implementado um programa individual e/
ou contextual de desenvolvimento que esteja intimamente relacionado às 
metas determinadas no plano de ação. Ao longo dessa fase, o progresso 
das crianças deve ser monitorado.
  Fase 4 — reflexão: os professores reúnem seus resultados em um 
relatório resumido, que inclui os resultados da coleta final de dados 
e a opinião dos participantes a respeito de futuros aprimoramentos, o 
que leva a outro ciclo de avaliação e aperfeiçoamento.
Comunicação com as famílias
Para iniciar a discussão, é importante que você compreenda a relação entre a 
Base Nacional Comum Curricular (BNCC), a avaliação na educação infantil 
e o papel que as famílias assumem nesse processo. Como você viu, o campo 
da educação infantil possui singularidades que o distinguem das demais 
etapas educativas. Assim, em 2017, o Ministério da Educação (MEC) pôs 
em circulação a Base Nacional Comum Curricular para a Educação Infantil. 
Esse documento normativo se pauta pela necessidade de operacionalizar as 
diretrizes curriculares, ou seja, construir uma orientação a partir da qual os 
envolvidos com a educação infantil (professores, crianças e famílias) possam, 
em conjunto, desenvolver práticas educacionais que respeitem as diversas 
dimensões da infância e os direitos das crianças.
Entre as diretrizes da BNCC (BRASIL, 2017) para a Educação Infantil 
estão a definição de seis direitos de aprendizagem (conviver, brincar, parti-
cipar, explorar, expressar e conhecer-se), além de uma nova organização do 
currículo, que coloca a criança como protagonista do processo educativo. 
5A avaliação na/da educação infantil
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Por meio desse documento, também é possível ter mais clareza sobre o papel 
da educação infantil a partir de cinco campos de experiência, que trazem 
objetivos de aprendizagem e habilidades que as crianças devem desenvolver 
até os cinco anos de idade.
Com base nessas diretrizes, a avaliação deve contemplar a evolução das 
crianças, a fim de identificar se os seus direitos estão sendo garantidos. Para 
isso, é imprescindível que todos os envolvidos na educação da criança de 0 a 5 
anos atuem como copartícipes no seu cotidiano. A ideia é observar e, a partir 
disso, planejar intervenções que levem em consideração as orientações e as ne-
cessidades de cada grupo de crianças, assim como de cada criança em particular.
A documentação resultante das observações realizadas orienta a avaliação 
pedagógica. Ela deve estar a serviço dos professores, da criança e da família, 
tendo em vista que os auxilia a ver e a compreender o cotidiano das crianças, 
suas jornadas de aprendizagem e seu desenvolvimento. O papel da família 
nesse processo é o de promover cooperação com os professores, a fim de 
facilitar o apoio que eles podem oferecer a seus filhos.
Mas você sabe de que forma realizar a comunicação das avaliações? As 
informações provenientes das avaliações devem ser comunicadas aos destinatá-
rios (família, criança) de maneiras distintas, ou seja, com linguagem específica 
que favoreça a assimilação. Para Fèneyrou (1990 apud BASSEDAS; HUGUET; 
SOLÉ, 2007), a avaliação não é uma simples constatação do rendimento ou 
da capacidade da criança. A avaliação deve produzir efeitos sobre a criança 
avaliada, sobre a pessoa adulta que avalia e sobre a família.
Para a criança
A comunicação deve ser adequada às capacidades de compreensão da criança, 
além de favorecer uma imagem positiva ajustada a ela própria. Afi nal, é nessa 
fase que a criança inicia seu processo de conhecer-se, de formar uma imagem 
de si que infl uirá na sua personalidade. Os professores devem ter consciência 
de que eles podem:
[...] condicionar, em parte, o futuroda criança na escola, os seus sentimentos 
de competência, a sua capacidade de assumir os caminhos que são planejados, 
as suas vontades de participar nas atividades escolares, etc. A partir das ava-
liações que são realizadas a cada dia e, sobretudo, a partir das valorizações 
e das opiniões que se faz sobre o avaliado, pode-se transmitir a ele e à sua 
família algumas valorizações e algumas opiniões que podem fazer com que a 
criança sinta-se capaz e estimulada a esforçar-se, ou incapaz e incompetente 
(BASSEDAS; HUGUET; SOLÉ, 2007, p. 181).
A avaliação na/da educação infantil6
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As informações fornecidas às crianças devem ter como finalidades: motivá-
-las, animá-las e ajudá-las a conhecer suas próprias possibilidades e necessi-
dades. Dessa forma, a avaliação cumprirá seu papel de incentivar a criança 
a continuar trabalhando e a buscar o máximo de suas possibilidades. Nesse 
sentido, você deve considerar que a avaliação serve para que, a cada novo dia, 
de uma maneira ou de outra, as ações e realizações da criança nos espaços da 
educação infantil sejam valorizadas.
Para a família
A comunicação deve ser clara e compreensível. É necessário que as diferentes 
hipóteses e valorizações que os adultos (professores e pais) formulam sobre as 
crianças sejam abertas e possam ser contrastadas. Ou seja, trata-se de coletar 
e considerar diferentes visões. Por exemplo: por que as crianças se comportam 
de maneiras distintas nos dois espaços (casa e educação infantil)? De que 
forma escola e família podem ajudar a criança em seu desenvolvimento? 
Muitos conteúdos educativos nessa etapa são aprendidos de maneira paralela 
e compartilhada, por isso trata-se de um processo de colaboração em prol do 
desenvolvimento integral das crianças.
No vídeo disponível no link a seguir, você pode ver uma entrevista com Rita Coelho 
sobre currículo e avaliação da educação infantil.
https://goo.gl/8sDTgv
A avaliação da educação infantil a nível nacional
Como você viu até aqui, a avaliação pressupõe um julgamento de valor sobre 
algo, uma ação que se realiza com base em critérios preestabelecidos, a partir 
de uma dada noção do que é desejado por quem faz o julgamento. A avaliação 
da educação infantil deve, necessariamente, estar articulada aos objetivos 
que se deseja alcançar, ou seja, deve haver coerência entre a avaliação e as 
fi nalidades da educação infantil.
Com relação à qualidade nas creches e pré-escolas, um elemento essencial 
quando se fala sobre avaliação é o documento “Educação Infantil: subsídios 
7A avaliação na/da educação infantil
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para construção de uma sistemática de avaliação”, produzido pelo grupo de 
trabalho instituído pela Portaria nº 1.147/2011, do Ministério da Educação, e 
posto em circulação em 2012. Esse documento esclarece que há várias inicia-
tivas do MEC pautadas na noção de qualidade para essa etapa da educação 
básica. Ele sugere uma abordagem avaliativa que toma como referência as 
condições de oferta da educação infantil, compreendendo desde indicadores 
de acesso até aspectos pedagógicos e de gestão (BRASIL, 2012).
Entre as iniciativas do MEC, destacam-se os Indicadores da Qualidade na 
Educação Infantil (BRASIL, 2009), proposta que se constitui enquanto instru-
mento de autoavaliação, baseado em princípios democráticos e participativos. 
Direção, técnicos, professores, auxiliares, famílias e pessoas da comunidade, 
em um processo aberto, reflexivo e democrático, discutem sobre os indica-
dores ali propostos, a fim de melhorar a qualidade da educação exercida nas 
instituições de educação infantil, culminando na elaboração e na posterior 
consecução de um plano de ações.
De acordo com o documento, por meio de indicadores, é possível observar 
alguns aspectos sobre dada realidade e, a partir disso, qualificá-la. Ou seja, 
para saber se uma pessoa está doente, são utilizados vários indicadores: febre, 
dor, desânimo. Para saber se a economia de um país vai bem, são usados como 
indicadores a inflação e a taxa de juros. Nesse mesmo sentido, com base em 
um conjunto de indicadores, é possível ter, de forma simples e acessível, 
“[...] um quadro que possibilita identificar o que vai bem e o que vai mal na 
instituição de educação infantil, de forma que todos tomem conhecimento e 
possam discutir e decidir as prioridades de ação para sua melhoria” (BRASIL, 
2009, p. 16).
E por que esses indicadores e essa autoavaliação são importantes? Porque 
por meio deles se pode refletir sobre a qualidade da educação infantil que se 
tem e que se quer. Para ver um exemplo, observe o Quadro 1, a seguir, que traz 
alguns dados do Censo Escolar do ano de 2016. De acordo com ele, em 2016, 
o Brasil contava com 64,5 mil creches, sendo 76,6% na zona urbana e 15,1 mil 
na zona rural. Das creches urbanas, 58,8% eram municipais e 41% privadas. 
Das creches rurais, 97,4% estavam sob a responsabilidade dos municípios 
(INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS 
ANÍSIO TEIXEIRA, 2016).
A avaliação na/da educação infantil8
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Fonte: Adaptado de Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (2016).
Unidade de 
agregação
Total
Depen-
dência 
adminis-
trativa 
federal
Depen-
dência 
adminis-
trativa 
estadual
Depen-
dência 
adminis-
trativa 
municipal
Depen-
dência 
adminis-
trativa 
privada
Creche
Total 64.552 19 110 37.978 26.445
Urbana 49.454 18 56 23.280 26.100
Rural 15.098 1 54 14.698 345
Unidade de 
internação 
socioeducativa
– – – – –
Unidade 
prisional
4 – – 4 –
Área de 
assentamento
1.125 – – 1.119 6
Área 
remanescente 
de quilombos
714 – – 703 11
Terra 
indígena
295 – 56 237 2
Unidade 
de uso 
sustentável
237 – – 174 63
Quadro 1. Dados do Censo Escolar
Do total de 64,5 mil creches, apenas 60,7% possuíam banheiro adequado 
à educação infantil; 34,1% contavam com berçário; 58,7% dispunham de 
parque infantil; e 3% não contavam com abastecimento de água (BRASIL, 
9A avaliação na/da educação infantil
C15_Avaliacao.indd 9 10/01/2019 17:44:45
2016). Com relação a pré-escola, os dados revelam que o Brasil contava com 
105,3 mil unidades de pré-escola. Destas, 57,4% estavam na zona urbana, 
sendo 72,8% municipais e 26,3% privadas. Do total de 105,3 mil unidades 
de pré-escola:
  apenas 41,6% dispunham de parque infantil;
  na zona rural, 7,4% não possuíam energia elétrica, 12,7% não possuíam 
esgoto sanitário e 11,6% não tinham abastecimento de água;
  na zona urbana, seis escolas não possuíam energia elétrica, 0,2% não 
tinham esgoto sanitário e 0,2% eram desprovidas de abastecimento 
de água;
  apenas 42,8% tinham banheiro adequado à educação infantil;
  o pátio coberto estava presente em apenas 45,3%; área verde, em 29,4%; 
e quadra de esporte coberta, em 15,9%.
Por que esses dados são importantes?
Porque por meio deles é possível observar que ainda há muito o que fazer 
para melhorar a qualidade da educação infantil. De acordo com Campos et 
al. (2011), é necessário adotar medidas de política educacional que permitam 
ganhos de qualidade na educação infantil, tanto na creche como na pré-escola. 
As autoras destacam aspectos específi cos do funcionamento das creches 
e pré-escolas, que necessitam de infraestrutura mais adequada, melhor 
orientação e formação continuada do pessoal, “[...] o que inclui gestores e 
equipes técnicas das secretarias — e sistemas de supervisão mais efi cientes” 
(CAMPOS et al., 2011, p. 48).
A avaliação nacional cumpre esse papel, na medida em que os resultados 
obtidos apresentam os diagnósticos e possíveis caminhos para a realização 
de mudanças e melhorias. Porém, para que isso se realize, é necessário que 
a avaliação seja assumida não como atividade pontual, mas como processo. 
A ideia é delinear atividades inter-relacionadas que garantam um fluxo de 
produção de informações, análise, julgamento e decisões que apoiem conti-
nuamentea execução das políticas e programas. Ou seja, o que se deseja é 
que a avaliação sirva para induzir ações, redirecionar trajetórias, subsidiar 
decisões e formular políticas e planos.
A avaliação na/da educação infantil10
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No Quadro 2, a seguir, você pode ver alguns aspectos referentes à avaliação.
Fonte: Adaptado de Bassedas, Huguet e Solé (2007).
Quando
É necessário avaliar no princípio, durante e no final do processo 
de aprendizagem.
É necessário fazer uma avaliação sistemática e continuada no 
decorrer de todo o curso.
É necessário avaliar ao concluir uma etapa educativa.
Como
A avaliação é um processo que compreende uma série de 
dados; é preciso valorizá-los e tomar decisões que impliquem o 
ajuste da prática educativa.
A observação é a estratégia principal da avaliação na etapa da 
educação infantil. É preciso utilizar os instrumentos mais ade-
quados para avaliar os aspectos concretos da prática: escalas de 
observação, entrevistas, conversas, atividades, diários, folhas de 
registro das observações, observações externas, meios audiovi-
suais, produções das crianças, jogos, etc.
É preciso dar informação às pessoas interessadas sobre as deci-
sões extraídas a partir da avaliação (aos pais, às mães, aos outros 
professores, aos outros profissionais da educação).
Quadro 2. Quando e como avaliar
AVALIAR. In: DICIONÁRIO Aurélio. 2018. Disponível em: <https://www.dicio.com.br/
aurelio-2/>. Acesso em: 18 dez. 2018.
AVALIAR. In: FERNANDES, F. Dicionário de sinônimos e antônimos da língua portuguesa. 
São Paulo: Globo, 1997.
BASSEDAS, E.; HUGUET, T.; SOLÉ, I. Aprender e ensinar na educação infantil. Porto Alegre: 
Artmed, 2007.
BRASIL. Educação Infantil: subsídios para construção de uma sistemática de avalia-
ção. Brasília: Ministério da Educação, 2012. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/
index.php?option=com_docman&view=download&alias=11990-educacao-infantil-
-sitematica-avaliacao-pdf&Itemid=30192>. Acesso em: 18 dez. 2018.
11A avaliação na/da educação infantil
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BRASIL. Ministério da Educação. Base nacional comum curricular. Brasília: MEC, 2017. Dis-
ponível em: <http://basenacionalcomum.mec.gov.br/abase/>. Acesso em: 18 dez. 2018.
BRASIL. Ministério da Educação. Indicadores da qualidade na educação infantil. Brasília: 
Ministério da Educação, 2009. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/dmdocuments/
indic_qualit_educ_infantil.pdf>. Acesso em: 18 dez. 2018.
BRASIL. Resolução n. 5, de 17 de dezembro de 2009. Fixa as diretrizes curriculares nacionais 
para a educação infantil. 2009. Disponível em: <http://www.seduc.ro.gov.br/portal/
legislacao/RESCNE005_2009.pdf>. Acesso em: 18 dez. 2018.
CAMPOS, M. M. et al. A qualidade da Educação Infantil: um estudo em seis capitais 
brasileiras. Cadernos de Pesquisa, v. 41, n. 142, p. 20-54, 2011. Disponível em: <http://www.
scielo.br/scielo.php?pid=S0100-15742011000100003&script=sci_abstract&tlng=pt>. 
Acesso em: 18 dez. 2018.
FERREIRA, A. B. H. Novo dicionário eletrônico Aurélio da língua portuguesa. Curitiba: 
Positivo, 2004. 
GONZALEZ-MENA, J. Fundamentos da educação infantil: ensinando crianças em uma 
sociedade diversi�cada. 6. ed. Porto Alegre: AMGH, 2015.
INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS ANÍSIO TEIXEIRA. 
Censo escolar da educação básica 2016: notas estatísticas. 2016. Disponível em: <http://
download.inep.gov.br/educacao_basica/censo_escolar/notas_estatisticas/2017/notas_
estatisticas_censo_escolar_da_educacao_basica_2016.pdf>. Acesso em: 18 dez. 2018.
OLIVEIRA-FORMOSINHO, J.; PASCAL, C. Documentação pedagógica e avaliação na edu-
cação infantil: um caminho para a transformação. Porto Alegre: Penso, 2019.
ZABALZA, M. A. Qualidade em educação infantil. Porto Alegre: Artmed, 2007.
Leituras recomendadas
ALVES, F. T. Avaliação das crianças na educação e outros processos avaliativos revelados 
em uma pesquisa. Revista Zero a Seis, v. 15, n. 27, 2013.
DICIONÁRIO MICHAELIS. 2018. Disponível em: <https://michaelis.uol.com.br/>. Acesso 
em: 18 dez. 2018.
A avaliação na/da educação infantil12
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Conteúdo:
Dica do professor
A educação da criança de 0 a 5 anos é uma ação que deve ser compartilhada pela instituição de 
educação infantil e pela família. Dessa forma, uma das ações essenciais nesse processo é aprender 
a ouvir as vozes dos pais e das crianças. Isso porque, pela escuta ativa é possível compreender o 
que as crianças sentem e o que precisam para o seu desenvolvimento. Com os pais, ouvi-los faz 
toda diferença para o entendimento sobre as prioridades, os interesses, as preocupações e as 
necessidades das crianças. Além disso, a escuta ativa é uma forma de conduzir a avaliação na 
educação infantil.
Nesta Dica do Professor, você vai ver a importância de uma escuta ativa na educação infantil.
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Exercícios
1) O ato de avaliar pode ser compreendido enquanto apreciação e análise, o que sugere uma 
ação com reflexão. 
A partir disso, assinale a alternativa correta.
A) Observação é uma ação que deve ser realizada sem intencionalidade na educação infantil.
B) O registro das observações não é um elemento essencial, logo, se configura como uma opção 
para o professor.
C) A documentação das ações das crianças deve ser sucinta, pois muitos documentos 
atrapalham o professor.
D) Estratégias adequadas devem ser realizadas na educação infantil logo após a avaliação/prova.
E) Por meio da observação, do registro, da documentação e das estratégias adequadas, o 
professor tem a possibilidade de conhecer cada um de seus alunos. 
2) Com relação à avaliação na educação infantil, Oliveira-Formosinho e Pascal (2018), propõem 
quatro fases que fluem de uma para a outra e encorajam um processo contínuo de reflexão e 
ação.
Sabendo disso, assinale a alternativa correta.
A) No primeiro passo que é a documentação da qualidade, os professores reúnem seus 
resultados em um relatório resumido,o qual inclui os resultados da coleta final de dados e da 
opinião dos participantes.
B) No planejamento da ação é implementado um programa individual e/ou contextual de 
desenvolvimento que esteja intimamente relacionado às metas determinadas no plano de 
ação.
C) No aperfeiçoamento os profissionais se reúnem com todos os participantes para identificar as 
prioridades de ação.
D) Nessa primeira fase, que é a reflexão, os professores trabalham junto com seus pares, com os 
pais e com as crianças.
E) Na reflexão os professores reúnem seus resultados em um relatório resumido, o qual inclui os 
resultados da coleta final de dados e da opinião dos participantes.
3) Com relação à comunicação da avaliação para as famílias e as crianças, é correto afirmar que:
A) as informações provenientes das avaliações devem ser comunicadas aos destinatários de 
maneiras igual.
B) na educação infantil não há motivo para passar informações para as crianças sobre a 
avaliação, tendo em vista a idade que eles apresentam.
C) a comunicação deve ser clara e compreensível a todos.
D) sabendo que na idade em que a criança está na educação infantil ela inicia seu processo de 
conhecer-se é desprovido de sentido passar a avaliação para ela, pois pode prejudicá-la.
E) a comunicação para as famílias não precisa ser clara, tendo em vista que eles não 
compreendem sobre avaliação.
4) Assinale a alternativa que melhor define a avaliação na educação infantil.
A) A avaliação na educação infantil deve ser pensada enquanto sinônimo de julgar e punir.
B) A avaliação deve privilegiar a instituição enquanto detentora do saber e a criança como mera 
receptora de informações.
C) A avaliação na educação infantil serve para atribuir um juízo de valor sobre a criança.
D) A avaliação na educação infantildeve acompanhar o progresso da criança. 
E) Se a criança, na educação infantil, não atingir o esperado, ela deve ser retida.
5) Com relação à avaliação nacional da educação infantil, assinale a alternativa correta.
A) A avaliação nacional não deve ser discutida no espaço da educação infantil.
B) Por meio da avaliação nacional podemos refletir sobre a qualidade da educação infantil que 
temos e que queremos.
C) A reflexão sobre a avaliação nacional é restrita aos professores e pedagogos.
D) A discussão da avaliação nacional deve ser pontual.
E) A discussão sobre a avaliação nacional não visa apoiar a execução das políticas e programas 
para a educação infantil.
Na prática
A avaliação na educação infantil não tem o objetivo de seleção, promoção ou classificação, e 
precisa considerar a observação crítica e criativa das atividades, brincadeiras e interações das 
crianças no seu cotidiano. É fundamental que o professor considere o processo educacional, para 
isso, ele precisa considerar informações recolhidas ao longo do cotidiano das crianças, por meio de 
situações significativas que considere o seu desenvolvimento, sem nunca serem penalizados pelo 
que ainda não dominam.
Neste Na Prática, você vai ver sobre a fotografia enquanto um instrumento de avaliação na escola 
da infância.
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https://statics-marketplace.plataforma.grupoa.education/sagah/c0674ba1-ec13-4927-b993-11597a234847/6a3b623e-35ae-4803-bd21-d15fc462efaa.png
Saiba +
Para ampliar o seu conhecimento a respeito desse assunto, veja abaixo as sugestões do professor:
Avaliação na educação infantil
Vale a pena conferir este vídeo, o qual discute sobre a avaliação na educação infantil.
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Avaliação como processo
Interessante artigo de Joselma Salazar de Castro e Fabrício Zimmermann Souza, o qual debate 
sobre a temática da avaliação na educação infantil e as implicações que esse processo traz ao 
direito das crianças em viver suas infâncias.
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https://www.youtube.com/embed/rcDHICGPlOg
https://periodicos.ufsc.br/index.php/zeroseis/article/view/1980-4512.2017v19n36p478/35631

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