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Desafio: por que estudar metodologia?
 Dia a dia: usa métodos para melhorar resultados. Exemplo: preparo de uma refeição (arroz, feijão, carne cozida, purê de batata) – conforme executa essa tarefa diariamente, vai aperfeiçoando as técnicas, melhorando o tempo de preparo e, portanto, a eficiência do processo. 
 Metodologia: pensar nos caminhos que irá seguir para atingir um objetivo da melhor forma possível. Planos para o futuro? (Carreira acadêmica – aumentar possibilidades de atuação). Pesquisa científica – uso de métodos (entre diversos tipos de conhecimento, científico: utilização de raciocínios lógicos e embasados em procedimentos metódicos e planejados).
 Onde? Centros de pesquisa; Universidades. Compreender como se faz pesquisa científica. Graduação (Iniciação Científica) até Pós-Doutorado.
O que torna uma pesquisa “científica”? Conhecimentos: 
 Filosófico: especulativo, utiliza-se de experiências e não de experimentações. Teológico: apoia-se em doutrinas que contêm proposições sagradas. Senso comum (também conhecido como vulgar): adquirido no cotidiano, a partir de experiências vivenciadas ou por simples observação de fenômenos do dia a dia. Científico: resulta de investigação metódica e sistemática da realidade. O homem utiliza cada um deles dependendo daquilo que quer conhecer ou conforme a realidade a que pertence.
 Curioso – buscar respostas para perguntas. Leitor – informação para construir conhecimento. Criativo – fazer algo novo. Sensibilidade social – saber utilizar os instrumentos de pesquisa da melhor forma (entrevistas, questionários, conversa informal, etc).
 A ciência se apresenta como uma forma uniforme de encontrar alguma razão na observação dos fatos. 
 Sua estrutura permite a acumulação do conhecimento de forma organizada e fundamentada em sistemas lógicos, sempre sob a direção de um elenco de procedimentos da metodologia científica. Entretanto... classificação e divisão da ciência:
Divisão da ciência e suas classificações
 Ciências formais: lidam com dados que não são concretos, com abstrações cujos teoremas e argumentos dispensam experimentos.Ex.: Matemática. Ciências factuais: procuram lidar com situações reais, baseadas em fatos. Divididas em duas grandes áreas em razão das diferenças entre os objetos de investigação, bem como entre os métodos de investigação, análise e conclusão. Ciências factuais naturais: operam com os dados fornecidos pela natureza. Ex.: relacionadas à Física, à Química, à Biologia, à Geologia, à Astronomia etc. Ciências factuais humanas: preocupam-se com fenômenos e atividades relacionadas com o homem. Ex.: Antropologia, Psicologia Social, Sociologia, História, Direito, Economia e Política.
 Disciplina de Metodologia da Pesquisa Científica nas universidades = ensinar como se faz pesquisa científica, com método científico. 
 O método, quando alimentado de estratégia, de iniciativa, invenção e arte, estabelece uma relação com a teoria capaz de propiciar a ambos regenerarem-se mutuamente pela organização de dados e informações.
 Agências de fomento públicas: Capes, CNPQ, Fapesp, Bolsa Santander. Bolsas de pesquisa: objetivo de atender a despesas imprevistas e diretamente relacionadas à atividade de pesquisa. Investir em pesquisa traz vantagem competitiva ao País! Novos conhecimentos aplicados na melhora de vida da população que aqui habita (tecnologia, meio ambiente, lucros, ganhos sociais).
 Entendendo que método é um procedimento ou caminho para alcançar determinado fim e que a finalidade da ciência é a busca do conhecimento, 
 Podemos dizer que... O método científico é um conjunto de procedimentos adotados com o propósito de atingir o conhecimento. Ordena o pensamento em sistemas e traça os procedimentos do cientista ao longo do caminho até atingir o objetivo científico preestabelecido. O método científico não pode ser entendido como algo fechado, infalível. Deve possuir um rigor científico compatível com o nível de estudo em desenvolvimento. O importante, em qualquer pesquisa, é que o método adotado esteja dentro de um contexto coerente e lógico. Diversidade de métodos: admitido a convivência e combinação de métodos científicos diferentes, dependendo do objeto de investigação e do tipo de pesquisa.
Métodos gerais e específicos Dada a diversidade de métodos, classificamos em gerais e específicos. Métodos gerais: oferecem ao pesquisador normas genéricas, destinadas a estabelecer uma ruptura entre objetivos científicos e não científicos (ou de senso comum). Esclarecem os procedimentos lógicos que deverão ser seguidos no processo de investigação científica dos fatos da natureza e da sociedade. São desenvolvidos a partir de elevado grau de abstração, que possibilitam ao pesquisador decidir acerca do alcance de sua investigação, das regras de explicação dos fatos e da validade de suas generalizações. Podem ser incluídos, neste grupo, os métodos: dedutivo, indutivo, hipotético dedutivo, dialético e fenomenológico.
Método dedutivoPressupõe que só a razão é capaz de levar ao conhecimento verdadeiro. É o método que parte do geral e, a seguir, desce ao particular. Usa a construção lógica para, a partir de duas premissas, retirar uma terceira logicamente decorrente das duas primeiras, denominada de conclusão. Ex.: Todo homem é mortal ...................................................... (premissa maior) Pedro é homem ....................................................................... (premissa menor) Logo, Pedro é mortal ............................................................... (conclusão) Ampla aplicação em ciências como a Física e a Matemática, cujos princípios podem ser enunciados como leis. Nas ciências sociais, seu uso é bem mais restrito, em virtude da dificuldade para obter argumentos gerais, cuja veracidade não possa ser colocada em dúvida.
Método indutivo Propõe o contrário do dedutivo: responsável pela generalização, pressupõe que se parta de algo particular para uma questão mais ampla, mais geral. Fundamental para o fortalecimento das Ciências Sociais: se por meio da dedução chega-se a conclusões verdadeiras, já que baseadas em premissas igualmente verdadeiras, por meio da indução chega-se a conclusões que são apenas prováveis. Tal método serviu para que os estudiosos da sociedade abandonassem a postura especulativa e se inclinassem a adotar a observação como procedimento indispensável para atingir o conhecimento científico. Devido à sua influência é que foram definidas técnicas de coleta de dados e elaborados instrumentos capazes de mensurar os fenômenos sociais.
Método hipotético-dedutivo Definido por Karl Popper a partir de críticas à indução, expressas em A lógica da investigação científica, obra publicada pela primeira vez em 1935, consiste na adoção da seguinte linha de raciocínio: Inicia-se com um problema ou uma lacuna no conhecimento científico, passando pela formulação de hipóteses e por um processo de inferência dedutiva, o qual testa a predição da ocorrência de fenômenos abrangidos pela referida hipótese. Enquanto no método dedutivo se procura a todo custo confirmar a hipótese, no método hipotético-dedutivo, ao contrário, procuram-se evidências empíricas para derrubá-la. O método hipotético-dedutivo desfruta de notável aceitação, em especial no campo das ciências naturais.
Método dialético O método dialético atingiu seu auge com Hegel, depois reformulado por Marx, busca interpretar a realidade partindo do pressuposto de que todos os fenômenos apresentam características contraditórias organicamente unidas e indissolúveis. Natureza e sociedade são compostas de objetos e fenômenos organicamente ligados entre si, dependendo uns dos outros e, ao mesmo tempo, condicionando-se reciprocamente. Para Hegel, a dialética descreve o desenvolvimento da história, que é estabelecida em três fases: a tese (uma ideia pretensamente verdadeira), a antítese (a contradição ou negação dessa essa tese) e a síntese (o resultado da confrontação de ambas as ideias). A síntese se torna uma nova tese e o ciclo dialético recomeça (as coisas não são analisadas na qualidade de objetos fixos, mas em movimento).
Método fenomenológico Apresentado por Edmund Husserl (1859-1938), propõe-se a estabelecer uma base segura, liberta de proposições, para todas as ciências. Não é dedutivo nem empírico: consiste em mostrar o que é dado e em esclarecer esse dado. Não explica mediante leis nem deduz a partir de princípios, mas considera imediatamente o que está presente à consciência: o objeto – tendência orientada totalmente para o objeto. Visa apenas o dado, o fenômeno, não importando sua natureza real ou fictícia.
A pesquisa científica É uma atividade humana, cujo objetivo é conhecer e explicar os fenômenos, fornecendo respostas às questões significativas para a compreensão da natureza, a partir do método científico. Para essa tarefa, o pesquisador utiliza o conhecimento anterior acumulado e manipula cuidadosamente os diferentes métodos e técnicas para obter resultado pertinente às suas indagações. O termo “pesquisa” = cuidado com o senso comum! Pesquisa, como atividade científica completa, deve percorrer um longo caminho, desde a formulação do problema até a apresentação dos resultados. Todos os passos = muito bem pensados, planejados e executados
Características do trabalho científico Seja qual for a natureza de um trabalho científico, ele precisa preencher algumas características, tais como: a) Discutir ideias e fatos relevantes relacionados a determinado assunto, a partir de um marco teórico bem-fundamentado. b) O assunto deve ser tratado de forma clara, tanto para o autor quanto para os leitores. c) Ter alguma utilidade, seja para a ciência, seja para a comunidade. d) Demonstrar, por parte do autor, o domínio do assunto escolhido e a capacidade de sistematização, recriação e crítica do material coletado. e) Dizer algo que ainda não foi dito. f) Indicar com clareza os procedimentosutilizados, especialmente as hipóteses (que devem ser específicas, plausíveis, relacionadas com uma teoria e conter referências empíricas). g) Fornecer elementos que permitam verificar, para aceitar ou contestar, as conclusões a que chegou. h) Documentar com rigor os dados fornecidos, de modo a permitir a clara identificação das fontes utilizadas. i) A comunicação dos dados deve ser organizada de modo lógico, seja dedutiva, seja indutivamente. j) Ser redigido de modo gramaticalmente correto, estilisticamente agradável, fraseologicamente claro e terminologicamente preciso.
Tipos de pesquisa Podem existir vários tipos de pesquisa – depende tanto do problema a ser estudado, da sua natureza e situação espaço-temporal em que se encontra, quanto da natureza e nível de conhecimento do pesquisador. Cada tipo possui, além do núcleo comum de procedimentos, suas peculiaridades próprias. Podem ser: a) Teórica: dedicada a estudar teorias. b) Metodológica: que se ocupa dos modos de se fazer ciência. c) Empírica: dedicada a codificar a face mensurável da realidade social. d) Prática ou pesquisa-ação: voltada para intervir na realidade social.
Variações da pesquisa científica
Podem variar também: Observações ou descrições originais de fenômenos naturais, espécies novas, estruturas e funções, mutações e variações, dados ecológicos etc. Trabalhos experimentais, que submetem o fenômeno estudado às condições controladas da experiência, abrangendo os mais variados campos. Trabalhos teóricos, de análise ou síntese de conhecimentos, levando à produção de conceitos novos, por via indutiva ou dedutiva, apresentação de hipóteses, teorias etc. Na prática, podemos mesclar todos, acentuando um ou outro tipo.
Quanto à natureza Pesquisa básica: objetiva gerar conhecimentos novos úteis para o avanço da ciência sem aplicação prática prevista. Dela derivam os pressupostos teóricos e conceituais adotados por todos os ramos do conhecimento. As teorias, os conceitos, os teoremas e demais estruturas são construídos para explicar o comportamento de diversos fenômenos em diferentes conjunturas Pesquisa aplicada: comumente adotada para fins institucionais ou tecnológicos, apresenta o viés prático de investigação.
Quanto aos objetivos Pesquisa exploratória: pesquisa em fase preliminar. Tem como finalidade proporcionar mais informações sobre o assunto que vamos investigar, possibilitando sua definição e seu delineamento, isto é, facilitar a delimitação do tema da pesquisa; orientar a fixação dos objetivos e a formulação das hipóteses ou descobrir um novo tipo de enfoque para o assunto. Assume, em geral, as formas de pesquisas bibliográficas e estudos de caso. Pesquisa descritiva: tem como foco especificar as propriedades, características e os perfis de pessoas, populações e fenômenos sociais ou físicos. Envolve o uso de técnicas padronizadas de coleta de dados: questionário e observação sistemática. Assume, em geral, a forma de levantamento
Diferença entre pesquisa experimental e descritiva A diferença entre a pesquisa experimental e a pesquisa descritiva é que a segunda procura classificar, explicar e interpretar fatos que ocorrem, enquanto a pesquisa experimental pretende demonstrar o modo ou as causas pelas quais um fato é produzido.
Pesquisa explicativa Quando o pesquisador procura explicar os porquês das coisas e suas causas por meio do registro, da análise, da classificação e da interpretação dos fenômenos observados. Visa a identificar os fatores que determinam ou contribuem para a ocorrência dos fenômenos. Aprofunda o conhecimento da realidade porque explica a razão, o porquê das coisas. Estabelece a relação entre conceitos e responde às causas dos acontecimentos, dos fatos dos fenômenos físicos e sociais.
Quanto aos procedimentos – maneira pela qual obtemos os dados necessários para a elaboração da pesquisa Pesquisa bibliográfica: é o estudo sistematizado e desenvolvido com base em material publicado em livros, revistas, jornais, publicações em periódicos e artigos científicos, jornais, boletins, monografias, dissertações, teses, material cartográfico, internet, etc. Finalidade: colocar o pesquisador em contato direto com tudo o que fora escrito, dito ou filmado sobre determinado assunto. Sua elaboração visa a construção do conhecimento e tem a leitura como pré-requisito. Pesquisa documental: é realizada em documentos. Baseia-se em materiais que não receberam ainda umtratamento analítico ou que podem ser reelaborados de acordo com os objetivos da pesquisa.
Pesquisa experimental e estudo de caso Pesquisa experimental: determinar um objeto de estudo, selecionar as variáveis capaz de influenciá-lo e definir as formas de controle e observação dos efeitos que essas variáveis produzem no objeto. Utiliza local apropriado, aparelhos e instrumentos de precisão – demonstrar o modo ou as causas pelas quais um fato é produzido. Estudo de caso: consiste em coletar e analisar informações sobre determinado indivíduo, uma família, um grupo ou uma comunidade, a fim de estudar aspectos variados de sua vida, de acordo com o assunto da pesquisa. Cuidado: a análise de um único ou mesmo de múltiplos casos fornece uma base frágil para a generalização científica – seus propósitos não são proporcionar o conhecimento preciso das características de uma população a partir de procedimentos estatísticos, mas o de expandir proposições teóricas.
Pesquisa participante e pesquisa-ação Tipo de pesquisa que se desenvolve a partir da interação entre pesquisadores e membros das situações investigadas. A descoberta do universo vivido pela população implica compreender, numa perspectiva interna, o ponto de vista dos indivíduos e dos grupos acerca das situações que vivem. Pesquisa-ação: pressupõe uma estreita associação com uma ação ou com a resolução de um problema coletivo. Os pesquisadores e os participantes representativos da situação ou do problema estão envolvidos de modo cooperativo ou participativo, de forma a intervir na realidade social. É, portanto, uma pesquisa intervencionista. Pesquisadores e pesquisados podem se engajar em pesquisas bibliográficas, experimentos etc., interagindo em função de um resultado esperado.
Quanto ao tratamento dos dados Pesquisa quantitativa – intenção do pesquisador, seja medir, quantificar – uso de estatística. Apontar a frequência e a intensidade dos comportamentos dos indivíduos de um determinado grupo ou população com medidas precisas. Pesquisa qualitativa: levantar dados sobre as motivações de um grupo, em compreender e interpretar determinados comportamentos, a opinião e as expectativas dos indivíduos de uma população – uso de transcrições, interpretações especializadas.
Analisar os dados Parte importante da pesquisa científica. Demonstrar como se chegou ao resultado/conclusão. Pesquisa qualitativa e/ou quantitativa. Características?
Características Amostra: população (ou universo da pesquisa) é a totalidade de indivíduos que possuem as mesmas características definidas para um determinado estudo. A definição da população-alvo tem uma influência direta sobre a generalização dos resultados. Qualitativa: não há preocupação em projetar resultados para a população, o número de entrevistados geralmente é pequeno. Quantitativa: exige número maior de entrevistados para garantir maior precisão nos resultados, que serão projetados para a população representada – amostra geralmente é grande.
Questionário Mecanismo de coleta de dados mais conhecido entre os pesquisadores, serve para coletar dados e informações e para medir ou entender as variáveis delineadas na pesquisa. Sobre a elaboração de perguntas: 1. Clareza, utilizando palavras de fácil compreensão pelos respondentes. 2. Uso de escalas de altitudes a fim de evitar constrangimentos. 3. Abordagem de um só tema ou assunto por pergunta. 4. Manutenção de uma relação lógica e sequencial entre as perguntas. 5. Não indução das respostas. 6. Uso de linguagem adequada ao nível do sujeito de pesquisa. 7. Adoção de questões neutras e fáceis.
Opções de perguntas dos questionários Perguntas fechadas: devem apresentar categorias criadas como opções previamente delimitadas, sem a possibilidade de complementação de resposta pelo respondente. O sujeito de pesquisa pode escolher assinalar uma ou mais opções de respostas – mais adequadas à análise quantitativa. Perguntas abertas: oferecem ao respondente a possibilidade de dizer o que ele pensa sobre determinado objeto de estudo, uma vez que as respostas são discursivas – mais adequadas à análise qualitativa
Entrevistas Consiste em uma conversa entre pessoas, onde uma delas é o próprio pesquisador. Para estabelecer sequência lógica de raciocínio e não desviar do foco da entrevista, o pesquisador deve utilizar um roteiro de perguntas. O pesquisador deve preferir entrevistas quando: a) O grupo de pessoas estiver disposto a fazer relatos sobre o objeto de pesquisa de seu interesse. b) Houver a necessidade de realizar relações aprofundadas entre as variáveis contidas nas hipóteses – entender mais seus significados.c) Mesmo após utilizar questionários com perguntas abertas, o pesquisador não estiver satisfeito com o nível de profundidade de seu conteúdo
Classificação das entrevistas Estruturada: coleta de dados utilizados no enfoque quantitativo – perguntas estão contidas em um roteiro pré-estabelecido no qual o pesquisador fica vinculado a este e as perguntas são repetidas a todos os sujeitos da pesquisa. Semiestruturada: pesquisador também utiliza um roteiro de perguntas, mas com a faculdade para criar outras indagações a fim de acrescer conteúdos e maior aprofundamento sobre o fenômeno pesquisado. Aberta: pesquisador usa um guia de temas vinculados ao objeto de pesquisa, mas com a liberdade de conduzir o assunto conforme a direção dada pelo processo de interação com o entrevistado e o sentido do assunto tratado – qualitativo
Sugestões de planejamento da entrevista Procure selecionar quem realmente tem o conhecimento para satisfazer suas necessidades de informação. Prepare com antecedência as perguntas a serem feitas ao entrevistado e a ordem em que elas devem acontecer. Teste o questionário (entrevista) em uma pequena amostra de entrevistados, com o objetivo de identificar e eliminar problemas potenciais. Depois de efetuadas as necessárias modificações, será possível realizar outro pré-teste. As respostas do préteste devem ser codificadas e analisadas. Essa análise pode servir para verificar a adequação do problema, dos dados e da análise, necessários para obter as informações pretendidas
Comparação entre pesquisa qualitativa x quantitativa
Pronto! Agora que você, estudante de Metodologia, já foi apresentado aos métodos e tipos de pesquisa, passemos para a segunda etapa deste curso, que irá introduzi-lo à parte mais prática da pesquisa: entender as partes que a compõem, bem como as formas de escrevê-la!

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