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Biologia-Celular-189

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189Apoptose
8.1 Introdução
Nosso organismo é constituido por trilhões de células e que es-
tão organizadas para formar os diversos tecidos do nosso corpo. 
Todas elas se originam de uma única célula chamada zigoto. À 
medida que o zigoto se divide e o embrião cresce, grupos de célu-
las, através do processo de diferenciação vão se tornando diferen-
tes na estrutura e na função. Embora que a diferenciação celular 
é melhor visualizada na embriogênese, esses processos também 
ocorrem nos modelos de diferenciação nos adultos, como na dife-
renciação de células de revestimento, na espermatogênese, na he-
matopoese, assim como podem ser ativados nos eventos de reparo 
e de cicatrização.
Na diferenciação celular ocorrem uma série de controles de ex-
pressão, que tendem a definir as vias bioquímicas e morfológicas 
de uma célula, capacitando-a eficazmente para uma determinada 
função em detrimento de muitas outras. Durante o crescimento de 
um organismo, as células sofrem um processo de diferenciação que 
as tornam morfologicamente diferentes, adquirindo funções e es-
truturas diferentes apesar de terem a mesma informação genética. 
Estas células diferenciadas podem atuar isoladamente – como 
os gametas ou podem agrupar-se em tecidos, como o tecido epi-
telial e o nervoso. Apesar de diferenciadas, as células mantêm o 
mesmo código genético da primeira célula (zigoto). A diferença 
está na ativação e inibição de grupos específicos de genes que de-
terminarão a função de cada célula. 
Zigoto
É a célula que tem o 
potencial máximo, podendo 
formar todas as células do 
nosso organismo. Assim, esta 
célula é caracterizada como 
totipotente.

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