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NUTRIÇÃO CLÍNICA resumo livro

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Patologia da nutrição e dietoterapia – 1ª WEB
Prof. Camila Chagas
Doutoranda em nutrição – UFPE
Mestre em nutrição – UFPE
Residência em nutrição clínica – UPE
Preceptora da residência em nutrição clínica
Nutricionista na área hospitalar
Prof. Graduação e pós-graduação
PATOLOGIA DA NUTRIÇÃO E DIETOTERAPIA 
FUNDAMENTOS DA DIETOTERAPIA
Ofertar ao organismo
debilitado nutrientes
adequados da forma que 
melhor se adapta ao tipo de 
doença e condições físicas, 
nutricionais e psicológicas do 
paciente, mantendo ou
recuperando o estado
nutricional do indivíduo.
PREVENÇÃO DE DOENÇAS OU AGRAVOS.
Princípios da Prescrição dietética
✤ Conhecer a composição química e valor nutricional dos alimentos, fontes
e funções dos alimentos, técnicas de preparo e ações dos nutrientes no
organismo;
✤ Deve estar de acordo com o estado fisiopatológico e nutricional, sinais e
sintomas clínicos e exames laboratoriais e dados clínicos do pacientes;
✤ Vias de alimentação➔ oral, enteral e parenteral.
✤ Cálculo do VET e consistência da dieta.
Prescrição 
DIETAS HOSPITALARES
São planejadas para atender alguma patologia e sofrem modificações nas proporções
entre os macronutrientes ou no teor de um componente especifico.
Líquida de prova 
Líquida pastosa
Pastosa
Branda
Livre
Líquida total/restrita
Mínimo de resíduos – máximo de repouso gastrointestinal. Utilizada por
um período muito breve. Exemplo: chá claro, água e água de coco.
Indicada: repouso gastrointestinal, disfagia, dificuldade de mastigação,
preparo de determinados exames. Exemplo: suco, caldos, vitaminas.
Dificuldades na mastigação ou deglutição, em alguns pós-operatórios. 
Exemplo: mingau, sopa cremosa. 
Dieta que possa ser mastigada e deglutida com pouco ou nenhum 
esforço. Exemplo: papa, purê, alimentos amassados.
Reduz a necessidade de mastigação e o tempo e o trabalho digestivo
dos alimentos. Alimentos macios, cozidos.
Indicada para pacientes sem restrições, que possuem funções
gastrointestinais preservadas.
AVALIAÇÃO NUTRICIONAL DO PACIENTE HOSPITALIZADO
Métodos
Objetivos
- Antropometria
-Composição corporal
-Parâmetros bioquímicos
-Consumo alimentar
Métodos
Subjetivos
-Avaliação Subjetiva Global
-História clínica
-Exame físico
AVALIAÇÃO SUBJETIVA: Possibilita a triagem dos pacientes em maior risco nutricional.
AVALIAÇÃO OBJETIVA: Permite traçar o diagnóstico nutricional e auxilia no planejamento, 
implementação e acompanhamento de intervenções nutricionais.
A função da avaliação nutricional é identificar distúrbios a fim de realizar intervenção nutricional adequada
para recuperação e manutenção da saúde. No meio hospitalar, tem o objetivo de diagnosticar precocemente a
desnutrição e monitorizar o estado nutricional.
ANTROPOMETRIA
É utilizada para avaliar a composição corporal total e suas regiões, que podem refletir riscos à
saúde.
Circunferências (braço, cintura e quadril)
ANTROPOMETRIAEstatura Peso
PREGAS CUTÂNEAS
(bicipital, tricipital, subescapular e supra- ilíaca)
PESO CORPORAL
É o somatório de todos os compartimentos do organismo e reflete o equilíbrio energia e
proteína do indivíduo.
Aferido em balança antropométrica 
calibrada, com o indivíduo de pé, no 
centro da balança, descalço e de 
roupas leves.
PESO ATUAL
A perda de peso não intencional maior que 10% em um 
período de 6 meses é um indicador de prognóstico clínico.
Pideal = IMC desejado X (estatura)2
-IMC médio para homens = 22 kg / m2 
-IMC médio para mulheres = 20,8 kg / m2 
PAjustado= (Patual-Pideal)x0.25 + Patual
Peso estimado
• CP – Circunferência da panturrilha
• AJ – Altura do joelho
• CB – Circunferência do braço
• PCSE - Prega cutânea subescapular
Tsamaloukas et al, 1994; Cuppari, 2005.
% de Perda de Peso
% PP = PU - PA/ PU x 100
• PU = peso usual
• PA = peso atual
Estatura
Medido com estadiômetro:
- Descalço, braços estendidos, calcanhares juntos, tocando o estadiômetro.
Em pacientes acamados, deficientes físicos e idosos, a estatura pode ser estimada.
• Altura do joelho
• Extensão dos braços
• Semi- envergadura
• Estatura recumbente
Cuppari, 2005.
Circunferências
• Circunferência do braço ➔ é a soma dos tecidos ósseo, muscular e adiposo.
• Circunferência muscular do braço ➔ avalia a reserva de tecido muscular.
• Circunferência da cintura ➔ É considerada indicador de risco cardiovascular. 
Dobras Cutâneas e composição corporal
• As dobras cutâneas são medidas para estimar a quantidade de tecido adiposo subcutâneo, que é
diretamente relacionado à gordura corporal total. São bons indicadores de mudanças no tecido
adiposo em longo prazo
• Os métodos para avaliação de composição corporal como a bioimpedância elétrica e antropometria
são de fácil utilização, não são invasivos e possuem baixo custo.
A prega cutânea tricipital (PCT) é mais utilizada na prática clínica
e, a mais representativa da reserva de gordura subcutânea
Adequação da DCT (%) = DCT obtida (mm) X 100
DCT percentil 50
PARÂMETROS BIOQUÍMICOS
ALBUMINA
✓Proteína mais abundante do plasma sanguíneo→meia vida 20 dias.
✓Sua síntese depende da função hepática íntegra.
✓Dependendo da situação, NÃO pode ser parâmetro para avaliação nutricional.
Nível de 
desnutrição
Concentração de 
albumina (mg/dL)
Nutrido > 3,5
Leve 3 a 3,5
Moderada 2,4 a 2,9
Grave < 2,4
✓Proteína sintetizada no fígado e catabolizada nos rins ➔meia vida 2 a 3dias.
✓Sensível a deficiência calórico-proteica.
✓Alto custo.
✓Não é confiável para paciente enfermo inflamado.
PRÉ- ALBUMINA
Nível de desnutrição Concentração de pré-albumina 
(mg/dL)
Normal 15,1 a 42
Leve 10 a 15
Moderada 5 a 9,9
Grave <5
ÍNQUERITOS ALIMENTARES
• São úteis para análise quantitativa da ingestão de energia e nutrientes.
Recordatório 24h
Questionário de frequência alimentar
Diário ou registro alimentar
• Registrar os alimentos e bebidas consumidos em 24h (medida caseira);
• Depende da memória do entrevistado e não fornece quantidades precisas.
• Consiste em uma lista definida de alimentos ou grupos alimentares em que o entrevistado indica a frequência em um 
período de tempo (diário, semanal, quinzenal, mensal);
• Fornece dados qualitativos e não quantitativos e não diz o horário do consumo.
• O indivíduo registra no momento do consumo os alimentos e bebidas ingeridos em um período que pode variar de um dia 
a uma semana. 
• As quantidades são registradas em medidas caseiras e depois convertidas em gramas.
TERAPIAS NUTRICIONAIS -NUTRIÇÃO ENTERAL
❖ Terapia nutricional oral ➔ Consiste na administração de nutrientes por meio de alimentação adequada e
quando necessário, suplementos nutricionais para a prescrição de dietas orais é necessário que o trato
gastrintestinal esteja íntegro, com condições de digerir e metabolizar os nutrientes.
❖ Terapia nutricional enteral ➔ Alimento para fins especiais, com ingestão controlada de nutrientes, na
forma isolada ou combinada, especialmente formulada para uso por sonda. Utilizada exclusiva ou
parcialmente para substituir ou complementar a alimentação oral em pacientes desnutridos ou não,
conforme necessidades nutricionais
❖ Terapia nutricional parenteral➔ Solução estéril de nutrientes é infundida por via INTRAVENOSA por meio
de um acesso venoso periférico ou central, de forma que o trato digestivo é excluído do processo
❖ Terapia nutricional por ostomias ➔ Indicada para pacientes impedidos, temporariamente ou
definitivamente, de se alimentar por via oral, quando o tempo estimado para uso é superior a seis
semanas
INDICAÇÕES DA NUTRIÇÃO ENTERAL
Qualquer indivíduo sem condições 
de atender ao menos 60% de suas 
necessidades nutricionais, 
voluntariamente, por meio da via 
oral desde que o trato 
gastrointestinal seja funcionante e 
tenha capacidade de digerir e 
absorver alimentos.
INDICAÇÕES DA NUTRIÇÃO ENTERAL
• Incapacidade de se alimentar ➔ EX: Disfagia, traumatismo facial, oral ou 
esofágico, cirurgia no sistema digestório.
• Incapacidade de se alimentar o suficiente ➔ EX: câncer, insuficiência 
cardíaca, anorexianervosa.
• Digestão, absorção ou metabolismo prejudicados ➔ EX: pancreatite.
Quando a NE é necessária por mais de 3 a 4 semanas, a 
colocação de uma sonda de alimentação por gastrostomia 
ou jejunostomia guiada – cirúrgica ou endoscopicamente –
deve ser considerada a fim de maximizar o conforto do 
paciente e minimizar a irritação nasal e da porção superior 
do sistema digestório
CONTRAINDICAÇÕES DA TNE
• Obstrução mecânica do TGI
• Refluxo gastroesofágico intenso
• Íleo paralítico
• Hemorragia Gastrointestinal
• Vômitos intratáveis e diarréia severa
• Enterocolite severa
• Doença terminal*
• Fístulas intestinais de alto débito 
(>500 ml/dia)
VIAS DE ADMINISTRAÇÃO
INTERMITENTE
Bolo
Gravitacional
Bomba de infusão
CONTÍNUO
COMPOSIÇÃO DAS FÓRMULAS ENTERAIS – POLIMÉRICA PADRÃO
• Carboidratos: 50 a 60% do VCT
- Amido
- Polímeros de glicose (maltodextrina)
- Dissacarídeos (lactose e sacarose)
• Proteínas: 10 A 15% OU > 15%
- Soja, caseína, soro do leite
• Calorias: 1,0 a 2,0kcal/ml
• Lipídios – 30-35%
• Vitaminas e minerais – A maioria das dietas enterais são adequadas quanto ao fornecimento de
micronutrientes quando fornecidas na quantidade indicada pelo fabricante
• Fibras – Varia entre 5 a 14g por litro de dieta
TERAPIA NUTRICIONAL PARENTERAL 
• Nutrição parenteral total (acesso central) → É indicada por períodos longos (>10 dias),
permitindo a administração de soluções hiperosmolares/Alto teor de calorias. Maior
risco de infecção.
• Nutrição parenteral periférica→ Períodos < 10 dias.
INDICAÇÕES DA NUTRIÇÃO PARENTERAL
• Vômitos intratáveis
• Diarreia grave
• Obstrução intestinal
• Pancreatite aguda grave
• Fístulas de alto débito (500ml em 24h)
CONTRAINDICAÇÕES DA NUTRIÇÃO PARENTERAL
• Pacientes hemodinamicamente instáveis, incluindo aqueles com choque, edema agudo de pulmão,
anuria sem diálise ou distúrbio metabólico grave
COMPLICAÇÕES DA TNE e TNP
✓Gastrointestinais
✓Metabólicas
✓Mecânicas
✓Respiratórias
✓Infecciosas
✓Psicológicas
• CUPPARI, L. Nutrição Clínica no Adulto. 4ªed. Manole, 2019.
• KRAUSE, M.M., Mahan, N.K., Escott-Stump, S. Alimentos, Nutrição & Dietoterapia, 15aed. São
Paulo, Roca 2022.
• NOZAKI V.T. Atendimento Nutricional de pacientes hospitalizados. Rio de Janeiro. Ed. Rubio, 2013.
• WAITZBERG, D.L. Nutrição Oral, Enteral e Parenteral na Prática Clínica. 5ªed. Atheneu, 2017. v1 e
v2.
• RIELLA, M.C. Suporte Nutricional Parenteral e Enteral, 2aed. RJ. Guanabara Koogan, 1993.
• LAMEU, E. Clínica Nutricional. Rio de Janeiro. Ed. Revinter, 2005.
• OLIVEIRA, A. Dietoterapia nas doenças do adulto. 1ª ed. Rubio, 2018.
Referências
OBRIGADA
	Slide 1: Patologia da nutrição e dietoterapia – 1ª WEB
	Slide 2: FUNDAMENTOS DA DIETOTERAPIA
	Slide 3: Princípios da Prescrição dietética
	Slide 4: Prescrição 
	Slide 5: DIETAS HOSPITALARES
	Slide 6: AVALIAÇÃO NUTRICIONAL DO PACIENTE HOSPITALIZADO
	Slide 7: ANTROPOMETRIA
	Slide 8: PESO CORPORAL
	Slide 9
	Slide 10
	Slide 11: Estatura
	Slide 12: Circunferências
	Slide 13: Dobras Cutâneas e composição corporal
	Slide 14: PARÂMETROS BIOQUÍMICOS
	Slide 15: ÍNQUERITOS ALIMENTARES
	Slide 16: TERAPIAS NUTRICIONAIS -NUTRIÇÃO ENTERAL
	Slide 17
	Slide 18: INDICAÇÕES DA NUTRIÇÃO ENTERAL
	Slide 19: INDICAÇÕES DA NUTRIÇÃO ENTERAL
	Slide 20: CONTRAINDICAÇÕES DA TNE
	Slide 21: VIAS DE ADMINISTRAÇÃO
	Slide 22: COMPOSIÇÃO DAS FÓRMULAS ENTERAIS – POLIMÉRICA PADRÃO
	Slide 23: TERAPIA NUTRICIONAL PARENTERAL 
	Slide 24: INDICAÇÕES DA NUTRIÇÃO PARENTERAL
	Slide 25: COMPLICAÇÕES DA TNE e TNP
	Slide 26
	Slide 27: Referências
	Slide 28

Outros materiais