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AULA Programa Nacional de Imunizacao - responsabilidades das esferas de governo

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PROGRAMA NACIONAL DE IMUNIZAÇÃO 
Considerações iniciais...
Desde o século XIX: as vacinas são utilizadas como medida de controle de doenças.
Somente a partir do ano de 1973 é que se formulou o Programa Nacional de Imunizações (PNI), regulamentado pela Lei Federal n° 6.259, de 30 de outubro de 1975, e pelo Decreto n° 78.321, de 12 de agosto de 1976, que instituiu o Sistema Nacional de Vigilância Epidemiológica (SNVE).
Programa Nacional de Imunização
Função: organizar toda a política nacional de vacinação da população brasileira;
Missão:	o	controle,	a	erradicação	e	a	eliminação	de doenças imunopreveníveis;
É considerado uma das principais e mais relevantes intervenções em saúde pública no Brasil, em especial pelo importante impacto obtido na redução de doenças nas ultimas décadas;
Responsabilidads das esferas nacional e estadual
Esfera federal:
O PNI está sob responsabilidade da Coordenação-Geral do Programa Nacional de Imunizações (CGPNI) do Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis (DEVIT) da Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS) do Ministério da Saúde.
Competências da Esfera Federal:
A coordenação do PNI (incluindo a definição das vacinas nos calendários e das campanhas nacionais de vacinação), as estratégias e as normatizações técnicas sobre sua utilização;
O provimento dos imunobiológicos definidos pelo PNI;
A gestão do sistema de informação do PNI, incluindo a consolidação e a análise dos dados nacionais e a retroalimentação das informações à esfera estadual;
Responsabilidades das esferas nacional e estadual
Competências da Esfera Estadual:
A coordenação do componente estadual do PNI;
O provimento de seringas e agulhas, itens que também são considerados insumos estratégicos;
A gestão do sistema de informação do PNI, incluindo a consolidação e a analise dos dados municipais, o envio dos dados ao nível federal dentro dos prazos estabelecidos e a retroalimentação das informações a esfera municipal
Responsabilidades da esfera municipal
Competências:
Coordenação e a execução das ações de vacinação integrantes do PNI, incluindo a vacinação de rotina, as estratégias especiais (como campanhas e vacinações de bloqueio) e a notificação e investigação de eventos adversos e óbitos temporalmente associados a vacinação;
Gerência do estoque municipal de vacinas e outros insumos, incluindo o armazenamento e o transporte para seus locais de uso, de acordo com as normas vigentes;
Descarte e a destinação final de frascos, seringas e agulhas utilizados, conforme as normas técnicas vigentes;
Gestão do sistema de informação do PNI, incluindo a coleta, o processamento, a consolidação e a avaliação da qualidade dos dados provenientes das unidades notificantes, bem como a transferência dos dados em conformidade com os prazos e fluxos estabelecidos nos âmbitos nacional e estadual e a retroalimentação das informações as unidades notificadoras.
Vacinação e Atenção Básica
Política Nacional de Atenção Básica: caracteriza a atenção básica como um conjunto de ações de saúde, no âmbito individual e coletivo, que abrange a promoção e a proteção da saúde, a prevenção de agravos, o diagnóstico, o tratamento, a reabilitação e a manutenção da saúde
Vacinação: a equipe da ESF realiza a verificação da caderneta e a situação vacinal e encaminha a população à unidade de saúde para iniciar ou completar o esquema vacinal, conforme os calendários de vacinação.
Suprimentos de Imunobiológicos – cenário atual
O PNI disponibiliza mais de 300 milhões de doses anuais distribuídas entre 44 imunobiológicos, incluindo vacinas, soros e imunoglobulinas
Brasil Oferece o maior n°
de vacinas a
população
42 Centros de Referência em Imunobiológicos Especiais (CRIE)
34 mil salas de
vacinação
ORGANIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO DASALA DE VACINAÇÃO
Como está classificada a sala de vacinas?
é	classificada	como	área
A	sala	de semicrítica.
vacinação Deve	ser
destinada	exclusivamente	a
dos	imunobiológicos, diversos	calendários	de
devendo-se vacinação
administração considerar	os existentes.
A classificação de áreas críticas, semicríticas e não críticas é feita de acordo com o risco de aquisição de infecção por clientes e profissionais. Este risco é determinado pelo volume de matéria orgânica presente no ambiente, o grau de susceptibilidade do indivíduo e o tipo de procedimento realizado.
ESPECIFICIDADES DA SALA DE VACINAS
⦿ Paredes e pisos lisos e devem ser laváveis;
⦿ Presença de pia com torneira;
⦿ Tomada exclusiva para cada equipamento elétrico;
⦿ Condições de iluminação e ventilação adequadas;
⦿ Portas e janelas pintadas com tinta lavável;
⦿ A sala deve ser de uso exclusivo para a aplicação de vacinas (área mínima = 6,00 m2, conforme RDC 50/2002 – ANVISA).
ESPECIFICIDADES DA SALA DE VACINAS
Teto com acabamento resistente a lavagem;
Bancada feita de material não poroso para o preparo dos insumos durante os procedimentos;
Equipamentos de refrigeração utilizados exclusivamente para conservação de vacinas, soros e imunoglobulinas, conforme as normas do PNI nas três esferas de gestão;
Equipamentos de refrigeração protegidos da incidência de luz solar direta;
Sala de vacinação mantida em condições de higiene e limpeza;
Como deve ser organizada uma sala de vacinas?
Sala de vacinas
Ambiente adequado
Materiais básicos
insumos
Equipamentos básicos
EQUIPAMENTOS BÁSICOS
Na sala de vacinação, o armazenamento dos imunos são feitos em câmara frias, refrigeradores domésticos e em caixas térmicas. 
Câmaras refrigeradas : recomendadas para o armazenamento/ acondicionamento de imunobiológicos.
 São dotadas de instrumentos de medição da temperatura e dispositivos de alarme, não havendo necessidade de instalar nenhum deles.
 Refrigeradores de uso doméstico: não são mais recomendados , pois não atendem aos critérios de segurança e qualidade no que se refere à manutenção de temperatura adequada para conservação dos imunobiológicos. 
Freezers: armazenamento de bobinas reutilizáveis
EQUIPAMENTOS BÁSICOS
EQUIPAMENTOS BÁSICOS
Fichário ou arquivo
Mesa tipo escrivaninha com gavetas
Cadeiras laváveis (mínimo de 3)
Equipamento de informática para o Sistema de informação
Maca fixa
Depósitos com tampa e pedal parao lixo comum
INSUMOS BÁSICOS
Caixa coletora de material perfurocortante com suporte
Suporte para papel toalha
Dispensador para sabão líquido
INSUMOS BÁSICOS
INSUMOS BÁSICOS
INSUMOS BÁSICOS
Copo descartável;
Álcool a 70% para desinfecção da bancada;
Saco plástico para lixo;
Fita adesiva;
Papel toalha;
Algodão hidrófilo (em bolas);
Sabão líquido para higienização das mãos;
Material para registro de atividades (lápis, borracha, caneta, carimbo, almofada);
Impressos específicos da sala de vacinas*
Seringas e agulhas*
INSUMOS BÁSICOS
INSUMOS BÁSICOS
Agulhas descartáveis:
para uso intradermico: 13 x 3,8 mm
para uso subcutâneo: 13 x 3,8 mm e 13 x 4,5 mm;
para uso intramuscular: 20 x 5,5 mm; 25 x 6,0 mm; 25 x 7,0 mm; 25 x 8,0 mm e 30 x 7,0 mm;
para diluição: 25 x 8,0 mm e 30 x 8,0 mm.
IMPRESSOS E MANUAIS TÉCNICO-OPERACIONAIS
cartão de vacinas;
cartão controle ou ficha de registro do vacinado;
mapa diário de vacinação (registro de doses aplicadas);
boletim mensal de vacinação;
boletim de campanha de doses aplicadas de vacinas;
mapa para controle diário da temperatura do refrigerador;
livro de registro de ocorrências;
calendário básico de vacinação (todas as idades);
ficha de investigação dos eventos adversos pós-vacinação;
normas e notas técnicas vigentes;
manual de normas de vacinação;
manual de procedimentos para vacinação;
manual de eventos adversos pós-vacinação;
manual de rede de frio.
FUNÇÕES BÁSICAS DA EQUIPE
 DE VACINAÇÃO
Planejar as atividades de vacinação, monitorar e avaliar o trabalho desenvolvido de forma integrada ao conjunto das demais ações da unidade de saúde;
Prover, periodicamente, as necessidades de material e de
imunobiológicos;Manter	as	condições	preconizadas	de	conservação	dos imunobiológicos;
Utilizar	os	equipamentos	de	forma	a	preservá-los	em condições de funcionamento;
Dar destino adequado aos resíduos da sala de vacinação;
FUNÇÕES BÁSICAS DA EQUIPE DE VACINAÇÃO
Atender e orientar os usuários com responsabilidade e respeito;
Registrar todos os dados referentes as atividades de vacinação nos impressos adequados para a manutenção, o histórico vacinal do individuo e a alimentação dos sistemas de informação do PNI;
Promover a organização e monitorar a limpeza da sala de vacinação;
É RESPONSABILIDADE DO ENFERMEIRO:
monitorar as doses administradas de acordo com a meta pré-estabelecida;
averiguar os efeitos adversos ocorridos;
definir estratégias para a realização da busca ativa dos faltosos;
montar estratégias de divulgação das vacinas disponíveis;
capacitar a equipe de enfermagem;
avaliar e acompanhar as coberturas vacinais;
participar de atualização do conhecimento técnico-científico
ATENTAR PARA OS 7 CERTOS (BOAS PRÁTICAS):
Cliente
certo
Vacina
certa
Momento certo
Dose certa
Preparo certo
Adminis tração certa
Registro
certo
ATENTAR PARA OS 7 CERTOS (BOAS PRÁTICAS):
confirmar nome, idade, histórico vacinal, alergias pré- existentes, gravidez e/ou patologias associadas
Cliente certo
verificar o nome da vacina no frasco, a indicação, o diluente correto, a validade, o aspecto do líquido
Vacina certa
conferir o intervalo entre as doses e se a idade do
usuário está em consonância com o recomendado
Momento certo
verificar a relação entre vacina, idade e dose e a quantidade aspirada quando do frasco multidoses
Dose certa
não aspirar resíduos de doses de dois frascos diferentes para completar uma dose
Preparo certo
Escolher local e agulha de acordo com a idade, a vacina e as características físicas
Administração certa
registrar nome da vacina, local de aplicação, data, lote, validade, assinatura do responsável
Registro certo
PROCESSO DE TRABALHO DA EQUIPE DE ENFERMAGEM NA SALA DE VACINAS
Antes do início das atividades diárias
Início das
atividades diárias
Encerramento das atividades diárias
Encerramento das atividades mensais
ATRIBUIÇÕES DA EQUIPE DE ENFERMAGEM ANTES DA ABERTURA DA SALA PARA ATENDIMENTO
Controlar a temperatura
Verificar a temperatura da geladeira
Fazer o registro no mapa diário
Comunicar qualquer alteração ao enfermeiro
Verificar ou ligar o sistema de ar- condicionado
Organizar a caixa térmica
Fazer a ambientação das bobinas de gelo
Observar a condição da caixa térmica
Dispor as bobinas de gelo e colocar o termômetro
Organizar as vacinas e diluentes na caixa térmica
Conferir materiais
Verificar a quantidade de impressos, mapas e demais materiais
Conferir a quantidade e a validade dos materiais
Dispor seringas e agulhas por tamanhos e calibres
Demais observações
Verificar as condições de limpeza da sala
Limpar a bancada
Dispor de depósito para descarte de perfuro cortante e o recipiente para acondiciona mento das vacinas
Funcionamento da sala de vacinas 
INÍCIO DO TRABALHO DIÁRIO
verificar se a sala está limpa e em ordem;
verificar e anotar a temperatura do refrigerador;
verificar o prazo de validade dos imunobiológicos,
usando os que estiverem mais próximo do vencimento;
retirar do refrigerador vacinas e diluentes necessários ao consumo na jornada de trabalho.
FUNCIONAMENTO DA SALA DE VACINAS
ACOLHIMENTO:
Se configura como uma atitude de inclusão, caracterizada por ações que favorecem a construção de uma relação de confiança e compromisso dos usuários com as equipes e os serviços.
Nesse momento é possível ampliar as oportunidades de orientação para vacinação, com o encaminhamento de usuários não vacinados ou com esquemas incompletos para a sala de vacinação, mesmo que os usuários tenham procurado o serviço para outra finalidade.
Funcionamento da sala de vacinas 
INÍCIO DO TRABALHO DIÁRIO
verificar se a sala está limpa e em ordem;
verificar e anotar a temperatura do refrigerador;
verificar o prazo de validade dos imunobiológicos,
usando os que estiverem mais próximo do vencimento;
retirar do refrigerador vacinas e diluentes necessários ao consumo na jornada de trabalho.
FUNCIONAMENTO DA SALA DE VACINAS
TRIAGEM:
É o processo de escolha, seleção ou classificação ao qual os usuários são submetidos a fim de determinar aqueles que possuem prioridade no atendimento.
Na sala de vacinação, que, normalmente, é demandada por um usuário sadio, o critério a ser adotado e a ordem de chegada, mas é importante dar atenção especial as pessoas que necessitam de atendimento diferenciado, como gestantes, idosos e indivíduos com necessidades especiais.
FUNCIONAMENTO DA SALA DE VACINAS
PROCEDIMENTOS ANTERIORES À ADMINISTRAÇÃO DAS VACINAS
⦿verificar se a pessoa está comparecendo à sala de vacinação pela primeira vez ou se é retorno (avaliar o histórico de vacinação);
⦿obter informações sobre o estado de saúde da pessoa a ser vacinada (possíveis contraindicações);
⦿orientar sobre a importância da vacinação e da conclusão do esquema básico de acordo com o grupo-alvo ao qual o usuário pertence e conforme o calendário de vacinação vigente;
⦿fazer o registro da vacina a ser administrada, no espaço adequado ao registro, carimbando e datando (dose, lote, unidade de saúde e nome do vacinador);
⦿fazer o aprazamento (com lápis grafite);
⦿encaminhar a pessoa para receber o imunobiológico
FLUXO DE ATENDIMENTO AO
CLIENTE QUE VAI RECEBER
VACINA
Acolhimento, verificando condições do cliente e avaliando situação vacinal
Boas condições de saúde
Avaliar a caderneta de vacinas e orientar sobre as vacinas que deverão ser aplicadas
Fazer registro da vacina na caderneta, no cartão espelho e nos impressos
Encaminhar para a sala de vacinação
Estado clínico que contra-indique a vacinação
Orientar quanto ao adiamento da vacinação e encaminhar para o enfermeiro
FUNCIONAMENTO DA SALA DE VACINAS
ADMINISTRAÇÃO DOS IMUNOBIOLÓGICOS
⦿verificar qual imunobiológico será administrado;
⦿lavar as mãos com água e sabão;
⦿examinar	o	produto,	observando	a	aparência	da	solução,	estado	da embalagem, validade, via de administração, número do lote e dosagem;
⦿Observe a via de administração e a dosagem;
⦿Preparar/administrar a vacina conforme técnica, anotando data e hora de abertura do frasco, no caso de ser multidoses;
⦿observar reações imediatas;
⦿rubricar no documento de registro;
⦿desprezar o material descartável adequadamente;
⦿lavar as mãos.
FLUXO DE ATENDIMENTO AO CLIENTE NA SALA DE VACINA
Conferir nome, idade e
vacina a ser tomada
Conferir validade do produto, via, dose e local de administração
Preparar e posicionar o cliente para receber a vacina
Preparar a dose e administrá-la conforme técnica
Descartar material utilizado e assinar cartão de vacinação
Solicitar que o cliente aguarde alguns minutos na UBS para a segurança contra possíveis eventos imediatos, orientando sobre os EAPV
FUNCIONAMENTO DA SALA DE VACINAS
ENCERRAMENTO DO TRABALHO DIÁRIO
⦿desprezar as sobras de vacinas que ultrapassaram o prazo estabelecido
após abertura do frasco;
⦿Confira no boletim diário as doses de vacinas administradas no dia.
⦿desprezar os frascos de vacina com rótulo danificado;
⦿retirar	da	caixa	térmica	as	vacinas	que	podem	ser	utilizadas	no	dia seguinte, recolocando-as no refrigerador;
⦿verificar e anotar a temperatura do refrigerador;
⦿guardar todo material, em local limpo e seco;
⦿deixar a sala limpa e em ordem.
ATRIBUIÇÕES DA EQUIPE DE ENFERMAGEM ANTES DO FECHAMENTO DA SALA
Finalização das atividades diárias
Verificar a registrar a temperatura da geladeira
Consolidar as doses de vacinas aplicadas
Arquivar os cartões espelho conforme a data de retorno
Desmontar a caixa térmica
Guardar as vacinas que serão utilizadas no dia seguinte
Guardar as bobinas degelo no evaporador
Proceda à limpeza da caixa térmica, deixando-a seca.
Condições da sala
Organizar a sala, deixando-a limpa
Guardar todos os impressos dispostos sobre a mesa
Verificar se a porta da geladeira está fechada
Demais observações
Informar ao enfermeiro sobre alguma ocorrência do dia
FUNCIONAMENTO DA SALA DE VACINAS
ENCERRAMENTO DO TRABALHO MENSAL
⦿realizar a soma das doses administradas, registradas no Mapa Diário de Vacinação, transferindo-a para o consolidado do Boletim Mensal de Doses Aplicadas;
⦿fazer a revisão no arquivo de cartões de controle para convocação e busca de faltosos;
⦿avaliar e calcular as doses utilizadas, isto é, levantar a quantidade de doses de um frasco aberto, independentemente das doses aplicadas;
⦿avaliar as coberturas vacinais, conforme metas pactuadas pela Secretaria Municipal de Saúde,
⦿realizar procedimento para o pedido mensal de imunobiológico a fim de quantificar a necessidade de vacinas mensais. Adota-se o cálculo de pedido de vacina mediante a seguinte fórmula:
LIMPEZA DA SALA DE VACINAS
Objetivos:
prevenir infecções cruzadas;
proporcionar conforto e segurança à clientela e à equipe de trabalho;
manter um ambiente limpo e agradável.
Periodicidade:
Uma vez por semana o chão deve ser lavado com água e sabão, e desinfetado
com solução desinfetante.
O trabalho mais pesado deve ser feito quinzenalmente, quando devem ser limpos teto, paredes, janelas, lâmpadas e porta.
LIXO DA SALA DE VACINAS
Classificação:
⦿ material biológico: sobras diárias de imunobiológicos ou produtos que
sofreram alteração de temperatura, ou com prazo de validade vencido;
⦿ resíduos perfurantes: agulhas, ampolas de vacinas ou vidros;
⦿ outros	resíduos	infectantes:	seringas	descartáveis,	algodão	e	papel absorvente.
LIXO DA SALA DE VACINAS
Acondicionamento:
⦿ usar	recipiente	de	material	resistente	para	resíduos	especiais,
como seringas e agulhas descartáveis;
⦿usar o recipiente até completar 2/3 de sua capacidade;
⦿ acondicionar frascos contendo tratamento adequado, no mesmo seringas e agulhas;
restos	de		vacina,	após recipiente	usado	para	as
⦿ acondicionar em saco plástico, cor branco-leitosa, o recipiente
onde foi colocado o material contaminado;
⦿ acondicionar	em	sacos	plásticos,	na	cor	azul	ou	verde,	os
resíduos sólidos ou semi-sólidos e os resíduos comuns.
LIXO DA SALA DE VACINAS
Materiais que devem ser tratados antes do descarte:
vacina oral contra a poliomielite;
vacina contra o sarampo;
vacina contra a febre amarela;
vacina contra o sarampo, a caxumba e a rubéola;
vacina contra a rubéola
vacina contra a gripe.
PROCEDIMENTO:
Colocar os frascos fechados na autoclave, durante 15 minutos, a uma temperatura entre 121ºC e 127ºC.
Na falta da autoclave, colocar os frascos em estufa, por duas
horas, a 170ºC.
REDE DE FRIO
É o sistema utilizado pelo PNI, que tem o objetivo de assegurar que os imunobiológicos disponibilizados no serviço de vacinação sejam mantidos em condições adequadas de transporte, armazenamento e distribuição, permitindo que eles permaneçam com suas características iniciais até o momento da sua administração.
Refere-se	a
planejamento,
estrutura		técnico-administrativa	(normatização, avaliação	e		financiamento)	direcionada	para	a
manutenção adequada da Cadeia de Frio. Esta, por sua vez, representa o processo logístico (recebimento, armazenamento, distribuição e transporte) da Rede de Frio. A sala de vacinação é a instancia final da Rede de Frio, onde os procedimentos de vacinação propriamente ditos são executados mediante ações de rotina, campanhas e outras estratégias.
CADEIA DE FRIO
Falhas na rede de frio
Vacinas que sofrem alterações de temperatura
DILUENTES
ORGANIZAÇÃO DA GELADEIRADA
Bobinas
2ª e 3ª
prateleira
Garrafas de agua
Termômetro
Procedimentos	básicos	na	utilização	de termômetros
Em	todas	as	instâncias	da	rede	de	frio,	o	controle	da temperatura é feito mediante a verificação de termômetros.
Na	sala	de	vacinação,	nos	postos	de	vacinação	fixos	e
volantes,	por	ocasião
bloqueios,	bem	como
de	campanhas,	intensificações	e
no	transporte,	os	imunobiológicos
devem	ficar	entre	+2ºC	e	+8ºC,	que	é	a	temperatura	a	ser mantida no interior do refrigerador e de caixas térmicas.
Para	verificar	e	controlar seguintes termômetros:
de máxima e mínima;
linear; e
de cabo extensor.
a	temperatura	utilizam-se	os
A temperatura dos equipamentos é verificada, pelo menos, duas vezes: no início e no final do dia de trabalho. Em cada verificação, a temperatura lida no termômetro é
ou	em
registrada	no	formulário	de	Controle	de	Temperatura outro impresso específico.
3 caixas térmicas de poliuretano com capacidade mínima
de 12
. 2 caixas térmicas de poliestireno expandido
Ambientação da Bobina de Gelo
Manejo das caixas térmicas sala de vacinação
Coloque as bobinas reutilizáveis ambientadas (0°C) nas laterais internas da caixa.
Sensor do termômetro no centro da caixa, monitorando a temperatura até atingir o mínimo de +1°C.
	Acomode os imunobiológicos no centro da caixa em recipientes plásticos.
Monitore continuamente a temperatura.
Manejo das caixas térmicas para atividades extramuros
Monitorização da caixa
térmica
Acondicionamento em caixas térmicas
TÉCNICAS DE APLICAÇÃO
TÉCNICAS DE APLICAÇÃO
Utilização de luvas
Vias de Administração
Via Intradérmica
Via Subcutânea
Relaxamento do Músculo
Via Intramuscular 
Vasto lateral da Coxa
IM – Bisel??
Dor na Vacinação
Medo de Injeção
Minimizando a Dor
ASPECTOS ÉTICO-LEGAIS DO TRABALHO DO ENFERMEIRO
Resolução 311/2007 – Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem
SEÇÃO I
DAS RELAÇÕES COM A PESSOA, FAMÍLIA E COLETIVIDADE
PROIBIÇÕES
Art. 30 – Administrar medicamentos sem conhecer a ação da droga e sem certificar-se da possibilidade dos riscos.
Qual a diferença entre vacinação e imunização?
Imunização é o processo imunológico pelo qual se desenvolve a proteção conferida pela vacina (imunidade ou resistência)
Vacinação é o ato de administrar agentes imunizantes (vacinas) e conferir a imunidade ativa (adquirida de modo artificial) contra uma determinada doença.
(BRASIL, 2001).
Qual o papel do enfermeiro nas ações de imunização ?
Atribuições do Enfermeiro:
1
Mostrar e orientar a população quanto à importância das vacinas;
2
Monitorar o acondicionamento e conservação dos imunobiológicos;
3
Realizar busca ativa dos faltosos;
4
Capacitar a equipe de enfermagem da sala de vacinas;
5
6
e	equipamentos
Supervisionar o trabalho dos vacinadores;
Prover	a	unidade	com	impressos,	imunobiológicos necessários;
7
Realizar a vacinação em domicílio das pessoas com mobilidade reduzida;
8
Supervisionar a atividade do ACS na vigilância da cobertura vacinal;
Atribuições do Enfermeiro:
9
Conhecer as necessidades de vacinação da população adscrita;
10
Realizar palestras e rodas de conversa sobre vacinação;
11
Orientar as pessoas sobre as vacinas que irão ser administradas;
12
Conhecer o percentual de eficácia de cada imunobiológico;
13
14
para	as	instâncias
Conhecer os prováveis eventos adversos das vacinas;
Encaminhar	casos	suspeitos	de	eventos	adversos competentes.
Atribuições	do	Enfermeiro	na	Consulta	de	Enfermagem	ao público adulto
Atribuições	do	Enfermeiro	na	Consulta	de	Enfermagem	ao público adulto
Avaliar o cartão de vacinas e o histórico vacinal do cliente, definindo quais vacinas esta deverá receber naquela data;
1
Aprazar as demais vacinas para serem
administradas posteriormente;
2
Orientar o cliente, retirando suas dúvidas e encaminhá-lo para a sala de vacinas com o cartão devidamente preenchido.
3
Atribuições	do	Enfermeiro	na	consulta	de	Puericultura relacionada a Imunização
Atribuições	do	Enfermeiro	na	consulta	de	Puericultura relacionada a Imunização
Avaliar o cartão de vacinas e o histórico vacinal da criança,definindo quais vacinas esta deverá receber naquela data;
1
Aprazar as demais vacinas para serem administradas posteriormente;
2
Orientar o responsável pela criança, retirando suas dúvidas e encaminhá-lo para a sala de vacinas com o cartão devidamente preenchido.
3
Atribuições do Enfermeiro na Sala de Vacinas
Atribuições do Enfermeiro na Sala de Vacinas
Consolidar os dados sobre as doses aplicadas, preenchendo o boletim mensal
Exercer todas as atividades de vacinação, respeitadas as normas vigentes.
Monitorar a anotação da temperatura da geladeira no mapa diário;
Tomar providências quando da falta de energia na sala de vacinas;
Observar o atendimento efetuado pelo vacinador e fazer ajustes quando necessário;
Verificar se os imunobiológicos estão devidamente acondicionados;
Verificar a qualidade dos registros de vacinas, buscando sanar as inadequações;
Supervisionar a limpeza periódica da geladeira de vacinas, bem como de toda a sala;
O que o COREN fiscaliza na sala de vacinas:
Quem exerce a aplicação de vacinas	(exercício profissional)
O que o COREN fiscaliza na sala de vacinas:
Conservação dos imunizantes (geladeira, caixa térmica)
O que o COREN fiscaliza na sala de vacinas:
Controle da temperatura diário (mapa)
O que o COREN fiscaliza na sala de vacinas:
Descarte/destino do lixo (material perfurocortante)
O que o COREN fiscaliza na sala de vacinas:
Supervisão do enfermeiro (satisfatória?)
Situações encontradas em não conformidade:
Profissional não habilitado
Mapas desatualizados
Caixas de perfurocotantes com outros lixo Geladeiras desorganizadas
Salas de vacinas não climatizadas
Caixas de perfurocortantes com lixo além da capacidade
Profissionais sem fardamento ou roupas inapropriadas Profissionais sem idenificação
Pofissionais sem jaleco
Referências
BRASIL. Programa Nacional de Imunizações. Manual de Normas de Vacinação. 3ª.
Ed., Brasília: Fundação Nacional de Saúde, 2001.
CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGEM. Resolução 311/2007. Aprova a
reformulação do Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem. Brasília, 2007.
Disponível em: www.portalcofen.gov.br.
JUNQUEIRA NETO , A. L. et al. Protocolo de Enfermagem na atenção Primária à Saúde no Estado de Goiás. Protocolo de Enfermagem na atenção à imunização. 2ª. Ed. Goiânia: Conselho Regional de Enfermagem, 2014.
REFERÊNCIA
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis. Manual de Normas e Procedimentos para Vacinação. Brasília : Ministério da Saúde, 2014.
[...] Longe de ser um fato isolado, sujeito apenas aos parâmetros de aferição e decisão da medicina ou das ciências biomédicas, a vacinação é também,
pelas implicações socioculturais e morais que envolve,
a resultante de processos históricos nos quais são tecidas múltiplas interações e onde concorrem representações antagônicas sobre o direito coletivo e o direito individual, sobre as relações entre Estado, sociedade, indivíduos, empresas e países, sobre o direito à informação, sobre a ética e principalmente sobre a vida
e a morte.
(PORTO; PONTE, 2003)
Referências
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis. Manual de Normas e Procedimentos para vacinação. Brasília: 2014, 176 p.
PORTO, A.; PONTE, C. F. Vacinas e campanhas: as imagens de uma história a ser contada. História, Ciências, Saúde: Manguinhos, Rio de Janeiro, v. 10, Suplemento 2, p. 725-742, 2003.

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