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CENTRO UNIVERSITARIO UNINOVAFAPI CURSO GRADUAÇÃO EM MEDICINA FRANCISCO DAS CHAGAS DANTAS DE MOURA FILHO DOENÇA RARA – VACINA OXFORD - COVID TERESINA 2022 FRANCISCO DAS CHAGAS DANTAS DE MOURA FILHO DOENÇA RARA – VACINA OXFORD - COVID Trabalho apresentado a disciplina de tecnologia de Informação e comunicação, como requisito parcial Para obtenção se nota em sistema orgânica integrada. Orientadora: Profa. Me. Juliana Macêdo Magalhães TERESINA 2022 1.OBJETIVO Como diagnosticar clinicamente a síndrome de Guillain-Barré? Qual a propedêutica (exames) mais adequada? O que encontramos na punção lombar destes pacientes? A síndrome de Guillain-Barré é um distúrbio autoimune que aflige os nervos que conectam o cérebro com outras partes do corpo definida como uma polirradiculoneuropatia desmielinizante inflamatória aguda, com acometimento progressivo e ascendente dos nervos dos membros, sendo considerada uma doença rara e de notificação não compulsória. Por esse lado mesmo sendo de uma notificação não compulsória, seu diagnostico e de caractere primariamente clinico a qual as principais manifestações que essa patologia pode apresentar são: fraqueza geralmente começa nas pernas, grave fraqueza muscular respiratória, paralisia do nervo fascial, fraqueza orofaríngea, fraqueza oculomotora, reflexos diminuídos ou ausentes nos braços ou pernas afetadas, parestesia nas mãos e pés, dor localizada nas costas e extremidades, manifestações disautonômicas, dentre outras. Porém além da identificação dos sintomas como diagnostico principal, pode ser utilizado exames complementares para a confirmação e exclusão dentre eles utiliza-se a análise de LCR, a qual o achado característico dessa patologia é a elevação da proteína com uma contagem normal ou próxima do normal de leucócitos, sendo evidente em até 80% dos casos na segunda semana, caracterizando-se pela dissociação albumino-citologica. Diagnostico eletrofisiológico devido ao uso de estudos de condução nervosa e a eletromiografia que apresenta características de diminuição da velocidade da condução nervosa, latência motora distal prolongada, latência da onda F aumentada, bloqueio de condução e dispersão temporal. Por outro lado, pode ser utilizado também a ressonância magnética espinhal que pode mostrar espessamento e realce das raízes nervosas espinhais intratecais. REFERÊNCIAS BENETI, Giselle Maria; DA SILVA, Dani Luce Doro. Síndrome de Guillain-Barré. Semina: Ciências Biológicas e da Saúde, v. 27, n. 1, p. 57-69, 2006. ROWLAND, Lewis P. Merritt. Tratado de neurologia. 10. Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,2002.
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