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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS DE AVALIAÇAO CLINICA E PSICOSSOCIAL EM ENFERMAGEM CURSO: ENFERMAGEM DISCIPLINA: AVALIAÇAO CLINICA E PSICOSSOCIAL EM ENFERMAGEM NOME DO ALUNO: ROSA MARIA FERREIRA MENDES R.A: 2109649 POLO: UNIVERSIDADE UNIP TABATINGA DATA: 14 / 05 / 2022 INTRODUÇAO O presente relatório apresenta as atividades realizadas durante as aulas práticas da disciplina Avaliação clínica e psicossocial em enfermagem do curso de enfermagem da Universidade Paulista UNIP, polo de Tabatinga-AM. O período destas aulas práticas foi entre dia 28 a 5 de maio de 2022, com 12 aulas de práticas com 12 roteiros da disciplina avaliação clínica e psicossocial em enfermagem com duração de duas horas de aula. Este teve supervisão de campo do professor Marcelo Ferreira dos santos. O relatório está organizado com tópicos das atividades realizadas, durante as aulas práticas no laboratório, foram de muitas experiências com uma melhor visão do corpo humano. Associado a aprendizagem compreender a importância de higiene das mãos, avaliar e examinar o corpo humano no contexto das práticas, identificar fundamentos e conceitos anatômicos e reconhecer estruturas anatômicos, com finalidade de enfatizar e reforçar as aulas vistos nas aulas online. DISCIPLINA: Avaliação Clínica E Psicossocial Em Enfermagem Aula prática roteiro 1 LAVAGEM DAS MÃOS / TÉCNICA DE CALÇAR LUVA ESTÉRIL 1. HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS 1.1 Materiais Necessários Pia Sabonete líquido Papel toalha 1.2 Procedimentos Para isso foi nos ensinados os 5 momentos para a higienização das mãos: 1. CALÇAR LUVAS ESTÉREIS 1.1 Materiais Necessários Pares de luvas estéreis numeradas como 6.0, 6.5, 7.0, 7.5, 8.0, 8.5 e 9.0; pode variar de acordo com o fabricante. Caixas de Luvas de Procedimento: P, M ou G 1.2 Indicação Manuseio de material esterilizado que precise permanecer sem contaminação Ao realizar técnicas assépticas 2.3 Procedimento Selecionar o material conforme o tamanho adequado Retirar adornos Higienizar as mãos Posicionar o material em superfície segura Abrir o pacote da luva, sem tocar nas luvas Com a mão dominante, retirar a luva pegando pela parte interna do punho Calçar a luva na mão dominante, atentando-se para não contaminar a parte externa SINAIS VITAIS 1. INFORMAÇÕES GERAIS Nesta aula foi nos ensinados os sinais vitais evidenciam o funcionamento e as alterações da função corporal. É a expressão aplicada à verificação de: Temperatura; Pulso e frequência cardíaca; Respiração; Pressão arterial e Dor 2. MATERIAIS NECESSÁRIOS Bandeja de aço inoxidável Álcool 70% Algodão ou gaze Papel e Caneta Relógio com ponteiro de segundos Termômetro digital Escalas de dor Estetoscópio Esfigmomanômetro 3. PROCEDIMENTOS GERAIS Lavar as mãos Reunir os materiais Colocar a bandeja com os materiais na mesa de cabeceira do paciente Explicar o procedimento ao paciente 4. TEMPERATURA AXILAR 4.1. Informações Gerais Acessível Menor probabilidade de disseminação de microrganismos Requer tempo maior para mensuração 4.2. Valores de Referência Hipotermia: abaixo de 36°C Norm termia: entre 36°C e 36,8°C Febrícula: entre 36, 9°C e 37,4°C Estado febril: entre 37,5° e 38°C Febre: entre 38°C e 39°C Pirexia ou Hipertermia: entre 39,1°C e 40°C Hiperpirexia: acima de 40°C 4.3. Procedimento Lavar as mãos Posicionar o paciente de forma confortável Limpar o termômetro com algodão embebido em álcool 70% Retirar o termômetro Proceder à leitura e anotar o valor obtido Limpar o termômetro com algodão embebido em álcool 70% Guardar o mesmo na embalagem de segurança (caixinha) Lavar as mãos Anotar o valor obtido 5. PULSO Sensação ondular que pode ser palpada em uma das artérias periféricas. Causado pelo lançamento do sangue pelo ventrículo esquerdo para a aorta, provocando oscilações ritmadas em toda a extensão da parede arterial. Contração e expansão alternada de uma artéria. 5.1. Valores de Referência e Padrões Normocardia: 60 a 100 bpm Taquicardia: > de 100 bpm Bradicardia: < 60 bpm Rítmico Arrítmico Cheio: padrão regular Fino/filiforme: padrão irregular 5.2. Locais de Verificação Artéria Temporal Artéria Carotídea Artéria Poplíteo Artéria Pediosa Artéria Maleolar (face externa) Artéria Tibial (face interna) 5.3. Técnica Lavar as mãos Aquecer as mãos, se necessário Posicionar o paciente de forma confortável Colocar as polpas digitais dos dedos indicador e médio sobre uma artéria superficial do paciente, exercendo leve compressão Contar as pulsações durante 1 minuto – cronometrar usando relógio Lavar as mãos Anotar o valor obtido 6. FREQUÊNCIA CARDÍACA - Pulso apical - Verificar frequência e ritmo cardíaco - Confirmar e comparar os mesmos parâmetros do pulso periférico 6.1. Valores de Referência/ Padrões NORMOCARDIA: 60 a 100 bpm TAQUICARDIA: > de 100 bpm BRADICARDIA: < 60 bpm RÍTMICO ARRÍTMICO CHEIO: padrão regular FINO/FILIFORME: padrão irregular 6.2. Procedimento Lavar as mãos Posicionar o paciente de forma confortável Limpar as olivas e o diafragma do estetoscópio com algodão e álcool 70% Posicionar o estetoscópio no V espaço intercostal esquerdo, na linha mamilar (hemiclavicular E) Contar os batimentos cardíacos durante 1 minuto – cronometrar usando relógio Lavar as mãos Anotar o valor obtido 7. RESPIRAÇÃO - Respiração – troca de oxigênio e dióxido de carbono - Frequência respiratória = quantidade de ventilações que ocorrem em um minuto - Ritmo - Amplitude 7.1. Valores de Referência EUPNEIA: 14 a 20 irpm (ou rpm) ou 12 a 20 irpm BRADPNEIA - Respiração mais lenta que o normal para a idade TAQUIPNEIA - Respiração mais rápida que o normal para a idade 7.2. Procedimento Lavar as mãos Posicionar o paciente de forma confortável Segurar o punho do paciente confortavelmente, sem mencionar o procedimento e sua finalidade, evitando alterar o padrão respiratório Contar a frequência respiratória durante 1 minuto, observando os movimentos torácicos, abdominais ou do braço do paciente apoiado sobre o tórax Considerar o movimento inspiratório e expiratório como um único ciclo respiratório Lavar as mãos Anotar o valor obtido 8. PRESSÃO ARTERIAL - É a força exercida pelo sangue no interior das artérias - Sua medida compreende a verificação máxima ou sistólica e a pressão mínima ou diastólica - A pressão arterial depende de: - Débito cardíaco (DC) - Resistência vascular periférica (RVP) - Volume de sangue circulante - Pressão arterial sistólica (PAs) - pressão no sistema arterial quando o VE se contrai. - Pressão arterial diastólica (PAd) – reflete a pressão remanescente no interior das artérias quando os ventrículos estão relaxados. 8.1. Locais para verificação - Acima da artéria braquial - MMSS - Acima da artéria poplítea – MMII (quando não puder utilizar ambos os braços) Manguito: - Varia de acordo com a circunferência do braço. - Largura: 40% da circunferência do braço. - Comprimento: 80% 8.2. Classificação - NORMOTENSÃO: pressão dentro dos valores normais - HIPERTENSÃO: pressão arterial elevada - HIPOTENSÃO: pressão arterial abaixo do normal - HIPOTENSÃO POSTURAL OU ORTOSTÁTICA 8.3. Preparo do paciente - Explicar o procedimento ao paciente e deixá-lo em repouso de 3 a 5 minutos em ambiente calmo. Deve ser instruído a não conversar durante a medição. Possíveis dúvidas devem ser esclarecidas antes ou depois do procedimento.8.4. Procedimento Lavar as mãos Explicar o procedimento Certificar-se de que o cliente: Não esteja com a bexiga cheia Posicionar os olhos no mesmo nível da coluna de mercúrio ou do mostrador do manômetro aneroide Palpar o pulso radial, inflar o manguito até o desaparecimento do pulso para estimação do nível da PAS, desinflar rapidamente e aguardar 15 a 30 segundos antes de inflar Deverá ser registrado sempre o valor da pressão obtido na escala do manômetro. Anotar os valores exatos sem “arredondamentos” e valores de pressão terminados em 5. Ex.: 112 x 76 mmHg Esperar 1 a 2 min antes de realizar novas aferições 9. DOR Dor é uma desagradável experiência sensorial e emocional, associada a uma lesão tecidual já existente ou potencial. 9.1. Classificação - Dor Aguda - Dor Crônica (acima de 6 meses) - Dor Recorrente (períodos de curta duração e que se repete com frequência) 9.2. Intensidade - Leve - Moderada - Intensa - Muito intensa 9.3. Duração - Contínua 9.4. Técnica Lavar as mãos Posicionar o paciente de forma confortável Explicar o procedimento Questionar e anotar conforme verbalização do paciente as características da dor: Data de início (quando) Localização (onde), se necessário fazer uso do diagrama corporal (abaixo) o Intensidade (quanto), usar escalas de dor (abaixo) Efeitos sobre as atividades da vida diária Anotar os resultado AULA PRÁTICA: ROTEIRO 3 DADOS ANTROPOMÉTRICOS – ADULTO Os conteúdos na ensinada aula foram os seguintes. Para isso, precisou-se de seguintes materiais. 1. PESO E ALTURA A mensuração do peso e da altura pode ser realizada antes ou durante as consultas eletivas e não é realizada como rotina em todas as unidades de internação. Esses parâmetros são fundamentais para a avaliação do paciente em algumas unidades de atendimento, tais como pediatria, endocrinologia, nefrologia, obstetrícia e cardiologia. 2. ÍNDICE DE MASSA CORPÓREA (IMC) 3. MATERIAIS NECESSÁRIOS 3.1 Mensuração da altura e do peso Balança: Mecânica com regra antropométrica Digital com regra antropométrica Estadiômetro – para mensurar com exatidão a altura do paciente Papel Toalha Procedimento: Lavar as mãos Testar, tarar (nivelar) e travar a balança quando do tipo mecânica Forrar o piso da balança com papel toalha Pedir ao paciente para retirar o calçado, o roupão ou excesso de roupa, carteira, celular, entre outros Orientar e auxiliar o paciente em relação ao posicionamento adequado (cabeça reta, olhando para o horizonte) Posicionar o antropômetro de maneira que a barra toque na parte superior da cabeça e registrar a altura Auxiliar o paciente a descer da balança Auxiliar o paciente, se necessário, a vestir as peças de roupa e os calçados Higienizar as mãos Proceder à anotação de enfermagem AULA PRÁTICA ROTEIRO 4 AVALIAÇÃO NEUROLÓGICA 1. OBJETIVOS GERAIS - Obtenção de informações relevantes para assistência de enfermagem - Frequência da realização depende das condições de admissão e da estabilidade do cliente - Observa-se: 2. PROCEDIMENTOS GERAIS O paciente será examinado individualmente e considerando sua condição clínica: - Deitado - Sentado e - Em pé 3. MATERIAIS NECESSÁRIOS Lanterna Pupilômetro Escala de coma de Glasgow Escala de força muscular Avaliação do Nível de Consciência Despertar Estado de vigília – estar acordado Conteúdo da consciência (somatório das funções mentais cerebrais – cognitiva e afetiva) Linguagem Memória Crítica o Perceptividade o Reatividade (variável quando há perda da consciência) Avaliação do Nível de Consciência Escala de Coma de Glasgow - Visa diminuir a subjetividade - Padronizar os registros Procedimentos - Verificar fatores que interferem com a comunicação, capacidade de resposta e outras lesões. - Observar a abertura ocular, o conteúdo do discurso e os movimentos dos hemicorpos direito e esquerdo. - Estimular Estimulação sonora: ordem em tom de voz normal ou em voz alta Estimulação física: pressão na extremidade dos dedos, trapézio ou incisura supraorbitária - Pontuar de acordo com a melhor resposta observada - Analisar a reatividade pupilar (atualizado em 2018) - Subtrair a nota obtida anteriormente pelo valor obtido na reatividade pupilar Exemplo: nota do paciente na ECG for igual a 6, considerando a AO; MRV e MRM e a reação das pupilas for igual a 2. Nesse caso, a ECG com reação pupilar será de 6 menos 2, ou seja, 4 pontos. Locais para estimulação física Reatividade pupilar (atualizado em 2018) Critério Classificação Pontuação Nenhuma pupila reage ao estímulo Inexistente 2 Apenas uma pupila reage ao estímulo Parcial 1 As duas pupilas reagem ao estímulo Completa 0 AULA PRÁTICA ROTEIRO 5 AVALIAÇÃO CABEÇA E PESCOÇO Objetivos gerais: Avaliar os órgãos do sentido, os quais são de importância para o indivíduo proteger-se das ameaças externas mediante a visão, audição, olfato e paladar. Procedimentos gerais: Reunir os materiais Higienizar as mãos Garantir ambiente adequado Explicar o procedimento ao paciente Posicionar o paciente - quando possível deve ser colocado sentado O enfermeiro deverá utilizar técnicas de inspeção e palpação Materiais necessários: Lanterna Pupilômetro Espátula Otoscópio CABEÇA Observar a posição da cabeça Ideal: Ereta Equilíbrio Sem movimentos anormais Atentar-se a: Má postura Tiques Inflamação das meninges CRÂNIO Tamanho - Varia com a idade e biótipo adequado para idade Microcefalia Macrocefalia Couro cabeludo - Higiene - Distribuição do cabelo Quantidade de cabelo Coloração do cabelo Alopécia FACE Coloração - Palidez - Icterícia - Cianose - Manchas localizadas (eritema malar, cloasma gravídico) Fácies - Edema periorbicular bilateral – renal - Cushingoide – Hiperfunção suprarrenal - Acromegalia – hiperfunção hipófise - Etílica OLHOS Pálpebras – avaliar Esclerótica - Branca ou levemente amarelada nas extremidades - Presença de icterícia Córnea - Transparente - Pode apresentar lesões ulceradas ou opacificadas Pupilas Diâmetro - Varia de 1 a 9 mm - Padrão = 2 a 6 mm, Diâmetro médio = 3,5 mm Midríase = 7 a 9 mm Miose = 1 mm - Certificar-se que o ambiente esteja claro Diâmetro e Forma - Posicionar o pupilômetro paralelo ao globo ocular D do paciente - Encontrar a medida que corresponda ao diâmetro da pupila do paciente - Aproveitar e verificar o formato da pupila - Anotar as informações - Proceder da mesma maneira do lado E - Aproveitar e verificar o formato da pupila - Anotar as informações Reação à Luz - Solicitar que o cliente feche os olhos - Posicionar a lanterna ligada paralela ao globo ocular - Pedir para o paciente abrir os olhos - Imediatamente posicionar a lanterna sobre os olhos - Verificar se houve reação pupilar ao estímulo luminoso, sendo esperado a constrição da pupila - Realizar o mesmo procedimento na pupila do olho E - Anotar as informações NARIZ Materiais: Otoscópio/lanterna Espátula Forma e Tamanho Poderão estar alterados nos casos de - Traumatismo Seios frontais e maxilares: - Pressionar o osso frontal com os polegares sobre as sobrancelhas - Pressionar os seios maxilares com os polegares, fazendo movimentos para cima - Se sensibilidade, sugestivo de sinusite OUVIDOS Pavilhão auricular (ouvido externo) - Forma o Tamanho Deformidades congênitas Deformidades adquiridas Nódulos Tumorações Hematomas BOCA - Será realizado com ajuda de uma espátula - Se necessário, fazer uso de lanterna - Coloração da cavidade oral - Hálito Gengivas Coloração Lesões Sangramento Hiperplasia Gengivite Coloração Rósea Framboesa(indicativo de escarlatina) Pálida (anemia perniciosa) Saburrosa (placas aderidas amareladas, esbranquiçadas) o Tamanho Se aumentada ou exteriorizada = sugestivo de hipotireoidismo Presença de lesões tumorais Presença de lesões inflamatórias Tonsilas palatinas Nos adultos devem apresentar pequenas ou ausentes Avaliar: Amigdalite aguda Processos purulentos Abcessos amigdalianos PESCOÇO Avaliar a Posição do pescoço Vertical Mobilidade Inclinações Rigidez de nuca Inspeção Presença de cicatrizes Lesões Tumorações Se visível glândula tireoide Palpação - Todo trajeto do pescoço, com intuito de identificar linfonodos ingurgitados - Glândula Tireoide Forma Consistência Se presença de nódulos Avaliação da Jugular - Normalmente não são visíveis - Ingurgitamento deve desaparecer com decúbito de 30º - Se ingurgitada em decúbito acima de 45º: Bilateral – Sugestivo de Insuficiência cardíaca Unilateral – Compressão Tronco Braquiocefálico Avalição da Carótida Inspeção Normalmente as pulsações não são visíveis Palpação Pulso 60 a 100 batimentos por minuto Cheio Filiforme Rítmico Arrítmico AULA PRÁTICA ROTEIRO 6 AVALIAÇÃO CARDIOCIRCULATÓRIA Objetivos gerais: - Avaliar por meio das técnicas de inspeção, palpação e ausculta o aparelho circulatório. - Identificar características fisiológicas e possíveis alterações no aparelho cardiocirculatório. Procedimentos gerais: - Reunir os materiais - Higienizar as mãos - Garantir ambiente adequado - Explicar o procedimento ao paciente - Posicionar o paciente - O enfermeiro deverá utilizar técnicas de inspeção, palpação e ausculta Materiais necessários: Estetoscópio Algodão Álcool 70% Manifestações clínicas mais comuns: Dispneia Fadiga INSPEÇÃO E PALPAÇÃO Posicionamento do cliente no leito - Confortável? - Qual sua posição? - Está em decúbito dorsal, posição ortostática ou sentado? - Parece tranquilo ou inquieto? - Apresenta dispneia ou cansaço ao responder as perguntas? Avaliação da Jugular - Normalmente não são visíveis - Ingurgitamento deve desaparecer com decúbito de 30º - Se ingurgitada em decúbito acima de 45º: Bilateral – Sugestivo de Insuficiência cardíaca Unilateral – Compressão tronco braquiocefálico AVALIAÇÃO GERAL DO TÓRAX Formato tórax (será focado na avaliação respiratória) Simetria Condições da Pele Coloração (manchas, palidez) Pigmentação Integridade Irregularidades (massas, hematomas, cistos) Movimentos torácicos (será focado na avaliação respiratória) Simetria Formato tórax: simetria INSPEÇÃO DO PRECÓRDIO - Posicionar o paciente em decúbito dorsal, com tórax exposto - O profissional sempre deve se posicionar à direta do paciente - Observar: Se é possível visualizar o ictus cordis ou choque de ponta Levantamento sistólico do precórdio indica hipertrofia do VD - Durante a inspeção e/ou palpação torácica é também é possível avaliar: Pulsações epigástricas Pulsações supraesternais PALPAÇÃO DO PRECÓRDIO Pode ser feita juntamente com a inspeção a fim de determinar a presença de pulsações normais e anormais. Investigação de frêmitos = Investigação de sopros cardíacos - Paciente preferencialmente em decúbito dorsal - Espalmar as mãos - Posicionar a palma das mãos sobre o tórax do paciente - Avaliar a presença de vibrações finas “garganta de um gato miando” ICTUS CORDIS - Fácil observação nos indivíduos magros com cardiomegalias - Possível palpá-lo com auxílio das polpas digitais dos dedos indicador e médio e posicionar o paciente em: - Decúbito dorsal ou Lateral esquerda Localização - 5º espaço intercostal esquerdo, Linha hemiclavicular E AUSCULTA CARDÍACA - Realizar com auxílio do estetoscópio - face diafragmática - Posicionar o paciente em decúbito dorsal ou sentado - Preferencialmente com o tórax desnudo - Ausculta-se na área onde a audibilidade do ruído das valvas é melhor a avaliar se: AULA PRÁTICA ROTEIRO 7 AVALIAÇÃO RESPIRATÓRIA Objetivos gerais: - Avaliar por meio das técnicas de inspeção, palpação, percussão e ausculta o aparelho respiratório - Identificar características fisiológicas e possíveis alterações Procedimentos gerais: - Reunir os materiais - Higienizar as mãos - Garantir ambiente adequado - Explicar o procedimento ao paciente - Posicionar o paciente - O enfermeiro deverá utilizar técnicas de inspeção, palpação, percussão e ausculta Materiais necessários: Estetoscópio Algodão Álcool 70% Anamnese: - Queixa de dispneia; - Tabagismo (quantidade de cigarros/ dia e tempo de uso); - Ocupação; - Condições de habitação (umidade e presença de mofo); - Queixas de tosse (hemoptise, secreção, quantidade e aspecto); - Dor torácica (tipo, intensidade e duração); - História pregressa (infância, doenças pregressas, alergias, imunizações, internações e tratamentos prévios); - História familiar (asma, fibrose, enfisema, DPOC, Ca de pulmão, TB); - Hábitos. Linhas torácicas imaginárias Inspeção Estática Avaliação da Jugular - Normalmente não são visíveis - Ingurgitamento deve desaparecer com decúbito de 30º - Se ingurgitada em decúbito acima de 45º: ico: 12 a 20 incursões respiratórias por minuto (irpm) - Ritmo - Uso da musculatura acessória - Retrações - Simetria PALPAÇÃO - Identificação de áreas sensíveis - Massas torácicas - Desvios traqueais - Expansibilidade/Simetria Espalmar as mãos sobre o tórax do paciente (encostando os dedos polegares) Observar o distanciamento dos polegares com o movimento de inspiração e reaproximação com a expiração (conforme imagens abaixo) PERCUSSÃO - - Realizar a percussão indireta - Posicionar a polpa digital do dedo indicador e médio (ou apenas um deles) no espaço intercostal da região que será avaliada - Com a mão dominante realizar o movimento em “martelo” – não esqueça, movimentar o punho para proferir o golpe Regiões do tórax: - Região anterior do tórax (5 pontos, do ápice para base, bilateralmente, comparando a região correspondente) - Região posterior do tórax (9 pontos, do ápice para base, bilateralmente, comparando a região correspondente) - Som característico Claro pulmonar Sons que indicam alterações Maciço Submaciço Hipersonoridade Timpânico AUSCULTA Realizar com auxílio do estetoscópio Regiões do tórax: Região anterior do tórax (5 pontos, do ápice para base, bilateralmente, comparando a região correspondente) Região posterior do tórax (9 pontos, do ápice para base, bilateralmente, comparando a região correspondente) Som característico Sons normais Murmúrio vesicular (MV) Sons que indicam alterações - Creptações/estertores - Roncos AULA PRÁTICA ROTEIRO 8 AVALIAÇÃO ABDOMINAL Procedimentos gerais: - Reunir os materiais - Higienizar as mãos - Garantir ambiente adequado - Explicar o procedimento ao paciente - Posicionar o paciente - O enfermeiro deverá utilizar as técnicas de inspeção, ausculta, percussão e palpação (SEQUÊNCIA OBRIGATÓRIA!) Materiais necessários: Estetoscópio Algodão Álcool 70% Abaixador de língua Lanterna Balança antropométrica Fita métrica Caneta Relógio Luvas de procedimento Anamnese: Investigar minuciosamente - Início - Duração - Intensidade dos sintomas Localização anatômica abdominal Parte superior: - Processo xifoide e - 7ª e 10ª costelas (rebordo costal) Parte inferior: - Crista ilíaca, espinha ilíaca ântero-posterior, ligamento inguinal e púbis Divisão em QUADRANTES - - Delimitação dos quadrantes: - Uma linha horizontal e uma vertical que cruzam perpendicularmente na cicatriz umbilical. - - Divisão em quadrantes: - Quadrantes superior direito e esquerdo - Quadrantes inferior direito e esquerdo- Uma linha horizontal inferior unindo os pontos mais elevados das cristas ilíacas direita e esquerda. Observação: caso o paciente tenha queixa álgica em algum dos quadrantes ou regiões, deixar este por último. AULA PRÁTICA: ROTEIRO 9 EXAME CLÍNICO DAS MAMAS Técnicas propedêuticas: - Inspeção estática - Inspeção dinâmica - Palpação (mamas e das cadeias ganglionares) - Avaliação de descarga papilar 1. INSPEÇÃO ESTÁTICA - Objetivo: identificar visualmente sinais sugestivos de câncer, tais como alterações no contorno da mama e ulcerações cutâneas ou do complexo areolopapilar. - Posicionamento da mulher: sentada com os braços pendentes ao lado do corpo ou em pé com os braços levantados sobre a cabeça. 2. INSPEÇÃO DINÂMICA Solicitar que a mulher eleve e abaixe os braços lentamente e realize a contração da musculatura peitoral, comprimindo as palmas das mãos uma contra a outra adiante do tórax ou comprimindo o quadril com as mãos colocadas uma de cada lado. Avaliar: - Retração - Abaulamento nas mamas PALPAÇÃO - Cadeias ganglionares: - Axilar - Infraclavicular - Supra clavicular Avaliar: AVALIAÇÃO DE DESCARGA PAPILAR - Deve ser feita aplicando-se compressão unidigital suave sobre a região areolar, em sentido radial, contornando o mamilo/papila. - A saída da secreção pode ser provocada pela compressão digital de um nódulo ou área de espessamento, que pode estar localizado em qualquer região da mama. - Se houver presença de descarga papilar, deve-se avaliar - uni ou bilateral - Uni ou multiductal - Espontânea ou provocada pela compressão de algum ponto específico - Coloração - Relação com algum nódulo ou espessamento palpável. AULA PRÁTICA ROTEIRO 10 EXAME CLÍNICO DOS ÓRGÃOS GENITAIS EXTERNOS FEMININOS Procedimentos gerais: - Higienizar as mãos - Garantir ambiente adequado - Explicar o procedimento ao paciente - Posicionar o paciente - O enfermeiro deverá utilizar as técnicas de inspeção e palpação Materiais necessários EXAME FÍSICO DOS ORGÃOS SEXUAIS - Procure estabelecer uma relação de confiança com a(o) paciente antes de iniciar o exame; - Note o padrão de distribuição de pelos; - Observe o estágio do desenvolvimento sexual; - Examine o abdome nos homens: a posição dos testículos (esquerdo inferior ao direito); - Verifique a cadeia ganglionar inguinal; - Observe presença de edemas, lesões, secreções; - Padrão de higiene. Técnicas propedêuticas: - Inspeção estática Luvas de procedimento Foco de luz - Inspeção dinâmica - Palpação INSPEÇÃO ESTÁTICA Avaliar: - Higiene - Presença de lacerações e ulcerações - Aumento das glândulas de Bartholin e das glândulas de Skene - Secreção vaginal (corrimento ou leucorreia) - Varizes - Vesículas - Coloração e implantação dos pelos INSPEÇÃO DINÂMICA Avaliar: - Prolapso uterino Cistocele Retocele PALPAÇÃO Auxiliar para a inspeção Compressão de glândulas EXAME CLÍNICO DOS ÓRGÃOS GENITAIS INTERNOS Exame especular Avaliar: - Parede da vagina (elasticidade) - Aspecto e coloração do colo do útero - Presença de secreção anormal ou friabilidade cervical - Presença de lesões vegetantes ou ulceradas AULA PRÁTICA ROTEIRO 11 EXAME CLÍNICO DOS ÓRGÃOS GENITAIS EXTERNOS MASCULINOS Procedimentos gerais: - Higienizar as mãos - Garantir ambiente adequado - Explicar o procedimento ao paciente - Posicionar o paciente - O enfermeiro deverá utilizar as técnicas de inspeção e palpação Materiais necessários Luvas de procedimento Foco de luz EXAME FÍSICO DOS ORGÃOS SEXUAIS - Procure estabelecer uma relação de confiança com a(o) paciente antes de iniciar o exame; - Note o padrão de distribuição de pelos; - Observe o estágio do desenvolvimento sexual; - Examine o abdome nos homens: a posição dos testículos (esquerdo inferior ao direito); - Verifique a cadeia ganglionar inguinal; - Observe presença de edemas, lesões, secreções; - Padrão de higiene. PÊNIS Inspeção: - Distribuição dos pelos Tamanho e a forma do pênis Expor a glande e observar: - Tamanho do prepúcio - Secreção - Lesão ou Inflamação na glande. Meato uretral - Desvios - Presença de secreções Palpação - Observar lesões ou ulcerações ESCROTO E VIRILHA Inspeção - Edema - Zonas de despigmentação Lesões ou cistos Palpação - Observar nódulos ou massas tumorais, descrever: - Localização - Tamanho - Consistência o Sensibilidade - Sintomas associados (febre) AULA PRÁTICA ROTEIRO 12 AVALIAÇÃO DO SISTEMA URINÁRIO Procedimentos gerais: - Higienizar as mãos - Garantir ambiente adequado - Explicar o procedimento ao paciente - Posicionar o paciente - O enfermeiro deverá utilizar as técnicas de inspeção, percussão e palpação Sinais e Sintomas: - Poliúria - Oligúria Anamnese: - Queimação, dor, urgência miccional ou hesitação para urinar; - Hematúria; - Cor e odor da urina; Inspeção Realizar inspeção da urina: - Coloração, - Aspecto e - Odor Verificar insuficiência renal, observar edema: - Periorbital, - Sacral, - Extremidades - Mudança na coloração da pele - Turgescência da pele - Estado mental - Peso - Débito urinário Observar abaulamentos no flanco e em fossa ilíaca correspondente: - Hidronefrose - Tumor renal Retenção Urinária com distensão vesical: - Observar se é possível visualizar abaulamento na região suprapúbica, que pode estender-se até a região umbilical. Percussão Percussão da Bexiga: - Sua realização se dá na região suprapúbica – 5 cm acima da sínfise púbica - Percussão direta ou indireta: Timpânico - padrão Maciço – bexiga cheia Percussão Renal: - Posicionar o paciente sentado ou em pé - Utilizar superfície ulnar do punho parcialmente fechado Palpação Renal Método de Devoto: - Posicionar o paciente em decúbito dorsal e relaxado; - Joelhos fletidos; - ƒ Enfermeiro – sentado ao lado do leito, próximo ao lado que deseja palpar – - Lombo costal; ƒ. Uma mão fica na região posterior do abdome; ƒ outra mão fica sobre o abdome – flanco; - Serviço Social - ƒ Durante a inspiração - Realizar pressão contra o flanco com intuito de tentar sentir o polo inferior do rim. - Método de Israel: ƒ Intuito de tentar sentir o polo inferior do rim. ƒ Posicionar o paciente em decúbito lateral, oposto ao lado do rim que será avaliado. ƒ Fletir apenas a coxa do lado correspondente à avaliação. ƒ Colocar uma das mãos no ângulo lombocostal (posterior). ƒ Colocar uma das mãos abaixo do rebordo costal. ƒ Realizar durante a inspiração - pressão de trás para frente. - Manual de Estágio - Palpação da Bexiga ƒ Palpação da bexiga, deve ser após o paciente ter urinado, iniciando a 2 cm da - sínfise púbica. ƒ Avaliação de retenção urinária. RESULTADO E DISCUSSAO Tendo em vista as aulas destas disciplinas nestas aulas práticas, posso concluir que é essencial despertar em nós como alunos o interesse por aprender, por pesquisar os conteúdos. Mesmo com dificuldades, tivemos o apoio e a motivação dos professores. Consegui atingir meus objetivos de aprender novas aprendizagens e desenvolver capacidades que vão ser úteis para mim no futuro. Mas o homem não é capaz de absorver 100% dos ensinamentos. Participei das atividades ativamente, e quando tive oportunidade fiz mais de uma vez o que foi nos foi ensinado. Os resultados obtidos nestas aulas práticas foram muita importância para nos alunos, a importância de avaliar os pacientes, verificar os sinais vitais a palpação a ausculta e demais outros, aprendemos muito nessas aulas práticas de avaliação clínica e psicossocial em enfermagem. Referências: Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Disponívelem: http://www.anvisa.gov. br/servicosaude/controle/higienizacao_oms/Folder%20quando%20e%20como%20fazer. pdf. Acesso em 27 mar. 2018. BARROS, Alba Lúcia Bottura Leite de Barros e Cols. Anamnese e Exame Físico. Avaliação Diagnóstica de Enfermagem no Adulto. 3. ed. Porto Alegre: Artmed, 2016. BARROS, Alba Lúcia Botttura Leite de Barros e Cols. Anamnese e Exame Física
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