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ESTUDOS POLÍTICOS E 
ECONÔMICOS 
AULA 6 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Prof.ª Regina Paulista Fernandes Reinert 
 
 
 
2 
CONVERSA INICIAL 
 Olá! Neste tema iremos refletir a respeito da economia atual, novas 
alternativas de renda e formas de produção e distribuição de bens. Esta 
preocupação é decorrente ao possível esgotamento dos recursos naturais, em 
consequência da sua utilização desenfreada com a utilização dos modos 
tradicionais de produção e consumo. 
A preocupação está baseada na questão: que mundo queremos deixar 
para as futuras gerações? Portanto, a proposta de um mundo mais sustentável 
deve ser analisada com maior atenção, o que significa em uma alteração de 
atitudes e posturas diante da forma que produzimos e consumimos. 
Os objetivos de aprendizagem desta aula são: 
• Identificar as influências dos modos de produção e do consumo como 
geradores da degradação do meio ambiente e da desigualdade social. 
• Caracterizar novas formas econômicas que ganham espaços no mundo 
globalizado nas últimas décadas. 
Pensar o futuro do planeta e uma viabilidade econômica é necessário. A 
compreensão da lógica do capital e as novas possibilidades econômicas e 
políticas. Elucidaremos algumas temáticas acerca do consumo e produção e 
troca de bens. Bons estudos! 
CONTEXTUALIZANDO 
 A economia mundial passa por transformações, em consequência da 
introdução de novas tecnologias, das crises enfrentadas pelo capitalismo nas 
últimas décadas, e principalmente a questão da sustentabilidade. Se por um lado 
há uma reconfiguração do capitalismo tradicional com a preocupação da 
produção e da obtenção do lucro. Por outro lado, há a preocupação com o 
esgotamento dos recursos naturais. 
 Atualmente, a preocupação na forma como a energia fóssil é consumida 
e a maneira de substitui-la por energias limpas, estão em destaques para a nova 
produção. Repensar a utilização dos recursos e a manutenção dos seres 
humanos em condições dignas de vida é o grande desafio do milênio. 
Importante 
 
 
3 
 Consulte as mídias sociais sobre os temas aqui expostos, amplie o seu 
conhecimento por formas alternativas tão pouco conhecida. Faça a leitura dos 
textos e assista aos vídeos propostos nas aulas e anote suas dúvidas para que 
possamos esclarecê-las. 
TEMA 1 – CONSUMO 
O avanço da sociedade capitalista, decorrente do desenvolvimento 
industrial, se intensifica nos últimos séculos e, consequentemente, há um 
aumento significativo na produção de bens, o que representa um aumento no 
consumo. 
O incentivo ao consumo ocorre com criações constantes e a 
modernização de produtos e serviços, que aumentem o lucro das empresas. A 
isto, ainda está agregado o advento da globalização que permite que tais bens 
e serviços sejam comercializados em todos os cantos do planeta. 
No Século XX, a lógica do capitalismo é uma produção em escala maior, 
com a racionalidade e controle do modo taylorista e com a produção em massa 
incentivada pelo modelo fordista, o que permite um consumo ainda mais 
significativo. 
A lógica capitalista é alterada no fim do Século XX, com novos modelos 
de produção, como toyotismo ou acumulação flexível, que teve início nas 
indústrias automobilísticas japonesas, tem como objetivo a não produção em 
massa, mas a adequação da produção à demanda. 
Os produtos seguem regras de fabricação normatizados, o padrão de 
qualidade controlados antes mesmo de sair da fábrica e com uma vida útil 
determinada. Para Layrargues (2005, p. 184): 
A moda e a propaganda provocam um verdadeiro desvio da função 
primária dos produtos. Ocorre que a obsolescência planejada e a 
descartabilidade são hoje elementos vitais para o modo de produção 
capitalista, por isso encontram-se presentes tanto no plano material 
como simbólico. 
Este processo é conhecido por obsolescência programada, que segundo 
Layrarques (2005, p. 183) ocorre quando as pessoas são levadas a consumir 
determinados produtos que tornam obsoletos antes do tempo, o tempo de 
validade já é determinado nas fábricas antes mesmo de serem vendidos. 
 
 
4 
A principal crítica realizada é a quantidade de resíduos que são 
produzidos com o descarte do consumo descontrolado, exaure os recursos 
naturais e aumento de lixo. 
O incentivo ao consumo é realizado por propagandas e campanhas 
publicitárias, que divulgam as novas criações, criando tendências de novas 
necessidades aos recém-criados produtos. 
As formas como os produtos são expostos estão cada vez mais criativas 
e sedutoras, são utilizadas estratégias de marketing extremamente agressivas, 
créditos facilitados tanto individual como para as empresas ofertados pelo 
sistema financeiro, permitem um consumo cada vez maior. 
Segundo Dalmoro e Nique (2013) 
Associada às ações de marketing, a abertura de mercados nas últimas 
décadas tem permitido ações internacionais cada vez mais frequentes, 
especialmente por meio do ingresso de empresas oriundas de países 
centrais em mercados periféricos, gerando transformações no 
ambiente de marketing. A alteração no sistema de signos de uma 
nação, gerada pela globalização, tem resultado numa identidade 
global, e, por consequência, num processo de aculturação do local em 
prol de uma cultura cada vez mais global. 
As inovações tecnológicas que transformam a contemporaneidade em 
Era Digital e Global criam uma série de produtos que torna muito semelhantes 
grupos sociais de lugares muito distantes pelo fato de consumirem as mesmas 
coisas; em muitos lugares altera os hábitos locais por consumo de produtos 
vendidos globalmente, o que se convencionou a chamar de cultura global do 
consumo. 
Por cultura global do consumo pode ser entendida como o que é 
Produzida por agentes que trabalham diretamente nas economias de 
mercado como gerentes, marketers, publicitários, e a sua constituição 
permite considerar o consumo como um campo institucional, um 
conjunto de interconexões econômicas e instituições culturais atuando 
na produção global de commodities para demanda individual (Arnould 
citado por Dalmoro; Nique, 2010). 
A cultura global de consumo, para Dalmoro e Nique (2010), tende a 
produzir padrões globais hegemônicos a partir de marcas globais, que interferem 
diretamente na economia e proliferação das empresas transnacionais, 
capitalismo globalizado, consumismos e homogeneização do consumo. 
• Proliferação das empresas transnacionais – é o processo de 
deslocamento ou expansão do processo produtivo para vários países, em 
busca de matérias-primas, mão de obra barata, impostos menores, a 
 
 
5 
formação joint ventures com empresas do país onde estão se instalando, 
ampliando ainda mais o mercado. As empresas transnacionais controlam 
o mercado por meio das empresas de publicidade. 
• Capitalismo globalizado – com abrangência planetária, tem a intensão de 
se perpetuar no mercado global, o fortalecimento das empresas 
transnacionais incentivado por políticas neoliberais, o fortalecimento de 
moedas consideradas mundiais: o dólar e o euro. 
• Consumismo – é a compra, muitas vezes incentivadas por campanhas 
publicitárias, daquilo que não se precisa de forma exagerada. Este ato 
tem se tornado um grave problema para o meio ambiente, pois os 
resíduos são descartados sem nenhum tratamento, um exemplo disso é 
a quantidade de embalagens plásticas depositadas nos oceanos. 
• Homogeneização do consumo – os indivíduos estão mais parecidos 
utilizando as mesmas marcas, consomem as mesmas roupas e comidas, 
padronizam opiniões, ditam comportamentos seguem o que é ditado pelo 
marketing das empresas transnacionais em se tratando de hábitos e 
consumo. 
A sociedade do consumo apresenta pelo menos duas questões: a 
econômica, com o agravamento da desigualdade social, que se apresenta desde 
a produção até o descarte; e a segunda é ambiental, fazendo-se necessário a 
criação de alternativas para a sobrevivência do planeta. 
Saiba Mais 
 A históriaSecreta da Obsolescência Planejada: este documentário, 
dirigido por Cosima Dannoritzer e co-produzido pela TVE espanhola, filmado na 
Catalunha, França, Alemanha, EUA e Gana, é o resultado de três anos de 
pesquisa. O documentário faz uma viagem histórica de uma prática empresarial 
que consiste na redução deliberada da vida útil de um produto para incrementar 
o seu consumo. Fazendo uso de imagens de arquivo pouco conhecidas, fornece 
provas documentadas e mostra as desastrosas consequências 
ambientais provocadas por esta prática. Apresenta ainda vários exemplos do 
espírito de resistência que está a crescer entre os consumidores e a análise e 
opinião de economistas, designers e intelectuais que propõem alternativas para 
salvar a economia e o ambiente. (Disponível em: 
<https://www.theuniplanet.com/2011/03/obsolescencia-programada-
documentario.html>. Acesso em: 19 jul. 2018) 
 
 
6 
 OBSOLESCÊNCIA Programada – The Light bulb Conspiracy – 
Documentário Dublado. Elementar. Disponível em: 
<https://www.youtube.com/watch?v=H7EUyuNNaCU>. Acesso em: 19 jul. 2018 
TEMA 2 – SUSTENTABILIDADE 
Em 1987, a expressão desenvolvimento sustentável foi utilizada pela 
primeira vez, no Relatório de Brundtland, escrito pela Comissão Mundial para 
Meio Ambiente e Desenvolvimento. Define esta como sendo as ações humanas 
para suprir as necessidades do presente dos seres humanos, sem comprometer 
a vida das futuras gerações. Portanto, sustentabilidade é a forma como a 
humanidade se desenvolve econômica e materialmente sem agredir o meio 
ambiente. 
Os aspectos do desenvolvimento industrial e tecnológico têm se 
acelerado com a globalização, aqui entendida como interligação de várias partes 
do planeta alterando a sua forma de produção, causando aspectos negativos à 
sobrevivência do planeta. Entre os aspectos, pode-se destacar: 
• o consumismo – ato de comprar bens e serviços sem a necessidade, de 
maneira exagerada; 
• urbanização concentrada – segundo a Organização das Nações Unidas 
– ONU – os problemas com a urbanização atingem os aspectos 
habitacionais, infraestrutura: saúde e educação, transportes, energia, 
emprego; 
• concentração da produção industrial – desemprego e poluição ambiental. 
O processo de produção em massa e o aumento do consumo atingem 
todas as formas de vida do planeta. Porém, isso tem um preço: o processo de 
esgotamento dos recursos não renováveis que, uma vez consumidos, demoram 
muito tempo para se refazerem; entre eles destacamos o ferro, o manganês, o 
petróleo, o carvão, o urânio, o estanho, a bauxita (minério de alumínio), argila, 
calcário. 
As áreas urbanas sofrem com a poluição, com bolsões de calor, excesso 
de resíduos sólidos que não destinados de forma correta e a falta de saneamento 
básico. 
As áreas rurais, também, sofrem os efeitos das técnicas do agronegócio, 
que foram desenvolvidas para aumentar a produtividade, em consequência o 
 
 
7 
desmatamento para a plantação de pastagens e a plantação de monoculturas, 
gerando um esgotamento dos recursos naturais. 
Como o consumo exige que produção altere a natureza de forma 
significativa, que em muitos casos vem acompanhado de poluição do solo, da 
água, do ar. Entre o esgotamento dos recursos naturais e o aquecimento global, 
o efeito estufa está entre os problemas causados pela produção descontrolada 
e a não destinação correta dos resíduos, o “aumento de bem-estar, 
proporcionado pelo vigoroso crescimento econômico mundial ocorrido no século 
XX, é ameaçado por alterações ambientais ocorridas, em grande parte, pelas 
externalidades das próprias ações humanas” (IPEA, 2010). 
O grande desafio do Século XXI é o desenvolvimento e a sustentabilidade, 
é suprir as necessidades dos seres humanos, sem comprometer o futuro das 
próximas gerações, portanto, sustentabilidade é 
Uma relação entre sistemas econômicos dinâmicos e sistemas 
ecológicos maiores, também dinâmicos e que, no entanto, modificam-
se mais lentamente, de tal forma que a vida humana pode continuar 
indefinidamente [...], uma relação na qual os efeitos das atividades 
humanas permanecem dentro de limites que não deterioram a saúde e 
a integridade de sistemas auto-organizados que fornecem o contexto 
ambiental para essas atividades (Norton, 1992). 
Portanto, sustentabilidade está relacionada a um conjunto de ideias que 
envolvem estratégias que compreendam o desenvolvimento econômico viável, 
socialmente justo e ecologicamente correto, além de culturalmente diverso. 
Entre esse conjunto de ideias, está a diminuição da desigualdade social, 
a substituição de energias não renováveis pelas naturais renováveis (energia 
solar, energia eólica, hidroelétrica, energia das marés são recursos que podem 
ser renováveis por um longo período de tempo, e mais a madeira, o papel, o 
couro entre outros). 
 Existem 4 tipos de sustentabilidades 
1- Sustentabilidade Ambiental e Ecológica – é a preservação do meio 
ambiente, por meio da separação do lixo, preservação das águas e das 
matas, entre outras, proporcionando qualidade de vida e uma relação de 
bem-estar entre os ecossistemas e o ser humano. 
2- Sustentabilidade Empresarial – preocupação das empresas com o meio 
ambiente, criando estratégias para manutenção do planeta sem custos 
para a empresas, criando uma gestão economicamente sustentável. 
Muitas empresas utilizam a sustentabilidade como marketing. 
 
 
8 
3- Sustentabilidade Social – formas criadas para estabelecer o equilíbrio 
entre o bem-estar das pessoas, diminuindo as desigualdades sociais, 
saneamento básico, ampliação da qualidade de vida, preservação da 
natureza. 
4- Sustentabilidade Econômica – garantir o desenvolvimento econômico 
com os menores impactos ambientais ou que afetem a qualidade de vida 
das pessoas. Entre as formas econômicas sustentáveis estão as energias 
renováveis, consumo consciente, fiscalização e punição dos crimes 
ambientais. Podemos citar a destruição do Rio Doce, antes e depois da 
onda de lama tóxica em consequência do rompimento da Barragem de 
Fundão, pertencente à mineradora Samarco, no munícipio de Mariana, 
em Minas Gerais, no dia 05 de novembro de 2015. 
Figura 1 – Rompimento da Barragem de Fundão, munícipio de Mariana 
 
Crédito: Eli Kazuyuki Hayasaka/cc/2.0 Crédito: Gustavo Basso/shutterstock 
 
Nas últimas décadas, o debate sobre sustentabilidade tem ganhado maior 
espaço de discussão, em consequência de uma preocupação de como ficará o 
planeta em futuro próximo, garantia de que as próximas gerações tenham 
recursos naturais para a sua sobrevivência. 
Saiba mais 
 “Roberto Cabrini percorre os 800 km do Rio Doce para documentar cada 
detalhe do maior desastre ambiental da história do país e revela segredos 
impressionantes. Os personagens, o passo a passo, o rastro de destruição 
deixado pela imensa onda de lama da mineração. A onda avermelhada que 
carrega a morte. Um mundo de vida transformado em lama. 
O drama da contagem regressiva e negligente para a matança da fauna, 
da flora, e de humanos. O lixo de uma indústria milionária, a barragem tida como 
infalível, o lucro tido como sustentável”. 
https://www.shutterstock.com/pt/g/gustavo%20basso
 
 
9 
CONEXÃO Repórter 29/11/2015 Tragédia ambiental. Mercenarios. 
Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=QJTBe3LwKvY>. Acesso 
em: 19 jul. 2018. 
TEMA 3 – ECONOMIA COLABORATIVA 
Como uma das principais tendências globais do Século XXI, temos a 
economia colaborativa, compartilhada ou em rede, ou ainda consumo 
colaborativo, como também é conhecida. É uma nova percepção da realidade 
mundial, destacando a sua preocupação com problemas sociais e ambientais. 
Portanto, a economia colaborativa é o desenvolvimento de tecnologias da 
informação e crescente conscientização dos consumidores, comunidades 
colaborativas na web sobre o comércio e compartilhamento social, que 
incentivam o acesso em detrimento da propriedade, troca e consumocompartilhado por meio de plataformas. 
Está baseada no compartilhamento de bens e serviços, que podem ou 
não ser uma transação financeira, por diversas pessoas. Segundo Souza (2016, 
p. 4) economia colaborativa 
Ou economia compartilhada refere-se a uma mesma ideia: 
maximização do uso ou exploração de um bem ou recurso, de forma a 
aumentar os benefícios deles decorrentes, devido à diminuição do 
período de ociosidade do bem ou recurso, possibilitada pela 
disseminação do uso de dispositivos eletrônicos que permitem a 
conexão e interação de pessoas em grandes redes de 
compartilhamento e pela disponibilização de avaliação de qualidade 
pelos usuários dos bens ou recursos. 
A primeira vez que o termo foi usado foi em 2008, pelo professor Lawrence 
Lessing, porém, a ideia de compartilhar sempre esteve presente nas sociedades, 
os povos indígenas e comunidades sempre tiveram o hábito de compartilhar, 
trocar. Isso significa que 
O relacionamento entre produtos físicos, propriedade individual e 
identidade própria está passando por uma evolução profunda. Não 
queremos o CD, mas sim, a música que ele toca. Não queremos o 
disco, mas sim, sua capacidade de armazenamento. Não queremos a 
secretária eletrônica, mas sim, as mensagens que ela grava. Não 
queremos o DVD, mas sim, o filme que está gravado nele. Em outras 
palavras, não queremos as coisas em si, mas as necessidades ou as 
experiências que elas satisfazem. (Botsman; Rogers, 2011, p. 81). 
A tecnologia apenas organizou esse compartilhamento, a novidade está 
em fazer isso com a mediação da tecnologia, que agiliza e barateia as 
transações e as permite se geolocalizar. 
 
 
10 
Essa tendência une três pontos fundamentais: 
• social – o aumento da população mundial e a preocupação com a 
sustentabilidade, considera-se a noção de comunidade; 
• econômico – valorização do acesso ao invés da aquisição, monetizar 
(transformar em dinheiros excessos ou ociosos), flexibilidade financeira. 
• tecnológico – as redes sociais, as plataformas móveis e as formas de 
pagamento digital. 
O acúmulo passa a ser visto de outra maneira, não é mais tão vantajoso 
possuir algo, principalmente em decorrência das inovações tecnológica, pois há 
um aumento nas oportunidades de adquirir algo; os produtos ficam obsoletos 
muito rapidamente. 
A economia colaborativa permite que pessoas vejam mais benefícios de 
acesso e do uso dos bens e serviços do que sua posse. Para Silveira (2017, p. 
147) “através deste pressuposto, as pessoas economizam espaço, tempo, 
dinheiro e ainda têm a oportunidade de fazer novos relacionamentos, gerando 
um consumo mais ativo e consciente”. 
O importante é ter algo que se deseja durante o tempo que for necessário. 
Principais características da economia colaborativa: 
1- Reputação da empresa, assim como a reputação pessoal que interfere 
nos negócios. A reputação é tão importante como o capital que a empresa 
investe. 
2- Sistema de redistribuição, produtos usados ou seminovos que não são 
mais utilizados e são colocados à venda. 
3- Financiamento coletivo ou Crowdfunding – arrecadação de dinheiro por 
um grande número de pessoas com um objetivo comum. 
4- União de pessoas com um objetivo comum ou Crowdsourcing – são 
realizadas por meio de plataformas colaborativas, no intuito de um bem 
maior. 
 
 
 
11 
Figura 2 – Dados sobre a economia colaborativa 
 
Fonte: Disponível em: <http://aprendainvestimentos.com/economia-colaborativa-nova-
tendencia-mundial/>. Acesso em: 19 jul. 2018. 
Segundo o Jornal El Pais (2017), o Brasil é o país que mais valoriza esse 
modelo econômico, podemos confirmar essa informação verificando os dados 
da Figura 2. 
Saiba mais 
Assista ao vídeo: CIDADES e Soluções Economia Colaborativa, um meio 
de conectar pessoas. Laboratório de Design Social DESTERRO. Disponível 
em: <https://www.youtube.com/watch?v=uIN014Ufxco>. Acesso em: 19 jul. 
2018. 
TEMA 4 – ECONOMIA SOLIDÁRIA 
Economia solidária foi criada no Brasil, mas tornou-se um movimento 
mundial que se refere ao consumo e distribuição da riqueza com a valorização 
do ser humano e empreendimentos coletivos. Como a forma de atuação é 
coletiva e associativa, há o compartilhamento dos recursos que se produz e o 
seu funcionamento é baseado no modelo de autogestão. 
Pode ser definida segundo Paul Singer, economista e sociólogo, como um 
 
 
12 
modo de produção que se caracteriza pela igualdade. Pela igualdade de direitos, 
os meios de produção são de posse coletiva dos que trabalham com eles – essa 
é a característica central. E a autogestão, ou seja, os empreendimentos de 
economia solidária são geridos pelos próprios trabalhadores coletivamente de 
forma inteiramente democrática, quer dizer, cada sócio, cada membro do 
empreendimento tem direito a um voto. Se são pequenas cooperativas, não há 
nenhuma distinção importante de funções, todo o mundo faz o que precisa. 
 Agora, quando são maiores, aí há necessidade de que haja um 
presidente, um tesoureiro, enfim, algumas funções especializadas, e isso é 
importante sobretudo quando elas são bem grandes, porque aí uma grande parte 
das decisões tem que ser tomada pelas pessoas responsáveis pelos diferentes 
setores. Eles têm que estritamente cumprir aquilo que são as diretrizes do 
coletivo, e, se não o fizerem a contento, o coletivo os substitui. (Economia 
solidária, 2008). 
No início do Século XIX, o pensamento da economia solidária já apresenta 
seus primeiros indícios, na França, no pensamento de Saint-Simon, Charles 
Fourier, que elaboraram modelos de sociedades cooperativistas e solidárias. A 
proposta era minimizar os efeitos causados pelos sistemas liberal capitalista aos 
trabalhadores valorizando o ser humano e de socorro mútuo. 
Já no Século XX ocorre o ressurgimento do pensamento solidário, em 
decorrência da crise de superprodução de 1929, em consequência da deficiência 
do sistema capitalista liberalista, que teve como consequência o alto índice de 
desemprego. 
Após a Segunda Guerra Mundial, o capitalismo introduz o capitalismo 
baseado na teoria Keynesiana, que defendia o estado intervencionista, que 
conseguiu sanar a crise por um determinado tempo, possibilitando o crescimento 
do número de postos de empregos. 
A década de 1970 é marcada por várias transformações tanto nacionais 
como internacionais, quando tem início a substituição do modelo econômico 
keynesiano para o neoliberal, que pode ser contextualizado pelo momento 
histórico conhecido como a crise do petróleo. 
Porém, na década 1970, inicia-se uma nova crise, na qual novamente o 
desemprego vem à tona, empresas são fechadas e há o fortalecimento do 
neoliberalismo. Segundo Sunderhus (2011), a economia solidária 
 
 
13 
Reaparece em massa na Europa, a partir da segunda metade da 
década de 70 e início da de 80, o processo cooperativista/associativista 
por parte das classes trabalhadoras de empresas autogeridas pelos 
próprios trabalhadores, cujo objetivo é o de lutar contra a exclusão 
social, assim como o de salvar e até mesmo criar empregos. 
Na década de 1980 o neoliberalismo começa se expandir por todo o globo, 
com privatizações, economia de mercado e investimento estrangeiros, alterando 
profundamente as estruturas econômicas e políticas de países desenvolvidos ou 
em desenvolvimento. Para Sunderhus (2011), 
Constata-se também na década de 80, um forte endividamento dos 
países em desenvolvimento em decorrências das políticas 
Keynesianas (1945-75) que faz com que o mercado privado de crédito 
em longo prazo paralisasse suas operações, o acesso a empréstimos 
privados se tornasse mais seletivo e debates sobre questões 
ambientais se tornassem elemento central sobre novos caminhos 
alternativos de desenvolvimento. 
Já na década de 1990, há a consolidação da globalização e o avanço das 
inovações tecnológicas, que permitem a formação de blocos econômicos, 
proporcionando as integrações monetárias, econômicase financeiras entre si, 
não existindo mais barreira para o capital. 
Com essa nova forma de organização do trabalho, a introdução de novas 
tecnologias, terceirização, as empresas reduziram seus números de postos de 
trabalho, proporcionando um aumento em trabalhadores desempregados. 
Como uma prática de sobrevivência dos trabalhadores, a economia 
solidária ganha força como uma forma de enfrentamento às crises econômicas 
como o desemprego, destacando as populações excluídas que se organizam 
coletivamente na forma de autogestão, em empreendimentos que vão desde a 
produção até o consumo. 
É uma forma de organização que preconiza o consumo responsável e 
sustentável, estabelece uma relação entre o campo e a cidade, portanto, entre 
consumidores e produtores, valorizando a qualidade de vida dos consumidores 
e difundindo a agricultura familiar, a pesca artesanal, artesanato, agroecologia, 
e vários outros setores. 
Segundo o Fórum Brasileiro de Economia Solidária (2011), a economia 
solidária 
são iniciativas de projetos produtivos coletivos, cooperativas 
populares, cooperativas de coleta e reciclagem de materiais 
recicláveis, redes de produção, comercialização e consumo, 
instituições financeiras voltadas para empreendimentos populares 
solidários, empresas autogestionárias, cooperativas de agricultura 
familiar e agroecologia, cooperativas de prestação de serviços, entre 
 
 
14 
outras, que dinamizam as economias locais, garantem trabalho digno 
e renda às famílias envolvidas, além de promover a preservação 
ambiental 
Ainda segundo o Fórum Brasileiro de Economia Solidária (2011), a Economia 
Solidária pode ser dividida em 3 dimensões: 
• Econômica: a produção, oferta, comércio, finanças são realizados na 
forma de autogestão, ou seja, é um jeito de fazer a atividade econômica 
de produção, oferta de serviços, ou “Economia Solidária não existe patrão 
nem empregados, pois todos os/as integrantes do empreendimento 
(associação, cooperativa ou grupo) são ao mesmo tempo trabalhadores e 
donos”. 
• Cultural: é a forma de consumir as produções locais, saudáveis, que 
preservam o meio ambiente, livre dos transgênicos, sem o benefício às 
grandes empresas. “Neste aspecto, também simbólico e de valores, 
estamos falando de mudar o paradigma da competição para o da 
cooperação da inteligência coletiva, livre e partilhada”. 
• Política: é um movimento social em defesa da sociedade, das pequenas 
e microempresas, pequeno produtor e no “desenvolvimento para as 
pessoas e construída pela população a partir dos valores da 
solidariedade, da democracia, da cooperação, da preservação ambiental 
e dos direitos humanos”. 
4.1 Economia solidária no Brasil 
No Brasil, a economia solidária, também conhecida como como economia 
popular ou economia social, surgiu na década de 1980 para fazer frente às 
consequências do neoliberalismo e ao desemprego. A igreja católica, 
predominantemente, e os movimentos sociais criam formas de trabalhos, 
geração de renda solidários. 
A partir da década de 1990, ganham visibilidade com a exclusão dos 
trabalhadores do mercado de trabalho; estes inserem-se na prática da economia 
solidária, criando uma economia paralela e surgimento de novas práticas 
coletivas. 
Segundo Sunderhus (2011), os movimentos sociais incentivam projetos 
alternativos comunitários, várias universidades auxiliam com a criação de 
 
 
15 
Incubadoras de Cooperativa Populares, no intuito de ajudar os grupos a se 
estruturar economicamente. 
Pode-se observar, no quadro a seguir, como a economia solidária está 
organizada no Brasil. 
Quadro 1 – Economia solidária no Brasil 
 
Fonte: Disponível em: <https://cirandas.net/fbes/o-que-e-o-fbes>. Acesso em: 19 jul. 2018. 
Segundo Guimarães e Quental (2017), o Brasil tem mais de 30 mil 
empreendimentos solidários, em vários setores da economia, destacando-se a 
agricultura familiar, gerando renda para mais de 2 milhões de pessoas e 
movimentando, anualmente, cerca de 12 bilhões de reais. 
Saiba Mais 
Para aprofundar o seu conhecimento sobre Economia Solidária “Cidade 
Solidária: Consumo Solidário "Cadeias Produtivas na Economia Solidária", 2012. 
Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=Ebze6rI0zuw>. Acesso em: 
19 jul. 2018. 
 
 
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TROCANDO IDEIAS 
 Nesse tema foi possível identificar formas de economia que ainda estão 
em forma insipiente para garantir um mundo mais sustentável. O pensamento de 
uma economia baseada na troca, o que permite a redução dos resíduos 
causados pelo excesso de consumo. 
A preocupação sobre qual sociedade deixaremos para as gerações 
futuras é o que permeia todas essas novas formas de pensar o consumo. Como 
consumir sem destruir o meio ambiente, tanto na sua produção, como no seu 
consumo e no descarte dos resíduos. 
NA PRÁTICA 
Para uma compreensão prática da economia colaborativa, estabeleça 
uma relação entre o artigo e o material apresentado em aula. 
Micro e pequenos empreendedores que vendem produtos autorais não 
precisam, necessariamente, apenas ter uma lojinha virtual em 
marketplaces ou participar de feiras e eventos periódicos para expor 
sua marca. É possível também pagar um aluguel mensal para deixá-la 
exposta em lojas colaborativas. 
O conceito já se espalha por diversas cidades do país, como São 
Paulo, Santo André, Brasília, Porto Alegre e Salvador, e é uma opção 
para quem não tem dinheiro e nem estoque suficiente de produtos para 
manter uma loja física. 
Por ter custos compartilhados entre os empreendedores, que dividem 
o espaço e a gestora da loja, o aluguel sai mais em conta – a partir de 
120 reais. O valor varia conforme o tamanho do espaço e também a 
visibilidade que proporciona, e pode chegar a 1.500 reais. 
Além do aluguel, os empreendedores pagam uma taxa de 
administração, que custa em média entre 15% e 20%, que serve para 
pagar gastos com marketing, meios de pagamento e vendedores. 
Geralmente, as lojas têm uma curadoria, que seleciona os produtos 
mais criativos, inovadores e de qualidade. Algumas têm ainda espaços 
de convivência, como bares, cafés e jogos para atrair o público, onde 
realizam eventos. (Almeida, 2017) 
 
 
17 
FINALIZANDO 
 Neste tema, você pôde entender formas diferenciadas da economia 
contemporânea, que estão preocupadas com a sustentabilidade e com o 
excesso de consumo e descarte de produtos e resíduos. 
 E como é importante para o profissional de publicidade e propaganda 
levar em consideração o planeta que queremos deixar para as futuras gerações. 
Isso porque conhecendo e valorizando as economias alternativas, torna-se 
possível pensar uma sociedade com melhor qualidade de vida para todos, 
inclusive porque a sustentabilidade e consumo consciente permitem a 
diminuição da desigualdade social 
 
 
 
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REFERÊNCIAS 
ALMEIDA. 7 lojas colaborativas para abrir seu negócio a partir de R$ 120. 
Exame. 2017. Disponível em: <https://exame.abril.com.br/pme/7-lojas-
colaborativas-para-abrir-seu-negocio-a-partir-de-120/>. Acesso em: 19 jul. 2018. 
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vai mudar o nosso mundo. Porto Alegre: Bookman, 2011. 
DALMORO, M.; NIQUE, W. M. Cultura global do consumo e tradicionalismo local: 
uma reflexão teórica a partir da diacronia dos conceitos. G&DR, v. 10, n. 4, p. 
420-442, set-dez/2014, Taubaté, SP, Brasil. Disponível em: 
<http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/149157/001004665.pdf?sequ
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uma perspectiva internacional. Porto Alegre: UFRGS, 2006, p. 201-206. 
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do socialismo. Disponível em: <http://brasildebate.com.br/economia-solidaria-se-aproxima-das-origens-do-socialismo-diz-singer/>. Acesso em: 19 jul. 2018. 
IPEA. Sustentabilidade ambiental no Brasil: biodiversidade, economia e bem-
estar humano/ Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada. – Brasília: Ipea, 2010. 
640). Disponível em: 
<http://www.ipea.gov.br/agencia/images/stories/PDFs/livros/livros/livro07_suste
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LAYRARGUES, P. P. O cinismo da reciclagem: o significado ideológico da 
reciclagem da lata de alumínio e suas implicações para a educação ambiental. 
In: LOUREIRO, C. F. B., LAYRARGUES, P. P., CASTRO, R. S. de (Orgs.). 
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colaborativa: um estudo de múltiplos casos no Brasil. 2016. Disponível em : 
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<https://terraeprosa.wordpress.com/2011/08/20/economia-solidaria-historico/>. 
Acesso em: 19 jul. 2018. 
	Conversa inicial
	Contextualizando
	modo de produção que se caracteriza pela igualdade. Pela igualdade de direitos, os meios de produção são de posse coletiva dos que trabalham com eles – essa é a característica central. E a autogestão, ou seja, os empreendimentos de economia solidária ...
	Trocando ideias
	Na prática
	FINALIZANDO
	Neste tema, você pôde entender formas diferenciadas da economia contemporânea, que estão preocupadas com a sustentabilidade e com o excesso de consumo e descarte de produtos e resíduos.
	E como é importante para o profissional de publicidade e propaganda levar em consideração o planeta que queremos deixar para as futuras gerações. Isso porque conhecendo e valorizando as economias alternativas, torna-se possível pensar uma sociedade c...
	REFERÊNCIAS

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