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ANATOMIA DO APARELHO LOCOMOTOR - PROGRAMA DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA - PID / 2019 MONITORA: JÚLIA KÁSSIA PEREIRA VÉRTEBRAS E COLUNA VERTEBRAL · VÉRTEBRAS · Formam a coluna vertebral, somadas aos discos intervertebrais · Tornam-se maiores a medida que a coluna vertebral desce até o sacro, depois tornam-se menores até o ápice do cóccix · COMPONENTES DAS VÉRTEBRAS · Corpo vertebral → osso trabecular (medula óssea vermelha) · Processo espinhoso (1) · Processo transverso (2) · Processos articulares (4) · Arco vertebral: lâminas e pedículo · Forame vertebral → canal vertebral · Forame intervertebral · VÉRTEBRAS CERVICAIS · C1-C7 · Forame transversário no processo transverso → artérias vertebrais e veias acompanhantes (exceto C VII → pequenas veias vertebrais acessórias) · Processos transversos terminam em tubérculos anteriores e posterior → C6: tubérculos caróticos (compressão da artéria comum) · C3 a C7: vértebras cervicais típicas ( VÉRTEBRA CERVICAL TÍPICA )VÉRTEBRA CERVICAL TÍPICA PARTE CARACTERÍSTICAS Corpo vertebral Pequeno; unco do corpo Forame vertebral Grande e triangular Processos transversos Forames transversários e tubérculos anterior e posterior Processos articulares Faces articulares superiores direcionadas superoposteriormente; faces articulares inferiores direcionadas inferoanteriormente; as faces articulares oblíquas são quase horizontais nessa região Processos espinhosos Curtos (C III–C V) e bífidos (C III–C VI); processo de C VI longo, o processo de C VII é mais ( VISTA SUPERIOR DE C1 )longo (por isso, C VII é denominada “vértebra proeminente”) · ATLAS (C1) · Sem corpo nem processo espinhoso · Par de massas laterais, sustentando o peso do crânio globoso. · As faces articulares superiores côncavas articulam-se os côndilos occipitais, nas laterais do forame magno. · ( VISTA INFERIOR DE C1 )Os arcos anteriores e posteriores (tubérculo no centro da sua face externa) formam um anel completo. · ( VISTA POSTERIOR DE C2 ) ( VISTA ANTERIOR DE C2 )AXIS (C2) · CI gira sobre CII para realizar o movimento de “não” com a cabeça · Dente: eixo em torno do qual ocorre a rotação da cabeça. Mantido em posição pelo ligamento transverso do atlas, impedindo o deslocamento posterior do dente e o anterior do atlas. · CII tem um grande processo espinhoso bífido, podendo ser palpado no sulco nucal. · C7 · Processo espinhoso longo: vértebra proeminente · VÉRTEBRAS TORÁCICAS · T1-T12 · Fixação das costelas → fóveas costais · T5-T8 típicas · T10: estresse de transição → rotação, flexão e extensão · Fratura de vértebras torácicas provavelmente causará lesão de medula espinal. VÉRTEBRA TORÁCICA TÍPICA PARTE CARACTERÍSTICAS Corpo vertebral Formato de coração; uma ou duas fóveas costais para articulação com a cabeça da costela Forame vertebral Circular e menor do que os forames das vértebras cervicais e lombares Processos transversos Longos e fortes e estendem-se posterolateralmente; o comprimento diminui de T I para T XII (TI a T X têm faces para articulação com o tubérculo da costela) Processos articulares Faces articulares quase verticais Processos espinhosos Longos; inclinados posteroinferiormente; as extremidades estendem-se até o nível do corpo vertebral abaixo · VÉRTEBRAS LOMBARES · L1-L5 · Flexão, extensão, flexão lateral; rotação impedida. · Processos mamilares e acessórios: fixação muscular · Peso do corpo é transmitido da vértebra L V para a base do sacro, formada pela face superior da vértebra S I. VÉRTEBRA LOMBAR TÍPICA PARTE CARACTERÍSTICAS Corpo vertebral Grande; reniforme quando visto superiormente Forame vertebral Triangular; maior que nas vértebras torácicas e menor que nas vértebras cervicais Processos transversos Longos e delgados; processo acessório na face posterior da base de cada processo Processos articulares Faces articulares quase verticais; faces articulares superiores voltadas posteromedialmente (ou medialmente); faces articulares inferiores direcionadas anterolateralmente (ou lateralmente); processo mamilar na face posterior de cada processo articular superior Processos espinhosos Curtos e fortes; espessos, largos e em forma de machadinha · SACRO · S1-S5 · Em adultos, cinco vértebras fundidas. Entre os ossos do quadril e forma o teto e a parede posterossuperior da cavidade pélvica. · Transmite o peso do corpo ao cíngulo do membro inferior. · Canal sacral: cauda equina · Forames sacrais · Promontório: margem projetada anteriormente do corpo da vértebra S I · Ângulo lombossacral · CÓCCIX · Co1-Co4 · Fusão das 4 vértebras coccígeas após os 30 anos → cóccix · CURVATURAS DA COLUNA VERTEBRAL · 4 curvaturas · Lordoses (cervical e lombar) – curvaturas secundárias · Cifose (torácica e sacrococcígea) – curvaturas primárias · ARTICULAÇÕES DOS CORPOS VERTEBRAIS · Sínfises (articulações cartilagíneas secundárias) · Sustentação de peso · Ligamento longitudinal anterior · Ligamento longitudinal posterior · Disco intervertebral · Anel fibroso → lâminas concêntricas de fibrocartilagem; mais fino posteriormente · Núcleo pulposo → avascular (difusão); posicionado entre o centro e a face posterior do disco · Inexistente entre CI e CII · ARTICULAÇÕES DOS ARCOS VERTEBRAIS · Articulações dos processos articulares ou zigapofisárias → sinoviais planas · Ligamentos amarelos → união das lâminas dos arcos vertebrais · Ligamentos interespinais → união dos processos espinhosos adjacentes · Ligamentos supraespinais → união das extremidades dos processos espinhosos desde CVII até o sacro · Ligamento nucal → desde a protuberância occipital externa e margem posterior do forame magno até os processos espinhosos das vértebras cervicais · Ligamentos intertransversários → união de processos transversos adjacentes · ARTICULAÇÃO ATLANTOCCIPITAL · Acenar com a cabeça, indicação de aprovação · Sinoviais do tipo elipsóidea · Entre as faces articulares superiores das massas laterais do atlas e côndilos occipitais no crânio · ARTICULAÇÕES ATLANTOAXIAIS · Permitem o movimento de “não” → crânio e CI giram sobre CII como uma unidade · Ligamento transverso do atlas · Ligamentos alares