Tema 2

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PROGRAMAÇÃO E TOMADA DE FOTOGRAFIAS AÉREAS
Considerações sobre os requisitos
necessários para um voo fotográfico
Características comuns a todos os Levantamentos
Elementos variáveis em relação aos fins dum projecto e condições especiais duma região
Aspectos de navegação
Direcção do voo
Linhas de voo
Cobertura
Sobreposição
Época do ano e hora do dia
Câmaras
Alta precisão
Alto poder de
resolução
Afinação perfeita
Condições mecânicas
e ópticas perfeitas
Escala
Película
Filtros
as mais usadas
Grande angular = 85º de cobertura
Distância focal = 6“
(+ 15.2 cm)
Menos linhas de voo
Menos fotografias em cada linha de voo
Menos trabalho de calibragem de equipamento
Implica
VANTAGENS
Ângulo de cobertura
Distância focal
FOTOGEOLOGIA
Tema 2
ASPECTOS DE NAVEGAÇÃO
Direcção do voo
Factores condicionantes para definir a direcção das Linhas de Voo
Hábito:
N-S ou E-W para
facilidade de orientação
das fotos
Forma da área:
1. Paralelas à longitude
 da área;
2. Áreas irregulares -
 linhas transversais
Natureza da topografia:
1. Paralelas às linhas de
vale e de cumeada de
serras
2. Diminui diferenças
abruptas de escala
Regime de ventos:
1. Ventos laterais/oblíquos:
direcção de voo diagonal. 
2. Ângulo de deriva:
 Cobertura anómala
Disposição de controle:
Se há pontos de controlo,
a linha de voo fica o mais
perto do ponto cardeal
que eles permitam
VENTO
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FOTOGEOLOGIA
Tema 2
ASPECTOS DE NAVEGAÇÃO
Linhas de Voo-Cobertura-Sobreposição
Aspectos a ter em consideração na programação das linhas de voo
Assinalar os limites
do projecto num mapa
Mapas planaltimétricos
de escalas grandes
Estudo, no mapa, da
natureza do terreno:
montes, vales, desníveis
Comprimento e altura das
linhas de voo
Linhas de voo paralelas
e igualmente espaçadas
traçado das
linhas de voo;
menor quantidade
possível
para guia do
piloto
representação de
detalhes visíveis
do avião para
controlo
cada ponto do
terreno deve
aparecer em
duas fotos
Sobreposição
longitudinal
Overlap
+60%
lateral
Sidelap
+30%
Época do Ano e Hora do Dia
Aspectos climáticos a ter em consideração na programação das linhas de voo
Condições climáticas
e seus efeitos na
vegetação
Sombra
Duração da luz
adequada
Variam consoante as estações do ano
FOTOGEOLOGIA
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Época do Ano e Hora do Dia
Aspectos climáticos a ter em consideração na programação das linhas de voo
Inverno - neves - impossível fotografar
Melhor época: primavera/princípio do verão
Meados do verão - muita névoa
Melhor época: fim da primavera/princípio do verão
Época húmida - pouco sol
Época seca - queimadas
Melhor época: início da estação seca
Melhor época: fim da primavera
CLIMAS FRIOS
CLIMAS TEMPERADOS
CLIMAS TROPICAIS
TRABALHOS DE HIDROGEOLOGIA
ILUMINAÇÃO
Evitar ausência total de sombras
Favorece a sensação de relevo
Posição do sol
Não deve provocar sombras muito compridas
Ângulos entre 30º-70º com o horizonte
Climas temperatos: 10h00m às 14h00m
Climas tropicais: antes das 10h00m e depois das 14h00m
FOTOGEOLOGIA
Tema 2
ALGUNS CÁLCULOS FOTOGRAMÉTRICOS
Altura de voo (H) x Escala
distância focal
se f = 115 mm e E=1/S = 1/20.000
H = 115 x 20.000
H = 2.300 m
ESCALA:
altura de voo
para se obter um overlap de 60% com fotografias de 18cm de lado (b):
B = AD = PQ
PQ = PR - QR
mas PR = 100% e QR = 60%
Se PR = 18 cm
Como a escala é 1/S = 1/20.000 então
B = (1-overlap) x b x S
B = 7.2 x 20.000 = 1.440 m
BASE AÉREA:
Distância a voar entre duas fotografias consecutivas
A
D
P
Q
R
S
então PQ = 100% - 60% = 40%
AD = PQ = 18 x 40% = 7.2 cm
OVERLAP
FOTOGEOLOGIA
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ALGUNS CÁLCULOS FOTOGRAMÉTRICOS
para se obter um sidelap de 15% com fotografias de 18cm de lado (b):
A = AD = PQ
PQ = PR - QR
mas PR = 100% e QR = 15%
Se PR = 18 cm
Como a escala é 1/S = 1/20.000 então
A = (1-sidelap) x b x S
A = 15.3 x 20.000 = 3.060 m
DISTÂNCIA ENTRE LINHAS DE voo:
Distância a voar entre duas fotografias consecutivas
A
D
P
Q
R
S
então PQ = 100% - 15% = 85%
AD = PQ = 18 x 85% = 15.3 cm
SIDELAP
DISTÂNCIA TOTAL DE VOO:
Depende da área a fotografar
Se a área a fotografar tiver uma superfície de 5.400 km2
A distância total de voo (L) será:
Superfície
Distância entre linhas de voo
FOTOGEOLOGIA
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ALGUNS CÁLCULOS FOTOGRAMÉTRICOS
Se = B x A
Se = (1-overlap)xbxS x (1-sidelap)xbxS
ÁREA EFECTIVA POR FOTOGRAFAR - Se
Parte central duma fotografia delimitada pelas bissectrizes de
 sobreposição das fotografias adjacentes
Se = 3.060 km x 1.440 km = 4.4064 km2
ÁREA TOTAL POR FOTOGRAFIA - St
St = b2 x Escala2
St = 18x18x0.2x0.2 = 12.96 km2
NÚMERO TOTAL DE FOTOGRAFIAS - N
N = s/Se
N = 5.400 km2 / 4,4064 km2 = 1.225,49
N ≈ 1.226 fotos
FOTOGEOLOGIA
Tema 2
ALGUNS CÁLCULOS FOTOGRAMÉTRICOS
Comparações para uma área de 5.440 km2
 Distância focal: 115 mm; Lado da fotografia: 18 cm
	Parâmetros	1:10.000	1:20.000	1:40.000
	H: altura de voo (m)	1.150	2.300	4.600
	B: base aérea (m)	720	1.440	2.880
	A: distância entre linhas de voo (m)	1.530	3.060	6.120
	L: distância total de voo (m)	3.528	1.764	882
	Se: área efectiva por fotografar (km2)	1,1	4,4	17,6
	St: área total por fotografia (km2)	3,2	12,96	5.184
	N: número total de fotografias	4.909	1.226	307
 Distância focal: 115 mm; Lado da fotografia: 23 cm
	Parâmetros	1:10.000	1:20.000	1:40.000
	H: altura de voo (m)	1.150	2.300	4.600
	B: base aérea (m)	920	1.840	3.680
	A: distância entre linhas de voo (m)	1.950	3.900	7.800
	L: distância total de voo (m)	2.768	1.385	692
	Se: área efectiva por fotografar (km2)	1,8	7,3	28,8
	St: área total por fotografia (km2)	5,3	21,2	84,6
	N: número total de fotografias	3.000	750	152
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FOTOGEOLOGIA
Tema 2
Objectivos:
1.	quadro regional da estrutura e da litologia da zona;
2.	distinção de falhas regionais, lineamentos, grandes estruturas e contactos litológicos
PROCEDIMENTOS PARA A FOTOINTERPRETAÇÃO
Obtenção de foto-índices que indiquem a cobertura da zona
Revisão da qualidade das cópias; rejeito das fotos com falhas
Ordenar as fotografias em faixas de voo (usar os foto-índices)
Traçado da linha central a cor forte no mapa ou foto-índice
Detectar gaps e se os houver, ordenar novo levantamento
Numeração das fotografias segundo as linhas de voo
Registo das fotografias em livros de registo para controlo
Guardar as fotografias em envelopes próprios com etiquetas
Arquivo das fotografias em armários próprios - fototeca
Acumulação de todos os dados possíveis sobre a área 
Construção de mosaicos
Conjunto de fotografias aéreas individuais unidas sistematicamente para formar uma vista de conjunto da área coberta. Aparenta uma fotografia única.
Controlados
Semi-controlados
Não controlados
Mosaico de clips
Mosaico de agrafos
Mosaico com placa de vidro
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FOTOGEOLOGIA
Tema 2
Fotointerpretação sobre mosaicos
Trabalho sobre cada uma das fotografias em separado
Compilação em papel transparente - mapa fotogeológico preliminar
Transposição para um mapa base - mapa fotogeológico definitivo
Elaboração dum relatório com as características fotogeológicas de cada formação
Mosaico de agrafos não-controlado. Notar as diferenças de tom entre fotos adjacentes. Em muitos locais, os acidentes naturais e humanos estão deslocados duma foto para a outra. Comparar com a foto ao lado, da mesma área, mas em mosaico controlado.
Mosaico controlado da área mostrada na foto ao lado.
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FOTOGEOLOGIA
Tema 2
Uma fotografia foi tirada com uma inclinação de 8°, com uma lente de distância focal f = 5 cm. Calcule a distância entre os pontos Nadir, Principal e Isocentro do negativo.
Dados:
 = 8
f = 5 cm
Pedidos:
Ni
Nh
ih
Resolução:
Nh = f x tg = 5 x tg8 = 5 x 0,1405 = 0,7027 cm  0,70 cm
ih = f x tg = 5 x tg4 = 5 x 0,0699 = 0,3496 cm  0,35 cm
Ni = Nh –ih = 0,7027 – 0,3496 = 0,3531  0,35 cm
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FOTOGEOLOGIA
Tema 2
Calcule os parâmetros H, B, A, L Se, St e N para as escala 1:20.000 e 1:100.000, considerando que a distância focal da lente é de 11,5 cm, que as fotografias têm 23 cm de lado, que a área coberta tem 90.000 km2, que o overlap é de 70% e que o sidelap é de 22%.
Dados:
E1 = 1:5.000
E2 = 1:20.000
E3 = 1:100.000
f = 11,5 cm
b = 23 cm
Area= 90.000 km2
ol = 70%
sl = 22%
Pedidos:
H, B, A, L, Se, St, N
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FOTOGEOLOGIA
Tema 2
H
f
S
1
E
=
=
S
f
H
´
=
A
s
L
=
1.764km
3,600km
2
5.400km
L
=
=