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Sistematização da Assistência de Enfermagem 
(SAE)
O que é o SAE?
É uma metodologia desenvolvida a partir da prática do enfermeiro para sustentar a gestão e o cuidado no processo de enfermagem.
Este método é organizado em cinco etapas, que ajudam a fortalecer o julgamento e a tomada de decisão clínica assistencial do profissional de enfermagem. Dessa forma, o profissional consegue agir de acordo com a priorização, a delegação, gestão do tempo e contextualização do ambiente cultural do cuidado prestado.
Com a utilização dessa metodologia, é possível analisar as informações obtidas, definir padrões e resultados decorrentes das condutas definidas. Lembrando que, todos esses dados deverão ser devidamente registrados no prontuário do paciente.
Cinco etapas do processo de enfermagem dentro da Sistematização da Assistência de Enfermagem
1. Coleta de dados de Enfermagem ou Histórico de Enfermagem:
busca por informações básicas que irão definir os cuidados da equipe de enfermagem. A etapa faz parte de um processo deliberado, sistemático e contínuo, na qual haverá a coleta de dados. As informações podem ser coletadas pelo próprio paciente, pela família ou então, por outras pessoas envolvidas. Assim, as informações proporcionarão maior precisão de dados ao Processo de Enfermagem dentro da abordagem da SAE.
-> Quais informações são essenciais nesse processo?
Alergias;
 histórico de doenças; 
e até mesmo questões psicossociais, como, por exemplo, a religião, que pode alterar de forma contundente os cuidados prestados ao paciente. 
2. Diagnóstico de Enfermagem
Processo de interpretação e agrupamento dos dados coletados. Essa etapa conduz a tomada de decisão sobre os diagnósticos de enfermagem, que irão representar as ações e intervenções, para alcançar os resultados esperados. 
Para isso, utilizam-se bibliografias específicas que possuem a taxonomia adequada, definições e causas prováveis dos problemas levantados no histórico de enfermagem.
 Dessa forma, se faz a elaboração de um plano assistencial adequado e único para cada pessoa.
Tudo que for definido deve ser registrado no prontuário do paciente, revisitado e atualizado sempre que necessário.
3. Planejamento de Enfermagem
De acordo com a SAE, a ideia é que os enfermeiros possam atuar para prevenir, controlar ou resolver os problemas de saúde.
São determinados os resultados esperados e quais ações serão necessárias. Isso será realizado a partir dos dados coletados e diagnósticos de enfermagem com base dos momentos de saúde do paciente e suas intervenções.
São informações que, igualmente, devem ser registradas no prontuário do paciente, incluindo as prescrições checadas e o registro das ações que foram executadas
4. Implementação
São atividades que podem ir desde uma administração de medicação até auxiliar ou realizar cuidados específicos, como os de higiene pessoal do paciente, ou mensurar sinais vitais específicos e acrescentá-los no prontuário.
Outro aspecto relevante é o uso de dispositivos que otimizam o registro destas informações para dentro no Prontuário Eletrônico do Paciente (PEP).
5. Avaliação de Enfermagem (Evolução)
A equipe de enfermagem irá registrar os dados no Prontuário Eletrônico do Paciente de forma deliberada, sistemática e contínua. Nele, deverá ser registrado a evolução do paciente para determinar se as ações ou intervenções de enfermagem alcançaram o resultado esperado. 
Com essas informações, a enfermeira terá como verificar a necessidade de mudanças ou adaptações nas etapas do Processo de Enfermagem. Além de proporcionar informações que irão auxiliar as demais equipes multidisciplinares na tomada de decisão de condutas, como no próprio processo de alta.
O uso da tecnologia na Sistematização da Assistência de Enfermagem
Não há como falar em sistematização sem falar sobre a tecnologia implementada na enfermagem!
Os recursos tecnológicos prestam suporte para que a metodologia seja executada com efetividade. A integração dos dados e a possibilidade de estar a par de todo atendimento ao paciente de forma remota, auxiliam o processo, aumentam a segurança e o cuidado com o paciente.
Prontuário Eletrônico do Paciente (PEP)
O uso de recursos totalmente manuais e por meio de documentos físicos, como papéis, fragilizam a comunicação e o compartilhamento de informações do paciente.
O prontuário do paciente pode ser em papel ou digital. Porém, a metodologia em papel não garante uniformidade nas informações e permite possíveis quebras de condutas, além de ser cara na questão do seu armazenamento, bem como na questão da sustentabilidade.
A atenção com a segurança do paciente é uma necessidade crescente nas instituições. Por isso, o Prontuário Eletrônico do Paciente (PEP) é visto como uma solução que auxilia a:
ampliar o acesso às informações legíveis dos pacientes de forma ágil e atualizada;
criar alertas sobre interações medicamentosas, alergia e inconsistências;
estabelecer padrões para conclusões diagnósticas e planos terapêuticos;
realizar análises gerenciais de resultados, indicadores de gestão e assistenciais.
Beira-leito
Os erros das equipes médicas estão entre as principais causas de morte no Brasil, e no mundo. Os motivos vão desde trocas de medicação até falhas na identificação e registro dos dados, por exemplo. Esses problemas são ainda maiores quando pensamos em hospitais lotados, com profissionais que atendem um grande fluxo de pacientes por dia e realizam vários processos manuais.
Portanto, para ampliar a segurança no atendimento, os hospitais podem utilizar sistemas digitais avançados que apoiam a realização de atividades e o acesso às informações dos pacientes.
O aplicativo Beira-Leito auxilia nos processos do cuidado ao paciente, em tempo real, a partir do armazenamento e controle de diferentes informações, como:
tipo, horário e quantidade da medicação;
alterações no estado clínico;
sinais vitais;
se a medicação foi aplicada ou não;
entre outros.

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