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Cuidados com Feridas Cirúrgicas

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Título da 
apresentação
Curativo em 
Ferida Cirúrgica
Lágila Cris t ina Nogueira Mart ins
Thaís Santos Guerra Stacciar ini
Universidade Federal do Triangulo Mineiro
Hospital de Clínicas
Divisão de Enfermagem
2017
Ferida cirúrgica
Intencionais e realizadas sob 
condições assépticas, 
fundamentação teórica e 
científica, e com instrumentais 
apropriados
Drenos
Colocados no interior de uma 
ferida ou cavidade, afim de 
permitir a retirada de ar ou de 
secreções normais ou patológicas, 
evitando também o acúmulo de 
líquidos, e consequentemente 
estimulando o fechamento de 
espaços vazios 
Fixadores externos
Dispositivos que permitem manter a 
estabilidade da estrutura óssea e de 
tecidos moles. São compostos por 
fios e pinos de fixação transóssea, as 
hastes de sustentação externa e os 
clampes.
(Fonte: GEOVANINI, 2014; BRANDÃO; SOLER, 2006)
Classificação das Feridas Cirúrgicas
Quanto ao potencial de contaminação:
Classificação Definição
Limpa ou asséptica Lesões realizadas em tecidos estéreis ou passíveis de
descontaminação. Sem processo infeccioso. Ex: incisões cirúrgicas
que não entram no sistema gastrointestinal, respiratório ou
genitourinário.
Limpa contaminada Tecidos colonizados por flora bacteriana pouco numerosa, sem
processo infeccioso. Ex: acidente doméstico, situações cirúrgicas
em que houve contato com o sistema gastrointestinal, respiratório
ou genitourinário. Risco de infecção é de 10%.
Contaminada Tecidos colonizados por flora bacteriana considerável, mas não
virulenta. Ex: feridas cirúrgicas em que há quebra na assepsia ou
quando ultrapassa o limite de tempo; feridas traumáticas com mais
de 6 horas. Risco de infecção de 20 a 30%.
Infectada Potencialmente colonizadas por detritos ou microrganismos,
evidencia sinais de infecção como tecido desvitalizado, exsudação
purulenta e odor característico.
(Fonte: CRAVEN; HIRNLE, 2006)
Quanto ao tipo de cicatrização
Classificação Definição
Primeira Intenção Perda tissular mínima, em que as bordas não são muito afastadas. Ex.: 
incisões cirúrgicas, sem infecção e sem muito edema.
Segunda Intenção Feridas com perda de tecido de espessura plena, com bordas irregulares e que 
não se aproximam; com ou sem infecção. Ex.: lacerações profundas; 
queimaduras; lesões por pressão.
Terceira Intenção Também conhecido como fechamento primário tardio. Feridas profundas que 
não são suturadas de imediato, ou são deixadas abertas propositalmente, até 
que não haja sinais de infecção, sendo posteriormente suturadas
(Fonte: CRAVEN; HIRNLE, 2006)
BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Higienização das mãos em serviços de Saúde. Brasília: ANVISA, 2007.
CRAVEN, R. F.; HIRNLE, C. J.. Fundamentos de Enfermagem: Saúde e Função Humanas. 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. 1492 p.
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BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Assistência segura: uma reflexão teórica aplicada à prática. Série Segurança do Paciente e Qualidade em Serviços de
Saúde. 2013, 168p.
BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Medidas de prevenção de infecção relacionada à assistência à saúde. Série Segurança do Paciente e Qualidade em
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BRANDÃO, V.Z.; SOLER, Z.A.S.G. Implementação do processo de enfermagem para um paciente com fixador externo Ilizarov: estudo de caso. Arq Ciênc Saúde, Aão
José do Rio Preto, v. 13, n.3, p.61-64, 2006.
Referências
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