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TRABALHO DO CURSO SOBRE GESTAO ESCOLAR

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CAMPUS: XIQUE-XIQUE POLO: IPUPIARA
CURSO: MULTIMEIOS DIDÁTICOS
DISCIPLINA: GESTÃO DA EDUCAÇÃO ESCOLAR
PROFESSORA FORMADORA: CRISTIANE BRITO MACHADO
COMPONENTES: ANÉZIA SODRÉ DE SOUZA, IONÁ PRICILA ANDRADE OLIVEIRA GONÇALVES E ROSANA PEREIRA DOS SANTOS
PRODUÇÃO DE TEXTO: A IMPORTÂNCIA DA PARTICIPAÇÃO DA COMUNIDADE NA ESCOLA E O PAPEL DOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO PARA PROMOVER UMA PARTICIPAÇÃO EFETIVA DE TODOS NO AMBIENTE ESCOLAR
IPUPIARA
2020
COMPONENTES: ANÉSIA, IONÁ PRICILA ANDRADE OLIVEIRA GONÇALVES E ROSANA PEREIRA DOS SANTOS
PRODUÇÃO DE TEXTO: A IMPORTÂNCIA DA PARTICIPAÇÃO DA COMUNIDADE NA ESCOLA E O PAPEL DOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO PARA PROMOVER UMA PARTICIPAÇÃO EFETIVA DE TODOS NO AMBIENTE ESCOLAR
Trabalho a ser entregue como requisito avaliativo no Componente Curricular Gestão da Educação Escolar, no Curso Técnico em Multimeios Didáticos no Instituto Federal de Educação Ciências e Tecnologias – Baiano – Campus Xique – Xique – Polo Ipupiara BA.
Tutora presencial: Marivalda Francisca de Oliveira. 
Professora formadora: Cristiane Brito Machado. 
IPUPIARA
2020
TEXTO SOBRE GESTÃO EDUCAÇÃO ESCOLAR
Atualmente, percebe-se uma grande necessidade das escolas em trabalhar coletivamente, entretanto, nota-se que, por mais que existam propostas para democratizar a escola, ainda assim ela tem o diretor como seu responsável último. Dessa maneira, surge a necessidade da escola propor formas de participação de seus envolvidos. Através desse novo entendimento de gerir uma escola, torna-se possível atender melhor suas necessidades, já que a comunidade local e a escolar (pais, alunos, funcionários e professores) têm voz ativa e conhecem mais do que ninguém a própria realidade. Assim, essa pratica auxilia o diretor, o qual passa ser mais um membro que participa e decide e não é mais o único a tomar decisões.
É perceptível nos dias atuais que a educação atravessa cada vez mais os muros da escola e alcançado outros espaços sociais, sendo este um cenário desafiador para os educadores, pois é necessário repensar a prática pedagógica. A parceria com as famílias e a construção de uma relação positiva com a população do entorno são objetivos importantes para o desenvolvimento da escola infantil e dos alunos em geral. Dessa maneira, a atuação dos educadores influencia não apenas as crianças e suas famílias, mas também o bairro em que a escola se insere e a sociedade como um todo. 
Essa parceria é importante para todos, devendo influenciar para um diferencial positivo na comunidade. Se a escola está inserida em um bairro que tem problemas sociais, por exemplo, ela precisa conhecer esse cenário, para de fato, fazer parte dele e ter participação ativa na solução das adversidades que o afligem. Com o engajamento de todos, é possível pensar ações conjuntas e conquistar melhorias para toda a região.
Além disso, os benefícios chegam até os alunos. A escola infantil, ao se aproximar da comunidade, tem mais condições para atuar no desenvolvimento integral das crianças, oferecendo uma educação cidadã, solidária e democrática. Assim, podem ser listadas algumas ações podem fortalecer essa relação escola-comunidade:
· Incentivar a participação da família no cotidiano escolar
· Fazer projetos pedagógicos que envolvam a comunidade
· Participar de campanhas informativas
· Abrir os eventos da escola para a comunidade
É através da Gestão Escolar dela que todos os segmentos da escola convergem. Ela tem a função de unir, direcionar e tornar coerente as ações da escola. Pensar a Gestão Escolar é lutar contra mecanismos neoliberais que permeiam os meios de comunicação social para superar o individualismo e formar no interior da escola uma cultura de participação. Nesse sentido, torna-se necessário compreender os conceitos e as concepções de Gestão Escolar e de participação como forma de incluir os sujeitos que dela fazem parte, e, apontando os desafios da escola diante do exercício da gestão e da participação, efetivar um processo participativo escolar.
Os gestores escolares têm o desafio de democratizar os saberes e as práticas dentro da escola, procurando envolver todos os sujeitos a fim de que cada um assuma seu papel em prol de uma escola mais participativa. A escola é formada por sujeitos pensantes que lutam por uma sociedade justa, procurando promover ações participativas e atividades que visem o envolvimento e o comprometimento das pessoas. Assim, cada membro e cada setor da estrutura escolar necessitam assumir seu papel para construir uma escola democrática e participativa.
Conforme Libâneo, et al (2001, p. 77), “Organizar é bem dispor elementos (coisas e pessoas), dentro de condições operativas (modos de fazer), que conduzem a fins determinados. Administrar é regular tudo isso, demarcando esferas de responsabilidade e níveis de autoridade nas pessoas congregadas, afim de que não se perca a coesão do trabalho e sua eficiência geral”.
Na prática, os termos organização e administração podem ser aplicados combinadamente, desde que seja explicitado o conteúdo de cada um. Podemos ver a escola como uma organização na medida em que ela se caracteriza como uma unidade social que interage em si e sobre si mesma, que opera através de processos organizativos próprios, trabalhando coletiva e democraticamente, a fim de alcançar os objetivos da instituição. Para que a instituição funcione de forma articulada, é importante a tomada e o controle das decisões, para assim denominar a gestão. A participação dá às pessoas a oportunidade de controle de seu próprio trabalho, sentindo-se parte orgânica da realidade, para essa modalidade de gestão, no contexto da organização escolar. Mediante esta prática, é superado o exercício de poder individual para promover a construção da competência centrada na unidade escolar como um todo.
A gestão escolar numa concepção democrática, efetiva-se por meio da participação dos sujeitos sociais envolvidos com a comunidade escolar, que são os estudantes, funcionários, pais, professores, comunidade local e seus segmentos na gestão da escola, na elaboração e construção de seus projetos como também nos processos de decisão de escolhas coletivas e vivências de aprendizagem de cidadania, através da formação de conselhos e elaboração do Projeto Político Pedagógico da escola, acompanhamento dos recursos que mantém a unidade de ensino como também a fiscalização em relação à aplicação dos mesmos.
 Esse processo de democratização de ensino com a participação de todos os sujeitos é de fundamental importância para a transformação social, contrapondo à centralização do poder na instituição escolar e nas demais organizações. 
Sabe-se que o processo de administração de uma entidade de ensino, é antagônico a de uma empresa. Pois a empresa tem objetivo de produzir bens materiais apropriando do trabalho humano, visando o lucro, capital. Já a escola vai além de preparar o indivíduo apenas para o mercado de trabalho, más principalmente tem o objetivo de formar “seres humanos”, cidadãos, capazes de transformar a sociedade. 
O atual cenário apresenta grandes mudanças sociais, culturais, tecnológicas e políticas, exigindo cada vez mais melhores resultados das instituições de ensino e dos profissionais que atuam diretamente na educação. Por isso, é de fundamental importância que todos os funcionários que trabalham nas instituições de ensino, busquem formação através de cursos de capacitação para estarem aptos a atuar no campo da educação, independente da função que exerce. Com a formação profissional qualificada, os mesmos poderão ter uma melhor atuação na gestão democrática, exercendo suas funções com maior autonomia e capacidade, promovendo uma melhor participação de todos no ambiente escolar.
A gestão democrática brasileira se fundamenta em normas jurídicas desde a Constituição Federal promulgada em 05 de outubro de 1988, como também na LDB, lei nº 9.394/96 que é a Lei de Diretrizes de Base da Educação Nacional. Partindo dos princípios da gestão democrática, ambas garantem o exercício da cidadania atravésda participação da sociedade civil nas decisões e elaborações de projetos educacionais.
A Constituição Federal de 1988, em seu artigo 206, inciso VI, estabelece “a gestão democrática do ensino público na forma da lei” (Brasil, 1988), determinação da qual decorre o imperativo da participação da comunidade escolar nos processos de gestão da escola. Professores, agentes educacionais I e II, estudantes, seus pais e/ou responsáveis devem, portanto, estar presentes nas estratégias de gestão da escola.
De acordo com a LDB (Lei n. 9.394/96), as instituições públicas que ofertam a Educação Básica devem ser administradas com base no princípio da Gestão Democrática.
A Gestão Democrática está baseada na coordenação de atitudes e ações que propõem a participação social, ou seja, a comunidade escolar (professores, alunos, pais, direção, equipe pedagógica e demais funcionários) é considerada sujeito ativo em todo o processo da gestão, participando de todas as decisões da escola. Assim, é imprescindível que cada um destes sujeitos tenha clareza e conhecimento de seu papel quanto participante da comunidade escolar, para que esta seja uma realidade nas escolas faz se necessário que o gestor escolar abra espaços para participação efetiva da comunidade na tomada de decisões, oportunize as discussões das questões e problemas vivenciados pela escola, na construção do Projeto Político Pedagógico, na participação nas Instâncias Colegiadas, como Conselho Escolar, Grêmios Estudantis e outras formas que venham a ser oportunas. Para o sucesso do trabalho escolar toda a comunidade deve participar ter um sentimento de pertencimento, o que gera responsabilidade é necessário que na perspectiva de um trabalho coletivo para a superação de limites e dificuldades, todos conheçam a realidade peculiar à escola e suas demandas e organizações específicas, bem como considerem a comunidade escolar e suas expectativas e necessidades, sugira e participe ativamente na domada de decisões.

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